Fevereiro/2018 - Revista Condominium 15

WWW.REVISTACONDOMINIUM.COM.BR
Reforma
PODER DO SOL
Síndico, a energia
fotovoltaica já é
realidade nos
condomínios
Manual prático de
condomínios auxilia
nas reformas
Segurança
Portaria remota é a
bola da vez
Entrevista
Davi Daniel Simão,
capitão do Corpo de
Bombeiros
Paisagismo
Ar puro e redução
no Iptu
Ano IV • N°15
Fevereiro 2018

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sumário
08 Editorial
10 Notas
18 Principal
22 Paisagismo
26 Segurança
30 Reforma
34 Lazer
38 Manutenção
40 Gente que cuida
42 Administração
44 Higiene
48 Inovação
52 Perfil
54 Entrevista
55 Radar
06

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Ano IV • N°15
Fevereiro 2018
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A Revista do Síndico e dos Condôminos www.revistacondominium.com.br Ano IV • N.15 • Fevereiro 2018
Reforma
Manual prático de
condomínios auxilia
nas reformas
Segurança
Portaria remota é a
bola da vez
Entrevista
Davi Daniel Simão,
capitão do Corpo de
Bombeiros
Paisagismo
Ar puro e redução
no Iptu
PODER DO SOL
Síndico, a energia
fotovoltaica já é
realidade nos
condomínios
A imagem de capa retrata a
reportagem Principal desta
edição que aborda sobre a
energia fotovoltaica
Ano IV | Edição nº 15 | Fevereiro 2018
Diretores
Comercial: Fábio Alexandre Machado
Executivo: Pedro Bartoski Jr.
revistacondominium@revistacondominium.com.br
Novo
ciclo
Mais um ano se inicia e com ele um novo ciclo. A gestão
condominial é coisa séria e há tempos ela deixou de
ser amadora. O síndico profissional virou uma profissão
disputada, com cursos e qualificações, e muito desafio
diário, é claro. Este ano queremos continuar sendo o braço
direito dos síndicos curitibanos. Estar presente a cada
edição nas mesas de trabalho desses gestores levando
soluções para as principais demandas condominiais, que
são muitas, como sabemos.
Entre os destaques trazemos informações sobre
energia fotovoltaica, que tem sido a aposta da vez quando
o assunto é economia de energia elétrica. Ela é produzida
a partir dos raios solares que entram em contato com
placas fotovoltaicas previamente instaladas. Embora o
investimento inicial seja elevado, a economia em longo
prazo é gigante.
Ainda na onda de sustentabilidade, abordamos os
jardins verticais. Eles trazem inúmeros benefícios, pois
além de ocupar pouco espaço conferem beleza, limpam
o ar e contribuem para reduzir o Iptu.
Está pensando em reformar? Então fique ligado nas
regras! O Manual Prático de Condomínios, desenvolvido
pelo Grupo de Trabalho de Arquitetura Interiores da Asbea
/PR (Associação dos Escritórios de Arquitetura do Paraná)
traz orientações para síndicos e condôminos de como
fazer obras da forma correta. E por falar em segurança,
trazemos ainda o assunto da vez: a portaria virtual. Nesta
reportagem pretendemos esclarecer as principais dúvidas
dos síndicos e moradores sobre o assunto. Entre as
vantagens estão: mais segurança, melhor controle no
acesso e menos despesas.
Pronto para começar o ano com as informações que
faltavam?
Excelente leitura. Até a próxima!
Departamento Comercial
Marcelo Marcet de Andrade - Teaser Comunicação
Regiane Caetano - JOTA EDITORA
comercial@revistacondominium.com.br
Redação
Editor: Rafael Macedo
editor@jotacomunicacao.com.br
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A Revista CONDOMINIUM é uma publicação
da JOTA Editora
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CEP 80610-000 - Curitiba (PR) - Brasil
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A Revista CONDOMINIUM é uma publicação bimestral independente,
dirigida ao público curitibano, síndicos e condôminos da capital paranaense
e Região Metropolitana. A CONDOMINIUM não se responsabiliza
por conceitos emitidos em artigos e colunas assinadas, por serem de
responsabilidade de seus autores. A utilização e reprodução pode ser feita
desde que informada e citada a fonte. A Revista CONDOMINIUM também
não se responsabiliza por fotos de divulgação, bem como, por anúncios e
imagens enviadas por terceiros, por entender serem de responsabilidade
de seus produtores.
08

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notas
Portões
sinalizados
Foto: divulgação
A Prefeitura de São Paulo (SP) aprovou regulamentação que prevê
sinalização especial em portões eletrônicos de casas, condomínios
e comércios da cidade. A iniciativa tem como objetivo obrigar os
donos das residências e estabelecimentos a instalar auxiliadores
visuais e sonoros para que a entrada e saída de veículos de garagens
torne-se menos perigosa para ciclistas e pedestres que passam
pela calçada. As administrações dos imóveis têm seis meses para
realizar as adequações. Caso contrário, o município poderá aplicar
multas de R$ 250.
Crescimento
na inadimplência
Segundo levantamento recente do SPC (Serviço de Proteção
ao Crédito), 8,1% dos brasileiros com pendências
em seu CPF são devedores de taxas de condomínio. Com
a crise na economia brasileira, esse número saltou quase
20% em quatro anos. A inadimplência com o condomínio
impede o morador de votar em assembleias e, em casos
extremos, pode acarretar na perda do imóvel, segundo
alteração no novo código de processo civil.
Acidentes
no condomínio
Acidentes ou lesões ocasionadas aos condôminos e funcionários
por falta de manutenção de ambientes ou equipamentos
do condomínio caracteriza a responsabilidade civil pelos danos
causados. Nestes casos o condomínio responderá na hipótese
de ser processado judicialmente para reparação da lesão. No
entanto, recairá sobre o síndico se o condomínio o acionar
regressivamente ou quando as atribuições do cargo não são
executadas de forma adequada, diligente e eficiente. “Para
evitar problemas providencie manutenções constantes em
equipamentos e estrutura de acordo com as normas; em caso
de obras estipule seguro contra acidentes; faça inspecionamentos
periódicos e mantenha tudo registrado com arquivos claros
para a prestação de contas”, alerta a advogada Bethânia Gilsoul.
Foto: divulgação Foto: divulgação
10

