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Hospitais Portugueses ANO VI n.º 29 março 1954

Editorial Novidades técnicas, 1954 Regulamentação dos serviços hospitalares A prevenção da tuberculose na prática hospitalar Cuidados de enfermagem em oto-rino-laringologia O estudo do «caso» nas escolas belgas de enfermagem A Associação Belga de Hospitais e a contabilidade de resultados Acontece nos Hospitais Enfermagem F. I. H. O. M. S Notícias rdos Hospitais Cantinho das Escolas Noticias do Estrangeiro Notícias pessoais Congressos & conferências Notícias do Ultramar Publicações Suplemento económico

Editorial
Novidades técnicas, 1954
Regulamentação dos serviços hospitalares
A prevenção da tuberculose na prática hospitalar
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()ombnstíveis<br />

(Continuação)<br />

Arualisemos agora cada um dos combustíveis sólidos naturais.<br />

l-MADEIRA<br />

Foi durante séculos o úni,co oombustível uNizado pelo homem. Com.<br />

o desenvolvimento das necessilda1dies ·dle combustíveis perdeu em .grande parte<br />

a sua importânicia.<br />

As fibras da madeira seca, que representam cerca de 9/ 10 do seu peso,<br />

são conS'titu~das por uma matéri>a quimi>camente definida, a celulose. Mém de<br />

celulose a madeir.a possui out:ms constituintes. Um deles, que possui em gf'ande<br />

quantidade, é a água. Quando 'Cortada recentemente o teor em água da madeira<br />

pod.e ir a 50%. Há pois necessidade de a secar, ao -ar norma.rlmente, perdendo<br />

assim água mas üc·ando no ~entanTo ·com 10 a 15%. Completam'ent;e seca, em<br />

estufas, o seu poder caiJ.orífi,co é de 4.500 calorias, mas norma>J.mente, seca ao ar,<br />

ele é de 2.800 a 3.000 oalorias.<br />

As maldei·ms divildem-s·e ·em bmndas e duras. Nas primeiras, qu1e ardem<br />

mais depress•a, temos o pinheiro enquanto nas s·egundas, que desenvolvem mais<br />

ca1or e proporcionam brasa mais duradoura, temos a 'acáda.<br />

O facto de possuírem pequena percentagem de cinzas (1,2 a 2,3%) juntamente<br />

com a ausêncita de enxofre confere-Ihes condições sumamente<br />

favoráveis.<br />

Nôrma1mente aPde com chama longa, o que é bom para aquecimento de<br />

caldeiras e fomail!has.<br />

Verrde-se •conrrentemente ao metro cúbi•co e também à tonel!alda, Vlariando<br />

o peso entre SOO e 800 qui,los por metro cúbico.<br />

A relação entre os pesos de madeira e hulha para ·obter o mesmo efeito<br />

ca1lorífico é, pràti>Oamente, da ordem dos três quilos de madeirn pam um quilo<br />

de huhlra.<br />

Pode ser qUiei.mada em pedaços ou ·em despermci·os (serrim, aparas ou<br />

fitas, etc.).<br />

A turf,a como combustível tem ·apenas interesse loca•l, não só porque os<br />

seus j·azigos tem escassa importância çomparndos com ·os dos restantes crunbustí<strong>VI</strong>eis<br />

fosscis mas também porque o s·eu poder comlbustível e densidade são<br />

tão pequenos que não admitem tmnsporte importante. Resulta da decomposição<br />

dos veg·etais aquátJ.cos nos locais pantanosos. Quando da sua extra'Cção<br />

pode conter •até 85% de humidade. Sec·a ao ar perde bastantle humildade chegando<br />

aos 25%. A sua d1ssecação oomp'leta exigirira a •combustão Ide todo o<br />

oombustível que en'CeiTa.<br />

O teor em cinzas osci'la muito. Quando a turfa é de boa quarlidalde não<br />

tem m'ais dJe 5% de ,cinzas.<br />

O seu poder ca'lorífiico varia entre 300 e 400 calorias desde que o teor em<br />

cinzas não seja superior •a 8% e a humidade não vá além rde 25%.<br />

3-LINHITE<br />

Ocupa o segundo lugar ·entrle os oombusthneis sálidos não só pelo aproveitamento<br />

•a'otuai que de1e se faz 'como pela importânda das t'eservas mundiais.<br />

Em certos países tem g•rande importância como

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