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NO Revista Novembro 2019

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discutido: “Qual é o futuro da<br />

cultura nos Açores?”<br />

Alexandre Pascoal foi o primeiro<br />

a responder à pergunta. O mesmo<br />

marcou o “Arquipélago” como “o<br />

fim de um período, o investimento<br />

em infraestruturas”, salientando<br />

que “o tempo é de, hoje em dia,<br />

olharmos para os conteúdos,<br />

para a dinamização e criação<br />

artística”. Deu destaque, ainda,<br />

a “uma coisa que se alterou”<br />

referindo-se a “pessoas que<br />

saíram, formaram-se e trazem<br />

conhecimento”, exemplificando<br />

com o caso das filarmónicas que<br />

“têm uma escola de música” e<br />

alteraram os seus reportórios no<br />

sentido da evolução, “fruto de<br />

quem as dirige, porque tem mais<br />

formação”.<br />

Nélia Alves-Guimarães respondeu<br />

de acordo com a sua experiência<br />

em termos de Câmara Municipal,<br />

referindo que apesar de ser uma<br />

análise “numa escala menor, é<br />

o que se adivinha em termos<br />

regionais”. A oradora vê o futuro<br />

da cultura nos Açores “com bons<br />

olhos”, sublinhando que “estamos<br />

num bom caminho, tem-se criado<br />

as bases e as infraestruturas”,<br />

tendo, este caminho, que ser<br />

trabalhado em “sinergias”,<br />

destacando o trabalho de parceiros<br />

que tem convidado para os<br />

eventos da CMVFC de modo a<br />

“colmatar a nossa deficiência”.<br />

Para a vereadora a cultura é<br />

“dinâmica” e tem de ir evoluindo<br />

“conforme as sociedades”,<br />

apelando pela atenção para aquilo<br />

que “o nosso público quer” e,<br />

assim, “chegar a eles”.<br />

Por último, Pedro Gomes<br />

repontou com duas perguntas: “o<br />

povo Açoriano tem futuro? Qual<br />

o futuro do povo Açoriano?”,<br />

às quais o próprio respondeu<br />

“claro que tem futuro! Enquanto<br />

existirmos como povo Açoriano é<br />

claro que a cultura tem futuro!”,<br />

explicando que a cultura pode<br />

vir a sofrer com “as troikas do<br />

futuro”, mas que, no entanto,<br />

“vamos descobrir outros públicos<br />

para outras criações culturais,<br />

vamos encontrar novidades<br />

impensáveis nos dias de hoje”,<br />

considerando que “o conceito de<br />

cultura será diferente daqui a 50<br />

anos”.<br />

“Claro que haverá cultura,<br />

porque no dia em que não<br />

houver cultura, nós deixamos<br />

de existir enquanto povo<br />

Açoriano!”, finalizou.<br />

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