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Jornal das Oficinas 179

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jornal<strong>das</strong>oficinas.com | JORNAL INDEPENDENTE DA MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE VEÍCULOS LIGEIROS E PESADOS | DIRETOR | João Vieira<br />

<strong>179</strong><br />

C<br />

Outubro 2020Y<br />

PERIODICIDADE | MENSAL<br />

ANO XV | 3 EUROS CM<br />

PUB<br />

ANIVERSÁRIO JO<br />

15 ANOS COM O AFTERMARKETPÁG. 6<br />

CLIENTES<br />

PÁG. 16<br />

Para entender as mudanças em<br />

período de pandemia, entrevistámos<br />

Jorge Cancella de Abreu, da Team Up<br />

100 ANOS TUdor<br />

PÁG. 32<br />

A marca de baterias Tudor celebra<br />

100 anos de vida. Um marco que não<br />

pode passar despercebido<br />

VEÍCULO DE CORTesia<br />

PÁG. 86<br />

Cada vez mais clientes solicitam um<br />

veículo antes de entregar o seu para<br />

reparação<br />

NOVA SEDE LEIRILIS<br />

PÁG. 40<br />

O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> foi conhecer a<br />

nova sede da Leirilis e entrevistou o<br />

seu diretor geral, Saulo Saco<br />

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M<br />

Logo ohne Slogan.pdf 1 19/12/19<br />

MY<br />

CY<br />

CMY<br />

K<br />

Transparência em<br />

vez de lengalengas:<br />

5 anos de garantia.<br />

Os profissionais <strong>das</strong> oficinas de automóveis não precisam<br />

de promessas vazias, mas sim de qualidade na<br />

qual podem confiar. Por isso, oferecemos aos parceiros<br />

registados uma garantia de 5 anos em todos os produtos<br />

do Power Transmission Group para o Automotive<br />

Aftermarket. Sem restrições. www.contitech.de/5


Os heróis debaixo do capô<br />

90 anos de filtros Bosch<br />

Desde 1930 que os filtros de combustível Bosch protegem<br />

os sistemas de injeção dos veículos. Separam de forma fiável<br />

as partículas e a água do combustível e contribuem para um<br />

óptimo rendimento do motor. No futuro, a Bosch continuará<br />

a proporcionar os filtros de elevada qualidade para todos os<br />

sistemas de propulsão existentes.<br />

Observe como funciona<br />

um filtro de combustível<br />

▶ Vídeo<br />

90 anos<br />

Filtros de combustível Bosch<br />

1930-2020


Editorial<br />

DIRETOR<br />

João Vieira<br />

joao.vieira@apcomunicacao.com<br />

DIRETOR COMERCIAL<br />

Mário Carmo<br />

mario.carmo@apcomunicacao.com<br />

GESTOR DE CLIENTES<br />

Paulo Franco<br />

paulo.franco@apcomunicacao.com<br />

WEBMASTER<br />

António Valente<br />

ARTE<br />

Hélio Falcão<br />

SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS<br />

E CONTABILIDADE<br />

financeiro@apcomunicacao.com<br />

PERIODICIDADE<br />

Mensal<br />

ASSINATURAS<br />

assinaturas@apcomunicacao.com<br />

SEDE DA REDAÇÃO<br />

Bela Vista Office<br />

Estrada de Paço de Arcos, 66<br />

2735 - 336 Cacém<br />

Tel. +351 219 288 052<br />

GPS 38º45’51.12”N - 9º18’22.61”W<br />

© Copyright Nos termos legais em vigor, é totalmente<br />

interdita a utilização ou a reprodução desta publicação,<br />

no seu todo ou em parte, sem a autorização<br />

prévia e por escrito do JORNAL DAS OFICINAS<br />

IMPRESSÃO<br />

Lisgráfica - Impressão e Artes Gráficas, S.A.<br />

Estrada Consiglieri Pedroso, 90<br />

2730 - 053 Barcarena<br />

Tel.: 214 345 400<br />

N.º de Registo na ERC: 124.782<br />

Depósito Legal n.º: 201.608/03<br />

Tiragem – 10.000 exemplares<br />

.es<br />

Parceiro<br />

em Espanha<br />

www.apcomunicacao.com<br />

EDIÇÃO<br />

AP COMUNICAÇÃO<br />

Propriedade João Vieira<br />

Sede proprietário/editor<br />

Bela Vista Office<br />

Estrada de Paço de Arcos, 66<br />

2735 - 336 Cacém<br />

Gerência João Vieira - Publicações Unipessoal, Lda.<br />

Principal acionista João Vieira (100%)<br />

Tel. +351 219 288 052<br />

Email geral@apcomunicacao.com<br />

Consulte o Estatuto Editorial no site:<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

DA NOVIDADE<br />

À REALIDADE<br />

A<br />

evolução do Aftermarket em Portugal, a proliferação de marcas de peças e equipamentos chegados<br />

ao país e o aumento de profissionais interessados no pós-venda automóvel, levaram ao aparecimento<br />

há 15 anos do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>. Pioneiro e inovador, esta publicação ouviu o mercado<br />

do aftermarket, dando-lhe voz e visibilidade. Da novidade passamos à realidade, e cumpridos<br />

estes primeiros quinze anos, o JO vai continuar a canalizar a sua estratégia para a produção dos<br />

melhores conteúdos, garantindo a diferenciação necessária que nos reconhece como um meio<br />

inovador, com informação verdadeiramente útil para o pós-venda automóvel.<br />

Estamos atentos às mudanças que têm vindo a ocorrer neste setor e queremos estar preparados para os desafios<br />

que teremos de enfrentar, criando novas oportunidades e uma nova dinâmica.<br />

O JO é um jornal em papel, mas não é apenas um jornal em formato papel, pois desde o início que se publica<br />

também em formato digital, procurando responder às novas formas de acesso à informação. O jornal online está<br />

permanentemente a ser atualizado e pode ser lido em qualquer altura ou local, por quem quer que se ligue à internet,<br />

seja através de um computador ou de um smartphone, adaptando-se automaticamente ao aparelho que<br />

os seus leitores estiverem a utilizar.<br />

Nesta edição comemorativa do 15º aniversário, é importante reconhecer o apoio que muitas marcas e empresas<br />

têm dado ao JO, com a inserção de publicidade dos seus produtos e serviços. As receitas de publicidade são uma<br />

forma indireta de os leitores pagarem pela informação que publicamos: ao comprarem os produtos dos anunciantes,<br />

justificam o investimento que estes fazem nas campanhas que lançam.<br />

Sem o suporte destes anunciantes, não teria sido possível chegar até aqui.<br />

Por isso, tudo o que o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> representa para o aftermarket<br />

em Portugal, deve-o aos seus anunciantes, que nunca deixaram<br />

de acreditar na mais valia do projeto para o aftermarket nacional.<br />

Mas o jornal não se faz sozinho, e para o seu sucesso muito<br />

contribuíram os profissionais que têm passado pela sua redação.<br />

Ao longo dos últimos quinze anos o JO chegou às mãos dos seus<br />

leitores com vários grafismos, fez alterações no seu logotipo e teve<br />

diferentes equipas editoriais, mantendo-se sempre fiel aos seus<br />

princípios, e continuando a ser a marca de confiança de todo o aftermarket.<br />

Passados 15 anos, continuamos ambiciosos, no sentido de querermos<br />

fazer um jornal cada vez melhor, com mais rubricas, colunas de opinião<br />

e artigos verdadeiramente úteis sobre as tendências e oportunidades<br />

para o futuro. Tudo faremos para continuar a merecer<br />

a confiança dos nossos leitores e anunciantes, contando<br />

com o seu imprescindível apoio na persecução dos nossos<br />

objetivos.<br />

Presentemente, com o cancelamento <strong>das</strong> feiras aftermarket,<br />

eventos e apresentações com clientes, devido à<br />

pandemia de Covid-19, o JO volta a afirmar-se como<br />

o meio privilegiado para as marcas e empresas contactarem<br />

com o seu público alvo, quer através de<br />

artigos editoriais, quer através de publicidade<br />

dos seus produtos e serviços. l<br />

JOÃO VIEIRA | Diretor<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Junho I 2020 3


FOLHA<br />

DE SERVIÇO<br />

IPSIS<br />

VERBIS<br />

SAULO SACO,<br />

DIRETOR GERAL DA LEIRILIS<br />

“SE TIVERMOS QUE MUDAR<br />

A FILOSOFIA DO NEGÓCIO,<br />

PARA NÃO DESAPARECERMOS,<br />

VAMOS MUDÁ-LA. A MUDANÇA<br />

NÃO NOS ASSUSTA”<br />

REVISTA TOP 100 A CAMINHO<br />

A<br />

revista<br />

mais esperada do ano pelos profissionais do setor está já a ser preparada para ser lançada<br />

no mês de novembro. Os rankings dos maiores e melhores distribuidores de peças para ligeiros<br />

e pesados, equipamentos e repintura, será novamente o ponto forte desta publicação que já ocupou<br />

por mérito próprio um lugar de destaque no panorama editorial <strong>das</strong> publicações especializa<strong>das</strong> do<br />

aftermarket em Portugal.<br />

Os resultados que iremos apresentar reportam a 2019 e por isso não vão refletir os efeitos negativos que<br />

a crise originada pela pandemia de Covid-19 está a ter na economia em geral e no aftermarket em particular.<br />

Mas por certo vão ser indicadores preciosos para as empresas poderem avaliar o seu desempenho<br />

num ano “normal”, comparativamente a este ano 2020, que tem tudo menos de normal.<br />

Infelizmente, este ano não vamos poder realizar a tradicional Gala TOP 100, para entregar ao vivo os<br />

troféus às empresas premia<strong>das</strong>, devido às contingências provoca<strong>das</strong> pela pandemia. Mas todos os vencedores<br />

serão devidamente destacados na edição em papel e online da Revista TOP 100, que terá como<br />

habitualmente vários motivos de interesse, designadamente as entrevistas a personalidades do setor e<br />

muitos dados estatísticos para ajudar o mercado a decidir melhor o caminho a seguir no futuro.<br />

CARLOS ROSA,<br />

ADMINISTRADOR DA RODAPEÇAS<br />

“A DISTRIBUIÇÃO DE PEÇAS,<br />

NÃO PODERÁ MANTER-SE<br />

CONFINADA ÀS PEÇAS.<br />

O MODELO DE NEGÓCIO<br />

TERÁ DE SER MUITO MAIS<br />

ABRANGENTE”<br />

SEMÁFORO<br />

JORGE CANCELLA DE ABREU,<br />

DIRETOR GERAL DA TEAM UP<br />

“COM A CRISE AS EMPRESAS<br />

NÃO SE DEVEM ISOLAR,<br />

DEVEM JUNTAR-SE E<br />

DIALOGAR MUITO MAIS”<br />

Fabricantes em queda<br />

Globalmente, face ao segundo trimestre<br />

de 2019, o volume de negócios total dos<br />

fabricantes automóveis passou do valor<br />

mais elevado de sempre para o mais<br />

baixo alguma vez observado em 10 anos,<br />

apresentando pela primeira vez um valor<br />

negativo. Mas a queda <strong>das</strong> ven<strong>das</strong> de automóveis<br />

novos é também penalizadora<br />

para o aftermarket, que daqui a uns anos<br />

terá menos carros para dar assistência.<br />

Apoio às empresas<br />

Com o fim do Lay-Off Simplificado, o<br />

Governo preparou um novo mecanismo<br />

de apoio à manutenção dos postos de<br />

trabalho nas empresas cuja faturação<br />

esteja a ser significativamente afetada<br />

pelas consequências da Pandemia. O<br />

nosso semáforo laranja de expetativa<br />

quanto ao sucesso efetivo desta medida<br />

para salvar as empresas em dificuldade.<br />

Resultados muito animadores<br />

A DPAI/ACAP divulgou os resultados<br />

de inquérito do Impacto do Covid-19<br />

na evolução do negócio do Pós-venda<br />

Automóvel em Portugal, desde o início<br />

da pandemia. Depois de uma queda de<br />

faturação nos meses de março, abril e<br />

maio, verifica-se uma recuperação efetiva<br />

em junho, julho e agosto, com valores<br />

superiores ao período homólogo do ano<br />

passado. O nosso semáforo verde pela<br />

reação do setor à crise.<br />

4 Outubro I 2020 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


www.liqui-moly.pt<br />

Uma marca de óleos para to<strong>das</strong><br />

as marcas de automóveis<br />

A LIQUI MOLY tem óleos com aprovações de todos<br />

os fabricantes automóveis mundiais.<br />

Guia de óleos


JO CELEBRA<br />

15 ANOS<br />

DE HISTÓRIA<br />

NUM MUNDO CADA VEZ MAIS DIGITALIZADO, ULTRAPASSAR<br />

UMA DÉCADA E MEIA DE PUBLICAÇÃO REGULAR É, TAMBÉM,<br />

SINÓNIMO DE QUE, DO LADO DE LÁ, ESTÃO MILHARES DE LEITORES<br />

QUE NOS PREFEREM E QUE SE REVEEM NO PRODUTO QUE FAZEMOS.<br />

QUEREMOS POR ISSO, AGRADECER, A TODOS, SEM EXCEÇÃO,<br />

A PREFERÊNCIA QUE TÊM DADO AO JO AO LONGO DESTES ANOS<br />

DE PROFUNDAS MUDANÇAS, O QUE CONSTITUI UM MOTIVO<br />

DE ORGULHO PARA A EQUIPA QUE PRODUZ ESTE ÓRGÃO<br />

DE COMUNICAÇÃO ESPECIALIZADO<br />

A<br />

diversidade de acontecimentos relacionados<br />

com este setor e o elevado número de<br />

empresas presentes no mercado, foram<br />

motivos mais do que suficientes para que o <strong>Jornal</strong><br />

<strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> se tornasse uma realidade, apta a<br />

divulgar novos produtos e serviços, a dar voz aos<br />

operadores e a servir de meio privilegiado para o<br />

desenvolvimento de temas relacionados com o comércio<br />

e reparação automóvel.<br />

O JO é um projeto que nasce da vontade dos seus<br />

fundadores criarem uma publicação que falasse<br />

de forma isenta e imparcial do aftermarket, dando<br />

voz a todos os operadores do setor, desde a pequena<br />

oficina às grandes marcas e distribuidores.<br />

O objetivo foi transmitir informação útil, isenta<br />

e credível a um setor em franca expansão que na<br />

altura não tinha nenhum título dedicado a 100%<br />

ao aftermarket. Por outro lado veio satisfazer as<br />

necessidades <strong>das</strong> marcas de peças, equipamentos e<br />

repintura comunicarem com o seu público, fazendo<br />

a ponte entre os fabricantes e as oficinas.<br />

O JO começou por ser uma conversa entre os seus<br />

fundadores João Vieira, jornalista; Mário Carmo,<br />

comercial e Vítor Fontes, empresário do aftermarket.<br />

Uma conversa que se iniciou nos corredores<br />

da Motortec de 2005, como bem recorda Vítor<br />

Fontes no seu testemunho sobre os 15 anos do JO,<br />

que publicamos mais à frente.<br />

O ponto de partida foi a escassa informação que<br />

se produzia em Portugal sobre o aftermarket, enquanto<br />

nos outros países europeus há muito que<br />

existiam diversos títulos totalmente dedicados<br />

ao setor pós-venda automóvel. A motivação foi a<br />

perceção de que existia uma oportunidade para<br />

lançar um projeto novo. Nos meses seguintes, os<br />

fundadores foram testando primeiro a ideia, depois<br />

um conceito de informação para as oficinas e<br />

a seguir diferentes modelos capazes de garantirem<br />

a viabilidade e sustentabilidade do projeto. Foram<br />

eles próprios que financiaram to<strong>das</strong> as atividades<br />

iniciais, desde o aluguer de instalações para a redação,<br />

contratação de jornalistas, e acordos com<br />

a gráfica e CTT para o envio de mailing direto do<br />

jornal para as mora<strong>das</strong> <strong>das</strong> oficinas.<br />

O conceito de publicação gratuita foi assumido<br />

desde o início e tem-se mantido até agora. De<br />

facto, a única receita que o jornal tem provém da<br />

publicidade dos anunciantes, muitos deles presentes<br />

desde o primeiro número da publicação. A<br />

construção do modelo de negócio foi a par com o<br />

desenvolvimento do modelo editorial.<br />

Um jornal diferente<br />

Num tempo de dificuldades económicas e de crise<br />

dos media, percebemos que para avançar com o projeto<br />

tínhamos de fazer algo de totalmente novo. O JO<br />

começou por ser diferente por se apresentar no formato<br />

de <strong>Jornal</strong>, mas num papel melhorado, a pensar


no público a quem se dirigia: as oficinas automóvel.<br />

O JO começa também por ser diferente por não estar<br />

integrado em nenhum grupo de comunicação,<br />

o que o torna independente e isento.<br />

O JO é diferente, porque foi pensado, de raiz, para<br />

a nova realidade do aftermarket em Portugal, numa<br />

altura em que começaram a aparecer os grupos de<br />

compra internacionais e as redes de oficinas padroniza<strong>das</strong>.<br />

O JO também é diferente porque quer ser útil para<br />

os leitores, dando informações relevantes sobre a<br />

evolução do aftermarket, apontando caminhos<br />

com boas reportagens, análises e entrevistas.<br />

Nascemos num tempo em que os profissionais do<br />

pós-venda procuravam informação que lhes dessem<br />

uma perspetiva sobre o aftermarket em Portugal<br />

e no mundo. Queriam artigos sobre as empresas,<br />

as marcas, as novidades lança<strong>das</strong> no mercado.<br />

Rever as primeiras edições do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>,<br />

é uma autêntica viagem no tempo. São “só” 15 anos,<br />

mas muita coisa mudou neste período. É, hoje, tão<br />

diferente a forma como comunicamos e interagimos<br />

com o mundo graças às novas tecnologias. A<br />

informação chega-nos, agora, ao segundo. E é preciso<br />

ter grande capacidade de síntese e seleção para<br />

publicarmos o essencial. Hoje, não basta dar a conhecer<br />

aos leitores as últimas notícias. É cada vez<br />

mais importante apoiar quem nos segue a mover-<br />

-se no imenso mar de informação que rodeia este<br />

setor, ajudando-os a interpretar e a compreender.<br />

Por detrás de cada edição, há muitas horas de trabalho<br />

investi<strong>das</strong> por uma equipa empenhada em trazer<br />

a informação mais completa e atual do aftermarket<br />

em Portugal e no mundo. Por isso, temos tido a preocupação<br />

de fazer um jornal cada vez mais fácil de ler,<br />

com um design mais atrativo e com artigos especialmente<br />

desenvolvidos para os profissionais da manutenção<br />

e reparação automóvel. Após tantos anos de<br />

experiência, gostaríamos de poder divulgar parte do<br />

nosso conhecimento e sabemos que, para tal, a comunicação<br />

através do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> é fundamental.<br />

Anos decisivos<br />

A pandemia de covid-19 e os efeitos do grande confinamento<br />

para prevenir a propagação marcam de<br />

forma decisiva o ano e início de década, sendo ainda<br />

difícil prever o comportamento da economia e<br />

as alterações sociais ao longo dos próximos anos.<br />

O 15º aniversário do JO assinala-se num momento<br />

de transição para o país, com a retoma gradual da atividade<br />

económica e a incerteza quanto à possibilidade<br />

de resistência <strong>das</strong> empresas aftermarket no futuro.<br />

Apesar dos tempos difíceis que todos nós vivemos<br />

em ambiente de pandemia covid-19, toda a equipa<br />

do nosso jornal procurou dar o seu máximo empenho,<br />

tanto na edição impressa, como na edição<br />

online em www.jornal<strong>das</strong>oficinas.pt<br />

As rápi<strong>das</strong> e crescentes dificuldades económicas<br />

senti<strong>das</strong> pela maioria dos portugueses, e particularmente<br />

pelas oficinas, vão ter tendência a agravar-se,<br />

é um facto. E se qualquer crise económica é<br />

sempre um mau período para a vida <strong>das</strong> empresas,<br />

o momento atual vai acelerar mudanças irreversíveis<br />

nos mais variados setores da nossa vida e do<br />

próprio mundo como o conhecíamos até agora.<br />

<strong>Jornal</strong>isticamente, vamos continuar a dar aos nossos<br />

leitores uma informação cada vez mais útil, embora<br />

sabendo que é um compromisso difícil de assumir<br />

nos tempos de hoje e que exige uma grande<br />

complexidade de meios. Também sabemos que os<br />

próximos anos vão ser particularmente duros para<br />

a imprensa, mas o nosso empenho e resiliência em<br />

fazer face aos difíceis desafios sempre foi um dos<br />

nossos lemas ao longo destes 15 anos.<br />

2020/2021 vão ser anos decisivos para o futuro da<br />

reparação automóvel em Portugal, pois to<strong>das</strong> as<br />

oficinas vão ser postas à prova com as exigências<br />

sanitárias da DGS e com as novas necessidades dos<br />

clientes, designadamente a higienização <strong>das</strong> viaturas,<br />

entrega do veículo no domicílio, etc.<br />

É a altura certa para avaliar o conceito, delinear o<br />

investimento, definir estratégias, recrutar, selecionar<br />

e formar os recursos humanos, consultar parcerias<br />

(fornecedores de produtos, serviços, equipamentos<br />

e know how). O segredo do sucesso passa<br />

por uma eficaz gestão oficinal, adaptada aos novos<br />

modelos de negócios, às variações dos mercados e<br />

da economia em geral. Durante as <strong>179</strong> edições já<br />

publica<strong>das</strong> do JO, os leitores vão poder encontrar<br />

sempre informação útil para as suas empresas.<br />

Estamos juntos e não nos deixaremos afetar por<br />

uma crise de confiança. Sabemos bem qual é a nossa<br />

missão e esperamos poder continuar a contar com<br />

os nossos leitores, que são a essência deste projeto.<br />

Todos nós acreditamos que nada voltará a ser como<br />

dantes, mas o caminho passará, com certeza, pela<br />

união de esforços de todos, para em conjunto conseguirmos<br />

ultrapassar a crise e sairmos mais fortes. l<br />

O JO TEM COMO PREOCUPAÇÃO PERMANENTE<br />

A ORIENTAÇÃO PARA OS SEUS LEITORES,<br />

cujAS NECESSIDADES DE INFORMAÇÃO<br />

PROCURA SATISFAZER, CRIANDO COM ELES<br />

LAÇOS FORTES DE CONFIANÇA<br />

Nº 1 – outubro 2005<br />

A primeira manchete do JO foi sobre um estudo<br />

da GIPA que revelava uma ocupação média <strong>das</strong><br />

oficinas de 65%. O parque automóvel contava<br />

4,5 milhões de unidades e o mercado global da<br />

reparação valia 1.900 milhões de Euros<br />

Nº 16 – fevereiro 2007<br />

Na edição de fevereiro de 2007 iniciámos<br />

a publicação de um suplemento dedicado<br />

totalmente dedicado aos pneus e serviços<br />

rápidos, numa antevisão do rápido crescimento<br />

que este mercado iria ter<br />

Nº 20 – junho 2007<br />

A primeira edição da Competição Melhor<br />

Mecatrónico, organizada pelo <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>,<br />

decorreu nas instalações da ATEC, em Palmela,<br />

e mereceu uma grande reportagem com<br />

entrevistas aos nove concorrentes<br />

Nº 24 – novembro 2007<br />

O JO organiza o 1º Simpósio Pós-venda<br />

Automóvel, com o objetivo de debater o presente<br />

e o futuro do aftermarket, tendo contado com<br />

John Wormald, consultor da indústria automóvel,<br />

como orador principal<br />

Os troféus “Melhor Marca”, mais uma iniciativa<br />

do JO, distinguiram as marcas que mais se<br />

destacaram ao longo do ano. A todos os<br />

representantes foi entregue um troféu e<br />

certificado que credencia a sua notoriedade junto<br />

<strong>das</strong> oficinas


MARCOS NA VIDA DO JO<br />

Durante quinze anos de vida foram muitos<br />

os acontecimentos que marcaram a história do JO.<br />

Na impossibilidade de falarmos de todos, destacamos<br />

nas páginas a seguir aqueles que consideramos os mais<br />

representativos do percurso percorrido pelo jornal ao<br />

longo destes 15 anos. Lembramos que to<strong>das</strong> as edições<br />

desde o Nº 1, estão disponíveis em PDF no site do JO em<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Pode reler e imprimir todos<br />

ao artigos publicados nas <strong>179</strong> edições já publica<strong>das</strong> até<br />

hoje. Visualizar as edições antigas do JO é também uma<br />

forma de ficar a conhecer melhor a evolução<br />

do aftermarket no nosso país nos últimos 15 anos.<br />

Nº 28 – março 2008<br />

Em março de 2008 iniciámos a publicação em<br />

to<strong>das</strong> as edições de um Suplemento Técnico,<br />

que incluía informação sobre procedimentos<br />

de diagnóstico de vários modelos, assim como<br />

conselhos e dicas de reparação<br />

Nº 39 – fevereiro 2009<br />

Neste ano lançamos o primeiro de vários dossiers<br />

dedicado aos profissionais do pós-venda.<br />

“Manutenção Preventiva” foi o tema escolhido<br />

para arrancar com esta série de grandes dossiers<br />

informativos<br />

Nº 43 – junho 2009<br />

A primeira Mesa Redonda organizada pelo JO<br />

foi dedicada às “Mulheres no Aftermarket”.<br />

Conseguiu-se assim dar a conhecer ao mercado<br />

a opinião de algumas personagens do sexo<br />

feminino sobre a sua atividade ligada ao setor<br />

pós-venda<br />

Nº 46 – setembro 2009<br />

A partir desta edição, os veículos pesados e<br />

comerciais ligeiros passaram a dispor de um<br />

suplemento específico em to<strong>das</strong> as edições do JO,<br />

aumentando assim a visibilidade de um setor em<br />

franco crescimento<br />

Nº 49 – dezembro 2009<br />

No seguimento <strong>das</strong> várias iniciativas organiza<strong>das</strong><br />

pelo JO, realizámos na ExpoSalão, Batalha, a<br />

1ª Conferência de Reparação Automóvel, onde<br />

foram abordados temas relacionados com a<br />

repintura, mecânica e pneus<br />

Nº 56 – julho 2010<br />

O lançamento do site www.jornal<strong>das</strong>oficinas.<br />

pt foi recebido com muito agrado por parte dos<br />

leitores e anunciantes, que passaram a ter mais<br />

uma plataforma de comunicação, atualizada<br />

diariamente com novidades <strong>das</strong> empresas e do<br />

mercado<br />

Nº 57 – agosto 2010<br />

Em 2010 a Comissão Europeia aprovou o novo<br />

Regulamento do Pós-venda e o JO não perdeu<br />

tempo a lançar uma iniciativa denominada<br />

“Campanha Reparação Livre”, com toda a<br />

informação sobre o direito à reparação nas<br />

oficinas independentes<br />

Nº 62 – JANeiro 2011<br />

O JO elegeu 2011como o ano da “Oficina Verde”.<br />

Com o lançamento desta Campanha pretendemos<br />

alertar as oficinas para o compromisso com o<br />

meio ambiente e a adoção de práticas e critérios<br />

de gestão rigorosos tendo em vista a otimização<br />

de custos<br />

Nº 79 – junho 2012<br />

O workshop Formação “Orientação ao Cliente”<br />

decorreu em Lisboa e foi o primeiro de uma série<br />

de ações de formação gratuitas realiza<strong>das</strong> pelo<br />

JO, que tiveram como principal objetivo dar à<br />

Formação o papel que ela merece nas empresas<br />

Nº 66 – maio 2011<br />

O JO em parceria com o seu parceiro espanhol<br />

Autopos, esteve presente na Motortec<br />

Automechanika Ibérica, com um stand da<br />

Comunidade Ibérica <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>. Uma presença<br />

que voltaria a repetir-se em futuras edições desta<br />

feira<br />

Nº 68 – julho 2011<br />

Com o lançamento do primeiro “Especial Regiões”,<br />

dedicado a Leiria, o JO cdeu início a uma série de<br />

suplementos dedicados à atividade pós-venda<br />

automóvel nos diversos distrito do país<br />

Nº 73 – dezembro 2011<br />

Com o tema “Desafios e oportunidades no setor<br />

da colisão”, o JO realizou a 1ª Conferência de<br />

Repintura que se revelou um grande sucesso,<br />

quer pelo número de participantes, mais de 150<br />

pessoas, quer pela qualidade <strong>das</strong> intervenções<br />

Nº 74 – JANeiro 2012<br />

O JO elegeu 2012 como o ano da Formação. Com a<br />

edição de janeiro 2012 iniciou-se a publicação de<br />

uma série de artigos dedicados à formação para<br />

gestores de oficinas e distribuidores de peças<br />

Nº 76 – março 2012<br />

Com o lançamento do “Suplemento Dossier<br />

Baterias”, iniciámos a publicação de uma série de<br />

suplementos temáticos com a informação mais<br />

completa sobre as marcas presentes no mercado,<br />

fundamentada na opinião dos importadores e<br />

distribuidores<br />

8 Outubro I 2020 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


Nº 86 – janeiro 2013<br />

Na edição de janeiro de 2013 lançámos mais<br />

uma campanha denominada “Redução de Custos<br />

nas <strong>Oficinas</strong>” . O objetivo foi chamar a atenção<br />

dos empresários da reparação automóvel para a<br />

importância da contabilidade organizada na boa<br />

gestão da oficina<br />

Nº 100 – março 2014<br />

O Nº 100 do JO ficou marcado pela publicação do<br />

suplemento destacável “Redes de <strong>Oficinas</strong>”, que<br />

num trabalho exaustivo de pesquisa conseguiu<br />

apresentar um verdadeiro Guia, com to<strong>das</strong> as<br />

redes existentes na altura no mercado nacional<br />

Nº 101 – abril 2014<br />

Abrangendo diversos setores da atividade do<br />

pós-venda automóvel, o 1º Simpósio Ibérico<br />

Aftermarket IAM organizado pelo JO, acolheu<br />

um número recorde de participantes no Centro<br />

de Congressos do Estoril, assinalando um marco<br />

importante na história do pós-venda automóvel<br />

nacional<br />

Nº 104 – julho 2014<br />

Em julho de 2014 arrancámos com a edição<br />

quinzenal do JO TV, um noticiário online,<br />

totalmente dedicado ás últimas novidades<br />

do setor oficinal e comércio & indústria. Os<br />

vídeos <strong>das</strong> reportagens e entrevistas vieram<br />

complementar a edição em papel do JO<br />

Nº 109 – dezembro 2014<br />

Com o lançamento da Campanha “Oficina<br />

Auto 2020”, o JO voltou a inovar nos temas<br />

apresentados, mas também na forma de<br />

comunicação e interatividade com os leitores.<br />

Foi criado um microsite e todos os conteúdos<br />

estavam disponíveis online<br />

Nº 116 – julho 2015<br />

Na 1ª edição da ExpoMECÂNICA, o JO abriu no<br />

seu stand um bar aos profissionais do setor. Nas<br />

edições seguintes do salão nortenho, a iniciativa<br />

repetiu-se e o stand JO tornou-se um ponto<br />

de encontro obrigatório para os visitantes do<br />

certame<br />

Nº 121 – dezembro 2015<br />

O Hotel Pestana Palace, em Lisboa, foi o palco<br />

escolhido para a realização da 1ª Gala TOP 100,<br />

um evento incontornável no panorama do<br />

aftermarket nacional e que continua a premiar<br />

anualmente os maiores e melhores distribuidores<br />

de peças, equipamentos e repintura<br />

Nº 125 – abril 2016<br />

Há um antes e um depois na história dos eventos<br />

ibéricos dedicados ao aftermarket. Com cerca de<br />

400 participantes, 16 oradores e uma maratona<br />

de oito horas de debates, o 2º Simpósio Ibérico<br />

Aftermarket organizado pelo JO esteve conectado<br />

ao futuro<br />

Nº 135 – fevereiro 2017<br />

O JO voltou a inovar com a realização do Plateau<br />

TV, uma plataforma criativa única que tem<br />

permitido debater com especialistas os temas<br />

mais importantes do aftermarket. Os assuntos<br />

escolhidos em cada edição e o leque de oradores<br />

convidados, não deixa dúvi<strong>das</strong> quanto ao<br />

interesse desta iniciativa<br />

Nº 137 – abril 2017<br />

O JO reuniu alguns dos principais protagonistas<br />

do mercado dos filtros de partículas e juntou-os<br />

à mesa com a ASAE, ANCIA e várias entidades do<br />

ambiente. O debate serviu para alertar o mercado<br />

sobre o problema da remoção deste componente<br />

e da falta de controlo nos Centros de Inspeção.<br />

Nº 142 – agosto 2017<br />

Gerir as garantias e devoluções de peças é um<br />

problema para a maioria dos distribuidores. O JO<br />

organizou uma Mesa Redonda sobre este tema<br />

polémico, juntando diversos protagonistas do<br />

setor, desde entidades a fabricantes, passando<br />

pelos distribuidores<br />

Nº 143 – outubro 2017<br />

A edição de outubro de 2017, comemorativa do<br />

13º aniversário, apresentou-se com uma nova<br />

identidade visual da marca JO, extensível a to<strong>das</strong><br />

as suas plataformas e assente numa linguagem<br />

gráfica e topográfica simples e de fácil leitura<br />

Nº 146 – janeiro 2018<br />

O JO realizou a primeira edição do “Challenge<br />

<strong>Oficinas</strong>” em 2017, uma iniciativa que tem como<br />

objetivo eleger a oficina que consiga vencer o<br />

desafio proposto pela organização. A competição<br />

realiza-se anualmente e é já uma referência nos<br />

eventos aftermarket em Portugal<br />

Nº 163 – junho 2019<br />

Mais moderno, mais arrojado, mais atraente e<br />

mais fácil de ler, assim se apresentou a edição<br />

renovada do JO de junho 2019, com um design<br />

mais atrativo e com novas seções e rubricas<br />

especialmente concebi<strong>das</strong> para os profissionais<br />

do aftermarket<br />

Nº 169 – dezembro 2019<br />

Na edição mais disputada de sempre e exibindo<br />

o nível mais elevado na história da competição<br />

“Melhor Mecatrónico Automóvel”, a iniciativa<br />

organizada pelo JO recebeu largas dezenas de<br />

profissionais e visitantes<br />

Nº 173 – abril 2020<br />

Durante este período de pandemia da Covid-19, o<br />

JO manteve-se ativo na divulgação <strong>das</strong> medi<strong>das</strong><br />

anuncia<strong>das</strong> pelo Governo e pela DGS, quer através<br />

de artigos na edição em papel, quer através de<br />

webinars com especialistas de todos os setores do<br />

aftermarket<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2020 9


TESTEMUNHOS DOS LEITORES<br />

O QUE PENSAM DE NÓS!<br />

COM A PUBLICAÇÃO DESTA EDIÇÃO COMEMORATIVA DOS 15 ANOS DO JORNAL<br />

DAS OFICINAS, QUISEMOS SABER O QUE OS PROTAGONISTAS DO MERCADO<br />

PENSAM DE NÓS, O QUE REPRESENTA A EDIÇÃO MENSAL DO JORNAL E QUE<br />

MAIS VALIAS TROUXE PARA O AFTERMARKET NACIONAL. AS RESPOSTAS<br />

QUE PUBLICAMOS FALAM POR SI E SÃO UM ESTÍMULO<br />

PARA FAZERMOS MAIS E MELHOR<br />

JOAQUIM CANDEIAS,<br />

DIRETOR GERAL FERDINAND<br />

BILSTEIN PORTUGAL<br />

“Na verdade, foi um privilégio enorme<br />

acompanhar o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> durante estes<br />

15 anos da sua existência. Lembro-me bem,<br />

ainda antes do projeto nascer, da vontade dos<br />

seus criadores de conceber algo totalmente<br />

virado para o aftermarket independente, com<br />

ideias muito inovadoras no seu tempo, mas<br />

essencialmente com a determinação que a<br />

publicação fosse considerada parte integrante<br />

deste nosso setor…<br />

E assim foi, uma publicação sempre em constante<br />

evolução, muito virada para a mudança e<br />

inovação, com a preocupação de estar inserida<br />

inteiramente dentro do IAM, para poder hoje<br />

contar uma história bonita conseguida ao<br />

longo de década e meia, num setor que nem<br />

sempre esteve bem, demonstrando muitas<br />

transformações, com momentos altos e baixos,<br />

que todos nós bem conhecemos.<br />

Estou certo que ao longo destes anos, tal<br />

como aconteceu comigo, o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

transmitiu informações ou notícias que ajudaram<br />

a tomar decisões e fazer juízos, ou no mínimo,<br />

obrigou a repensar em determinados aspetos<br />

do negócio, ou do dia a dia. Por essa razão,<br />

penso que o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> é hoje uma<br />

publicação que todos nós gostamos de folhear<br />

e ler, que respeitamos muito, e que certamente<br />

consideraríamos uma enorme perca, se um dia<br />

desaparecesse do nosso quotidiano.<br />

Obrigado pelos 15 anos de empenho, dedicação,<br />

desafios, dificuldades, noites mal dormi<strong>das</strong>,<br />

aborrecimentos, enfim, por tudo o que<br />

passaram…, mas valeu bem a pena! Um grande<br />

“Bem-Haja”, e que o futuro desafiante moderno<br />

e tecnológico que aí vem, faça desta publicação,<br />

uma continuada história de sucesso!”<br />

NUNO PAQUETE,<br />

DIRETOR COMERCIAL ZONA CENTRO, SUL E ILHAS DO<br />

GRUPO BOMBÓLEO<br />

“Antes de mais, muitos parabéns pelos 15 anos da publicação, e que se repitam<br />

por mais 15. O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, foi sem dúvida a primeira publicação que veio<br />

revolucionar o setor do Aftermarket Auto. Foi e continua a ser uma publicação<br />

pioneira que trouxe ao nosso mercado um conhecimento mais profundo de toda<br />

a nossa atividade.<br />

O Grupo Bombóleo em particular cresceu em to<strong>das</strong> as vertentes com o vosso<br />

apoio, dando-se a conhecer e a conhecer os seus parceiros de negócio no<br />

mercado nacional e internacional. Desejos de continuação de muitos sucessos<br />

e um agradecimento muito especial a toda a vossa equipa, que trabalha<br />

diariamente junto do aftermarket.”<br />

DÁRIO AFONSO,<br />

DIRETOR GERAL DA ACM<br />

“O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, para mim, significa um parceiro de longa data na minha<br />

atividade junto do aftermarket. O JO informa o setor através dos seus meios<br />

físicos tradicionais e digitais. Desde longa data que informa e promove discussão<br />

no setor através de eventos, como o Simpósio e outros realizados em feiras<br />

vocaciona<strong>das</strong> ao aftermarket. No que me diz respeito, tem sido um parceiro que<br />

aceita desafios e que está sempre recetivo à inovação.<br />

Não tenho dúvida que existem muitos desafios que o JO tem de superar a curto<br />

prazo, até porque o modelo de negócio deste tipo de meios está a mudar de<br />

forma muito rápida, mas a sabedoria do João Vieira fará com que esta mudança<br />

venha a acontecer e que o título JO esteja junto do aftermarket mais 15 anos.<br />

