*Julho/2018 - Industrial 198

ENTREVISTA - Ilseo Rafaeli, presidente da Simovale, fala sobre soluções pós-crise 

PRODUTIVIDADE AFIADA 

NOVA GERAÇÃO DE FORNECEDORES GANHA ESPAÇO E 

OBTÉM DESTAQUE ATRAVÉS DE ALTA DURABILIDADE 

E QUALIDADE DE FERRAMENTAS 

SHARPENED PRODUCTIVITY 

A NEW GENERATION OF SUPPLIERS GAIN MARKET SPACE AND ARE 

HIGHLIGHTED BY TOOL HIGH DURABILITY AND QUALITY 

ANOS 

ESPECIAL 

Entenda a importância do design 

na indústria moveleira

INDUSTRIAL 

62 

2018 

28 

44 

SUMÁRIO 

38 

MADEIRA 

ANUNCIANTES DA EDIÇÃO 

Arte Diamantes 49 

Brightlux 21 

DRV Ferramentas 27 

Engecass 15 

Franzói Ferramentas 17 

Gaidzinski 43 

Indumec 09 

IWF 79 

Lonza 83 

Mendes Soluções 07 

Metalcava 51 

Mill Indústrias 25 



Montana Química 02 

MSM Química 11 

Port Houston 55 

Razi Máquinas 41 

Reval Serras 13 

Siempelkamp 05 

Unesa Máquinas 37 

Vantec 19 

SUMÁRIO 

04 Editorial 

06 Cartas 

08 Bastidores 

10 Coluna Flavio C. Geraldo 

12 Notas 

16 Tecnologia 

18 Aplicação 

20 Frases 

22 Entrevista 

26 Coluna Abimci Paulo Pupo 

28 Principal Tecnologia robusta 

34 Construção Civil 

38 Marcenaria 

44 Especial Design: elemento estético ou econômico? 

50 Química na Madeira 

52 Madeira Tratada 

56 Artigo 

62 Feira 

80 Agenda 

82 Espaço Aberto 

JUNHO 2018 03

ANOS 

EDITORIAL 

CONFIANÇA 

PARA CRESCER 

NA CAPA 

A Revista da Indústria da Madeira / The Magazine for the Forest Product 

www.referenciaindustrial.com.br 

ENTREVISTA - Ilseo Rafaeli, presidente da Simovale, fala sobre soluções pós-crise 

PRODUTIVIDADE AFIADA 

NOVA GERAÇÃO DE FORNECEDORES GANHA ESPAÇO E 

OBTÉM DESTAQUE ATRAVÉS DE ALTA DURABILIDADE 

E QUALIDADE DE FERRAMENTAS 

SHARPENED PRODUCTIVITY 

A NEW GENERATION OF SUPPLIERS GAIN MARKET SPACE AND ARE 

HIGHLIGHTED BY TOOL HIGH DURABILITY AND QUALITY 

N 

esta edição da REFERÊNCIA INDUS- 

TRIAL, trazemos uma reportagem 

mostrando, a fundo, como funciona 

a relação da nova geração dos fornecedores 

de ferramentas industriais 

com seus clientes. Parceira de fornecedores europeus 

e com uma rodagem nacional, a DRV Ferramentas 

é um case de sucesso que só se fortaleceu 

nos últimos anos, mesmo em um período de recessão. 

Além disso, separamos reportagens como 

projetos de revitalização de áreas centrais de 

Curitiba (PR) com os painéis de madeira laminada 

como protagonistas, assim como uma entrevista 

especial com uma especialista em design, que 

mostra que hoje ele é um dos maiores diferenciais 

possíveis para fortalecer a produção. 

Excelente leitura! 

EXPEDIENTE 

A FABRICANTE DE 

FERRAMENTAS PARA 

TRABALHAR MADEIRA DRV 

FERRAMENTAS ILUSTRA A 

CAPA DA EDIÇÃO 

ANO XX - EDIÇÃO 197 - JULHO 2018 

Ano XX • N°198 • Julho 2018 

ESPECIAL 

Entenda a importância do design 

na indústria moveleira 

04 

I 

n this issue of REFERÊNCIA Industrial, we 

have an in-depth story outlining how a 

relationship between a new generation of 

industrial tool providers and their customers 

works. With a partnership with European 

suppliers and a national perspective, DRV 

Ferramentas is a case of success, which has only 

strengthened over the years, even in a recession. 

Also, we have separate stories such as revitalization 

projects in the central areas of Curitiba using 

laminated wood panels as protagonists, as well 

as a special interview with a specialist in design, 

which shows that he is one of the largest possible 

differentials to strengthen production. 

Pleasant reading! 

referenciaindustrial.com.br JULHO 2018 

CONFIDENCE 

TO GROW 

Diretor Comercial / Commercial Director - Fábio Alexandre Machado 

fabiomachado@revistareferencia.com.br 

Diretor Executivo / Executive Director - Pedro Bartoski Jr. 

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Redação / Writing - Rafael Macedo / Editor 

editor@revistareferencia.com.br 

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Colunista / Columnist 

Flavio C. Geraldo 

Paulo Pupo 

Depto. de Criação / Graphic Design 

Fabiana Tokarski e Fabiano Mendes / Supervisão 

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criacao@revistareferencia.com.br 

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exceto para fins didáticos. 

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ANOS 

ENTREVISTA - Professora da USP, Maria Loschiavo pensa em um mercado mobiliário sustentável 

CARTAS 

A Revista da Indústria da Madeira / The Magazine for the Forest Product 

TECNOLOGIA MUNDIAL 

CONCEITO INTERNACIONAL TRAZ QUALIDADE, 

PRODUTIVIDADE E CONFIANÇA PARA O 

SETOR INDUSTRIAL MADEIREIRO 

CARTAS 

CAPA DA EDIÇÃO 197 DA 

REVISTA REFERÊNCIA INDUSTRIAL, MÊS DE JUNHO DE 2018 

NOVIDADES 

www.referenciaindustrial.com.br 

Ano XX • N°197 • Junho 2018 

WORLD TECHNOLOGY 

AN INTERNATIONAL CONCEPT PROVIDES QUALITY, PRODUCTIVITY AND 

RELIABILITY FOR THE WOODWORKING SECTOR 

ESPECIAL 

Indústria 4.0, uma visão cada vez 

mais atrelada à realidade nacional 

SOFTWARES 

Por Carlos Cionek 

Porto União (SC) 

Por Dênis Juarez 

Bento Gonçalves (RS) 

O espaço de notas é claro e conciso: tudo que 

precisamos saber sobre o setor em poucas 

páginas. 

Li a reportagem sobre 

como os softwares 

estão ajudando na 

marcenaria atual. Ótima 

recomendação para quem 

ainda trabalha de uma 

forma mais tradicional. 

Foto: divulgação 




TENDÊNCIA 

Por Flávio Nascimento 

Colniza (MT) 

Fica claro que a Indústria 

4.0 veio para ficar: a 

reportagem Especial do 

mês passado mostra as 

tendências de um futuro 

muito próximo. 

GREVE 

Por Kléber Belusso 

Boa Vista (RR) 

Vamos rever alguns conceitos durante essa 

greve de caminhoneiros, como a importância 

de um frete mais variado, que possibilite ao 

nosso país ter mais flexibilidade diante da 

paralisação de um setor. 

Leitor, participe de nossas pesquisas online respondendo os 

e-mails enviados por nossa equipe de jornalismo. 

As melhores respostas serão publicadas em CARTAS. Sua opinião é 

fundamental para a Revista REFERÊNCIA INDUSTRIAL. 

E-mails, críticas e sugestões podem ser enviados para redação ou siga: 

revistareferencia@revistareferencia.com.br 

CURTA NOSSA PÁGINA referenciamadeira 

06 

referenciaindustrial.com.br JULHO 2018

DESEMPENHO MUNDIAL, 

CUSTO NACIONAL 

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BASTIDORES 

BASTIDORES 

DRV FERRAMENTAS 

DURANTE A PRODUÇÃO PARA NOSSA REPORTAGEM DE CAPA, FIZEMOS 

ALGUMAS IMAGENS DE BASTIDORES COM OS PARCEIROS DA DRV 

FERRAMENTAS. 

