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BALCONISTA S/A - Edição 26

Está no ar a edição nº 26, trazendo uma entrevista com o ex-piloto de Fórmula 1 e Stock Car, Tarso Marques. Quem também acelera é Sidney Araújo, mas não dentro de um carro. Além de balconista, ele é um ultramaratonista que colecionou medalhas. Analisamos também os fatos e boatos envolvendo o Gás Natural Veicular (GNV). Confira tudo isso e muito mais. Boa leitura!

Está no ar a edição nº 26, trazendo uma entrevista com o ex-piloto de Fórmula 1 e Stock Car, Tarso Marques. Quem também acelera é Sidney Araújo, mas não dentro de um carro. Além de balconista, ele é um ultramaratonista que colecionou medalhas. Analisamos também os fatos e boatos envolvendo o Gás Natural Veicular (GNV). Confira tudo isso e muito mais.

Boa leitura!

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um projeto de:

Maratona dos dois

lados do balcão

Lata

Velha

Fato

ou boato?

Sidney Araújo, além de

balconista, coleciona

medalhas em ultramaratonas

Em entrevista, Tarso

Marques fala sobre sua

carreira e televisão

Teste seu conhecimento

sobre o gás natural veicular

1




Diretor de planejamento:

Fabio Lombardi

Diretor de criação:

Gabriel Cruz

40

Placa

PRETA

O que é como

funciona o processo

Consultor editorial:

Claudio Milan

Diretor de arte:

Pablo Noronha de Vivo

Jornalista responsável:

Vinícius Bopprê

Jornalistas:

Bruno Nuñez

Carlos becerene

Lígia de Castro

Redator:

Marcelo Possato

Equipe de arte:

Eduardo Villanova

João Vitor Amato

Lucas Rosa

Victor Rolim

Fotógrafo:

Vitor Sardeiro

Relações públicas:

NATALIE CAMARGO

Equipe SK:

Diretor comercial:

Gerson Prado

06

Wiki

Peças

08

Fatos e

boatos

10

BSA

Entrevista

48

8

ou 80

Coordenadora de Marketing:

Michele Aveiro

Saiba mais sobre o

Óxido Nitroso (Nitro)

É verdade o que dizem

por aí sobre o GNV?

Uma entrevista sobre

a vida de Tarso Marques

Conheça qual o melhor

ajudante na baliza

4

5



Wikipeças

Óxido

nitroso(Nitro)

História

Dois carros completamente

modificados estão em uma reta, lado

a lado. Um deles aperta um botão

“mágico” que faz o carro ganhar

potência extra. Essa é uma cena

comum nos filmes de ação. O botão

acionado é o óxido nitroso, ou nitro,

uma alternativa que aumenta a

potência do motor durante um certo

período.

Originalmente usado como anestésico, o óxido nitroso,

também conhecido como gás do riso, foi descoberto em

1772. Para utilização em motores, a técnica é bem mais

recente.

O primeiro registro veio numa patente, de 1914, feito

pelo americano Robert Goddard, que pretendia usá-lo

como combustível de foguete. Durante a segunda guerra

mundial, os aviões da Luftwaffe, força aérea nazista,

utilizou um sistema chamado GM-1 que injetava óxido

nitroso no motor, com o intuito de manter potência em

altitude.

Como

funciona?

O óxido nitroso aumenta a quantidade de

oxigênio que entra nos cilindros, o que acaba

aumentando a pressão dentro da câmara,

ocasionando uma explosão maior. Tudo isso

gera um pico de potência no motor, uma alta

que varia de 30 a 40%.

Dependendo do tamanho do cilindro, o

aumento da força varia entre 15 e 45

segundos. De maneira mais didática

possível, esse efeito age como se a gente

transformasse um motor 1.0 em um 1.4 por

um curto período de tempo.

O nitro geralmente é usado quando o motor

já atingiu um limite máximo e o motorista

precisa de mais potência. Por isso, em filmes,

durante as corridas os pilotos o acionam em

momentos estratégicos.

O que

a lei diz?

Qualquer modificação deve

ser devidamente autorizada e

inspecionada pelo DETRAN. Como

o nitro é um aditivo de combustível

ele é regularizado, assim como o

reservatório de GNV.

Nos filmes, o tanque está localizado

entre o motorista e o passageiro,

o que não é indicado. Na vida real,

o item deve ficar no porta-malas

ou embaixo do veículo, igual os

famosos “kit gás”.

No mundo do automobilismo, o nitro começou a ser

usado no final da década de 70, após o sucesso dos

experimentos dos pilotos Mike Thermos e Dale Vaznaian.

Os dois se reuniram e criaram a empresa Nitrous Oxide

Systems Inc., também conhecida como NOS.

Desde suas origem, em 1978, a companhia popularizou

o produto entre corridas de rua e campeonatos de

drift. Além disso, seus produtos marcaram presença

em filmes, inclusive em todos os da franquia Velozes

e Furiosos.

6



FATOS E

BOATOS

Muito usado em táxis, o Gás Natural Veicular é um

combustível gasoso constituído de hidrocarbonetos na

faixa do metano e etano. A utilização de item reduz

em 65% a emissão de gases do efeito estufa e tem

diversas outras qualidades e também algumas críticas,

mas quais delas são fatos e boatos?

f a t o s

,

,

E difIcil adulterar

o GAs GNV

,

Por conta da sua composição,

o gás GNV é analisado tanto

pelo carregador quanto pelo

transportador, os dados

devem ser enviados ao

órgão regulador, de acordo

com a Resolução nº 16, de

17/6/2008 da ANP. Dessa

maneira, para adulterar o

combustível é necessário

que o distribuidor tenha um

novo compressor, o que seria

inviável.

,

,

E possIvel instalar na

parte externa do carro

Todos sabem que o Gás Natural Veícular ocupa muito espaço dentro dos porta-malas. Em alguns modelos de carros,

como Renault Duster e a Chevrolet Spin, o Kit GNV pode ser instalado na parte externa do automóvel, o que pode

poupar uma boa parte do bagageiro.

B O A T O S

A FERRAMENTA CERTA PARA

APRIMORAR SEU CONHECIMENTO

Seja bem-vindo ao REPXPERT, o portal oficial da Schaeffler com todo suporte para o reparador

que usa as peças LuK, INA e FAG. Neste canal, você vai encontrar catálogos, materiais

técnicos oficiais, manual de instalação e vídeos com as informações que você precisa.

Acesse www.repxpert.com e saiba como fazer do conhecimento a sua principal ferramenta.

Em caso de acidente o carro pode explodir

Apenas carros mais modernos podem ter o GNV

O sistema GNV possui oito dispositivos de segurança,

quatro deles controlam o comportamento do gás em

excesso de pressão, temperatura e fluxo, além disso ele

bloqueia vazamentos. Em altas temperaturas, o sistema

O kit gás, como é popularmente chamado, pode ser instalado

em qualquer tipo de automóvel movido a combustão. Tudo

depende do tamanho do carro, quanto mais espaçoso for,

maior será o cilindro. Dessa maneira, se você tem um fusca

0800 11 10 29 | sac.br@schaeffler.com

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evita a combustão dissipando o gás. Ou seja, quando a

você pode instalar o kit GNV nele.

manutenção está em dia não há problema algum.



