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presença. Ao entrevistarmos um casal de<br />
turistas do Canadá, estes confessaram<br />
que achameste evento maravilhoso,<br />
aplaudindo o facto de existir uma<br />
mistura de todos estes diferentes<br />
produtores e revendedores reunidos<br />
neste evento.<br />
O casal adiantou, ainda, que “seria<br />
ótimo se tivéssemos um evento destes<br />
em casa”. Quando questionados sobre<br />
como conheceram e ouviram falar<br />
do Wine in Azores, os entrevistados<br />
disseram ter tido conhecimento pelo<br />
Restaurante da Associação Agrícola da<br />
Ilha de São Miguel, localizado ao lado<br />
do WIA. Os turistas disseram, ainda,<br />
que iriam recomendar este evento a<br />
todos os seus amigos. É este o peso<br />
do turista de hoje em dia – o passa a<br />
palavra. O Wine in Azores, mais do que<br />
nunca, “é um veículo promocional dos<br />
Açores”, é aquilo que mostra a produção<br />
vinícola e a gastronomia açoriana e<br />
nacional.<br />
De facto, de acordo com Ricardo<br />
Medeiros, Diretor Regional de Apoio<br />
ao Investimento à Competitividade,<br />
este evento “é muito importante para<br />
a mostra dos nossos produtos, quer<br />
na área da gastronomia, quer na área<br />
dos vinhos”, fator contribuinte para “o<br />
desenvolvimento da nossa economia,<br />
para o desenvolvimento do concelho da<br />
Ribeira Grande, da Ilha de São Miguel e<br />
para os Açores, em geral”.<br />
Ao falarmos com o responsável pelo<br />
expositor da Adega “A Buraca”,<br />
oriunda da ilha do Pico, o entrevistado<br />
revelou que a Adega já está presente<br />
desde a primeira edição, embora seja a<br />
sua primeira vez a representar a empresa<br />
no Wine in Azores. O representante<br />
destaca a importância da participação<br />
neste evento, dizendo que “é muito<br />
importante que as pessoas apreciem”<br />
este tipo de eventos, mas também<br />
se torna benéfico para a empresa, já<br />
que tentam escoar a sua produção. A<br />
empresa, que se caracteriza por ser<br />
familiar, e por ter começado como uma<br />
adega-museu, tem aumentado as suas<br />
vendas, “especialmente em São Miguel,<br />
que de antes era um mercado difícil<br />
de as empresas se estabelecerem”. O<br />
representante afirmou, ainda, que tem<br />
grandes expectativas para este evento,<br />
de “fazer mais alguns contactos” e criar<br />
novas conexões graças a este evento.<br />
A Adega “A Buraca” data de 2007,<br />
altura em que era feita sob moldes muito<br />
“honestos”, com “algumas aguardentes<br />
e onde os vinhos eram vendidos ao<br />
garrafão”, ao contrário do que se verifica<br />
hoje em dia, com os vinhos certificados<br />
que a Adega possui, demonstrando<br />
assim uma primazia com a qualidade<br />
do produto que produzem e vendem.<br />
Muitos destes produtos vinícolas já são<br />
reconhecidos pelo público, que muitas<br />
vezes reconhecem mais “facilmente” o<br />
vinho do que a Adega.<br />
Para o proprietário da empresa, o<br />
que acontece muitas vezes é que<br />
“geralmente, uma pessoa quando vê<br />
o vinho, nunca vai ver o produtor”,<br />
parecendo esta a falha necessária a<br />
colmatar na Adega “A Buraca”. Quando<br />
questionado se já está a pensar em<br />
regressar numa próxima edição, o<br />
entrevistado respondeu prontamente<br />
“enquanto pudermos, vamos sempre vir;<br />
essa é uma das nossas divisas”.<br />
Ao entrevistar o expositor dos licores<br />
Abelhinha, o dono disse ser esta a<br />
primeira edição em que a empresa de<br />
licores estava presente. O grande intuito<br />
de garantir a presença no evento foi<br />
“para dar a conhecer melhor o produto”,<br />
apesar de já ter notoriedade perante o<br />
público-alvo. Quando questionado sobre<br />
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