Foto: Fabiano Mendes 

Diego Vieira, diretor comercial da DRV, e Joel Gonçalves de Miranda 

diretor da Afwidea, centro de afiações em Telêmaco Borba (PR) 

TCR MÁQUINAS 

A REVISTA REFERÊNCIA VISITOU 

A SEDE DA TCR MÁQUINAS, EM 

ARAPONGAS (PR). 

Gerson Penkal, representante comercial da 

REFERÊNCIA, e Tony, gerente da TCR Máquinas. 


ALTA 

BALANÇA COMERCIAL 

O Boletim Cenários Ibá, produzido 

pela Ibá (Indústria Brasileira 

de Árvores), indica que as 

exportações do setor, no acumulado 

dos quatro primeiros 

meses, avançou, em valores, 

38,5% em relação ao mesmo 

período do ano anterior, atingindo 

R$ 3,5 bilhões. Houve 

crescimento nos três produtos: 

celulose, papel e painéis de 

madeira. Com este panorama, 

o setor aumentou sua representatividade 

nas exportações 

nacionais, em comparação a 

2017, chegando a 11,6% de 

participação no agronegócio 

e 4,7% nas exportações totais. 

No saldo da balança comercial, 

o setor cresceu 42,0%, totalizando 

R$ 3,2 bilhões. 

BAIXA 

CONFIANÇA EM BAIXA 

Segundo recente levantamento 

do Sebrae (Serviço 

Brasileiro de Apoio às Micro 

e Pequenas Empresas), a confiança 

dos empreendedores 

brasileiros caiu em 2018, principalmente 

após a greve dos 

caminhoneiros e a crise de 

abastecimento de produtos. A 

pesquisa mostra que apenas 

31% dos empresários entrevistados 

estão otimistas e apostam 

na melhora da economia 

brasileira. Esse número era de 

49% no começo do ano. Além 

da greve, a redução na oferta 

de crédito foi o indicador 

econômico que teve maior 

impacto na percepção dos 

empreendedores. 

08 

referenciaindustrial.com.br JULHO 2018

55 ANOS 

DE EXPERIÊNCIA NA 

INDÚSTRIA MADEIREIRA 

agilidade 

tecnologia 

Produtividade 

Transporte e movimentação 

de produtos 

Soluções para indústria 

de MDF, OSB e MDP 

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prensagem 

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secagem 

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COLUNA 

CARA DE UÉ 

A ESTAGNAÇÃO DO PAÍS É REFLEXO DE NOSSA NEGLIGÊNCIA 

Flavio C. Geraldo 

FG4 MAD - Consultoria em Madeira 

Contato: flavio@fg4mad.com.br 

O SETOR PRIVADO, 

DESPREZANDO AS 

EXPERIÊNCIAS NEGATIVAS DAS 

EMPRESAS DE SERVIÇO PÚBLICO EM 

RELAÇÃO ÀS AQUISIÇÕES DA MADEIRA 

TRATADA, SEGUE EM DIREÇÃO A 

EQUÍVOCOS 

S 

im, somos negligentes. Somos negligentes 

pela falta de planejamento na gestão dos recursos 

públicos que envolvem todas as esferas 

governamentais e ao mesmo tempo como cidadãos, 

que não sabem como uma sociedade 

organizada pode evitar as consequências da negligência. 

De norte a sul do Brasil podemos constatar a enxurrada 

de desperdício do dinheiro público em obras inacabadas 

e mal executadas. Segundo levantamentos efetuados 

pela Consultoria Inter. B, a pedido da Cbic (Câmara Brasileira 

da Indústria da Construção), apenas na esfera federal 

há aproximadamente sete mil obras paradas e para concluí-las 

seriam necessários R$ 76 bilhões. Se somadas as 

obras sob a responsabilidade dos Estados e municípios, 

os custos para a conclusão são estimados em R$ 144 bilhões. 

Editais de licitação e rituais de concorrência não 

respeitam as características de certos materiais. No caso 

da madeira, material de significativa demanda em obras 

do sistema ferroviário e elétrico, pode-se afirmar, que as 

empresas responsáveis por tais obras simplesmente não 

sabem comprar. A soberba dos executivos de compras 

dificultam ao máximo qualquer aproximação saudável 

com possíveis fornecedores ou entidades setoriais representativas. 

É comum se observar uma total inversão das 


prioridades de exigências em processos de aquisição. 

Por exemplo, procedimentos relacionados ao processo 

produtivo da madeira tratada, assim como os devidos 

procedimentos necessários ao controle de qualidade 

não são considerados quando da análise de custos do 

material. Adotam-se cegamente os termos da Lei n° 8666, 

de junho de 1993, e o resto que se dane! O importante 

é comprar de quem oferta o mais barato. Procedimentos 

necessários às boas práticas de produção, incluindo 

o controle da qualidade, incidem em custos adicionais, 

portanto, dispensáveis na fase de aquisição por licitações. 

Uma vez adquirido o material, exige-se que o mesmo 

atenda a todos os requisitos conceituais de um produto 

fabricado dentro de todos os rigores das normas, mesmo 

estes terem sido desconsiderados no inicio do processo 

de aquisição. Tudo isto se agrava quando as obras são 

paralisadas. Qualquer material é produzido prevendo-se 

a sua aplicação, claro, seguindo um planejamento no andamento 

das obras, conhecido também como cronograma. 

Nos últimos anos muito se tem falado e propagado 

a respeito do potencial de utilização da madeira tratada 

em sistemas construtivos. Afinal, são muitos os bons 

exemplos da utilização da madeira tratada pelo setor da 

construção em inúmeros países desenvolvidos. No Brasil, 

graças aos esforços da Abpm em passado recente, com 

frequentes destaques, inclusive neste espaço, a respeito 

da existência de normas técnicas e programas de autorregulamentação 

do setor de proteção de madeiras, é 

possível afirmar, com tranquilidade, a respeito da existência 

de uma real retaguarda que suporta abastecimentos 

adequados de madeira tratada ao setor da construção. 

No entanto, surge um alerta! Parece que o setor privado, 

desprezando as experiências negativas das empresas de 

serviço público, segue na direção dos mesmos equívocos. 

A busca pelos baixos preços em detrimento da qualidade 

parece também estar virando regra. Já se observam 

no mercado, grandes construtoras, que embaladas por 

projetos arquitetônicos maravilhosos, como só a madeira 

proporciona, estão realizando aquisições de grandes 

volumes de madeira tratada sem a menor preocupação 

com os termos da NBR 16.143-2013 ou com as etapas 

de produção. Interessante que, diante dos processos de 

aquisições já concretizados, quando alertados a respeito 

de tais necessidades , fazem cara de ué, achando que 

tudo isso não passa de um mero enfeite. E assim vamos, 

já temos comprometidos os mercados do setor elétrico, 

rural e parte do ferroviário, por equívocos nos processos 

de aquisição e corremos o risco de vermos o setor da 

construção também achando que madeira tratada não é 

a opção mais adequada, quando na verdade , mais uma 

vez, esse material poderá ser vítima da desinformação. 

10 referenciaindustrial.com.br JULHO 2018

NOTAS 

DIAS 

MELHORES 

Pesquisa de Intenção de Compra, realizada pelo Ibevar 

(Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado 

de Consumo), estima que a evolução nas vendas 

do varejo até junho seja de 5,65%, em relação ao mesmo 

período do ano anterior. Segundo o levantamento, 

a melhora é reflexo da baixa taxa de inflação, queda 

no índice de inadimplência e a recente escalada do 

dólar. Um dos responsáveis pela pesquisa, o professor 

Nuno Fouto, diretor vogal do Ibevar, diz que “é necessário 

considerar os fatores conjunturais e a sazonalidade para explicar o resultado positivo sobre a intenção de compra para 

o segundo trimestre do ano”. O balanço mostrou também que, em janeiro de 2017, o volume de itens comercializados era 

equivalente a 84,8% do registrado em 2014. Um ano depois, esse número subiu para 88,9%. Nuno explica que alguns fatores 

são decisivos para estimular a construção de um clima propício ao consumo, como o baixo nível do Ipca (Índice de Preços 

do Consumidor Amplo), que está em 2,84% em 12 meses, e a renda familiar, menos afetada pela inflação. 