TARSO

Marques

piloto, apresentador e empresário

Ele começou a correr na Fórmula 1 com

apenas 17 anos. É considerado o piloto mais

jovem do mundo a fazê-lo, e também o mais

jovem do mundo a ganhar o campeonato

Fórmula-Chevrolet. Tem atuação recente

na Stock Car, com vitórias contadas e 3

equipes diferentes ao seu lado. Além de

piloto automobilístico, o curitibano também

é dono de uma empresa de customização de

carros hexacampeã em torneios mundiais

de design automobilístico, a TMC, criada em

1999. pedindo peças ali, atendendo um aqui,

depois outro ali, é corrido. Tem horas que você

esquece de fazer as coisas, ai é cliente

ligando para reclamar, porque você esqueceu

de fazer algo, é complicado”, conta.

É responsável pelo programa Lata Velha, do Caldeirão do Huck, em que aplica suas ideias

artísticas em carros populares e ajuda a realizar o sonho de muitas pessoas. Ele também é

comentarista oficial da Fórmula 1 na Rádio Jovem Pan, e aparece há 11 anos no programa Auto

Esporte, da Globo, em participações especiais. Tem até mesmo um bar chamado A Caverna que

abriga um público diversificado e, muitas vezes, também imerso no universo dos veículos.

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AS CORRIDAS

Como começou sua história com

as corridas?

Eu praticamente nasci dentro de um autódromo.

Quando tinha poucos meses, eu já ficava no box

de corrida acompanhando meu pai. Ele corria por

hobby, trabalhava e corria no final de semana.

E aí minha mãe e ele sempre me levavam para as

pistas e eu ficava em um cantinho, no chão do

box. Então praticamente a minha vida inteira

foi 100% ligada ao automobilismo. Eu comecei a

correr no kart cedo, com cinco anos, e aí comecei

minha carreira na Fórmula Chevrolet.

E como foi essa aproximação com a Fórmula?

O piloto Tarso Anibal Santanna Marques

descobriu sua paixão pelos carros e pelo

automobilismo muito (muito) cedo. Presenciou

corridas pela primeira vez com apenas 3 meses

de idade, quando o pai pilotava em autódromos

no tempo livre. Essa paixão o acompanhou

pelo resto da vida: até hoje, não importa qual

empreendimento se envolva, sempre há alguma

relação com os automóveis. A empresa, os

programas, o bar e a rádio: todos estão dentro

desse universo quase por natureza.

Hoje, Tarso afirma que ama seu negócio no

design, mas sua paixão ainda é a corrida. Faz

de 3 a 4 corridas na Europa, em campeonato

mundial, e algumas no campeonato brasileiro

por ano. Carrega e tem realizado o sonho de

fazer um carro próprio de corrida, que seja

“o melhor do mundo” depois da Fórmula 1, e

“absurdamente mais rápido que o da Stock

Car”. Começou a montá-lo no ano passado e

está finalizando-o agora.

Com seu espírito empreendedor, ainda vai

realizar inúmeros marcos e, quem sabe,

talvez até levar a Tarso Marques Concept

(sua empresa) para os Estados Unidos no

futuro.

Foi super legal, eu tinha acabado de fazer 16 anos. Fui o piloto mais jovem da história a ganhar uma

corrida e fazer pole, tanto na categoria Chevrolet (presente no mundo inteiro), quanto na Fórmula 3 e

na Fórmula 3000 também. E depois fui o mais jovem a andar de Fórmula 1, com 17 anos. Na Fórmula-

Chevrolet foi um ano muito legal: participei de 8 corridas, e das 8 eu ganhei 4 ou 5. Era campeonato

brasileiro. Depois eu fiz um ano na Fórmula 3 sul-americana e fui para a Fórmula 3000 na Europa.

Pouco tempo passou e eu já estava na Fórmula 1.

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você sente saudade de correr pela F1? Qual era a melhor parte?

Como começou sua história com as corridas?

A única parte boa é guiar o carro. Guiar um carro de Fórmula 1 é a melhor coisa do mundo, não

tem nada parecido – nada, zero. Agora, da categoria mesmo, eu tenho zero saudades. Todo dia eu

agradeço por não estar mais, porque tem muita politicagem, envolve muito dinheiro. Então não é

um ambiente legal e saudável. É legal o profissionalismo, a qualidade do carro, e o trabalho que a

gente faz. Perto disso, a Stock Car é quase uma brincadeira de criança.

Eu praticamente nasci dentro de um autódromo. Quando

tinha poucos meses, eu já ficava no box de corrida

acompanhando meu pai. Ele corria por hobby, trabalhava

e corria no final de semana.

E aí minha mãe e ele sempre me levavam para as pistas

e eu ficava em um cantinho, no chão do box. Então

praticamente a minha vida inteira foi 100% ligada ao

automobilismo. Eu comecei a correr no kart cedo, com

cinco anos, e aí comecei minha carreira na Fórmula

Chevrolet.

Você declarou TER um estilo “europeu” de corrida. Quais as maiores diferenças

desse estilo para o americano?

A principal é o profissionalismo. O automobilismo europeu, principalmente Fórmula 1, é 100%

focado nisso. Não tem muito essa de fazer amizade, você até fala e conversa, mas o foco é outro. É

diferente dos Estados Unidos, que é uma coisa mais amigável. Na F1, um quer eliminar o outro, e o

primeiro carro que você tem que derrubar é o cara da sua própria equipe. E é o que eu acho certo, na

verdade, por que no automobilismo você tem que ser competitivo e ganhar a corrida, e não chegar

em segundo, terceiro ou quarto. O segundo é o primeiro perdedor.

Quais foram suas maiores motivações e inspirações dentro do automobilismo?

Meu pai foi quem sempre me motivou, minha família inteira sempre me apoiou muito, e foram eles

que me ensinaram tudo. E o meu ídolo sempre foi o Ayrton Senna, desde criança até hoje eu vejo ele

como o maior de todos.

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LATA

VELHA

Você teve aulas de mecânica ao longo da vida ou foi aprendendo tudo na prática?

Eu brinco que a melhor escola que eu tive foi a Fórmula 1. Diferente dos pilotos de hoje em dia, eu

sempre fui um cara que sempre gostou muito da parte técnica. Ficava 10, 12 horas por dia na oficina. E

queria saber o que era o carro. Então eu tenho muito conhecimento de mecânica, muito conhecimento de

carros, de parte aerodinâmica (que aprendi muito na F1 com os engenheiros de lá).

Como foi que o programa te chamou para participar?

Como se deu essa aproximação?

Eu entrei no programa em 2015, mas já

tinham me chamado antes. Na época eu não

queria fazer, porque achava que o quadro

ia um pouco contra o perfil do meu negócio

[marca Tarso Marques Concept]. Ali a gente

faz produtos de altíssimo nível, de luxo,

conceituais – desde carros até motos, aviões

e barcos. E o Lata Velha fazia, antigamente,

muitos carros alegóricos. Se o cara era

fazendeiro, eles colocavam um chifre no capô.

Ou então o cara era pedreiro e eles pintavam

e colocavam azulejos no carro. E eu jamais

faria um negócio desses, de jeito nenhum.

Acho brega, e é até ruim para a minha imagem.

Então eu falei que, se chamassem para fazer

o quadro, eu faria um carro com cara de carro.

E aí em 2015 o Luciano me falou que nós

poderíamos fazer uma experiência. E deu

muito certo, aumentou demais a audiência.

Levantou totalmente o conceito do programa.

