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Revista Apólice #230

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enda do produtor rural, e produção da<br />

oferta do crédito para o produtor rural”,<br />

explicou Cury.<br />

A subvenção serve para incentivar a<br />

demanda pelo seguro agrícola, para garantir<br />

a expansão e a continuidade do seguro<br />

agrícola, propicia a evolução e o desenvolvimento<br />

de novos produtos e a equalização<br />

do orçamento publico e privado.<br />

Cury comemorou: “O seguro agrícola<br />

começou a descolar da evolução do<br />

valor da subvenção e o produtor passou<br />

a ver o seguro agrícola como um insumo<br />

à sua produção. O produtor pensa: ‘Eu<br />

adquiri a cultura do seguro, agora venha<br />

adquirir a cultura da agricultura’”.<br />

Tecnologia<br />

Big Data, Blockchain e Inteligência<br />

Artificial estarão cada vez mais presentes<br />

no mercado de seguros brasileiro. A<br />

partir deste momento de economia mais<br />

forte, os clientes se mostram mais favoráveis<br />

a adquirir produtos de empresas de<br />

tecnologia já conhecidas, como o Google.<br />

Por isso, é preciso atender o cliente bem<br />

digitalmente, para diminuir sua propensão<br />

a migrar para um grande player.<br />

Em tempos em que o Brasil atrai<br />

investimentos em tecnologia, uma das<br />

que devem ser o foco é o Blockchain,<br />

que promete a descentralização plena dos<br />

negócios. “É um mercado autorregulado<br />

por contratos inteligentes, sem corretores<br />

de seguros ou qualquer outro tipo de intermediação”,<br />

explicou Roberto Dagnoni,<br />

investidor de Venture Capital e Conselheiro<br />

de Administração de empresas.<br />

Durante sua palestra, ele apresentou<br />

alguns modelos de Blockchain que já<br />

estão sendo utilizados por instituições<br />

financeiras internacionais, como o Insurepal,<br />

que captou em seu ICO - Initial<br />

Coin Offering (Oferta inicial da moeda)-<br />

-US$ 80 milhões em 80 segundos. É uma<br />

empresa de seguro peer to peer, baseado<br />

em informações das redes sociais. Outro<br />

exemplo mostrado por Dagnoni é a Fizzy,<br />

uma insurtech que comercializa seguro<br />

para atrasos de vôos, patrocinado pela<br />

Axa. Esta empresa utiliza o Ethereum<br />

Blockchain, uma rede pública. “Em caso<br />

de atraso (+2h) o pagamento é feito de<br />

forma automática, sem a necessidade de<br />

reclamação de sinistro”.<br />

Ele também falou sobre Inteligência<br />

Artificial, ressaltando que esta ferramenta<br />

deve ser aplicada para liberar as<br />

pessoas de tarefas repetitivas.<br />

Leonardo Rochadel , CEO da O2O-<br />

BOTS, construiu um instrumento de<br />

Inteligência Artifical com robôs treinados<br />

para vender e gerar grande quantidade<br />

de leads qualificados para serem repassados<br />

aos canais de distribuição. “É<br />

como se cada robô fosse um assistente<br />

pessoal de um corretor de seguros. É<br />

um mini exército de robôs para ajudar<br />

os corretores a executar algumas tarefas<br />

operacionais”, contou. Os leads gerados<br />

são mais qualificados e fecham 22% dos<br />

negócios sugeridos.<br />

A inteligência Artificial já aprendeu<br />

mais de 10 habilidades, como analisar<br />

o perfil social do segurado, analisar o<br />

comportamento de direção do motorista e<br />

também já aprendeu a vender cinco tipos<br />

de seguro no Brasil. “A cada interação<br />

esta Inteligência aprende mais”, ressaltou<br />

Rochadel.<br />

As federações<br />

O presidente da entidade, Marcio<br />

Coriolano, destacou que o setor cumpriu<br />

o que se propôs a fazer em 2017, principalmente<br />

ampliando a comunicação<br />

com a sociedade através de novos canais<br />

de rádio e televisão no Youtube. Além<br />

disso, o crescimento de 6,6% registrado<br />

no último ano mostrou que o setor tem<br />

fôlego para se manter sempre acima do<br />

crescimento do PIB, que foi de 1%. Para<br />

2018, Coriolano acredita que devamos<br />

ultrapassar novamente os dois dígitos.<br />

João Francisco Borges da Costa afirmou<br />

que a Federação de Seguros Gerais,<br />

que ele preside, atuou em três frentes no<br />

último ano: no combate ao seguro pirata,<br />

no incentivo ao seguro auto popular e na<br />

regulamentação do seguro garantia.<br />

O presidente da Federação Nacional<br />

de Previdência Privada e Vida, Edson<br />

Franco, disse que 2017 comprovou a solidez<br />

do setor que, apesar dos solavancos,<br />

continuou com forte nível de captação.<br />

“Precisamos agora nos preparar para<br />

novos mercados, como o de annuitties”.<br />

Em saúde, que perdeu 3 milhões de<br />

segurados nos últimos três anos, o desafio<br />

é encontrar o equilíbrio entre as despesas<br />

médicas e os reajustes. A presidente da<br />

Federação Nacional de Saúde, Solange<br />

Beatriz Palheiros, afirmou que o mercado<br />

se preocupa com a falta de oferta de<br />

planos individuais e com a sua imagem.<br />

Ela acrescentou que, apesar dos inúmeros<br />

esforços, o reajuste dos planos ainda deve<br />

continuar na casa de dois dígitos.<br />

Marco Barros, presidente da Federação<br />

Nacional de Capitalização, ressaltou<br />

que a entidade conseguiu conversar com a<br />

Susep para discutir os novos marcos regulatórios<br />

da capitalização em 2018. “Nossa<br />

expectativa é consolidar o novo marco<br />

regulatório e efetivamente trabalhar muito<br />

na comunicação e na educação”.<br />

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