Parabéns!”<br />

JOSÉ ALBERTO,<br />

DIRETOR GERAL DA BRAGALIS<br />

“O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> representa o barómetro do comércio de peças para<br />

automóveis que atualiza permanentemente as variações do mercado, bem<br />

dirigido e servido por bons profissionais, que conseguiu durante estes anos,<br />

entender e aproximar as diferentes cadeias de distribuição, contribuindo<br />

decisivamente para que as relações no meio se tornassem mais fáceis e<br />

transparentes. É um projeto conseguido que merece os parabéns pelo<br />

aniversário, com a certeza que tem ainda muito e sempre para melhorar.”<br />

VÍTOR FONTES,<br />

DIRETOR GERAL DA EQUIASSISTE<br />

“Nos idos de Maio de 2005, numa sexta feira soalheira, em Madrid, na<br />

“Motortec”, num dos muitos e labirínticos corredores da prestigiada<br />

feira Ibérica, quis o destino que encontrasse o João Vieira – pessoa de<br />

reconhecida experiência jornalística e editorial, do setor automóvel,<br />

que conhecia há já alguns anos.<br />

Da satisfação e do cumprimento inicial até “descansarmos as pernas”<br />

num dos bares da feira, foi um fósforo – há sempre uma boa razão<br />

para “dois dedos de conversa” entre conterrâneos!<br />

E assim foi mas, estava reservada a história para quem a pudesse vir<br />

a contar e por isso, tive o prazer de participar naquilo que viria a ser<br />

a génese do “<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>” – nome orgulhosamente simples e<br />

pragmático para que, de imediato, me agra<strong>das</strong>se.<br />

“Faz falta uma publicação em Portugal que represente,<br />

verdadeiramente, as oficinas de automóveis…”…e, notava-se o<br />

ênfase do João Vieira no “verdadeiramente”, “…que vá ao encontro do<br />

que os profissionais deste setor procuram…” – continuava e referia<br />

o João Vieira com a coerência assertiva de quem não abdica de uma<br />

visão.<br />

Devo dizer que, pessoalmente, pensava o mesmo e, concordei de<br />

imediato. Há data, apenas havia em Portugal uma ou duas revistas em<br />

papel “couché” – que os profissionais <strong>das</strong> oficinas “odeiam” porque, o<br />

papel em que são impressas não serve para nada, “nem para reciclar”<br />

- que relatavam, numas quantas páginas de revista “cor de rosa”, umas<br />

tantas noticias maçu<strong>das</strong>, de difícil interpretação, quase enciclopédicas<br />

e que “não interessavam a ninguém”.<br />

Absorto no discurso do João Vieira e compreendendo a natureza<br />

da sua visão, que era também o início de um inovador projeto, dei<br />

por mim a pensar que, nos 3 dias que já levava de feira (na altura,<br />

permanecia no stand de um fornecedor representando a Equiassiste)<br />

e nos momentos, mais descontraídos, que passei a ler os inúmeros<br />

“periódicos” espanhóis que relatavam “tudo e mais alguma coisa”<br />

sobre o setor dos “talleres” dos nossos primos Ibéricos – “periódicos”,<br />

simples, objetivos, de textos curtos e incisivos, despretensiosos, com<br />

muita publicidade e… impressos “no papel correto”.<br />

De imediato me levantei, fui ao meu “stand” buscar uns exemplos<br />

que guardava com alguma curiosidade e entreguei-os ao João Vieira,<br />

perguntando-lhe – “será isto que procura João Vieira?”.<br />

Com o seu tradicional, amigável e cordial sorriso, o João Vieira<br />

respondeu.. “isto mesmo!”… “…mas irei dar-lhe um cunho pessoal”<br />

– rematou dizendo com a consistência com que algumas e especiais<br />

pessoas fazem grandes projetos.<br />

Como disse, “foi o destino” que nos juntou naquele dia, já lá vão 15<br />

anos. Tenho a honra de ter testemunhado e contribuído, embora que<br />

minimamente, no projeto do João Vieira.<br />

Uns meses depois, poucos, surgia a 1ª edição do “<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong><br />

<strong>Oficinas</strong>”… impresso no tal “papel correto” e com o cunho próprio,<br />

simples e honesto, de quem é um profissional – ninguém ficou<br />

indiferente a essa 1ª edição.<br />

Ainda hoje assim é.”<br />

C<br />

M<br />

Y<br />

CM<br />

MY<br />

CY<br />

CMY<br />

K<br />

10 Outubro I 2020 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


FRANCISCO ANDRADE,<br />

DIRETOR FINANCEIRO DA CARSISTEMA<br />

“Sempre assim foi, sempre assim será: a informação<br />

é imprescindível à tomada competente e atempada<br />

de decisões. O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> tem sido um<br />

manancial de informação pertinente, atempada e<br />

extremamente útil para a tomada de decisões no<br />

nosso grupo empresarial, transmitindo-nos dados a<br />

que de outra forma dificilmente teríamos acesso. É<br />

pois um parceiro de negócios muito relevante.”<br />

JOSÉ MANUEL COSTA,<br />

DIRETOR GERAL DA KIKAI<br />

“Quando a Kikai Eventos chegou ao mercado com<br />

a marca EXPOMECANICA, já o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

era veterano e líder no panorama do aftermarket<br />

em Portugal. Percebemos de imediato, que se<br />

pretendíamos ter sucesso, teríamos de costurar<br />

alianças com os melhores. E cedo percebemos<br />

que a equipa do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, em particular<br />

o João Vieira, nutrem uma verdadeira paixão<br />

pelo aftermarket, suportada pelo rigor <strong>das</strong> suas<br />

reportagens, na atualidade da informação e pelo<br />

entusiasmo que colocam na sua atividade, que<br />

15 anos volvidos, parece não querer arrefecer,<br />

mesmo neste tempo de enorme incerteza.<br />

Nunca por nunca, nos 6 anos de genuína parceria,<br />

o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> me pediu nada que eu e<br />

a minha equipa não nos empenhássemos em<br />

cumprir. Nem sempre bem certamente, porque<br />

também nem sempre terá sido fácil. Uma coisa<br />

é certa, fizemos sempre o melhor que soubemos<br />

e pudemos e, ainda e sempre, instamos o <strong>Jornal</strong><br />

a ter iniciativas em benefício do sector, que<br />

generosamente acolhemos no nosso evento.<br />

Deixamos o nosso testemunho de gratidão ao<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, pelo serviço prestado ao setor<br />

e pelas lutas de alguns anos, muito continua<strong>das</strong><br />

e muito repeti<strong>das</strong>, dentro e fora do JO, que não é<br />

fácil hoje elencar.<br />

Adivinhamos que os próximos 15 anos de vida do<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> sejam ainda melhores que os<br />

primeiros. Dificuldades existirão. Que ninguém<br />

duvide. Mas hoje, quando ouço a paixão com que<br />

o João Vieira fala do aftermarket em Portugal,<br />

como defende os interesses e se relaciona com<br />

o setor, tenho a certeza (aliás, sempre tive), de<br />

que to<strong>das</strong> as lutas que, por bem, um Homem se<br />

empenha a travar, algum rasto deixarão, e se os<br />

seus sonhos forem realmente bons, outros, depois<br />

dele, os virão realizar. Foi com outros, será com o<br />

João e sempre será.<br />

Parabéns ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> pelos seus 15<br />

anos. Façam-no ainda maior nos próximos 15.”<br />

MANUEL FÉLIX,<br />

DIRETOR GERAL DA EUROMAIS<br />

“Há 15 anos o mercado estava muito separado entre os dois principais mercados que trabalhamos, peças e pneus. Com o tempo as atividades aproximaram-se e<br />

com isso os clientes começaram a ser os mesmos, o que facilita a comunicação.<br />

Penso que se pode dizer que, como principal meio de comunicação do setor, o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> tem sido uma plataforma de comunicação importante para o<br />

mercado. Através <strong>das</strong> suas iniciativas procurou sempre trazer para o mercado o máximo de informação, seja através <strong>das</strong> diversas iniciativas que desenvolve, seja<br />

através dos artigos que elabora mensalmente com o apoio de diversas empresas do setor.<br />

Em resumo diria que o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, até pelo próprio nome, se tornou como um meio muito importante de representação do aftermarket e de todos os<br />

seus players. Parabéns ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> e a todos os seus colaboradores.”<br />

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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2020 11


PAULO TORRES,<br />

DIRETOR GERAL DA VIEIRA & FREITAS<br />

JOSÉ ALVES PIRES,<br />

DIRETOR GERAL DA ALANTIC PART<br />

“O modo como você reúne, administra e usa a informação determina se vencerá<br />

ou perderá.” Bill Gates.<br />

E a informação do setor relatada no <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> é de significativa<br />

importância. As notícias, entrevistas, reportagens e novidades incluí<strong>das</strong> no<br />

jornal, permitem:<br />

- Por um lado conhecer o mercado de clientes: quais as preferências,<br />

características, objetivos e opiniões. E com este conhecimento tornar mais<br />

eficaz as estratégias de venda a clientes, identificar novas oportunidades de<br />

investimentos, identificando novos produtos mais procurados e tomar decisões.<br />

- Por outro lado permitem conhecer melhor a concorrência e saber o<br />

posicionamento dos que disputam o mercado diretamente. E com isso, a<br />

possibilidade de conhecer as vantagens e desvantagens competitivas com os<br />

concorrentes.<br />

É assim que eu vejo a mais valia do <strong>Jornal</strong> de <strong>Oficinas</strong> neste conhecimento de<br />

mercado onde atuamos.”<br />

“O aparecimento do JO há 15 anos, foi um marco importante para o setor do aftermarket<br />

português. Esta publicação independente veio contribuir positivamente para o desenvo<br />

atividades desenvolvi<strong>das</strong> e dossiers publicados têm sido de inegável interesse. Um bem<br />

haja ao JO, e votos de longa vida, pois faz falta ao sector.”<br />

TIAGO DOMINGOS,<br />

RESPONSÁVEL DE COMUNICAÇÃO E MARKETING DA AUTO DELTA<br />

“A edição mensal do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> é a materialização numa edição da informação atualizada e de qualidade a que<br />

a sua equipa nos tem habituado ao longo destes 15 anos de vida. Na verdade, o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> já não é apenas essa<br />

edição mensal, brindando-nos com informação fulcral tanto no seu website como nas suas redes sociais, mas também<br />

uma entidade que tem enriquecido e muito o Aftermarket nacional através <strong>das</strong> suas diversas iniciativas como sejam a<br />

Gala TOP 100, Melhor Mecatrónico, Challenge <strong>Oficinas</strong> e o Plateau TV. É na conjugação dos seus esforços, aliados aos dos<br />

principais players, que se tem verificado uma forte evolução no nosso mercado.”<br />

A muitos mais 15 anos!<br />

RUI BOLAS,<br />

ADMINISTRADOR DA BOLAS<br />

“Permita, em primeiro lugar, que dê os meus sinceros parabéns a toda a<br />

equipa que, ao longo dos últimos 15 anos, tem contribuído para o papel<br />

de destaque que o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> ocupa hoje na comunicação social<br />

especializada do aftermarket, valorizando-o.<br />

A vossa edição mensal permite-nos, todos os meses, divulgar e ter acesso<br />

a inúmeras informações e conteúdos indispensáveis para nos mantermos<br />

atualizados e progredirmos neste sector, nomeadamente: novos<br />

produtos, eventos, empresas, formação técnica e comercial, entrevistas<br />

e opiniões, etc., constituindo uma verdadeira mais valia para todos os<br />

profissionais que nele operam.<br />

Bem hajam e felicidades para o futuro!”<br />

PEDRO DIAZ,<br />

DIRETOR GERAL DA TRW AUTOMOTIVE PORTUGAL<br />

“O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> é uma “peça” essencial do Aftermarket Português. Ao longo destes 15<br />

anos tornou-se num importante meio de dinamização do setor, num suporte fundamental para<br />

divulgarmos os nossos produtos, e uma ajuda na divulgação de informação importante para os<br />

vários intervenientes do sector. Muitos parabéns!”<br />

ÂNGELO COELHO,<br />

DIRETOR MARKETING DA A. VIEIRA<br />

“O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> para além de pioneiro, foi e ainda é uma referência no setor.<br />

É extremamente importante num setor como o nosso de constantes mudanças que<br />

estejamos atualizados a todos os níveis. Nesse sentido, a publicação mensal do <strong>Jornal</strong><br />

<strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> com todos os conteúdos de novidades é uma grande mais valia para<br />

todos os agentes do aftermarket.”<br />

HEITOR SANTOS,<br />

ADMINISTRADOR DA EUROPART PORTUGAL<br />

“Em primeiro lugar, muitos parabéns ao JO, ao seu diretor e fundador João<br />

Vieira e à sua equipa de profissionais pelos 15 anos de existência! Em 13<br />

destes 15 anos, estou à frente da EUROPART Portugal e posso testemunhar o<br />

contributo único que esta publicação trouxe para o setor do Aftermarket em<br />

Portugal. Dinamismo, isenção, estabilidade e modernidade são alguns dos<br />

atributos que distingo na vossa publicação, atributos esses que considero chave<br />

para enfrentar todos os desafios que o setor enfrentou desde 2005 e enfrenta<br />

atualmente. O JO tornou-se uma referência para os profissionais do setor, faço<br />

votos que assim se mantenha por mais 15 anos!”<br />

12 Outubro I 2020 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


MIGUEL MELO,<br />

DIRETOR GERAL DA MCOUTINHO PEÇAS<br />

“O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> representa um fluxo constante de informação pertinente sobre<br />

o setor do Aftermarket. É um local de novidades e conhecimento e representa o setor<br />

em toda a sua verticalidade, desde o cliente final, passando pelas oficinas, retalhistas<br />

e distribuidores. A criação do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> veio legitimar um mercado altamente<br />

dinâmico, que serve de suporte a muitos serviços, usados diariamente por milhares de<br />

pessoas. Veio contar uma história muitas vezes despercebida.”<br />

NELI VALKANOVA,<br />

SECRETÁRIA GERAL DA ARAN<br />

“O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> acompanha a minha vida profissional desde o ano em que foi<br />

criado, 2005. Ao longo destes 15 anos de existência, o conceito da publicação evoluiu<br />

muito, mas manteve sempre o intuito e propósito da sua existência: ser a edição de<br />

referência do pós-venda, divulgar as novidades do setor, apresentar análises dos<br />

assuntos “quentes”, fruto da própria compreensão do mercado, e divulgar as opiniões<br />

dos representantes. Não esquecer também o foco nas empresas do setor, com a<br />

apresentação constante de opiniões e boas práticas que possam ser entendidos como<br />

aconselhamento e criação de mais-valias de gestão para os empresários-leitores.<br />

O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> teve sempre como objetivo chegar a públicos segmentados. Aliás,<br />

é esse o propósito da imprensa especializada. Para além do digital, só a imprensa<br />

escrita tem o poder de atingir públicos segmentados dentro do próprio setor, tais como<br />

oficinas (ligeiros e pesados), venda de peças, pneus, lubrificantes, etc.<br />

A qualidade dos conteúdos do <strong>Jornal</strong> manteve -se durante estes anos todos com uma<br />

evolução constante. Queria destacar também as incitativas importantes da editora,<br />

como a realização dos congressos ibéricos de aftermarket , a edição da Revista TOP 100<br />

dos maiores distribuidores do aftermarket, a Gala TOP 100 de entrega de prémios e,<br />

entre outras, a organização do Plateau TV – um palco interessante de troca de ideias,<br />

durante as edições da ExpoMecânica. Tudo isso a contribuir para informação, formação,<br />

adaptação, e inovação no setor.<br />

Temos que agradecer o ótimo trabalho da editora e desejar muito sucesso por muitos<br />

anos! Cá estaremos como leitores e parceiros.”<br />

GRISÉLIA AFONSO,<br />

SALES & MARKETING UNIT MANAGER DA SKF PORTUGAL<br />

“A SKF está presente desde a 1ª edição do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, que consideramos<br />

após estes 15 anos, claramente uma aposta ganhadora. Para a SKF o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong><br />

<strong>Oficinas</strong> é muito mais do que um meio de comunicação e visibilidade da marca.<br />

Eu pessoalmente tenho acompanhado o crescimento <strong>das</strong> diversas vertentes de<br />

comunicação, e o grande retorno que tem trazido à marca SKF. Todos os nossos<br />

produtos são pensados e desenhados com foco nas melhores práticas para<br />

os profissionais de mecânica e as iniciativas Melhor Mecatrónico e Challenge<br />

<strong>Oficinas</strong> são o match perfeito para a parceria que temos vindo a desenvolver nos<br />

últimos anos. Sem dúvida, rigor, transparência e profissionalismo são dos pilares<br />

que suportam a nossa aposta e que contribuem para a mais valia que o <strong>Jornal</strong><br />

<strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> aporta ao aftermarket.”<br />

FLÁVIO MENINO,<br />

DIRETOR DE MARKETING E COMUNICAÇÃO DA AUTOZITÂNIA<br />

“A edição mensal do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> representa uma fonte de informação completa e credível, essencial num mundo<br />

com tanta informação a ser processada simultaneamente, e muitas vezes contraditória. Para além de informar <strong>das</strong><br />

novidades mais recentes do setor, o rigor aplicado nas notícias publica<strong>das</strong> e os seus artigos muito bem fundamentados,<br />

com base em fontes oficiais e fidedignas, e sempre com temas importantes e atuais, tornam o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> uma<br />

grande mais valia para quem o lê mensalmente. Esta mais valia traduz-se no acesso a informação essencial para uma<br />

tomada de decisão informada.<br />

As entrevistas que o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> realiza e publica, têm sempre muito conteúdo e permitem conhecer melhor as<br />

diversas atividades e intervenientes do setor. Pois apesar de atuarmos no mesmo setor, é fundamental a oportunidade<br />

que nos dá de conhecer outras realidades e atividades completares na nossa atividade.<br />

A leitura do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> permite-me até realizar um processo de benchmarking, pois aprendo imenso com o<br />

conteúdo que disponibilizam mensalmente. Para além do reconhecimento do bom trabalho realizado pelas empresas<br />

do setor, o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> também nos dá a possibilidade de conhecer empresas e oficinas de menor dimensão. É<br />

também importante a visibilidade que o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> concede a bons projetos, que muitas vezes ainda estão no<br />

início, contribuindo para a merecida divulgação dos mesmos.<br />

As reportagens sobre as iniciativas e eventos organizados pelo <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, são também relevantes pois garantem<br />

sempre um conteúdo bastante interessante para o leitor. Na realidade, considero que o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> não transmite<br />

apenas informação, mais importante que isso, transmite conhecimento para quem o lê. Assumindo a responsabilidade<br />

por toda a gestão da relação com os Media na Autozitânia, é fundamental para mim.<br />

Por tudo isto, já não passo sem a leitura mensal da edição do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>!”<br />

PEDRO BARROS,<br />

DIRETOR GERAL DA TIPS 4Y<br />

“O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> tem marcado um percurso de excelência como meio de<br />

comunicação, cumprindo a missão mais nobre do jornalismo que é a capacidade de<br />

gerar o conhecimento para o seu público. Ao longo destes 15 anos construiu conteúdo<br />

de enorme relevância e posicionou-se como um parceiro de referência, pela forma<br />

comprometida e profissional como informa. Fomos crescendo ao seu lado e vimos<br />

também crescer este projeto que, numa época onde o digital colocou tantos desafios<br />

à comunicação em formato de papel, sempre nos surpreendeu com enorme resiliência<br />

e paixão, pela sua capacidade de adaptação em diversos canais digitais, pela forma<br />

como sempre reinventou o seu formato em papel, como sempre nos desafiou em<br />

inúmeras iniciativas e como sempre centrou o seu objetivo no valor da informação.<br />

É um enorme privilégio para a TIPS celebrar o percurso do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> como<br />

grande marco na informação para o setor onde atuamos.”<br />

JOSÉ LUIS BRAVO,<br />

DIRETOR GERAL DA ASER<br />

“Para a ASER, o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> foi sempre uma publicação de leitura obrigatória. Temnos<br />

ajudado muito a compreender o aftermarket português e está sempre a par <strong>das</strong> últimas<br />

novidades e tendências do mercado. O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> mostra sempre um espírito<br />

inovador e desenvolve diferentes eventos que oferecem um espaço de networking que nos<br />

permite manter em contacto com o mercado português. Congratulo o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

pelo 15º aniversário e incentivo-os a continuarem a sua extraordinária contribuição para o<br />

aftermarket.”<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2020 13


FERNANDO DÍAZ, DIRETOR GERAL DA OLIPES<br />

“Quando um fabricante de lubrificantes como a Olipes quer enviar as suas notícias<br />

e informações de produtos a um mercado maduro e profissional como o sector <strong>das</strong><br />

<strong>Oficinas</strong> e Lojas de Peças em Portugal, não só tem de escolher muito cuidadosamente<br />

o que comunicar, como comunicar e quando comunicar, mas também onde, porque<br />

o mensageiro é tão importante como a mensagem a ser transmitida. É por isso que<br />

OLIPES sempre confiou no <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, para comunicar em Portugal, devido ao<br />

seu profissionalismo, integridade e qualidade, sem esquecer o seu fator humano.”<br />

SIMONE DOLLE,<br />

DIRETORA DE MARKETING E VENDAS DA MEYLE<br />

“Há muitos anos que o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> tem sido uma fonte estável e confiável<br />

de notícias, de divulgação de novos produtos, entrevistas interessantes e um<br />

conhecimento profundo do aftermarket. Para a Meyle, o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> é um<br />

importante parceiro e fonte de informação tanto como meio de comunicação<br />

especializado, como para todo o negócio do aftermarket português. Parabéns<br />

ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>! Esperamos muitos mais anos de notícias e histórias<br />

interessantes!”<br />

JOAQUÍN BENITO GALLEGO,<br />

DIRETOR DE MARKETING E COMUNICAÇÃO DA DIESEL TECHNIC IBERIA<br />

“O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> tem sido para mim um meio especializado e sério onde me<br />

posso informar com profundidade e precisão sobre a situação atual do aftermarket em<br />

Portugal. Para a Diesel Technic, como fornecedor líder de peças de reposição para veículos<br />

comerciais, tem sido um suporte muito útil e versátil para apresentar os seus mais recentes<br />

desenvolvimentos de produtos e serviços, tanto para a distribuição quanto para os seus<br />

clientes profissionais, as oficinas. Publicação líder no setor, sempre se caracterizou pela<br />

qualidade dos seus conteúdos, sendo o meio de referência e uma leitura mensal obrigatória<br />

para nos mantermos a par <strong>das</strong> novidades.”<br />

PEDRO JESUS, DIRETOR GERAL COMETIL<br />

“Já passaram 15 anos desde o primeiro jornal editado, o tempo passa rápido, mas posso<br />

dizer que tenho guardados todos os números editados desde o nº1 e por ordem para<br />

serem consultados! A minha opinião sobre o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> é que foi pioneiro no<br />

formato selecionado e apesar de terem passado 15 anos continua a ser a referência no<br />

sector. Creio que não há oficina nenhuma em Portugal que não receba as vossas edições<br />

e na minha opinião sempre foram imparciais nas publicações e como experiência<br />

convosco são sempre uma equipa correta e profissional neste vosso setor. Bem hajam e<br />

continuação de sucessos futuros.”<br />

CLÁUDIO DELICADO<br />

STRATEGIC COMMUNICATION & MARKETING LIQUI MOLY IBERIA<br />

Sempre me habituei a ler o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> e acredito que a (boa) comunicação é um<br />

dos pilares dos negócios. Como tal, é fundamental que as marcas estabeleçam uma ligação<br />

direta com o mercado para o qual trabalham. O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> é um dos meios que faz<br />

essa ponte, tanto no papel como no digital. E, sem dúvida que um mercado bem informado<br />

é um mercado mais preparado e com mais capacidade de ultrapassar as adversidades e de<br />

se adaptar aos novos tempos e é nisso que apostamos. Parabéns pelo vosso aniversário!<br />

14 Outubro I 2020 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


Para os distribuidores a trabalhar com a SKF, uma oferta<br />

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entrevista<br />

JORGE CANCELLA DE ABREU, DIRETOR GERAL DA TEAM UP<br />

OS REQUISITOS SÃO OS<br />

MESMOS. AS PRIORIDADES<br />

É QUE MUDARAM<br />

PARA PERCEBER O QUE É PRECISO SABER E FAZER DE FORMA A ENTENDER AS MUDANÇAS<br />

DE COMPORTAMENTO DOS CONSUMIDORES E TAMBÉM DAS NOVAS COMPETÊNCIAS QUE OS RECURSOS<br />

HUMANOS DAS OFICINAS DEVEM TER PARA RESPONDEREM ÀS NECESSIDADES DOS CLIENTES NO ÂMBITO<br />

DA COVID 19, O JORNAL DAS OFICINAS FALOU COM JORGE CANCELLA DE ABREU, DIRETOR GERAL DA TEAM UP


Numa fase em que ainda não chegou a tão desejada<br />

fase pós-pandemia, o mercado, a<br />

sociedade, as economias têm de se abrir<br />

para que o país não colapse. Apesar do medo que<br />

sentimos em relação à Covid-19, a vida tem de<br />

continuar. Com notícias diárias de cada vez mais<br />

empresas a fechar, o aftermarket poderá estar salvaguardado<br />

até ce rto ponto, até porque o mercado<br />

de carros usados tem vindo a crescer, enquanto<br />

o de novos, apesar de se ter retraído, parece aos<br />

poucos soltar-se <strong>das</strong> amarras a que foi sujeito.<br />

Mas, a verdade é que existe uma nova realidade<br />

no mercado, o receio e a contração, com os consumidores<br />

a reduzir as compras ao indispensável,<br />

pelo que é preciso perceber o que se passa. “Há um<br />

trabalho a desenvolver que é o primeiro passo a ser<br />

dado: aprofundar o conhecimento sobre a crise e<br />

sobre os diferentes comportamentos dos clientes.<br />

Quanto aos efeitos do COVID no comportamento<br />

podemos segmentar os nossos Clientes e os nossos<br />

Colaboradores em 3 Tipos:<br />

Os despreocupados<br />

Os que acham que qualquer medida é um exagero,<br />

que por eles não cumprem a não ser obrigados, e<br />

desvalorizam as medi<strong>das</strong> de prevenção.<br />

Os receosos<br />

Os que preferem prevenir, e aceitam e valorizam as<br />

medi<strong>das</strong> de prevenção que cumprem, mas que são<br />

de alguma forma tolerantes em relação aos “despreocupados”.<br />

Os preocupados<br />

Os que levam a sério to<strong>das</strong> as medi<strong>das</strong> e exigem<br />

que os outros também as cumpram, porque se<br />

sentem de alguma forma ameaçados. Até porque<br />

podem já ter sentido no seu ciclo de amigos ou familiar,<br />

alguém que esteve em perigo ou mesmo que<br />

já faleceu.<br />

Para segurança de todos devemos partir sempre do<br />

princípio que devemos seguir o máximo dos procedimentos<br />

de segurança e prevenção (para nossa<br />

segurança e para a dos nossos Clientes de que tanto<br />

necessitamos).<br />

Os problemas surgem geralmente com os “despreocupados”,<br />

sejam eles Clientes ou mesmo Colaboradores.<br />

Quanto aos Clientes temos menor<br />

capacidade de influência, pelo há que saber gerir<br />

essas situações, treinando os nossos colaboradores<br />

na forma de abordagem e de como comunicar<br />

sem que isso leve a situações extremas. Aqui é que<br />

temos vindo a ajudar cada vez mais empresas de<br />

diversos sectores prevenindo e treinando os seus<br />

colaboradores para gerirem situações críticas.<br />

Cancella de Abreu é defensor de quando queremos<br />

ajudar a moldar ou mesmo alterar comportamentos,<br />

não basta dizer, mandar ou publicar as normas<br />

e regras a seguir, porque nem to<strong>das</strong> as pessoas pensam<br />

ou reagem da mesma forma, há que conhecer<br />

cada indivíduo saber o que pensa e ajudá-lo a pensar<br />

connosco, isto será mais efetivo se for efetuado<br />

pessoa a pessoa, consoante o que cada um pensa,<br />

aqui temos vindo a treinar chefias em como trabalhar<br />

ou mesmo disciplinar as suas equipas. Porque<br />

acreditamos que quem trabalha lado a lado com<br />

os colaboradores, conhece-os melhor (ou devia conhecer)<br />

e saberá como pensam e como devem comunicar<br />

com eles de forma a sensibilizá-los.<br />

Os estudos sobre o comportamento <strong>das</strong> pessoas<br />

perante o COVID indicam que eles variam com<br />

3 grandes componentes da personalidade sendo<br />

que uma <strong>das</strong> variáveis é que um Introvertido reage<br />

diferente de um extrovertido, segundo porque<br />

um pessimista é mais cuidadoso que um otimista,<br />

e por fim um perfeccionista terá sempre mais cuidado<br />

que um colaborador mais descontraído. Por<br />

isso primeiramente partimos de um inquérito que<br />

define os grandes traços de personalidade como<br />

forma de saber como ajudar as chefias a comunicar<br />

mais efetivamente com cada colaborador.<br />

As empresas têm muitos dados<br />

mas pouca informação<br />

Os dados de Clientes devem ser trabalhados, para<br />

conseguir prever quando vão necessitar ser contactados<br />

e comunicar com eles quando estiverem mais<br />

próximos de vir a necessitar. Isto pode ser feito por<br />

uma empresa exterior, que ajude a conhecer e a<br />

orientar melhor toda a comunicação com o Cliente.<br />

Em relação aos vendedores, nós fizemos um trabalho<br />

muito interessante que foi pegar nos dados<br />

COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR<br />

Menos abertos a mudar de fornecedor, se estiverem satisfeitos com<br />

o actual e se sentirem confiança (que o seu fornecedor se preocupa<br />

mais com ele do que em facturar).<br />

Procuram mais informações antes de comprarem para tomarem<br />

decisões mais seguras.<br />

Procuram soluções mais económicas para poupar dinheiro e vão<br />

estar ainda mais preocupados onde vão gastar o seu dinheiro.<br />

Vão cortar nas despesas que não sejam essenciais, vão ser mais<br />

criteriosos nos seus gastos.<br />

Mais abertos a comunicar à distância, efetuando marcações pelo<br />

telefone ou mesmo pela internet.<br />

Maior preocupação com a componente de segurança higiénica<br />

Medo de ser apanhado numa grande reparação com dificuldades<br />

de pagar<br />

Clientes não fidelizados a oficinas, ou insatisfeitos com o seu<br />

fornecedor atual estão à procura de oficinas que garantam serviço.<br />

E estão muito sensíveis a fornecedores que demonstrem ter preocupação<br />

em defender também os seus colaboradores.<br />

que as empresas têm e apurámos a performance<br />

de cada vendedor em termos de clientes novos,<br />

clientes da carteira, clientes da empresa, clientes<br />

particulares, ven<strong>das</strong> no stand, ven<strong>das</strong> na rua e<br />

detetar onde é que cada um dos vendedores está<br />

mais fraco, para trabalhar especificamente as dificuldades<br />

de cada um. Ir caso a caso, porque muitas<br />

vezes, nas formações está-se a falar para pessoas<br />

que já ouviram aquilo três vezes, já passaram por<br />

várias marcas, e há gente que nunca ouviu nada.<br />

Portanto, temos de ser mais criteriosos na parte<br />

da formação, para gastar menos dinheiro, e obter<br />

melhores resultados numa altura em que o dinheiro<br />

é escasso, e o investimento tem de ter retorno<br />

assegurado.<br />

Necessidades, expetativas e desejos<br />

A primeira questão foi precisamente nesse sentido.<br />

Quais as necessidades, expectativas e desejos de<br />

um cliente. O que mudou durante a pandemia e que<br />

agora continua diferente?<br />

“Os requisitos são os mesmos, as prioridades é que<br />

mudaram. Como se espera que o rendimento de<br />

muitas famílias seja afetado, acho que a componente<br />

«económica» continuará a ser importante, mas a<br />

parte higiénica ganhou muito peso.<br />

Por outro lado, como vivemos momentos de incerteza<br />

quanto ao futuro os Clientes irão ajustar as<br />

suas prioridades.<br />

O QUE A OFICINA PODE FAZER<br />

Fazer uma gestão do relacionamento com os seus Clientes,<br />

comunicando com eles, o que eles gostariam de saber dando-lhes a<br />

confiança para virem à oficina.<br />

Estar onde os Clientes vão procurar informação com informação<br />

simples, clara e directa.(sem asteriscos)<br />

Oferecer 2 orçamentos, um com peças originais, e outro com peças<br />

compatíveis. Sempre que possível com operações discrimina<strong>das</strong> e<br />

com graus de urgência (para que o Cliente possa optar por parte se<br />

não conseguir pagar tudo) e a oficina não perder faturação<br />

Não é altura para faturar extras só para aumentar a faturação, se<br />

conseguirem ajudar o cliente encontrando soluções mais económicas,<br />

e dando ao Cliente a escolha ele vai não só ficar agradecido,<br />

como ficará mais fidelizado e recomendará aos conhecidos.<br />

Estar presente nos diferentes canais e estar preparada para<br />

responder rapidamente, inclusive efetuando as marcações e dando<br />

orçamentos<br />

Comunicar antecipadamente a política de higienização, dos espaços,<br />

<strong>das</strong> viaturas e <strong>das</strong> pessoas que vão contactar com a viatura ou com o<br />

condutor. E tê-la bem visível à entrada da oficina. Pedir aos Clientes<br />

para marcarem as suas visitas à oficina para estarem sozinhos e<br />

ficarem o menor tempo necessário.<br />

Dar um orçamento, e comunicar atempadamente e requerendo<br />

aprovação para qualquer serviço extra necessário, que não tenha<br />

sido orçamentado<br />

Na sua comunicação realce, segurança e higiene, distanciamento<br />

físico ou barreiras físicas, e que demonstrem preocupação pela<br />

saúde dos seus colabores e Clientes., disponibilidade, qualidade,<br />

conveniência (flexibilidade).<br />

E se tiver uma promoção ajuda a chamar a atenção inicial<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2020 17