E quais as maiores diferenças das customizações que você faz na sua empresa

para as do Lata Velha?

Ah, é 100% diferente. No Lata Velha, é sempre

um carro popular, uma coisa que não fazemos

na marca TMC. Na empresa, a gente trabalha ou

modelos esportivos (tipo Porsche, Ferrari), ou

carros antigos, que são carros na maior parte das

vezes americanos, e raros. E o Lata Velha, além

de ter carros diferentes, tem um orçamento e um

prazo muito limitados. Teve alguns carros que tive

que fazer em 8 dias, é um esforço descomunal. E

você tem que agradar o dono do carro, e pensar

que normalmente é o único carro deles: é o carro

que eles usam para trabalhar, para passear com

a família. E ainda tem as ideias do Luciano, e

as ideias dos Patrocinadores. Então, o contrato

deixa tudo meio limitado. Já nos carros que a

gente faz, é mais exclusivo, tem mais liberdade,

mais orçamento.

16

17



Qual a parte que você mais gosta de participar do Lata Velha?

E quando você começou a customizar carros?

Acho bacana a história, porque você realiza o sonho de uma pessoa. Os carros em si são normais – é um

ou outro que a gente pode fazer algo mais diferente. Porque a gente tem que pensar na funcionalidade:

não posso colocar uma roda importada de corrida porque, se furar o pneu, a pessoa não vai ter condições

de arrumar. Então tem que ser viável para a pessoa.

TMC

TARSO MARQUES CONCEPT

Comecei em 1994, por hobby, um ano antes de

eu entrar na Fórmula 1. Eu gostava muito de

carros antigos e de Harley-Davidson, que não

existia no Brasil na época. E aí eu comecei a

desenhar o modelo, mandei para uma oficina e

eles me davam um prazo e um custo. Eu voltava

três meses depois, e nada estava pronto. Aí eu

brigava, ia para outra oficina, e foi assim. Fiquei

nessa por 4 anos, ninguém conseguia fazer do

jeito que eu queria. Aí eu me irritei e falei:

“quer saber, eu vou contratar profissionais,

funileiros, pintores, e vou colocar dentro do

meu escritório para fazer o carro e a moto”. E aí

em 6 meses eles acabaram. Eu saía e aparecia

muita gente querendo comprar a minha moto,

então começamos a fazer customizações por

encomenda. E foi virando um negócio. Comecei

a contratar mais gente e virou uma empresa. Já

tem 3 sedes em São Paulo e 1 em Curitiba.

Você tem planos de expandir a marca?

Não. Na verdade, já pensei em fazer nos Estados Unidos, até cheguei a fazer alguns

projetos, mas optei por não entrar nessa porque estava com muitos compromissos

aqui. E se eu não estiver em cima, não vai. Mas em outras cidades do Brasil não.

Já tivemos muitas propostas, mas não é a ideia, porque acho que só funciona se

eu estiver junto. E não dá tempo. Então vamos continuar assim, porque a gente

atende o Brasil todo e também exporta.

O que a pessoa tem que fazer para contatar

vocês se ela quer customizar o carro dela?

As pessoas entram em contato pelo site ou por rede social. Mas nosso critério

para escolher, a grosso modo, é restaurar carros dos anos 70 para baixo. Carros

esportivos fazemos todos. E tem a ideia do projeto também: eu tenho que gostar

dela, e preciso ter liberdade para fazer meu trabalho artístico.

18

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BAR

A CAVERNA

Conta um pouco mais sobre o seu Bar A Caverna.

O bar continua funcionando só que com uma frequência menor. Fazemos uma festa por mês,

normalmente eventos dos meus patrocinadores. Ele funcionava como charutaria, barbearia,

tatuagem e show room. Continua tudo exatamente igual: se falar que quer fazer uma festa lá hoje,

é só chegar lá e ligar o som. Porque tem a decoração e o suporte está todo lá. Só que, como nós

começamos a gravar com a Globo, às vezes de 3 a 4 vezes por semana, e o bar funcionava das 9h

até à noite, ficou muito pesado. A gente mantém tudo e eu só faço eventos fechados quando a

gente não tem gravações.

Como funcionam os campeonatos de customização de que vocês participaram?

Nós participamos de um na Flórida 6 vezes, de customização de moto. É um campeonato mundial, o

maior campeonato de customização do mundo e a gente ganhou as 6 que a gente foi. É um evento

imenso que acontece durante uma semana na cidade de Daytona Beach, na Flórida. Aparecem 550

mil motos durante a semana, umas 2.000 concorrem. Estão os maiores customizadores do mundo.

Eu fui o único brasileiro da história que participou, geralmente quem domina são os americanos.

Você se vê como um empreendedor? Acha que isso sempre esteve em você?

Sim, totalmente. Porque, primeiro, esse negócio de customização é uma coisa que todo mundo

conhece hoje. Mas, quando eu comecei, não existia isso. Ninguém sabia o que era customizar carro

ou moto. Foi a gente que inventou isso no Brasil. Em 1994, quando eu comprei um carro e comecei

a fazer isso, todo mundo me chamava de louco. Quando ficou pronto, todo mundo ficou encantado.

Hoje é uma febre mundial e no Brasil, nos últimos 5 anos, cresceu absurdamente. E vai crescer cada

vez mais. Porque hoje em dia ninguém quer carros iguais, todo mundo procura uma coisa exclusiva,

com mais personalidade.

Vocês usam muita tecnologia para fazer essas customizações?

Nós usamos muito, e cada vez mais. Principalmente dos últimos 3 anos para cá, a empresa teve apoio

de muitas marcas de equipamentos com os quais eu já sonhava, mas nunca imaginava que teria. Então

temos scanner a laser, centros de usinagens enormes, impressora 3D (temos 6 impressoras, uma delas

até fabricamos). Temos um monte de programas de customização. Os projetos são muito técnicos e bem

elaborados.

Você gosta de estar perto, né?

Sim, porque é muito ligado a mim. Eu tenho

muito cuidado, porque eu vivo disso, da

minha marca. Minha marca é meu nome,

então tudo tem que ter uma boa imagem.

Eu prefiro ter a coisa mais sob controle de

forma que eu consiga saber tudo o que sai

de cada projeto.

20

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PAPO

DE balcão

No mundo dos negócios, algumas marcas podem sair

de suas zonas de conforto. Um exemplo é a Ferrari que

já fez perfumes e a Fiat já fez bombas (o Marea). Mas

algumas montadoras conseguem ir alto e longe, veja

aqui algumas marcas de carros que se aventuraram em

outros setores.

Aston Martin

Populares em filmes de espionagem, os automóveis da

britânica Aston Martin são sinônimos de classe. Todo

o luxo da montadora é refletido em seu powerboat,

AM37.

Carros são como lanchas

A grande maioria das pessoas poderiam passar

facilmente horas conversando sobre marcas de

automóveis, mas e marcas de barcos? Parece mais

difícil, mas acontece que muitas das montadoras

que você citaria na em uma conversa casual sobre

carros, também já produziram barcos.

Definido como uma obra de arte marítima super veloz, o

AM37 traz todo o DNA dos esportivos da Aston Martin,

graças ao seu design, tecnologia e estilo. O barco possui

11,28 metros e dois motores Mercury 520 HP, que faz o

veículo chegar a 50 nós (92,6 km/h).