IX CONGRESSO 

NACIONAL MOVELEIRO 

Estão abertas as inscrições para o IX Congresso Moveleiro 

promovido pelo Sistema Fiep, com apoio do Sebrae (PR). 

Este ano, o evento acontece de 15 a 17 de agosto, no Centro 

de Eventos Expoara, em Arapongas (PR). O tema desta 

edição é Virtual + Real – Convergir para gerar vantagem 

competitiva. As inscrições podem ser feitas pelo site www. 

congressomoveleiro.org.br e são gratuitas. Mas para garantir 

a presença é preciso fazer a doação de um livro no momento 

do credenciamento, nos dias do evento. A programação 

deste ano já tem presença confirmada da empresária Luiza 

Helena Trajano, diretora da rede de lojas Magazine Luiza, 

que vai levar o case de mercado: Magalu e a era digital; 

além de Marina Otte Butzke, professora universitária e arquiteta 

especialista em design, vai apresentar um case de 

mercado da indústria. 

ENCONTROS 

CRIATIVOS 

O Club Design, em parceria com a Prefeitura de Santos, 

venceu o If Social Impact Prize, primeiro evento 

com cunho social organizado pela IF International Design, 

com o projeto: Encontros Criativos da Ecofábrica. 

O projeto tem o objetivo de capacitar alunos em Marcenaria 

Ecológica, utilizando como matéria-prima o 

material reciclável recolhido no serviço de limpeza cata-treco, 

de acordo com o Club Design Litoral Paulista, 

especialmente a madeira descartada. Os profissionais 

desta área criaram peças artísticas e móveis para 

serem executados pelos aprendizes por meio do projeto. 

A premiação tem o objetivo de publicar e compartilhar 

projetos já implantados ao redor do mundo e 

que contribuem para a melhoria da sociedade. Dentre 

centenas de projetos selecionados em todo o mundo, 

o projeto santista sagrou-se vencedor, faturando o 

prêmio de 10 mil euros. 


NOTAS 

NOVIDADE 

NO MERCADO 

A nova linha de pintura com sistema de secagem 

ultravioleta da Arpiaspersul foi destaque na ForMóbile. 

A nova tecnologia desenvolvida pela empresa 

conta com processos de lixamento, pintura a rolo 

e cortina e está sendo desenvolvido para atender 

a demanda moveleira. Serão comercializados tanto 

projetos de linhas inteiras, adequadas ao processo e 

demanda dos clientes, bem como, unidades modulares 

que poderão ser integradas a linhas já existentes 

de qualquer marca. Renato Valcarengh Nunes, 

diretor comercial, afirma que esse produto é apenas 

uma das várias novidades após a fusão que deu origem 

ao Grupo Arpiaspersul há três anos. 


NOVA 

TECNOLOGIA 

O Tecpar (Instituto de Tecnologia do Paraná) adquiriu 

um novo equipamento para fazer a análise da quantidade 

de formaldeído em painéis de madeira reconstituídos 

exportados. Com o aparelho, o instituto, que 

já é referência nacional na análise do composto, se 

torna o único a deter essa tecnologia voltada à prestação 

de serviços a exportadores brasileiros. A tecnologia 

da Câmara de 1 m 3 (metro cúbico) permite atender 

de maneira mais eficiente os exportadores, por 

fornecer resultados que já atendem resoluções dos 

EUA (Estados Unidos da América), União Europeia e 

Japão, maiores consumidores de painéis de madeira, 

explica a mestre em Engenharia e Ciências dos Materiais 

do Tecpar, Luciana Barreto Adad. “Até então, os 

exportadores não tinham como fazer análises prévias 

e precisavam fazer análises do produto, além de passar 

por novos ensaios no país importador, já que não 

detínhamos essa tecnologia. Agora, o resultado tem 

100% de confiabilidade. Com isso, o exportador diminui 

o custo do negócio porque já envia os produtos 

prontos para certificação”, explica Luciana. 


LIGNA 2019 

A Ligna, uma das maiores feiras mundiais de máquinas, 

instalações e ferramentas para a indústria de processamento 

de madeira, que acontecerá entre os dias 27 e 

31 de maio de 2019, em Hannover, na Alemanha, anunciou 

quais serão os principais temas abordados pela 

próxima edição: digitalização, integração e automação, 

assim como as eficiências que elas trazem para a indústria 

madeireira e para a indústria madeireira. Os expositores 

da feira se concentrarão em novas aplicações 

da indústria da madeira para tecnologias inteligentes, novos desenvolvimentos e soluções personalizadas para produção 

inteligente em todas as áreas da cadeia de valor da madeira. As exibições irão abranger uma ampla gama de temas, incluindo 

realidade aumentada, realidade virtual, digitalização, personalização e segurança específicas ao cliente, sem mencionar a 

crescente pressão sobre os fabricantes para fornecer precisão, flexibilidade e rápida produtividade. 



TECNOLOGIA 

GRUPO LONZA TEM 

CENTRO DE P&D PARA A AMÉRICA DO SUL 

NA CIDADE DE SALTO (SP) FICA A ESTRUTURA 

RESPOSNÁVEL PELOS ESTUDOS EM PRODUTOS DA 

COMPANHIA PARA A REGIÃO 


O 

grupo suíço Lonza inaugurou, no dia 26 de 

fevereiro, o STC (Salto Technology Center) 

no município de Salto, interior de São Paulo. 

Com 1.600 m² (metros quadrados) de área, 

o STC conta com 13 laboratórios de pesquisa 

e oferece serviços técnicos e aplicações de produtos, 

o que permitirá o desenvolvimento de soluções customizadas 

para clientes em suas seis áreas de negócios: 

biociências, cuidados ao consumidor, nutrição e higiene, 

revestimentos e compostos, agro ingredientes e tratamento 

de águas. 

Com seus laboratórios, salas de treinamento, de reuniões 

e instalações de suporte, o complexo servirá como 

Centro de Excelência para compartilhar tecnologias, 

ingredientes, sistemas de diagnóstico e conhecimento 

utilizados nessas diferentes unidades de negócios. 

O CEO mundial do grupo, Richard Ridinger, participou 

da cerimônia de inauguração. “O Salto Technology Center 

se juntará à nossa rede de Centros de Excelência em 

todo o mundo e nos permitirá compartilhar conhecimento 

que facilita o desenvolvimento de produtos e serviços 

alinhados com as necessidades específicas do mercado 

sul-americano”, disse em seu discurso de abertura. “Este 

conceito acelera o processo de desenvolvimento e transferência 

de novas tecnologias e aplicações para atender a 

um mercado cada vez mais exigente e dinâmico, garantindo 

padrões de alta qualidade”, acrescentou. 

O STC possui infraestrutura e equipamentos de ponta, 

bem como uma equipe multidisciplinar de pesquisadores 

altamente qualificados, incluindo químicos, biólogos, microbiologistas, 

farmacêuticos e agrônomos que estão em 

parceria com universidades e outros centros de pesquisa 

nacionais e internacionais. 

De acordo com o gerente de tecnologia e responsável 

pelo projeto, Mauricio Franzim, o investimento inicial no 

STC foi de R$ 8 milhões. “Nosso objetivo é manter novas 

ideias e oportunidades fluindo regularmente através de 

uma estrutura que permita o que chamamos de polinização 

cruzada”, explica Franzim. “Será um lugar onde 

profissionais com diferentes habilidades e experiências 

podem traduzir rápida e objetivamente as necessidades 

de nossos clientes e, em seguida, alinhá-los com a legislação 

de cada país e as políticas globais de saúde, segurança, 

meio ambiente e sustentabilidade da Lonza. Em suma, 

nós nos tornamos moléculas e tecnologias em produtos e 

soluções”, conclui. 

