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discutido: “Qual é o futuro da<br />
cultura nos Açores?”<br />
Alexandre Pascoal foi o primeiro<br />
a responder à pergunta. O mesmo<br />
marcou o “Arquipélago” como “o<br />
fim de um período, o investimento<br />
em infraestruturas”, salientando<br />
que “o tempo é de, hoje em dia,<br />
olharmos para os conteúdos,<br />
para a dinamização e criação<br />
artística”. Deu destaque, ainda,<br />
a “uma coisa que se alterou”<br />
referindo-se a “pessoas que<br />
saíram, formaram-se e trazem<br />
conhecimento”, exemplificando<br />
com o caso das filarmónicas que<br />
“têm uma escola de música” e<br />
alteraram os seus reportórios no<br />
sentido da evolução, “fruto de<br />
quem as dirige, porque tem mais<br />
formação”.<br />
Nélia Alves-Guimarães respondeu<br />
de acordo com a sua experiência<br />
em termos de Câmara Municipal,<br />
referindo que apesar de ser uma<br />
análise “numa escala menor, é<br />
o que se adivinha em termos<br />
regionais”. A oradora vê o futuro<br />
da cultura nos Açores “com bons<br />
olhos”, sublinhando que “estamos<br />
num bom caminho, tem-se criado<br />
as bases e as infraestruturas”,<br />
tendo, este caminho, que ser<br />
trabalhado em “sinergias”,<br />
destacando o trabalho de parceiros<br />
que tem convidado para os<br />
eventos da CMVFC de modo a<br />
“colmatar a nossa deficiência”.<br />
Para a vereadora a cultura é<br />
“dinâmica” e tem de ir evoluindo<br />
“conforme as sociedades”,<br />
apelando pela atenção para aquilo<br />
que “o nosso público quer” e,<br />
assim, “chegar a eles”.<br />
Por último, Pedro Gomes<br />
repontou com duas perguntas: “o<br />
povo Açoriano tem futuro? Qual<br />
o futuro do povo Açoriano?”,<br />
às quais o próprio respondeu<br />
“claro que tem futuro! Enquanto<br />
existirmos como povo Açoriano é<br />
claro que a cultura tem futuro!”,<br />
explicando que a cultura pode<br />
vir a sofrer com “as troikas do<br />
futuro”, mas que, no entanto,<br />
“vamos descobrir outros públicos<br />
para outras criações culturais,<br />
vamos encontrar novidades<br />
impensáveis nos dias de hoje”,<br />
considerando que “o conceito de<br />
cultura será diferente daqui a 50<br />
anos”.<br />
“Claro que haverá cultura,<br />
porque no dia em que não<br />
houver cultura, nós deixamos<br />
de existir enquanto povo<br />
Açoriano!”, finalizou.<br />
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