Bugatti

Voando alto

Utilizamos o termo “voando baixo” para fazer referência a pessoas que estão dirigindo muito rápido em uma estrada

ou em uma corrida. Em contrapartida, algumas montadoras encararam o termo “voar alto” ao pé da letra.

FIAT LANCIA

Uma das maiores fabricantes de automóveis do

mundo, a Fiat, já produziu carros icônicos como o

Uno, Siena e Argo, mas a italiana já se aventurou em

alto mar com a luxuosa lancha, a Lancia di Lancia.

Com 13,1 metros e capacidade para 11 pessoas, o

barco atinge a velocidade máxima de 48 nós (88,8

km/h), o que é bastante no meio naval. Na verdade,

o barco foi uma parceria entre a Fiat e a Lancia –

marca pertencente ao grupo Fiat desde 2000.

A Bugatti, que produz possui os carros mais rápidos e

caros do mundo, também carrega esse conceito em seu

departamento náutico. PJ Niniette é uma luxuosa série

de Iates SuperSport da montadora.

Toda a linha Niniette é fabricada em fibra de carbono

e seu design faz alusão aos icônicos carros da Bugatti.

Com tamanhos que variam de 12,8 a 26,8 metros, os

barcos possuem o nome Niniette, pois era o apelido da

filha de Ettore Bugatti, Ligia.

Fiat

O portfólio da Fiat vai além dos carros e barcos e

chegam ao universo da aviação de guerra. Nos anos 40,

a italiana tinha uma divisão aeronáutica que produzia

aviões de carga, bombardeiros e caças.

O Fiat G.91, último a ser produzido, foi um caçabombardeiro

fabricado entre 1958 e 1977 e utilizado

por forças aéreas de países como Itália, Alemanha e

Portugal. Além disso, os aviões foram utilizados em

missões na Angola, durante a libertação do enclave de

Cabinda.

22

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Mitsubishi

A japonesa Mitsubishi é bastante conhecida no mundo

das corridas de rua e da tunagem. No mundo militar,

a montadora também tem sua fatia de admiradores.

A companhia possui, até hoje, uma divisão aérea

militar, ela produziu os temidos caças Zero da Segunda

Guerra e o Mitsubishi F-2, usado pela Força Aérea de

Autodefesa do Japão.

O caça Zero (Mitsubishi A6M Zero) era um avião de

NOVA LINHA DE COXINS

FREUDENBERG-CORTECO

GRUPO FREUDENBERG É UM DOS LÍDERES GLOBAIS NO

FORNECIMENTO DE COXINS PARA AS MONTADORAS

Amplo e completo

portfólio de produtos

Melhor relação

custo-benefício

combate produzido entre 1940 e 1945, ele foi utilizado

pela Marinha Imperial Japonesa. O avião era temido,

pois além das duas metralhadoras, dois canhões e a

capacidade de levar duas bombas, eles eram utilizados

nos famosos ataques kamikazes.

Rolls-Royce

A presença da Rolls-Royce no mundo da aviação é tão

antiga quanto no mundo do automobilismo. Durante

a Segunda Guerra Mundial, a montadora produziu os

motores V12 dos caças Spitfire, do Reino Unido.

Atualmente, a empresa fugiu do ramo militar e está

focando em aviões elétricos. Previsto para começar

a voar nesse ano, a aeronave, sem nome oficial, será

a mais rápida entre as elétricas, com capacidade de

atingir 480 km/h e espaço para um único piloto.

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24



PUBLIEDITORIAL

LOCTITE SUPERFLEX MAXX É

NOVA OPÇÃO DE REPARAÇÃO

PARA MERCADO AUTOMOTIVO

O LANÇAMENTO TEM ALTA RESISTÊNCIA

A DIFERENTES CONDIÇÕES QUE AS PEÇAS

SÃO EXPOSTAS NOS AUTOMÓVEIS SEM

PERDER SUA FLEXIBILIDADE

A Henkel, líder em soluções

químicas para reparos e manutenção

automotiva, lança o silicone Loctite

Superflex Maxx. Conhecido como

junta líquida, é indicado para selagem

e vedação de flanges em peças

automotivas. A nova solução possui

alta resistência a óleo, pressão

e temperaturas (até 260°C), sem

perder sua flexibilidade, também

disponível nas cores cinza e preto,

o produto possibilita mais opções

de aplicação e pode ser aplicado em

diferentes materiais, como peças de

alumínio, ferro fundido e plásticos

que encontramos nos veículos. Um

exemplo de utilização é na vedação

de flanges estampadas, como em

cárter de óleo do motor ou em peças

usinadas como na transmissão ou

bombas de óleo ou água. Além disso,

o produto não possui cheiro, por se

tratar de um silicone neutro que não

libera ácidos, com fácil aplicação por

ser pastoso, evitando que o material

escorra. A novidade apresenta alto

desempenho com cura neutra e

preços atrativos, quando comparado

com as demais soluções da mesma

categoria do mercado.

A Loctite já oferecia inúmeras

opções de silicones ao mercado,

entre elas o Loctite 598 Black,

produto premium, líder de categoria,

que apresenta alta performance e

possui grande resistência a óleos,

fluidos refrigerantes e gases. Essa

solução foi especialmente formulada

para aplicações que exigem alta

flexibilidade, alto preenchimento de

folgas e resistência a temperaturas

de até 260°C. Além disso, é

homologada junto às principais

montadoras, o que prova a

efetividade do produto e aumenta

a confiabilidade da manutenção. A

embalagem de Loctite 598 Black foi

reformulada e traz 25% a mais de

produto sem alteração de preço.

Na linha de silicones acéticos, a

marca tem no portfólio o Loctite

SI 596 Vermelho, resistente a

temperaturas de até 315ºC e que

proporciona a adesão de vidros,

plásticos, metais, cerâmicas, fibras

naturais e sintéticas e vedação

de flanges em motores e câmbio.

Disponível nas cores preto e cinza.

Relacionamento digital

Em tempos de pandemia da Covid-19,

o time de vendas traçou um plano

de trabalho totalmente digital

para apresentar as novidades aos

distribuidores. Além de reuniões

e demonstrações online, a equipe

preparou materiais para que os

distribuidores possam utilizar para

fazerem posts nas redes sociais e

compartilhar via mensagem com seus

clientes.

A companhia também criou uma

landing page (https://lp.goloctite.

com/familia-de-silicones). Nesse

espaço, a Henkel demonstra detalhes

técnicos e as aplicações dos

produtos, para que o cliente tenha

conhecimento sobre as soluções das

linhas de silicones da Loctite.

Encontre o distribuidor

mais próximo:

POWERED BY:



Maratona nos dois

lados do balcão

Sidney Araújo Lima é um homem multitarefas. Além de balconista, é atleta de ultramaratonas.

Aos 61 anos, possui uma grande coleção de vitórias e medalhas.

28



Durante a Primeira Guerra Médica, no ano de 490

e vendedor na Karol Autopeças, zona leste de São Paulo.

a.C., soldados de Atenas partiram para as planícies de

Marathónas, para enfrentar os persas. Para evitar que

o povo ateniense sofressem nas mãos dos inimigos

a ordem era que caso não tivessem notícias em 24

horas, as mulheres deveriam matar seus filhos e, em

seguida, cometer suicídio.

“Faz seis anos que comecei a correr, eu era sedentário e

minha cardiologista descobriu que eu poderia sofrer um

infarto a qualquer momento. Naquele instante eu falei

para ela que ia mudar e como eu tenho uma filha que

corria, naquela época, ela me deu algumas dicas.”