Um dos laboratórios do STC concentra-se na microbiologia, 

por isso foi projetado e equipado para a manipulação 

de fungos, bactérias e algas. Em conjunto com 

o laboratório de Química Analítica, as análises realizadas 

incluirão GC (Cromatografia de Gás), Hplc (Cromatografia 

Líquida de Alto Desempenho), espectrometria de AA (Absorção 

Atômica), espectrometria UV (Ultra Violeta) e uma 

plataforma de GS (Sequenciamento Genético). 

A plataforma de Sequenciamento Genético, ligada a 

laboratórios analíticos e aplicações, é uma das soluções 

que o Lonza oferece para diagnosticar a causa raiz de 

problemas de contaminação microbiológica e permite o 

monitoramento da fábrica para o mercado consumidor. 


APLICAÇÃO 

MESA SLIT 


O estilo rústico é uma tendência 

nos salões de decoração e design 

de todo o mundo. A mesa de centro 

Slit, confeccionada pela arquiteta 

e design Vivian Coser, é mais 

uma peça pensada para ambientes 

com esse estilo. A peça retangular 

é confeccionada em madeira 

mesclada e funciona muito bem na 

decoração, aliada com a figuração 

de livros coloridos e demais artigos 

decorativos. Com o conceito minimalista, 

Vivian buscou inspiração 

nas dobraduras do origami para 

desenhar linhas retas e ousadas, 

para dar vida a um novo material, 

permitindo uma sobreposição de 

níveis do tampo, conferindo à peça 

movimento e elegância. 

CANECA 

DE MADEIRA 

Esta caneca de cerveja é feita de madeira 

de carvalho natural. Tem um aba grande e 

super confortável. Pode ser usada para cerveja, 

água e outras bebidas frias e quentes. 

Na parte exterior, o objeto é coberto com 

um verniz à base de água, e na parte interior 

por um aço inoxidável que impede o 

fluxo da bebida na caneca. O produto não 

perde a aparência original por um longo 

período se a caneca for usada corretamente. 

A empresa ainda pede que a caneca não 

seja lavada na máquina de lavar louça, sendo 

necessário apenas um pano úmido para 

a lavagem. Para não empenar, não pode 

secar diretamente sob a luz solar. 



FRASES 

“AS EMPRESAS QUE JÁ VINHAM ENFRENTANDO DIFICULDADES 

EM SEU FLUXO DE CAIXA TÊM AGORA A SITUAÇÃO AGRAVADA E 

CERTAMENTE TERÃO DIFICULDADES MAIORES PARA HONRAR SEUS 

COMPROMISSOS. A CORRIDA EM BUSCA DE CRÉDITO E AS VENDAS 

SEM RENTABILIDADE PODEM LEVAR O SETOR A ACUMULAR AINDA 

MAIS SEU PREJUÍZO” 

ILSEO RAFAELI, PRESIDENTE DA AMOESC E SIMOVALE, SOBRE O 

MOVIMENTO DA INDÚSTRIA CONTRA A REONERAÇÃO DA FOLHA 

“O 

TABELAMENTO É 

INSUSTENTÁVEL, 

PORQUE PROVOCA 

PREJUÍZOS 

EXTREMAMENTE 

DANOSOS PARA 

A ECONOMIA, 

ESPECIALMENTE PARA 

O SETOR PRODUTIVO, 

E PARA A POPULAÇÃO. 

ALÉM DISSO, A FIXAÇÃO DE 

PREÇOS MÍNIMOS INFRINGE 

O PRINCÍPIO DA LIVRE- 

INICIATIVA E É INEFICAZ” 

ROBSON BRAGA DE ANDRADE, 

PRESIDENTE DA CNI (CONFEDERAÇÃO 

NACIONAL DA INDÚSTRIA), SOBRE O 

TABELAMENTO DO FRETE PROPOSTO 

PELO GOVERNO FEDERAL 

“NO MERCADO MUNDIAL, TÍNHAMOS 1% DE 

PARTICIPAÇÃO NAS VENDAS EM 2000. HOJE, ESTAMOS 

PASSANDO UM POUCO DE 0,5% E COM MUITO ESFORÇO. 

A APEX (AGÊNCIA BRASILEIRA DE PROMOÇÃO DE 

EXPORTAÇÕES E INVESTIMENTOS) NOS AJUDOU, INVESTIU 

DINHEIRO PARA PROMOVER AS EXPORTAÇÕES E, NA 

CONTRAMÃO, FAZ COM QUE TODO INVESTIMENTO VÁ POR 

ÁGUA ABAIXO. VAMOS EXPORTAR TORAS? O BRASIL VOLTA 

A SER UM GRANDE CELEIRO” 

DANIEL LUTZ, PRESIDENTE DA ABIMÓVEL (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS 

INDÚSTRIAS DO MOBILIÁRIO), SOBRE MUDANÇA NO REINTEGRA (PROGRAMA 

FEDERAL QUE RESSARCE EXPORTADORES DO RESÍDUO TRIBUTÁRIO EMBUTIDO) 

“NÃO TEMOS CONSEGUIDO 

REPASSAR PARA OS PREÇOS OS 

NOSSOS AUMENTOS DE CUSTOS, 

POR CONTA DE TRIBUTOS, SALÁRIOS 

E TRANSPORTE. E, POR MAIS QUE 

TENHAMOS SIDO CRIATIVOS EM NOSSAS 

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DE CUSTOS DE NOSSOS PRODUTOS, 

SOFREMOS COM FORTE REDUÇÃO DE 

NOSSAS MARGENS BRUTAS NO ATO DA 

VENDA” 


AUREO CALÇADO BARBOSA, 

PRESIDENTE DO INTERSIND (SINDICATO 

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ENTREVISTA 

PÉS NO CHÃO 

E MUITO TRABALHO 

FEET ON THE 

GROUND AND 

MUCH WORK 

E 

nfrentar a crise e continuar promovendo o setor 

moveleiro da região oeste de Santa Catarina são 

alguns dos objetivos do novo presidente da Simovale 

(Sindicato da Indústria Madeireira e Moveleira 

do Vale do Uruguai), Ilseo Rafaeli, eleito no mês de 

maio para a gestão 2018/2021. Em entrevista à REFERÊNCIA 

INDUSTRIAL, o também diretor da Soneto Móveis há 14 anos, 

explicou a visão sobre o atual cenário da indústria de móveis e 

quais são as expectativas para os próximos anos. 

ENTREVISTA 

F 

acing the crisis and continuing to promote the Furniture 

Sector in the Western Region of the State of Santa 

Catarina are some of the goals of the new President 

of the Rio Uruguai Valley Syndicate of the Forest Product 

and Furniture Industries (Simovale), Ilseo Rafaeli, 

elected in May for the 2018/2021 term. In an interview with REFE- 

RÊNCIA Industrial, the also Director of the Soneto Móveis for the 

past 14 years explained his vision about the current scenario of 

the furniture industry and his expectations for the next few years. 