JORGE CANCELLA<br />

DE ABREU<br />

A segunda questão foi mais uma espécie de<br />

desafio que colocámos a Jorge Cancella de Abreu,<br />

“Na economia digital, os consumidores partilharão<br />

os seus dados pessoais, mas em troca irão exigir<br />

experiências verdadeiramente personaliza<strong>das</strong> e<br />

de valor. Está de acordo?” O nosso entrevistado<br />

respondeu de forma direta e garantiu que gostaria<br />

de estar de acordo, mas o pior é que não está. E<br />

deu o seu exemplo para que percebêssemos, “ainda<br />

no outro dia inscrevi-me em cinco marcas para<br />

fazer um test-drive e só uma é que me respondeu,<br />

a preocupação primeira que eles têm, de certeza<br />

que não é comigo, é vender em primeiro lugar. E<br />

se nem respondem a essa iniciativa, está tudo dito.<br />

Não acredito neste momento, mas gostaria muito<br />

e acho criminoso não o fazerem. Criminoso porque<br />

as marcas gastam tanto dinheiro a investir em<br />

publicidade para depois não ser respondido quando<br />

o cliente dá um passo, é tão simples quanto isto”.<br />

Quanto ao facto de já existirem ferramentas que<br />

permitam que essas respostas sejam da<strong>das</strong> de<br />

forma rápida, Cancella de Abreu concorda, mas o<br />

problema é que na maioria <strong>das</strong> vezes não respondem<br />

assim tão rapidamente, o que é precisamente<br />

o oposto daquilo que o cliente procura. O exemplo<br />

que deu, é, de facto, o melhor para explicar a falta<br />

de resposta e a perda do negócio: “No outro dia,<br />

num concessionário que não preciso de especificar<br />

a marca… existia uma oportunidade de venda com<br />

dois meses vinda pela net, e eu perguntei, então o<br />

que aconteceu? A resposta foi, nós respondemos e o<br />

cliente, não disse mais nada. Eu, como sou teimoso,<br />

fui tentar perceber o que se tinha passado e liguei<br />

para o cliente, como telefonema de controlo de qualidade,<br />

e quando atendeu, o cliente disse: «quero<br />

mesmo responder a isso. Já tenho o carro, já comprei.<br />

Desse lado a única resposta que obtive foi um<br />

mail a convidar-me para ir ao concessionário. Eu<br />

não preciso de nenhum convite vosso para lá ir, eu<br />

quero uma resposta sobre quanto me dão pelo meu<br />

carro (retoma) e quanto me vai custar o novo. Fui a<br />

outro lado, responderam-me ao que queria e comprei<br />

o carro, simples!». A verdade é que é mesmo<br />

assim, é simples, os próprios vendedores ou empresas<br />

é que dificultam”.<br />

Economia digital<br />

Quanto à economia digital, aquilo que será um<br />

novo modelo entre empresas e clientes e que se<br />

centra em experiências personaliza<strong>das</strong> e na oferta<br />

dessas experiências, Cancella de Abreu avança<br />

com mais um exemplo e mais uma vez relacionado<br />

com a oficina.<br />

“A oficina tem de conhecer o cliente e mostrar-se<br />

disponível para ele, perguntando, por exemplo,<br />

quando lhe dá jeito levantar o carro e não impondo<br />

um dia e uma hora. No seu entender, é a oficina<br />

que tem de se moldar ao cliente, são as oficinas que<br />

precisam de ter conhecimento do que é o serviço<br />

ao cliente, o valor do cliente… mas o problema é<br />

que são estas mesmas oficinas que não têm espaço<br />

para manter por lá os veículos dos clientes durante<br />

muito tempo.”<br />

E reforça a ideia, “a atenção ao cliente é <strong>das</strong> situações<br />

mais importantes quando queremos fidelizá-<br />

-lo, para o ter de volta. Mas, pelos vistos, poucos<br />

entendem isto. Numa concessão vendem “X” carros,<br />

numa oficina abrem “X” ordens de reparação,<br />

mas quando se lhes pergunta quantos clientes novos<br />

tiveram num determinado mês, quantos clientes<br />

da carteira tiveram, quantos estavam à espera<br />

de ter… a maioria não têm a mínima ideia.”<br />

Obediência e consciência<br />

Voltando à questão do plano sanitário, diz<br />

Cancella de Abreu, as oficinas têm de garantir<br />

as condições de higiene necessárias, quer nas<br />

suas instalações, quer no momento de recolha e<br />

entrega do automóvel e os trabalhadores devem<br />

estar preparados para desempenhar as suas<br />

funções em segurança, mas como?<br />

Aqui já se entra no tema da obediência ou consciência.<br />

Tendo como “obediência” o que faço por<br />

valores e princípios de outros, e por “consciência”<br />

o que faço porque acredito. Se os colaboradores<br />

não tiverem “Conscientes” é preciso existir uma<br />

estrutura autoritária com regras fixas, um sistema<br />

rígido de controlo, e prémios ou penalizações para<br />

quem cumpre ou não e isso dá muito trabalho e<br />

não é seguro. “Se não tenho uma pessoa consciente<br />

a fazer determinada coisa, se ninguém estiver a<br />

ver, eu não faço. Porque não se nota se foi feito ou<br />

não e esse é que é o perigo. É dizer assim: este carro<br />

foi limpo ou não foi limpo. Se ele estava limpo,<br />

o conceito de sujo e de infetado são distintos. Pode<br />

estar limpo mas não desinfetado.”<br />

E continuámos na questão da higienização em oficina<br />

e se fará realmente alterar o comportamento<br />

dos consumidores. O nosso entrevistado acha que<br />

sim. O que o setor <strong>das</strong> oficinas tem que perceber<br />

é a que o cliente está habituado como consumidor<br />

noutros lados. E, portanto, não se refere só ao<br />

que as outras oficinas fazem, mas perceber como<br />

que é que os restaurantes estão a reagir, como é<br />

que os barbeiros estão a reagir, para saber como<br />

o consumidor está habituado a ser tratado. Mas a<br />

verdade é que a informação sobre como as oficinas<br />

devem reagir é escassa, por isso Cancella de Abreu<br />

acha que existe algum receio dos clientes em levar<br />

o carro à oficina. Apesar de estarmos à distância,<br />

de andarmos com máscara e gel em todo o lado e<br />

com medo do que possa acontecer. É preciso ter<br />

o máximo cuidado e mostrar que as medi<strong>das</strong> não<br />

são só porque são obrigatórias, mas porque cada<br />

oficina ou empresa gosta e cuida dos seus clientes<br />

e preocupa-se com eles. “O ser barato, rápido, fácil<br />

e bem feito à primeira, tem de continuar, mas é<br />

preciso interiorizar também mais o ser higiénico<br />

e garantir que o carro está higienizado, que não é<br />

um risco para o cliente”, rematou. <br />

Presença digital nas oficinas?<br />

Pergunta seguinte: acha que após esta pandemia,<br />

a relação entre o cliente e a oficina manter-se-á<br />

presencial ou vamos mudar para a questão digital?<br />

Cancella de Abreu começou por achar a questão<br />

interessante e responde de imediato, “Para cá<br />

estarmos no após-pandemia, temos de primeiramente<br />

sobreviver a esta crise que se advinha mais<br />

prolongada do que inicialmente se previa. Temos a<br />

tendência em ver as coisas como on e off, positivo<br />

ou negativo, preto e branco.<br />

O que está a acontecer é haver cada vez mais formas<br />

diferentes do Cliente comunicar e comprar ou<br />

reclamar, eu apelido de «omni channel». Vai haver<br />

pessoas que querem tudo pela internet e outras<br />

que vão preferir ir pessoalmente falar com o<br />

mecânico ou que entregam o carro a alguém que o<br />

vai buscar, o repara e eles nem ligam”. Há que ter<br />

a consciência que a televisão não matou a rádio,<br />

como o avião não matou as viagens de comboio.<br />

Defende a existência de uma diversidade de canais<br />

e diferentes necessidades de clientes. E segue referindo<br />

que é a oficina que se tem de moldar ao cliente<br />

e não o cliente que se tem de adaptar à oficina.<br />

Para marcar uma intervenção por exemplo… tem<br />

18 Outubro I 2020 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


A digitalização voltou à baila e a pergunta foi na<br />

direção <strong>das</strong> oficinas pouco digitais. Como podem<br />

utilizar a tecnologia para comunicarem digitalmente<br />

com os seus clientes? Se não têm dimensão<br />

nem vocação deviam “Arranjar uma empresa<br />

especialista que o faça por eles, contratando em<br />

«outsourcing». Se não o fizerem é porque não têm<br />

sensibilidade e possivelmente não têm conhecimento,<br />

e podem perder negócios para quem comunica<br />

melhor.<br />

O mais importante é o que vão querer comunicar.<br />

Se só quiserem comunicar coisas que só interessam<br />

às oficinas, o Cliente vai apagar porque informação<br />

sem interesse é ruído e lixo, agora se souberem<br />

comunicar coisas que interessem ao Cliente,<br />

isso reforça a sua imagem e marca a seu posicionamento<br />

na cabeça do cliente, levando o Cliente a<br />

lembrar-se da oficina no momento de necessidade,<br />

ou mesmo a recomenda-la a um amigo.<br />

de existir flexibilidade para se ajustarem às necessidades<br />

do cliente e quase nunca é assim.<br />

E depois? Obediência ou consciência. O que é necessário<br />

que os empresários levem em consideração<br />

nesta nova gestão de recursos humanos?<br />

Pergunta difícil, resposta perentória. “Agora, pelos<br />

vistos, há mais um dado que complica a equação-<br />

…é que o comportamento dos colaboradores fora<br />

<strong>das</strong> oficinas e na sua família, pode influenciar a<br />

saúde dos colegas e Clientes, e vice-versa por isso<br />

os colaboradores devem estar conscientes da sua<br />

responsabilidade no comportamento exemplar em<br />

todo o lado.<br />

Isso não se consegue com obediência, mas com<br />

“consciência” da sua responsabilidade.<br />

As empresas que recorreram ao teletrabalho têm<br />

as pessoas em casa estando dispersas o que obriga<br />

o empresário a repensar tudo, o sistema de<br />

comunicação interna, o seu estilo de liderança, a<br />

autonomia de decisão e tem de promover nos seus<br />

trabalhadores maior independência e capacidade<br />

de reação. É uma transformação muito maior do<br />

que aquela que parece, até porque existem muitas<br />

pessoas em teletrabalho que já não estão assim tão<br />

confortáveis em casa.”<br />

Quais os grandes desafios que vão afetar especificamente<br />

o setor do aftermarket? Jorge não “driblou”<br />

a questão e focou-se no tema.“Eu acho que<br />

este momento é terrível, mas não é só para o setor<br />

do aftermarket. Este é talvez um dos setores que<br />

se vai aguentar melhor. É um setor com uma base<br />

estabelecida, tal como o da alimentação porque as<br />

pessoas vão ter sempre de comer, aqui as pessoas<br />

que andam de carro, e continuam a ser muitas, vão<br />

sempre precisar de os manter e reparar.<br />

Se por um lado há pessoas a andar menos porque<br />

estão em teletrabalho, por outro lado há outras<br />

que com receio dos transportes públicos (segundo<br />

o inquérito da Mckinsey 96% dos Portugueses estão<br />

de alguma forma preocupados quando usam<br />

transportes públicos), e isto indicia que vão andar<br />

mais nos seus carros.<br />

Para mim o maior desafio é o mercado encolher e<br />

as oficinas não profissionais começarem a fazer asneiras,<br />

reduzindo preços e comprometendo a sua<br />

rentabilidade e a <strong>das</strong> que lhe são vizinhas.<br />

O sistema de marcação de preços ainda é muito<br />

arcaico, geralmente caindo em duas situações, ou<br />

o preço é igual ao custo mais margem, ou se o concorrente<br />

é muito próximo, marcam os preços ligeiramente<br />

inferior ao do concorrente, quando existem<br />

mais de 20 sistemas de marcações de preços<br />

diferentes, que ajudam a proteger as suas margens.<br />

Se tenho de dar um jeito no preço eu preferia oferecer<br />

um serviço pelo mesmo preço (fazer uma<br />

promoção de um pacote de serviços) e manter a<br />

faturação do que dar um desconto.<br />

E com a necessidade de distanciamento social,<br />

como é que as empresas devem manter o contacto<br />

com os clientes numa altura como esta? Para<br />

Cancella de Abreu, o distanciamento social e distanciamento<br />

físico são coisas diferentes. O físico<br />

consegue-se através do telefone, da internet e por<br />

aí fora. O relacionamento social deve ser mantido,<br />

mas com distanciamento físico. To<strong>das</strong> as gerações<br />

comunicam de forma diferente e o mais importante<br />

é que a mensagem passe.<br />

E com a apresentação de um orçamento. Será que<br />

as oficinas já estão prepara<strong>das</strong> para colocar em<br />

prática esse procedimento? Depois de um sorriso<br />

nos lábios, a resposta foi “tecnicamente é facílimo<br />

de o fazer, o interesse é que é mais difícil… Uma<br />

coisa é eu poder e ter condições para o fazer, outra<br />

é querer fazê-lo. E a maior parte delas não querem<br />

fazê-lo. Possibilidade para o fazer têm.” Resposta<br />

franca e direta.<br />

“O que o cliente valoriza<br />

está disposto a pagar”<br />

As questões sucediam-se a bom ritmo e Jorge<br />

Cancella de Abreu não hesitava. Será que serviços<br />

como a higienização do veículo, buscar e levar<br />

o carro a casa do cliente vão começar a ser mais<br />

exigidos? Como devem ser geridos? “Tudo aquilo<br />

que eu der de borla perde valor para o cliente.<br />

Eu devo valorizar tudo o que faço. O cliente que<br />

valoriza isso está disposto a pagar. É perigosíssimo<br />

nós, num mercado em que damos coisas, não<br />

cobrarmos… é muito bom para o cliente, que adora,<br />

mas… acaba por tirar valor ao próprio serviço,<br />

quando somos copiados, passa a ser uma exigência<br />

do Cliente.<br />

Para finalizar, perguntámos a Jorge Cancella de<br />

Abreu o que podemos retirar de positivo desta<br />

situação que vivemos? “De positivo podemos utilizar<br />

esta luta contra o inimigo invisível, para unir<br />

a empresa em torno de um único propósito, esta é<br />

uma oportunidade única que devemos aproveitar<br />

para repensar o que faz emos, e ajustar os nossos<br />

serviços aos níveis de exigência dos clientes. É um<br />

fator para começarmos a ter mais respeito pelos<br />

outros, basta perceber quem usa máscara e onde...<br />

Com a crise as empresas não se devem isolar, devem<br />

juntar-se e dialogar muito mais, e fazer parcerias<br />

ganhadoras para ambos.<br />

Trabalhar a carteira de clientes, estar atento ao<br />

mercado, à concorrência e aos que trabalham os<br />

mesmos tipos de clientes, desenvolver os líderes e<br />

serem eles a pensar interiormente em alternativas;<br />

tocar em todos os canais de acesso ao mercado, tocar<br />

em todos os canais de acesso ao mercado… A<br />

verdade é que podemos aprender muito com esta<br />

crise se soubermos retirar dela os sinais certos. l<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2020 19


OPINIÃO<br />

JOSÉ LUIS BRAVO, DIRETOR GERAL DA ASER<br />

O COPO MEIO-CHEIO DO PÓS-VENDA<br />

ATUALMENTE, ESTAMOS ENFRENTANDO UMA CRISE SEM PRECEDENTES. A INCERTEZA QUE GIRA EM TORNO<br />

DAS NOSSAS VIDAS E NEGÓCIOS APRESENTA-NOS CENÁRIOS QUE NUNCA HAVÍAMOS IMAGINADO. TEMOS<br />

DUAS MANEIRAS DE LIDAR COM ESTA SITUAÇÃO.<br />

A<br />

primeira é muito humana,<br />

mas muito pouco<br />

construtiva. Trata-se de<br />

ver o copo meio-vazio. O medo<br />

da incerteza apodera-se de nós,<br />

bloqueamos, não fazemos nada<br />

para dar a volta, adiamos a tomada<br />

de decisões e entramos na queixa<br />

permanente.<br />

A segunda forma é muito mais<br />

construtiva, vendo o copo meio<br />

cheio, pois permite-nos crescer como<br />

pessoas e como profissionais. Em<br />

tempos de crise, tudo se desestabiliza,<br />

mas podemos propor novas<br />

situações e cenários. Vamos olhar<br />

neste momento para a mudança<br />

como uma oportunidade real de<br />

melhoria e progresso. No meu caso,<br />

gosto de ver o copo meio cheio e<br />

procuro oportunidades de mudança<br />

e crescimento. Se analisarmos a<br />

situação que vivemos com a COVID,<br />

podemos concluir que somos um<br />

setor privilegiado. Podemos olhar<br />

para o setor de hotelaria, turismo,<br />

aeronáutica, venda de automóveis...<br />

E o setor pós-venda é um dos<br />

l A diminuição mais do que<br />

previsível de matrículas, ocasionando<br />

um maior número de entra<strong>das</strong> nas<br />

oficinas independentes.<br />

l O aumento <strong>das</strong> viagens internas<br />

durante o verão.<br />

Todos esses aspetos fizeram com que,<br />

nos meses de junho, julho, agosto e<br />

setembro, tenhamos um aumento de<br />

ven<strong>das</strong> em relação ao ano anterior de<br />

cerca 15%. Por que damos apenas os<br />

dados acumulados de queda quando<br />

tivemos dois meses com a atividade<br />

encerrada? Porque gostamos de ver<br />

A nível profissional<br />

l Temos que construir empresas<br />

com uma situação financeira<br />

saudável e com força suficiente para<br />

enfrentar tempos difíceis.<br />

l Temos que acelerar a<br />

transformação digital.<br />

l Temos que procurar novas linhas e<br />

oportunidades de negócios.<br />

l Temos que colocar foco, foco e foco<br />

no cliente.<br />

l Temos que estar atentos aos<br />

“ladrões” da liquidez e rentabilidade<br />

que são nosso stock, serviço e<br />

GOSTO DE VER O COPO MEIO CHEIO E PROCURO OPORTUNIDADES DE MUDANÇA E<br />

CRESCIMENTO. SE ANALISARMOS A SITUAÇÃO QUE VIVEMOS COM A COVID,<br />

PODEMOS CONCLUIR QUE SOMOS UM SETOR PRIVILEGIADO<br />

menos prejudicados. Após semanas<br />

sem atividade, esperávamos que<br />

a quilometragem anual caísse<br />

entre 15% e 20%. No entanto, essa<br />

diminuição na quilometragem não<br />

será tão drástica devido a:<br />

l O uso do carro particular, que foi<br />

incentivado pelo Governo como um<br />

meio de transporte mais seguro para<br />

evitar a propagação do Covid-19.<br />

l As revisões pendentes para as<br />

inspeções periódicas que estavam<br />

acumula<strong>das</strong> e as respetivas<br />

manutenções que contribuem para o<br />

aumento da atividade.<br />

l O aumento da atividade nas<br />

oficinas devido à chegada de<br />

muitos veículos que estiveram<br />

totalmente parados durante as<br />

semanas de confinamento.<br />

o copo meio vazio. E a recuperação<br />

após o confinamento não é uma<br />

realidade? Bem, digamos também o<br />

crescimento acumulado dos últimos<br />

quatro meses.<br />

A crise ainda não acabou e<br />

continuamos com grandes<br />

incertezas? Claro, e também com<br />

grandes oportunidades.<br />

Nesse aspeto temos que aproveitar<br />

o momento, temos que aprender<br />

com o que aconteceu e procurar<br />

a mudança. Assim, gostaria de<br />

compartilhar várias reflexões destes<br />

meses de confinamento e COVID.<br />

A nível pessoal<br />

l Temos que querer mais e sentir-nos<br />

amados.<br />

l Temos que aprender a parar, pensar<br />

e valorizar o que é importante.<br />

l Temos que valorizar as pequenas<br />

coisas e os pequenos detalhes.<br />

l Temos que aprender a viver e<br />

ser felizes com os outros.<br />

l Temos que reclamar menos e<br />

fazer mais.<br />

margens.<br />

l Temos que evitar a erosão dos<br />

PVP’s e não vender por preço. Quem<br />

vende por preço, morre por preço.<br />

l Temos que compreender que as<br />

empresas são feitas por pessoas.<br />

A COVID, a pandemia ou a crise<br />

está a fazer com que a mudança<br />

estrutural que a economia<br />

estava enfrentando devido à<br />

transformação digital se acelere<br />

de forma vertiginosa. É hora de<br />

acelerar e fazer acontecer essas<br />

mudanças nas nossas empresas,<br />

pois este setor deve ser gerador<br />

de empregos, riquezas e motor<br />

da economia. Quero transmitir<br />

esta mensagem positiva para nós<br />

pararmos e pensarmos sobre to<strong>das</strong><br />

essas pequenas coisas que no final<br />

são as que realmente importam.<br />

Perante esta situação, temos que<br />

esquecer de ver o copo meio vazio e<br />

quando olhamos para trás possamos<br />

perguntar: Tenho participado<br />

ativamente da mudança? l


entrevista<br />

FERNANDO AMARAL, CEO DA ALIDATA<br />

HÁ AINDA UM LONGO<br />

CAMINHO A PERCORRER<br />

NO RESCALDO DO INQUÉRITO SOBRE “DIGITALIZAÇÃO DAS EMPRESAS<br />

AFTERMARKET”, REALIZADO PELO JORNAL DAS OFICINAS E ALIDATA,<br />

ESTIVEMOS À CONVERSA COM FERNANDO AMARAL, CEO DA ALIDATA,<br />

PARA SABER A SUA OPINIÃO SOBRE OS RESULTADOS E EXPETATIVAS<br />

QUANTO AO FUTURO DIGITAL DESTE SETOR<br />

Fernando Amaral começou por enaltecer a forte<br />

e sincera participação <strong>das</strong> empresas nesta<br />

iniciativa, que nos permite hoje conhecer,<br />

como nunca antes, o estado da arte neste mercado.<br />

Quanto aos resultados propriamente ditos,<br />

demonstram que há ainda um longo caminho a<br />

percorrer, no sentido de o setor atingir níveis de digitalização<br />

satisfatórios.<br />

Muitas empresas ainda não entenderam devidamente<br />

que a digitalização é um processo que faz<br />

parte da evolução do negócio, que é inevitável e a<br />

chave para que sejam competitivas. Mas também<br />

nos deixa esperançosos o número de empresas que<br />

já o compreenderam e se estão e diferenciar no<br />

mercado por isso mesmo.<br />

O resultado surpreendeu-o ou já estava à espera<br />

desta avaliação?<br />

Não me surpreendeu. Conheço bem o mercado,<br />

visito pessoalmente e com assiduidade empresas<br />

de aftermarket, falo com muitos empresários desta<br />

área e os resultados do inquérito vêm confirmar o<br />

conhecimento empírico que temos na Alidata sobre<br />

os níveis de digitalização no setor.<br />

Das 27 questões que foram coloca<strong>das</strong>, quais<br />

as respostas que mais lhe agradaram, pelas<br />

tendências positivas, e as que menos lhe<br />

agradaram, pela razão inversa?<br />

Pela positiva, agradou-me saber que 62% dos empresários<br />

e gestores diz ter uma estratégia de digitalização<br />

bem definida, e 93% tem consciência da<br />

sua importância. Independentemente dos níveis<br />

efetivos de digitalização que temos neste momento,<br />

estes números são demonstrativos de que as<br />

lideranças estão despertas para a sua importância.<br />

Menos positivo, foi saber que determinados aspetos<br />

operacionais, que hoje o consumidor considera<br />

elementares, não são ainda uma realidade. Falo<br />

concretamente de que apenas 36% <strong>das</strong> empresas<br />

diz dar a possibilidade aos clientes de fazer marcações<br />

online, que 22% <strong>das</strong> empresas não tem<br />

sequer um site, e que o negócio com origem nos<br />

canais digitais significa menos de 10% em 48% <strong>das</strong><br />

empresas. Mas sou um otimista e acredito que os<br />

resultados deste inquérito farão o aftermarket português<br />

refletir e tomar, a breve trecho, as decisões<br />

mais acerta<strong>das</strong> para o sucesso.<br />

Cerca de 40% <strong>das</strong> empresas que responderam ao<br />

inquérito não tem uma estratégia de digitalização.<br />

Como podemos convencer estas empresas, que a<br />

não digitalização é prejudicial para o seu negócio?<br />

Costumo dizer que a pandemia veio fazer mais pela<br />

digitalização do que o nosso trabalho de sensibilização<br />

para o tema tem conseguido nos últimos anos.<br />

O Covid-19 veio provar que é urgente as empresas<br />

estarem prepara<strong>das</strong>. O e-commerce cresceu como<br />

nunca, e as ferramentas tecnológicas substituíram<br />

muitos processos presenciais. Os consumidores estão<br />

hoje mais digitais do que nunca, os nativos digitais<br />

começam a ter um peso crescente no mercado, o<br />

que faz um forte push nas soluções de digitalização<br />

<strong>das</strong> organizações. E como nos ensinou Darwin, os<br />

que não se adaptam acabam por desaparecer.<br />

Por outro lado, está demonstrando que a digitalização<br />

aumenta a produtividade, traz organização<br />

e diferenciação em relação à concorrência, acelera<br />

processos, gera eficiência e assim também ganhos<br />

demonstráveis nos balanços <strong>das</strong> empresas.<br />

Outro dado do inquérito, mostra que 79% <strong>das</strong><br />

empresas incentivam os clientes a comunicarem<br />

por canais digitais. Considera estes resultados<br />

animadores?<br />

Sem dúvida. Mas, uma coisa é incentivar, outra é<br />

ter, de facto, esses canais a funcionar de forma eficiente<br />

e serem os que os clientes privilegiam. Como<br />

exemplo, enviar um email a perguntar se pode deixar<br />

o carro amanhã à tarde para fazer determinada<br />

intervenção, email esse que pode ser respondido só<br />

amanhã de manhã, pode ser considerado um ‘canal<br />

22 Outubro I 2020 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


digital’, mas não é eficiente, o cliente quer resposta<br />

na hora. É fundamental passar da teoria à prática<br />

e privilegiar os canais mais cómodos para o cliente,<br />

como as app, onde o cliente tem todo o histórico,<br />

pode fazer agendamentos, deixar indicações, consultar<br />

faturas, entre outras possibilidades.<br />

Nos resultados do inquérito verificámos que<br />

quase dois terços dos sites <strong>das</strong> empresas estão<br />

preparados. No entanto desconhecem o perfil do<br />

cliente pelo qual estão a ser visitados. Considera<br />

preocupante que quase metade <strong>das</strong> organizações<br />

não tenha perfis de clientes, por forma a potenciar<br />

up-selling e cross-selling dentro dos seus clientes?<br />

Não basta ter informação. É fundamental saber o<br />

que fazer com ela. Quando tal não acontece, a dolorosa<br />

verdade é que se desperdiçam oportunidades e<br />

perdem-se clientes para a concorrência. Informação<br />

relevante, fidedigna e atualizada é a base essencial<br />

para a tomada de decisão em segurança durante<br />

todo o processo relacional com o cliente. Quem controla<br />

ou possui informação fidedigna, no mundo dos<br />

negócios, assim como em qualquer outro, diria eu,<br />

está em clara vantagem perante a sua concorrência,<br />

fornecedores e clientes. É assim vital o uso de ferramentas<br />

para chegar, por exemplo, aos visitantes do<br />

site, como newsletter, chat, entre outras de simples<br />

implementação, mas de resultados a prazo.<br />

O investimento necessário foi referido como<br />

o principal entrave implícito pelas empresas<br />

face à transformação digital. Considera que as<br />

empresas têm receio que o custo da digitalização<br />

seja um valor incomportável para as suas<br />

organizações?<br />

Antes de mais, é preciso perceber que se trata de<br />

investimento e não de custo. A digitalização traz<br />

retorno quantificável, que se paga a si mesmo a<br />

breve trecho. A nossa experiência no terreno diz-<br />

-nos que é antes uma questão de gestão de prioridades,<br />

mais do que de esforço financeiro. Para<br />

mais, há vários incentivos para a transformação<br />

digital <strong>das</strong> empresas que aliviam essa carga. Por<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2020 23


FERNANDO<br />

AMARAL<br />

outro lado, a transformação digital é um processo<br />

que pode ser faseado, diluindo o investimento.<br />

De acordo com o resultado global do inquérito<br />

regista-se um atraso no processo de<br />

digitalização <strong>das</strong> empresas do setor. No seu<br />

entender, a que se deve este atraso?<br />

Esse atraso, na minha perspetiva, e olhando também<br />

a números do inquérito, deve-se a uma gestão<br />

deficitária de prioridades, à falta de conhecimento<br />

ou sensibilidade para a importância que a<br />

transformação digital tem para as empresas e, em<br />

alguns casos, baixa capacidade de investimento,<br />

mas que pode ser colmatada pelos incentivos disponíveis.<br />

O inquérito diz-nos que 86% dos decisores, ou dos<br />

responsáveis pelo desenvolvimento relacionado<br />

com a transformação digital está sob a alçada da<br />

administração/gerência. Sintomático de que muitas<br />

são micro empresas em que os gestores têm a<br />

cargo to<strong>das</strong> as áreas da empresa. A digitalização,<br />

infelizmente, fica para depois e perde-se oportunidade<br />

de diferenciação da empresa A em relação à<br />

empresa B. l<br />

A DIGITALIZAÇÃO DAS OFICINAS<br />

No caso concreto de uma oficina pretender digitalizar a sua organização, o que deve fazer? Foi isso que perguntámos a Fernando Amaral, que esclarece dúvi<strong>das</strong> e dá conselhos sobre o melhor<br />

caminho a seguir para a transformação digital <strong>das</strong> oficinas<br />

O atual momento que vivemos, com a<br />

pandemia originada pela Covid-19, vem alterar<br />

de alguma forma as prioridades e a estratégia<br />

de digitalização <strong>das</strong> oficinas?<br />

Sem dúvida. Algumas empresas tomaram medi<strong>das</strong><br />

imediatas. Outras, estão no processo de adaptação,<br />

com planos delineados e já em processo de implementação<br />

de ferramentas digitais. Como disse,<br />

a pandemia veio fazer mais pela digitalização do<br />

que o nosso trabalho de sensibilização para o tema<br />

tem conseguido nos últimos anos. Desde o facto<br />

de muitas pessoas não terem um simples portátil e<br />

os devidos canais abertos para comunicar e aceder<br />

à informação que está dentro <strong>das</strong> empresas com<br />

segurança, foi um grande impulsionador. Por outro<br />

lado, é fundamental digitalizar processos para que<br />

tal seja possível.<br />

O mais importante ainda está a ser a transformação<br />

de mentalidades que este contexto permitiu.<br />

Qual o primeiro passo que as oficinas têm de<br />

dar para iniciarem o processo de digitalização<br />

do seu negócio e organização?<br />

Começar pelo essencial: analisar o negócio, definir<br />

prioridades e objetivos, planear e apenas depois<br />

começar o processo de transformação digital que<br />

seja mais adequado à realidade da empresa. Um<br />

processo ponderado, gradual e faseado de acordo<br />

com os objetivos e capacidade de cada organização.<br />

Quais os processos que podem ser digitalizados<br />

numa oficina?<br />

São muito diversos os processos que podem e<br />

devem ser digitalizados numa oficina. Diria que<br />

os mais importantes são os que dizem respeito<br />

à gestão e processos internos. Controlo de obras,<br />

stocks de peças, ponto, software de gestão e faturação,<br />

implementação de digitalização documental,<br />

entre outros. Depois, a gestão de clientes e da<br />

imagem da marca que permitam uma comunicação<br />

eficiente, como o é por exemplo o portal da oficina.<br />

A digitalização de uma oficina exige por parte<br />

do pessoal um enorme esforço, já que todos<br />

devem fazer além do seu trabalho normal,<br />

que é a reparação de automóveis, uma série<br />

de atividades adicionais. Como motivar os<br />

funcionários a participar nesta transformação<br />

digital?<br />

Transformação digital não é só implementação de<br />

tecnologia. É colocar a tecnologia ao serviço <strong>das</strong><br />

pessoas, facilitando-lhes o trabalho, e ao serviço<br />

da empresa, permitindo gerar ganhos. Com o<br />

envolvimento dos trabalhadores na delineação<br />

desses processos, recolhendo o seu feedback,<br />

dado que são estas pessoas mais operacionais que<br />

melhor conhecem os pontos fortes e fracos dos<br />

processos, consegue-se uma motivação extra para<br />

a participação no processo de digitalização. A mudança<br />

ajudará a tornar o trabalho mais fácil, sem<br />

atividades adicionais, transparente, organizado<br />

e gerador de eficiências para todos. Essencial, é<br />

também a partilha de resultados e dar autonomia<br />

a quem opera quotidianamente com estas novas<br />

ferramentas.<br />

Se a oficina apostar numa atuação totalmente<br />

digital pode perder o contacto humano e real?<br />

É possível conciliar as duas atuações? Como<br />

conseguir unir o real com o virtual?<br />

O contato humano nunca desaparecerá. A<br />

tecnologia não substitui pessoas. Facilita e<br />

organiza o trabalho dos colaboradores e melhora<br />

a experiência dos clientes, oferecendo sempre o<br />

que estes procuram. O cliente é que traciona a<br />

transformação digital e não a oficina que impõe<br />

novas formas de relacionamento. Na relação com<br />

o cliente, é preciso garantir que as interações<br />

humanas não ficam de fora, é preciso sabe ouvir,<br />

construir relacionamentos. Mesmo sendo o<br />

cliente a privilegiar as plataformas digitais, não<br />

reduz a importância <strong>das</strong> interações humanas. Faz<br />

apenas com que seja necessário encontrar formas<br />

de se diferenciar e lhes proporcionar melhores<br />

experiências online.<br />

Considera que a transformação digital<br />

representa uma grande oportunidade para a<br />

oficina rentabilizar mais o seu negócio?<br />

Absolutamente. A transformação digital traz<br />

consigo eficiência, organização, modernidade e<br />

capacidade de a oficina se distinguir dos demais<br />

operadores de mercado, o que se traduz em<br />

rentabilidade.<br />

A oficina consegue ter resultados imediatos ou<br />

a digitalização é um investimento a médio e<br />

longo prazo?<br />

Em muitos casos, o resultado é imediato. Por<br />

exemplo, quando se trata de criar processos digitais<br />

que permitam os colaboradores administrativos de<br />

trabalharem remotamente. Todavia, cada caso é<br />

singular. Dependendo dos processos a digitalizar,<br />

em alguns casos o retorno chega a médio e longo<br />

prazo. Tipicamente nos que se referem à relação<br />

com o cliente.<br />

Quais os erros mais comuns ao digitalizar uma<br />

oficina e como evitá-los?<br />

O mais preocupante é querer fazer tudo de uma<br />

vez, sem uma estratégia bem definida, com planos<br />

utópicos que não são concretizáveis na realidade<br />

da empresa e esperar resultados no dia seguinte.<br />

Todavia, temos hoje empresários e gestores cada<br />

vez mais sofisticados e cientes da realidade, o que o<br />

nosso inquérito também demonstra, o que faz com<br />

que estes casos sejam já excecionais.<br />

24 Outubro I 2020 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


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REPORTAGEM<br />

MF PINTO REESTRUTURA INSTALAÇÕES DE SINTRA<br />

MAIS ESPAÇO<br />

PARA CRESCER<br />

A SINTRENSE, MF PINTO, ACABA DE ALARGAR AS SUAS INSTALAÇÕES.<br />

ATUALMENTE A EMPRESA CONTA COM CERCA DE 2.000 M 2 PARA ESCRITÓRIOS, ÁREA TÉCNICA<br />

E ARMAZÉM. ESTA ATUALIZAÇÃO PERMITE À EMPRESA AUMENTAR O VOLUME DOS STOCKS


Numa altura em que se tornou, mais do que<br />

nunca, necessário a afirmação e a persistência<br />

no negócio do aftermarket, a MF Pinto<br />

dá o passo que lhe faltava. Desde 2010 sediados<br />

na zona Industrial da Abrunheira, aproveitaram<br />

a pandemia para aumentar os 900 m2 que possuíam<br />

para 2000 m2. Medi<strong>das</strong> à parte, estas remodela<strong>das</strong><br />

instalações permitiram à empresa de<br />

Sintra, não só aumentar a capacidade de stock,<br />

como também dar melhores condições de trabalho<br />

aos seus 30 colaboradores.<br />

O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> está sempre em cima do acontecimento<br />

e claro, fomos até à MF Pinto, a distribuidora<br />

‘expert’ de Sistemas de injeção Diesel e Turbocompressores,<br />

conhecer os cantos à casa. Estivemos<br />

à conversa com o diretor geral da empresa, Jorge<br />

Costa Pinto que nos explicou o que mudou “A nossa<br />

capacidade de stock já estava bastante limitada<br />

e agora aumentou significativamente. Desde 2017<br />

que começámos a notar algumas dificuldades, foi<br />

uma oportunidade que surgiu agora e não quisemos<br />

deixar de a agarrar. Não foi preciso arranjar outro<br />

espaço geográfico e conseguimos duplicar o que nós<br />

tínhamos. Passámos a ter uma capacidade de stock<br />

muito maior e também conseguimos dar aos nossos<br />

colaboradores melhores condições de trabalho”.<br />

Nova área técnica é uma mais valia<br />

A nova área técnica da empresa está destinada ao<br />

armazém e aos colaboradores que efetuam a gestão<br />

de produto. Jorge explica “A nova área está integrada<br />

com a antiga, é um prolongamento. Atualmente<br />

melhorou em grande escala o nosso serviço<br />

de pós-venda, contempla as garantias, que para<br />

nós é sempre um grande problema. Permitiu-nos<br />

aumentar a nossa gama de turbos e dar uma resposta<br />

muito mais rápida aos nossos clientes”.<br />

Apesar destas mudanças, se há coisa que não muda<br />

na MF Pinto são as formações técnicas aos Turbocompressores.<br />

“Atualmente estamos a ser muito procurados<br />

por empresários que querem entrar na área<br />

e ter conhecimento sobre a reparação de um turbo.<br />

Para além da formação técnica que prestamos, fornecemos<br />

as peças para a reparação e podemos também<br />

fornecer os equipamentos. No fundo, é um serviço<br />

global na área dos turbos”, revelou o diretor geral.<br />

Após um grande investimento como o que fizeram,<br />

numa altura de pandemia, Jorge Costa explicou ao<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> que o contexto do Covid-19 lhes<br />

trouxe alguma instabilidade inicialmente, mas que<br />

acabou por não se refletir na empresa “Abril e Maio<br />

foram meses de poucas ven<strong>das</strong>, como para to<strong>das</strong><br />

as empresas deste ramo, no entanto, posso afirmar<br />

que vivemos esta fase relativamente tranquilos. Fizemos<br />

algumas alterações na empresa, enviamos<br />

alguns funcionários para teletrabalho, posicionamos<br />

as instalações de modo a que cumprissem os<br />

requisitos, mas de resto não sentimos o que muitas<br />

empresas sentiram”, o diretor geral da MF Pinto<br />

fez ainda questão de acrescentar “Esta pandemia<br />

é uma oportunidade para o aftermarket. Quero<br />

com isto dizer que os automobilistas vão guardar<br />

os carros, não os vão trocar tão rapidamente, vão<br />

fazer mais quilómetros, logo vão precisar de mais<br />

peças. Vejo com otimismo o resto do ano, não<br />

há nenhuma razão que me leve a ser pessimista.<br />

Atualmente a MF Pinto está dentro do mesmo número<br />

de ven<strong>das</strong> face ao ano de 2019”, afirmou.<br />

Exportação em alta<br />

Atualmente 40% <strong>das</strong> ven<strong>das</strong> da MF Pinto são para<br />

exportação. Graças à presença com stand nas principais<br />

feiras internacionais do aftermarket, conseguiu<br />

consolidar uma carteira de clientes que atualmente<br />

se espalha pelos cinco continentes, desde a Europa,<br />

passando pela Austrália, África do Sul, América La-<br />

MF PINTO<br />

Diretor geral Jorge Costa Pinto<br />

Morada Sintra Business Park<br />

Edifício 5 armazém D; Zona Industrial<br />

da Abrunheira; 710-089 Sintra<br />

Telefone 21 425 1740<br />

Email info@mfpinto.com<br />

Site www.mfpinto.com<br />

tina, entre outros. “Estes mercados têm muita procura<br />

de produtos de Injeção Diesel, Ar Condicionado<br />

e turbocompressores” refere Jorge Costa.<br />

No entanto, o sucesso também passa por dentro<br />

<strong>das</strong> quatro paredes do negócio. Para Jorge Costa<br />

Pinto é essencial incentivar a equipa para que isso<br />

se reveja nos resultados da empresa “Ouvimos e temos<br />

muito em conta o que os nossos colaboradores<br />

nos dizem. Gostamos de ouvir boas ideias, é essencial<br />

para nós mantê-los animados e com objetivos.<br />

Mesmo nos meses mais difíceis, de Março e Abril,<br />

incentivámos os nossos comerciais a não desistir,<br />

que somos uma equipa e estávamos juntos”.<br />

Desde 2004 que a empresa se dedica à venda de<br />

Turbocompressores, Sistemas de injeção a Diesel,<br />

Alternadores, Motores de Arranque e Equipamento<br />

novos e recondicionados. Contudo, Jorge não esconde<br />

que é nos produtos recondicionados que se<br />

refletem as ven<strong>das</strong> “O mercado português é muito<br />

sensível ao preço, é o principal critério na altura de<br />

escolher novo ou recondicionado. Neste âmbito ganha<br />

o recondicionado. Seja em altura de pandemia,<br />

seja em outra, é o preço que conta”, explicou.<br />

Presentes em Sintra e Porto, Jorge revela que a loja<br />

da Maia tem sido um dos principais responsáveis<br />

pelo crescimento da empresa “A grande maioria<br />

dos nossos clientes são do norte, e desde 2017, que<br />

vimos que era essencial investirmos numa loja naquela<br />

zona. Tem corrido bem, as ven<strong>das</strong> têm aumentado<br />

devido à proximidade que temos com os<br />

clientes e isso é ótimo para o negócio”, revelou o<br />

diretor geral da marca.<br />

Atualmente a MF Pinto aumentou o número de<br />

entregas diárias. A empresa de Sintra passa agora<br />

a fazer quatro entregas na zona de Lisboa e Grande<br />

Lisboa. Questionado sobre a possibilidade de alargar<br />

este serviço para outras áreas, Jorge Costa afirmou<br />

“Para já não temos grande interesse em alargar<br />

para o Porto, não vemos essa necessidade, no<br />

entanto, há cerca de um mês, criámos um serviço<br />

expresso moto. Permite-nos sermos mais rápidos”.<br />

Um ano anormal mas positivo para a MF Pinto “Até<br />

agora tem sido um ano bastante bom para nós, estamos<br />

bastante otimistas. Vamos fechar o ano um pouco<br />

abaixo dos números de 2019, mas dentro do contexto,<br />

está a ser um bom ano para nós”, concluiu. l<br />

COM A REESTRUTURAÇÃO Das INSTALAÇÕES A MF PINTO<br />

aumeNTA SIGNIFICATIVAMENTE A CAPACIDADE DE STOCK,<br />

ao MESMO TEMPO QUE INAUGURA UMA NOVA ÁREA técNICA<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2020 27


empresa<br />

FÁTIMA BARBOSA RECONHECE QUE TRABALHA NUM SETOR<br />

PRIVILEGIADO, QUE ESTÁ A ULTRAPASSAR ESTA CRISE SEM<br />

MUITAS DIFICULDADES


TURBOPEÇAS<br />

TRIUNFO DA<br />

EXPERIÊNCIA<br />

A TURBO PEÇAS NASCEU EM 1991, MAS FÁTIMA BARBOSA, FUNDADORA DA EMPRESA,<br />

JÁ ESTÁ NESTE MERCADO HÁ QUATRO DÉCADAS, TENDO CONQUISTADO AO LONGO DOS ANOS,<br />

POR MÉRITO PRÓPRIO, O RECONHECIMENTO E ADMIRAÇÃO DOS SEUS PARES NO RAMO<br />

DA DISTRIBUIÇÃO DE PEÇAS AUTO<br />

Sendo uma <strong>das</strong> poucas senhoras em Portugal<br />

à frente de uma casa de peças, Fátima<br />

Barbosa nunca se sentiu constrangida no<br />

desempenho <strong>das</strong> suas funções, antes pelo contrário,<br />

como diz “Sempre recebi um carinho especial<br />

por parte dos meus concorrentes, que conhecem<br />

a minha paixão por esta profissão. Não me vejo a<br />

trabalhar noutra área, por isso exerço esta atividade<br />

nas peças para automóveis há quatro déca<strong>das</strong>”.<br />

Período difícil e ATRIbulado<br />

“Durante o período de confinamento a Turbo Peças<br />

esteve sempre a funcionar, nalguns dias com<br />

horário mais reduzido, mas foram semanas de angústia<br />

e medo, pois não sabíamos se estávamos a<br />

fazer tudo bem”, refere Fátima Barbosa.<br />

“Ainda hoje é complicado gerir a situação, porque<br />

as pessoas andam com as emoções descontrola<strong>das</strong>.<br />

Por exemplo, temos limitação no número de<br />

pessoas dentro da loja, mas há clientes que não<br />

querem esperar e querem entrar. Vêm sem máscara<br />

e temos de ser nós a fornecer-lhes uma. A nível<br />

da logística aumentei a rota e somos cada vez<br />

mais flexíveis com os horários, de modo a evitar<br />

que o cliente tenha de vir à loja levantar a encomenda”,<br />

acrescenta.<br />

Passado o período mais crítico do confinamento a<br />

atividade está a voltar ao normal, conforme afirma<br />

Fátima Barbosa: “Os meses de março, abril e<br />

maio foram os piores a nível de quebra na faturação,<br />

mas em junho já conseguimos faturar mais<br />

do que no mês homólogo do ano passado. Estou<br />

confiante que o mercado volte em breve à normalidade.”<br />

Membro Trustauto<br />

A Turbo Peças é membro do grupo Trustauto há 3<br />

anos e Fátima Barbosa elogia o trabalho de Ricardo<br />

Ribeiro, fundador do grupo, pelo dinamismo<br />

e visão que tem do negócio aftermarket. “É uma<br />

pessoa inteligente e conhecedora do setor, que<br />

está a desenvolver um projeto de futuro, no qual<br />

acredito. Por outro lado, conheço bem os restantes<br />

membros, o que facilita a comunicação e a troca<br />

de ideias”.<br />

“Trabalhamos essencialmente com marcas premium,<br />

mas o cliente é cada vez mais exigente e<br />

por isso somos obrigados a ter várias linhas para<br />

o mesmo produto e mesmo assim não conseguimos<br />

satisfazer toda a gente. Estamos direcionados<br />

para os profissionais, e por isso nunca tive muitas<br />

ven<strong>das</strong> ao balcão, embora hoje reconheça que fiz<br />

TURBO PEÇAS<br />

Gerente Fátima Barbosa<br />

Morada Travessa da Vitória, nº 97-101<br />

4475-174 Gemunde - Maia<br />

Telefone 800 915 505<br />

Email geral@turbopecas.pt<br />

Site www-turbopecas.pt<br />

mal, mas para isso tinha de ter balcões de ven<strong>das</strong><br />

separados”, refere.<br />

Ajuda às OFICINAS<br />

Fátima Barbosa reconhece que tem de ajudar as<br />

oficinas a evoluir, pois o sucesso do seu negócio<br />

depende do sucesso do negócio <strong>das</strong> oficinas suas<br />

clientes. “Muitas oficinas têm excelentes técnicos,<br />

mas infelizmente são mal geri<strong>das</strong>, porque nunca<br />

tiveram ninguém a fazer a gestão do negócio, por<br />

isso organizei recentemente para os meus principais<br />

clientes uma formação online sobre gestão. A<br />

recetividade foi excelente e todos reconhecem as<br />

mais valias do que aprendem nestas ações de formação.<br />

Vou continuar a organizar estas iniciativas,<br />

com o objetivo de ajudar as oficinas a serem mais<br />

organiza<strong>das</strong> e rentáveis.”<br />

Relativamente ás redes de oficinas, Fátima Barbosa<br />

não tem dúvi<strong>das</strong> de que são o futuro do pós-venda.<br />

“Há despesas incomportáveis para as oficinas<br />

se estiverem fora de uma rede. E com a maioria dos<br />

carros a serem vendidos em renting, quem não estiver<br />

numa rede não vai ter acesso a esses veículos,<br />

pois as gestoras de frotas apenas fazem acordos<br />

com grupos organizados de oficinas.”<br />

A concluir afirma: “Temos de admitir que trabalhamos<br />

num setor privilegiado, que está a conseguir<br />

ultrapassar esta crise sem muitas dificuldades.<br />

As oficinas estão a trabalhar a um bom ritmo e os<br />

fornecedores a entregar a mercadoria nos prazos.<br />

Mas temos de estar sempre atentos ás movimentações<br />

do mercado, designadamente à entrada <strong>das</strong><br />

marcas oficiais no aftermarket, pois vão passar a<br />

ser cada vez mais agressivas”. l<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2020 29


empresa<br />

DARQUEPEÇAS<br />

UM PASSO À FRENTE<br />

FUNDADA EM 1988, A DARQUEPEÇAS É UM RETALHISTA DE PEÇAS AUTOMÓVEL, ONDE A ‘IDADE’<br />

JÁ PESA, MAS A EXPERIÊNCIA NÃO. JOSÉ AMARAL SEMPRE ESTEVE LIGADO A ESTE SETOR,<br />

ATÉ AO DIA EM QUE DECIDIU TRAÇAR O PRÓPRIO CAMINHO DO SUCESSO E ABRIR A DARQUEPEÇAS<br />

Quando se fala em peças para automóveis é<br />

inevitável não pensar na empresa do norte,<br />

a Darquepeças. Surgiu em 1988, em Viana<br />

do Castelo, pelas mãos do ainda atual sócio, José<br />

Amaral. Com uma vida sempre ligada ao comércio<br />

de peças, José Amaral sentiu a necessidade, há precisamente<br />

32 anos, de apostar no negócio que hoje<br />

se apresenta como um ícone do ramo.<br />

O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> esteve à conversa com José<br />

