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Hospitais Portugueses ANO VI n.º 36 dezembro 1954

Editorial Novidades técnicas, 1954 Balanço de 1954 O doente, esse homem que a medicina esqueceu Projecto do regulamento dos serviços internos do hospital de uma Santa Casa da Misericórdia Escaras Isolamento térmico de caldeiras, tubagens e aparelhagem utilizando vapor Inquéritos assistenciais Missões sociais e sanitárias do hospital Enfermagem Notícias pessoais O.M.S. Notícias dos hospitais Suplemento económico

Editorial
Novidades técnicas, 1954
Balanço de 1954
O doente, esse homem que a medicina esqueceu
Projecto do regulamento dos serviços internos do hospital de uma Santa Casa da Misericórdia
Escaras
Isolamento térmico de caldeiras, tubagens e aparelhagem utilizando vapor
Inquéritos assistenciais
Missões sociais e sanitárias do hospital
Enfermagem
Notícias pessoais
O.M.S.
Notícias dos hospitais
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mesma pos1çao, a difióente nutrição,<br />

a di·abébes, as doenças do aparelho<br />

circulatório e a incontinência.<br />

A imobi'lidade e a permanência na<br />

mesma posição são as gr~rides e mais<br />

co·muns causas das •escaras, ohamadas<br />

escaras de decúbito.<br />

São assim chamadas porque é essa<br />

a posição que mais contribui para as<br />

escaTas. Sobretudo o decúbito dorsal<br />

produz •as terrív·eis escaras do cóxis,<br />

das espáduas, dos cotovel•os, dos calcanhares<br />

e dos d•edos dos pés. Em<br />

especial neste caso, decúbito dorsal,<br />

há uma necessidade constante de vigi­<br />

[ância, de c uidados de higi•éne, de<br />

mobilização tanto quanto possível, de<br />

massagens e fricções. ·Mas ·f.a'laremos<br />

mais em p ·ormenor na prevenção das<br />

escaras de decúbito.<br />

Causas nervosas- A.contece muitas<br />

v·ez·es que certos traumatismos<br />

interceptam a enervação total ou parcia•l<br />

de oert:os membros, ou de certa<br />

região. :Assim, nos doentes com fractura<br />

de ·coluna, há os que ficam rom<br />

paraplégia IQU tetraplégia. Nestes<br />

casos, a escaTa apavece quase inevitàvelmente;<br />

0 doente não sente, não s·e<br />

queixa, nem ifaz notar ·quaisquer sinais<br />

de mal-·estar, não tem possibilidade<br />

de movimentos; a permanência pmlongada<br />

das supertídes muscu·~ares<br />

sobre 0 leito, deix•am de ser suficientemente<br />

irrig,adas •e daí •a maceração<br />

e .consequentemente a necrose, sem<br />

quas·e ninguém dar por isso, se não<br />

houver vigilância ·CIQnstante; às V'ezes<br />

dois dias sã'O o suficiente para o aparecimento<br />

de escaras nestes doentes.<br />

Pdo que fica di!

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