ILSEO RAFAELI 

DATA E LOCAL DE NASCIMENTO: 

29/09/1964, CHAPECÓ (SC) 

CARGO: DIRETOR DA SONETO MÓVEIS E PRESIDENTE 

DA SIMOVALE (SINDICATO DA INDÚSTRIA MADEIREIRA E 

MOVELEIRA DO VALE DO URUGUAI) 


DATE AND PLACE OF BIRTH: SEPTEMBER 29, 1964, CHAPECÓ (SC) 

FUNCTION: DIRECTOR OF SONNET MÓVEIS AND PRESIDENT OF THE 

RIO URUGUAI VALLEY SYNDICATE OF THE FOREST PRODUCT AND 

FURNITURE INDUSTRIES (SIMOVALE) 


JULHO 2018 23

ENTREVISTA 


COLUNA ABIMCI 

AMBIENTE INTERNO TURBULENTO 

A GREVE DOS CAMINHONEIROS É MAIS UM INGREDIENTE DA CRISE ECONÔMICA 

Paulo Pupo 

Superintendente da Associação 

Brasileira da Indústria de Madeira 

Processada Mecanicamente 

Contato: abimci@abimci.com.br 

MANTER A UNIÃO EM 

TORNO DE OBJETIVOS 

COMUNS E EM BUSCA DE SOLUÇÕES 

PARA OS PROBLEMAS DE TODO O 

SETOR É UM DOS PAPÉIS 

FUNDAMENTAIS DA ABIMCI 

Q 

uando se achava que o pior da crise econômica 

e política havia passado, deparamo-nos 

com a greve dos caminhoneiros 

que não só paralisou o país por 11 dias, 

causando problemas para as empresas e as 

pessoas, mas resultou em impactos incalculáveis para o 

setor produtivo. 

O índice divulgado pelo Ipca (Instituto de Pesquisa 

Econômica Aplicada) mostrou a redução de 13,4% da produção 

industrial em maio quando comparada a abril. De 

acordo com informações divulgadas pelo jornal: O Estado 

de São Paulo, se a projeção for confirmada pelo Ibge, 

será o pior desempenho na série histórica desde 2002. 

Mas os prejuízos podem ser maiores. A lista de medidas 

anunciadas pelo governo para amenizar os prejuízos 

no orçamento a partir dos acordos para por fim à greve 

dos caminhoneiros onerou ainda mais o setor produtivo. 

Decisões equivocadas como a redução do valor do 

Reintegra de 2% para 0,1%, que atinge diretamente o 

caixa das empresas exportadoras, a reoneração da folha 

de pagamento de vários setores industriais e a desastrosa 

tentativa de instituir a tabela mínima do preço do frete, 

são fatores que impactam diretamente a competitividade 

da indústria e a manutenção dos negócios em médio e 

longo prazos. 


Não bastassem essas decisões, o governo alterou as 

regras de compensação tributária incluindo artigo na Lei 

nº 13.670, que trata da reoneração da folha de pagamento, 

para impedir que empresas do lucro real, com faturamento 

acima de R$ 78 milhões por ano, de quitarem IR 

(Imposto de Renda) e Csll por meio desse instrumento. 

O esforço – de recursos e tempo – para garantir condições 

mínimas e justas de competitividade da indústria 

brasileira passa, por exemplo, pela atuação junto à Antaq 

(Agência Nacional de Transportes Aquaviários) contra 

a taxação adicional do escaneamento de contêineres. 

Somam-se a isso, ações institucionais e políticas para a 

regulamentação das regras sobre cobrança de detention/ 

demurrage, para um melhor entendimento sobre a livre 

estadia de contêiner (free time), para a padronização das 

taxas portuárias, procedimentos em casos de omissão de 

embarques. Ou seja, um trabalho extenuante por parte 

das empresas e das entidades em diferentes frentes, 

que poderia ser capitalizado para o desenvolvimento de 

novos produtos, prospecção de mercado, melhoria da 

qualidade, inovação. 

Na contramão da paralisia e do atraso enfrentados 

pelo setor produtivo brasileiro, a Abimci vivenciou recentemente, 

durante agenda internacional em países da Europa 

e nos EUA (Estados Unidos da América) para a promoção 

do produto madeireiro brasileiro, a organização, a 

seriedade e a objetividade com as quais são conduzidas 

as negociações entre governo e setor privado, onde todos 

trabalham pelo crescimento e sustentabilidade dos 

negócios. O Estado é parceiro do setor produtivo e não 

joga contra, como na maioria das vezes no nosso país. 

São países em busca de oportunidades de investimentos 

e que, ainda não excluíram totalmente o Brasil 

do mapa por ações única e quase que exclusivamente do 

próprio setor produtivo brasileiro. Caminhamos sozinhos 

para manter as boas relações comerciais com os mercados 

mundiais. Claramente fazendo o papel do Estado. 

Temos pela frente um período incerto – decisões do 

STF, eleições, reformas. Manter a união em torno de objetivos 

comuns e em busca de soluções para os problemas 

de todo o setor é um dos papeis fundamentais da Abimci. 

Estamos firmes no propósito de defender os interesses 

do segmento e de enxergar as possibilidades para o futuro. 

O trabalho diante dos problemas é grande, mas ele 

segue alinhado com as ações técnicas, comerciais e de 

promoção do setor para que possamos avançar, independente 

das amarras e barreiras impostas por aqueles que 

deveriam estar trabalhando para fazer o país crescer, mas 

não o fazem. 


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mercado. Trata-se do material de melhor 

custo/benefício e alto desempenho para a construção 

civil, produção de dormentes ferroviários, postes de 

energia e telefonia, além de mourões e equipamentos 

diversos para o campo. 

Não bastasse o aspecto do desempenho, a madeira 

tratada oriunda de florestas plantadas ou certificadas 

tem vantagens ambientais incomparáveis. Enquanto 

peças de concreto ou metálicas vêm de extrativismo 

e por isso mesmo são finitas, a madeira vem da fábrica 

mais limpa do mundo que é a floresta. Além disso, o 

consumo energético para sua produção é o mais baixo 

em comparação com os materiais concorrentes. Por 

exemplo, para a produção de 1 t (tonelada) de aço, são 

consumidos 1.000 kg EC (quilogramas equivalentes de 

carvão, segundo dados do Lnec português); para ci- 


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RESIDÊNCIAS SITUADAS EM 

CURITIBA (PR) APRESENTARAM 

BOA QUALIDADE TÉRMICA 

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primeiro residencial do programa Minha Casa Minha 

Vida construído com imóveis de madeira foi entregue 

no Estado do Paraná. Batizado como Moradias Nilo, 

o condomínio situado em Curitiba (PR) conta com 66 

unidades destinadas a famílias com renda de até R$ 

1,6 mil. 

Segundo a gerente nacional de Padronização e 

Normas Técnicas para a Construção Civil da CEF (Caixa 

Econômica Federal), Anna Paula Cunha, a tecnologia 

é nova no Brasil, mas já consolidada em outros 

países. “No 

GLOBAL 

Canadá, por exemplo, essa tecnologia é 

ACCESS. 

comum e tem uma indústria florestal bastante consolidada”, 

explica a gerente. “É uma inovação que traz 

um aprimoramento sobre uma construção tradicional”, 

complementa. 

Construído em um intervalo de seis meses, o condomínio 

é dotado de tecnologia sustentável a seco 

LOCAL DELIVERY. 

que utiliza painéis de madeira, sistema homologado 

pela CEF e pelo Ministério das Cidades. As casas de 

madeira têm garantia de 10 anos e uma média de 

durabilidade de 50 anos, o que as colocam em pé de 

igualdade com uma construção em alvenaria. 

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DA ADIÇÃO DA LIGNINA KRAFT 

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DOS BRIQUETES DE RESÍDUOS DA 

INDÚSTRIA MOVELEIRA 


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FABIANA PAIVA DE FREITAS 

LUMENA BORONI VALADARES 

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA 

PAULO FERNANDO TRUGILHO 

UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS 

CLAUDIA MARCIA GOMES 

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA 



ARTIGO 



ARTIGO 



FEIRA 

SOLUÇÕES 

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LUGAR 

POR PATRICIA MUNHOZ, DE SÃO PAULO (SP) 


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MADEIRA MÓVEIS 

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FEIRA 


ESPAÇO 

MADEIRA 

EM PARCERIA COM A REVISTA 

REFERÊNCIA INDUSTRIAL NOVA ÁREA 

FOI DEDICADA ESPECIFICAMENTE À 

INDÚSTRIA MADEIREIRA 

Aestreia do Espaço Madeira na VIII edição 

da ForMóbile foi um sucesso. Com o intuito 

de promover ainda mais o segmento 

de madeira maciça no mercado, ele 

foi idealizado em parceria com a Revista 

REFERÊNCIA INDUSTRIAL e apoio da Abimci (Associação 

da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente). 

