Jornal das Oficinas 179
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jornal<strong>das</strong>oficinas.com | JORNAL INDEPENDENTE DA MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE VEÍCULOS LIGEIROS E PESADOS | DIRETOR | João Vieira<br />
<strong>179</strong><br />
C<br />
Outubro 2020Y<br />
PERIODICIDADE | MENSAL<br />
ANO XV | 3 EUROS CM<br />
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ANIVERSÁRIO JO<br />
15 ANOS COM O AFTERMARKETPÁG. 6<br />
CLIENTES<br />
PÁG. 16<br />
Para entender as mudanças em<br />
período de pandemia, entrevistámos<br />
Jorge Cancella de Abreu, da Team Up<br />
100 ANOS TUdor<br />
PÁG. 32<br />
A marca de baterias Tudor celebra<br />
100 anos de vida. Um marco que não<br />
pode passar despercebido<br />
VEÍCULO DE CORTesia<br />
PÁG. 86<br />
Cada vez mais clientes solicitam um<br />
veículo antes de entregar o seu para<br />
reparação<br />
NOVA SEDE LEIRILIS<br />
PÁG. 40<br />
O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> foi conhecer a<br />
nova sede da Leirilis e entrevistou o<br />
seu diretor geral, Saulo Saco<br />
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M<br />
Logo ohne Slogan.pdf 1 19/12/19<br />
MY<br />
CY<br />
CMY<br />
K<br />
Transparência em<br />
vez de lengalengas:<br />
5 anos de garantia.<br />
Os profissionais <strong>das</strong> oficinas de automóveis não precisam<br />
de promessas vazias, mas sim de qualidade na<br />
qual podem confiar. Por isso, oferecemos aos parceiros<br />
registados uma garantia de 5 anos em todos os produtos<br />
do Power Transmission Group para o Automotive<br />
Aftermarket. Sem restrições. www.contitech.de/5
Os heróis debaixo do capô<br />
90 anos de filtros Bosch<br />
Desde 1930 que os filtros de combustível Bosch protegem<br />
os sistemas de injeção dos veículos. Separam de forma fiável<br />
as partículas e a água do combustível e contribuem para um<br />
óptimo rendimento do motor. No futuro, a Bosch continuará<br />
a proporcionar os filtros de elevada qualidade para todos os<br />
sistemas de propulsão existentes.<br />
Observe como funciona<br />
um filtro de combustível<br />
▶ Vídeo<br />
90 anos<br />
Filtros de combustível Bosch<br />
1930-2020
Editorial<br />
DIRETOR<br />
João Vieira<br />
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Consulte o Estatuto Editorial no site:<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
DA NOVIDADE<br />
À REALIDADE<br />
A<br />
evolução do Aftermarket em Portugal, a proliferação de marcas de peças e equipamentos chegados<br />
ao país e o aumento de profissionais interessados no pós-venda automóvel, levaram ao aparecimento<br />
há 15 anos do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>. Pioneiro e inovador, esta publicação ouviu o mercado<br />
do aftermarket, dando-lhe voz e visibilidade. Da novidade passamos à realidade, e cumpridos<br />
estes primeiros quinze anos, o JO vai continuar a canalizar a sua estratégia para a produção dos<br />
melhores conteúdos, garantindo a diferenciação necessária que nos reconhece como um meio<br />
inovador, com informação verdadeiramente útil para o pós-venda automóvel.<br />
Estamos atentos às mudanças que têm vindo a ocorrer neste setor e queremos estar preparados para os desafios<br />
que teremos de enfrentar, criando novas oportunidades e uma nova dinâmica.<br />
O JO é um jornal em papel, mas não é apenas um jornal em formato papel, pois desde o início que se publica<br />
também em formato digital, procurando responder às novas formas de acesso à informação. O jornal online está<br />
permanentemente a ser atualizado e pode ser lido em qualquer altura ou local, por quem quer que se ligue à internet,<br />
seja através de um computador ou de um smartphone, adaptando-se automaticamente ao aparelho que<br />
os seus leitores estiverem a utilizar.<br />
