BALCONISTA S/A - Edição 26
Está no ar a edição nº 26, trazendo uma entrevista com o ex-piloto de Fórmula 1 e Stock Car, Tarso Marques. Quem também acelera é Sidney Araújo, mas não dentro de um carro. Além de balconista, ele é um ultramaratonista que colecionou medalhas. Analisamos também os fatos e boatos envolvendo o Gás Natural Veicular (GNV). Confira tudo isso e muito mais. Boa leitura!
Está no ar a edição nº 26, trazendo uma entrevista com o ex-piloto de Fórmula 1 e Stock Car, Tarso Marques. Quem também acelera é Sidney Araújo, mas não dentro de um carro. Além de balconista, ele é um ultramaratonista que colecionou medalhas. Analisamos também os fatos e boatos envolvendo o Gás Natural Veicular (GNV). Confira tudo isso e muito mais.
Boa leitura!
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LATA
VELHA
Você teve aulas de mecânica ao longo da vida ou foi aprendendo tudo na prática?
Eu brinco que a melhor escola que eu tive foi a Fórmula 1. Diferente dos pilotos de hoje em dia, eu
sempre fui um cara que sempre gostou muito da parte técnica. Ficava 10, 12 horas por dia na oficina. E
queria saber o que era o carro. Então eu tenho muito conhecimento de mecânica, muito conhecimento de
carros, de parte aerodinâmica (que aprendi muito na F1 com os engenheiros de lá).
Como foi que o programa te chamou para participar?
Como se deu essa aproximação?
Eu entrei no programa em 2015, mas já
tinham me chamado antes. Na época eu não
queria fazer, porque achava que o quadro
ia um pouco contra o perfil do meu negócio
[marca Tarso Marques Concept]. Ali a gente
faz produtos de altíssimo nível, de luxo,
conceituais – desde carros até motos, aviões
e barcos. E o Lata Velha fazia, antigamente,
muitos carros alegóricos. Se o cara era
fazendeiro, eles colocavam um chifre no capô.
Ou então o cara era pedreiro e eles pintavam
e colocavam azulejos no carro. E eu jamais
faria um negócio desses, de jeito nenhum.
Acho brega, e é até ruim para a minha imagem.
Então eu falei que, se chamassem para fazer
o quadro, eu faria um carro com cara de carro.
E aí em 2015 o Luciano me falou que nós
poderíamos fazer uma experiência. E deu
muito certo, aumentou demais a audiência.
Levantou totalmente o conceito do programa.
E quais as maiores diferenças das customizações que você faz na sua empresa
para as do Lata Velha?
Ah, é 100% diferente. No Lata Velha, é sempre
um carro popular, uma coisa que não fazemos
na marca TMC. Na empresa, a gente trabalha ou
modelos esportivos (tipo Porsche, Ferrari), ou
carros antigos, que são carros na maior parte das
vezes americanos, e raros. E o Lata Velha, além
de ter carros diferentes, tem um orçamento e um
prazo muito limitados. Teve alguns carros que tive
que fazer em 8 dias, é um esforço descomunal. E
você tem que agradar o dono do carro, e pensar
que normalmente é o único carro deles: é o carro
que eles usam para trabalhar, para passear com
a família. E ainda tem as ideias do Luciano, e
as ideias dos Patrocinadores. Então, o contrato
deixa tudo meio limitado. Já nos carros que a
gente faz, é mais exclusivo, tem mais liberdade,
mais orçamento.
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