A iniciativa de oferecer um espaço dedicado teve 

como objetivo valorizar o setor e levar aos produtores 

de móveis, arquitetos, marceneiros e revendas mais 

possibilidades na fabricação utilizando a madeira. 

No total, doze empresas referências do setor apresentaram 

lançamentos dedicados ao segmento. Em 

uma área de mais de 300 m 2 (metros quadrados), além 

dos produtos, o espaço contou com palestras e conteúdo. 

Fábio Machado, diretor comercial da Revista 

REFERÊNCIA INDUSTRIAL, destacou a importância da 

Formóbile para o setor industrial da madeira, principalmente 

pela facilidade em atrair diferentes públicos 

devido a sua localização. 

“A realização do evento em São Paulo (SP) facilita 

o contato entre fornecedores e empresas de regiões 

distantes de nosso país, pois, a capital paulista fica praticamente 

no centro do Brasil e com inúmeras opções 

de transporte aéreo, hotelaria e gastronomia”, enfatiza 

Fábio. Entre os expositores do Espaço Madeira estiveram 

o Cipem (Centro das Indústrias Produtoras e 

Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso), 

a empresa austríaca Winstersteiger, a Bonardi Painéis 

Decorativos e Portas, Arte Diamante Ferramentas Especiais 

e MSM Química, do segmento de preservativos 

de madeira. 

“O Espaço Madeira é uma ótima oportunidade de 

apresentar o produto de forma prática, pois pudemos 

mostrar a aplicação de forma real ao público visitante”, 

conta a gerente comercial da Bonardi Painéis, Luana 

Nardi Bizineli. 

Fotos: Pepe Guimarães e Ricardo Kleine 


FEIRA 

NOVIDADES 

ARTE DIAMANTE 

A Arte Diamante, fabricante de ferramentas de corte 

para o setor madeireiro e moveleiro, hoje focando mais 

especificamente o setor madeireiro, apresentou uma 

vasta linha de produtos para plainagem de madeira, com 

destaque para a madeira tropical. O desenvolvimento 

de ferramentas mais eficientes para acabamento de 

superfície, aliado à informação sobre o uso correto e 

manutenção da ferramenta, é o que motiva o diretor da 

Arte Diamante Teófanes Bogo a se fortalecer nesta área. 

O estande da empresa ficou no Espaço Madeira. “A 

criação do Espaço Madeira dentro da ForMóbile foi uma 

iniciativa inteligente dos gestores da feira em parceria 

com a REVISTA REFERÊNCIA”, destacou Bogo. 

SANTI FERRAMENTAS 

A Santi Ferramentas lançou na ForMóbile 2018 sua 

nova linha de serras para o mercado da marcenaria. O 

foco da participação na feira foi buscar novos parceiros 

para comercialização desta linha na ponta por meio 

de revendas. “É um projeto inovador, com uma nova 

concepção de supressor de ruído e acabamento 

perfeito mesmo sem riscador”, ressalta o gerente 

comercial da Santi, Tiago Martini. 

EFFISA 

A Effisa lançou na ForMóbile uma nova tecnologia 

no mercado denominada HotCoating. Este processo 

possibilita quatro diferentes tipos de acabamentos: 

fosco (Matte) e ultra-fosco (Ultra-matte), que com o 

contato não deixa a impressão digital visível; brilho 

e alto brilho (High Gloss), que dá impressão que o 

produto foi revestido por uma película de vidro. Para 

Valdinei Monteiro Elizeu, diretor comercial, o grande 

movimento na feira proporcionou novos contatos 

acompanhados de ótimos negócios realizados. 


MSM QUÍMICA 

O destaque da MSM Química foi o cipertrin MD, 

um inseticida que pode ser misturado em colas, vernizes, 

seladores e tintas. Com o produto é possível imunizar 

a madeira sem precisar de retrabalho. Logo no 

primeiro dia de feira, Mario Sergio de Lima, diretor da 

empresa, percebeu que houve bastante procura, “muitas 

pessoas estão interessadas, existe um foco”. 

CIPEM 

Participando pela primeira vez da feira, o presidente 

do Cipem (Centro das Indústrias Produtoras e 

Exportadoras de Madeira do Estado de Matogrosso), 

Rafael Mason, destaca que expor na Formóbile é 

importante para atingir um público específico – arquitetos 

e marceneiros. A perspectiva da entidade para 

o Estado de Mato Grosso é chegar a 6 milhões de ha 

(hectares) de áreas de manejo florestal até 2030, sendo 

que este ano já alcançou 3,2 milhões. 

BONARDI 

O uso da madeira natural para o produto final é o 

diferencial da Bonardi, sendo a lâmina natural o foco 

das produções. A diretora financeira Nardi Tissot diz 

que esse produto está voltando à tona. “O mercado 

está mais nostálgico, buscando pela textura, o cheiro 

da madeira”. Para a diretora, a feira foi importante 

para o contato direto com novos clientes, que contou 

com o apoio de todos os representantes da marca. 


FEIRA 

DEMUTH 

A Demuth, fabricante de equipamentos para manipulação 

de madeira, geração de energia e estruturas 

metálicas, participou pela primeira vez da feira. O 

principal objetivo foi divulgar o projeto da nova fábrica 

de chapas da indústria Placas do Brasil da qual é fornecedora. 

“A empresa foi selecionada para fornecer toda 

a ilha de processo referente à preparação da madeira”, 

conta o gerente comercial Marcelo Barros. 

BOTTENE/SIMAS 

A italiana Bottene, que no Brasil é representada 

pela Simas Soluções, marcou presença na feira reforçando 

o conceito de Indústria 4.0. A automatização é o 

forte da fabricante, que destacou a linha de scanners e 

otimizadores, além da automação para embalagens e 

fabricação de paletes. A empresa ainda mostrou o maquinário 

para vigas e paredes para casas de madeira 

que são muito utilizadas na Europa. 

AFFEMAQ 

A Affemaq (Associação dos Fornecedores para as 

Indústrias de Madeira e Móveis), entidade de Bento 

Gonçalves (RS), participou com 100% dos seus associados. 

As 15 empresas, que juntas oferecem soluções 

para a cadeia de madeira e móveis, levaram novidades 

em três ilhas compartilhadas sob o mote Fábrica em 

Ação. Com 14 anos de atuação, a entidade promove 

ações comerciais direcionadas nos principais polos 

moveleiros do país, com foco no fortalecimento do 

setor, disseminação da tecnologia fabril e soluções 

diferenciadas para empresas de pequeno, médio e 

grande porte. 


LASERFLEX 

O objetivo da empresa é aumentar o nível de qualidade 

da impressão dos produtos, “isso quer dizer 

aprimorar a gravação e melhorar a resolução”, explica 

Otávio Augusto Ronconi, diretor comercial. Para chegar 

em um desenho mais próximo do real, a lâmina 

deve trazer o máximo de propriedades da madeira natural 

possível. “Esse é um mercado que vem crescendo 

muito”, completa o diretor. 

B.KRICK 

O foco da B.Krick está voltado para o mercado 

de madeira maciça, desde plaina moveleira até as 

linhas de otimização. Na ForMóbile a empresa expôs 

a otimizadora compacta, recomendada para quem 

está começando, e o sistema de otimização, em que 

a máquina faz todos os cálculos aproveitando melhor 

a madeira. Bruno Krick Junior, coordenador técnico 

comercial, destaca a máquina Nextec, que possui otimização 

da chapa e sistema de ventosa, possibilitando 

total flexibilidade. 

MONTANA QUÍMICA 

A empresa se apresentou com um produto novo: o 

Color Pin. O equipamento de pequeno porte é capaz 

de ler a cor sobre uma superfície e identificar o padrão 

exato. “Essa é a principal feira de móveis do Brasil e a 

ideia é fomentar o mercado para agregar valor ao mobiliário”, 

afirma o supervisor comercial, Leandro Cesar 

Santos. 