Amaral, o fundador da empresa que nos desvendou<br />

qual o segredo para vingar neste mercado “A<br />

filosofia da Darquepeças foi desde sempre apostar<br />

em material de qualidade e ter um stock bastante<br />

rotativo e diversificado para assegurar as necessidades<br />

do cliente. Nunca dizer ao cliente que não se<br />

consegue arranjar o que ele pretende, seja o que for<br />

dentro da área automóvel, camiões ou máquinas<br />

industriais e agrícolas”, explicou.<br />

Cliente valoriza serviço<br />

Sediados em Darque, Viana do Castelo, a Darquepeças<br />

possui uma estrutura com 14 colaboradores<br />

e ainda um armazém, em Esposende, aberto ao público,<br />

que lhes permite chegar a todos os pontos de<br />

interesse. “O nosso tipo de clientes não está preocupado<br />

com o preço, está mais preocupado com o<br />

serviço. Nós temos cinco viaturas de distribuição<br />

e muitas vezes chegam a fazer cinco, seis entregas<br />

na mesma oficina. É aqui que fazemos a diferença.<br />

Há quem venda mais barato, mas não têm este<br />

tipo de distribuição que nós fazemos. Exige algum<br />

esforço, tenho que ter aqui cinco funcionários para<br />

as entregas. Trabalhamos com margens suficientemente<br />

razoáveis que nos permite ter esta estrutura”,<br />

desvendou José Amaral.<br />

Habituada a crescer anualmente, com uma faturação<br />

de 1 milhão e 200 mil euros, em 2019, a<br />

Darquepeças viu na pandemia dias difíceis “O mês<br />

DARQUEPEÇAS<br />

Gerente José Amaral<br />

Sede Rua Adriano Filgueiras, 226<br />

4935-298 Darque – Viana do Castelo<br />

Telefone 258.320.320<br />

Email darquepecas@gmail.com<br />

Site www.darquepecas.com<br />

de Março foi bastante afetado, tive uma quebra de<br />

30%, no mês de Abril 40% e em Maio já só foram<br />

10%. No mês de Junho começamos a recuperar e<br />

eu conto que no final de setembro, já esteja com<br />

ven<strong>das</strong> normais. Tenciono recuperar o que perdi<br />

nesses meses de maior quebra até ao final de setembro,<br />

se tudo se mantiver como tem estado”, referiu<br />

o fundador.<br />

Virada para o futuro<br />

A Darquepeças distingue-se por ser uma empresa<br />

virada para o futuro. Para José Amaral, estar um<br />

passo à frente é a alma do negócio. Neste sentido,<br />

a digitalização faz parte do dia a dia da empresa<br />

“Estamos presentes em quase to<strong>das</strong> as redes sociais.<br />

No site, está disponível uma acessibilidade<br />

que permite aos clientes solicitar orçamentos. As<br />

ven<strong>das</strong> têm crescido todos os anos, não tenho ideia<br />

de ano nenhum, exceto este da pandemia, em que<br />

tenhamos tido quebra. Temos crescido sustentadamente”,<br />

revelou. Relativamente aos concorrentes,<br />

José Amaral diz que “não nos afeta, sinto que já<br />

nos afetou mais quando faziam demasiados descontos<br />

e campanhas. A atual concorrência vem dos<br />

espanhóis e de alguns importadores do Porto e de<br />

Braga”, explicou José Amaral.<br />

As expectativas para o futuro, são as mesmas de<br />

sempre, positivas. Para o fundador “desde que se<br />

sirva bem o cliente o resto vem por acréscimo, o<br />

mercado automóvel continua em expansão, existe<br />

um pequeno senão que tem a haver com a comercialização<br />

de viaturas elétricas, uma vez que estas<br />

viaturas não têm tanto material de desgaste comparativamente<br />

com as viaturas com motor de combustão,<br />

em todo caso esse é um problema a longo<br />

prazo, não sendo motivo de preocupação de imediato”,<br />

conclui José Amaral. l<br />

30 Outubro I 2020 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


A DARQUEPEÇAS DISTINGUE-SE POR SER UMA EMPRESA<br />

VIRADA PARA O FUTURO. PARA JOSÉ AMARAL, ESTAR UM<br />

PASSO À FRENTE É A ALMA DO NEGÓCIO<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2020 31


MÁQUINA<br />

D0 TEMPO<br />

BATERIAS TUDOR<br />

COMPLETAM 100 ANOS<br />

“TEMOS 100 ANOS,<br />

MAS UMA MENTALIDADE<br />

JOVEM”<br />

Amílcar Nascimento já é um velho<br />

conhecido no <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>.<br />

São muito anos na Exide Tudor<br />

Portugal, mais propriamente 32,<br />

e para ele este mercado não tem<br />

segredos. Para comemorar os 100<br />

anos da marca em Portugal voltamos a entrevistá-<br />

-lo. Abordamos, para além do centenário da empresa,<br />

outros temas da atualidade com especial incidência<br />

na pandemia da Covid-19, mas não só.<br />

Entrou para a empresa a 1 de junho de 1988. Até<br />

essa data trabalhou na Standard Eléctrica/Alcatel<br />

Portugal durante onze anos. De seguida foi trabalhar<br />

para a área industrial. Foi aqui que recebeu<br />

formação na área <strong>das</strong> baterias de tração elétrica e<br />

<strong>das</strong> baterias de estacionário. Pouco tempo depois<br />

foi convidado para o departamento de exportação<br />

da empresa onde esteve sete anos. Andou por toda<br />

a Europa em empresas do grupo Tudor, foi ainda<br />

responsável pelas ven<strong>das</strong> da empresa em Inglaterra,<br />

e em 1995, quando o grupo Tudor foi adquirido<br />

pela Exide Technologies, a exportação deixou de<br />

fazer sentido, pois o grupo tinha filiais em praticamente<br />

todos os países. Foi a partir daqui que se<br />

dedicou apenas ao mercado português. Depois do<br />

responsável de marketing sair da empresa, Amílcar<br />

Nascimento foi convidado para ficar como marketing<br />

manager, cargo que mantém desde 1995.<br />

Exportação foi uma escola<br />

O negócio da exportação acabou por se tornar<br />

uma escola para Amílcar Nascimento. “Quando<br />

se vende baterias num país estrangeiro, na América<br />

do Sul ou na Europa, seja onde for, é preciso<br />

falar de tudo, até do produtor, pois não temos<br />

qualquer apoio técnico. Aqui é tudo mais fácil. Se<br />

tiver um problema, chamo um técnico e ele automaticamente<br />

dá-me todo o apoio que eu preciso.<br />

Na exportação era preciso dominar minimamente<br />

o assunto para poder falar com os técnicos, porque<br />

sempre que falamos de baterias, falamos de um<br />

SÃO 100 ANOS DE ATIVIDADE<br />

EM PORTUGAL. UM MARCO<br />

QUE NÃO PODE PASSAR<br />

DESPERCEBIDO E QUE MERECE<br />

COMEMORAÇÃO. AMÍLCAR<br />

NASCIMENTO, KEY ACCOUNT<br />

E MARKETING MANAGER DA EXIDE<br />

EM PORTUGAL EXPLICA TUDO<br />

NESTA CONVERSA COM O JORNAL<br />

DAS OFICINAS<br />

produto muito técnico. Gostei de vender baterias<br />

na América do Sul, mas aqui é melhor ainda, conheci<br />

muita gente no mercado e tenho-me adaptado<br />

bem e respondido às exigências da empresa.”<br />

A Tudor e o mercado português<br />

A Tudor tem um papel preponderante na evolução<br />

do setor automóvel em Portugal. Envolveu-se com<br />

marcas, teve uma ação ao nível do mercado muito<br />

positiva por ter sido sempre um dos principais fabricantes<br />

de primeiro equipamento, logo, esteve desde<br />

o início com as marcas e ligada às marcas no fornecimento<br />

de baterias para equipamento original.<br />

Quando apareceu a Autoeuropa perspectivava-se<br />

um grande volume de faturação e a fábrica da Exide<br />

não tinha capacidade nem condições para abastecer<br />

todos os modelos. Por isso o negócio acabou<br />

por ser feito por Espanha de onde vinham as baterias.<br />

A fábrica da Exide aqui em Portugal, o máximo<br />

que produziu foi 1 milhão e 500 mil baterias,<br />

o que é pouco. Apesar de ser Espanha a dominar,<br />

o mercado em Portugal continuou a trabalhar com<br />

todos os fabricantes automóveis para ver o que eles<br />

precisavam e que baterias se podiam desenvolver<br />

para acompanhar a evolução da indústria automó-<br />

vel. A Exide ainda hoje é um dos principais fabricantes<br />

de primeiro equipamento.<br />

A integração na Exide Technologies<br />

E como foi a integração da Tudor na Exide Technologies?<br />

Como é constituído atualmente o grupo,<br />

a empresa, quando pessoas estão liga<strong>das</strong> a ela e o<br />

que se passa ao nível da fábrica.... Amílcar Nascimento<br />

começou por dizer que atualmente a empresa<br />

tem cerca de 500 colaboradores, entre a fábrica<br />

da Castanheira e a Exide Recycling (antiga<br />

Sonalur).<br />

E a pandemia, como tem a Exide reagido a esta<br />

nova realidade? A fábrica da empresa nunca parou,<br />

esteve sempre a laborar. Como a Exide trabalha<br />

com um produto que requer muitos cuidados e<br />

onde to<strong>das</strong> as pessoas têm de ter controlo no que<br />

fazem, já era obrigatório todos andarem de máscara<br />

e de óculos. Nunca houve sobressaltos, pois<br />

havia uma equipa que fazia a monitorização e sempre<br />

que havia alerta, essa equipa ia para casa e entrava<br />

outra a laborar. Por todos estes cuidados que<br />

foram tomados na unidade portuguesa, os problemas<br />

foram praticamente inexistentes, aqui e nas<br />

outras fábricas na Europa. Amílcar Nascimento<br />

reforça os vários cuidados tidos em conta para que<br />

a infeção não se espalhasse pelas unidades fabris<br />

do grupo e se ultrapassasse a situação.<br />

As baterias na Exide<br />

A fábrica de Castanheira do Ribatejo é 100% industrial.<br />

É uma fábrica network de baterias industriais<br />

estacionárias e não uma motive power. As baterias<br />

para os empilhadores de tração elétrica não<br />

se produzem aqui, são produzi<strong>das</strong> em Espanha. A<br />

fábrica portuguesa é uma <strong>das</strong> mais modernas para<br />

network, para produção de baterias estacionárias e<br />

para a alimentação de equipamentos. Nesta fábrica,<br />

apenas existe uma linha de produção dedicada a bateria<br />

automotive que é a linha de baterias de moto<br />

em GEL para a BMW. A gama de oferta da Exide eswww.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

Outubro I 2020 33


100 ANOS BATERIAS TUDOR<br />

tá bem segmentada. Tem o “good, o better e o best”.<br />

Depois foram introduzi<strong>das</strong> baterias micro híbri<strong>das</strong>,<br />

por causa <strong>das</strong> exigências do mercado. Continua a ser<br />

a gama mais simples de vender e a de maior sucesso.<br />

Mas há ainda baterias para camiões, baterias CV,<br />

sendo que as primeiras tiveram de ser adapta<strong>das</strong> para<br />

poderem ser instala<strong>das</strong> no meio do chassis traseiro<br />

dos novos veículos Euro 6. A gama Exide está segmentada<br />

por Professional Pro, Power Pro e Strong<br />

Pro e assim respondem às várias exigências dos veículos<br />

que são inúmeras. Nos automóveis ligeiros a<br />

evolução foi no sentido do “start-stop”. O número<br />

de veículos com Start-Stop, aumenta drasticamente<br />

ano após ano e, para todos eles, são necessárias baterias<br />

AGM e EFB, compatíveis com as instala<strong>das</strong> pelo<br />

OE. Ainda que em 2020 o parque em circulação, seja<br />

maioritariamente com motores convencionais, a percentagem<br />

de veículos com Start-Stop vai aumentar<br />

rapidamente. Nos camiões, além do “start-stop” existe<br />

muito mais equipamentos e as baterias têm que<br />

poder responder e estar prontas para funcionar, porque<br />

um camião parado significa prejuízos avultados<br />

para todos os intervenientes.<br />

A liderança<br />

A Tudor já foi líder de mercado, até porque a empresa<br />

já tem 100 anos e já passou por inúmeros<br />

estágios. O mercado português era um mercado<br />

fechado, as importações eram poucas tal como os<br />

volumes. A Exide esteve sempre estruturada e preparada<br />

para responder a todos os segmentos de<br />

mercado: “É lógico que temos que estar, nós começámos<br />

há 100 anos e o mercado não era como é hoje.<br />

O que havia eram pequenas oficinas que faziam<br />

reparações, era a esses que nós vendíamos baterias.<br />

Esses foram crescendo, e nós também fomos crescendo,<br />

assim como o mercado. Apareceram novos<br />

desafios e nós tivemos de responder às oportunidades.<br />

A Tudor está presente em todos os segmentos<br />

do mercado...”, frisou Amílcar Nascimento. Até<br />

ao 25 de abril, só existia no mercado a Tudor e a<br />

Autosil, não haviam mais marcas. Depois veio a<br />

Deta que mais tarde acabou comprada pelo grupo<br />

Tudor. Antigamente o mercado português era na<br />

ordem <strong>das</strong> 300 mil baterias por ano, hoje em dia<br />

é de um milhão e 300 mil baterias, uma diferença<br />

abismal. Hoje, a Exide divide o mercado com a<br />

Clarius, “cerca de 33% para cada um e o restante é<br />

<strong>das</strong> outras marcas”.<br />

O pós-venda<br />

A conversa segue na direção do pós-venda e o tipo<br />

de apoio disponibilizado aos distribuidores e às<br />

oficinas clientes desses distribuidores. Segundo o<br />

responsável, nem sempre foi fácil, já houve tempos<br />

em que era difícil convencer as oficinas de que<br />

precisavam de ter uma formação para mudar uma<br />

bateria. “Hoje em dia já não, com o evoluir dos<br />

veículos, as oficinas sentem necessidade de falar<br />

connosco e de que nós lhes expliquemos algumas<br />

situações sobre as novas tecnologias <strong>das</strong> baterias.<br />

O que é uma bateria AGM, o que é uma bateria<br />

EFB, quando é que deve aplicar uma bateria AGM,<br />

quando é que deve aplicar uma EFB, o que é que se<br />

pode fazer, como é que se deve fazer para mudar a<br />

bateria e por aí fora…”, explica.<br />

1920<br />

No dia 1 julho<br />

1920, foi fundada<br />

a Sociedade<br />

Portuguesa do<br />

Acumulador Tudor,<br />

Lda., num pequeno<br />

escritório na Rua do<br />

Alecrim, em Lisboa<br />

1935<br />

Instalação no<br />

Dafundo da primeira<br />

unidade industrial<br />

de baterias<br />

1950<br />

Fundação da<br />

nova fábrica da<br />

Castanheira do<br />

Ribatejo devido à<br />

saturação da fábrica<br />

do Dafundo.<br />

1979<br />

Início da produção<br />

de baterias em<br />

polipropileno numa<br />

nova unidade<br />

industrial em<br />

castanheira do<br />

ribatejo. Nesse<br />

mesmo ano foi<br />

criada a AZAI,<br />

para a produção<br />

de componentes<br />

plásticos para<br />

baterias.<br />

1984<br />

Foi fundada a<br />

Sonalur a fim de se<br />

iniciar o processo<br />

de reciclagem de<br />

baterias de chumbo,<br />

sendo a única<br />

empresa do ramo a<br />

operar em Portugal.<br />

1992<br />

Neste ano inicia-se<br />

um vasto programa<br />

estrutural a fim<br />

de preparar a<br />

empresa para as<br />

transformações<br />

ocorri<strong>das</strong> no<br />

mundo <strong>das</strong> baterias<br />

industriais.<br />

1995<br />

Integração no maior<br />

grupo mundial de<br />

baterias, a Exide<br />

Corporation<br />

34 Outubro I 2020 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


A Exide prefere fazer ações individuais, porque assim<br />

consegue estar mais próximo do revendedor.<br />

Também faz ações de formação sempre que são solicita<strong>das</strong>.<br />

A procura de informação tem vindo a aumentar<br />

e há mais pessoas a quererem saber mais.<br />

“Antigamente tudo era problema da bateria, hoje<br />

em dia é preciso sensibilizar as pessoas de que já<br />

temos equipamentos de teste mais evoluídos, que<br />

disponibilizamos, que veem a situação da bateria,<br />

que informam… e isso tem ajudado muito. Oferecemos<br />

uma gama abrangente de acessórios e suporte.<br />

Ajudamos os mecânicos a: testar, carregar,<br />

selecionar, substituir e reciclar as baterias – tudo<br />

o que as oficinas precisam para manter o trabalho<br />

em casa, fornecer serviços de qualidade e aumentar<br />

a sua margem de lucro.”<br />

Mercado<br />

Relativamente à situação atual do mercado <strong>das</strong> baterias<br />

automóvel em Portugal, Amílcar Nascimento<br />

refere que “Devido à idade do parque, o negócio<br />

está bem e irá continuar estável por mais alguns<br />

anos pelo menos para os veículos mais antigos. O<br />

cliente final prefere marcas de baterias instantaneamente<br />

reconheci<strong>das</strong> e confiáveis. O facto dos<br />

veículos mais recentes serem tecnicamente mais<br />

evoluídos, veio criar um desafio aos clientes para<br />

selecionarem o produto certo. Quando todos os<br />

blocos de baterias aparecem lado a lado, a marca é<br />

o único garante real da qualidade interna. A Exide<br />

mantem a reputação <strong>das</strong> suas marcas.”<br />

Novas ferramentas…<br />

E para o futuro? Site, Facebook… estão presentes?<br />

O Facebook da Exide é muito ativo, é profissional,<br />

e embora seja controlado pelo próprio<br />

Amílcar Nascimento é gerido por uma empresa<br />

externa que faz to<strong>das</strong> as inserções necessárias.<br />

Relativamente às baterias e às necessidades de resposta<br />

ao cliente, o marketing manager da Exide diz<br />

estar preparado e a acompanhar a situação, pronto<br />

a responder às necessidades que vão sendo impostas.<br />

“Não somos especialistas em baterias de lítio<br />

para os veículos elétricos, estamos noutras tecnologias,<br />

no AGM e no gel. Lítio não, até porque é<br />

mais difícil de suportar as necessidades e praticamente<br />

todos os fabricantes auto procuram ter<br />

o seu próprio modelo e a linha de produção <strong>das</strong><br />

VANGUarda<br />

tecNOLÓGICA<br />

Os veículos continuam a evoluir e hoje temos veículos<br />

mais ecológicos, com maior eficiência no consumo,<br />

menos emissões, eletrónica mais avançada a bordo,<br />

redução do compartimento do motor, alteração no padrão<br />

de condução, alterações climáticas, etc.. Tudo isto<br />

é um desafio para as baterias que serão obriga<strong>das</strong> a ter<br />

ligas de alta tecnologia, armaduras e matéria ativa que<br />

garantam a mais alta potência e CCA otimizado para<br />

tempo frio, design e recursos de segurança superiores,<br />

que permitam resistência em situações adversas e a<br />

altas temperaturas, blocos e tampas de alta qualidade<br />

que ofereçam mais vida útil, segurança no uso, e<br />

sobretudo que as tecnologias desenvolvi<strong>das</strong> para o<br />

OEM Start & Stop estejam disponíveis de imediato para<br />

o aftermarket.<br />

O forte investimento da Exide em R&D, pesquisa e<br />

desenvolvimento, levou ao lançamento de uma nova<br />

geração de Carbon Boost 2.0, já presente nas gamas<br />

EFB e Premium <strong>das</strong> 6 marcas, para veículos ligeiros.<br />

A fórmula exclusiva de Exide, melhorou muito a<br />

circulação da corrente, permitindo uma aceitação de<br />

carga incomparável. Isto devido aos aditivos de carbono<br />

aprimorados e combinados com uma estrutura de<br />

superfície otimizada com melhor condutividade.<br />

suas baterias. Mas continua a ser necessário uma<br />

bateria de chumbo para os veículos elétricos. É ela<br />

que fornece a energia necessária para ativar o relé<br />

de segurança, conectar a bateria de alta tensão à<br />

rede da placa e ao motor elétrico. Se a bateria de<br />

chumbo-ácido, estiver descarregada, o carro não<br />

consegue ser iniciado. Ela, mantém todo o sistema<br />

elétrico em funcionamento antes que a bateria de<br />

tração seja conectada, e enquanto o carro elétrico<br />

está estacionado. Isso inclui, o sistema de segurança,<br />

os sistemas de sensores da chave, o relógio, e a<br />

memória em muitos dos sistemas do computador<br />

do carro. Também é essencial quando a bateria do<br />

carro apresenta qualquer defeito, porque alimenta<br />

os sistemas de segurança em caso de emergência.”<br />

Quanto à evolução da bateria de 48V? “Sim, estamos<br />

a trabalhar nesse sentido, os nossos técnicos<br />

e o centro de desenvolvimento está a acompanhar<br />

essa situação para ver o que é que têm de fazer e<br />

como é que vão responder”. As perspetivas de futuro<br />

da Exide são excelentes: Está em três áreas de<br />

negócio, automotive, network e motive. Para já é<br />

a parte network que está em completo desenvolvimento,<br />

porque todos os países estão a concentrar-se<br />

em energias renováveis, em novas fontes de<br />

energia. É preciso baterias para acumular energia.<br />

Portanto, a divisão network poderá crescer mais<br />

um pouco e dar uma resposta melhor. “Sendo a<br />

nossa fábrica aqui 100% dedicada às baterias estacionárias,<br />

perspetiva-se que o futuro da nossa<br />

empresa em Portugal seja bom. Em relação ao automotive<br />

é uma pequena parte do negócio da empresa<br />

porque a maior fatia, 95% da produção, é para<br />

exportação.”<br />

Para o fim deixamos a questão fulcral: será possível<br />

fazer mais cem anos? Amílcar acredita que sim.<br />

“Temos 100 anos, mas uma mentalidade jovem,<br />

porque estamos sempre abertos a novas tecnologias<br />

e desenvolvimentos. A prova é termos instalado<br />

aqui um dos maiores parques fotovoltaicos em<br />

Portugal para a produção de energia para a nossa<br />

fábrica poder ficar autossustentável. É uma preocupação<br />

com o futuro e uma forma de descarbonizar<br />

a produção da nossa empresa, produzindo<br />

uma energia mais limpa”, afirma. Desenham, produzem,<br />

distribuem, comercializam e voltam a produzir.<br />

É uma mais valia para a empresa e para o<br />

mercado. l<br />

1996<br />

Início da produção de<br />

baterias VR, AGM e<br />

GEL com electrólito<br />

imobilizado<br />

1999<br />

Exide decide<br />

reestruturar as suas<br />

atividades em Portugal,<br />

criando duas divisões:<br />

Deta e Tudor<br />

2001<br />

Transferência dos<br />

escritórios da Tudor em<br />

Lisboa para a fábrica da<br />

Castanheiro do Ribatejo<br />

2002<br />

Fusão <strong>das</strong> empresas<br />

Deta e Tudor na<br />

Sociedade Portuguesa<br />

do Acumulador Tudor,<br />

AS<br />

2008<br />

Alteração da razão<br />

social da empresa para<br />

Exide Technologies, Lda.<br />

2020<br />

Instalação fotovoltaica<br />

de 3,5MWp na fábrica de<br />

Castanheira do Ribatejo,<br />

uma <strong>das</strong> maiores<br />

unidades de geração<br />

de autoconsumo com<br />

armazenamento na<br />

Europa.<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2020 35


EM FOCO<br />

VEÍCULOS CONECTADOS<br />

COMO PROTEGER<br />

OS NOSSOS DADOS<br />

ATUALMENTE OS VEÍCULOS SÃO CADA VEZ MAIS “CONECTADOS” NO SENTIDO<br />

EM QUE PODEM TROCAR UM MANANCIAL DE INFORMAÇÕES COM OUTROS<br />

VEÍCULOS, UTENTES DAS ESTRADAS, FABRICANTES DE VEÍCULOS<br />

E PRESTADORES DE SERVIÇOS. A GRANDE DÚVIDA É SABER COMO<br />

PODEMOS PROTEGER OS NOSSOS DADOS


O<br />

automóvel conectado chegou e a sua<br />

utilização implica várias responsabilidades<br />

de caráter legal: responsabilidade<br />

civil, licenças e autorizações,<br />

normas de circulação, etc., mas de<br />

entre to<strong>das</strong> elas destaca-se a responsabilidade pela<br />

proteção de dados e da privacidade.<br />

O desenvolvimento do veículo conectado implica<br />

a sua ligação à internet e às novas tecnologias,<br />

numa constante recolha e transmissão de dados.<br />

Falamos não só de informação técnica ou pessoal<br />

relativa ao veículo - matrícula, características técnicas,<br />

velocidade de condução, etc. -, mas também<br />

de dados relacionados com a mais estrita intimidade<br />

<strong>das</strong> pessoas: costumes, locais visitados, horas e,<br />

inclusivamente, hábitos de consumo deduzíveis da<br />

localização do veículo.<br />

Tudo isto implica um desafio legal quanto à privacidade<br />

e à proteção de dados, sendo necessária<br />

a adaptação da legislação nesta matéria à realidade<br />

social. Assim, o Regulamento Europeu sobre<br />

a Proteção de Dados Pessoais, irá incorporando<br />

novos princípios à medida que a realidade tecnológica<br />

avança.<br />

Princípios fundamentais<br />

Existem vários princípios fundamentais em matéria<br />

de privacidade. São eles:<br />

1. Dever de informação: é obrigatório apresentar<br />

aos interessados a quem os dados são solicitados,<br />

de forma expressa, precisa e inequívoca, informação<br />

relevante sobre a recolha e tratamento dos seus<br />

dados pessoais (quem é o responsável, que dados<br />

serão recolhidos, com que finalidades, se existe comunicação<br />

a terceiros, etc.).<br />

2. Princípio da qualidade dos dados: poderão ser<br />

recolhidos dos interessados e só serão objeto de<br />

registo os dados que se revelem adequados, pertinentes<br />

e não excessivos relativamente ao âmbito e<br />

às finalidades para os quais foram recolhidos. Devem<br />

ser cancelados quando deixarem de ser necessários<br />

ou pertinentes.<br />

ALGUNS EXEMPLOS DE<br />

COMO OS DADOS GERADOS<br />

POR VEÍCULOS PODEM SER<br />

UTILIZADOS EM BENEFÍCIO DO<br />

CONDUTOR:<br />

• Recomendações relativamente aos percursos mais fáceis e<br />

seguros, evitando engarrafamentos e perigos rodoviários;<br />

• Informações relativamente a “estacionamento inteligente”;<br />

• Capacidade para contactar serviços de emergência em<br />

caso de acidente;<br />

• Possibilidade de “prever” períodos de manutenção ou<br />

reparação para evitar avarias;<br />

• Pagamento automático de estacionamento ou portagens;<br />

• Para permitir que companhias de seguros ofereçam prémios<br />

de seguros personalizados e com valores ainda mais<br />

baixos (por exemplo com base em distância percorrida,<br />

estilo de condução e itinerários);<br />

• Capacidade de proporcionar informação local relevante<br />

instantaneamente;<br />

• Capacidade de proporcionar entretenimento e outros<br />

serviços personalizados;<br />

• Acesso a música, canais de redes sociais, e-mails, etc. –<br />

tornando o seu automóvel uma extensão do seu escritório<br />

ou da sua casa.<br />

3. Consentimento: devem ser recolhidos de forma<br />

expressa e inequívoca.<br />

Quem é o visado no veículo conectado? O proprietário?<br />

O condutor? Na nossa opinião, ambos; o<br />

proprietário que adquire o veículo deve ser informado<br />

da sua conetividade, do facto de proceder à<br />

recolha de informação e à sua transmissão a terceiros,<br />

mas qualquer condutor deve também saber<br />

que será objeto da recolha dessas informações. O<br />

veículo está equipado com dispositivos que recolhem<br />

informação sobre pessoas singulares identi-<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2020 37


VEÍCULOS<br />

CONECTADOS<br />

COM O AUMENTO DO VOLUME DE DADOS GERADOS PELOS<br />

VEÍCULOS HÁ CADA VEZ MAIS EMPRESAS INTERESSADas NO<br />

ACESSO COM VISTA À PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS<br />

VÁRIOS TIPOS DE DADOS<br />

GERADOS PELOS VEÍCULOS<br />

PODEM SER UTILIZADOS PARA<br />

MELHORAR A EXPERIÊNCIA<br />

DE CONDUÇÃO:<br />

• Pressão dos pneus<br />

• Velocidade do veículo<br />

• Quilometragem<br />

• Consumo de combustível<br />

• Nível do óleo<br />

• Estado do motor<br />

• Estado de carga da bateria<br />

• Ângulo da direção<br />

• Temperatura exterior do veículo<br />

fica<strong>das</strong> e identificáveis. Portanto, é juridicamente<br />

recomendável regular o alcance e o valor jurídico<br />

desses dados.<br />

Com base no princípio de qualidade dos dados, só<br />

poderão ser recolhidos os registos que, segundo o<br />

objeto e a finalidade, sejam pertinentes e não excessivos.<br />

No entanto, estes direitos que o titular<br />

dos dados possui terão de ser ponderados em relação<br />

a quaisquer outros direitos aplicáveis, buscando<br />

a proporcionalidade. Por isso, além dos direitos<br />

de proteção de dados de cada interessado, deverão<br />

ter-se em consideração to<strong>das</strong> as liberdades e obrigações<br />

de outras pessoas envolvi<strong>das</strong>, para realizar<br />

uma ponderação que determine o peso de cada<br />

uma delas e o que deve prevalecer.<br />

Um exemplo é o possível confronto entre a função<br />

de investigação dos organismos responsáveis pela<br />

aplicação da lei e o respeito pelos direitos <strong>das</strong> vítimas<br />

de um acidente rodoviário, como o interesse<br />

legítimo <strong>das</strong> partes afeta<strong>das</strong> em questão (sistemas<br />

de notificação automática aos serviços de emergência<br />

- e-call), em que se demonstra a necessidade<br />

de determinar o alcance dos dados recolhidos e<br />

as suas consequências jurídicas.<br />

Caixas negras<br />

Podemos analisar alguns destes dispositivos de<br />

um ponto de vista jurídico; por exemplo, as denomina<strong>das</strong><br />

“caixas negras”. Estes módulos são<br />

instalados nos veículos para registar dados para<br />

a monitorização e controlo da segurança de uma<br />

nova tecnologia, mas também para visualizar o<br />

cumprimento <strong>das</strong> regras de circulação (registo de<br />

dados de viagem) ou se foi causado um acidente.<br />

Contudo, este tipo de dispositivo já existia em outros<br />

veículos, tais como aviões ou até mesmo em<br />

automóveis oficiais ou transportes públicos. As<br />

caixas negras registam todos os dados relativos a<br />

um acidente, antes, durante e depois do acontecimento.<br />

Esta informação é recolhida e analisada<br />

para reunir as provas necessárias que possam ser<br />

úteis na determinação <strong>das</strong> causas do acidente e<br />

da responsabilidade. É também muito útil para o<br />

estudo e análise técnica dos dispositivos e para a<br />

melhoria da segurança rodoviária.<br />

Dado que pode ser decisivo para estabelecer as diferentes<br />

responsabilidades <strong>das</strong> pessoas envolvi<strong>das</strong>,<br />

é obrigatório que o utilizador do veículo envolvido<br />

tenha conhecimento efetivo tanto da existência<br />

desse registo como de toda a informação que<br />

a legislação de proteção de dados indica que deve<br />

conhecer, juntamente com a política de privacidade<br />

aplicável e a prestação do seu consentimento de<br />

uma forma expressa e inequívoca.<br />

Nesta política de privacidade, que deve ser dada a<br />

conhecer e que deve informar a pessoa em causa,<br />

deve estabelecer-se o responsável por esses dados,<br />

para quem podem ser transferidos e com que finalidades.<br />

Quem seria responsável pelos dados<br />

recolhidos no veículo conectado? Quem decide<br />

sobre a finalidade, conteúdo e utilização do tratamento?<br />

Seria o fabricante do veículo, embora seja<br />

legalmente obrigado a conceder o acesso aos dados<br />

pelos organismos estatais responsáveis pela aplicação<br />

da lei, para o desempenho da sua função de<br />

investigação.<br />

Por outro lado, as companhias de seguros estarão<br />

interessa<strong>das</strong> em aceder a esses dados para determinar<br />

as diferentes responsabilidades; mas são<br />

também muito interessantes para classificar formas<br />

de condução e oferecer condições contratuais<br />

personaliza<strong>das</strong>.<br />

Os fabricantes, companhias de seguros, empresas<br />

tecnológicas, etc., podem utilizar os dados para<br />

fins estatísticos, para a melhoria dos seus serviços.<br />

Contudo, se pudessem ser obtidos de uma forma<br />

que não identificasse as pessoas, isso facilitaria a<br />

sua recolha e tratamento legal.<br />

As câmaras que filmam a estrada captam imagens<br />

da via pública, incluindo pessoas, veículos e<br />

38 Outubro I 2020 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


QUAIS SÃO OS RISCOS DE PERMITIR ACESSO DIRETO AOS DADOS DO VEÍCULO?<br />

Disponibilizar a terceiros o acesso direto a dados no veículo envolve riscos sérios de segurança e fiabilidade para o veículo, para o condutor, para os passageiros e para<br />

os outros utentes <strong>das</strong> estra<strong>das</strong>:<br />

Ataques hacker - O acesso direto de terceiros às<br />

funções do veículo pode facilitar ataques hacker<br />

uma vez que cada interface externa de dados nova<br />

aumenta o número de potenciais ataques e pontos<br />

de entrada. O acesso não controlado por parte de<br />

terceiros a funções ou dados do veículo que não são<br />

diretamente relevantes para a segurança também<br />

pode envolver riscos através do funcionamento em<br />

rede. Esta característica pode permitir, por exemplo,<br />

o roubo de automóveis ou o desbloqueio remoto de<br />

portas, para além de criar oportunidades de fraude<br />

ou roubo dos seus dados pessoais.<br />

Debilitação de funções críticas para a<br />

segurança - De igual modo, funções críticas para a<br />

segurança (por ex. a travagem) podem ser afeta<strong>das</strong><br />

negativamente pela utilização de recursos internos<br />

e de capacidade computacional do veículo para<br />

aplicações de terceiros não aprova<strong>das</strong>.<br />

Distração do condutor - Poderão surgir riscos<br />

adicionais de segurança no que toca a distrações do<br />

condutor se terceiros externos obtiverem acesso não<br />

controlado aos sistemas de bordo, às interfaces de<br />

utilizador e à visualização de funções do seu veículo.<br />

Estas distrações poderiam ocorrer, por exemplo, através<br />

de aplicações ou unidades de controlo adicionais<br />

que poderiam retirar a sua atenção da estrada.<br />

Avarias de software - Conceder controlo direto e<br />

não controlado a dados internos do seu automóvel,<br />

poderá resultar também em consequências<br />

provoca<strong>das</strong> pela instalação de software adicional.<br />

Isto inclui a possibilidade de avarias sérias ou<br />

inclusivamente uma falha do sistema.<br />

matrículas. Se aplicarmos a legislação existente<br />

em relação a câmaras de vídeo, será necessário o<br />

cumprimento do direito à informação, bem como<br />

a obtenção do consentimento da pessoa em causa,<br />

algo difícil, neste caso; por conseguinte, deve ser<br />

expressamente regulamentado juridicamente, tal<br />

como os sistemas e-call o foram.<br />

A geolocalização estabelece a localização e posição<br />

imediata através da ligação à Internet, juntamente<br />

com sistemas de cloudcomputing. Assim, determina-se<br />

também a sua navegação, rotas e mapas,<br />

para orientar o condutor.<br />

Recolhem dados relativos à privacidade e segurança<br />

<strong>das</strong> pessoas em causa, devendo regular-se<br />

expressamente de forma restritiva as respetivas<br />

condições de recolha, tratamento e utilização.<br />

Contudo, por serem imprescindíveis para o funcionamento<br />

do veículo autónomo, é óbvio que não<br />

é necessário dar consentimento, mas sim informar<br />

sobre a utilização e as finalidades dos dados, bem<br />

como sobre a sua cedência a terceiros e os prazos<br />

de conservação dos mesmos.<br />

Aliar o direito fundamental à privacidade e à proteção<br />

de dados com o progresso tecnológico é todo<br />

um desafio, jurídico e tecnológico. Os legisladores<br />

e as autoridades europeias devem analisar e refletir,<br />

cuidadosa e minuciosamente, sobre a sua regulamentação,<br />

sendo aconselhável, para reforçar a<br />

segurança jurídica, a elaboração de Códigos Deontológicos<br />

de Conduta e de boas práticas. l<br />

QUEM ESTÁ INTERESSADO<br />

NO ACESSO AOS MEUS DADOS<br />

AUTOMÓVEIS?<br />

Atualmente os veículos são cada vez mais “conectados”<br />

no sentido em que podem trocar informações sem fios com<br />

o fabricante do veículo, com outros veículos, com utentes<br />

<strong>das</strong> estra<strong>das</strong> e com prestadores de serviços de terceiros.<br />

Com o aumento do volume dos dados gerados por veículos,<br />

os terceiros estão cada vez mais interessados no acesso e<br />

na utilização destes dados gerados no veículo com vista à<br />

prestação de serviços úteis aos condutores.<br />

Estes fornecedores de serviços incluem:<br />

• <strong>Oficinas</strong> e serviços de assistência<br />

• Companhias de seguros<br />

• Operadores de parques de estacionamento<br />

• Prestadores de serviços financeiros e de frota<br />

• Operadores de infraestruturas rodoviárias<br />

Também podem incluir protagonistas não tradicionais<br />

do setor automóvel tais como:<br />

• Setor do entretenimento, <strong>das</strong> viagens e do turismo<br />

• Redes sociais<br />

• Operadores de motores de busca.<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2020 39


empresa<br />

LEIRILIS TEM NOVA SEDE<br />

“A MUDANÇA NÃO<br />

NOS ASSUSTA”<br />

AS NOVAS INSTALAÇÕES DA LEIRILIS TÊM CERCA DE 2.500 M 2 E ESTÃO DIVIDIDAS EM QUATRO ÁREAS<br />

OPERACIONAIS: ESCOLA DE FORMAÇÃO, ZONA DE ESCRITÓRIOS, LOJA E POR ÚLTIMO, ARMAZÉM. SAULO SACO,<br />

DIRETOR GERAL, AFIRMA “SE TIVERMOS QUE MUDAR A FILOFOFIA DO NEGÓCIO PARA NÃO DESAPARECERMOS, VAMOS<br />

MUDÁ-LA. A MUDANÇA NÃO NOS ASSUSTA”