Como o processo natural, Sidney começou caminhando,

O esporte e o balcão

Com mais de 90 medalhas, Sidney busca sempre

participar de corridas diferentes e seu sonho é disputar

a Maratona de Boston. “Correr em Boston é o sonho de

todo corredor, mas eu sei que não vou conseguir, por

A correria da vida de Sidney vai além das ruas e

competições, elas vão também atrás do balcão. Aos 61

anos, o corredor se sente jovem, como se tivesse 21

anos, cheio de energia e vigor.

Durante a batalha, o general grego Milcíades pediu ao

depois andando rápido e finalmente correndo. Dois meses

causa do índice e como eu não estou forçando essa

seu melhor corredor, o soldado e atleta Fidípides, que

depois que começou a treinar, ele fez a primeira corrida

coisa de tempo, eu sei que não vou conseguir”, diz com

“É o que eu digo, me considero uma pessoa jovem, eu não

buscasse ajuda em Esparta e outras cidades gregas.

teste de 5 quilômetros. “Quatro meses depois eu fiz uma

a voz embargada.

consigo ficar velho. Eu fico aqui, eu fico atento, eu estou

No final, o exército ateniense saiu vencedor, mas, para

prova de 6, cinco meses depois eu fiz uma prova de 10 e

ligado, quero ajudar, quero participar, quero vender e

evitar o sacrifício, Fidípides teve a missão de levar a

ai me apaixonei, foi uma endorfina em cima de endorfina

Além de Boston, ele sonha em disputar outras

ajudar o amigo que está vendendo. Eu sou participativo,

notícia até a cidade de Atenas. Ele correu cerca de 40

e comecei a correr e correr. Virei ultramaratonista em

maratonas internacionais, como em Buenos Aires,

sou uma pessoa que gosta de estar no meio.”

quilômetros, chegou à cidade e, antes de cair morto,

2018, consegui fazer duas ultramaratonas e nove

na Argentina, Paris, na Franca, ou em Nova York, nos

transmitiu a mensagem: “Vencemos!”.

maratonas.”

EUA. “Quando eu gosto da corrida eu corro e volto a

correr também, mas eu evito ficar repetindo, porque as

Graças ao sacrifício de Fidípides, 2400 anos depois

Com 61 anos de idade e com a energia de um soldado

medalhas vão ficar todas iguais.”

ele foi homenageado, quando aconteceu a criação dos

ateniense, Sidney treina três vezes por semana, em

primeiro Jogos Olímpicos da Era Moderna, em 1896.

percursos que variam de 12 a 21 quilômetros por treino,

A modalidade se espalhou pelo mundo e se tornou a

em ruas e parques.

paixão de Sidney Araújo Lima, de 61 anos, comprador

“É muito gratificante

ver seu trabalho

sendo bem feito

e ser reconhecido

por isso”.

30



o balcão

é uma

maratona

Esperteza, agilidade, confiança e

determinação são características

que, segundo Sidney, andam lado

a lado, tanto no esporte quanto

no trabalho. “Quando estou

correndo, eu me lembro das coisas

do trabalho, eu estou interligado,

se eu estou aqui (no balcão),

estou pensando na corrida que

vou fazer, na maratona que vou

competir, quando vai ser, fico

olhando o calendário e penso nos

treinos.”

Sidney tenta incentivar os

colegas de trabalho a correr e

até consegue convencer alguns

clientes. Não é uma tarefa tão

simples, mas já conseguiu levar

algumas pessoas para o mundo

da corrida.



Movidos por

PERFORMANCE

“Com 60 dias, eu fui na minha médica

cardiologista, levei minha medalha e

falei ‘olha ai doutora, eu voltei’, ela fez

os exames e disse ‘continue’. Quando

fui fazer minha primeira maratona, pedi

para ela fazer uma bateria de exames

e foi um dos melhores momentos da

minha vida, ela viu os resultados e disse

‘você está pronto para fazer até uma

“Se eu era feliz antes, agora sou muito mais.

Vou ser sincero, a corrida é um tesão, não tem

o que dizer, é maravilhoso!”

Sidney treina junto com sua filha e já chegou

a correr ao lado dela, mas por enquanto ela

corre apenas meia maratonas, porém sonha em

disputar ao lado do pai.

Há seis anos ele corre, quase todo dia,

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No trânsito, dê sentido à vida.

ultramaratona’, isso para mim foi chave

mas conta que se tivesse descoberto as

de ouro.”

corridas quando jovem, seria uma pessoa

completamente diferente. “Se eu tivesse

Ele conta que a corrida mudou muitas

descoberto a corrida antes, eu acredito não

coisas em sua vida, principalmente

estaria aqui no balcão. Eu estaria aposentado

quando se fala em foco e determinação.

pela carreira de atleta.”



Nascido na Bahia, o balconista corredor chegou

em São Paulo com 14 anos de idade, ele teve

a honra de disputar a primeira maratona da

cidade de Salvador, em 2017. Apesar dos

vínculos com a cidade natal, toda vida de

Sidney está em São Paulo e não pensa em sair

tão cedo, pois criou raízes na metrópole.

Ele viveu o auge dos anos 70 em São Paulo, viu

a ascensão do rock na cidade. Desde quando

era adolescente já usava barba, jaqueta de

couro e calça boca de sino - este último já

fora do guarda-roupas há alguns anos. “Vivi

uma época de ouro, vocês não viveram e não

sabem o prazer de viver os anos 70 como eu

vivi.”

Sidney vê seu futuro na estrada. Uma de

suas paixões, além da corrida, do rock e da

cerveja artesanal, é viajar. “Eu me vejo no

futuro aposentado e vivendo a vida mais

intensamente, viajar, amo viajar, amo pegar

a estrada, ver a paisagem e tirar fotos do

céu”. No caminho não pode faltar o rock

clássico de Deep Purpe, Yes, Queen, Brian

Adams, Elton Jhon, U2, Rolling Stones, Tina

Turner e mais uma dezena.

Todo alto astral de Sidney, que se autodenomina

como o lobo das corridas, vem

de sua dose de loucura. “Quem é Sidney?

Bom, Sidney é o lobo das corridas, é o cara

que ama a vida, que é apaixonado e quer

viver todos os momentos únicos, sejam eles

tristes ou felizes, eu quero viver! Viver!

Porque eu não sei o dia de amanhã, então

eu quero viver.”

Apesar de não existir registros de como era

a personalidade de Fidípides, ele tem muito

em comum com Sidney. Ambos, com 2500

anos de diferença, são corredores que não

desistem de seus objetivos, de suas linhas

de chegada.

Nova placa

do Mercosul

O sistema de placas foi idealizado em

2014 e era para ser implementado em

2016, mas devido a disputas judiciais

houve uma série de adiamentos. A

data final era junho de 2019, mas o

padrão foi mais uma vez adiado.

O presidente Jair Bolsonaro (sem

partido) ouviu uma parcela da

população e tentou impedir que

as novas placas fossem utilizadas

no Brasil, mas sem sucesso. Agora

definitivo, os sistema do Mercosul

de identificação veicular passaria a

ser obrigatório em todo o território

nacional, a partir do dia 31 de janeiro

de 2020.