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notas
Bom
investimento
Foto: divulgação
Foi-se o tempo em que a função de síndico era atividade para alguma
pessoa que se aposentou ou está com mais tempo livre. É cada dia mais
comum a gestão profissional nos empreendimentos. Os condomínios
residências ou comerciais estão buscando esta contratação. O mercado
mudou e o síndico externo, síndico contratato ou como é de costume
denominar síndico profissional está cada vez mais sendo solicitado para
seleções nos condomínios. Mas a pergunta é: custa muito caro contratar
um síndico profissional? O mais caro é pagar as contas de uma gestão
ineficiente. Os problemas são imensuráveis caso o trabalho do síndico não
seja qualificado. O valor varia conforme o perfil do condomínio, podendo
ser de R$ 3 mil a R$ 10 mil. Sendo que um síndico profissional pode atuar
em mais de um condomínio, alguns têm mais de 50 condomínios sob sua
responsabilidade.
Airbnb
x condomínios
Apesar da facilidade e comodidade do Airbnb, site ou aplicativo
de smartphone que agenda hospedagens pela internet, a
ferramenta tem virado motivo de debate em condomínios residenciais,
devido a alta rotatividade de pessoas desconhecidas
que se alojam nos prédios, motivo esse que levou síndicos e
moradores a temer pela segurança de suas casas. Em nota, a
empresa afirma que o Airbnb estimula a comunicação detalhada
sobre as regras da casa e dos condomínios no anúncio e
que no Brasil, mais de um milhão de pessoas se hospedaram
utilizando a plataforma em 2017.
Reforma
trabalhista
A nova legislação trabalhista, em vigor desde novembro de 2017,
influencia diretamente uma das maiores despesas no orçamento
dos condomínios: a folha de pagamento dos funcionários. Com a
mudança, esses custos podem diminuir. O síndico poderá contratar
jardineiros, faxineiros e porteiros como autônomos, de forma contínua,
devendo apenas o prestador ser um contribuinte autônomo
e sua contratação feita mediante um contrato para regulamentar a
relação. Com isso, é possível contratar um funcionário com carga
horária e custo menor.
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notas
Garagem
em casa
As gigantes janelas para o mar, piscinas e saunas já não são novidades
entre os superluxuosos empreendimentos imobiliários que ocupam a
exclusiva costa de Miami. Para seduzir o exigente público que pode
pagar por uma unidade nos arranha-céus, projetos com serviços mais
excêntricos são a aposta. Por isso, a Porsche Design Tower, de 60
andares, é o empreendimento que atrai mais olhares neste ano na
Flórida. Os imóveis contam com piscinas que emitem correntes contra
as quais se pode nadar nas belas varandas, apreciando esplêndida vista
para a baía de Miami. Mas o que chama mais a atenção na majestosa
construção são os três elevadores de US$ 40 milhões que levam os
carros aos apartamentos e os deixam nas salas de estar dos moradores.
Foto: divulgação
História de
cinema
Foto: divulgação
A 3ª turma do TRT da 4ª região manteve a condenação de
um condomínio por simulação de assalto elaborada pelo superior
hierárquico de vigilante. Sem avisar ninguém, o chefe
do vigilante resolveu simular um assalto armado, fazendo-o
como vítima enquanto o vigilante realiza a ronda, à noite, pelo
condomínio, à pé e sozinho. O empregado ficou por mais de
uma hora com a arma apontada para sua cabeça pelo falso
assaltante. Em virtude do fato, ficou muito traumatizado, com
medo de ir trabalhar, com impactos em sua autoestima e abalo
psicológico perante os colegas de trabalho. O juiz titular fixou
a indenização por danos morais no valor de R$ 10 mil, a ser
paga pelo condomínio tomador do serviço.
Indenização
por assédio
Um casal foi condenado a pagar uma indenização de R$
10 mil ao síndico do prédio em que moram, na cidade de
Guarapari, no litoral do Espírito Santo. Segundo o administrador
do edifício, ele foi insultado durante uma discussão
sobre regras da coleta de lixo. O casal afirma que houve
destempero do síndico ao abordá-los, mas o magistrado
da 1ª Vara Cível que julgou a ação afirma, em sua decisão,
que toda a confusão foi causada pelos requeridos ao descumprirem
a norma do condomínio.
Foto: divulgação
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notas
Não ao
abandono
Foto: divulgação
A Associação dos Animais em Condomínios, criada por Bernardo
Marino, tem como objetivo trazer informações e conscientização
para sociedade. “Muitos animais são abandonados porque os
tutores acabam tendo problemas condominiais com síndicos e
demais moradores e levam multas por causa dos pets. Muita
gente precisa de orientação jurídica. Criei a associação com o
intuito de reunir essas informações”, explica Bernardo. Entre
as ações estão palestras gratuitas e debates. O próximo será
realizado dia 22 de março na Alep (Assembleia Legislativa do
Paraná). Síndicos, Ongs, protetores dos animais, condôminos e
a sociedade em geral estão convidados a participar.
Apartamentos
sem garagem
Segundo levantamento da Embraesp (Empresa
Brasileira de Estudos de Patrimônio), a quantidade
de lançamentos de apartamentos sem vagas para
automóveis em São Paulo (SP) aumentou 1.500%
entre 2012 e 2017. Segundo a pesquisa, esses imóveis
encontram-se localizados nas regiões centrais
da cidade, em que alternativas de locomoção são
mais fáceis de encontrar, como ônibus e metrô.
Curso
para síndicos
A Faculdade Uninassau, em Salvador (BA), irá promover
no fim do mês um curso gratuito de síndico profissional.
Entre os temas na capacitação estão os desafios
da gestão condominial, manutenção predial, programa
de prevenção contra incêndio e pânico e pontos importantes
sobre direito condominial. Após a conclusão do
programa, os participantes receberão um certificado
comprovativo.
Foto: divulgação Foto: divulgação
16

