Revista Apólice #244
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v<br />
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E<br />
APRENDIZADO DE MÁQUINA<br />
Em 2018, mais empresas de seguro<br />
e insurtech começaram a usar Inteligência<br />
Artificial integrada. Em 2019, as<br />
empresas concluirão sua estrutura de<br />
tomada de decisão e precificação com<br />
análise de dados de IA.<br />
Os consumidores também estão<br />
procurando por uma experiência<br />
personalizada ao comprar um seguro<br />
patrimonial ou pessoal. A Inteligência<br />
Artificial oferece a possibilidade de atingir<br />
essas demandas, acessando dados<br />
mais rapidamente e encurtando o ciclo<br />
TENDÊNCIAS 2019<br />
de retorno das reclamações. De acordo<br />
com um relatório da PwC, inicialmente,<br />
a IA será usada para melhorar a eficiência,<br />
automatizando os processos de<br />
subscrição e reclamação do cliente.<br />
Depois de algum tempo, será capaz<br />
de identificar, avaliar e garantir riscos<br />
e identificar novas fontes de receita.<br />
De acordo com a Forbes, “Aprendizado<br />
de máquina é tecnicamente um<br />
ramo da IA, mas é mais específico… O<br />
aprendizado de máquina é baseado na<br />
ideia de que podemos construir máquinas<br />
para processar dados e aprender<br />
sozinhos, sem a nossa supervisão constante”.<br />
O aprendizado de máquina não<br />
é apenas uma questão de melhorar as<br />
declarações, mas também de automação,<br />
além de ajudar na administração<br />
de políticas e na avaliação de riscos.<br />
AUTOMAÇÃO DE PROCESSO<br />
ROBÓTICA<br />
O Robotic Process Automation (RPA)<br />
é uma das tendências tecnológicas mais<br />
amplamente aceitas a serem usadas em<br />
2019. O RPA é usado para automatizar<br />
fluxos de trabalho e operações. Ele pode<br />
reduzir o tempo de registro e processamento<br />
de solicitações em até 50%.<br />
Fonte: The Top 10 Global Trends you need to follow about insurtech in 2019, Ergomania UX, Medium<br />
Gestão de saúde em tempo real para<br />
suporte a decisão de operadoras<br />
Antecipando ação de operadoras, plataforma gera, através de IA, alarmes que<br />
apoiam a decisão e direcionamento de pacientes para Programas de Saúde<br />
Populacional no momento da autorização de eventos de alto risco<br />
Nicole Fraga<br />
A preocupação constante das empresas<br />
quanto ao crescimento dos custos com<br />
assistência à saúde, além da necessidade<br />
de buscar a sustentabilidade financeira do<br />
setor, fez com que, em setembro de 2012,<br />
fosse lançada para o mercado a Aliança<br />
para a Saúde Populacional (Asap).<br />
A iniciativa foi pensada por um<br />
grupo de empregadores que desejavam<br />
disseminar conhecimento, compartilhar<br />
práticas e engajar empresas, prestadores<br />
de serviços e operadoras de planos<br />
de saúde em prol da Gestão de Saúde<br />
Populacional – GSP, que tem como objetivo<br />
o combate a doenças crônicas. Tal<br />
conceito visa a melhoria da qualidade<br />
de vida da população, ou seja, ganha-se<br />
nos serviços prestados na área da saúde<br />
e no bem-estar do cidadão.<br />
Para contribuir com a gestão dos<br />
pacientes das operadoras de saúde que<br />
muitas vezes ocorre baseada em dados<br />
e situações identificadas no passado,<br />
surgiu a hCentrix. A empresa é uma<br />
insurtech que, através de uma plataforma<br />
tecnológica, consegue integrar os<br />
dados dos pacientes hoje fragmentados,<br />
aplicando uma série de algoritmos, ou<br />
seja, utilizando tecnologia baseada em<br />
estatísticas de riscos sobre a carteira da<br />
operadora e riscos dos procedimentos<br />
que estão sendo solicitados, em tempo<br />
real, permitindo que as ações ocorram<br />
no momento presente.<br />
Segundo Fabio Boihagian, cofounder<br />
e COO da empresa, o mercado<br />
precisa desse tipo de tecnologia para<br />
obter insights rápidos dos pedidos de<br />
autorizações, para gerar um melhor<br />
relacionamento entre operadoras e seus<br />
prestadores, além de preocupar-se em<br />
realizar o melhor atendimento do paciente<br />
de acordo com seu risco e a sua necessidade<br />
no momento da autorização. “A<br />
plataforma possibilita a identificação de<br />
riscos através de insights gerados por meio<br />
de alarmes e sentinelas. As operadoras,<br />
através de suas equipes médicas, tomam<br />
conhecimento no momento que o usuário<br />
utiliza a rede e podem agir em tempo real<br />
encaminhando para programas e ações de<br />
saúde populacional”, afirma.<br />
As operadoras podem evoluir o produto<br />
de acordo com suas necessidades,<br />
através de feedbacks contínuos durante o<br />
uso da plataforma. “Nosso grande objetivo<br />
não é substituir o que as operadoras já possuem<br />
em relação aos seus sistemas, mas<br />
sim trazer informação pronta e qualificada<br />
para a ação”, ressalta o executivo.<br />
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