Desde 1986 que a evolução da empresa Leirilis<br />

tem sido sempre a abrir. Desde a sua<br />

existência que sempre esteve ligada à comercialização<br />

de acessórios e peças automóvel. As<br />

marcas com quem trabalha são de grande prestígio<br />

e renome ao nível mundial, e na maioria dos<br />

casos, líderes do sector automóvel, o que garante a<br />

qualidade dos seus produtos. Sempre seguros da<br />

estrada que pisam, a Leirilis aproveitou o ano da<br />

pandemia para dar o passo que lhes faltava e mudou<br />

de instalações, da sua sede, em Leiria.<br />

O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> não perde ‘o rasto’ daquilo<br />

que se passa no pós-venda automóvel e claro, fomos<br />

conhecer a nova casa da Leirilis. “Mudámos<br />

para estas novas instalações porque onde estávamos<br />

anteriormente tínhamos alguma dificuldade<br />

operacional. O espaço tem cerca de 2.500 m 2 , está<br />

dividido em quatro áreas: a escola, utilizada para<br />

a formação, a zona de escritórios, loja aberta ao<br />

público, e por último o armazém”, referiu Saulo<br />

Saco, diretor geral da Leirilis. Esta mudança levou<br />

a empresa de Leiria a expandir a sua equipa<br />

de colaboradores.<br />

Depois de conhecidos os cantos à casa, está na<br />

hora de saber o que está por trás do sucesso desta<br />

empresa com 34 anos. “A Leirilis tem como estratégia<br />

estar próximo do cliente. Acreditamos que<br />

só assim vamos ter sucesso”, revelou o diretor. O<br />

sucesso faz-se andando e para a Leirilis o crescimento<br />

tem sido proporcional ao seu desenvolvimento.<br />

Para além de estarem presentes no centro<br />

do país, a empresa conta também com um armazém<br />

no norte. “Braga surge de um projeto já com<br />

algum tempo, já tínhamos uma carteira de clientes<br />

bastante interessante e estávamos a fornecer<br />

esses mesmos clientes através do nosso armazém<br />

da Maia, o que não nos permitia ter a proximidade<br />

que tanto nos carateriza com o cliente”, explicou<br />

Saulo Saco.<br />

Fornecedor global <strong>das</strong> oficinas<br />

Caraterizados por muitos do ramo automóvel<br />

como uns verdadeiros “Fornecedores Globais <strong>das</strong><br />

<strong>Oficinas</strong>” a Leirilis refere que “O principal lema<br />

da marca é esse. Nós queremos ser um fornecedor<br />

global <strong>das</strong> oficinas, queremos fornecer tudo o que<br />

este mercado necessita. Para além do produto, os<br />

serviços”, esclareceu.<br />

Para Saulo Saco, a abertura <strong>das</strong> novas instalações<br />

vieram dinamizar o negócio. “Nós em Leiria, na<br />

nossa antiga sede, tínhamos alguma dificuldade de<br />

espaço, não conseguíamos crescer ao nível de portfólio.<br />

Com a abertura deste novo espaço já temos<br />

essa flexibilidade e temos feito essa expansão de<br />

produtos”, acrescentou o diretor da Leirilis.<br />

É de realçar que a empresa de Leiria é detentora de<br />

várias marcas próprias de produto. Em entrevista<br />

ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, abordámos a linha Sacor-<br />

FORMAÇÃO É PRIORIDADE<br />

A formação é uma <strong>das</strong> áreas em que a Leirilis se foca. Num<br />

ano pandémico como este, fazer face à calendarização,<br />

planeada inicialmente, tornou-se numa tarefa difícil. Para<br />

satisfazer as necessidades dos clientes e colaboradores estão<br />

a criar uma plataforma de formações online e a certificar<br />

a escola de formação. “Este ano demos muito poucas<br />

formações devido à pandemia, mas isto deu-nos algum<br />

tempo para conseguirmos desenvolver mais os programas<br />

dos cursos. 2021 vai ser um ano bem preenchido no que toca<br />

a formações”, declarou Saulo.<br />

RED SERVICE - UMA REDE<br />

DIFERENCIADORA<br />

NO MERCADO<br />

Para além de to<strong>das</strong> as vantagens que a Leirilis oferece aos<br />

seus clientes, a marca criou a rede de oficinas Red Service.<br />

Questionado sobre a evolução desta rede o diretor da<br />

empresa de Leiria mostrou-se entusiasmado “Temos vindo a<br />

apostar muito nesta rede, tem vindo a crescer de uma forma<br />

sustentada com os nossos parceiros bastante dedicados ao<br />

desenvolvimento da marca. Não queremos que a rede seja<br />

massificada, queremos ter parceiros que vestem a camisola<br />

e que vendam a marca Red Service. No futuro queremos<br />

chegar a zonas que efetivamente ainda não conseguimos<br />

chegar, tentar desenvolver mais parcerias e acima de tudo<br />

fazer da Red Service uma rede diferenciadora no mercado”.<br />

ge. “Esta nossa marca já tem alguma idade, apesar<br />

de não a termos desenvolvido como ela merecia.<br />

Surgiu com a necessidade que nós tínhamos de<br />

uniformizar a nossa oferta de motores de arranque<br />

e alternadores. Possuíamos várias marcas dentro<br />

de casa e a gestão estava a tornar-se complicada.<br />

Neste sentido, criámos uma marca própria e uniformizámos<br />

essa linha de produto. Mais tarde, surgiram<br />

as baterias, os turbos, etc.”, referiu o diretor<br />

da empresa. No futuro a Leirilis pretende ampliar<br />

a gama Sacorge.<br />

Desde 2008 que se assumem como uma empresa<br />

digital. No entanto, Saulo explica que a pandemia<br />

foi um grande impulsionador da digitalização “A<br />

Leirilis viu no digital uma ferramenta de aproximação<br />

com os clientes. O portal surge como um<br />

ponto de ligação. Já não é apenas um portal disponível<br />

para a comercialização de produtos”. Desvendou<br />

ainda ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> “Estamos a<br />

desenvolver alguns projetos que vão tornar o nosso<br />

portal ainda mais interessante para a oficina e facilitar<br />

a vida dos profissionais”.<br />

Questionado sobre o valor do contacto presencial<br />

com os clientes, Saulo apresentou-se determinado<br />

“Sem dúvida que o contacto presencial com o<br />

cliente é fundamental”.<br />

Nos dias que correm, qualquer empresa desenvolvida<br />

tem em atenção as questões ambientais como<br />

uma <strong>das</strong> suas principais preocupações. A Leirilis<br />

não é exceção e foram mais além. Como “Fornecedor<br />

Global”, a Leirilis criou uma empresa para<br />

dinamizar este setor, a Red Waste. A área ambiental<br />

é muito sensível na oficina e por vezes podem<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2020 41


LEIRILIS<br />

SAULO SACO AFIRMA QUE CONFIANÇA ENTRE A LEIRILIS E OS<br />

CLIENTES É A CHAVE PARA SUPORTAR ESTE NEGÓCIO COM<br />

MAIS DE TRÊS DÉCadaS<br />

ter alguma dificuldade. Neste sentido, criámos a<br />

Red Waste que está vocacionada para a parte de<br />

gestão e consultoria ambiental que faz toda a gestão<br />

de resíduos <strong>das</strong> oficinas”, explicou o diretor da<br />

Leirilis.<br />

FERRAMENTAS<br />

DE FIDELIZAÇÃO<br />

Uma outra mais valia para os clientes da Leirilis, é o<br />

programa de pontos XPoint, o qual permite que estes sejam<br />

recompensados pela preferência e fidelidade demonstrada<br />

na aquisição de produtos e/ou serviços à Leirilis, através<br />

do acesso a diversos brindes (eletrodomésticos, formação,<br />

equipamentos e ferramentas, entre outros) que constem no<br />

catálogo XPoint. Qualquer cliente da empresa pode aderir ao<br />

programa. “Queremos preservar este programa e mantê-lo”,<br />

esclareceu o diretor. Ainda no sentido de premiar a oficina,<br />

a empresa desenvolveu, há dois anos, o serviço DP Gold.<br />

Distingue-se por ser um serviço global em que todos os<br />

serviços da Leirilis estão reunidos por um custo mais acessível.<br />

“É um pacote global que tem um custo mais reduzido face aos<br />

serviços individualizados”, referiu Saulo Saco.<br />

HOTLINE<br />

COM FEEDBACK POSITIVO<br />

Para além destas novidades, a empresa criou uma linha técnica<br />

de apoio, a Hotline. “Nós sempre tivemos apoio técnico, pela<br />

perspetiva da venda de equipamentos, dando o apoio que a<br />

oficina necessitasse. No entanto sentíamos que devíamos ajudar<br />

mais a oficina em questões mais específicas, mais técnicas,<br />

não de equipamentos apenas, mas de avarias automóveis, em<br />

geral. Era algo que já havia necessidade há algum tempo. Neste<br />

sentido surgiu a Hotline numa perspetiva mais técnica e não<br />

de diagnóstico como nós tínhamos. Houve uma preparação<br />

bastante grande do nosso lado, contratámos um técnico,<br />

fizemos a preparação de dados técnicos e informação. Até agora<br />

o feedback tem sido bastante positivo e é algo que as oficinas<br />

vão valorizar no futuro”, revelou Saulo Saco.<br />

Confiança é a chave do negócio<br />

A confiança entre a Leirilis e os clientes é a chave<br />

para suportar este negócio com mais de três déca<strong>das</strong>.<br />

Saulo afirmou ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> “Os<br />

nossos parceiros valorizam bastante a confiança<br />

que lhes passamos. Tentamos ser muito sérios e<br />

não complicar. Privilegiamos a seriedade e é isso<br />

que eles também valorizam”.<br />

O investimento que colocam na vasta equipa de<br />

trabalhadores também se apresenta, segundo o<br />

diretor, como um dos pontos chave do sucesso da<br />

empresa “Não é fácil, mas tentamos diariamente<br />

incentivar a nossa equipa e isso é muito vantajoso<br />

para o negócio. Estamos em contacto com eles,<br />

criamos to<strong>das</strong> as condições de trabalho possíveis<br />

para que sejam felizes”. Acrescenta ainda “acreditamos<br />

que só com a felicidade podem estar motivados<br />

a desenvolver um bom trabalho. Este é o<br />

nosso desafio diário”.<br />

Falando de desafios, para a Leirilis, a problemática<br />

atual da devolução de peças não se verifica.<br />

Segundo o diretor da empresa de Leiria “É um<br />

mal necessário. Quando nós passamos o ónus<br />

da identificação para o cliente é normal que isso<br />

aconteça. Aqui, na Leirilis, mais de 60% <strong>das</strong> peças<br />

que pomos na rua são identifica<strong>das</strong> pelos clientes.<br />

É normal que existam erros e devoluções”, para<br />

ultrapassar esta problemática a empresa está a<br />

desenvolver um processo que lhes permita, num<br />

curto espaço de tempo, ter novamente no armazém<br />

a peça disponível e em condições para poder<br />

vender.<br />

Saulo garantiu ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> que o processo<br />

de entrega da peça é “Visto com muito cuidado,<br />

vemos sempre se a peça está em condições,<br />

se vem danificada. É sempre feita uma triagem”.<br />

Atualmente a perda de margem na comercialização<br />

<strong>das</strong> peças está a criar grandes dificuldades às<br />

empresas de distribuição. Para o diretor da empresa<br />

de Leiria, esta perca de margem deve-se ao<br />

facto dos importadores fornecerem diretamente<br />

as oficinas. “Esta situação está a criar maior competitividade<br />

e faz com que o resto da cadeia perca<br />

margem. Para ultrapassar a situação é necessário<br />

não fazer loucuras, nós preferimos preservar a<br />

nossa rentabilidade em prol da venda”, esclarece.<br />

O mercado automóvel está em constante evolução<br />

e a Leirilis tem acompanhado de perto a sua transformação.<br />

Numa perspetiva futura, para Saulo<br />

avizinham-se tempos instáveis na era pós covid.<br />

“Ao dia de hoje, nesta situação pós pandemia, as<br />

pessoas estão um pouco nervosas ao verem a sua<br />

faturação cair, e ao tentarem recuperar, gera-se<br />

aqui alguma concorrência desmedida. De resto,<br />

parece-me que o mercado está a evoluir por um<br />

bom caminho. Se tivermos que mudar a filosofia<br />

do negócio, para não desaparecermos, vamos mudá-la.<br />

A mudança não nos assusta”, referiu.<br />

Habituada a crescer anualmente, a Leirilis viu na<br />

pandemia dias menos brilhantes do que o habitual.<br />

Saulo Saco garante que o objetivo da empresa<br />

para 2020 é “fechar o ano o melhor possível”.<br />

Em reflexão, o diretor referiu ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

“Acredito que vamos conseguir fechar este<br />

ano com um resultado interessante, apesar de<br />

não irmos superar o ano de 2019”, concluiu. l<br />

42 Outubro I 2020 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


entrevista<br />

CARLOS ROSA,<br />

ADMINISTRADOR DA RODAPEÇAS<br />

MAIOR<br />

DESAFIO<br />

É TER A<br />

EQUIPA<br />

MOtivaDA<br />

A RODAPEÇAS CELEBRA ESTE ANO O 30º<br />

ANIVERSÁRIO E O JORNAL DAS OFICINAS<br />

APROVEITOU A EFEMÉRIDE PARA ENTREVISTAR<br />

CARLOS ROSA, FUNDADOR, QUE RECORDOU<br />

O PERCURSO ÍMPAR DA EMPRESA, A QUAL<br />

NASCEU COM UM NEGÓCIO DE NICHO E HOJE<br />

É UMA REFERÊNCIA NACIONAL, EM SOLUÇÕES<br />

PARA AS OFICINAS


Desde sempre que a Rodapeças leva muito a<br />

sério o conceito de Fornecedor Global, e<br />

tudo tem feito ao longo dos últimos anos,<br />

para ser verdadeiramente um fornecedor global<br />

dos seus clientes. Carlos Rosa acredita que a venda<br />

<strong>das</strong> peças no futuro será uma consequência <strong>das</strong><br />

soluções que colocar à disposição dos seus clientes.<br />

Hoje, a Rodapeças coloca à disposição dos profissionais<br />

<strong>das</strong> oficinas desde soluções de vestuário ou<br />

calçado técnico a soluções de software e de gestão<br />

ambiental. Isto é muito mais que vender peças.<br />

Quais foram os momentos mais marcantes na<br />

história da Rodapeças?<br />

O alargamento de gamas de produtos, como as peças<br />

usa<strong>das</strong> e depois as peças novas. A abertura de<br />

lojas, principalmente a primeira em Pombal que<br />

foi para nós um enorme desafio. A criação duma<br />

marca própria como a PADOR, o lançamento dum<br />

programa de fidelização como o Pador Auto Service<br />

e o lançamento do Pador Tech Solutions, são<br />

marcos muito importantes na nossa história. As<br />

peças reutilizáveis fazem parte da nossa história, e<br />

farão parte importante do nosso futuro.<br />

Atualmente têm sete lojas e mais de 80<br />

colaboradores. Como consegue motivar uma<br />

equipa tão vasta?<br />

Manter a motivação em alta, não é tarefa fácil,<br />

principalmente no momento que atravessámos recentemente<br />

com o estado de emergência e agora<br />

neste período de grande incerteza que vivemos relativamente<br />

ao futuro. Mas conseguimos motivar<br />

as pessoas reconhecendo o seu esforço e empenho,<br />

e, ainda mostrando com o exemplo da própria gerência,<br />

que só com muito trabalho conseguimos<br />

alcançar os nossos objetivos.<br />

A Rodapeças lançou recentemente a sua loja<br />

OnLine. Que objetivos pretendem atingir com esta<br />

plataforma?<br />

No contexto pandémico que vivemos, sabemos da<br />

tendência da utilização de plataformas digitais<br />

para a compra de produtos. A Rodapeças estar fora<br />

desta tendência, seria um erro estratégico grave. A<br />

nossa oferta de produtos nesta Loja Online está<br />

focada nas peças reutilizáveis e produtos da marca<br />

Pador. A loja está aberta ao público, mas temos<br />

uma área reservada para profissionais para salvaguardar<br />

o negócio destes.<br />

O que mudou na atividade da Rodapeças com a<br />

pandemia?<br />

A pandemia mostrou como de um dia para o outro<br />

tudo pode mudar e como temos de nos adaptar<br />

rapidamente a essa mudança. Mudámos algumas<br />

prioridades na gestão da empresa, colocámos a<br />

proteção sanitária de colaboradores e clientes em<br />

primeiro lugar e, estamos muito mais atentos relativamente<br />

ao futuro próximo.<br />

Quais são os principais fatores distintivos do<br />

negócio da Rodapeças?<br />

A nossa proximidade com os nossos clientes ajuda-<br />

-nos a perceber as suas necessidades e aquilo que<br />

mais valorizam. É com esta forma de estar, que temos<br />

desenhado os fatores de diferenciação da Rodapeças<br />

junto do mercado. Somos um fornecedor<br />

global de peças com soluções que vão da peça usada<br />

que em muitos casos é a única solução que viabiliza<br />

a continuidade da utilização duma viatura, até à<br />

peça nova (IAM; OES ou OEM); Temos peças de<br />

colisão, vidros e pneus. Temos a marca Pador que<br />

sendo uma marca de qualidade consegue ser competitiva<br />

no mercado. Desenvolvemos o programa de<br />

fidelização Pador Auto Service, que está vocacionado<br />

em dar ferramentas técnicas, de gestão, ambientais e<br />

digitais às oficinas nossas parceiras. Desenvolvemos<br />

recentemente a nossa plataforma digital com soluções<br />

para as oficinas e que tem o nome de Pador Tech<br />

Solutions. Temos uma loja online que nos permite ter<br />

uma “montra” online dos nossos produtos distintivos.<br />

Acreditamos que estamos no caminho certo, até<br />

porque o feedback de muitos dos nossos parceiros e<br />

clientes é muito positivo.<br />

As peças usa<strong>das</strong> são um fator diferenciador da<br />

Rodapeças no mercado?<br />

As peças usa<strong>das</strong> fazem parte do ADN da Rodapeças e<br />

são claramente um fator diferenciador da Rodapeças<br />

no mercado. Hoje, o negócio <strong>das</strong> peças que está cada<br />

vez mais próximo da chamada economia circular e,<br />

as peças reutilizáveis são um fator de grande importância<br />

nesta nova economia.<br />

Quando foi lançada a marca PADOR e qual tem sido<br />

a sua aceitação no mercado?<br />

A marca Pador foi lançada em 2015 com o produto anticongelante.<br />

Logo ao início e mesmo com apenas um<br />

produto, a recetividade foi imediata. Depois de 5 anos,<br />

a Pador conta com uma gama alargada de produtos<br />

como óleos, baterias, motores de arranque/ alternadores<br />

entre outros e, tem a sua afirmação no mercado<br />

como uma marca de qualidade. Este ano convidámos<br />

o ex-piloto de Formula 1 Pedro Lamy, para ser o embaixador<br />

da marca, o que nos permite reforçar o valor<br />

da PADOR junto do mercado nacional.<br />

E quando foi lançado o programa Pador Auto<br />

Service e quantas oficinas já aderiram a este<br />

programa?<br />

O Pador Auto Service nasceu em 2016 e conta hoje<br />

com 63 aderentes. Desde o início deste programa<br />

que dissemos não querer muitos aderentes, para<br />

conseguirmos garantir a qualidade dos serviços a<br />

prestar aos mesmos. Este programa foi desenhado<br />

para aquelas oficinas que reconhecem a necessidade<br />

de ter apoio no seu negócio, mas que não se reveem<br />

em conceitos oficinais que obrigam a uma série de<br />

critérios e obrigações. Fizemos um levantamento<br />

junto <strong>das</strong> oficinas e chegámos à conclusão de que a<br />

formação técnica, a formação empresarial e a imagem<br />

corporativa seriam pontos de grande interesse.<br />

Foi com esta oferta que começámos. Hoje, para além<br />

do anterior temos suporte à promoção e comunicação,<br />

soluções na área de gestão ambiental, soluções<br />

digitais e, uma convenção anual.<br />

O que têm feito na área da formação com os v/<br />

clientes?<br />

A formação, tem sido na Rodapeças um pilar muito<br />

importante no relacionamento com os nossos clientes<br />

e parceiros. Ao longo dos últimos anos temos desenvolvido<br />

ações de formação de grande qualidade<br />

nas áreas técnicas e empresarial. Na nossa nova loja<br />

da Marinha Grande, temos uma sala de formação<br />

que foi criada de raiz para o efeito. Mesmo durante o<br />

estado de emergência originado pela pandemia Covid<br />

- 19, desenvolvemos programas de suporte aos<br />

nossos clientes. Já depois do estado de emergência,<br />

realizámos um curso técnico presencial e um online<br />

empresarial. Mesmo com a pandemia a formação<br />

na Rodapeças não parou. E não parou, porque<br />

entendemos que mais do que nunca os nossos parceiros<br />

necessitam de ser ajudados a ultrapassar este<br />

momento único na história do nosso mundo.<br />

Neste tempo de dificuldades económicas, qual o<br />

segmento de peças mais procura<strong>das</strong>?<br />

É normal que em tempos de redução do poder de<br />

compra, o cliente procure mais barato. Tendo em<br />

conta a nossa estratégia de produto, temos to<strong>das</strong> as<br />

opções para todo o tipo de cliente. A oferta que existe<br />

em termos de fornecedores é de tal maneira variada,<br />

que muitas vezes devemos ser consultores de<br />

peças dos nossos clientes. Por vezes é mais vantajoso<br />

adquirir uma peça nova que uma peça reutilizável<br />

ou, o contrário também pode ser verdade. Afinal, os<br />

especialistas somos nós e esta é uma <strong>das</strong> razões da<br />

nossa existência no mercado, como muitos outros<br />

distribuidores de peças que assim se identificam.<br />

Como funciona a vossa logística de distribuição?<br />

A Rodapeças tem uma logística assente em 7 Lojas/<br />

armazéns com um total de 21 carrinhas próprias<br />

para distribuição aos seus clientes. Porque<br />

trabalhamos para o país inteiro, trabalhamos também<br />

com transportadoras.<br />

O GRANDE DESAFIO DA RODAPEÇAS ESTÁ NA GESTÃO<br />

FINANCEIRA DA EMPRESA, A FIM DE CONSEGUIR DAR<br />

RESPOSTA AOS DESAFIOS QUE TEM PELA FRENTE<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2020 45


CARLOS ROSA<br />

Qual tem sido a vossa aposta nas novas<br />

tecnologias, nomeadamente na Internet, nas redes<br />

sociais e na venda de peças on-line?<br />

O processo de digitalização da Rodapeças já tinha<br />

sido iniciado anteriormente ao efeito Covid.<br />

No entanto é claro que graças a esta nova era que<br />

todos estamos a viver, a transformação digital da<br />

empresa sofreu uma aceleração. Lançámos a nossa<br />

loja online, estamos muito mais presentes nas<br />

redes sociais e com suporte de profissionais que<br />

sabem as melhores práticas de comunicação nestas<br />

plataformas. Estamos muito empenhados no<br />

lançamento do Pador Tech Solutions, como uma<br />

plataforma digital de grande valor acrescentado<br />

para os nossos clientes. Reconhecemos a impor-<br />

tância de algumas plataformas internacionais no<br />

nosso negócio e tudo estamos a fazer para sermos<br />

incluídos nestes novos modelos de negócio.<br />

Que desafios se colocam ao futuro da Rodapeças?<br />

O maior desafio imediato, é conseguir ultrapassar<br />

este momento de enorme incerteza que todos<br />

atravessamos. Temos o gigante desafio da transformação<br />

digital que afetará seguramente o nosso<br />

modelo de negócio. Temos ainda o desafio de<br />

conseguirmos estar à altura <strong>das</strong> exigências da nova<br />

economia circular. O desafio de conseguirmos ir<br />

ao encontro <strong>das</strong> necessidades dos nossos clientes<br />

e parceiros, não será tarefa fácil e, o maior desafio<br />

que é termos a nossa equipa alinhada com todos<br />

estes desafios e motivada para os vencer.<br />

Quais as expetativas de ven<strong>das</strong> para este ano<br />

2020?<br />

Acreditamos que não teremos um ano tão mau<br />

como perspetivámos em abril, mas também não<br />

tão bom como orçamentámos em janeiro. Mas o<br />

nosso foco este ano, não são seguramente as ven<strong>das</strong>.<br />

O nosso grande foco está na gestão financeira<br />

da empresa, a fim de conseguirmos dar resposta<br />

aos desafios que temos pela frente, garantindo a<br />

solidez da empresa junto dos nossos colaboradores,<br />

fornecedores e parceiros. Só assim conseguiremos<br />

dar as respostas que os nossos clientes necessitam<br />

e merecem. l<br />

“A DISTRIBUIÇÃO DE PEÇAS, NÃO PODERÁ MANTER-SE CONFINADA ÀS PEÇAS”<br />

Para além <strong>das</strong> perguntas sobre a empresa, quisemos também saber a opinião de Carlos Rosa sobre o momento atual do aftermarket e as suas expetativas em relação ao futuro deste negócio<br />

Que tendências se observam, hoje, na<br />

distribuição de peças auto em Portugal?<br />

As principais tendências que assistimos são, de<br />

players regionais transformarem-se em players<br />

nacionais através de aberturas de lojas/ armazéns.<br />

A consolidação do setor está a acontecer com<br />

distribuidores grandes a adquirirem retalhistas<br />

de menor dimensão. Cada player aumenta as<br />

suas marcas em gamas que já tem oferta. Alguns<br />

começam a apostar em marcas próprias. Muitos<br />

distribuidores estão associados a grupos de compras<br />

internacionais e a maioria dos retalhistas estão<br />

associados a grupos de compras nacionais.<br />

Considera que está a haver uma iberização do<br />

comércio destas peças?<br />

A iberização é algo que se fala faz muitos anos<br />

e por isso não será propriamente novidade. Se o<br />

nosso negócio tem uma tendência para o online,<br />

então não existe península ibérica, mas sim União<br />

Europeia e acima de tudo negócio na Zona Euro.<br />

A perda de margem na comercialização <strong>das</strong><br />

peças está a criar dificuldades às empresas de<br />

distribuição. Como se pode alterar esta situação?<br />

Se as empresas comutarem o seu modelo de<br />

negócio de Distribuidores de Peças para Prestadores<br />

de Soluções ao mercado, então a quantidade de<br />

produtos/ serviços aumenta e, as suas margens<br />

serão diferentes <strong>das</strong> atuais.<br />

O custo logístico da entrega <strong>das</strong> peças tem vindo<br />

a aumentar. Compensa ao distribuidor suportar<br />

este custo?<br />

Este é um dos serviços com maior custo dentro <strong>das</strong><br />

empresas de distribuição e, muitas vezes não é devidamente<br />

valorizado pelos clientes. A questão não é<br />

se compensa, a questão é como o podemos reduzir<br />

ao mínimo possível, garantindo uma qualidade de<br />

serviço suficiente para o cliente.<br />

Considera que os fabricantes de peças estão<br />

a conseguir transmitir ao mercado to<strong>das</strong> as<br />

inovações técnicas que estão a produzir para o<br />

primeiro equipamento?<br />

O nosso negócio está a mudar de produtos de<br />

manutenção para produtos de reparação, nomeadamente<br />

sensores e atuadores. Os distribuidores de<br />

peças e as oficinas, necessitam de muita informação<br />

e formação nesta área e, a verdade é que os fabricantes<br />

de peças podiam estar a fazer mais nesta<br />

matéria. E, temos ainda outras inovações como as<br />

viaturas elétricas e a telemática, que necessitam de<br />

grande investimento na capacitação dos profissionais<br />

da reparação automóvel.<br />

Como vê o futuro do negócio daqui a 5 anos.<br />

Considera que é um mercado com potencial de<br />

crescimento e de futuro?<br />

O aftermarket trabalha com o parque automóvel.<br />

Se tivermos em conta a idade avançada do parque,<br />

a tendência do aumento da idade do mesmo em<br />

virtude da queda de ven<strong>das</strong> de viaturas novas, e,<br />

ainda, se efetivamente vierem a existir incentivos<br />

relevantes para a compra de viaturas elétricas a<br />

bateria, parece-nos que só em peças teremos um<br />

negócio interessante. Mas, o verdadeiro negócio estará<br />

nas novas soluções que viermos a disponibilizar<br />

ao mercado.<br />

Que desafios se colocam aos distribuidores de<br />

peças e às oficinas?<br />

Em ambos os casos, parece-nos que o maior desafio<br />

será a capacidade de adaptação dos modelos de<br />

negócio ao novo ecossistema. A digitalização dos<br />

negócios, a economia circular, a capacitação <strong>das</strong><br />

pessoas, a capacidade de adaptação rápida <strong>das</strong><br />

empresas a um novo contexto, são desafios que se<br />

colocam a distribuidores e oficinas.<br />

Qual será o futuro modelo de negócio da<br />

distribuição de peças auto?<br />

A distribuição de peças, não poderá manter-se<br />

confinada às peças. O modelo de negócio terá de<br />

ser muito mais abrangente. A distribuição terá de<br />

pensar em satisfazer o cliente como um fornecedor<br />

global de soluções. Isto obriga a sair da zona de<br />

conforto de muitos de nós, que somos especialistas<br />

em peças faz muito anos. Mas o mundo<br />

mudou, continua a mudar, muitíssimo rápido e, a<br />

distribuição de peças tem de perceber o que está a<br />

acontecer à sua volta.<br />

Como é que esta crise pode afetar os<br />

distribuidores, reparadores, e outros agentes do<br />

Sector Automóvel, nomeadamente nos apoios<br />

aos investimentos, aos stocks e à tesouraria?<br />

Esta crise, como qualquer outra, pode ser uma<br />

oportunidade para as empresas. Se as empresas<br />

perceberem que faturar é diferente de vender e que<br />

as empresas existem para ter resultados económicos,<br />

tendo um grande foco na tesouraria, então<br />

esta crise pode ter um efeito positivo nas empresas.<br />

Pode ser ainda uma oportunidade de se fazer aquilo<br />

que se sabia ser necessário, mas nunca houve<br />

tempo ou coragem para fazer. Pode ser também<br />

uma oportunidade para testar novos negócios (que<br />

poderão ser o início de novos modelos de negócio).<br />

46 Outubro I 2020 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


O NOSSO<br />

FOCO É A SUA<br />

O NOSSO<br />

FOCO É A SUA<br />

S A TISF A ÇÃO<br />

S A TISF A ÇÃO<br />

S A TISF A ÇÃO<br />

Na ASER trabalhamos por e para os nossos sócios. E fazemo-lo no cumprimento<br />

dos nossos valores; comunicando com total transparência, contribuindo para o acréscimo<br />

Na ASER trabalhamos por e para os nossos sócios. E fazemo-lo no cumprimento<br />

Na ASER trabalhamos de valor e inovação por e para impulsionando os nossos o empreendedorismo<br />

sócios. E fazemo-lo no cumprimento<br />

dos nossos valores; comunicando com total transparência, contribuindo para o acréscimo<br />

dos nossos valores; comunicando com total transparência, contribuindo para o acréscimo<br />

Somos pessoas<br />

de valor<br />

ao<br />

e<br />

serviço<br />

inovação<br />

de<br />

e<br />

pessoas<br />

impulsionando<br />

e apostamos<br />

o empreendedorismo<br />

na proximidade,<br />

sempre de valor atentos inovação às suas necessidades e impulsionando atuais o empreendedorismo<br />

e futuro.<br />

Somos pessoas ao serviço de pessoas e apostamos na proximidade,<br />

Somos pessoas ao serviço de pessoas e apostamos na proximidade,<br />

sempre atentos às suas necessidades atuais e de futuro.<br />

sempre atentos às suas necessidades atuais e de futuro.<br />

A SUA CENTRAL DEL SERVIÇOS<br />

aser a u t omo t i v e.c o m<br />

A SUA CENTRAL DEL SERVIÇOS


Oficina<br />

do Mês<br />

A OFICINA DO MÊS É PATROCINADA POR TOTAL ROC (RAPID OIL CHANGE)<br />

11 AUTO<br />

ORGANIZAÇÃO E VISÃO<br />

OS IRMÃO HUGO E JOÃO SILVA, FUNDARAM A 11 AUTO HÁ 14 ANOS E TÊM FEITO UM PERCURSO<br />

EXEMPLAR A NÍVEL DA GESTÃO DA OFICINA, QUE ATUALMENTE CONTA COM NOVE COLABORADORES<br />

E PRESTA TODO O TIPO DE SERVIÇOS DE REPARAÇÃO MECÂNICA E PINTURA<br />

A<br />

11 Auto nasceu da vontade de Hugo Silva e<br />

João Silva criarem um negócio próprio, depois<br />

de terem trabalhado e adquirido experiência<br />

em diversas empresas do setor. Especialistas<br />

em colisão e repintura, oferecem também um<br />

serviço completo de mecânica, que inclui reparação<br />

de motores e todos os serviços de manutenção,<br />

desde diagnóstico, carregamento de ar condicionado<br />

e alinhamento de direções.<br />

A oficina está instalada num amplo pavilhão industrial,<br />

totalmente adaptado e equipado pelos<br />

próprios Hugo e João Silva. “O layout e as obras<br />

de remodelação do interior, conceção <strong>das</strong> zonas de<br />

preparação dos veículos para a repintura e de reparação<br />

de motores, foram realiza<strong>das</strong> por nós, por<br />

isso a oficina oferece excelentes condições e infra<br />

estruturas para o desenvolvimento crescente da<br />

atividade. O espaço disponível permitiu ainda a<br />

instalação de uma área de lavagem e acabamento<br />

de veículos, antes da entrega do carro ao cliente”,<br />

dizem. As instalações têm uma área coberta de<br />

700 m2, possui 3 elevadores encastrados no chão<br />

e mais 2 de tesoura. O restante equipamento, nomeadamente<br />

máquinas de diagnóstico, aparelhos<br />

de ar condicionado e máquinas de soldar, têm locais<br />

próprios de arrumação identificados com placas,<br />

ao longo da oficina. A equipa e constituída por<br />

9 pessoas, sendo 2 bate chapas, 2 pintores, 2 mecânicos,<br />

2 administrativo e 1 vendedor.<br />

Cliente Total há vários anos, decidiram aderir ao<br />

conceito ROC – Rapid Oil Change, porque “permite<br />

oferecer aos clientes um lubrificante de qualida-<br />

de premium, com uma gama muito extensa e favorece<br />

a imagem da oficina”, diz Hugo Silva.<br />

11AUTO<br />

Gerentes Hugo Silva e João Silva<br />

Morada Rua Américo Franco, Fração A<br />

2640-578 Sobreiro, Mafra<br />

Telefone 261 092 021<br />

Email geral@11auto.pt<br />

EspecialistAS em chapa e pintura<br />

Hugo Silva está convencido que a oficina tem uma<br />

boa estrutura, capaz de prestar serviços de qualidade<br />

a todos os tipos de clientes, desde particulares<br />

e outros provenientes de acordo celebrados<br />

com companhias de seguros. No que respeita à atividade<br />

desenvolvida pela oficina, Hugo Silva destaca<br />

o grande volume de entrada de carros para a<br />

área da repintura e explica “Eu sou bate chapa e<br />

o meu irmão pintor. Temos uma grande experiência<br />

e conhecimentos na área da colisão onde somos<br />

especialistas. Trabalhamos com a Acrilac desde o<br />

início, que nos dá garantia de produtos premium<br />

e apoio constante.”<br />

A captação de clientes é conseguida pelo passa palavra.<br />

Clientes satisfeitos trazem mais clientes e este<br />

tem sido o lema da 11 Auto. “Quando o cliente<br />

nos encomenda serviços uma segunda vez, isto significa<br />

que houve uma fidelização do cliente e isto<br />

para nós é o melhor indicador de um serviço prestado<br />

com qualidade”, afirma Hugo Silva.<br />

Hugo e João Silva estão conscientes da necessidade<br />

de se manterem atualizados com as novas tecnologias<br />

que equipam os veículos atuais, designadamente<br />

os híbridos e elétricos. Assim, sempre que<br />

podem vão a cursos de formação técnica, tendo recentemente<br />

participado numa formação na ANE-<br />

CRA dedicada a veículos elétricos. “Acredito que<br />

no futuro, os veículos elétricos vão ser a maioria do<br />

parque e temos de estar preparados para lhes dar<br />

assistência, designadamente na área da colisão,<br />

porque quando estes veículos batem têm de ser reparados<br />

e pintados como os outros”, diz João Silva.<br />

Adesão a rede está na AGENda<br />

Com tantas capacidades já demonstra<strong>das</strong>, a 11 Auto<br />

tem sido “assediada” por várias redes de oficinas,<br />

para entrar como membro, mas Hugo Silva diz ainda<br />

não estar na altura para integrar um rede de oficinas.<br />

“Nos últimos 3 anos crescemos muito a nível<br />

de clientes e queremos consistência na qualidade do<br />

serviço que fazemos. A integração numa rede de oficinas<br />

exige mais espaço para serviços rápidos, que<br />

também não temos. Mas acredito que o futuro está<br />

nas redes de oficinas, para podermos alargar o leque<br />

de clientes, nomeadamente gestoras de frotas, e ter<br />

apoio na área técnica e de gestão”, afirma. l<br />

48 Outubro I 2020 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


HUGO SILVA E JOÃO SILVA, IRMÃOS E GERENTES DA 11 AUTO,<br />

ESTÃO CONSCIENTES DAS NECESSIDDADES DE SE MANTEREM<br />

ATUALIZADOS COM AS NOVAS TECNOLOGIAS


ObservATório<br />

ESTACIONAMENTO ASSISTIDO PARA FURGÕES<br />

ESTACIONAR<br />

SEM PROBLEMAS<br />

A<br />

tecnologia Sistema de Estacionamento<br />

Assistido da<br />

Ford ajuda os condutores do<br />

Transit a encontrar uma vaga de estacionamento<br />

de tamanho adequado<br />

e, em seguida, direciona automaticamente<br />

o veículo para o local, tendo o<br />

motorista apenas de controlar o acelerador<br />

e o travão.<br />

O sistema ajuda a facilitar o estacionamento<br />

num espaço em paralelo,<br />

tal como uma plataforma de carga<br />

ou, na perpendicular, tal como na<br />

berma da estrada, bastando que esse<br />

espaço de estacionamento tenha<br />

apenas mais 0,8 metros de comprimento<br />

do que o veículo.<br />

Outras tecnologias adicionais como<br />

o Alerta de Tráfego Cruzado, Sistema<br />

de deteção lateral e câmaras grande<br />

angulares frontais e traseiras, oferecem<br />

um auxílio precioso aos condutores,<br />

ao sair de um espaço de estacionamento<br />

ou ao manobrar em<br />

O SISTEMA DE<br />

ESTACIONAMENTO<br />

ASSISTIDO DA FORD,<br />

ACABA COM O DESGASTE<br />

E O STRESS CAUSADOS<br />

PELO ESTACIONAMENTO,<br />

MESMO SE O VEÍCULO<br />

FOR UM FURGÃO COM<br />

MAIS DE 5 METROS DE<br />

COMPRIMENTO<br />

ambientes urbanos congestionados.<br />

A tecnologia Sistema de Estacionamento<br />

Assistido funciona usando<br />

12 sensores ultrassónicos ao redor<br />

do veículo. O sistema pode estacionar<br />

o furgão mesmo em locais sem<br />

berma de estrada, alinhando-se com<br />

outros veículos estacionados, e funciona<br />

também ao estacionar em locais<br />

inclinados. O Sistema inclui Assistente<br />

de estacionamento, o qual<br />

movimenta automaticamente o veículo<br />

de um espaço de estacionamento<br />

enquanto o condutor controla o<br />

acelerador e o travão.<br />

O sistema Alerta de Tráfego Cruzado<br />

da Ford avisa os condutores, ao<br />

sair do estacionamento em marcha-atrás,<br />

da presença de veículos<br />

e bicicletas que podem passar<br />

atrás do veículo. Além disso, o Sistema<br />

de deteção lateral oferece avisos<br />

sonoros e visuais de obstáculos<br />

que estejam próximos, auxiliando<br />

os condutores nas manobras a baixa<br />

velocidade.<br />

O Ford Transit pode também receber<br />

câmaras grande angulares, coloca<strong>das</strong><br />

à frente e atrás, que fornecem<br />

ao condutor uma visão ampla e<br />

detalhada que facilita a deteção de<br />

veículos, peões ou ciclistas que se<br />

aproximem, em zonas sem visibilidade,<br />

tais como cruzamentos, ou à<br />

saída de parques de estacionamento<br />

ou garagens.<br />

Paragens frequentes nas ruas movimenta<strong>das</strong><br />

da cidade, são o dia-a-dia<br />

de muitos condutores de furgões<br />

durante uma jornada de trabalho, o<br />

que pode ser um problema num veículo<br />

de grandes dimensões com visibilidade<br />

limitada. Tecnologias Ford<br />

como o Active Park Assist, ajudam<br />

os condutores e operadores a investir<br />

as suas energias no trabalho, perdendo<br />

menos tempo com preocupações<br />

de estacionamento. l<br />

50 Outubro I 2020 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


PUBLIREPORTAGEM<br />

2<br />

NOVOS<br />

LUBRIFICANTES<br />

MOTUL PARA<br />

VEÍCULOS PSA<br />

A MOTUL desenvolveu<br />

dois novos produtos dentro<br />

da gama Specific que<br />

complementam os existentes<br />

para cobrir todo o parque do<br />

Grupo PSA (Peugeot, Citroën<br />

e DS). O Specific 2290 5W30<br />

e o Specific 2312 0W-30<br />

MOTUL SPECIFIC 2290 5W30<br />

O lubrificante Specific 2290 5W30, adequado para todos os veículos mais<br />

recentes do grupo PSA com motores a gasolina de última geração ou motores<br />

a Diesel “HDi” com ou sem FAP, foi formulado para responder à atualização da<br />

norma PSA B71 2290, que ajuda a prevenir ou reduzir o fenómeno da combustão<br />

anómala do combustível conhecido como pré-ignição a baixa velocidade, ou Low<br />

Speed Pre Ignition (LSPI), nos novos motores a gasolina de injeção direta, criados<br />

para superar a norma Euro 6 de emissões. Além disso, deve oferecer proteção<br />

contra o desgaste, limpeza <strong>das</strong> cabeças dos êmbolos e controle do aumento da<br />

viscosidade devido à oxidação. Possui também a normativa C2, que se destaca<br />

pelas propriedades de “Fuel Economy”.<br />

Também está em conformidade com a normativa de<br />

regulação de emissões Euro 4, Euro 5 e Euro 6. Estes<br />

motores estão equipados com sistemas de tratamento<br />

de gases muito sensíveis, nos quais o enxofre e o<br />

fósforo inibem o funcionamento do catalisador.<br />

Além disso, as cinzas sulfata<strong>das</strong> podem fazer<br />

com que o filtro de partículas fique obstruído,<br />

levando a ciclos de regeneração contínua com<br />

envelhecimento prematuro e consumo de óleo,<br />

bem como perda de desempenho do motor. Com<br />

a especificação B71 2290, o grupo PSA procura<br />

lubrificantes com um alto poder de resposta ao<br />

stresse térmico desses motores, aliado a uma<br />

compatibilidade total dos seus sistemas de<br />

descontaminação.<br />

MOTUL SPECIFIC 2312 0W-30<br />

Por outro lado, o lubrificante MOTUL Specific 2312 0W-30 foi formulado para<br />

cumprir a norma PSA B71 2312, criada para permitir uma operação mais<br />

eficiente dos motores Diesel Blue HDI e todos os seus equipamentos de<br />

controle de emissão de NOx por AD Blue. Este lubrificante permite corrigir<br />

os problemas que os motores PSA Blue HDI têm com o turbocompressor.<br />

Um excelente controle sobre o aumento da viscosidade do óleo devido à<br />

oxidação e ao acumular de resíduos sólidos, permite que o eixo do turbo<br />

seja mantido em bom estado de lubrificação e temperatura. O cumprimento<br />

da normativa ACEA C2 garante um excelente resultado em termos de<br />

“Fuel Economy”. Os óleos de motor que excedem as<br />

especificações PSA, como o MOTUL Specific 2312 0W-<br />

30, demonstram excelente controle de desgaste nas<br />

árvores de cames.<br />

É muito importante usar o lubrificante correto para<br />

evitar anomalias no funcionamento do veículo. Para<br />

isso, a MOTUL conta com um consultor online<br />

de lubrificantes. Com a introdução do modelo e<br />

motor exatos do veículo em questão, poderemos<br />

obter uma lista com as melhores recomendações<br />

da gama MOTUL. Esta recomendação aplicase<br />

a todos os componentes do veículo que<br />

requeiram um produto da linha MOTUL, como<br />

óleo de transmissão, líquido de arrefecimento ou<br />

fluido de travão, sempre dentro dos limites <strong>das</strong><br />

especificações do grupo PSA.