principal
Economia
na conta
de luz
Fotos: divulgação
18

TENDO EM VISTA O
INVESTIMENTO INICIAL,
A NOVA TECNOLOGIA DE
ENERGIA FOTOVOLTAICA
É UMA ALTERNATIVA
ECONÔMICA A LONGO
PRAZO
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principal
Aos condomínios que
pretendem introduzir uma
nova forma de captação aos
poucos, é possível dividir o
uso da energia fotovoltaica
somente para áreas comuns
do prédio
om os avanços da tecnologia, a utilização
de placas que fazem uso da energia
solar para gerar eletricidade tem
C
se tornado realidade para casa e condomínios.
A opção é uma ótima saída para quem
pretende gastar menos com a conta de luz.
Para isso, o investimento inicial é importante:
fatores como o consumo de energia do condomínio
e o local de instalação são analisados
no processo.
O espaço para a instalação dos painéis é um
dos problemas que podem surgir nos condomínios.
No caso das novas construções, muitos
prédios já contam com projetos que preveem
essas instalações. Mas nos edifícios antigos,
são necessários estudos para readequar suas
estruturas. Cada painel com potência de 325
W (watt) mede, em média, 2 x 1 m (metros).
De acordo com Eder Dias, diretor comercial
da Energy Free, empresa referência em energia
solar, os painéis devem ser instalados no
telhado para não perder a área de solo, mas
também podem ser adaptados em estruturas
para garagem ou acomodados em suportes
no chão. Além disso, os painéis devem estar
apontados para o lado norte com uma leve
20

inclinação para se obter o melhor aproveitamento.
Mesmo com pouco espaço
para efetuar a instalação, a economia
parcial na conta de luz é possível e ajuda
nos gastos do condomínio. Para liberar a
instalação, uma assembleia com aceitação
de maioria simples dos condôminos
presentes é suficiente. A justificativa do
uso da nova tecnologia é a economia e
também os benefícios trazidos ao meio
ambiente, sem necessidade de um quórum
de aprovação mais rígido.
Aos condomínios que pretendem introduzir
uma nova forma de captação aos
poucos, é possível dividir o uso da energia
fotovoltaica somente para áreas comuns
do prédio e manter a forma convencional
para os apartamentos, forma ideal para
quem não possui grande espaço para
abrigar os painéis.
Para condomínios que
gastam aproximadamente
R$ 2 mil na conta de luz,
o investimento varia entre
R$ 80 e R$ 90 mil.
Após isso, ao final do
processo, a economia
pode chegar a
R$ 500 mil
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paisagismo
Mais
verde
JARDINS VERTICAIS
TRAZEM BENEFÍCIOS
AOS CONDOMÍNIOS E
REDUÇÃO NO IPTU
Fotos: divulgação
O
s jardins verticais viraram febre mundo
a fora. Além de deixar os espaços mais
bonitos e promover a interação das
pessoas com o verde, eles têm ainda diversos
benefícios, como a produção de oxigênio, redução
da temperatura do ambiente e até mesmo
o isolamento acústico.
Nos condomínios, esse tipo de jardim tem
se mostrado um grande aliado. Qualquer prédio
pode ter um na fachada, nos muros, nas áreas
de lazer, hall de entrada, coberturas e dentro dos
próprios apartamentos. E uma grande vantagem
para os condôminos, como explica Rafael Bomarzo,
proprietário da Bomarzo Jardins Ecológicos, é
o desconto no Iptu. “Existe uma Lei de Incentivo
chamada Iptu Verde que engloba várias práticas
sustentáveis como jardins verticais, telhados
verdes e reaproveitamento da água da chuva.”
22

ESPÉCIES
Para os síndicos que têm interesse em
implantar esse sistema no condomínio, Rafael
esclarece que pode ser tanto um jardim de folhagens
e flores, quanto uma horta urbana. “As
folhagens se adaptam melhor nos jardins verticais
e são as que demandam menos manutenção.
Entre as que costumo indicar estão samambaias,
begônias, peperômias e liríope”, enumera.
Para quem gosta de flores, a escolha mais
indicada para garantir cores o ano inteiro são as
espécies perenes. Mas Rafael diz que também
é possível optar por orquídeas, que costumam
florir uma vez por ano, têm uma folhagem bonita
e são bastante requisitadas. “Neste caso é
preciso retirar as flores que morrem no fim do
ciclo”, aconselha.
Qualquer prédio pode
ter um jardim vertical
na fachada, nos muros,
nas áreas de lazer, hall
de entrada, coberturas
e dentro dos próprios
apartamentos
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paisagismo
As hortas urbanas ou comunitárias também
são uma excelente opção e garantem hortaliças
e verduras sempre fresquinhas aos condôminos.
“Alface, rúcula, temperos como coentro, salsinha,
cebolinha, hortelã, alecrim, manjericão são alguns
exemplos”, destaca.
Cada metro de jardim
vertical transformam em
média 430 gramas de
poluentes em ar puro
BENEFÍCIOS
De acordo com Rafael, cada metro de jardim
vertical transformam em média 430 g (gramas)
de poluentes em ar puro. “Cada m 2 (metro
quadrado) ainda corresponde a uma árvore de
pequeno porte, então além de purificar o ar os
jardins verticais refrescam o ambiente”, garante.
Em relação à temperatura, Rafael relata que já
tiveram casos em que diminui de 8 a 10ºC (Graus
Celsius), reduzindo o uso dos aparelhos de ar
condicionado e consequentemente o consumo
de energia. No que diz respeito ao isolamento
acústico os dados também são comprovados:
“em ruas estreitas com muitos prédios, se for
adotada essa prática, com certeza diminuirá a
poluição sonora, isso porque as plantas absorverem
os ruídos”.
24