FEIRA 

WINTERSTEIGER 

A empresa com sede na Áustria e escritório em 

Palhoça (SC), mostrou na feira a serra de fita de corte 

fino. “A máquina possui máxima flexibilidade e precisão”, 

ressalta o gerente de vendas, Erwin Sturmair. 

O gerente destacou que a localização do estande no 

Espaço Madeira ficou perfeita e atraiu ainda mais atenção 

do público alvo. 

GAIDZINSKI 

A empresa foi à ForMóbile com dois destaques: o 

robô para manipulação de portas, chapas e painéis, 

que pode fazer alimentação ou descarga em linhas de 

produção automatizadas; e a linha de pré-fusores para 

máquinas de recobrimento e laminação, que pode fazer 

o derretimento do adesivo ou alimentar as máquinas 

com este insumo. 

MILL INDÚSTRIAS 

Pensando na melhoria nos processos, em produtos 

mais duráveis e resistentes, a Mill Indústrias desenvolveu 

travadeiras de serras automáticas, que geralmente 

são manuais. De acordo com o gerente comercial 

Jonathan Taborda, o foco da empresa é oferecer equipamentos 

que facilitem o trabalho dos marceneiros e 

economize mão de obra. 


DALLABONA MÁQUINAS 

A empresa que fica em Timbó (SC) expôs a linha 

de montagem de paletes. A diretora da fabricante 

de máquinas, Jussara Dallabona, afirma que os diferenciais 

são a produção e o custo benefício para 

o cliente. Ela avaliou que houve grande procura no 

estande e muitos interessados no produto. 

RAZI 

A Razi, representada no Brasil pela Alca Máquinas, 

de Ibirama (SC), destacou toda a linha de máquinas industriais 

como a lixadeira banda larga, plaina moldureira, 

plaina com serra múltipla e plaina desengrossadeira de 

duas faces. A plaina moldureira de 6 eixos modelo Style 

é o carro-chefe da empresa. “É um equipamento diferenciado 

devido ao peso, poder de tracionamento, precisão 

e qualidade de usinagem. Hoje essa é a máquina mais 

vendida no mercado madeireiro de norte a sul do país”, 

frisa Eduardo Rechenberg, diretor da Alca. 

REVAL SERRAS 

A gaúcha Reval, fabricante de serra circular e serra-fita, 

levou à feira o portfólio completo. Entre as 

novidades estava a serra-fita estreita para corte fino da 

madeira. Feita em aço ligado o produto é resistente 

ao desgaste e tem corpo flexível. “Entre as características 

dessa serra estão: ótima precisão, baixo custo por 

corte e pouca perda de material. A Reval tem crescido 

a cada ano sempre com o compromisso de trazer 

produtos inovadores que favorecem o processo de 

serragem”, destaca Cristian Dutra, gerente comercial 

da empresa. 


FEIRA 

UNESA 

A Unesa Máquinas fabrica equipamentos para o 

mercado de linhas de recobrimento, pintura e lixamento, 

atende as indústrias de móveis, de construção 

civil e de molduras. Para a ForMóbile, o presidente da 

companhia Eti Galvani Uliano destaca a Caldeira Instantânea 

Automática de perfis e pré-perfis. “O diferencial 

dessa máquina é que ela consome o necessário de 

madeira e, também economiza energia.” 

GIBEN 

O produto de destaque da Giben foi a máquina 

Icon LM, uma seccionadora com tecnologia de deslocamento 

por motor linear. O gerente comercial Ari Geraldo 

Valarini aponta que o objetivo é melhorar o deslocamento 

com maior velocidade dentro do conceito 

de manutenção de qualidade da porta. “Essa máquina 

desloca 230 metros por minuto e possui baixo índice 

de manutenção.” 

CATARINÃO MADEIRAS 

A empresa utiliza a madeira tropical vindas de manejo 

florestal sustentável do Mato Grosso, Rondônia e 

Amazonas. Todo o produto é armazenado em São Bento 

do Sul (SC). “Expor na ForMóbile é importante para 

nossa empresa, porque queremos expandir nosso produto 

para Minas Gerais e São Paulo e aqui temos mais 

contato com esses clientes”, explica sobre a estratégia 

da empresa o gerente Gerson Kellner. 


FEPAM 

O lançamento da empresa foram as serras para 

MDF sem uso de riscador. O diferencial desse produto 

é que por possuir maior número de dentes o rendimento 

é superior e o acabamento é mais refinado. 

O diretor Leandro Bittencourt também ressalta que é 

um produto de mais vida útil e com menos ruído. 

VANTEC 

A empresa é especializada na fabricação de máquinas 

para automação industrial, biomassa, empilhadeiras, 

laminadora, reciclagem e serraria. O diretor Adriano 

Vanzin afirma que a ForMóbile possibilitou novos 

contatos, “o estande foi bem visitado, com possíveis 

clientes novos.” 

FIMMA BRASIL 

A Fimma Brasil também estava com estande na 

Formóbile para divulgar a feira que acontece em março 

de 2019, em Bento Gonçalves (RS). Essa é uma parceria 

entre as feiras para a divulgação mútua. “A perspectiva 

para a Fimma Brasil é muito boa, as pessoas 

estão empolgadas”, garante o presidente da Movergs, 

Volnei Benini. 


FEIRA 

HOMAG 

A novidade da marca foi a Sawteq B-100. A máquina 

para corte manual de chapas foi totalmente remodelada. 

Ela é pequena, robusta e precisa no corte. “Por 

ser mais larga, a movimentação da chapa ficou mais 

fácil e também possui travamento da serra”, complementa 

a gerente comercial, Priscila Abreu. 

MACLINEA 

O destaque foi a calibradora lixadeira modelo 

MAC. 3. Ela possui conexão via internet por isto pode 

ser acessada remotamente. Esse controle permite verificar 

qualquer problema na máquina e resolvê-lo sem 

a necessidade de um operador. “A estrutura da feira 

agradou bastante, estava com nível internacional”, 

enaltece Alberto Luparia, gerente comercial. 

FAR EAST 

A grande novidade foi o Ciclone Portátil, que 

possui a função de um filtro coletor de pó, mas em tamanho 

reduzido. “Eu e minha equipe de engenheiros 

desenvolvemos o sistema em tamanho portátil e bem 

fácil de trabalhar”, afirma o diretor-técnico e comercial, 

Dahge Chiadin Chang. Além desse, outro produto é a 

SwaStop que possui quatro versões para se adaptar à 

necessidade do operador. 


FEIRA 

SIEMPELKAMP 

A empresa alemã Siempelkamp Maschinen apresentou 

o Prod IQ Quality. A máquina reúne todos os 

dados da fábrica e mostra como caminha o desenvolvimento 

da produção em cada setor. “Se tiver algum 

problema, a máquina irá apontar, sem a necessidade 

de um operador”, conta o gerente Michael 

Behrla. As principais vantagens são: menor consumo 

de matéria-prima, redução no valor de custo do produto 

final e retorno do investimento mais rápido. 

ABIMCI 

A Abimci (Associação Brasileira da Indústria de Madeira 

Processada Mecanicamente) participou da feira 

como apoiadora institucional, e contou com estande 

no Espaço Madeira. Para a entidade, a iniciativa do espaço 

específico para o setor madeireiro foi muito positivo. 

Participar do evento possibilitou à Abimci estreitar 

o relacionamento com entidades parceiras, receber 

representantes de empresas associadas e apresentar 

aos visitantes a atuação na defesa de interesses do 

segmento. 

REVISTA REFERÊNCIA 

A Revista REFERÊNCIA marcou presença na For- 

Móbile desta vez também como parceira do evento. O 

estande, dentro do Espaço Madeira, destacou os títulos 

REFERÊNCIA INDUSTRIAL e PRODUTOS DE MADEIRA, 

publicações da JOTA EDITORA, que ainda é casa dos 

títulos REFERÊNCIA FLORESTAL, CELULOSE E PAPEL 

e BIOMAIS. “A parceria com a Formóbile foi bem especial. 

