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Hospitais Portugueses ANO VI n.º 29 março 1954

Editorial Novidades técnicas, 1954 Regulamentação dos serviços hospitalares A prevenção da tuberculose na prática hospitalar Cuidados de enfermagem em oto-rino-laringologia O estudo do «caso» nas escolas belgas de enfermagem A Associação Belga de Hospitais e a contabilidade de resultados Acontece nos Hospitais Enfermagem F. I. H. O. M. S Notícias rdos Hospitais Cantinho das Escolas Noticias do Estrangeiro Notícias pessoais Congressos & conferências Notícias do Ultramar Publicações Suplemento económico

Editorial
Novidades técnicas, 1954
Regulamentação dos serviços hospitalares
A prevenção da tuberculose na prática hospitalar
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1: o<br />

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4-HULHA<br />

A hulha é sem dúvida o combustível sól·ido mais impO'rl!ante, tendo em<br />

vista não só o valor das suas r·eserves como o ·Consrumo que del.a .se faz. Err-bo.::a<br />

utilizada há mais de m~l anos g-anhou ~mportância ·com o desenvolvimento<br />

industrial pl'ovooado pela dres.oobert!a da máquina •a Vlapor. De então para cá<br />

o seu consumo veio sempre a crescer.<br />

ResuH:a, fundamentalmente, da decomposição dos vegetais que cresceram<br />

outl'ora no local onde hoje se encontram oo jazigos. É uma massa amorfa,<br />

densa (densidade 1,3), de estrutura fibrosa ou pizarros•a, brilhante ou mate e de<br />

cor pa!Ilda escura a negro profundo.<br />

Por desti1ação seca dá origem ao coque, libertando gases. O comportamento<br />

das hulhas na •coquisação dependie do s•eu teor em betu:mes e da composição.<br />

Quanto mais betumes oleosos ti~ uma hul!ha tanto melhor será o<br />

coque que dela resulta. Por i•sso m •esmo o melhor coque é o que resulta das<br />

hulhas gordas dle ehama curta, chamadas •mesmo hU'llias de coque.<br />

A percentagem 1de humidade de uma hulha depende da sua idade. As<br />

mais antigas oontêm, ao s•a'ir da mina, até 2% da humidade ao passo que as mais<br />

recentes podem ter até 10%.<br />

O tloor em cinz·as é muito Vlariável, podendo, no enbanto, s>e:r I'eduzido<br />

por separação mecâni•ca. Igu>almente é muimento de ,caldeiras e prestam-se tanto para<br />

a combustão directa como para .a g.asificação.<br />

Uma hulha pam vapor dev~e a>presen't!ar as 'carad!erísticas seguintes:<br />

.a) Ser mo'deradamen•be gorda<br />

b) T:er poder ca•lmfi·co eLevado<br />

c) Ter um poder eVlaporatório de ceroa de 7,5 a 8 quiiloo de vapor.<br />

d) A soma das percentagens de cinza•s e humidade deve ser menO'f<br />

que 10 ·a 14.<br />

O carvã.o tal como sa1 da mina reoebe a ·classificação de rodo um. Contém,<br />

em ger.a'l, até 25% de bocados gl'andes. Neste estado não é ind'ioado para a<br />

qUJeima ou gasid:'ioação pelo qll!e s•e pwoede a uma preparação mecâ,ruoa e se<br />

classiüca por tamanhos por meio de crivo. Por vezes é necessá.rio sepam'f as<br />

partes limpas das ricas em •cinz·as pO'f meio de 1ava.gem. Quando o ca'!'Vão foi<br />

não só classificado •em tamanho ma·s ai·nda foi submetido •a esta prepa11ação completa<br />

denomina-se carvão 1avebamente decompost!oo<br />

os veg,etais que lhe del'am origem. Norma•llffieflte é muito dur.a, tem cor<br />

acinzen:bada e só queima com tiT'agem forçada e com chama curta. Tem um<br />

poder calorífico da ordem das 8.800 ca•lorias.<br />

1. Este inverno vicada uma elucidativa<br />

brochura sobre o «Sistema de dassifi.cação<br />

de batatas-semente holandesas»,<br />

que agora passam a ser classificadas<br />

nas classes E, A, B e C, por ordem<br />

decrescente do seu v·alor em função<br />

do grau de selecção.<br />

52<br />

HOSPITAIS<br />

PORTUGUESES<br />

53

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