IMPLEMENTAÇÃO
É possível fazer desde um pequeno jardim,
grandes fachadas ou mesmo revestir um prédio
inteiro com o sistema Infiniti Vertical Gardens –
empresa parceira da Bomarzo – especialista neste
tipo de estrutura.
“Utilizamos na fabricação plástico reciclado,
que tem um apelo e uma prática ecológica; a
estrutura modular é leve e resistente com tratamento
UV podendo assim ficar no sol e na
chuva”, explica Rodrigo Cazarini, diretor técnico
da Vertical Gardens, que desenvolveu o sistema.
Em relação à manutenção, Rodrigo diz que
é mínima, pois a estrutura utilizada oferece um
ambiente quase natural à planta. “Optamos por
substrato especial então à fertilização dura um
bom tempo, mas caso necessário, é possível
realizar essa fertilização da forma líquida através
do sistema que acompanha a estrutura ou na
forma de pílula”, propõe.
Já a irrigação é feita pelo sistema de gotejamento
importado de Israel totalmente automatizado
na dosagem correta todos os dias na hora
certa conforme a necessidade de cada projeto e
ou ambiente. “Pelo sistema de bombeamento
consegue-se alcançar grandes estruturas e pelo
fato de ser automatizado oferece assim, além de
segurança, comodidade ao síndico, colaboradores
e condôminos”, frisa Rodrigo.
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segurança
Porteiro
à distância
26

PORTARIA REMOTA AUMENTA
A SEGURANÇA E REDUZ OS
GASTOS DO CONDOMÍNIO
A
portaria virtual, ou portaria remota, tem
sido o assunto da moda. Muitos condomínios
estão implantando e como tudo
que é novidade, esse sistema tem gerado dúvidas
nos síndicos e moradores. Para esclarecer alguns
pontos, a Revista CONDOMINIUM conversou
com uma empresa que é referência no segmento:
a Folk Portaria Remota.
A ideia é simples: aliar o aumento de segurança
à redução dos custos. Isso porque o
gasto mais significativo no condomínio é com
funcionários, entre eles o porteiro. Com a portaria
virtual os porteiros presenciais são substituídos
por porteiros remotos, que estão em uma central
conectados 24 horas por dia vigiando tudo o
que está acontecendo no condomínio por meio
de câmeras.
“Sem portaria no local, o condomínio consegue
dispensar um dos custos mais caros. Ao
invés disso, paga uma taxa por mês à empresa
que presta o serviço de portaria virtual, o que
pode reduzir em até 50% a taxa condominial,
dependendo do local”, calcula Fabio Kienen, sócio-diretor
da Folk.
Foto: Marcos Mancinni
ACESSO DE MORADORES
Os moradores do condomínio não precisam
falar com o atendente para entrar no prédio.
Normalmente utilizam-se tags. Cada morador
recebe a sua e para entrar basta apenas aproximá-la
do local receptor. É possível ainda realizar
o reconhecimento através da biometria.
Geralmente em cada acesso é colocado um
interfone, que permite ao morador conversar
com o operador se houver algum problema. Caso
alguém mal intencionado esteja junto com o
morador pode usar o dedo do pânico silencioso,
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segurança
que avisa o operador da empresa que consegue
acionar a polícia em caso de necessidade.
“Além dos equipamentos de controle de acesso,
há câmeras ligadas à internet que transmitem
diversas áreas do condomínio, como entrada e
saída da garagem, entrada de pedestres, clausura,
chegada aos elevadores. Além de enviar essas
imagens para a central da empresa, as gravações
ficam salvas na nuvem. Assim, a empresa e o
condomínio sempre conseguirão, futuramente,
acessar as imagens das áreas comuns”.
VISITANTES E SERVIÇO
O procedimento para liberação de visitantes é
basicamente o mesmo da portaria convencional.
Ele chama a portaria e se identifica ao operador;
o operador entra em contato com o morador
pelo interfone ou telefone; após autorizado, o
operador faz o cadastro e libera o acesso. Para
prestadores de serviço e recebimento de encomendas,
o contato do operador é com o zelador,
que será o responsável por fazer o atendimento.
Geralmente a empresa de portaria virtual fornece
um aparelho de telefone para que o zelador o
utilize no horário de trabalho.
CUSTOS
O valor para implantação do sistema varia de
acordo com a infraestrutura que o condomínio
já possui e quais os equipamentos necessários
que cada empresa exige. Como regra geral, os
requisitos são: motores de portão veicular, fechaduras
eletromagnéticas nas portas, câmeras
de segurança de boa qualidade e interfone. A
média inicial de investimento, de acordo com a
Folk, é de R$ 20 mil, podendo ser parcelado ou
em regime de comodato.
O custo da mensalidade varia de R$ 5 mil até
R$ 12 mil. Uma vantagem, como destaca Fabio,
é que não existe a décima terceira parcela no
ano. Como toda comunicação da empresa com
o condomínio é feita via internet, é recomendado
que existam dois pacotes de empresas distintas.
Esse valor varia entre R$ 200 e R$ 500.
Foto: divulgação
28

VANTAGENS
De acordo com Fabio a economia mais significativa
é com a extinção da folha de pagamento dos
porteiros, que pode chegar a mais de R$ 100 mil
anuais. Outro ponto positivo é a redução do passivo
trabalhista do condomínio, uma vez que o cargo da
portaria não é mais gerido pelo condomínio. “Por
não ser mais administrado pelo local, o síndico
também deixa de se preocupar com possíveis
faltas e atrasos do funcionário em questão”, avalia.
E outra vantagem é o aumento na segurança.
“A automação da portaria virtual elimina, principalmente,
os possíveis erros dos funcionários.
Não é incomum no dia a dia dos condomínios um
morador chegar e o porteiro estar ausente, muitas
vezes porque foi executar outra tarefa ou ajudar
um morador. Além do mais, quem vive em prédios
sabe que muitas vezes os porteiros acabam dormindo
durante o turno da noite, o que prejudica a
segurança do edifício”, aponta.
A portaria virtual pode
reduzir em até 50% a taxa
condominial dependendo
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A LEI É CLARA: TODA REFORMA
CONDOMINIAL EXIGE UM PROFISSIONAL QUE
ASSINE A RESPONSABILIDADE TÉCNICA
30