Conseguimos enaltecer a importância desse mercado 

da madeira em São Paulo. A expectativa é continuar 

com esse trabalho em 2020”, projeta Fábio Machado, 

diretor comercial da REFERÊNCIA. 


CLICK FEIRA 

CLICKS 

CONFIRA QUEM PASSOU PELOS 

CORREDORES DA FORMÓBILE 

DURANTE OS QUATRO DIAS DE FEIRA 

Fotos: REVISTA REFERÊNCIA 

Fernando Alves, representante e distribuidor, 

e Mario Sergio de Lima, diretor da MSM 

Química 

Rodrigo Menegusso e Mario Sergio de Lima, 

diretores da MSM Química 

Equipe da Cipem 

Equipe Demuth: Jeferson Georg, comercial; 

Marcelo Barros, gerente comercial e Cristiano 

Rodrigues Pinto, marketing 

Equipe Bottene: Eduardo Simas, representante 

no Brasil; Matteo Basttistella, diretor executivo 

e João Carlos Simas, representante no Brasil 

Equipe Arte Diamante: Teófanes Bogo, diretor; 

Bruna Ionara Moratellis, auxiliar administrativa 

e André Felipe Tewes, vendas 

Equipe da Montana 

Presidente da Affemaq e equipe da 

Arpiaspersul 

Equipe Laserflex: Alana Ronconi, coordenadora 

de desenvolvimento de projetos e Otávio 

Augusto Ronconi, diretor comercial 

Equipe Santi: Jackson Luis Bratti, supervisor 

de vendas; Carlise de Barba, marketing; Tiago 

Martini, gerente comercial e Felipe Casses 

Aquino, consultor de vendas 

76 referenciaindustrial.com.br JULHO 2018 

Equipe Wintersteiger: Johannes Schachinger, 

gerente na Áustria; Bruna Freitas, 

administradora em Palhoça (SC) e Erwin 

Sturmair, gerente em Palhoça (SC) 

Equipe Mill Serras: Marcelo Gobbi, gerente 

comercial; Jonatham Taborda, coordenador 

de vendas e Rubens dos Santos, gerente 

comercial

Equipe da Effisa Equipe da Dallabona Equipe da Unesa 

Equipe da Giben 

Equipe da Catarinão Madeiras 

Equipe da Fepam 

Fotos: Rosângela Longhi 

Equipe da Bonadi 

Volnei Benini, presidente da Movergs 

Equipe da Gaidzinski Equipe da Vantec Cristian Dutra, gerente comercial da Reval 

Serras 


Equipe Far East 

Equipe da B. Krick 


FEIRA 

Equipe da Maclinea Equipe da Siempelkamp Fábio Machado, diretor comercial da REFERÊN- 

CIA e Wadson Werly, presidente da Acinderj 

Fábio Machado e Stephanie Koller, da 

Indumec 

Equipe da Homag 

Equipe da Razi 

Gerson Penkal, do departamento comercial 

da REFERÊNCIA, e Leandro Salvadori, empresário 

da Cofema Ferramentas 

Gerson Penkal e Maria Inês Pasqual, comercial 

da Marcenaria Sustentável 

Gerson Penkal e John Cuttino, gerente da 

Porto de Houston 

Gerson Penkal e Ricardo Cerutti, coordenador 

da Cerumaq 

Fábio Machado, Joseane knop, diretora 

administrativa da Madeira e Marcenaria Brasil, 

com a equipe REFERÊNCIA 

78 referenciaindustrial.com.br JULHO 2018 

Fábio Machado, diretor comercial da REFERÊNCIA, com os organizadores da Feira Formóbile: Liliane 

Bortoluci, diretora; Araceli Silveira, vice-presidente de marketing; Tatiano Segalin, show manager 

e Maurício Koyano, marketing manager

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JULHO 

17 A 20 

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AGOSTO 

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ENGLOBAM SEGMENTOS COMO: ARGAMASSAS, ADITIVOS, SELANTES, 

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CRESCENDO JUNTO COM 

O SETOR MADEIREIRO 

E FLORESTAL 

edição 01 edição 200

ESPAÇO ABERTO 

EFICIÊNCIA 

LOGÍSTICA PASSA PELA HIDROVIA 

D 

emanda estratégica em várias atividades, 

a eficiência logística ainda sofre com a 

falta de uma infraestrutura adequada entre 

as pontas das cadeias produtivas. No 

caso brasileiro, um país com dimensões 

continentais, ainda há a questão da predominância do 

transporte rodoviário sobre outros modais que podem 

ser mais eficientes e competitivos em longas distâncias, 

como o ferroviário e hidroviário pelos transportes fluvial 

e marítimo (cabotagem), por exemplo, que também 

têm menores custos logísticos e são menos onerosos ao 

meio ambiente, em relação às emissões. 

No Brasil, a necessidade de fomentar outras matrizes 

de transportes torna-se mais evidente à medida que o 

país tem o agronegócio como mote de sua economia. 

A produção de commodities agrícolas exige soluções 

logísticas que permitam o escoamento da produção 

com o mínimo de perdas para aproveitar todas as oportunidades 

de negócios, principalmente diante de perspectivas 

positivas para fornecimento de alimentos para 

a população mundial em constante crescimento. 

Para abastecer mercados estratégicos, a iniciativa 

privada tem realizado investimentos para aproveitar o 

potencial hidroviário brasileiro, principalmente no Arco 

Norte. Especificamente no eixo paraense de Miritituba a 

Barcarena, no Porto de Vila do Conde, muitas empresas 

iniciaram grandes operações logísticas para escoar a safra 

de grãos principalmente rumo ao hemisfério norte. 

É FUNDAMENTAL QUE, 

POR AQUI, AS 

AUTORIDADES QUE PODEM 

FAVORECER O DESENVOLVIMENTO 

DA ECONOMIA SE ENGAJEM NA 

RESOLUÇÃO DE QUESTÕES 

BÁSICAS 

POR 

BRUNO SERAPIÃO 

CEO DA HIDROVIAS 

DO BRASIL 

Assim, a proximidade de destinos distantes reduz 

custos e agiliza os processos, evitando sobrecarregar os 

portos das regiões sudeste e sul, como Santos (SP) ou 

Paranaguá (PR). 

No caso da Hidrovias do Brasil, por exemplo, a empresa 

movimenta de 2,5 milhões de t (toneladas) de cargas 

(commodities agrícolas) ao ano por meio do modal 

hidroviário no Arco Norte, de um total de 6 milhões de t 

transportadas por hidrovias na américa do sul. 

Entretanto, no Arco Norte, a empresa ainda tem 

potencial de crescer mais 4,5 milhões de t em sua capacidade 

instalada, que inclui uma Estação de Transbordo 

de Cargas em Miritituba e um Terminal de Uso Privado 

em Barcarena, de onde os navios partem carregados 

para os principais mercados globais. 

Mas, para as operações logísticas atingirem o aproveitamento 

fluvial do Arco Norte – que tem potencial 

para movimentar 25 milhões de t nos próximos cinco 

anos –, o país necessita de avanços importantes. 

Um deles é melhorar a infraestrutura precária das 

estradas que ligam o setor produtivo aos acessos fluviais 

e marítimos (estações de transbordo e portos), como foi 

o caso da interdição da BR-163 no início do ano devido 

às fortes chuvas que inviabilizaram o tráfego em alguns 

trechos, gerando grandes perdas econômicas para toda 

a cadeia. 

Outro passo fundamental é a questão regulatória, 

que precisa integrar os órgãos e instituições a fim de garantir 

segurança jurídica ao setor empresarial. Ou seja, 

apesar de as instituições públicas não avançarem na 

mesma velocidade que a iniciativa privada não apenas 

no Brasil, mas em todo o mundo, é fundamental que, 

por aqui, as autoridades que podem favorecer o desenvolvimento 

da economia se engajem na resolução de 

questões básicas para as operações logísticas de modo 

a evitar prejuízos e incrementar a geração de divisas 

para o país e para a sociedade brasileira.

*Julho/2018 - Industrial 198

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