NOTÍCIAS // DINÂMICA DO SETOR ESCREVE-SE DE A A Z<br />

Empresas<br />

MEYLEXPERIENCE<br />

VISITE A FEIRA DE FRANKFURT DE FORMA EXCLUSIVA E DIGITAL<br />

A<br />

MEYLE criou nova forma exclusiva e digital de vivenciar a marca:<br />

através da “MEYLExperience 2020” proporciona aos seus clientes e<br />

parceiros uma experiência semelhante à que teriam numa visita física<br />

ao recinto da feira em Frankfurt. “Apesar do coronavírus e do cancelamento<br />

da Automechanika Frankfurt, não queremos prescindir do contacto direto e<br />

pessoal com os nossos clientes e parceiros. Os últimos meses mostraram que<br />

a colaboração e a troca de informações por via digital funcionam muito bem.<br />

Esta experiência foi transposta para a MEYLExperience, criando uma forma<br />

digital de vivenciar a marca, que nos permite apresentar aos nossos clientes e<br />

parceiros as nossas melhores peças e soluções”, explica André Sobottka, diretor<br />

de ven<strong>das</strong>, marketing e comunicação da MEYLE. Através de um agendamento<br />

individual e mediante convite da MEYLE, os seus clientes e parceiros puderam<br />

obter informações sobre assuntos atuais e novos produtos, assim como<br />

sobre soluções existentes no mundo MEYLE e ainda terem a oportunidade de<br />

comunicar pessoalmente com especialistas da MEYLE nas áreas de ven<strong>das</strong>,<br />

marketing e respetivas áreas de produtos.<br />

52 Setembro I 2020 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


EMPRESA NÃO RESISTIU À CRISE ORIGINADA PELO COVID 19<br />

AGUADO AUTOMOCIÓN | A empresa não<br />

resistiu à crise originada pela Covid 19. Com a queda <strong>das</strong> ven<strong>das</strong> e<br />

sendo impossível manter todos os gastos estruturais, a empresa teve<br />

de fechar. José María Aguado, fundador da Aguado Automoción,<br />

explicou as causas do encerramento de uma <strong>das</strong> históricas empresas<br />

de setor. Em março de 2019, e coincidindo com a Motortec, a<br />

empresa fundada por José María Aguado há mais de quarenta<br />

anos apresentou a sua reestruturação através da cisão em seis<br />

novas empresas independentes instala<strong>das</strong> “estrategicamente<br />

nas autonomias mais relevantes para o mercado automóvel em<br />

Espanha, que substituiria as delegações da Aguado Automoción já<br />

existentes, mas com uma gestão individualizada para ter melhor<br />

eficiência, desenvolvimento e assim conseguir um melhor serviço<br />

aos nossos clientes de longa data ”, explica Aguado. A nova estrutura<br />

da Aguado Automoción já funcionava, mas chegou março de 2020<br />

e com ele o coronavírus “sendo impossível manter todos os gastos<br />

estruturais da mesma até julho de 2020, com uma faturação<br />

praticamente inviável, e inevitavelmente não conseguimos evitar<br />

o encerramento <strong>das</strong> nossas empresas. Tenho vivido do pós-venda<br />

e continuarei a colaborar com to<strong>das</strong> as empresas que compõem<br />

este fabuloso mundo. Muito obrigado a todos e agradeço a grande<br />

colaboração que sempre tive de todos os parceiros e clientes”, afirma<br />

José María Aguado.<br />

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NOTÍCIAS<br />

EMPRESAS<br />

MANN + HUMMEL<br />

NO TOP 50 DOS LÍDERES<br />

MUNDIAIS DE SUSTENTABILIDADE<br />

A<br />

MANN + HUMMEL chega ao top 50 dos líderes mundiais de sustentabilidade por<br />

separar o “útil do prejudicial” para o ambiente. 50 Sustainability Climate Leaders<br />

inclui a MANN + HUMMEL como uma <strong>das</strong> 50 empresas no mundo que mais contribui<br />

para a sustentabilidade ambiental. A iniciativa do International Business Community<br />

reúne importantes empresas convenci<strong>das</strong> da importância de ações efetivas no combate<br />

às Mudanças Climáticas de acordo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável <strong>das</strong><br />

Nações Uni<strong>das</strong>. A MANN + HUMMEL obteve este reconhecimento pelo esforço contínuo<br />

em “separar o útil do prejudicial”, missão vital da empresa nos últimos anos. “Proteger o<br />

meio ambiente é essencial. Temos que investir na sustentabilidade para permitir uma mobilidade<br />

mais limpa. Além disso, em termos de poluição do ar ou da água, a necessidade<br />

de filtração é primordial, temos consciência disso, por isso fazemos todos os esforços para<br />

evitar os danos que a poluição pode causar às pessoas e ao meio ambiente”, “, refere a marca<br />

em comunicado. E o corpo humano pode ficar três semanas sem comer, mas só pode<br />

ficar três dias sem água e três minutos sem ar, destacam-se como um exemplo.<br />

DESENVOLVE MÁSCARA PROTETORA<br />

PARA COLABORADORES<br />

Sogefi | Para garantir a segurança dos seus funcionários, a Sogefi (CIR<br />

Group), líder mundial em filtração automóvel, desenvolveu uma máscara<br />

protetora. Inovadora, ecológica e confortável são as principais caraterísticas<br />

desta máscara. Em colaboração com o Alchimies Group, especialista em<br />

manufatura aditiva, e o Georges Pernoud Group, especialista em desenho de<br />

moldes para injeção de peças plásticas, a Sogefi fabrica, em poucas semanas,<br />

uma máscara inovadora, ecológica e confortável: assim nasceu a Purmask.<br />

Carateriza-se por ser uma máscara semi-rígida e reutilizável que se adapta<br />

perfeitamente ao formato do rosto graças a uma borda flexível. A Purmask<br />

foi aprovada de acordo com o padrão de máscara cirúrgica (EN14683 Tipo II)<br />

pelo laboratório francês LNE, com uma eficiência de filtração superior a 99%<br />

e um pressão média abaixo de 25,7 Pa / cm2, o que representa uma garantia<br />

de boa respirabilidade e limpeza microbiana de acordo com os regulamentos.<br />

Esta máscara é habilmente projetada para uso profissional e também oferece<br />

uma vantagem custo significativo, pois apenas as recargas de filtro Purflux<br />

precisam ser substituí<strong>das</strong>.<br />

RECEBE DISTINÇÃO PME LÍDER<br />

JMCS | “É com muita satisfação que informamos que a<br />

JMCS recebeu a atribuição do Estatuto de PME Líder 2020,<br />

na sequência da qualidade do nosso desempenho e perfil<br />

de risco”, desvendou a empresa em comunicado oficial. O<br />

estatuto PME Líder é um selo de reputação criado pelo<br />

IAPMEI para distinguir o mérito <strong>das</strong> PME nacionais com<br />

desempenhos superiores. É atribuído em parceria com o<br />

Turismo de Portugal, um conjunto de bancos parceiros e as<br />

Sociedades de Garantia Mútua, tendo por base as melhores<br />

notações de rating e indicadores económico-financeiros.<br />

Este selo destina-se a empresas que, pelas suas qualidades<br />

de desempenho e perfil de risco, se posicionem como<br />

motor da economia nacional nos vários setores de atividade<br />

enquadráveis, prosseguindo estratégias de crescimento e<br />

liderança competitiva.<br />

54 Setembro I 2020 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


NOTÍCIAS<br />

Notícias<br />

EMPRESAS<br />

Empresas<br />

BORG AUTOMOTIVE COMPRA<br />

TURBO MOTOR INYECCION<br />

A BORG Automotive, de propriedade do conglomerado industrial<br />

dinamarquês Schouw & Co., anunciou a aquisição da Turbo Motor Inyeccion<br />

(TMI), uma empresa espanhola de recondicionamento de turbocompressores.<br />

A TMI, sediada na espanhola Pamplona, gerou uma receita de 105 milhões de<br />

euros no ano passado, resultando em um lucro de 12 milhões. A TMI ocupa<br />

cerca de 135 funcionários e é uma <strong>das</strong> principais empresas europeias do<br />

mercado de recondicionamento de turbocompressores. “A BORG Automotive<br />

tem uma estratégia de crescimento clara e ambiciosa, baseada tanto no<br />

crescimento orgânico quanto aquisições, e temos trabalhado nos últimos<br />

anos em vários casos de aquisição específicos”, explica o CEO Kim Kruse<br />

Andersen da BORG Automotive e continua “Ao adquirir a TMI, damos agora<br />

o primeiro grande passo nesta estratégia. O mercado de reposição de peças<br />

automotive está em processo de consolidação, dificultando as empresas de<br />

médio porte. Devido às condições de mercado, a TMI teve que escolher entre<br />

expandir seu próprio negócio ou ser incluído em um grupo maior como a<br />

BORG Automotive. TMI escolheu aderir à BORG Automotive, principalmente<br />

por causa de sua boa reputação.<br />

BANNER<br />

É A MARCA DO MÊS<br />

DE OUTUBRO NA AUTO RECTO<br />

São 64 referências diferentes de baterias e duas referências de boosters da marca<br />

Banner que fazem parte do portfólio da Auto Recto. É uma <strong>das</strong> marcas mais recentes<br />

com quem a Auto Recto obteve parceria. E, para a empresa, tem sido um<br />

privilégio poder trabalhar com uma marca desta qualidade. Para a Auto Recto, a Banner<br />

é, seguramente, uma <strong>das</strong> melhores marcas do mercado. Para além disso, é, também, líder<br />

mundial na produção de baterias, sendo to<strong>das</strong> de qualidade premium e com vantagens<br />

inegáveis para os clientes. A Auto Recto espera poder continuar a trabalhar por muitos<br />

mais anos com esta marca de renome internacional.<br />

CETRAA<br />

LANÇA PROJETO DE RMI<br />

O<br />

projeto<br />

RMI da CETRAA assenta fundamentalmente em<br />

três pilares com os quais a Confederação pretende abrir a<br />

possibilidade, a todo o sector da reparação e manutenção,<br />

de aceder à informação do construtor automóvel em igualdade<br />

de condições: Formação, Serviço e Informação. Após mais de<br />

2 anos de trabalho interno, a CETRAA prepara-se para lançar,<br />

num futuro próximo, um ambicioso projeto de universalização<br />

no sector <strong>das</strong> oficinas do acesso à informação de reparação e manutenção<br />

reconhecida em regulamentação europeia. O trabalho<br />

que a CETRAA tem vindo a desenvolver na Comissão de Informação<br />

Técnica do CECRA (Comité Europeu para o Comércio e<br />

Reparação Automóvel) em Bruxelas culmina com a implementação<br />

deste projeto, que assenta fundamentalmente em três pilares<br />

com os quais a Confederação pretende abrir a possibilidade, a<br />

todo o sector da reparação e manutenção, de aceder à informação<br />

do construtor automóvel em igualdade de condições: Formação,<br />

Serviço e Informação. O CETRAA manterá um canal aberto com<br />

as oficinas que utilizam o serviço para a resolução de dúvi<strong>das</strong> e<br />

questões, que servirá como ponto de coleta de informações para,<br />

se necessário, denunciar práticas abusivas ou restritivas no acesso<br />

ao RMI por parte dos órgãos competentes.<br />

56 Setembro I 2020 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


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Rua A - Lote113, Zona Industrial do Casal da Areia - 2460-392 Coz, Alcobaça<br />

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NOTÍCIAS<br />

EMPRESAS<br />

GIPA<br />

NOVO DEVELOPMENT<br />

MANAGER<br />

Gipa nomeia Nuno Rosa Garoupa como Business Development Manager<br />

para Espanha e Portugal, tendo como principal missão a gestão<br />

e desenvolvimento do mercado Português e contribuir para o desenvolvimento<br />

do negócio em Espanha. Nuno Rosa Garoupa tem<br />

uma vasta experiência no mercado automóvel e após-venda,<br />

tanto em importadores de marcas como no mercado aftermarket,<br />

com diferentes responsabilidades que fazem<br />

com que seja o candidato ideal para os novos objetivos e<br />

desafios que a GiPA planeia empreender para o mercado<br />

Português e Espanhol. Segundo o Country Manager de<br />

Espanha e CEO da empresa, Fernando López “estamos<br />

muito entusiasmados com a nomeação do Nuno na nossa<br />

estrutura, somos uma empresa flexível e ágil, e o Nuno<br />

vai-nos ajudar com o desenvolvimento da GiPA na Peninsula<br />

Ibérica, fortalecendo o mercado Português graças a sua ampla experiência e<br />

conhecimento.”<br />

CAMPANHA DIAGNÓSTICO AUTOMÓVEL<br />

Lusilectra | A empresa tem ativa até 15 de outubro uma Campanha de Diagnóstico Automóvel para<br />

aquisição do equipamento Mahle TechPRO Smart pelo preço de 999,00 Euros + IVA ou 35,79 Euros/mês<br />

(via crédito GRENKE). Este equipamento necessita de PC ou Tablet (não incluído). O Equipamento TechPro<br />

Smart da Mahle trata-se de um equipamento de diagnóstico automóvel, que garante um trabalho rápido<br />

e resultados fiáveis. Esta ferramenta de diagnóstico é ideal para qualquer tipo de oficina automóvel,<br />

pois consegue abranger mais de 90% dos carros europeus e realiza leituras de dados e erros em apenas<br />

7 segundos. Salientando ainda que, esta unidade gera soluções para as inconformidades deteta<strong>das</strong><br />

e permite diagnósticos e codificação de componentes. O design de interface inovador oferece acesso<br />

rápido e imediato a to<strong>das</strong> as informações de que precisa para um trabalho profissional. Com mais de<br />

50.000 unidades vendi<strong>das</strong> em todo o mundo, o Mahle TechPRO Smart atua como um interface interativo<br />

entre o mecânico e o veículo. Com vários recursos versáteis, opções de digitalização extensas, software<br />

de utilizador mais simples e um grande número de interfaces, o equipamento lê dados e erros, exibe<br />

soluções, permite o diagnóstico de componentes e oferece codificação de componentes.<br />

5ª EDIÇÃO DO PROGRAMA AVANÇADO DE<br />

GESTÃO PARA PROFISSIONAIS PÓS-VENDA<br />

ACAP e ISCTE | A ACAP em parceria com o ISCTE vai lançar a 5ª edição do Programa<br />

Avançado de Gestão para Profissionais do Pós-venda Automóvel, a iniciar em Janeiro de<br />

2021. Antecipando-se uns próximos anos muito desafiantes, a ACAP considera fundamental<br />

promover a consolidação <strong>das</strong> competências dos profissionais da indústria do pós-Venda<br />

automóvel, assegurando a sua capacidade de tomar decisões de gestão bem sustenta<strong>das</strong>, de<br />

identificar e concretizar oportunidades de negócio e de desenvolver equipas mais produtivas<br />

e motiva<strong>das</strong> para o sucesso. O Programa Avançado de Gestão para Profissionais do Pós-Venda<br />

Automóvel aposta em nove módulos intensivos, ao longo de seis meses, especificamente<br />

concebidos para as necessidades de gestão dos decisores do setor, num formato plenamente<br />

compatível com a sua vida profissional. Mais informações, podem ser obti<strong>das</strong> pelo telefone<br />

217 826 100, através do email corporate.indeg@iscte-iul.pt ou no site www.indeg.iscte-iul.pt<br />

RYME<br />

CONSOLIDA-SE COMO<br />

FORNECEDOR DE DADOS<br />

CERTIFICADO TECDOC<br />

A<br />

Ryme<br />

Automotive consolida-se como um fornecedor de dados<br />

certificado TecDoc para o catálogo líder no aftermarket automóvel.<br />

Desta forma a Ryme Automotive obtém o selo de<br />

“Certificado Fornecedor de Dados ”pela Tecalliance, de acordo com<br />

a última avaliação realizada com as informações do desempenho da<br />

marca de acordo com a qualidade dos dados e critérios utilizados na<br />

base de dados. Por mais de 20 anos, o Catálogo TecDoc tem sido um<br />

dos veículos e peças de reposição líderes mundiais. Catálogo TecDoc<br />

permite a identificação precisa de veículos e uma busca rápida por peças<br />

de reposição adequa<strong>das</strong>, complementada por informações técnicas<br />

detalha<strong>das</strong> e atualiza<strong>das</strong> sobre reparos e manutenção em todos os<br />

momentos. A partir de agora a marca Ryme Automotive pode usar o<br />

selo de qualidade “TecAlliance Fornecedor de dados certificado” com<br />

base no cumprimento dos critérios estabelecidos e requisitos de qualidade<br />

de dados em um alto grau.<br />

58 Setembro I 2020 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


OBSERVATÓRIO DO PÓS-VENDA<br />

AUTOMÓVEL<br />

TEM NOVA EDIÇÃO<br />

A<br />

DPAI vai lançar uma nova edição do Observatório<br />

do Pós-venda Automóvel, um estudo sobre<br />

os principais rácios financeiros e económicos<br />

<strong>das</strong> empresas de peças e pneus, no qual podem, ainda,<br />

ser consultados dados sobre as ven<strong>das</strong> e o parque<br />

automóvel, com evolução comparativa, com evolução<br />

comparativa. Estes rácios são de extrema importância<br />

para a gestão <strong>das</strong> empresas, porque conseguem sintetizar,<br />

apenas num número, uma determinada situação<br />

de um negócio, ou até mesmo a evolução desse negócio,<br />

permitindo visualizar os parâmetros chave da atividade.<br />

Estes indicadores, são fundamentais para determinar<br />

objectivos, preparar decisões e enquadrar a gestão. São,<br />

também, um instrumento incontornável para efectuar<br />

comparações com outros dados disponíveis e calcular as<br />

distâncias em relação às metas próprias, à concorrência<br />

e aos indicadores internacionais. A grande novidade<br />

desta próxima edição, garantindo a evolução do estudo<br />

e melhorando a adaptação do mesmo à realidade e aos<br />

desafios do negócio, será a inclusão de indicadores que<br />

permitem perceber a utilização do veículo e consequente<br />

entrada em oficina.<br />

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NOTÍCIAS<br />

EMPRESAS<br />

FEBI LANÇA<br />

CAMPANHA TRAVAGEM TOTAL!<br />

A<br />

nova campanha da marca febi “Travagem Total” destaca sistema de febi têm um padrão listado na superfície de fricção, reduzindo o período de<br />

travagem da marca. A qualidade de produto é reconhecida, não só acamamento e garantindo um poder de travagem máximo logo desde o início.<br />

pela utilização dos discos de travão em estrada, mas também em corri<strong>das</strong><br />

oficiais de camiões. A febi é o principal fornecedor de discos e pastilhas travão em estrada, mas também em corri<strong>das</strong> oficiais de camiões. Adicional-<br />

A qualidade de produto é reconhecida, não só pela utilização dos discos de<br />

de travão para veículos pesados no aftermarket – com uma cobertura superior mente, a febi tem também inúmeros produtos para sistemas de disco e tambor<br />

de travão na sua gama: ajustadores de folga, árvores de cames do travão,<br />

a 97% dos veículos <strong>das</strong> principais marcas europeias (“BIG 7”). A reconhecida<br />

marca alemã destaca a ampla gama de travagem com a assinatura de calços de travão, jogos de reparação para bomba de disco de travão, e agora,<br />

campanha: “Qualidade Consistente. Travagem Total!”. As pastilhas de travão cilindros de membrana dupla.<br />

RESULTADOS DO 1º SEMESTRE 2020<br />

Schaeffler | A fornecedor global dos setores automotivo e industrial,<br />

apresentou o relatório provisório para o primeiro semestre de 2020. O volume<br />

de negócios do Grupo Schaeffler nos seis primeiros meses do relatório ascende<br />

a 5.574 milhões de euros (exercício anterior: 7.226 milhões de euros). Como<br />

resultado da diminuição da procura devido à pandemia de coronavírus, o<br />

volume de negócios diminuiu consideravelmente. Esta diminuição deveu-se<br />

principalmente à redução do volume de negócios <strong>das</strong> três divisões, sendo a queda<br />

mais significativa, de longe, a de 26,8% da Divisão Automotive OEM durante<br />

o primeiro semestre de 2020. Klaus Rosenfeld, CEO da Schaeffler AG, afirmou:<br />

“Graças à implementação consistente de medi<strong>das</strong> para combater a crise e aos<br />

sólidos resultados obtidos pelas nossas Divisões Automotive Aftermarket e<br />

Industrial, até agora enfrentamos a crise melhor do que o previsto. A retoma da<br />

procura em Junho é uma indicação de que, após a queda de Abril, as coisas estão<br />

a melhorar gradualmente. No entanto, a incerteza sobre quando voltaremos aos<br />

níveis anteriores à crise permanece elevada. Para nós, isto significa que devemos<br />

continuar a agir com grande perspicácia e disciplina”.<br />

60 Setembro I 2020 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


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NOTÍCIAS<br />

EMPRESAS<br />

JUNTAS PARA FORNECER<br />

TECNOLOGIA<br />

Linde e Doga | Aliaram-se para fornecer aos<br />

clientes o melhor da tecnologia Linde e o melhor<br />

do fornecimento de para brisas DOGA. É um projeto<br />

que engloba 10 modelos diferentes e que em 2025<br />

culminará com 100% dos limpa para-brisas DOGA.<br />

A Linde Material Handling está entre os líderes<br />

mundiais na fabricação de empilhadores. KION, que<br />

é a empresa controladora do LINDE, é o segundo<br />

maior fabricante de camiões do mundo. A segurança<br />

de pessoas, veículos e materiais é a ideia central da<br />

filosofia zero acidente da empresa e, por isso, confia<br />

na confiabilidade da DOGA no fornecimento de<br />

limpa para-brisas para os seus camiões. No primeiro<br />

trimestre foi lançado no mercado o primeiro modelo, o<br />

camião H20-H35, especialmente indicado para viagens<br />

de longa duração e alta intensidade para ser utilizado<br />

ao ar livre nas condições mais adversas. Os kits de<br />

limpa para-brisas DOGA dianteiro, teto e traseiro,<br />

oferecem excelente visibilidade da carga ao motorista.<br />

LIQUI MOLY<br />

APOIA LIGA DOS CAMPEÕES DE ANDEBOL<br />

A<br />

LIQUI MOLY reforça a presença na Liga Alemã de Andebol durante a próxima época da EHF<br />

Champions League (Liga dos Campeões da Federação Europeia de Andebol), tornando-se parceiro<br />

oficial da competição. A LIQUI MOLY estará presente de forma destacada no pavimento<br />

dos pavilhões desportivos e nos painéis multimédia. Com esta iniciativa, o especialista em lubrificantes<br />

de Ulm prossegue a sua estratégia bem-sucedida de patrocínio do desporto de alta competição, com o<br />

objetivo de aumentar permanentemente o prestígio da marca. Assim, o andebol torna-se o principal foco<br />

de patrocínio desportivo da empresa, para além do desporto motorizado. “O andebol tem vindo a ganhar<br />

popularidade e cada vez mais adeptos. É um desporto duro, pragmático e justo, que são características<br />

que encaixam muito bem na nossa marca. Somos uma marca tradicional alemã que representa o espírito<br />

de parceria, confiança e equidade como nenhuma outra no setor”, afirma Peter Baumann, diretor de<br />

marketing da LIQUI MOLY. “O público está muito perto <strong>das</strong> joga<strong>das</strong>, muito mais do que nas outras modalidades,<br />

e vibra com as equipas. Queremos que a nossa marca represente estas emoções e que beneficie<br />

da imagem positivia deste desporto. Tal como a EHF beneficiará da excelente reputação da nossa marca<br />

made in Germany”, conclui Baumann.<br />

AUTOZITÂNIA<br />

ALARGA GAMAS VALEO<br />

A<br />

Autozitânia procedeu a um alargamento no seu portfólio nas gamas da<br />

marca Valeo. O portfólio foi aumentado em diversas gamas como Assistência<br />

à Condução e Estacionamento, Acessórios Elétricos, Sistema<br />

de Gestão de Motor, Sistemas de Iluminação, Comutadores ou Sistemas de<br />

Limpa-Para-Brisas. Esta medida aumenta em larga escala a oferta disponível<br />

nesta reconhecida marca. A Valeo é reconhecida pela sua inovação e qualidade,<br />

sendo um dos principais fornecedores de tecnologias de ponta automóvel<br />

a nível global, estando presente em cerca de 150 países.<br />

62 Setembro I 2020 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


NOTÍCIAS<br />

EMPRESAS<br />

OSRAM<br />

CONSELHOS PARA EVITAR ADQUIRIR LÂMPADAS FALSAS<br />

A<br />

OSRAM<br />

apresenta alguns conselhos para evitar adquirir lâmpa<strong>das</strong> falsas<br />

da marca. A instalação de lâmpa<strong>das</strong> contrafeitas no veículo pode causar<br />

perigo real e pode ter sérias consequências. As lâmpa<strong>das</strong> falsas podem ser<br />

caras e perigosas para o condutor e outras pessoas, além de afetarem a segurança<br />

dos utilizadores da estrada, também podem danificar partes do seu veículo. Se algumas<br />

falsificações são óbvias, outras dificilmente são reconheci<strong>das</strong> mesmo por<br />

profissionais treinados. Por isso, a OSRAM apresenta alguns conselhos importantes<br />

para evitar adquirir essas falsificações: Compre apenas em fornecedores fiáveis;<br />

Procure a etiqueta OSRAM Trust na embalagem <strong>das</strong> lâmpa<strong>das</strong> de xénon e nas<br />

embalagens DUO BOX nas lâmpa<strong>das</strong> de halogéneo; Desconfie de ofertas a muito<br />

baixo preço; Não confie apenas em fotos online; peça mais detalhes; Definitivamente<br />

não compre lâmpa<strong>das</strong> sem embalagem ou em caixas brancas. Enquanto fabricante<br />

líder em iluminação automóvel, a OSRAM oferece produtos de qualidade<br />

premium. A iluminação automóvel fiável da OSRAM é testada e fabricada segundo<br />

todos os requisitos da norma ECE, logo proporcionando a segurança de luz com<br />

alto brilho para melhor visibilidade da estrada e do trânsito que se aproxima.<br />

GAMA DE TRAVAGEM PARA TODAS<br />

AS MARCAS<br />

Blue Print | Oferece uma gama completa de travagem com mais de 3.400<br />

componentes de fricção, com aplicação em veículos asiáticos e europeus,<br />

que cobre mais de 98% de veículos ligeiros e LCVs mais populares nas<br />

estra<strong>das</strong> europeias, para discos e pastilhas de travão, lançados a partir do<br />

ano 2000. A Blue Print acompanha, de forma constante, o lançamento de<br />

novos veículos no mercado, reforçando a filosofia ‘Fast to Market’ através<br />

da utilização de catálogos de peças eletrónicos do fabricante assegurando<br />

elevados níveis de precisão. Além da seleção completa de componentes de<br />

travagem para to<strong>das</strong> as marcas, a Blue Print - como especialista em peças<br />

para veículos asiáticos - oferece a solução completa para a restante gama de<br />

travagem para aplicações asiáticas. Isto inclui mais de 3.200 peças apenas<br />

na gama de travagem - que cobrem mais de 70.000 aplicações - oferecendo<br />

uma cobertura abrangente e profunda para veículos asiáticos. A Blue Print<br />

reconhece a evolução da tecnologia automóvel e ambiental há vários anos,<br />

catalogando e introduzindo pastilhas e discos de travão na gama para<br />

veículos híbridos e elétricos.<br />

C<br />

M<br />

Y<br />

CM<br />

MY<br />

CY<br />

CMY<br />

K<br />

64 Setembro I 2020 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


APOSTA EM VÍDEO CHAT E LIVE CHAT<br />

Polivalor | Esta crise pandémica tem levado ao encerramento de muitas empresas e ao aumento exponencial<br />

do teletrabalho. No entanto, segundo a Polivalor, é importante “manter ou aumentar o relacionamento entre as<br />

marcas e os seus clientes”. Com o objetivo de encontrar os potenciais clientes, e criar e manter relacionamentos<br />

confiáveis com eles online, foram criados os serviços de Contact Center e de Live Chat que até ao momento<br />

têm registado um aumento da procura durante e após o período do confinamento. Qualificação de leads,<br />

agendamentos para eventos virtuais ou presenciais, inquéritos de satisfação, são alguns dos serviços que o<br />

Contact Center presta, apoiados num sistema de gestão de contactos com os clientes e potenciais clientes:<br />

Inbound, Outbound, SMS ou e-mail. Relativamente ao serviço de Vídeo Chat, a par com o Live Chat, permite<br />

um contacto mais direto e durante mais horas de atendimento a todos os que procuram <strong>das</strong> marcas respostas<br />

imediatas. Entre as 9h00 e as 24h00, durante 7 dias por semana, os operadores da Polivalor estão preparados para<br />

dar resposta a to<strong>das</strong> áreas de negócio: Venda de viaturas novas, Venda de viaturas Usa<strong>das</strong> e Serviço Pós-Venda.<br />

ESCOLHA E MOVA-SE ECOLOGICAMENTE<br />

BKT | A sustentabilidade é para a BKT e para a S. José Pneus, o único instrumento<br />

que permite assegurar o nosso futuro e o <strong>das</strong> próximas gerações. Um pneu com<br />

uma maior duração não precisa de ser substituído com tanta frequência, o que tem<br />

um efeito positivo na eficiência e no ambiente. A BKT, permanentemente focada<br />

na promoção da sua marca e sempre na vanguarda <strong>das</strong> tendências de marketing e<br />

respeito pelo meio ambiente, lança uma campanha de oferta de bicicletas destinada<br />

aos clientes finais. Neste sentido, a S. José Pneus em colaboração com a BKT junta-se<br />

a esta causa contribuindo para um ambiente mais sustentável com a oferta de<br />

bicicletas, para utilizar em trabalho ou em lazer. A mecânica é muito simples! Basta o<br />

cliente comprar pneus radiais BKT , tirar uma fotografia com os pneus montados no<br />

trator ou equipamento e registar a sua compra em https://sjosepneus.com/marcabkt/<br />

A campanha é válida até 31 de dezembro, salvo rutura de stock.<br />

Anúncio_Santogal_Peças_[26,5x15,5cm]_HR.pdf 1 31/07/2019 15:32<br />

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NOTÍCIAS<br />

EMPRESAS<br />

DE MÃOS DADAS<br />

NA ORDER MANAGER<br />

Veneporte e TecAlliance | A Veneporte iniciou<br />

recentemente a utilização da plataforma B2B Order Manager<br />

(ex TecCom) da TecAlliance, com vista a uma otimização dos<br />

seus processos em encomen<strong>das</strong> coloca<strong>das</strong> pelos seus clientes.<br />

Com esta solução, os clientes da Veneporte podem verificar<br />

a disponibilidade de stock, consultar preços e encomendar<br />

automaticamente, 24 horas por dia, sete dias por semana, sem<br />

necessitar de qualquer outro contato com a empresa. Graças<br />

a esta ferramenta, a comunicação com os seus parceiros de<br />

negócio na gestão da cadeia de fornecimento fica simplificada,<br />

criando uma relação mais automatizada, eficaz e eficiente.<br />

A TecAlliance é, há mais de 20 anos, uma <strong>das</strong> maiores<br />

especialistas líderes a nível mundial em dados, processos,<br />

soluções integra<strong>das</strong>, bem como em serviços de consultoria e de<br />

implementação para o aftermarket digital.<br />

DISA<br />

COMPRA REDE DE ESTAÇÕES<br />

DE SERVIÇO PRIO<br />

O<br />

Grupo DISA e o fundo de investimento Oxy Capital chegaram a acordo para a compra-venda<br />

da companhia energética PRIO em Portugal. Concretamente, a DISA adquire a rede de estações<br />

de serviço, com 247 postos de venda, o terminal de armazenamento e a fábrica de biodiesel<br />

localiza<strong>das</strong> em Aveiro. O acordo entre as duas empresas foi concluído e vai agora para análise<br />

e aprovação <strong>das</strong> autoridades portuguesas em matéria de concorrência. A integração da PRIO no<br />

Grupo DISA garante a continuidade de to<strong>das</strong> as atividades que a empresa portuguesa desenvolveu<br />

até à data, uma vez que a empresa espanhola assume os compromissos contratuais vigentes com<br />

todos os seus clientes e fornecedores. As empresas portuguesas integra<strong>das</strong> pela DISA empregam<br />

diretamente mais de 700 pessoas, que serão integra<strong>das</strong> no grupo espanhol, que mantém a estabilidade<br />

do emprego como reflexo do seu compromisso para com as sociedades em que opera.<br />

PCC<br />

LANÇA GUIAS<br />

DE COMO EQUIPAR UMA<br />

OFICINA AUTOMÓVEL<br />

Quer equipar uma oficina automóvel? A PCC acaba de lançar um conjunto<br />

de guias com informação sobre todos os equipamentos indispensáveis<br />

para equipar a sua oficina. Com mais de 20 anos de experiência<br />

a empresa PCC é uma referência nacional no comércio, montagem e<br />

assistência técnica de equipamentos para oficinas automóveis. Com o objetivo<br />

de auxiliar os seus clientes na compra do equipamento certo, a empresa<br />

de Famalicão lançou um conjunto de guias sobre os equipamentos indispensáveis<br />

para uma oficina automóvel. Os primeiros guias já se encontram<br />

disponíveis no site da empresa e são: 1º Guia – Como escolher o compressor<br />

de ar comprimido certo? 2º Guia – Como escolher o elevador auto certo para<br />

a sua oficina? 3º Guia – Importância <strong>das</strong> redes de ar comprimido.<br />

66 Setembro I 2020 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


NOTÍCIAS<br />

EMPRESAS<br />

CENTROS-AUTO ROADY<br />

CHEGAM À TELEVISÃO<br />

Roady | A primeira campanha Roady em televisão<br />

arrancou com dois vídeos que promovem os valores<br />

e os serviços da insígnia do Grupo Os Mosqueteiros.<br />

Com um toque humorístico, o primeiro filme promove<br />

os novos packs de serviço Roady, disponíveis com<br />

um preço pré-estabelecido, e a forma como estes<br />

conseguem prolongar a vida do seu automóvel. O<br />

segundo vídeo, de caráter mais institucional, reforça<br />

os valores que estão na génese da marca automóvel<br />

em Portugal: paixão, proximidade e experiência.<br />

Com tom leve e linguagem simples, a peça revela o<br />

trabalho de excelência realizado pelas equipas nos 33<br />

centros-auto Roady, orientado para a satisfação dos<br />

clientes. A campanha já se encontra no ar para reforçar<br />

o posicionamento da insígnia em Portugal, enquanto<br />

marca próxima dos portugueses. O lançamento<br />

em TV coincide com o lançamento do novo projeto<br />

“Trotinetar Portugal”, uma iniciativa que desafia os<br />

portugueses a conhecerem a sua região de trotinete,<br />

com o embaixador Tiago Teotónio Pereira.<br />

LIQUI MOLY<br />

PATROCINADORA PRINCIPAL DO MOTO GP<br />

SELO ESTABELECIMENTO<br />

SEGURO ANECRA PREMIUM<br />

Auto Furtado | Recebeu o Selo de<br />

Estabelecimento Seguro ANECRA Premium; selo este<br />

que certifica que a oficina Auto Furtado foi auditada<br />

e validada pela SGS, cumprindo integralmente to<strong>das</strong><br />

as regras de higienização, previstas no Protocolo<br />

Sanitário para o Sector Automóvel, instituído pelas<br />

entidades oficiais e elaborado a partir de um trabalho<br />

conjunto da ANECRA e outras associações do setor da<br />

reparação automóvel. Para Sérgio Furtado, gerente<br />

da Auto Furtado, esta distinção é um fator chave para<br />

o negócio uma vez que o consumidor neste período<br />

de pandemia, começou a valorizar ainda mais a<br />

higienização da oficina e os cuidados de higienização<br />

com a sua viatura como forma de mitigar o risco de<br />

contágio de COVID-19.<br />

A<br />

LIQUI MOLY mantém-se até 2023 fornecedor<br />

exclusivo de lubrificantes <strong>das</strong> corri<strong>das</strong> cedor exclusivo de lubrificantes do Moto2 e Moto3<br />

prevê que a LIQUI MOLY se mantenha como forne-<br />

<strong>das</strong> categorias Moto2 e Moto3. Além disso, até 2023. A particularidade do acordo é que a empresa<br />

de lubrificantes não desenvolveu qualquer óleo<br />

vai dar nome ao Grande Prémio de Aragão, que terá<br />

lugar entre os dias 23 e 25 de outubro, com a designação<br />

de Gran Premio LIQUI MOLY de Teruel. O pas do Moto2 e Moto3 usam o óleo Motorbike 4T<br />

de motor especial para a competição. To<strong>das</strong> as equi-<br />

Grande Prémio LIQUI MOLY é a cereja no topo do Synth 5W-40 Street Race. “Quando um óleo de série<br />

bolo de um amplo acordo definido entre o especialista<br />

em lubrificantes e a Dorna Sports. A empresa eszado,<br />

isso prova a qualidade excecional dos nossos<br />

resiste às solicitações extremas do desporto motoripanhola<br />

é responsável por comercializar o MotoGP, produtos”, afirma o diretor de marketing da LIQUI<br />

incluindo as categorias Moto2 e Moto3. O acordo MOLY, Peter Baumann.<br />

DISTINGUIDA COMO “REI DO CLIENTE”<br />

Ferdinand Bilstein | Que empresas beneficiam mais os seus clientes? Esta foi a pergunta que o jornal diário BILD quis explorar em detalhe<br />

como forma de determinar o “Rei do Cliente” na Alemanha. A Ferdinand Bilstein obteve uma elevada pontuação nesta análise e atingiu o nível<br />

de “elevado benefício para o cliente” na categoria de “peças e serviços automóveis”. Mais de 3000 empresas de 233 setores foram analisa<strong>das</strong><br />

pela empresa de consultoria, ServiceValue. Os resultados tiveram como base as avaliações do consumidor (numa escala de aprovação de 5<br />

etapas) antes e depois da compra, ou seja, em relação à expetativa de benefício presumido e à vantagem de benefício percebido. A classificação<br />