BR

QR Code

Emblema

do Mercosul

A polêmica nova placa do Mercosul já está valendo

em todo o Brasil, desde fevereiro de 2020. Uns

gostaram, outros não, mas ela veio para ficar e

diversas dúvidas foram trazidas juntas.

BRASIL

Bandeira

do país

Nome do país

signatário

BSA2Q20

Identificação

do país

Alfanumérico

QUem usa?

Oficialmente chamada de Placas de Identificação Veicular (PIV), aos poucos elas vão ser instaladas, mas nesse momento

nem todos os motoristas serão obrigados a colocá-la em seus carros, os critérios oficiais, segundo o Detran, são:

Primeiro emplacamento (carro novo);

Mudança de município ou Estado.

Mudança de categoria (ex: de particular para táxi);

Em caso de furto, extravio, roubo ou dano na placa

(inclusive dano à tarjeta e rompimento do lacre);

Veículo reprovado em vistoria com observações

sobre a placa e/ou lacre (ex: placa não refletiva);

Necessidade de instalação de placa adicional

traseira.

37



Aparência

O tamanho da placa é o mesmo que o padrão anterior, ela

é branca e possui uma listra azul na parte superior, que

contém a bandeira do país, no canto esquerdo, o nome,

no centro, e o emblema do Mercosul, no canto superior

direito.

Com sete caracteres alfanuméricos, em alto relevo, a

sequência são três letras, seguidas de um número, uma

letra e mais dois números. Além disso, a nova placa não

vai ter um lacre, mas sim um QR Code, um espécie de

código de barras que contém as informações do carro.

Um dos motivos para as placas não agradarem

todo mundo é o fato delas impactarem também os

colecionadores. As famosas placas preta deixarão

de ser utilizadas e darão lugar para as, “menos

charmosas”, placas prateadas.

Além dos veículos de colecionadores, elas

impactarão os veículos especiais (protótipos, peças e

implementos), diplomáticos/consulares, oficiais e os

comerciais.

BRASIL

BRASIL

BRASIL

BR

BSA2Q20

BSA2Q20

C

M

veículo particular oficial e representação colecionador

Y

CM

BRASIL

BRASIL

BRASIL

MY

BSA2Q20

BSA2Q20

CY

CMY

K

comercial diplomático / consular especial

Outros Países

Todos os países do Mercosul vão ter que implementar esse modelo, porém com algumas

diferenças. A sequência do numeral e do alfabeto varia de país em país, na Argentina, por

exemplo, a ordem utilizada é de duas letras, três números e duas letras.

Na União Europeia também existe um padrão para as placas dos carros. Todos os Estadosmembros

tem que utiliza-las desde 1998.

38



Placa de

colecionador:

o que é e como tirar

O apêndice que fica na traseira e na dianteira do veículo é como se fosse um carimbo que comprova que

o veículo faz parte de uma coleção. Como tudo na vida, não é fácil de adquirir a placa que identificará

o veículo como um automóvel de especial.

Antes de solicitar o documento no Detran da região, é necessário que o veículo tenha mais de 30 anos

e que passe por uma avaliação e nela serão analisados itens como pintura, lataria, motor, bancos, rodas

e o acabamento.

B R A S I L

30 anos

Processo

de avaliação

Para que o veículo consiga a placa de

colecionador, é necessário que o dono faça

parte de um clube. “O Detran pede, dentre os

documentos, a prova de que o colecionador

é filiado a um clube credenciado. Somente

assim ele pode ter a placa de coleção em seu

veiculo”, afirma Eduardo Santos, vistoriador

do Automóvel Clube do Brasil.

A primeira avaliação deve ser realizada pelo

clube filiado, antes de prosseguir com os

trâmites legais. “Nós, avaliadores dos clubes,

usamos como critério um mínimo de 80% de

originalidade, pois existe uma subjetividade

ao avaliar um carro ou moto. Por isso não vai

expresso no certificado a pontuação. Mesmo

porque a portaria Denatran não exige. Ou o

veículo foi aprovado ou não.”

Todos os colecionadores de automóveis concordam: Não basta ter o veículo, ele tem que ser original. A

originalidade pode ser comprovada com notas fiscais, documentação e, claro, com a famosa placa preta agora

chamada de “placa de veículo de colecionador do Mercosul”.

40

41



Eduardo também conta que não existe uma receita para a avaliação, depende muito do veículo.

Segundo ele não há diferença entre um automóvel que foi restaurado ou o que nunca foi. “Outro

ponto que gera muita pergunta é: ‘um carro nunca restaurado tem mais pontos que um restaurado?’

Resposta é não, pois um carro restaurado nos padrões originais pode ter mais pontos que um

original. É extremamente subjetivo.”

A mudança

do Mercosul

A mudança das placas tradicionais para as do Mercosul trouxe um

rebuliço, alguns gostaram, outros nem tanto e com os colecionadores

não foi diferente. Antes a placa era preta e possuía as letras brancas,

a mudança fez com que elas tivessem um fundo branco com as letras

cinzas.

Eduardo Santos, que também é colecionador, não gostou da mudança.

“Assim como eu, muitos ficaram decepcionados, pois a placa preta já

era um marco, uma tradição. A placa preta dava um destaque maior no

veículo de coleção”, conta.

Além disso, ele revela que nos últimos meses, antes da mudança para

a placa do Mercosul, ocorreu um aumento expressivo na procura pelas

placas de colecionador e Ernane Ferreira foi um deles.

Após a primeira avaliação, se o veículo passar, o motorista recebe um certificado de autenticidade do

automóvel e uma carteira de membro do clube. O próximo passo é realizar a vistoria em uma ECV, pois o

próximo passo é semelhante ao de uma transferência de veículo.

A vistoria é necessária, pois é necessário entrar com um requerimento de mudança de placa e documentação

no Detran, algo que pode ser realizado por um cartório. O veículo, que era pas/automóvel, vai passar a se

enquadrar em col/automóvel. Com o documento em mãos, é necessário ir até um posto credenciado para

a realizar a troca da placa.

42

43



PUBLIEDITORIAL

COFAPINHO: A ESTRELA DA COFAP

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MOVIMENTO, COM SEGURANÇA!

Companheiro da família

Nas mensagens divulgadas,

da proteção dos familiares

Dono de um Lada Laika placa

não é justo todos terem que

“Até agora eu tenho uma no

brasileira há anos, o Cofapinho,

o Cofapinho fala direto com

e clientes. A Marelli Cofap

preta, Fernando também não

gostou da mudança, para

ele, a transformação foi

desnecessária.

“Sinceramente, ainda não

entendi a necessidade desta

placa, nem para a frota normal

e nem para os colecionadores!

A porcentagem de carros

brasileiros que cruzam as

fronteiras é tão irrisória que

mudar as placas! Os carros de

colecionador, então, nem se

fala! Acho que vários carros

que tem história vai deixar de

serem preservados por causa

da nova placa.”