ada vez mais, os síndicos estão sendo
chamados a desenvolver habilidades
C
de liderança, gestão, finanças, e
principalmente, amplo conhecimento de
legislação tributária e predial. Entre os novos
ordenamentos jurídicos do setor, a norma de
reformas da Abnt (NBR 16.280) ganha cada
vez mais relevância, impondo procedimentos
técnicos fundamentais ao correto exercício
do cargo, especialmente quando se trata de
reforma em condomínios residenciais.
Por conta disso, um material elaborado
pelo Grupo de Trabalho de Arquitetura
Interiores da Asbea/PR (Associação dos
Escritórios de Arquitetura do Paraná) vem
agregando conhecimento aos profissionais
da área condominial, e também condôminos,
especialmente na redução de problemas em
execução de obras e reformas desastrosas,
que podem causar onerosos embates judiciais
e, é claro, risco real a segurança da edificação
e dos usuários.
O Manual Prático de Condomínios, oferecido
gratuitamente por meio do site da entidade
(www.asbea-pr.org.br), traz orientações
precisas e detalhadas de como fazer a correta
contratação de profissionais habilitados para
execução de obras em condomínios, esclarecendo
a síndicos e moradores os cuidados
necessários, tanto em unidades privativas
como nas áreas comuns dos edifícios.
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eforma
RESPONSABILIDADES
DOS SÍNDICOS
DISPONIBILIZAR TODOS OS PROJETOS EXISTENTES,
ARQUITETÔNICO E COMPLEMENTARES
DISPONIBILIZAR AS NORMAS DO REGIMENTO
INTERNO DO CONDOMÍNIO, HORÁRIO DE TRABALHO,
TRÂNSITO DE INSUMOS, DESCARTES E PRESTADORES
DE SERVIÇOS
RECEBER OS PROJETOS, RRTS, E PLANO DE
REFORMA
COMUNICAR AOS CONDÔMINOS A REALIZAÇÃO DA
OBRA
FORMALIZAR A LIBERAÇÃO DO INÍCIO DA OBRA,
AUTORIZANDO O ACESSO DE INSUMOS E DAS PESSOAS
CONTRATADAS PARA OS SERVIÇOS DEVIDAMENTE
CADASTRADAS
VERIFICAR OU DELEGAR A TERCEIROS O
ATENDIMENTO AO PLANO DE REFORMA, ASSEGURANDO
AS CONDIÇÕES PARA SUA REALIZAÇÃO
ARQUIVAR A DOCUMENTAÇÃO FINAL FORNECIDA
PELO PROPRIETÁRIO DA UNIDADE PRIVATIVA, PARA
FUTURAS CONSULTAS
FONTE: ASBEA/PR
De acordo com a arquiteta, Karen Camilotti,
diretora de Arquitetura de Interiores da
Asbea (PR), pouca gente sabe mas toda e
qualquer obra em unidades privativas deve
ser iniciada com um bom projeto de arquitetura
e sua execução por profissionais que
podem conceder documentação necessária,
impreterivelmente a ART (Anotação de
Responsabilidade Técnica) ou RRT (Registro
de Responsabilidade Técnica). Esse último
emitido por arquitetos com registro junto ao
CAU (Conselho de Arquitetura e Urbanismo)
do Estado.
“Somente um profissional capacitado,
que emita estes documentos, pode assumir
a responsabilidade técnica pelo projeto e ou
execução da obra, atuando tanto no planejamento
da funcionalidade, como no conforto e
estética dos ambientes, como também sendo
responsável pelo cumprimento da legislação
(normas técnicas de prevenção de incêndios
e acessibilidade, entre outras)”, explica a
arquiteta, ressaltando os inúmeros aspectos
construtivos que envolvem risco de vida aos
moradores, como, por exemplo, alterações
de alvenarias e instalações.
32

A NBR 16.280 estabelece que, embora
o síndico seja o responsável legal da edificação,
cabe ao condômino ou responsável pela
unidade fornecer a documentação correta ao
síndico para a execução de obras de reformas
dentro de sua unidade. Portanto, passa a ser
responsabilidade do proprietário ou morador,
a contratação de um profissional habilitado
(um arquiteto), que será o responsável técnico
pelas alterações executadas e por cumprir o
plano de reforma.
“Todas as regras internas que possam impactar
no bem-estar e segurança das pessoas
devem ser cumpridas, bem como, os sistemas
da edificação como um todo devem ser
criteriosamente estudados. Ao síndico cabe
cobrar e checar se toda a documentação foi
entregue, ficando de olho para que se execute
o que foi previamente combinado”, enfatiza a
arquiteta Karen Camilotti.
“Somente um profissional
capacitado, que emita os
documentos, pode assumir
a responsabilidade técnica
pelo projeto e execução
da obra”
Karen Camilotti,
diretora de Arquitetura de
Interiores da Asbea (PR)
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lazer
Segurança
e durabilidade
GANCHOS COM ROLAMENTOS
CONFEREM MAIS PRATICIDADE
PARA REDES E BALANÇOS
Fotos: divulgação
34

lazer
A
s áreas de lazer dos condomínios
são essenciais para a interação dos
moradores. Piscinas, quadras, playgrounds,
espaço zen, são infinitas as possibilidades.
Mas a segurança desses lugares
deve ser a primeira preocupação do síndico,
ainda mais quando envolve crianças.
Pensando nisso, a Bom Balanço oferece
uma linha completa de produtos para os condomínios.
Desde balanços para playgrounds
a ganchos e suportes para redes e cadeiras
suspensas. “Nosso principal diferencial é a segurança.
Os produtos não sofrem desgaste,
portanto não se rompem prematuramente”,
garante Ronan Mendes, diretor da empresa.
O que confere essa qualidade, segundo
ele, é o fato dos produtos serem equipados
com rolamentos, item que evita o desgaste
entre as peças e proporciona um balanço mais
longo. “Quando é dado o impulso na rede, por
exemplo, ela fica mais tempo em movimento
devido a ausência de atrito”, explica.
Um dos destaques da empresa é o conjunto
suporte para cadeira de balanço suspensa,
indicado para residências e fabricantes de
playgrounds em madeira. Este produto foi
desenvolvido para proporcionar um balanço
seguro e totalmente silencioso, devido aos
rolamentos. O produto é de fácil instalação,
não exige utilização de muitas ferramentas,
exceto os produtos que são instalados por
meio de solda. “Este modelo é recomendado
para instalação em superfícies de alvenaria,
concreto, madeira ou estrutura metálica. O
gancho giratório é o único do mercado que
oferece liberdade total de movimento, com
giro de 360º”, informa Ronan.
Todos os produtos da empresa são
feitos em aço comum e aço inox. A vantagem
desses materiais é que possuem boa
conformabilidade, ductilidade e excelente
resistência mecânica. “Após ser zincado,
cromado ou polido, resiste às condições do
tempo”, acrescenta.
36

