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enda do produtor rural, e produção da<br />
oferta do crédito para o produtor rural”,<br />
explicou Cury.<br />
A subvenção serve para incentivar a<br />
demanda pelo seguro agrícola, para garantir<br />
a expansão e a continuidade do seguro<br />
agrícola, propicia a evolução e o desenvolvimento<br />
de novos produtos e a equalização<br />
do orçamento publico e privado.<br />
Cury comemorou: “O seguro agrícola<br />
começou a descolar da evolução do<br />
valor da subvenção e o produtor passou<br />
a ver o seguro agrícola como um insumo<br />
à sua produção. O produtor pensa: ‘Eu<br />
adquiri a cultura do seguro, agora venha<br />
adquirir a cultura da agricultura’”.<br />
Tecnologia<br />
Big Data, Blockchain e Inteligência<br />
Artificial estarão cada vez mais presentes<br />
no mercado de seguros brasileiro. A<br />
partir deste momento de economia mais<br />
forte, os clientes se mostram mais favoráveis<br />
a adquirir produtos de empresas de<br />
tecnologia já conhecidas, como o Google.<br />
Por isso, é preciso atender o cliente bem<br />
digitalmente, para diminuir sua propensão<br />
a migrar para um grande player.<br />
Em tempos em que o Brasil atrai<br />
investimentos em tecnologia, uma das<br />
que devem ser o foco é o Blockchain,<br />
que promete a descentralização plena dos<br />
negócios. “É um mercado autorregulado<br />
por contratos inteligentes, sem corretores<br />
de seguros ou qualquer outro tipo de intermediação”,<br />
explicou Roberto Dagnoni,<br />
investidor de Venture Capital e Conselheiro<br />
de Administração de empresas.<br />
Durante sua palestra, ele apresentou<br />
alguns modelos de Blockchain que já<br />
estão sendo utilizados por instituições<br />
financeiras internacionais, como o Insurepal,<br />
que captou em seu ICO - Initial<br />
Coin Offering (Oferta inicial da moeda)-<br />
-US$ 80 milhões em 80 segundos. É uma<br />
empresa de seguro peer to peer, baseado<br />
em informações das redes sociais. Outro<br />
exemplo mostrado por Dagnoni é a Fizzy,<br />
uma insurtech que comercializa seguro<br />
para atrasos de vôos, patrocinado pela<br />
Axa. Esta empresa utiliza o Ethereum<br />
Blockchain, uma rede pública. “Em caso<br />
de atraso (+2h) o pagamento é feito de<br />
forma automática, sem a necessidade de<br />
reclamação de sinistro”.<br />
Ele também falou sobre Inteligência<br />
Artificial, ressaltando que esta ferramenta<br />
deve ser aplicada para liberar as<br />
pessoas de tarefas repetitivas.<br />
Leonardo Rochadel , CEO da O2O-<br />
BOTS, construiu um instrumento de<br />
Inteligência Artifical com robôs treinados<br />
para vender e gerar grande quantidade<br />
de leads qualificados para serem repassados<br />
aos canais de distribuição. “É<br />
como se cada robô fosse um assistente<br />
pessoal de um corretor de seguros. É<br />
um mini exército de robôs para ajudar<br />
os corretores a executar algumas tarefas<br />
operacionais”, contou. Os leads gerados<br />
são mais qualificados e fecham 22% dos<br />
negócios sugeridos.<br />
A inteligência Artificial já aprendeu<br />
mais de 10 habilidades, como analisar<br />
o perfil social do segurado, analisar o<br />
comportamento de direção do motorista e<br />
também já aprendeu a vender cinco tipos<br />
de seguro no Brasil. “A cada interação<br />
esta Inteligência aprende mais”, ressaltou<br />
Rochadel.<br />
As federações<br />
O presidente da entidade, Marcio<br />
Coriolano, destacou que o setor cumpriu<br />
o que se propôs a fazer em 2017, principalmente<br />
ampliando a comunicação<br />
com a sociedade através de novos canais<br />
de rádio e televisão no Youtube. Além<br />
disso, o crescimento de 6,6% registrado<br />
no último ano mostrou que o setor tem<br />
fôlego para se manter sempre acima do<br />
crescimento do PIB, que foi de 1%. Para<br />
2018, Coriolano acredita que devamos<br />
ultrapassar novamente os dois dígitos.<br />
João Francisco Borges da Costa afirmou<br />
que a Federação de Seguros Gerais,<br />
que ele preside, atuou em três frentes no<br />
último ano: no combate ao seguro pirata,<br />
no incentivo ao seguro auto popular e na<br />
regulamentação do seguro garantia.<br />
O presidente da Federação Nacional<br />
de Previdência Privada e Vida, Edson<br />
Franco, disse que 2017 comprovou a solidez<br />
do setor que, apesar dos solavancos,<br />
continuou com forte nível de captação.<br />
“Precisamos agora nos preparar para<br />
novos mercados, como o de annuitties”.<br />
Em saúde, que perdeu 3 milhões de<br />
segurados nos últimos três anos, o desafio<br />
é encontrar o equilíbrio entre as despesas<br />
médicas e os reajustes. A presidente da<br />
Federação Nacional de Saúde, Solange<br />
Beatriz Palheiros, afirmou que o mercado<br />
se preocupa com a falta de oferta de<br />
planos individuais e com a sua imagem.<br />
Ela acrescentou que, apesar dos inúmeros<br />
esforços, o reajuste dos planos ainda deve<br />
continuar na casa de dois dígitos.<br />
Marco Barros, presidente da Federação<br />
Nacional de Capitalização, ressaltou<br />
que a entidade conseguiu conversar com a<br />
Susep para discutir os novos marcos regulatórios<br />
da capitalização em 2018. “Nossa<br />
expectativa é consolidar o novo marco<br />
regulatório e efetivamente trabalhar muito<br />
na comunicação e na educação”.<br />
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