Dono de alguns veículos de

colecionador, Angelo Meliani

gostou da placa em um único

ponto: a extinção do lacre.

meu Honda, o motivo? Porque

bateram na traseira. Eu tive que

trocar, acredito que será melhor,

pelo razão que não precisará do

lacre, mas a cor e de chorar de

feia. Para falar a verdade não

gostei não, só o fato do lacre

mesmo.”

mascote da Cofap e um ícone

da propaganda brasileira,

é a estrela de uma nova

campanha digital da empresa

destinada a mecânicos e

reparadores automotivos

durante esse período de

distanciamento social. A ação

homenageia os profissionais

que seguem trabalhando para

manter a frota brasileira em

bom estado, serviço essencial

o profissional reparador e

se solidariza com todos os

brasileiros neste momento de

incertezas, além de alertar

para as principais atitudes que

devem ser adotadas contra a

contaminação pelo COVID-19,

como ficar em casa sempre

que possível, lavar as mãos

com maior frequência, também

aplicando álcool gel, utilizar

máscara e luvas, sempre no

Aftermarket se compromete em

seguir entregando produtos e

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e confiabilidade durante a

crise, garantindo que seus

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Perguntas

Pode trocar a cor do carro?

Pode ser trocada, mas deve estar entre as outras disponíveis na época.

Posso usar um rádio moderno?

Sim. O rádio ou qualquer outro tipo de acessório podem ser usados.

Todos os dias, conectamos o melhor

das pessoas e da tecnologia para

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São 57.000 m 2 conectados

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2 milhões de componentes por dia.

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pela nossa principal força: as pessoas.

É assim que atingimos hoje o nível

máximo de qualidade em filtros para

diferentes segmentos.

E amanhã, faremos ainda melhor.

Posso usar rodas esportivas?

Sim, ainda é válido.

Posso tirar o carro só durante os fins de semana?

O veículo pode circular à vontade pela cidade, não há restrição. Exceto, claro, nos dias de rodízio.

Os itens de segurança, como cintos, airbags e retrovisores,

são obrigatórios?

Por serem veículos de coleção, não existe a necessidade de adicionar esses itens.

O FUTURO É TECFIL

46



OU

No passado, o único auxilio que existia no momento

de fazer a baliza eram os espelhos retrovisores e a

percepção do motorista. Hoje, os novos modelos de

carros trazem sensores de ré e até câmeras. Mas,

afinal, qual é a melhor opção?

Sensores

Por meio de sinais sonoros, o sensor é um equipamento que identifica objetos próximos da traseira

no momento de realizar a baliza do veículo, quanto mais alto e frequente o som mais próximo está.

O item possuí uma instalação simples e pode ser encontrado em opções de quatro e oito pontos.

Referências visuais

Detecção de objetos em movimento

Evita pontos cegos

Aumenta a visibilidade

Mais baratos

Visão noturna

Cameras

Avisos sonoros

As câmeras de ré utilizam estímulos visuais para auxiliar o condutor no momento que ele vai estacionar o carro. É uma

tecnologia que no passado era um luxo, porém hoje qualquer um pode colocá-la em seu automóvel. Ele pode estar

ligado na central multimídia ou no retrovisor inteligente.

A LEI

Atualmente, a lei brasileira não

Qual o Melhor?

define esses itens como obrigatórios

para a maioria da população,

exceto para os veículos escolares.

O Conselho Nacional de Trânsito

(CONTRAN), estabeleceu que a partir

do dia 1 de janeiro de 2018 todos

os transportes escolares deveriam

possuir câmeras de ré.

“RESOLUÇÃO N° 504 DE 29 DE OUTUBRO

DE 2014 Dispõe sobre a utilização

obrigatória de espelhos retrovisores,

equipamento do tipo câmera-monitor

ou outro dispositivo equivalente, a ser

instalado nos veículos destinados ao

transporte coletivo de escolares.”

Nos EUA, todos os carros produzidos

e comercializados no território

norte-americano, a partir de 2018,

devem possuir câmera de ré como

item obrigatório. A lei foi criada

em 2008, regulamentada em 2014

e passou a valer só quatro anos

depois.

Qual o Melhor?

Os dois itens são encontrados no mercado com facilidade. A câmera

chega a custar o dobro do sensor, mas ambos podem ser boas opções.

Existem pessoas que se dão melhor quando se fala em estímulos

visuais, outras preferem estímulos sonoros. Assim, depende do gosto

de quem vai comprá-lo e do valor disponível para o investimento.

49



A primeira pilota

e recordista britânica: Dorothy Levitt

Uma campeã

e pilota eclética

Em suas primeiras batalhas, Dorothy se encontrava lutando na linha de frente, erguida

em seu cavalo. Ela sempre dizia que o primeiro contato que teve com o mundo das

corridas se deu pela prática antiga de cavalgar – prática essa que não voltou a aparecer

em suas biografias mais tarde. A pilota se encantou, afinal, pelo desafio

que descobriu nos veículos motorizados, e a paixão não teve mais volta

Sua vivência com esses foi, realmente, tão densa quando diversa.

Aprendeu a dirigir carros em primeiro lugar, mas os barcos a motor, os

iates e até os aviões vieram pouco tempo depois. Seu primeiro prêmio,

como dito antes, foi conquistado em uma competição de barcos e não de

carros. Eclética, Dorothy mergulhou nessas várias modalidades por anos,

e acabou conquistando vários troféus e recordes ao longo do tempo.

la ensinou uma rainha a dirigir. Escreveu um livro passando seus ensinamentos de pilota para outras

mulheres curiosas – e, nesse mesmo livro, vislumbrou o uso de um objeto hoje corriqueiro em carros e

motocicletas: o retrovisor. Achava que galopar em uma pista longa de obstáculos e saltos era mamão com

Eaçúcar perto de dirigir um carro em alta velocidade.

DOROTHY LEvitt

figuras como ela. (Basta se lembrar, e não

é tão difícil assim, da última piada que

você ouviu sobre mulheres ao volante,

provavelmente há não tanto tempo atrás,

Foi uma das primeiras mulheres a se

tornarem pilotas no mundo, e a primeira na

Inglaterra. Aprendeu a dirigir muito rápido

e sabia muito sobre mecânica, tendo feito

6 meses de aulas em Paris.

Pisava o pé direito no acelerador até o

fundo, enquanto mais de mil mulheres

lutavam por seus direitos ao voto na

Inglaterra e eram presas atrás de grades.

Impulsionou-as, sendo reconhecida hoje

por estar ao lado do movimento feminista

que se desenhava e consolidava em sua

terra natal: o Reino Unido.

e fica mais claro o quanto trilhar esse

caminho pode ser delicado.) A pilota, no

entanto, conquistou seus marcos com

agilidade.

Sua primeira corrida de carro tomou corpo

em 1903, a chamada Southport Speed

Trials. Sua aparição chocou o país. Pilotava

um Gladiator, de motor 12 cavalos, da

marca Napier & Son, e era a primeira

mulher da Inglaterra a participar de uma

corrida. Nessa prova não ganhou nenhum

prêmio. Mas, no mesmo ano, recebeu um

British International Harmsworth Trophy

Dorothy Levitt foi (e é) um símbolo forte pilotando um barco motorizado. Ela,

para mulheres do mundo inteiro no

universo automobilístico – este bastante

masculino e razoavelmente hostil a figuras

definitivamente, estava à frente de seu

tempo (e correndo, a muitos quilômetros

por hora).

MEDALHAS

Em 1905, ela estabeleceu seu primeiro

recorde de velocidade mundial feminina

ao competir na primeira edição da famosa

Brighton Speed Trials, conhecida como

a competição de corrida mais antiga do

mundo. Ali, ela dirigiu um carro de 80

cavalos Napier, chegado à velocidade

de 79,75 milhas por hora (o equivalente

a 128 quilômetros por hora). Ganhou

o prêmio Brighton Sweepstakes e o

Autocar Challenge Trophy. Em seus diários

guardados, há uma passagem em que fala

sobre esse momento: “Venci muitos pilotos

profissionais... E dirigi a uma velocidade de

77,75 milhas na Daily Mail Cup”.