Os ganchos Bom Balanço utilizam ainda
o sistema de deslizamento sobre dois rolamentos.
Todos esses fatores, segundo Ronan,
garantem ao produto durabilidade superior a
5 anos, conforme a frequência de utilização.
“Somente há necessidade de manutenção
caso o produto não seja utilizado corretamente”,
afirma.
Os rolamentos evitam o
desgaste entre as peças e
proporcionam um balanço
seguro, silencioso, suave e
prolongado
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manutenção
Proteja
seu condomínio
INVESTIMENTOS NA
IMPLANTAÇÃO DE
MANTA ASFÁLTICA,
IMPERMEABILIZAÇÃO
E EM PINTURA
PROFISSIONAL AUXILIAM
NA HIGIENIZAÇÃO E
PROTEÇÃO DOS EDIFÍCIOS
Fotos: divulgação
A
exposição aos efeitos do sol e da chuva
nas fachadas de edifícios residenciais
pode se tornar uma dor de cabeça para
síndicos e moradores. Os custos para realizar uma
impermeabilização e uma pintura profissional parecerem
altos, mas em média custam apenas 2% de
uma obra. Os efeitos das intempéries envelhecem
a pintura e causam inúmeros problemas estruturais,
afetando inclusive o concreto, as ferragens
e revestimentos, além de piorar a qualidade de
vida dos moradores. Nos casos de infiltrações nas
superfícies e estruturas de uma construção, por
exemplo, diminuem a vida útil do prédio, por isso a
impermeabilização profissional é fundamental para
combater a ação de águas que podem ser de chuva,
do banho e de lavagens externas. “A impermeabilização
é um dos vários trabalhos fundamentais em
38

toda obra, e a Beta C é referência no mercado em
Curitiba”, garante Luiz Claudio Pivatto, proprietário
da Marfim Engenharia Civil, cliente e parceira da
Beta C. Sem esse trabalho, o ambiente vira presa
fácil da ferrugem e umidade, que atrai fungos e
mofos prejudiciais à saúde.
Atuando desde 2012 no ramo da construção
civil, a Beta C trabalha com impermeabilização rígida
(recomendada para as partes mais estáveis da edificação
e que não recebem sol direto, como subsolos,
poços de elevador e banheiros) e impermeabilização
flexível (em casos de áreas sujeitas a movimentações,
trepidações e ao intemperismo, como em
lajes, estacionamentos, piscinas e terraços).
Já no setor de pintura, a Beta C conta com uma
equipe qualificada e experiente capaz de suprir as
demandas de síndicos e moradores. “O pronto-
-atendimento, a facilidade na comunicação e na
solução de problemas estão no DNA da Beta C. O
trabalho é excelente”, destaca Luiz Pivatto.
A pintura na construção civil não tem apenas
como objetivo a estética, mas também procura
melhorar a higienização, auxiliando na sinalização
dos ambientes, além de auxiliar no isolamento
térmico de cômodos e no controle da luminosidade.
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gente que cuida
Experiência
de sobra
Mais de três décadas é a marca da
zeladora Lindaura da Silva na profissão
Fotos: divulgação
40

S
omar 35 anos de experiência em uma
mesma área é privilegio de poucos.
Essa é a marca alcançada pela zeladora
Lindaura Vitor da Silva. Ela trabalha há cinco
anos em um condomínio de 12 torres e 750
apartamentos, localizado na Vila Guaíra.
Além dos moradores que são muitos simpáticos
e respeitam bastante o trabalho, Lindaura
gosta muito do condomínio, pois o síndico deixa
a equipe bastante à vontade para realizar os
afazeres diários.
Encarregada da limpeza de duas torres,
Lindaura é responsável juntamente com suas
colegas por toda a parte comum do prédio: academia,
pátio zen e vestiários. Como mora em
Fazenda Rio Grande, ela aproveita para passar
a semana na casa de uma amiga que reside no
próprio condomínio e retorna para casa apenas
no final de semana.
“Adoro trabalhar nesse
condomínio. As pessoas são
muito bacanas, o serviço
é tranquilo e o síndico é
muito legal”
Lindaura da Silva, zeladora
• Tem uma história legal para nos contar de um funcionário (porteiro ou zelador) do seu condomínio?
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PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO E
MELHORA A QUALIDADE DE VIDA DE
FUNCIONÁRIOS E MORADORES
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falta de profissionalização na gestão de
um edifício residencial pode acarretar
A
inúmeros problemas administrativos e de
convívio em um condomínio. Falta de transparência
na prestação de contas, atraso de obras e a
inexistência de mediação e diálogo entre síndico
e moradores são apenas alguns obstáculos enfrentados
na rotina de um prédio. No Edifício Boulevard
Batel, esses problemas foram resolvidos
há três anos, desde que a Rabelo Condomínios
assumiu a administração orçamentária, jurídica e
de contabilidade da edificação. “Tínhamos muitos
problemas de efetividade no trabalho dos síndicos.
Os problemas eram lançados nas reuniões,
42

