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papéis já não estão tão claros, distintos e específicos como costumavam ser até pouco<br />
tempo atrás. Pela primeira vez na história da humanidade, o homem começa a entrar<br />
em uma crise de identidade.<br />
QUEM SOU EU? ONDE ESTOU?<br />
Quem é esta “caçadora” ao meu lado? Os homens ainda não conseguiram se situar<br />
dentro deste novo cenário. São exatamente essas mudanças que vêm causando<br />
problemas no <strong>casamento</strong>. Mulheres têm se tornado mais independentes, portanto menos<br />
inclinadas a envolver os maridos em suas decisões; batem de frente com eles, afinal, elas<br />
“podem”. Homens têm se sentido intimidados diante do crescimento da mulher, têm se<br />
retraído, e em alguns casos até se sentem inferiores a ela. A firmeza tem dado lugar à<br />
indecisão ou a fazer qualquer coisa que não desagrade a mulher, a fim de manter a paz.<br />
Ela por sua vez fica frustrada com a falta de iniciativa dele e acaba tomando a frente,<br />
completando assim o círculo vicioso. Enfim, ela acaba se assemelhando a ele, e ele à ela.<br />
As consequências disso podem ser vistas no paralelo entre a ascensão da mulher e o<br />
grande aumento no número de divórcios nos últimos cinquenta anos. Como pode algo<br />
tão bom para as mulheres ser tão ruim para os nossos relacionamentos?<br />
Não estamos sugerindo que o avanço da mulher é ruim nem queremos que a sociedade<br />
retroceda. Apenas queremos apontar o fato de que, ainda que a sociedade tenha<br />
mudado, as necessidades naturais dos homens e das mulheres continuam sendo as<br />
mesmas de milhares de anos. O homem ainda é homem e a mulher não deixou de ser<br />
mulher. Fomos criados assim e novos direitos e maneiras de viver não vão mudar o<br />
nosso DNA. Somos naturalmente programados, ou seja, temos uma predisposição a<br />
esperar certas coisas de nosso cônjuge.<br />
Homem e mulher podem crescer e evoluir na sociedade como e o quanto quiserem. A<br />
mulher ganhar mais que o homem não é o problema, nem o homem lavar a louça ou<br />
ajudar a trocar as fraldas. O que os dois precisam saber fazer é atender às necessidades<br />
básicas um do outro. Ou seja, sem jogar pela janela o progresso e avanço conquistado pela<br />
mulher, vamos resgatar os valores e princípios originais que regem um <strong>casamento</strong> feliz.<br />
Cristiane:<br />
Eu sou a favor da mulher ter direitos, afinal de contas, gosto de conquistar também.
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