Matéria Prima 103 - WEB

Marielle Franco foi plantada para confundir
a investigação. Pela velocidade das balas
e pela precisão dos tiros disparados de
um veículo em movimento, é provável que
se usassem projéteis mais modernos e
novos, e não um produto fabricado pela
humilde brasileira CBC em 2006 e obtido
de um lote desviado da Polícia Federal há
mais de 10 anos. Uma bala tão velha engastaria
na arma.
SEGUEM AS EXECUÇÕES, DEPOIS DA MORTE
DA VEREADORA. Outra suspeita a levantar
novas dúvidas foi a execução misteriosa
de dois funcionários do crime organizado
do Rio de Janeiro, Alexandre Cabeça e o
subtenente Anderson Cláudio da Silva,
suspeitos de envolvimento no atentado
contra a vereadora, noticiado há semanas
no jornal O Globo, do Rio. Essa queima
de arquivo reforça a concepção teórica
composta por um grupo de aficionados
em temas de mistérios criminais, que se
reúne em Belo Horizonte, São Paulo e outras
cidades para falar dessas questões
no Brasil e no mundo.
Onde quer que se verifique um crime
sem solução, envolvendo alta criminalidade,
tanto na área comum como nos
campos do terrorismo ou da espionagem
(militar ou industrial), lá estará a atenção
desses especialistas, que se debruçam sobre
hipóteses, trocam experiências e informações
com correspondentes de outros
pontos do País ou do Planeta e traçam
suas teorias, muitas vezes confirmadas
depois pelas investigações.
Segundo uma hipótese deles, pode ter
sido um chacal o assassino da vereadora
Marielle Franco. Como nos filmes policiais,
o sicário seria estrangeiro, desconhecido
no submundo brasileiro e sul-americano,
podendo sumir sem deixar rastros. É um
chacal. Crime insolúvel.
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