.
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...........
Para que cada condômino
se sinta seguro, a RC
ainda reuniu todos os
moradores em um grupo
na internet, em que cada
um pode sugerir e debater
assuntos importantes para a
qualidade de vida de todos
Paraná
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RESOLVEMOS OS PROBLEMAS
DE SEU CONDOMÍNIO:
ELÉTRICA
CONSTRUÇÃO
CIVIL
HIDRÁULICA
PINTURAS
os orçamentos eram feitos e eles simplesmente
não eram resolvidos”, lembra Rosemary Costa,
moradora há 17 anos do Boulevard. A partir do
serviço do síndico profissional oferecido pela RC,
o condomínio conta com um profissional disponível
em tempo integral para representar o edifício
e atender às demandas dos condôminos. “Foram
resolvidos problemas como vazamento no teto
da garagem, que existia desde que comecei a
morar no prédio, até a mediação do síndico com
questões sobre animais domésticos e som alto
depois do horário permitido”, revela Rosemary.
Entre as principais funções do síndico
profissional, estão o compromisso em seguir
o regimento interno e as determinações da
assembleia, além de elaborar o orçamento da
receita e despesa anuais, sempre respeitando
a transparência e confiabilidade financeira conjuntamente
ao conselho fiscal. Além do suporte
administrativo, a RC também disponibiliza aos
moradores uma equipe própria e qualificada
de zeladoria e portaria. “Uma equipe confiável,
extremamente competente”, destaca Rosemary.
Para que cada condômino se sinta seguro,
a RC ainda reuniu todos os moradores em um
grupo na internet, em que cada um pode sugerir
e debater assuntos importantes para a qualidade
de vida de todos. Rosemary vê a sintonia
do condomínio como a principal vantagem de
contratar o serviço do síndico profissional. “A RC
nos ouve e tenta solucionar todas as demandas
da melhor forma possível. Acertamos em contratá-los”,
reflete.
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em cada gancho.
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higiene
44

Limpeza
geral
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PEÇA IMPORTANTE DURANTE O
VERÃO, O AR-CONDICIONADO
PRECISA DE MANUTENÇÃO
FREQUENTE PARA A PREVENÇÃO
CONTRA DOENÇAS RESPIRATÓRIAS.
MAS SERÁ QUE SÓ ISSO BASTA PARA
MANTER A CASA LIMPA?
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higiene
s cuidados para a limpeza do ar-condicionado
dentro de casa são de grande
O
importância para a saúde, evitando
que doenças respiratórias como rinite, asma,
bronquite e outras reações alérgicas prejudiquem
a família. O trabalho preventivo no
climatizador deve ser feito ao menos duas
vezes ao ano. Desta forma, ele proporciona
maior durabilidade do equipamento e gera
maior economia na conta de luz. “Com uma
manutenção feita por especialistas, a vida
útil de um ar-condicionado é maximizada e os
custos domésticos diminuem, pois é a sujeira
que sobrecarrega o compressor, que faz com
que o aparelho gaste mais energia”, explica
Adilson Fernandes, diretor da empresa Coop
Refrigeração e Climatização.
Há dezessete anos atuando no mercado, a
Coop oferece serviços de limpeza, instalação,
consultoria e manutenção de aparelhos de
refrigeração e, a partir deste ano, desenvolveu
um novo serviço, para que o ambiente
Caso você tenha animais
domésticos em casa ou
algum familiar com caso
grave de alergia, a visita
de uma equipe de limpeza
deve ser feita com mais
frequência
46

doméstico continue seguro e limpo. “Além da
higienização do ar-condicionado, realizada a
partir do nosso Pmoc (Plano de Manutenção,
Operação e Controle), temos como novidade
a limpeza profissional nos cômodos da casa”,
revela. Adilson afirma que apenas a limpeza do
equipamento pode não ser suficiente, tornando
necessário o trabalho de higienização profissional
dos ambientes domésticos. “Percebemos
que os clientes necessitavam de uma limpeza
mais cuidadosa dos domicílios e após estudos,
implantamos esse serviço pioneiro em
Curitiba”, destaca. Ele ainda alerta: caso você
tenha animais domésticos em casa ou algum
familiar com caso grave de alergia, a visita de
uma equipe de limpeza deve ser feita com
mais frequência. Nesses casos, a manutenção
semestral pode não ser suficiente, exigindo que
um trabalho cuidadoso seja feito todo mês.
Há 17 anos atuando no
mercado, a Coop oferece
serviços de limpeza,
instalação, consultoria e
manutenção de aparelhos
de refrigeração
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inovação
48

Sem desperdício
de água
PROMOVER O USO RACIONAL
DA ÁGUA NEM SEMPRE É FÁCIL.
MAS COM O MONITORAMENTO
ESPECIALIZADO E A
IMPLANTAÇÃO DE INOVAÇÕES
TECNOLÓGICAS, A CONTA DE
ÁGUA FICA BEM MAIS BARATA
Fotos: divulgação
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49

inovação
R
eduzir gastos no orçamento de um
edifício residencial e comercial é uma
complicada tarefa para os síndicos. O
desperdício de recursos, principalmente da água,
é um dos maiores motivos das altas taxas de
condomínios.
Com o propósito de reduzir o desperdício
de água, a Sustineri, cujo nome vem do latim e
significa sustentabilidade, oferece um serviço
único, contemplando o uso consciente de recursos
naturais.
“Ficamos sabendo da empresa por meio de
um grupo de síndicos no whatsapp”, conta Alex
Irineu, da Inove Síndicos Profissionais, que administra
o Condomínio Residencial Spazio Cabernet,
no bairro Santa Cândida.
Após o contato por telefone, os técnicos
da Sustineri fizeram uma visita técnica ao edifício,
identificando vazamentos de água em
apartamentos e áreas comuns do condomínio.
Inspecionam caixas de água para verificar se há
transbordamento ou perda por infiltração e também
verificaram a pressão e toda a rede de água,
com o intuito de achar problemas nas tubulações.
A Sustineri também fornece serviços como
ajuste da vazão de descargas e instalação dos
redutores de fluxo em torneiras, além de outros
procedimentos pontuais que garantem a sustentabilidade
do uso da água.
“Tivemos problemas com vazamento recentemente
e eles resolveram. Estou satisfeito com
o serviço da empresa, pois como síndico, além
de cuidar do meu dinheiro, ainda preciso fazer
Com o propósito de reduzir
o desperdício de água,
a Sustineri, cujo nome
vem do latim e significa
sustentabilidade, oferece um
serviço único
50