“elevado benefício para o cliente” foi concedida apenas a empresas cujo valor do serviço, no seu setor, estava acima do valor médio de todos os<br />

concorrentes. Os resultados confirmam a orientação consistente da Ferdinand Bilstein para o cliente, reforçada através da garantia do fabricante<br />

de três anos introduzida no início de 2020.<br />

68 Setembro I 2020 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


POWERTRAIN<br />

CONSTRUÍMOS SOLUÇÕES<br />

PARA IMPULSIONAR O SEU NEGÓCIO<br />

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A NTN-SNR usa a sua experiência como fabricante de equipamento<br />

original para projetar e fabricar soluções inovadoras que oferecem<br />

desempenho e durabilidade.<br />

Desenvolver produtos com os maiores fabricantes automóveis do mundo<br />

garante que as nossas gamas de sistemas de distribuição e transmissão<br />

oferecem os mais elevados graus de fiabilidade e desempenho.<br />

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NOTÍCIAS<br />

EMPRESAS<br />

REDEINNOV<br />

ALIOU-SE À ROUTRA WORK WEAR PORTUGAL<br />

Numa oficina atual, o fardamento<br />

é um pilar fundamental<br />

da sua imagem, mas é<br />

também uma questão que representa<br />

dificuldades, tendo em conta o investimento<br />

contínuo que representa.<br />

Com o intuito de proporcionar<br />

uma solução inovadora, a RedeInnov<br />

aliou-se à prestigiada marca Routra<br />

Work Wear Portugal para lançar<br />

uma linha de vestuário profissional,<br />

de forma exclusiva para o setor, solucionando<br />

os habituais obstáculos do<br />

fardamento. A RedeInnov passa assim<br />

a disponibilizar às <strong>Oficinas</strong> uma<br />

extensa gama de vestuário profissional,<br />

que vai desde as peças básicascomo<br />

t-shirts, polos, camisas - até<br />

às mais técnicas - como as batas ou<br />

fatos de trabalho, incluindo calçado<br />

com diferentes níveis de proteção e<br />

conforto. Salientando a qualidade<br />

têxtil de to<strong>das</strong> as coleções disponibiliza<strong>das</strong>,<br />

acrescentamos ainda três<br />

pontos diferenciadores: Elevado nível<br />

de personalização (+ de 3.000<br />

combinações possíveis!); Incluído<br />

no preço, de to<strong>das</strong> as peças, a personalização<br />

com o logotipo do cliente<br />

a partir de 1 unidade; Plataforma<br />

Web onde o cliente, juntamento com<br />

o membro da RedeInnov, pode fazer<br />

a configuração desejada da sua personalização,<br />

de forma a poder experimentar<br />

várias possibilidades até<br />

chegar ao modelo final.<br />

NOVO MEMBRO CGA CAR SERVICE<br />

Auto Garagem Senhora da Lapa | A rede oficinal CGA Car Service<br />

acaba de ganhar um novo membro: a Auto Garagem Senhora da Lapa. A<br />

disponibilização de formação e aconselhamento técnico foram os grandes pontos<br />

a favor para a adesão da Auto Garagem Senhora da Lapa à CGA Car Service, a<br />

maior rede oficinal da Península Ibérica. Localizada em Vila Flor, concelho da<br />

região de Trás-os-Montes, a Auto Garagem Senhora da Lapa é outra incursão da<br />

maior rede oficinal no nordeste do território nacional, agora pela mão da Auto<br />

Delta e do seu parceiro local, Biapeças. A Auto Garagem Senhora da Lapa é um<br />

estabelecimento que se encontra de momento já a ser gerido pela segunda<br />

geração da família fundadora, certificado real da experiência acumulada através<br />

de muitos anos de trabalho. Apesar da tradicional componente de reparação<br />

de veículos ligeiros, conta ainda com um volume de trabalho assinalável na<br />

resposta a uma grande variedade de veículos agrícolas, tão necessários ao tecido<br />

empresarial local.<br />

ARSIPEÇAS<br />

FORMAÇÃO EM SISTEMAS DE A/C<br />

Intervenção em Sistemas de Ar Condicionado em Viaturas Auto foi o tema da formação<br />

realizada na Arsipeças Auto. No passado dia 2 de setembro teve lugar nas instalações<br />

da Create Bussiness by Arsipeças- Auto, Lda a formação de Intervenção<br />

em Sistemas de Ar Condicionado em Viaturas Auto. Esta formação teve como principal<br />

objetivo credenciar e certificar técnicos para intervenção em sistemas de A/C bem<br />

como capacitar técnicos para análises de avarias e resolução <strong>das</strong> mesmas sistemas de<br />

ar condicionado.<br />

70 Setembro I 2020 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


APP OFERECE DESCONTOS<br />

ContiService | Até 31 de dezembro, a app Contiservice vai oferecer vouchers de desconto<br />

no valor de 100€ para os automobilistas descontarem em serviços de pneus e de mecânica<br />

rápida. Sandra Melo, responsável pela rede ContiService, destaca a dinâmica que a rede<br />

tem vindo a incutir no negócio. “Identificando claramente as novas tendências de consumo<br />

e de digitalização do negócio disponibilizamos mais uma plataforma de comunicação<br />

e de fidelização dos consumidores aos nossos pontos de venda”, explicou a responsável.<br />

Disponível desde novembro de 2019 para IOS e Android, a App ContiService permite,<br />

entre outras funcionalidades, enviar notificações sobre produtos, serviços, campanhas ou<br />

ofertas e acumular pontos que podem ser descontados numa compra futura, monitorizar<br />

as necessidades dos clientes e disponibilizar informação sobre o ponto de venda. Para<br />

além desta informação, a App disponibiliza ainda informação útil sobre a manutenção do<br />

automóvel e conselhos de segurança rodoviária.<br />

KRAUTLI<br />

NOVO DISTRIBUIDOR OFICIAL<br />

DA BLAUPUNKT<br />

Krautli Portugal é o novo Distribuidor Oficial para Portugal da marca<br />

alemã BLAUPUNKT. Como uma <strong>das</strong> empresas líderes no comércio de<br />

soluções de infotainment e multimédia para automóveis, a Krautli expande<br />

a sua oferta com esta marca cuja qualidade dispensa apresentações.<br />

Fundada na Alemanha em 1924, a BLAUPUNKT iniciou o seu programa com<br />

a produção de auscultadores e recetores. Já em 1932 iniciou a comercialização<br />

a nível mundial de rádios para automóveis. Atualmente, a BLAUPUNKT<br />

oferece uma vasta gama de produtos multimédia, tais como rádios, colunas,<br />

sistemas de assistência à condução e sistemas de navegação.<br />

As inovações da BLAUPUNKT incluem sistemas multimédia 1-DIN e 2-DIN<br />

para automóveis, camiões e caravanas, colunas, bem como todo o tipo de acessórios<br />

para rádios (antenas, cabos, etc.) e câmaras de tablier. Os sistemas estão<br />

equipados com a mais recente tecnologia e permitem conectividade com smartphones.<br />

Oferecem até a possibilidade de espelhar o ecrã de um smartphone iOS<br />

ou Android diretamente no ecrã do sistema multimédia.<br />

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www.dogaparts.es<br />

Escolher bem ou escolher mal<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 2020 71


NOTÍCIAS<br />

EMPRESAS<br />

GRANDE CAMPANHA DE OUTONO<br />

PCC | A empresa lançou uma nova campanha, concebida especialmente para os mecânicos mais<br />

exigentes. A campanha de outono inclui um conjunto de equipamentos essenciais para uma oficina<br />

automóvel. Esta campanha abrange, desde carros de ferramentas, malas de ferramentas, gambiarras<br />

e equipamentos específicos, como jogos de extratores para injetores. Relembramos que a PCC, é uma<br />

empresa, certificada ISO 9001: 2015. Com mais de 20 anos de experiência na montagem e assistência<br />

técnica de oficinas automóveis, a PCC garante aos seus clientes a busca de soluções que possam garantir<br />

a máxima rentabilidade da sua oficina.<br />

A INDÚSTRIA AUTOMÓVEL DEPOIS DO BREXIT<br />

Com apenas 15 semanas para o término do período de transição do Brexit, os líderes<br />

da indústria automóvel europeia uniram hoje forças para apelar à UE e ao Reino Unido<br />

para que garantam um acordo de comércio livre (ACL) ambicioso sem mais demoras. Os<br />

negociadores de ambos os lados devem agora envidar todos os esforços para evitar o<br />

“não acordo” no final da transição, o que, segundo novas estimativas, custaria ao sector<br />

automóvel europeu cerca de 110 mil milhões de euros em per<strong>das</strong> comerciais nos próximos<br />

cinco anos 1, colocando postos de trabalho em risco num sector que cria e mantém 14,6<br />

milhões de empregos, o que representa um em cada 15 empregos da UE e do Reino Unido<br />

2. Sem um acordo em vigor até 31 de dezembro, ambas as partes seriam obriga<strong>das</strong> a<br />

manter relações comerciais sob as regras não preferenciais da Organização Mundial do<br />

Comércio (OMC), incluindo uma tarifa de 10% sobre os carros e até 22% para carrinhas e<br />

camiões 4. Tais tarifas – muito superiores às reduzi<strong>das</strong> margens da maioria dos fabricantes<br />

– teriam quase de certeza de ser repercuti<strong>das</strong> aos consumidores, tornando os veículos mais<br />

caros, reduzindo a escolha e afetando a procura. Além disso, os fabricantes de componentes<br />

para automóveis também serão atingidos pelas tarifas. Isso aumentará o preço de<br />

produção ou levará a mais importações de componentes de outros países não pertencentes<br />

à UE, que serão mais competitivos. De referir que o Reino Unido é o 4º principal cliente dos<br />

componentes automóveis fabricados em Portugal.<br />

meia_alto_Nelson_Tripa.pdf 1 28/07/2020 21:44<br />

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www.nelsontripa.pt<br />

ESTREIA NOVO SITE CORPORATIVO<br />

Vulco | A extensa rede de oficinas e mecânica rápida Vulco estreia o seu novo site www.<br />

vulco.pt. Com esta atualização, procura oferecer a todos os seus clientes uma navegação<br />

muito mais simples e dinâmica, e responder, assim, a to<strong>das</strong> as necessidades dos seus<br />

visitantes. O novo site inclui um design muito mais atraente e uma interface mais<br />

simples, incluindo novas funcionalidades, como o acesso ao blogue institucional, onde<br />

são publica<strong>das</strong> notícias, conselhos e curiosidades do sector automóvel, assim como uma<br />

maior presença dos canais de redes sociais, com o objetivo de poder estar ainda mais<br />

conectado com os clientes. Também foi atribuída maior importância às fichas <strong>das</strong> oficinas<br />

da rede, para que o utilizador final possa contactar com a oficina, solicitar um orçamento,<br />

agendar uma marcação prévia ou conhecer a sua localização exata, todo através da nova<br />

plataforma. A página foi criada com base nas novas tendências de design e paginação<br />

web, para a sua visualização em todos os sistemas operativos e dispositivos móveis<br />

(smartphones, wereables y tablets), suportes em que, atualmente, é realizada mais de<br />

metade <strong>das</strong> visitas na Internet. Tudo foi alcançado ajustando conteúdos, melhorando a<br />

velocidade de carregamento e facilitando a utilização do site aos utilizadores finais.<br />

Rua Fernando Vicente - Armazém 15 - 2560-677 Torres Vedras<br />

Telefone: +351 261 335 050 - E-mail: geral@nelsontripa.pt<br />

GPS - N39.094609 - W009.251526


ATUALIDADE<br />

CAMPANHA ASER “GIVE ME FIVE”<br />

CHUVA DE PRESENTES!<br />

Durante a campanha, os clientes<br />

dos parceiros do grupo<br />

ASER poderão usufruir de<br />

descontos especiais e ganhar um dos<br />

mais de 5.000 brindes que vão ser<br />

distribuídos. Embora a Sureya, distribuidor<br />

grossista sediado em Vigo,<br />

já tivesse desenvolvido a campanha<br />

junto dos seus clientes em Portugal<br />

(lojas), foi em 2019 que a campanha<br />

chegou pela primeira vez aos escritórios<br />

portugueses graças à Humberpeças.<br />

Este ano juntam-se também<br />

a NPeças e a Samiparts, os dois últimos<br />

parceiros que se juntaram ao<br />

grupo em Portugal, para que os descontos<br />

e brindes da Give Me Five<br />

cheguem a muitos mais clientes.<br />

O Give Me Five da ASER estará em<br />

vigor entre 1 e 31 de outubro, e une<br />

várias campanhas numa só, uma vez<br />

que nela participam mais de 90%<br />

dos fornecedores do grupo. Durante<br />

o mês de outubro de 2020, os parceiros<br />

do Grupo oferecem aos seus<br />

NO DIA 1 DE OUTUBRO, O<br />

GRUPO ASER, ATRAVÉS<br />

DOS SEUS PARCEIROS<br />

EM PORTUGAL:<br />

HUMBERPEÇAS,<br />

NPEÇAS E SAMIPARTS,<br />

ARRANCOU COM UMA<br />

NOVA EDIÇÃO DA<br />

CAMPANHA “GIVE ME<br />

FIVE BY ASER”<br />

clientes até 10% de desconto adicional<br />

nos produtos dos fornecedores<br />

aprovados. Adicionalmente, os clientes<br />

com faturas superiores a € 100<br />

que se inscrevam no site da campanha,<br />

poderão obter brindes diretos.<br />

Uma “chuva de presentes” avaliada<br />

em mais de € 50.000.<br />

De acordo com José Luís Bravo, diretor<br />

geral da ASER “o Give Me Five<br />

by ASER é uma campanha que,<br />

além de ajudar os parceiros a vender<br />

e promover a satisfação do cliente,<br />

pretende valorizar os valores do Grupo,<br />

designadamente a Proximidade,<br />

Comunicação, Inovação e Transparência,<br />

oferecendo mais de 5.000<br />

prémios aos clientes. Os brindes são<br />

agrupados em quatro grandes grupos,<br />

um para cada valor de ASER,<br />

e também é oferecido um desconto<br />

adicional, que em muitos casos chega<br />

até 10%, nas principais marcas.<br />

Com esta campanha, o grupo ASER<br />

divulga os seus valores, e já que “dá<br />

mais cinco” aos clientes, celebra com<br />

cinco grupos de brindes:<br />

- Give Me 1 - até 10% desconto adicional<br />

nas principais marcas<br />

- Give Me 2 – Prémios Valor Proximidade<br />

- Give Me 3 - Prémios Valor Comunicação<br />

- Give Me 4 – Prémios Valor Inovação<br />

- Give Me 5 – Prémios Valor Transparência<br />

Em linha com o Plano de Comunicação<br />

da ASER, a Campanha atribui<br />

prémios destinados ao lazer dos<br />

clientes dos seus parceiros, estando<br />

o foco na sua satisfação. Televisores,<br />

colunas, robot-aspirador, consolas<br />

de videojogos ou barris de cerveja,<br />

são alguns dos brindes disponíveis<br />

nesta campanha. Em Outubro, o Give<br />

Me Five da ASER chega a Portugal<br />

para que nenhum cliente fique<br />

sem um presente. l<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2020 73


NOTÍCIAS // PEÇAS E EQUIPAMENTOS À MEDIDA DE CADA NEGÓCIO<br />

Produto<br />

A<br />

Champion Lubricants disponibiliza uma linha<br />

abrangente de lubrificantes, fluidos essenciais<br />

e produtos de limpeza para motos.<br />

Seja a manutenção de uma moto Supersports de<br />

pista, uma cruiser ou uma moto off-road de 2 tempos,<br />

a Champion Lubricants tem produtos projetados<br />

para cada categoria de motos nas suas gamas<br />

PRORACING GP, PROPULSE TT e MOTO HP.<br />

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LANÇA GAMA PARA MOTOS<br />

Para um desempenho sem compromissos e para<br />

as aplicações mais exigentes, a marca desenvolveu<br />

a gama PRORACING GP. É por meio desta gama<br />

que a Champion Lubricants lança as suas mais recentes<br />

inovações e produtos de ponta, como a Tecnologia<br />

Ester + Adaptive Shield. Usando um óleo<br />

de base totalmente sintético de alta qualidade em<br />

combinação com aditivos avançados, a tecnologia<br />

Ester + Adaptive Shield da Champion Lubricants<br />

foi desenvolvida em conjunto com o ex-campeão<br />

mundial da Supermoto Eddy Seel e traz uma linha<br />

exclusiva de óleos de motor de alto desempenho<br />

para o mercado. Esta gama também foi posteriormente<br />

testada nas condições mais exigentes pelo 10<br />

vezes Campeão do Mundo de Endurance (EWC)<br />

Vincent Philippe.<br />

74 Outubro I 2020 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


COMERCIALIZA INTERRUPTORES CAR SHOW AUTO PARTS<br />

AUTO Barros | A empresas está a divulgar a linha de interruptores para veículos ligeiros, comerciais e<br />

pesados, da marca Car Show Auto Parts. Trata-se de um fabricante asiático com o qual a Auto Barros já trabalha<br />

há muitos anos e que se encontra atualmente numa fase de expansão. De um simples interruptor de comando<br />

de luzes aos mais complexos sistemas de ignição, a Car Show Auto Parts dispõe de referências para a maioria<br />

dos modelos do parque automóvel nacional. A companhia é líder a nível global no setor <strong>das</strong> peças automóvel.<br />

Conta atualmente com 400 empregados e 3 fábricas localiza<strong>das</strong> em Taiwan, China e Tailândia. Para mais<br />

informações sobre esta marca pode contactar diretamente com a Auto Barros – Acessórios, Lda., através do<br />

telefone 227 419 205 ou pelo email geral@autobarros-acessorios.pt<br />

NOVA LINHA DE EMBRAIAGENS<br />

AISIN | Com o objetivo de responder às necessidades do mercado, a AISIN lançou<br />

um novo “kit Super CSC” para diferentes modelos de automóveis europeus. A escolha<br />

do kit AISIN CSC é garantia de alta eficácia e fácil instalação, tendo a AISIN Europe<br />

Aftermarket mantido os mesmos padrões de produção para corresponder à qualidade<br />

OE. Parte da gama de embraiagens é aplicada a veículos Toyota de transmissão<br />

manual de 6 velocidades compactos e médios desde 2008. Os kits AISIN CSC combinam<br />

componentes de embraiagens de alta qualidade para fornecer eficiência total na<br />

transmissão de potência e precisão no pedal.<br />

PUB


Notícias<br />

Produto<br />

VDO<br />

PASSA A SER<br />

COMERCIALIZADA<br />

COMO CONTINENTAL<br />

A<br />

partir<br />

de Setembro de 2020, to<strong>das</strong> as peças originais e<br />

equipamentos VDO passam a ser comercializados<br />

debaixo da marca Continental. A Continental é uma<br />

empresa de tecnologia global e um dos principais fornecedores<br />

mundiais do sector automóvel. Com início em Setembro<br />

de 2020, to<strong>das</strong> as peças e equipamentos passarão a ser fornecidos<br />

nas novas embalagens Continental mantendo o pedigree<br />

da marca: O original mantém-se original. Graças ao<br />

seu design de superfície total, a embalagem da Continental<br />

apresenta uma maior visibilidade e garante uma menor probabilidade<br />

de se sujar. Oferece ainda um rótulo de segurança<br />

com códigos MAPP que garante uma identificação única dos<br />

produtos originais Continental. Além disso, a tesa PrioSpot<br />

oferece proteção máxima contra falsificações e identificação<br />

fiável de imitações. Cada embalagem tem também um selo de<br />

qualidade e um código QR na etiqueta do produto que ao ser<br />

lido, liga ao catálogo online da Continental.<br />

PUB


NOVA BATERIA AUXILIAR YBXAX14<br />

Yuasa | A empresa acaba de lançar uma nova bateria auxiliar AGM para veículos de última<br />

geração. A bateria YBXAX14 foi desenvolvida para o uso numa ampla gama de aplicações<br />

auxiliares e de Backup. A nova bateria é fornecida “Ativada” e pronta para uso, sem necessidade<br />

de tempos de espera para a sua ativação. A YBXAX14 é aplicada em marcas como Mercedes, nos<br />

modelos Classe A, Classe G e Classe E que se encontram entre os mais populares da Mercedes.<br />

A característica principal da bateria é proporcionar uma fonte de energia de Backup para o<br />

Controlo de travagem Sensotronic. Nos veículos BMW Serie 5, a bateria é compatível com os<br />

requisitos de potência dos sistemas de direção ativa integral, sendo também utilizada como<br />

bateria de suporte no modelo Q5 da Audi.<br />

ENI<br />

NOVO LUBRIFICANTE<br />

“FUEL ECONOMY”<br />

A<br />

linha de lubrificantes Eni para automóveis ligeiros inclui uma gama<br />

completa de produtos “fuel economy” concebidos para maximizar o<br />

desempenho do motor e a economia de combustível. Com a entrada<br />

em vigor <strong>das</strong> novas especificações ACEA 2016, surge o novo nível de performance<br />

ACEA A5 que responde às condições de trabalho mais exigentes, o<br />

que permite alcançar um equilíbrio perfeito entre economia de combustível<br />

e proteção do motor. Este nível é superado pelo novo lubrificante ENI<br />

I-SINT XEF SAE 0W-20, lançado no mercado para satisfazer os requisitos<br />

de lubrificação da nova geração de motores gasolina<br />

e diesel de veículos ligeiros, otimizados com<br />

os sistemas Stop&Start, “down sizing”, injeção<br />

TGDI,… e equipados com os dispositivos mais<br />

avançados para o tratamento dos gases de escape,<br />

incluindo os filtros de partículas diesel e<br />

gasolina (DPF e GPF). Este novo lubrificante<br />

com tecnologia ‘top synthetic’ permite, graças<br />

à sua extrema fluidez, um funcionamento<br />

excelente a baixas temperaturas, um arranque<br />

rápido a frio e uma proteção eficaz do<br />

motor. A sua baixa viscosidade HTHS (2.6<br />

cP ≤ HTHS ≤ 2.9 cP) ajuda a aumentar a eficiência<br />

do motor e a melhorar a economia de<br />

combustível, com a consequente redução <strong>das</strong><br />

emissões de dióxido de carbono.<br />

PUB<br />

Sistemas de travagem Bosch,<br />

a oferecer segurança todos os dias<br />

As nossas inovações em travagem têm<br />

garantido a segurança nas estra<strong>das</strong> há<br />

mais de 90 anos. E continuaremos a<br />

dedicar-nos, com paixão, a melhorar ainda<br />

mais a segurança na condução. Para isso,<br />

beneficiamos de déca<strong>das</strong> de experiência e<br />

amplo conhecimento de sistemas. Para si,<br />

isto significa que pode confiar plenamente<br />

nos nossos produtos.<br />

Junte-se a nós para celebrar o 25º<br />

aniversário da Bosch ESP.<br />

boschaftermarket.pt<br />

25 anos<br />

Programa Eletrónico de Estabilidade<br />

1995-2020


Notícias<br />

Produto<br />

PUB<br />

Nós damos uma mãozinha<br />

Não fazemos<br />

manutenção automóvel,<br />

mas fazemos a manutenção<br />

da sua terminologia!<br />

LANÇA GAMA BLUEV PARA VEÍCULOS ELÉTRICOS<br />

FUCHS | O grupo FUCHS, que opera no setor de lubrificantes a nível mundial, ampliou o seu<br />

portfólio de produtos com uma linha específica para a mobilidade elétrica. A gama FUCHS BluEV<br />

engloba um abrangente leque de produtos para veículos elétricos e respetivos componentes. A<br />

mobilidade elétrica coloca novas exigências aos fluidos e massas lubrificantes. A resposta da FUCHS<br />

é uma linha de produtos diversificada e abrangente. A linha FUCHS BluEV inclui três categorias de<br />

produtos: FUCHS BluEV DriveFluid com óleos de engrenagem para veículos elétricos e híbridos,<br />

FUCHS BluEV MotorGrease com massas para motores elétricos e FUCHS BluEV ThermalFluid com<br />

fluidos dielétricos de transferência de calor para aplicações automóveis. Desta forma, a FUCHS<br />

oferece uma solução de 360 graus, eficiente e perfeitamente integrada que engloba lubrificação,<br />

gestão térmica e proteção dos componentes a nível da mobilidade elétrica. A linha FUCHS BluEV,<br />

apresentada a 27 de agosto em Shanghai, China, no âmbito do Tech-Day, já começou a ser<br />

disponibilizada a nível global. Em Portugal a FUCHS BluEV vai ser introduzida em 2021.<br />

TRADUÇÃO E DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA<br />

Criamos e traduzimos manuais técnicos à melhor<br />

relação qualidade/preço do mercado. Temos<br />

profissionais especializados em várias áreas<br />

da indústria e uma tecnologia que nos permite<br />

criar projetos à medida de cada cliente.<br />

CONHEÇA O PROGRAMA PARCEIRO JABA<br />

Através da identificação e alinhamento de to<strong>das</strong><br />

as traduções antigas do parceiro JABA, é criada<br />

uma base de dados que permite detetar to<strong>das</strong><br />

as repetições em novos projetos e baixar<br />

consideravelmente o valor final do documento,<br />

mantendo a terminilogia e o estilo<br />

de comunicação já existentes. Um programa<br />

criado a pensar em si!<br />

REFORÇA GAMA DE BatERIAS COM INDIEParts<br />

Create | A marca própria da Create, INDIEPARTS, conta com mais de 40 referências e para além<br />

<strong>das</strong> baterias de tecnologia standard, tem também oferta para carros com sistema Start-Stop. Para<br />

criar esta oferta a Create recorreu a fabricantes de renome mundial com enorme experiência e<br />

conhecimento no fabrico de baterias. As baterias INDIEPARTS têm capacidade de armazenar a carga<br />

e manter a fiabilidade no arranque, independentemente <strong>das</strong> condições meteorológicas; Capazes de<br />

fornecer energia a todo tipo de gadgets e ecrãs eletrónicos que vão aparecendo cada vez mais nos<br />

veículos modernos. Rapidez na recarga e resistência à corrosão e gama otimizada para integrar com<br />

to<strong>das</strong> as tecnologias, nomeadamente EFB e AGM. A Create apoia os distribuidores com a criação<br />

de material promocional para divulgação da Marca IP; Apoio individual aos comerciais, através de<br />

realização de workshops e fichas técnicas. Em relação às oficinas apoia na divulgação através da<br />

criação de material promocional, tanto online como offline e campanhas promocionais com brindes.<br />

Vila Nova de Gaia | Telf: 227 729 455/6/7/8 | Fax: 227 729 459<br />

Mail: portugal@jaba-translations.pt | Web: jaba-translations.pt


MEWA<br />

PANOS DE LIMPEZA<br />

INTELIGENTES E<br />

SUSTENTÁVEIS<br />

Em comunicado, a associação alemã de limpeza têxtil<br />

critica o facto de as soluções descartáveis terem voltado<br />

a ser coloca<strong>das</strong> em primeiro plano na crise do coronavírus.<br />

A crescente utilização de máscaras descartáveis e<br />

de toalhas de papel podia levar a uma crise de lixo. “Têxteis<br />

reutilizáveis, tratados e higienizados por profissionais causam<br />

muito menos impacto ambiental do que produtos descartáveis<br />

e cumprem as mesmas exigências de higiene”, informa<br />

a associação. A MEWA oferece um sistema completo<br />

de reutilização, com serviço integrado, que inclui a entrega<br />

de panos de limpeza industriais a fábricas e oficinas, a recolha<br />

após utilização e a lavagem ecológica. O pano da MEWA<br />

pode ser lavado até 50 vezes. A empresa alemã mostra como<br />

a sustentabilidade e o moderno conceito do sharing podem<br />

ser facilmente colocados em prática. Na MEWA, a higiene<br />

tem prioridade. Os panos são lavados durante 15 minutos a<br />

90 °C. Aqui a MEWA prolonga, de propósito por cinco minutos,<br />

o tempo recomendado por institutos científicos para a<br />

desinfeção térmica. O objetivo é ter a segurança absoluta de<br />

que todos os germes são completamente eliminados e poder<br />

garantir panos higienicamente limpos.<br />

PUB<br />

ECOFORCE.<br />

FAZ UMA CONDUÇÃO SUSTENTÁVEL,<br />

PENSA NO TEU FUTURO.<br />

Um coração verde bate dentro dos automóveis mais evoluídos.<br />

O conceito de mobilidade está em constante evolução: conte<br />

com a tecnologia FIAMM para apoiar essa mudança. A nova<br />

gama de baterias ecoFORCE suporta as necessidades energéticas<br />

dos automóveis mais modernos. Os sistemas Start&Stop e<br />

Brake Energy presentes em automóveis micro-híbridos exigem<br />

um uso muito intenso da bateria: A FIAMM tem a solução ideal<br />

para continuar a viajar com eficiência.<br />

www.polibaterias.com<br />

geral@polibaterias.com<br />

www.fiamm.com


Notícias<br />

Produto<br />

MOV SOLUÇÕES<br />

DISTRIBUIDOR AUTORIZADO<br />

FERRAMENTAS SAM<br />

APLICAÇÃO QUE PERMITE<br />

TESTAR BATERIAS<br />

Exide | A marca projetou uma aplicação que permite testar baterias. Através<br />

desta novidade, passa a ser possível detetar, através da aplicação Exide, se é ou<br />

não necessário substituir a bateria do veículo. Disponível gratuitamente para<br />

técnicosA aplicação é projetada para smartphones, mas funciona em qualquer<br />

dispositivo com acesso à Internet. As oficinas podem registar-se gratuitamente<br />

em www.ebtp.exide.com A aplicação funciona na maioria dos países europeus,<br />

está disponível em 13 idiomas e suporta várias moe<strong>das</strong>. A aplicação foi projetada<br />

para funcionar em conjunto com o Exide Testador de bateria EBT965P. Este<br />

dispositivo de última geração realiza análises avança<strong>das</strong> na bateria, oferecendo<br />

precisão excepcional por meio da condutância Tecnologia Profiling. Cada teste<br />

produz um QR code, que o aplicativo da web pode verificar para importar os<br />

resultados do teste. Cobrem a saúde da partida, tensão, temperatura, reserva<br />

de capacidade de saúde e recomendações para tratamento adicional de bateria,<br />

como o carregamento. Os resultados do teste também podem ser inseridos<br />

manualmente. A aplicação tem a funcionalidade de leitura de matrículas dos<br />

veículos. Neste sentido, permite-lhe fornecer, através de uma maneira rápida, e<br />

sem erros, que a bateria de substituição correta é selecionada.<br />

A<br />

Mov Soluções, empresa com sede na Zona Industrial do Casal da Areia, freguesia<br />

de Coz, concelho de Alcobaça, especializada na comercialização de equipamentos,<br />

ferramentas manuais e pneumáticas e produtos de manutenção, é desde<br />

o dia 1 de setembro 2020, distribuidor autorizado da conceituada marca de ferramentas<br />

SAM. Sendo fabricante <strong>das</strong> próprias ferramentas, a SAM está sempre na linha da<br />

frente em relação à evolução tecnológica e ao desenvolvimento de novos produtos.<br />

A SAM Ibérica tem a sede em Pamplona, onde dispõe de um armazém central, com stock para Espanha e Portugal.<br />

Recebe dois camiões por dia, vindos de França e Holanda. Tem stock que garante o serviço de entrega de produto<br />

entre 24 horas a 48 horas no máximo, em toda a Península ibérica. O serviço pós-venda é assegurado pelo<br />

departamento técnico que a marca tem em Pamplona. No caso <strong>das</strong> ferramentas manuais a garantia é vitalícia.<br />

Manuel Oliveira, gerente da Mov Soluções, reconhece que o mercado português tem um enorme potencial de<br />

crescimento para a marca, e tem como objetivo servir as oficinas portuguesas com as melhores ferramentas e darlhes<br />

todo o apoio que necessitarem a nível técnico e de serviço.<br />

AMPLIA GAMA DE DIREÇÃO E SUSPENSÃO<br />

SKF | Alargou este mês a gama de direção e suspensão, com 590 novas<br />

referências e com um posicionamento de preços bastante competitivo.<br />

A introdução, ainda bem recente desta linha, já é “um sucesso” segundo<br />

comunicado da SKF. Para além do bom posicionamento no mercado, a marca<br />

afirma que este lançamento ”Reforça a posição da SKF no mercado como um<br />

Fornecedor Global, e é fundamental para o futuro em conjunto com os nossos<br />

Parceiros, mostrando bem a nossa capacidade de adaptação às mudanças da<br />

tecnologia automóvel, e consequente alteração do nosso negócio no mercado de<br />

reposição Auto.” Neste momento, a gama de Direção e Suspensão SKF situa-se nas<br />

2.892 referências e até final de Setembro a marca conta ter, aproximadamente,<br />

3.400 referências, ou seja, um Fornecedor ao nível dos especialistas nesta gama<br />

atualmente no nosso mercado.<br />

CORREIAS G-FORCE REDLINE CVT<br />

GATES | A fornecedora líder global de soluções de fluidos e transmissões assisti<strong>das</strong> para aplicações específicas,<br />

apresenta uma nova linha de correias de transmissão contínua variável especificamente concebi<strong>das</strong> para suportar o<br />

aumento de temperatura, potência e os ambientes de funcionamento dos veículos todo o terreno dos dias de hoje.<br />

As correias G-Force RedLineTM CVT da Gates foram concebi<strong>das</strong> a partir de um composto de elastómero de etileno<br />

reforçado com fibra patenteado, que fornece a máxima rigidez transversal e uma resistência ao calor ímpar. Isto<br />

permite uma maior durabilidade, uma maior capacidade de transporte de carga e uma temperatura operacional<br />

efetiva superior. Além <strong>das</strong> vantagens em termos de desempenho, os elastómeros de etileno são mais ecológicos<br />

de fabricar e funcionam como os alicerces de futuros desenvolvimentos de correias na Gates numa vasta gama de<br />

categorias.<br />

80 Outubro I 2020 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


NOVA GAMA DE PRODUTOS<br />

Elring | Desde há muitos anos a ElringKlinger AG produz tampas de válvulas, coletores<br />

de óleo e tampas de caixas, em poliamida para o equipamento original. A história de sucesso<br />

destes produtos começou no ano 2000 com a encomenda de série para o motor Ford Zetec 1,8<br />

/ 2.0 litros. Este conhecimento sobre a construção <strong>das</strong> peças e escolha dos materiais encontra<br />

agora o seu caminho para o Aftermarket – mercado de peças de substituição. A gama engloba<br />

8 tampas de válvulas para os motores populares BMW, MINI, PEUGEOT e CITROÊN. As tampas<br />

de cabeças de cilindro são forneci<strong>das</strong> prontas para montagem. As juntas de tampas de válvulas<br />

estão por isso pré-monta<strong>das</strong> e contêm – consoante o respetivo tipo – os parafusos necessários<br />

em conformidade com as normas da classe de dureza no equipamento original. As tampas<br />

de válvulas são forneci<strong>das</strong> num cartão resistente, almofadado, incluindo as instruções de<br />

montagem. To<strong>das</strong> as tampas de válvulas estão disponíveis no centro de distribuição em Reus /<br />

Taragona em Espanha.<br />

BOMBAS DE ÁGUA PARA VEÍCULOS COMERCIAIS<br />

DT Spare PARTS | As bombas de água DT Spare Parts garantem a circulação do líquido de<br />

arrefecimento, ou refrigerante, no circuito de arrefecimento de acordo com as diretrizes e, assim,<br />

evitam o superaquecimento do motor. São aciona<strong>das</strong> pelo eixo de manivela através de uma correia em<br />

V ou correia nervurada em V que corre sobre uma polia ou amortecedor de vibrações. A vida útil <strong>das</strong><br />

bombas de água dependem muito da qualidade do líquido refrigerante, do estado e da funcionalidade<br />

dos agregados utilizados, bem como da instalação adequada. O eixo da bomba de água é acionado<br />

através da polia da correia. É fabricado a partir de rolamentos de aço de alta qualidade e é utilizado em<br />

muitas bombas como uma corrediça interna para os rolamentos. As carcaças <strong>das</strong> bombas de água são<br />

perfeitamente adapta<strong>das</strong> às forças, velocidades e revoluções do acionamento por correia. Os anéis de<br />

vedação formam o núcleo de cada bomba de água; elas precisam ser de excelente qualidade para evitar<br />

vazamentos. A posição dos anéis de vedação da DT Spare Parts é pressionada no compartimento da<br />

bomba de água, e um selante especialmente aplicado evita seu desaparafusamento e afrouxamento.<br />

As molas ajusta<strong>das</strong> à vedação garantem que as arruelas do anel deslizante de carboneto de silicone<br />

exerçam a pressão de contato correta.<br />

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Notícias<br />

Produto<br />

GAMA ALARGada<br />

PARA VÁRIAS MARCAS<br />

Sidem | Lançou uma gama alargada de componentes<br />

de direção e suspensão para os modelos Volkswagen T-Roc,<br />

Volvo XC40, Lexus NX 200T/300/300H. Tal como a marca<br />

Belga já nos habituou, oferece uma ampla gama de peças<br />

de direção e suspensão da mais alta qualidade europeia. Os<br />

valores empresariais da Sidem fazem da empresa um parceiro<br />

sustentável para os distribuidores e oferecem confiança aos<br />

clientes.<br />

BOOSTERS NOCO DISPONÍVEIS NA KRAUTLI<br />

NOCO | Fundada em 1914 em Cleveland, Ohio, a NOCO propôs-se a desenvolver um produto que prevenisse a corrosão da bateria. Após<br />

várias fórmulas, a empresa iniciou a produção e distribuição comercial do primeiro inibidor de corrosão de baterias do mundo. Durante<br />

mais de 100 anos, a NOCO evitou a corrosão <strong>das</strong> baterias em mais de mil milhões de veículos e aplicações em todo o mundo, fazendo<br />

dela a nº 1 nos EUA. Atualmente, a NOCO desenha e desenvolve carregadores de baterias e boosters de classe mundial, bem como uma<br />

vasta gama de produtos e acessórios para baterias. Com estas ofertas de alta qualidade, a NOCO estabeleceu o novo padrão em design,<br />

desempenho e segurança e introduziu toda uma nova geração de produtos, agora disponíveis na Krautli Portugal. A série NOCO BOOST é<br />

composta por dispositivos ultra compactos mas potentes com o poder da tecnologia do lítio. Estes boosters portáteis com baterias de lítio<br />

oferecem até 4.000 amperes e são suficientemente potentes para ligar um carro, barco, motociclo e muitos outros tipos de veículo.<br />

NOVOS KITS<br />

DE ROLAMENTOS DE RODA<br />

Dayco | A fabricante de sistemas de transmissão para<br />

a indústria automotive, acaba de lançar um novo conjunto<br />

de kits de rolamentos de roda. De acordo com a renomada<br />

reputação da empresa em termos de experiência de<br />

produção e suporte ao cliente, a qualidade e o alcance<br />

estão naturalmente em primeiro plano, visto que esses<br />

componentes são fabricados de acordo com os padrões de<br />

qualidade do equipamento original (OE) e fornecem uma alta<br />

cobertura do parque automóvel europeu. Baseando-se nos<br />

seus pontos fortes reconhecidos pelo conhecimento técnico e<br />

capacidade, e como líder mundial em design e produção de<br />

sistemas de transmissão, a introdução de kits de rolamentos<br />

de roda é um passo significativo, mas natural para a Dayco,<br />

para adicionar produtos relacionados à segurança. A linha<br />

Dayco engloba a tecnologia <strong>das</strong> Gerações 1, 2 e 3, bem como<br />

rolamentos integrados ao disco de travão, refletindo as<br />

características do parque automóvel europeu atual e, assim,<br />

fornecendo às oficinas os produtos de reposição de que<br />

precisam no dia a dia. Outro ponto forte é o compromisso de<br />

longa data da Dayco em não apenas fornecer aos técnicos<br />

os melhores componentes de reposição em termos de<br />

qualidade, mas também ajudá-los na instalação.<br />

EXPANDE UNIVERSO DE LÂMPa<strong>das</strong> DE HALOGÉNEO<br />

OSRAM | A marca alarga o seu Programa Confiança OSRAM. Agora, além <strong>das</strong> lâmpa<strong>das</strong> de xénon, pode verificar também a<br />

autenticidade <strong>das</strong> lâmpa<strong>das</strong> de halogéneo em DUO BOXES. Enquanto fabricante líder em iluminação automóvel, a OSRAM é sinónimo<br />

de produtos de qualidade e alto desempenho. Infelizmente, cada vez mais lâmpa<strong>das</strong> falsifica<strong>das</strong> estão a entrar no mercado, minando a<br />

confiança e apresentando-se como uma ameaça à segurança. O Programa Confiança OSRAM (OSRAM Trust Program) é a ferramenta de<br />

verificação online onde pode comprovar a autenticidade <strong>das</strong> suas lâmpa<strong>das</strong> OSRAM, em dois simples e rápidos passos. O programa foi<br />

desenvolvido originalmente para produtos de xénon (HID), mas agora expandimos o alcance para incluir lâmpa<strong>das</strong> de halogéneo em<br />

DUO BOXES. Agora muitos outros condutores podem ter a garantia da qualidade genuína da OSRAM. Através do Programa Confiança<br />

