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BALCONISTA S/A - Edição 26

Está no ar a edição nº 26, trazendo uma entrevista com o ex-piloto de Fórmula 1 e Stock Car, Tarso Marques. Quem também acelera é Sidney Araújo, mas não dentro de um carro. Além de balconista, ele é um ultramaratonista que colecionou medalhas. Analisamos também os fatos e boatos envolvendo o Gás Natural Veicular (GNV). Confira tudo isso e muito mais. Boa leitura!

Está no ar a edição nº 26, trazendo uma entrevista com o ex-piloto de Fórmula 1 e Stock Car, Tarso Marques. Quem também acelera é Sidney Araújo, mas não dentro de um carro. Além de balconista, ele é um ultramaratonista que colecionou medalhas. Analisamos também os fatos e boatos envolvendo o Gás Natural Veicular (GNV). Confira tudo isso e muito mais.

Boa leitura!

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você sente saudade de correr pela F1? Qual era a melhor parte?

Como começou sua história com as corridas?

A única parte boa é guiar o carro. Guiar um carro de Fórmula 1 é a melhor coisa do mundo, não

tem nada parecido – nada, zero. Agora, da categoria mesmo, eu tenho zero saudades. Todo dia eu

agradeço por não estar mais, porque tem muita politicagem, envolve muito dinheiro. Então não é

um ambiente legal e saudável. É legal o profissionalismo, a qualidade do carro, e o trabalho que a

gente faz. Perto disso, a Stock Car é quase uma brincadeira de criança.

Eu praticamente nasci dentro de um autódromo. Quando

tinha poucos meses, eu já ficava no box de corrida

acompanhando meu pai. Ele corria por hobby, trabalhava

e corria no final de semana.

E aí minha mãe e ele sempre me levavam para as pistas

e eu ficava em um cantinho, no chão do box. Então

praticamente a minha vida inteira foi 100% ligada ao

automobilismo. Eu comecei a correr no kart cedo, com

cinco anos, e aí comecei minha carreira na Fórmula

Chevrolet.

Você declarou TER um estilo “europeu” de corrida. Quais as maiores diferenças

desse estilo para o americano?

A principal é o profissionalismo. O automobilismo europeu, principalmente Fórmula 1, é 100%

focado nisso. Não tem muito essa de fazer amizade, você até fala e conversa, mas o foco é outro. É

diferente dos Estados Unidos, que é uma coisa mais amigável. Na F1, um quer eliminar o outro, e o

primeiro carro que você tem que derrubar é o cara da sua própria equipe. E é o que eu acho certo, na

verdade, por que no automobilismo você tem que ser competitivo e ganhar a corrida, e não chegar

em segundo, terceiro ou quarto. O segundo é o primeiro perdedor.

Quais foram suas maiores motivações e inspirações dentro do automobilismo?

Meu pai foi quem sempre me motivou, minha família inteira sempre me apoiou muito, e foram eles

que me ensinaram tudo. E o meu ídolo sempre foi o Ayrton Senna, desde criança até hoje eu vejo ele

como o maior de todos.

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