Hospitais Portugueses ANO VI n.º 36 dezembro 1954

:guida na Ín~ia, no Japão, na G-récia
e na Jugoslávia; estes dois '\ÍJltimos
_paí!s•es beneficiar.aq~. da ajuda dos
Fundos das Nações· Unidas para a
Infância, _ que igu•al,mente procurou
provimentos !e ·materia'l para 0 programa
•empreendido em Israel de r~adaptação
das crianças. fisicamente
'enfraquecidas.
O Relatório 1analisa igulmente, em
detallhe, o trabalho, muito import>ap.te,
realizado pela Organização Mundial
-de Saúde no domínio da saúde m ental,
da nut~ição, da educagão sanitária
do público ·e outr~s ques tõ·es se~elhantes
que mujtíssimo repreSJentam,
actualmen~e, na saúde pública.
III Ensino e formação profissional
Neste domínio, a acção da Organiz•ação
Mundial de ~aúde foi dominada
pelas três seguinbes . pr~ocup~~
ções: ·ajudar os gov,ern:os a formar
pessoal .sanitário 'J)ara os diversos serviços
de saúde .pública e para o
ensino; ajudar os governos a desenvolver
os seus •esta'belecimentos de
ensino; •enc·orporar os paíeses a confrontar
·as suas experiências e estimar
o interess·e a respeito dos modernos
métodos rde -ensino e de formação
profissional.
A Organização Mundial de Saúde
conoedeu oitoc-entas e noventa e quatro
bolsas de estudo n-o estrang·eiro,
além das que foram concedidas para
frequentar reuniões de estudos locais
ou regionais.
Dezasseis professores, universitár~o.:
_:~':rr:.. dec:~.? . f~am .. a!~e~!a~~
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escolas de medicina do Afag•anistã•o,
do Equador, tda Índi•a, da Indonésia,
do Pa•quistão, do Paraguai e de Singapura.
No Egjpto •e no Líbano,
outros professores têm concluído a
sua missão.
*
* *
Além deste programa de assistên~
ci•a directa aos países, a Organização
Mundial de Saúde mantev.e e desenvolveu
em •es·cala mundial} os seus
serviços técnicos no 'QU:e Pe&pei.ta à
epidemiolog.ia, à estatlstica e •à produção
de medicamentos em ~é rie.
A questão dos !ll'edicamentos susceptíveis
de errgendrar .~ toxicomania
foi objecto de estudos profundos,
assim como as respeitantes •aos antibióticos
•e a-os ins•ecticidas.
* *
O Relatório compreende igualmente
um capítulo sob11e- as ·Compras
de provimentos •e material de uso
médico para os proj·ectos da Organização
Mundial de Saúde.
O m·ercado europeu de produtos
farmacêuticos está brando. A baixa
do preço da penicilina, verificada em
1952, manteve-se pouco mais ou menos;
em geral, nã•o se registam a1t>erações
notáveis nos m ercados mundiais
de provimentos e de material
destinados aos programas de saúde
pública. Um número apr•eciável de
fabricantes europeus concedeu pre-
I
HOS.PITAIS
- - .
sentemente, preços espec1a1s à Órgãnização
M~qiar' de Saúde; · abatimentos
... '-esp~eciais for:am concedi·dos ...
... • - ~ -· ..... ·-·-· ~· - ... :· - "'ooo
por oertas :companhi•a-s de navegaçao
em consideração da natureza da obra
prosseguida pel-a Organização:
O materiail destina.do aos ·programas
de luta contra os ins·ectos é hoje
melhor e mais eficaz ·após a adopção,
por numerosos fabricantes, das normas
fi~adas pelo Comité d'experts da
Organização Mundial} de Saúde para
os ~nsectióda:s.
Problemas financeiros: O orçamento
ordinário efeotivo de qure •a
Organização :Mundial de Sarútde dispôs
·em 1953 eleva-se :a $8.500.000, e
reingresso de contribuições foi muito
satisfatório, diz o ReLatório.
Mas uma .das principais dificuldades
que a Organização en·controu,
dul'ante o último ano, foi a imprevista
redução dos créditos de Assistência
técnica da Organização das Nações
Unidas. Efectivamente, quando o programa
sanitário projectado Ido ponto
vista da Assistência técnica se elevava
a nove rniihões e meio de dólares, a
Organização Mundial} de Saúde foi
informada que a soma a ela reservada
não seria senão d:êêincô milhões, depois
de