Dois anos depois, em 1907, ganhou uma

medalha de ouro na Herkomer Trophy Race,

na Alemanha, terminando em quarto lugar

entre 172 competidores. Dirigiu, segundo

seus próprios escritos, um carro de motor

60 cavalos e 6 cilindros, também da Napier.

“Tinham 42 carros com motores muito

maiores do que o meu”, anotou.

No mesmo ano, foi barrada em um circuito

famoso chamado Brooklands, que não

permitia que mulheres pilotas dirigissem

nas pistas. Dorothy passou a pressioná-lo

para que mudasse suas regras e, em 1908,

conquistou mais uma vitória: o circuito

passou a admiti-la. Em junho do mesmo

ano, dirigiu um Napier de 45 cavalos e

ganhou uma placa de prata.

Suas muitas vitórias somadas a fizeram

famosa na França e na Alemanha. Foi parar

em jornais, sendo conhecida e apelidada

como The Fastest Girl on Earth e The

Champion Lady Motorist of the World (“A

Garota Mais Rápida da Terra” e “A Campeã

Pilota do Mundo”). Em um jornal de 1906,

depois de conquistar um de seus recordes

mundiais, ela escreveu um artigo chamado

“As Sensacionais Aventuras da Senhorita

Dorothy Levitt – Campeã Pilota do Mundo”.

Entre suas falas, conta sobre suas corridas

e também sobre como o mundo em que se

insere pode ser arriscado:



Maravilhoso. É difícil que alguém consiga descrever essa sensação. Um sentimento está voando pelo espaço. Eu nunca

penso no perigo. Esse tipo de coisa não cabe. Mas eu sei que ele está onipresente. O menor toque da mão e o carro

desvia uma curva – e desvios geralmente são fatais. Mas eu sou uma boa jogadora e estou sempre disposta a arriscar.

Seu passado

tinha outro nome

O nome estampado em revistas – e o que corria pelas

bocas da Europa – era Dorothy Levitt, mas, na verdade,

esse era quase um pseudônimo artístico. Aquele

registrado em cartório por seus pais, Jacob Levi e Julia

Raphael, foi Elizabeth Levi.

Ela nasceu em um distrito de Londres chamado Hackney,

no dia 5 de janeiro de 1882. Seu pai era um comerciante:

vendia chá e também joias. Por causa do último

mercado, acabou enriquecendo, o que deu à Dorothy

uma vida confortável. Sua mãe, Julia, nasceu em 1856 e

casou com Jacob em 77. Curiosamente, ambos morreram

depois de Dorothy: viveram até 1934 e 1942, enquanto

a filha foi encontrada morta em 1922, intoxicada com

morfina enquanto sofria de problemas no coração e

ataques de sarampo. Tinha apenas 40 anos.

Seu encontro com as corridas lhe apareceu

inesperadamente. Em 1902, ela havia sido contratada

como secretária em uma companhia de engenharia

britânica chamada Napier & Son, famosa por desenhar

carros de luxo e também de corrida. Tinha grande

prestígio, uma vez que a indústria automobilística

britânica ainda estava em uma fase embrionária,

desenvolvendo-se a cada instante.

O emprego de Dorothy, inicialmente, seria temporário.

Ela nunca imaginou que permaneceria ali por tantos

anos, nem que seria alçada à pilota em um período tão

curto. Mas uma pessoa, que também trabalhava para a

empresa, mudou seu destino rapidamente: ele se

chamava Selwyn Edge, era um homem de negócios

britânico e participava de várias corridas de carro e de

ciclismo, sendo reconhecido como um piloto recordista.

Nunca se soube exatamente qual era a relação entre

os dois, nem por qual motivo Edge teria visto em Levitt

uma possível corredora. O que muitos dizem é que o

piloto, que também trabalhava para a Napier, queria

transformar a secretária em uma nova Camille du Gast

– pilota francesa que fez muita fama na época –, para

então promover a empresa e torná-la conhecida.

Se esse foi mesmo o seu objetivo, conseguiu cumpri-lo

com maestria. Depois de pouco tempo, no qual Dorothy

aprendeu a dirigir e fez aulas de mecânica em Paris, os

carros da companhia já corriam em alta velocidade pelos

comandos de Levitt, chamando a atenção do país inteiro

por serem pilotados por uma mulher.

Sua ascensão foi meteórica, ganhou vários dos prêmios já

citados, e se tornou também escritora. Além de algumas

colunas para jornais, como a do Yorkshire Evening Post,

em 1912, intitulada “Automobilismo para mulheres:

algumas dicas para amadoras”, ela também escreveu um

livro publicado em 1909, chamado “A Mulher e o Carro:

Um Pequeno Manual Tagarela para Mulheres Pilotas ou

que Querem Pilotar”.

O livro ficou famoso, mais tarde, por vislumbrar uma ideia que está atrás do carro”. Os retrovisores só começaram a

simples e engenhosa: o retrovisor. Entre os escritos, que ser fabricados 5 anos depois, em 1914.

davam várias dicas práticas de automobilismo a mulheres, A carreira de Dorothy esteve entre publicações durante

havia uma sugestão interessante: “Carregue um pequeno um bom tempo, mas, depois de 1910, seus compromissos

espelho de mão em um lugar conveniente enquanto dirige. públicos desapareceram de forma abrupta. Sua vida após

Segure-o no alto, de tempos em tempos, para enxergar o esse período não foi documentada.

Ela não estava sozinha

O pioneirismo de Dorothy dentro do universo automobilístico foi notável. Ela não só foi a primeira inglesa a participar de corridas

importantes, ganhando muitos troféus, como seus artigos, livros e palestras defendiam sempre que outras mulheres também

se juntassem a ela. Mas é importante lembrar que a pilota estava inserida em um contexto bastante específico: o movimento

feminista das sufragistas tomava conta da Inglaterra, dos Estados Unidos e da França, em um momento em que a Primeira

Revolução Industrial havia gerado mudanças fundamentais em cada país e o iluminismo inspirava seus (e suas) líderes.

O movimento sufragista foi o primeiro dentre as outras ondas feministas que viriam depois. Nasceu no final do século XIX a

partir das ideias de uma escritora inglesa chamada Mary Wilstonecraft, uma das primeiras mulheres a erguer a voz pela defesa

do voto feminino – tanto em seus livros como em seus manifestos publicados.



Alguns anos depois, milhares de mulheres se

reuniam para pedir o sufrágio feminino, para exigir

seu direito de votar em eleições políticas. Diversas

campanhas foram organizadas pela Inglaterra, e

o país chegou a ser considerado um dos focos de

sua radicalização. Emmeline Pankhurst foi símbolo

dessa tomada mais agressiva do movimento,

pintando ideias como a greve de fome, a depredação

de patrimônios e até mesmo o uso de bombas para

conquistar seus direitos.

Nas primeiras décadas do século XX, mais de 1000

sufragistas acabaram atrás das grades. Mas tiveram

sua primeira vitória, embora parcial, em 1918: donas

de propriedade e maiores de 30 anos conquistaram

o direito ao voto. A conquista definitiva viria 10 anos

depois, em 1928, quando as mulheres puderam

tanto votar e como se eleger.

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