Matéria Prima 103 - WEB

REPORTAGEM DE CAPA
ASSASSINATO DE
MARIELLE MIGRA
PARA O MISTÉRIO DOS
CRIMES INSOLÚVEIS
SUSPEITAS APONTAM PARA EXECUÇÃO COMETIDO POR CHACAL
ENVIADO PELO TRÁFICO GLOBALIZADO COMO RECADO CONTRA
INTERVENÇÃO DAS FORÇAS ARMADAS NO COMBATE ÀS DROGAS
JOSÉ ANTÔNIO SEVERO
Rio de Janeiro
Adedução de especialistas é que a
execução da vereadora do PSol do
Rio de Janeiro Marielle Franco foi
trabalho de um chacal, um matador profissional,
estrangeiro, que entrou no Brasil,
matou a moça e sumiu. Seus apoios no
País também já não podem falar.
O Brasil teve um “upgrade” de criminalidade
no atentado que matou a vereadora.
Especialistas já estão certos de que
os tiros não visavam à vítima em si, mas
a seu símbolo. O episódio foi um recado
muito explícito do sistema internacional
do tráfico para atestar a impotência dos
esquemas de repressão e controle brasileiros.
A ação ocorreu quando o governo
brasileiro se preparava para uma ação
forte, talvez internacionalmente articulada,
como no caso das contas secretas desnudadas
no caso Lava Jato.
Isto colocaria em perigo toda a superestrutura
do crime no continente, abalando
interesses acima do tráfico ou das
organizações criminosas convencionais.
Segundo os estudiosos, o buraco é bem
mais embaixo.
NINGUÉM SABE QUEM MANDOU ELIMINAR MA-
RIELLE. Nem as polícias e nem mesmo o cri -
me organizado nacional e sul-americano têm
condições de saber quem realmente man -
dou eliminar uma figura emblemática das
hostes politicamente corretas. Ou seja: bus -
cavam claramente uma repercussão em ba -
raçosa, sem, contudo, criar arestas no mun -
do da criminalidade, o que ocorreria se ti -
vessem eliminado um mandachuva da polícia
ou grande chefão do tráfico. A vereadora não
tinha nada com isto. A operação foi só um
alerta. Ela foi apenas um recado. Esse tópico
voltaremos a aprofundar mais adiante.
A polícia do Rio de Janeiro está desconfiada
que a munição encontrada nas proximidades
do atentado contra a vereadora
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AGOSTO DE 2018 • MATERIAPRIMAREVISTA.COM.BR