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você podia fazer é não bagunçar. Você sabe que eu gosto das coisas organizadas.<br />
Ele: você também não é tão organizada assim. Outro dia eu abri as gavetas da sua mesa e as<br />
coisas estavam todas reviradas lá dentro. O que adianta? A mesa está limpa, mas as gavetas<br />
todas bagunçadas.<br />
Ela: sim, mas se você me ajudasse mais na casa você ia saber como eu sinto!<br />
Ele: e eu não ajudo?<br />
E por aí vai. Dez, vinte, trinta minutos, passando de um problema para o outro. Veja<br />
que a conversa nunca foca no problema nem no que irão fazer para resolvê-lo. Por<br />
causa das emoções, um fica tentando provar para o outro que não é tão mau assim, ou<br />
que o outro não é tão santo quanto pensa. Enfim, o sujo falando do mal lavado:<br />
Listinha de quem é pior<br />
Quando a conversa acaba, normalmente a lista está bem extensa, equilibrada, e os<br />
egos mais feridos. E claro, nada foi resolvido. Não é à toa que muitos casais não<br />
dialogam mais. Dialogar para quê? Para ouvir da pessoa amada uma lista de todos os<br />
seus defeitos? Não, muito obrigado. Prefiro a televisão.<br />
Porém, se usassem a razão em vez da emoção, focariam no problema e no que fazer<br />
para resolvê-lo. No final da conversa, teriam chegado a uma conclusão e ambos<br />
saberiam exatamente o que fazer para o problema não se repetir. E ninguém sairia<br />
ferido.<br />
Agora imagine se nas empresas as pessoas agissem como o casal acima na hora de