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Gestão Hospitalar N.º14 2006

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colaboração com o Ministério da Saúde, estamos<br />

a criar uma unidade de cuidados continuados,<br />

na qual nos encontramos profundamente<br />

empenhados.<br />

Por outro lado, é preciso definir a canalização<br />

de doentes para aquela unidade hospitalar, que<br />

possui uma tecnologia muito especial da cirurgia<br />

da mão e do joelho, por exemplo. Mas o<br />

hospital está também dotado de equipamento<br />

desses doentes, com falta de eficiência e<br />

muito desperdício dos meios postos à sua<br />

disposição. As pessoas utilizam os nossos serviços<br />

mas depois, quando precisam de meios<br />

auxiliares de diagnóstico, têm de recorrer ao<br />

médico de família do SNS. Não tem lógica.<br />

Entendemos também que em matéria relativa<br />

aos centros de Saúde de proximidade é preciso<br />

um acordo com o Serviço Nacional de<br />

equipamento de apoio a idosos.<br />

GH - Relativamente a estes centros põe a<br />

hipótese de entrar numa parceria, no âmbito<br />

das Unidades de Saúde Familiar {USF}?<br />

RC - A nossa intenção, manifestada ao sr.<br />

ministro - e ele também manifestou intençóes<br />

nesse mesmo sentido - é que caminhem<br />

os para criar parcerias entre os serviços<br />

públicos; a Santa Casa, que é uma pessoa<br />

altamente sofisticado na imagiologia, na cardiologia,<br />

Saúde. Nós temos especialidades - como colectiva de direito público, e entidades privadas,<br />

oftalmologia, otorrinolaringologia, e<br />

não há acordos com o SNS. É preciso que,<br />

neste domínio, haja também um entendimento<br />

com o Ministério da Saúde para definirmos<br />

a área de intervenção.<br />

oftalmologia e estomatologia - onde o SNS<br />

tem carências e estamos disponíveis para pôr<br />

essas unidades, com essas especialidades, ao<br />

serviço do SNS desde que tenhamos um protocolo.<br />

E estamos também disponíveis para<br />

encerrar um ou dois centros - que não se justifica<br />

designadamente, as instituiçóes de<br />

solidariedade social e a iniciativa privada que<br />

actuam na cidade de Lisboa. Estamos abertos<br />

a todo o tipo de parcerias.<br />

GH-Com hospitais privados, por exemplo?<br />

GH - Falou de uma unidade de cuidados<br />

existirem - e estamos ainda disponíveis RC-Também com hospitais privados, porque<br />

continuados ...<br />

RC - Isso está assente! Será a construção e funcionamento<br />

dessa unidade em que a SCML<br />

vai ter a sua participação na sua gestão e o SNS<br />

participa com o pessoal técnico.<br />

GH - A construir junto do Hospital de<br />

Sant'Ana?<br />

RC - Sim, aproveitando uma ala do hospital.<br />

Mas nós temos seis centros de Saúde, que<br />

designamos por serviços de Saúde de proximidade.<br />

E estes também não têm acordo<br />

com o SNS. Não há utilização do receitu~rio<br />

do SNS nesses centros de Saúde e há duplicação,<br />

em muitos casos, no atendimento<br />

para, na zona Norte de Lisboa, zona da<br />

Ameixoeira, Charneca, onde a cobertura é<br />

mais deficiente, virmos a construir um centro<br />

de Saúde, desde que funcione em articulação<br />

com o SNS, do ponto de vista da organização<br />

técnica e do ponto de vista do receituário.<br />

GH - Que centros poderão encerrar?<br />

RC - Temos um centro em Alcântara que está<br />

a 200 metros de um centro do SNS e não tem<br />

sentido continuar a existir. A Mesa anterior<br />

tinha tomado uma deliberação de abrir um<br />

novo centro na área da Alameda, a 100 ou<br />

200 metros de um já existente, e já revogámos<br />

essa decisão e vamos aí criar uma grande<br />

não? Embora reconheça que a parceria com<br />

hospitais fuja um pouco àquilo que é a nossa<br />

actuação. Já se trata de cuidados diferenciados.<br />

São uma forma muito técnica, muito diferenciada<br />

de intervenção na Saúde.<br />

GH - Qual é a recepção do Ministério?<br />

RC - Tenho um entendimento com o sr.<br />

ministro no sentido de ficarmos nós encarregues<br />

de fazer um primeiro 'draft' daquilo<br />

que designámos de "protocolo-chapéu".<br />

Protocolo que cubra os hospitais, que cubra<br />

os serviços de Saúde de proximidade - que<br />

são serviços cuidados primários de Saúde - ,<br />

que cubra o apoio domiciliário integrado,<br />

SCML ajuda a pôr em prática Plan

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