OSRAM (OSRAM Trust Program), a ferramenta de verificação online, pode em apenas dois passos certificar-se que a lâmpada de xénon ou<br />

de halogéneo em Duobox que comprou é uma original OSRAM.<br />

82 Outubro I 2020 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


NEDERMAN<br />

NOVO SISTEMA SMARTFILTER “À PROVA DE FUTURO”<br />

A<br />

Nederman<br />

apresenta novos filtros inteligentes<br />

SmartFilter “à prova de futuro” com<br />

novas tecnologias avança<strong>das</strong> de filtragem e<br />

limpeza. Nesta solução, a Nederman incorpora tecnologia<br />

IoT (Internet of Things) e proporciona aos<br />

clientes o controlo total do Sistema de Filtragem de<br />

ar industrial através do serviço digital MyAir disponível<br />

na Cloud e acessível na Terra a partir de um<br />

simples smartphone ou tablet. O filtro inteligente<br />

faz a recolha de poeiras e fumos em indústrias metalomecânicas,<br />

alimentares, de compósitos e outras.<br />

Utilizando tecnologia de filtragem líder do setor, o<br />

sistema SmartFilter contribui para a melhoria da<br />

qualidade do ar, da segurança dos trabalhadores e<br />

dos processos de trabalho, reduzindo simultaneamente<br />

os custos operacionais. Sensores e controlos<br />

inteligentes monitorizam componentes críticos para<br />

manter o sistema a funcionar de maneira eficiente<br />

e confiável, libertando tempo precioso para outras<br />

atividades, uma vez que a Nederman está a supervisionar<br />

os requisitos de ar limpo na fábrica.<br />

COMPRESSORES NOBEL DA POWER SYSTEM<br />

Cetrus | A Cetrus disponibiliza a sua nova gama de compressores de parafuso profissionais,<br />

Nobel da marca Power System. O prestigiado fabricante Italiano criou um novo modelo de<br />

compressor que vai ao encontro da evolução do mercado e que garante uma resposta para um<br />

alargado âmbito de aplicações. Estes compressores estão na linha da frente do melhor que se produz<br />

mundialmente, pois combinam uma série de características superiores à demais concorrência.<br />

Desde logo, aquilo que mais importa ao consumidor é o preço a pagar no fabrico de ar comprimido<br />

e neste item o novo compressor Nobel é imbatível, chegando a produzir cerca de 20% mais de ar do<br />

que alguns dos seus concorrentes, com a mesma potência e para a mesma pressão de trabalho. Esta<br />

performance é possível graças a um parafuso de alta performance e a um acoplamento direto entre<br />

o motor e o parafuso, não recorrendo como habitualmente a uma ligação por correias e polias. Esta<br />

ligação, permite ainda que a manutenção seja mais económica, pois não há necessidade d e troca de<br />

correias, que deve acontecer a cada 2 anos, pelo menos.<br />

794 NOVAS REFERÊNCIAS PARA O AFTERMARKET<br />

Cautex | A Cautex, fornecedora de peças de reposição de borracha e metal para o setor<br />

automotive, com mais de 60 anos de experiência, prepara há meses este espetacular lançamento<br />

de 794 novas referências. A empresa está num processo de transformação e aperfeiçoamento, o<br />

que se traduz num compromisso de crescimento em novos mercados. Em relação a este grande<br />

lançamento, destaque para a inclusão de duas novas famílias de produtos: as válvulas EGR,<br />

com 43 referências, e os limpa para-brisa traseiros, que entram no portfólio da marca com 33<br />

referências. Outro aspeto relevante é a apresentação de 23 novos kits de polias de cambota.<br />

Com a incorporação destas quase 800 novas referências, a Cautex, que também comercializa as<br />

marcas Facet (especialista em produtos eletrínicos) e Plyom (cabos de controle e reguladores de<br />

elevadores de janela), já conta com um catálogo de mais de 15.000 referências, to<strong>das</strong> disponíveis<br />

nas novas instalações, e com a garantia de qualidade de uma marca com mais de 60 anos de<br />

experiência no mercado de reposição.<br />

PUB


Gestão<br />

COMO AVALIAR O TRABALHO NA OFICINA<br />

MEDIR PARA DETETAR<br />

NECESSIDADES<br />

MEDIR A EFICIÊNCIA, A OCUPAÇÃO E A PRODUTIVIDADE DA OFICINA É UM TRABALHO QUE ATÉ AGORA<br />

MUITAS OFICINAS REALIZAVAM MAIS À VISTA DESARMADA DO QUE COM BASE EM DADOS PRECISOS. MAS SE<br />

DISPUSERMOS DAS FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS APROPRIADAS PODEMOS ANTECIPAR-NOS A FUTUROS<br />

PROBLEMAS E AUMENTAR A RENTABILIDADE DA OFICINA<br />

Uma <strong>das</strong> variáveis que nos podem ajudar a<br />

aumentar e eficiência, e portanto, a melhorar<br />

a nossa rentabilidade é a medição de<br />

tempos na oficina. Este parâmetro consiste, basicamente,<br />

na contabilização dos tempos investidos<br />

pelo pessoal da oficina nas reparações e no posterior<br />

tratamento dos mesmos, com o objetivo de obter<br />

índices de gestão que proporcionem informação<br />

sobre a eficiência da oficina para desenvolver<br />

a sua atividade.<br />

Que informação devemos gerir para avaliar o trabalho<br />

na nossa oficina? Para podermos medir e<br />

avaliar, é necessário entender primeiro algumas<br />

definições e começar a registar alguns dados básicos.<br />

Por um lado, temos as horas fatura<strong>das</strong>, que são refleti<strong>das</strong><br />

em cada ordem de reparação e que são pagas<br />

por cada cliente (seja particular, seguradora,<br />

empresa de renting…). Por outro, há que ter em<br />

consideração as horas trabalha<strong>das</strong>, as horas que o<br />

mecânico se encontra na oficina. A estas, é necessário<br />

somar as horas de formação, licenças, baixas,<br />

férias, etc., que serão as horas disponíveis, ou seja,<br />

as horas que teríamos à nossa disposição decorrentes<br />

da vinculação contratual do funcionário com a<br />

nossa oficina.<br />

Por conseguinte, as horas produtivas são as horas<br />

efetivas que o mecânico trabalha em cada reparação<br />

(horas trabalha<strong>das</strong> menos descansos e outros<br />

“tempos mortos”). Entre estes “tempos mortos”<br />

encontram-se também os tempos de demora em<br />

que as reparações são interrompi<strong>das</strong> por causas<br />

alheias ao mecânico (falta de peças de substituição,<br />

de ferramentas, etc.).<br />

Portanto, é importante registar as demoras, assim<br />

será possível detetar, por exemplo, necessidades de<br />

formação, de equipamento ou de melhorias na gestão<br />

<strong>das</strong> peças de substituição.<br />

Deste modo, analisando a frequência <strong>das</strong> demoras<br />

e os respetivos motivos, é possível detetar as causas.<br />

Por exemplo, se as demoras resultam da falta<br />

de peças de substituição, será necessário analisar<br />

como são geri<strong>das</strong> as compras na oficina. Neste último<br />

caso, dispor de ferramentas tecnológicas que<br />

incluam a gestão de peças de substituição permite<br />

reduzir ao máximo estes tempos até à entrega<br />

na oficina.<br />

O que podemos medir?<br />

Depois de obtermos estes dados poderemos calcular<br />

vários indicadores, analisar os resultados e em<br />

seguida adotar medi<strong>das</strong> que nos ajudem a otimizar<br />

o trabalho na oficina. Quantas horas entre as disponíveis<br />

estão a ser trabalha<strong>das</strong> efetivamente nas<br />

Ordens de Reparação? Para calcular este parâmetro,<br />

que nos dará a produtividade de cada operário,<br />

basta uma simples operação, dividir as horas produtivas<br />

pelas horas trabalha<strong>das</strong>. O resultado desta<br />

operação, depois de multiplicado por 100, irá<br />

proporcionar-nos um coeficiente que deverá ser o<br />

C<br />

M<br />

Y<br />

CM<br />

MY<br />

CY<br />

CMY<br />

K<br />

84 Outubro I 2020 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


mais próximo possível de 100% (valores a partir de<br />

85% podem ser considerados indicadores de boa<br />

produtividade).<br />

Horas produtivas = X multiplicado p/100<br />

Horas trabalha<strong>das</strong><br />

De igual modo, podemos conhecer também a ocupação<br />

de cada funcionário, que corresponderá à<br />

quantidade de horas disponíveis de trabalho efetivo<br />

nas ordens de reparação. Um valor razoável encontra-se<br />

entre os 85 e os 90% e pode ser calculado<br />

com a seguinte fórmula:<br />

Horas produtivas = X multiplicado p/100<br />

Horas disponíveis<br />

Quantas horas entre as disponíveis estão a ser fatura<strong>das</strong><br />

aos clientes? Este parâmetro é semelhante<br />

ao primeiro, mas a partir de um ponto de vista<br />

mais financeiro e é calculado dividindo as horas<br />

fatura<strong>das</strong> entre as horas disponíveis. Tal como nos<br />

exemplos anteriores, o objetivo é chegar o mais<br />

próximo possível de 100%.<br />

Horas fatura<strong>das</strong><br />

= X multiplicado p/100<br />

Horas disponíveis<br />

De igual modo, é possível medir a eficácia opera-<br />

cional de cada funcionário, e portanto, da oficina,<br />

ao confrontar as horas fatura<strong>das</strong> com as horas em<br />

que o funcionário se encontra realmente a trabalhar<br />

em cada ordem de trabalho.<br />

Horas fatura<strong>das</strong><br />

= X multiplicado p/100<br />

Horas produtivas<br />

Qual a eficiência de cada mecânico? Qual a eficiência<br />

global da oficina? Para medir a eficiência de cada<br />

profissional, ou seja, a capacidade de cada funcionário<br />

da oficina para proporcionar receitas, em<br />

termos de horas fatura<strong>das</strong> relativamente às trabalha<strong>das</strong>,<br />

o cálculo é feito a partir da divisão de ambas.<br />

De igual modo, este indicador permite-nos conhecer<br />

a eficiência global da oficina se somarmos o<br />

total de horas fatura<strong>das</strong> e o total de horas trabalha<strong>das</strong><br />

por todos os operários da oficina<br />

Horas fatura<strong>das</strong><br />

= X<br />

Horas trabalha<strong>das</strong><br />

Neste caso, o objetivo será obter um quociente<br />

maior que “1”. Caso contrário, poderemos estar perante<br />

um, ou muito possivelmente, vários problemas:<br />

trabalhos não faturados por erro, negligência<br />

ou reprocesso dos trabalhos, baixa produtividade,<br />

baixo nível de entra<strong>das</strong> na oficina, baixa qualificação<br />

dos funcionários, equipamentos e/ou instalações<br />

inadequa<strong>das</strong>, má organização da oficina ou<br />

desmotivação do pessoal.<br />

Como e qual o objetivo<br />

de obtermos esta informação?<br />

Como ponto de partida é importante contar com<br />

um sistema de gestão capaz de armazenar toda esta<br />

informação e de gerir os indicadores necessários.<br />

Neste sentido, é importante dispor por exemplo<br />

de um sistema simples no qual cada mecânico<br />

possa facilmente registar a sua hora de entrada e<br />

saída; indicar o que está a fazer a qualquer momento<br />

(a reparar um veículo, a limpar a oficina, a<br />

ajudar noutras áreas…); bem como outras tarefas<br />

que o responsável ou chefe de oficina queira medir.<br />

Desta forma, contar com ferramentas tecnológicas<br />

que ajudam na gestão da oficina permite, por um<br />

lado, medir o desempenho na oficina a partir de<br />

todos os ângulos do negócio (produtividade, margens…).<br />

Por outro lado, estas mesmas ferramentas<br />

permitem conhecer todos estes parâmetros “em<br />

tempo real” e tomar decisões com o máximo de informação<br />

possível, reduzindo simultaneamente<br />

o tempo que os responsáveis do negócio têm que<br />

investir na recolha e análise dos dados. Tudo isto<br />

implica uma redução do tempo destinado à gestão<br />

diária da oficina, tempo que pode ser dedicado a<br />

outras tarefas (formação, visitas a clientes, trabalho<br />

técnico na oficina…). l<br />

MOTRIO-JDO-235x140-BATERIAS.pdf 1 21/07/2020 12:34<br />

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Técnica<br />

&Serviço<br />

VEÍCULO DE CORTESIA<br />

GARANTIR A MOBILIDADE<br />

DO CLIENTE<br />

CADA VEZ MAIS CLIENTES SOLICITAM UM VEÍCULO ANTES DE ENTREGAR O SEU PARA<br />

REPARAÇÃO. ATUALMENTE, A OFICINA QUE NÃO PRESTE ESTE SERVIÇO FICA EM DESVANTAGEM<br />

RELATIVAMENTE À CONCORRÊNCIA<br />

86 Outubro I 2020 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


Colaboração CESVIMAP<br />

www.cesvimap.com<br />

A<br />

oficina de reparação de automóveis,<br />

com o objetivo de<br />

resolver os problemas de mobilidade<br />

dos seus clientes, pode disponibilizar<br />

um veículo alternativo, o<br />

que se traduz numa melhoria da perceção<br />

por parte do cliente quanto ao<br />

serviço prestado. Não se trata apenas<br />

do veículo ficar bem reparado; a fidelização<br />

está intimamente ligada a outros<br />

serviços prestados pela empresa<br />

reparadora, sem os quais o cliente<br />

dificilmente ficará satisfeito.<br />

Em certas reparações, como por<br />

exemplo as intervenções durante<br />

o período de garantia, o fabricante<br />

ou o concessionário disponibilizam<br />

aquilo que se conhece como automóvel<br />

de substituição. Os fabricantes<br />

habitualmente estabelecem acordos<br />

com as suas redes de oficinas,<br />

nos quais é indicado o número de<br />

automóveis de substituição de que<br />

devem dispor. Alguns dos critérios<br />

considerados por cada fabricante<br />

são: categoria, antiguidade máxima,<br />

quilometragem, tipo de reparação,<br />

etc., para poder dispor desse veículo<br />

tar que se destina a serviço público-<br />

-aluguer sem condutor.<br />

l É realizado um contrato de renting<br />

Basicamente, trata-se de um modelo<br />

no qual não se paga pela propriedade<br />

de um bem do qual se sabe<br />

que sofre uma desvalorização muito<br />

rápida, mas sim pela sua utilização.<br />

Consiste no usufruto de um automóvel<br />

a médio prazo em troca de<br />

uma mensalidade que inclui tudo<br />

aquilo que é necessário para a sua<br />

utilização, exceto o combustível. Em<br />

função do prazo e da quilometragem,<br />

calcula-se uma mensalidade<br />

fixa que inclui to<strong>das</strong> as despesas.<br />

l Opção por um leasing<br />

Trata-se de um aluguer com direito<br />

a compra. Nesta modalidade, a oficina<br />

é proprietária do veículo e deve<br />

responsabilizar-se por to<strong>das</strong> as despesas<br />

resultantes da sua utilização,<br />

tais como impostos, revisões, seguro,<br />

etc.<br />

l Acordo com outra empresa de aluguer<br />

A oficina, neste caso, é um intermediário<br />

entre a empresa de aluguer<br />

e o cliente. Normalmente, costuma<br />

dispor de condições exclusivas<br />

e vantajosas quanto à mensalidade<br />

a pagar. Recentemente tem-se valorizado<br />

a prestação deste serviço<br />

aos clientes, através de automóveis<br />

partilhados pelas oficinas. Consiste<br />

numa plataforma de car sharing, na<br />

qual a oficina solicita o automóvel<br />

quando o utilizador precisa dele,<br />

através de uma aplicação informática,<br />

com a qual efetua a reserva e<br />

paga pela sua utilização.<br />

Condições de utilização<br />

Em qualquer caso, quer o cliente tenha<br />

direito ao automóvel, quer seja<br />

cortesia da oficina, a sua utilização<br />

deverá estar regulamentada por um<br />

documento assinado pela oficina ou<br />

pelo concessionário, bem como pelo<br />

condutor a quem é cedido. Nesse documento<br />

devem ser indica<strong>das</strong> as condições<br />

de utilização.<br />

É fundamental que o cliente fique<br />

bem ciente <strong>das</strong> condições de utilização,<br />

para evitar possíveis mal-<br />

-entendidos. Afinal, o objetivo da<br />

prestação deste serviço é melhorar a<br />

sua qualidade e aumentar a satisfação<br />

do cliente. Antes de ir buscar o<br />

automóvel, o utilizador deve saber,<br />

por exemplo, se existe um limite de<br />

quilometragem ou se dispõe de cobertura<br />

de danos próprios (com ou<br />

sem franquia), ou se, pelo contrário,<br />

em caso de acidente do condutor<br />

ocasional, deve assumir a responsabilidade<br />

pela reparação. Se durante<br />

a cedência do veículo ocorrer algum<br />

tipo de incidente devido à sua utilização,<br />

esse documento serviria para<br />

dirimir responsabilidades administrativas<br />

ou penais.<br />

Caso seja cobrado ao cliente, tratar-<br />

-se-ia de um aluguer de automóvel<br />

sem condutor. Essa atividade não<br />

requer autorização administrativa,<br />

mas que seja sim indicada no objeto<br />

social da empresa e incluída nas suas<br />

atividades económicas, uma vez que<br />

a oficina cobra este serviço. O aluguer<br />

de viaturas é uma atividade regulada,<br />

devendo a empresa solicitar<br />

um alvará ao IMT.<br />

O VEÍCULO DE CORTESIA NÃO É PROPRIAMENTE UM DIREITO DO CLIENTE,<br />

MAS SIM DE UMA ATENÇÃO POR PARTE DA OFICINA<br />

ou, inclusivamente, o preço.<br />

Quando nos referimos a veículos de<br />

cortesia, não falamos propriamente<br />

de um direito do cliente, mas sim,<br />

obviamente, de uma atenção por<br />

parte da oficina. Neste caso, será a<br />

oficina a avaliar de quantos necessita<br />

para atingir um nível de qualidade<br />

de serviço adequado.<br />

Modalidades de prestação do<br />

serviço<br />

Quer se trate de um veículo de substituição<br />

ou de um veículo de cortesia,<br />

existem diferentes alternativas de<br />

prestação do serviço, embora as mais<br />

comuns sejam as seguintes:<br />

l O veículo é propriedade da oficina<br />

É importante indicar na sua apólice<br />

de seguro que será conduzido por<br />

terceiros, para evitar possíveis exclusões,<br />

em caso de danos causados<br />

durante a cedência ao cliente. Na sua<br />

autorização de circulação deve cons-<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2020 87


VEÍCULO<br />

DE CORTESIA<br />

O VEÍCULO DE CORTESIA CONSTITUI-SE COMO UM RECURSO DA OFICINA<br />

QUE DEVE SER RENTABILIZADO AO MÁXIMO<br />

A gestão do automóvel<br />

de substituição<br />

Tão ou mais importante do que a<br />

aquisição dos veículos é a realização<br />

de uma boa gestão dos mesmos. O<br />

automóvel de cortesia e de substituição<br />

constitui-se como um recurso<br />

da oficina que deve ser otimizado ao<br />

máximo.<br />

Reveste-se de especial relevância se se<br />

tiver em consideração os clientes que<br />

não deixam o seu automóvel na oficina<br />

enquanto não dispuserem de um<br />

alternativo. Neste sentido, a gerência<br />

deve estabelecer prioridades no momento<br />

de disponibilizar este serviço,<br />

em função da reparação, do tipo de<br />

cliente e de outras situações que permitam<br />

elaborar a lista de espera.<br />

A gestão do automóvel de substituição<br />

está intimamente relacionada<br />

com a agenda de marcações. Deve<br />

saber-se, a qualquer momento, a disponibilidade<br />

de todos os automóveis:<br />

se estão cedidos ou não e quando serão<br />

devolvidos. Além disso, também<br />

devem ser considera<strong>das</strong> operações<br />

que possam ser necessárias, como<br />

limpeza, manutenções, etc.<br />

A redução do prazo de reparação na<br />

oficina minimizará o tempo que o<br />

cliente irá utilizar o veículo de substituição/cortesia,<br />

de forma a que seja<br />

possível diminuir o número necessário<br />

de veículos ou aumentar o número de<br />

clientes que usufruem dos mesmos,<br />

aumentando, assim, o índice de rotação.<br />

Proporcionar ao cliente mobilidade<br />

alternativa quando deixa o seu<br />

veículo na oficina não é obrigatório,<br />

mas sim necessário para o fidelizar e<br />

conseguir competir com o mercado.<br />

Entre as diferentes possibilidades de<br />

aquisição e empréstimo de veículos,<br />

a oficina deve decidir aquela que melhor<br />

se adapta às suas necessidades,<br />

considerando os compromissos estabelecidos<br />

com seguradoras, fabricantes<br />

ou outras entidades, bem como os<br />

aspetos financeiros. A cedência dos<br />

veículos deve ser registada de modo<br />

a que, caso seja necessário, a oficina<br />

possa reclamar ao utilizador qualquer<br />

responsabilidade administrativa<br />

ou penal originada pela utilização<br />

indevida do automóvel.<br />

Este serviço implica um custo para a<br />

oficina, que deve ser otimizado para<br />

conseguir a máxima satisfação do<br />

cliente pelo menor custo possível,<br />

pelo que é fundamental uma gestão<br />

adequada dos recursos. l<br />

88 Outubro I 2020 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


PASSO a PASSO<br />

Colaboração<br />

Centro ZARAGOZA<br />

www.centro-zaragoza.com<br />

1<br />

Preparação <strong>das</strong> ferramentas.<br />

SUBSTITUIÇÃO DE UM PARA-CHOQUES<br />

O PARA-CHOQUES É UM DOS ELEMENTOS DA CARROÇARIA MAIS EXPOSTO AOS IMPACTOS E, POR ISSO, UMA<br />

DAS PEÇAS CUJA SUBSTITUIÇÃO É MAIS FREQUENTE. A FORMA DE FIXAÇÃO DO MESMO AO VEÍCULO DIFERE<br />

CONSOANTE O MODELO, MAS GERALMENTE É FIXADO NAS EXTREMIDADES, ATRAVÉS DE ENCAIXE E/OU<br />

PARAFUSOS NO SUPORTE DO PARA-CHOQUES, NA ZONA DOS PARA-LAMAS DIANTEIROS<br />

2<br />

5 8<br />

9<br />

Subida do veículo no elevador.<br />

Extração do para-choques para fora<br />

do veículo.<br />

Montagem e ajuste do para-choques<br />

no veículo.<br />

Montagem dos restantes elementos.<br />

3 6 10<br />

Desmontagem dos elementos do<br />

automóvel para permitir acesso<br />

aos parafusos do para-choques<br />

(cobertura <strong>das</strong> cavas <strong>das</strong> ro<strong>das</strong>…)<br />

Desmontagem dos acessórios do<br />

para-choques (molduras, grelhas,<br />

spoiler...).<br />

4 7<br />

Desmontagem do para-choques<br />

(zona dos suportes)<br />

Montagem dos acessórios no parachoques<br />

novo.<br />

Calibração do sistema ADAS, caso seja necessário.<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2020 89


entrevista<br />

FERNANDO JORGE, GERENTE DA SOTINAR LEIRIA<br />

“A DIVERSIFICAÇÃO É UMA<br />

CONSTANTE DA NOSSA HISTÓRIA”<br />

A SOTINAR LEIRIA INAUGUROU NOVAS INSTALAÇÕES NA ZONA INDUSTRIAL DA ZICOFA,<br />

EM LEIRIA. COM VÁRIOS LUGARES DE FÁCIL ESTACIONAMENTO, UMA ZONA DE RECEÇÃO AMPLA<br />

E CONFORTÁVEL E UM ARMAZÉM COM MAIOR CAPACIDADE, O NOVO ESPAÇO VAI PERMITIR<br />

PRESTAR UM MELHOR SERVIÇO AO CLIENTE


Com uma área de 275 metros quadrados de<br />

armazém e 50 de loja, a Sotinar Leiria conta<br />

com cinco colaboradores, e tem agora<br />

uma presença ao nível do seu reconhecimento no<br />

mercado. As novas instalações dispõem de uma<br />

área técnica, que permite oferecer um serviço de<br />

colorimetria na hora, para além de um excelente<br />

apoio técnico, tanto da equipa comercial como <strong>das</strong><br />

equipas técnico-comerciais dos parceiros de grupo<br />

Carsistema e Portepim. O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> esteve<br />

nas novas instalações e entrevistou Fernando<br />

Jorge, gerente da loja Sotinar Leiria.<br />

Como define o modelo de negócio da Sotinar<br />

Leiria?<br />

O modelo de negócio da Sotinar Leiria, tal como<br />

<strong>das</strong> restantes filiais, assenta na excelência de serviço.<br />

A nossa postura é marcada por uma grande<br />

proximidade ao cliente, com uma forte componente<br />

de acompanhamento técnico, serviço de colorimetria<br />

na hora e entregas de outras encomen<strong>das</strong><br />

no prazo máximo de 24 horas. A nossa oferta é<br />

completa em termos de leque de produtos e com a<br />

melhor relação qualidade/preço.<br />

O mercado da repintura automóvel está a atravessar<br />

um período de mudança, tal como acontece<br />

com o aftermarket em geral. Como se tem preparado<br />

a Sotinar Leiria para as mudanças que estão a<br />

acontecer devido à pandemia?<br />

O mundo dos negócios está em permanente mudança.<br />

Não apenas agora com a pandemia. O grupo<br />

Sotinar tem 40 anos de vida e tem conseguido<br />

manter-se líder no setor pelo simples motivo que<br />

se orienta desde o primeiro dia da sua existência<br />

para a satisfação <strong>das</strong> necessidades dos clientes, quer<br />

em oferta de produtos de qualidade, quer em preço<br />

adequado, quer sobretudo acrescentando valor ao<br />

negócio com o cliente, dando uma assistência técnica<br />

pré e pós venda de excelência. Com certeza que<br />

saberemos reagir ao que a pandemia alterar.<br />

O que mudou na atividade da Sotinar Leiria com<br />

a pandemia?<br />

Na verdade, para além da implementação <strong>das</strong><br />

orientações da<strong>das</strong> pela DGS em matéria de prevenção<br />

de surtos de COVID-19, pouco mudou.<br />

Estamos convictos que, mais do que nunca, os<br />

clientes necessitam de sentir-se apoiados e como<br />

tal tentámos manter o mesmo nível de serviço e<br />

proximidade que tínhamos antes da pandemia.<br />

Relativamente às marcas que comercializam, qual<br />

tem sido o contributo da Cromax e da Car Repair<br />

System, para o crescimento da Sotinar?<br />

O sucesso do Grupo Sotinar está intrinsecamente<br />

ligado ao sucesso <strong>das</strong> duas principais marcas que<br />

representamos. A Cromax, como marca de referência<br />

no setor da repintura automóvel, abriu-nos<br />

portas no segmento premium. Conta com uma linha<br />

de produtos bastante ampla, o que nos permite<br />

estar presente nos vários segmentos do mercado.<br />

A Car Repair System, marca de referência de<br />

produtos non-paint, continua a ser uma proposta<br />

de grande valor no setor. Com um portefólio de<br />

produtos muito abrangente, a Car Repair System é<br />

uma marca muito inovadora e com uma excelente<br />

relação qualidade/preço.<br />

O que mais destaca nestas marcas?<br />

A excelente relação qualidade/preço é um fator diferenciador<br />

da Car Repair System, que com uma<br />

ampla gama de produtos non-paint está presente<br />

em todos os segmentos do mercado. A Car Repair<br />

System foi, e continua a ser, pioneira no lançamento<br />

de novos produtos no mercado nacional. No<br />

caso da Cromax, com os vários sistemas de pintura,<br />

acabamos por ter uma oferta global de produtos de<br />

alta rentabilidade para a oficina. A prioridade da<br />

Cromax é a rentabilidade da oficina, com produtos<br />

que realmente são inovadores e permitem processos<br />

mais rápidos e eficientes.<br />

Os produtos de alto rendimento da Cromax<br />

requerem métodos diferentes de aplicação.<br />

Como tem sido a adaptação dos pintores a estes<br />

novos produtos?<br />

Como é obvio, os produtos de alto rendimento da<br />

Cromax requerem alguma adaptação dos métodos<br />

e processos de trabalho mas o excelente trabalho<br />

técnico desenvolvido pelos nossos comerciais e técnicos<br />

da Portepim faz com que a adaptação dos pintores<br />

seja extremamente rápida. Quando surgem<br />

algumas questões de aplicação ou produtos novos,<br />

temos sempre a possibilidade de ações de formação<br />

no centro de treino Portepim/Carsistema. A aceitação<br />

de novos produtos e técnicas de pintura tem<br />

sido excelente, o que atesta a qualidade dos produtos<br />

bem como a qualidade da nossa formação.<br />

O que os clientes mais valorizam na Sotinar Leiria?<br />

Os nossos clientes valorizam muito o serviço de<br />

proximidade que prestamos. O facto de saberem<br />

que estamos sempre disponíveis e que rapidamente<br />

damos resposta a eventuais questões que possam<br />

surgir. O apoio técnico que providenciamos<br />

em conjunto com a Portepim e Carsistema, é, sem<br />

dúvida, o melhor a nível nacional.<br />

SOTINAR LEIRIA<br />

Gerente Fernando Jorge<br />

Morada Estrada <strong>das</strong> Moitas Altas, 38<br />

Zona Industrial da Zicofa; 2415-746 Leiria<br />

Telefone 244 837 983/4<br />

Email sotinar.leiria@sotinar.pt<br />

Site www.sotinar.pt<br />

E como estão a conseguir fidelizar os vossos<br />

clientes numa altura em que a concorrência é<br />

cada vez maior?<br />

Através da excelente relação qualidade/preço dos<br />

nossos produtos e naquilo em que somos realmente<br />

bons, que é a assistência técnica e a excelente relação<br />

humana que mantemos com os nossos clientes.<br />

O que significa que para além de parceiros de<br />

negócio, somos uma família.<br />

Que apoio a Sotinar Leiria está a dar aos seus<br />

clientes a nível de formação técnica e gestão?<br />

A nível de formação, a Sotinar Leiria oferece aos seus<br />

clientes a possibilidade de formação técnica no centro<br />

de treino dos nossos parceiros Portepim e Carsistema.<br />

A formação tem vertente prática e teórica e<br />

abrange o processo de repintura automóvel do início<br />

ao fim. Oferecemos também formação noutras<br />

áreas complementares ao processo de repintura em<br />

si, como é o caso da orçamentação, onde oferecemos<br />

recentemente formação online através da Cromax.<br />

Quais as necessidades que os pintores fazem<br />

chegar com mais insistência à Sotinar Leiria para<br />

se transformarem numa oficina mais moderna e<br />

rentável, com todos os processos digitalizados?<br />

Os nossos clientes percebem cada vez mais a necessidade<br />

de se modernizarem e serem cada vez mais<br />

eficientes neste mercado extremamente competitivo.<br />

Como tal, somos solicitados com frequência<br />

para projetos de integração de software de gestão<br />

oficinal com o software ChromaWeb, que permite<br />

uma gestão por folha de obra e permite a análise da<br />

performance da oficina usando várias métricas que<br />

são de extrema utilidade na boa gestão oficinal.<br />

Que benefícios a digitalização traz às oficinas de<br />

repintura?<br />

Tal como noutros setores de atividade, a digitalização<br />

permite às oficinas tornarem-se mais eficientes<br />

e rentáveis. A digitalização permite também que as<br />

oficinas tenham acesso mais rápido a melhor informação<br />

de gestão, algo imprescindível num sector<br />

muito concorrencial como o da repintura automóvel.<br />

Os negócios precisam de diversificação. Que<br />

outros serviços e produtos pode a Sotinar Leiria<br />

oferecer aos seus clientes?<br />

O grupo onde se insere a Sotinar Leiria é especialista<br />

em acabamento de superfícies. Não apenas<br />

em repintura automóvel. Desde há vários anos<br />

que a Sotinar Leiria e restante grupo de empresas,<br />

exerce a sua atividade, diversificada por muitos<br />

setores de atividade, como a indústria mobiliária,<br />

náutica, metalomecânica, entre outros. A diversificação<br />

é uma constante da nossa história.<br />

Quais são as perspetivas de negócio para este<br />

ano 2020? Considera que vai ser um ano positivo<br />

para a Sotinar Leiria apesar da pandemia?<br />

Creio que apesar da quebra de negócio que haverá<br />

devido à pandemia, o ano de 2020 não será tão<br />

penalizador como as primeiras estimativas apontavam.<br />

Nestes meses subsequentes a Junho tem havido<br />

recuperação, mesmo crescimento quando comparado<br />

com o ano anterior, pelo que, não havendo<br />

mais nada de extraordinário, não será um ano muito<br />

diferente dos anteriores. Somos um grupo forte,<br />

sólido e independente, com gordura acumulada<br />

para enfrentar períodos menos fáceis. l<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2020 91


NOTÍCIAS // A ÁREA MAIS COLORIDA DO AFTERMARKET<br />

repintura<br />

NISSAN REVOLUCIONA<br />

PRODUÇÃO DE PEÇAS EM FIBRA DE CARBONO<br />

Um material utilizado em aviões, foguetões e automóveis desportivos pode<br />

a partir de agora fazer também parte de automóveis de produção em série,<br />

graças a um novo processo de produção desenvolvido pela Nissan. O novo processo<br />

acelera o desenvolvimento de peças de automóveis concebi<strong>das</strong> a partir<br />

de plástico reforçado com fibra de carbono, CFRP. Leve mas extremamente<br />

forte, este material pode ser utilizado para criar automóveis mais seguros e<br />

mais eficientes em termos de consumo. Poderá igualmente baixar o centro<br />

de gravidade dos automóveis quando utilizado em peças da parte superior<br />

da carroçaria, tornando-os mais ágeis e emocionantes de conduzir. A Nissan<br />

pretende utilizar o novo processo na produção em série de peças em CFRP,<br />

que passarão a integrar mais automóveis para os seus clientes. Esta inovação<br />

poderá reduzir o tempo de desenvolvimento destes componentes em até 50%,<br />

bem como o tempo do ciclo de moldagem em até 80%, comparativamente aos<br />

métodos convencionais.<br />

92 Outubro I 2020 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE JÁ DISPONÍVEL<br />

Axalta | A Axalta publicou o seu Relatório de Sustentabilidade de 2018-2019 que destaca o<br />

progresso da empresa em práticas empresariais sustentáveis, incluindo em tecnologia, operações e<br />

aprovisionamento responsável. “A sustentabilidade é fundamental para os nossos valores essenciais e<br />

para a nossa empresa e está incorporada em tudo o que fazemos,” afirmou Robert Bryant, Chief Executive<br />

Officer da Axalta. “Desde as tecnologias inovadoras da Axalta que contribuem para os clientes pouparem<br />

energia e aumentarem a produtividade, passando pelos meios<br />

através dos quais estamos a tornar as nossas operações mais<br />

seguras e a reduzir o nosso impacto ambiental, até ao nosso<br />

compromisso inabalável de agir com integridade, este Relatório<br />

de Sustentabilidade partilha o progresso que a nossa equipa<br />

mundial obteve de forma coletiva. Muitas <strong>das</strong> partes interessa<strong>das</strong><br />

da Axalta estão cada vez mais interessa<strong>das</strong> em temas de<br />

sustentabilidade e este relatório é apenas uma forma que temos<br />

de mostrar as nossas prioridades e realizações em termos de<br />

sustentabilidade.” No período de dois anos abrangido por este<br />

relatório, a Axalta demonstrou o seu compromisso contínuo<br />

com a sustentabilidade e o progresso em relação a metas num<br />

conjunto de áreas ambientais, sociais e de administração (ESG).<br />

O relatório destaca vários prémios que a Axalta recebeu de<br />

clientes, organizações de tecnologia e outros que reconheceram<br />

os programas e o desempenho da Axalta em termos de<br />

sustentabilidade. Além disso, o relatório mostra os mais de<br />

150 anos de experiência da Axalta na indústria e o seu compromisso de longa data de fazer progredir a<br />

tecnologia de tintas e desenvolver produtos sustentáveis que permitem aos materiais durar mais tempo e<br />

oferecer um desempenho melhor. A Axalta continuou a investir em inovação, lançando mais de 250 novos<br />

produtos em cada um dos últimos dois anos e inaugurou o seu Centro de Inovação Global, o maior centro<br />

de investigação e desenvolvimento de cor e tintas do mundo..<br />

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QUALIDADE XTREME<br />

MAIS VELOCIDADE<br />

MAIS ECONOMIA<br />

DE ENERGIA<br />

FORA DE SÉRIE ! O NOVO VERNIZ<br />

VOC-XTREME-PLUS K9600.<br />

Adicionámos algo novo e inovador ao sistema Xtreme.<br />

O verniz VOC-Xtreme-Plus K9600 estabelece um novo<br />

nível de qualidade... e muito mais. Em primeiro lugar,<br />

inclui excelentes propriedades de processamento, como<br />

a aplicação flexível em 1,5 ou em 2 demãos, boa<br />

capacidade de enchimento e excelente estabilidade vertical,<br />

que proporcionam um acabamento perfeito. Em segundo,<br />

mais eficiência, graças à secagem excecionalmente rápida<br />

e ao baixo consumo de energia a 40 ° C ou 20 ° C, o que<br />

pode reduzir significativamente os custos operacionais. Isto<br />

é realmente um desempenho fora de série.<br />

© 2020 Axalta Coating Systems. All rights reserved.<br />

NOVO


Notícias<br />

Repintura<br />

AXALTA<br />

NOVA PARCERIA COM A BRABHAM AUTOMOTIVE<br />

Axalta foi escolhida para ser o fornecedor de tintas exclusivo da Brabham Automotive na Austrália. A mais recente tecnologia de tintas à base de água da<br />

A Axalta da sua marca de tintas premium, Standox, será aplicada em mais de 70 veículos de luxo de edição limitada <strong>das</strong> Series Celebration e Signature fabrica<strong>das</strong><br />

pela Brabham Automotive e distribuí<strong>das</strong> em todo o mundo. A Axalta e a Brabham Automotive colaborarão durante o processo de design para garantir que<br />

todos os veículos cumprem os mais elevados padrões de qualidade exigidos por ambas as empresas. O esquema de cores da maioria dos novos veículos combinará<br />

com os utilizados nos históricos carros de F1 da Brabham, incluindo no BT19 e no BT46B, conduzidos pelo famoso Niki Lauda. Os clientes que pretendem<br />

um acabamento único têm agora a oportunidade de colaborar com a Axalta e a Brabham Automotive na criação de um design de cor especial. Todos os veículos<br />

são feitos por medida, o que aumenta a exclusividade para os seus clientes. “A Axalta está orgulhosa por ter sido escolhida para ser o fornecedor exclusivo da<br />

Brabham Automotive. Partilhamos uma visão comum de desenvolver produtos de elevada qualidade, duradouros e sustentáveis com tecnologias à base de água<br />

avança<strong>das</strong>,“ afirmou Peter Kingsley-Rowe, Territory Business Manager na Austrália da Axalta.<br />

JUNTAS NA OTIMIZAÇÃO DO NEGÓCIO<br />

Impoeste e AUTOTRESEMES | A duas empresas protocolaram uma<br />

colaboração para desenvolvimento e otimização do negócio de reparação auto. A<br />

colaboração assenta na implementação da solução 360o SCAN que consiste num<br />

programa de auditoria, consultoria e assessoria da produção e tem como base a<br />

melhoria dos KPI rentabilidade e produtividade, a par da digitalização da oficina. A<br />

nova colaboração formalizada pelos Srs. Miguel e Luís Santos teve início a 1 de Agosto<br />

e tem como principal objetivo otimizar por fases to<strong>das</strong> as diferentes especialidades <strong>das</strong><br />

oficinas AUTOTRESEMES especializa<strong>das</strong> em colisão.<br />

INFORMA SOBRE PROCEDIMENTOS NA REPINTURA<br />

DeBeer | A marca de tintas para repintura automóvel, DeBeer, representada em Portugal pela Mota &<br />

Pimenta, informa que um bom início no processo de pintura conduz ao êxito no ajuste de cor final. Cada vez<br />

mais e devido às transparências de muitas cores <strong>das</strong> atuais carroçarias automóveis, o fundo é fundamental para<br />

um bom acerto de cor final. Os ajustes de cor dependem da correta aplicação e por sua vez esta depende do<br />

fundo que se vai aplicar. As cores transparentes são um desafio para os especialistas de repintura automóvel,<br />

na reprodução de acabamentos de excelência. Não se trata apenas de conseguir igualar a cor, mas também de<br />

alcançar a sua tonalidade. A utilização do tom de cinza adequado leva a uma redução significativa no consumo<br />

de tinta. É por isso que a DeBeer dispõe de um círculo cromático associados à escala de cinzas (Grey Shades). A<br />

escolha correta de tom cinza facilita a cobertura de cor e ajusta a tonalidade final. Para esse efeito, a DeBeer, na<br />

sua escala de cinzas (Grey Shades), dispõe <strong>das</strong> cores branco, preto e de quatro tonalidades de cinzento que se<br />

conseguem com a mistura de primários.<br />

94 Outubro I 2020 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com

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