com que os outros moradores economizem em
seus orçamentos. E a Sustineri me ajudou nessa
tarefa”, conta.
“Após um mês, constatamos que a nossa economia
na conta foi de aproximadamente 21%”,
aponta Alex. Além da contenção de gastos, a
empresa ainda oferece mais uma vantagem para
os clientes: a forma de pagamento.
Os honorários recebidos pela Sustineri são
pagos após a comprovação da efetividade dos
serviços – recebendo como pagamento apenas
um percentual da economia gerada pelo atendimento
da empresa.
Essa vantagem foi o que atraiu Diana Costa,
síndica do Edifício Giordano Bruno, no bairro Água
Verde, para firmar uma parceria com a empresa.
“A revisão sem custo foi crucial. Qualquer prestador
de serviço iria me cobrar uma taxa por visita
– já no sistema da Sustineri eles mostram o resultado
antes de cobrar o pagamento”, comemora.
Na função há cinco anos, Diana conta que
além de realizar manutenções no sistema hidráulico
do prédio, a empresa ainda serviu para
conscientizar os moradores sobre o uso sustentável
da água. “Fomos aconselhados sobre o uso
errado da descarga e a Sustineri se ofereceu para
trocar todos os cabos flexíveis das pías, gerando
economia e evitando desperdício”, acrescenta.
www.revistacondominium.com.br 51

perfil
Jovem
porteiro
AMOR PELA PROFISSÃO:
EM OITO MESES NO
CARGO, PORTEIRO
JÁ HAVIA DECORADO
O NOME DE TODOS
OS MORADORES DO
PRÉDIO
Fotos: divulgação
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santista Fabrício Leão escolheu Curitiba
para fixar moradia há quatro anos.
O
Em uma viagem para visitar o irmão
que já estava por aqui, se apaixonou pela cidade
e resolveu ficar. “Na época não estava muito
bem no meu emprego em Santos (SP), então
vi essa oportunidade”, conta.
Ele começou trabalhando como porteiro
terceirizado em uma empresa, mas há três
anos assumiu o mesmo cargo em um condomínio
residencial de 180 moradores, no bairro
Jardim Botânico.
Fabrício garante que sabe o nome de todos
os moradores do prédio no qual trabalha das
7h às 15h. “Gosto muito desse horário porque
tem bastante trânsito de pessoas. Sou muito
bem recebido, dou bom dia para todo mundo
e adoro ver o sorriso no rosto de cada um.”
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(Condomínio em fase de implantação)
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entrevista
Davi
Daniel Simão
BOMBEIRO ESPECIALISTA EM COMBATE A INCÊNDIO URBANO
Cuidados
necessários
Revista Condominium entrevistou o
capitão do Corpo de Bombeiros Davi
A
Daniel Simão sobre a importância de
inspeções de segurança regulares em condomínios
residenciais. Confira a entrevista completa
com o especialista e as dicas para prevenir
incêndios urbanos.
Foto: divulgação
54

QUAL É O PAPEL DO BOMBEIRO NA
SEGURANÇA DE UM CONDOMÍNIO?
Apesar de não serem obrigatórias as inspeções
de segurança periódicas em condomínios
residenciais, o Corpo de Bombeiros tem o
papel de fiscalizar as condições de segurança
contra incêndio e pânico previstas desde o
projeto de concepção do edifício e também do
seu plano de segurança. Em caso de incêndio,
o Corpo de Bombeiros terá como primeira preocupação
a preservação da vida e, em segundo
plano a preservação do patrimônio.
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COM QUE FREQUÊNCIA PODE SER REA-
LIZADA UMA INSPEÇÃO NA EDIFICAÇÃO?
Em edificações comerciais, a inspeção é feita
anualmente. Já em condomínios residenciais,
essa inspeção é obrigatória apenas para que
a construção consiga o Habite-se, que é a documentação
que comprova que as exigências
da prefeitura foram cumpridas. Após isso, o
Corpo de Bombeiros pode promover inspeções
que confiram a instalação e documentação dos
equipamentos de combate a incêndio. No caso
de edificações mais antigas, até rever o plano
de segurança para que as instalações estejam
adequadas às novas normas.
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entrevista
QUAL É O VALOR COBRADO PELO
CORPO DE BOMBEIROS PARA ESSAS INS-
PEÇÕES DE SEGURANÇA?
O valor a ser cobrado varia de acordo com
a metragem da área construída e com o grau
de perigo observado durante a inspeção de
segurança. Por exemplo, para uma área com
um tamanho aproximado de 100 m² (metros
quadrados), o Corpo de Bombeiros cobra uma
taxa de vistoria de R$ 129,10.
DURANTE UMA INSPEÇÃO, QUAIS SÃO
OS ERROS MAIS COMUNS ENCONTRADOS
NOS CONDOMÍNIOS RESIDENCIAIS?
Geralmente, os erros mais cometidos pelas
administrações são a falta de manutenção de
equipamentos – como extintores vencidos e
mangueiras não instaladas – e falta de sinalização
de emergência nas rotas de fugas e
nas escadas de emergência, fundamentais em
casos de incêndio.
QUAIS OS CUIDADOS DEVEM SER
TOMADOS, POR MORADORES E FUNCIO-
NÁRIOS, PARA QUE SEJA EVITADO UM
INCÊNDIO?
Para os moradores, a principal precaução
em casa deve ser a realização de manutenção
da rede elétrica, motivo recorrente de
acidentes. Para os síndicos e funcionários, a
manutenção dos equipamentos de segurança
ao redor do edifício.
O Corpo de Bombeiros
pode promover
inspeções que
confiram a instalação
e documentação dos
equipamentos de
combate a incêndio
EM CASO DE DESCUMPRIMENTO DAS
NORMAS DE SEGURANÇA, O CONDOMÍ-
NIO É PUNIDO?
Atualmente não há uma penalidade prevista
para aqueles prédios residenciais que
estejam com o nosso certificado de vistoria
vencido, mas sem essa documentação do
Corpo de Bombeiros, caso haja um incêndio,
o condomínio não estará coberto pelo seguro,
responsável pelas indenizações.
56

Radar
condominium
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CONFIRA OS PARCEIROS E AMIGOS
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da ARS, sem custas para o
condomínio
Muitos condomínios contam hoje com os serviços da ARS garantidora
de receitas condominiais, que revolucionou a forma de recebimento
de taxas condominiais, facilitando a gestão do síndico, sem apertos
financeiros.
Além de contar com a receita 100% garantida a ARS garantidora
oferece outros serviços, como a compra da inadimplência anterior a
assinatura do contrato.
Para mais informação entre em contato nos
telefones 41 3249.2375 • 3045.0018 • 99863.1300 ou
visite nosso site www.arscondominios.com.br