Nesta edição comemorativa do 15º aniversário, é importante reconhecer o apoio que muitas marcas e empresas<br />
têm dado ao JO, com a inserção de publicidade dos seus produtos e serviços. As receitas de publicidade são uma<br />
forma indireta de os leitores pagarem pela informação que publicamos: ao comprarem os produtos dos anunciantes,<br />
justificam o investimento que estes fazem nas campanhas que lançam.<br />
Sem o suporte destes anunciantes, não teria sido possível chegar até aqui.<br />
Por isso, tudo o que o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> representa para o aftermarket<br />
em Portugal, deve-o aos seus anunciantes, que nunca deixaram<br />
de acreditar na mais valia do projeto para o aftermarket nacional.<br />
Mas o jornal não se faz sozinho, e para o seu sucesso muito<br />
contribuíram os profissionais que têm passado pela sua redação.<br />
Ao longo dos últimos quinze anos o JO chegou às mãos dos seus<br />
leitores com vários grafismos, fez alterações no seu logotipo e teve<br />
diferentes equipas editoriais, mantendo-se sempre fiel aos seus<br />
princípios, e continuando a ser a marca de confiança de todo o aftermarket.<br />
Passados 15 anos, continuamos ambiciosos, no sentido de querermos<br />
fazer um jornal cada vez melhor, com mais rubricas, colunas de opinião<br />
e artigos verdadeiramente úteis sobre as tendências e oportunidades<br />
para o futuro. Tudo faremos para continuar a merecer<br />
a confiança dos nossos leitores e anunciantes, contando<br />
com o seu imprescindível apoio na persecução dos nossos<br />
objetivos.<br />
Presentemente, com o cancelamento <strong>das</strong> feiras aftermarket,<br />
eventos e apresentações com clientes, devido à<br />
pandemia de Covid-19, o JO volta a afirmar-se como<br />
o meio privilegiado para as marcas e empresas contactarem<br />
com o seu público alvo, quer através de<br />
artigos editoriais, quer através de publicidade<br />
dos seus produtos e serviços. l<br />
JOÃO VIEIRA | Diretor<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Junho I 2020 3
FOLHA<br />
DE SERVIÇO<br />
IPSIS<br />
VERBIS<br />
SAULO SACO,<br />
DIRETOR GERAL DA LEIRILIS<br />
“SE TIVERMOS QUE MUDAR<br />
A FILOSOFIA DO NEGÓCIO,<br />
PARA NÃO DESAPARECERMOS,<br />
VAMOS MUDÁ-LA. A MUDANÇA<br />
NÃO NOS ASSUSTA”<br />
REVISTA TOP 100 A CAMINHO<br />
A<br />
revista<br />
mais esperada do ano pelos profissionais do setor está já a ser preparada para ser lançada<br />
no mês de novembro. Os rankings dos maiores e melhores distribuidores de peças para ligeiros<br />
e pesados, equipamentos e repintura, será novamente o ponto forte desta publicação que já ocupou<br />
por mérito próprio um lugar de destaque no panorama editorial <strong>das</strong> publicações especializa<strong>das</strong> do<br />
aftermarket em Portugal.<br />
Os resultados que iremos apresentar reportam a 2019 e por isso não vão refletir os efeitos negativos que<br />
a crise originada pela pandemia de Covid-19 está a ter na economia em geral e no aftermarket em particular.<br />
Mas por certo vão ser indicadores preciosos para as empresas poderem avaliar o seu desempenho<br />
num ano “normal”, comparativamente a este ano 2020, que tem tudo menos de normal.<br />
Infelizmente, este ano não vamos poder realizar a tradicional Gala TOP 100, para entregar ao vivo os<br />
troféus às empresas premia<strong>das</strong>, devido às contingências provoca<strong>das</strong> pela pandemia. Mas todos os vencedores<br />
serão devidamente destacados na edição em papel e online da Revista TOP 100, que terá como<br />
habitualmente vários motivos de interesse, designadamente as entrevistas a personalidades do setor e<br />
muitos dados estatísticos para ajudar o mercado a decidir melhor o caminho a seguir no futuro.<br />
CARLOS ROSA,<br />
ADMINISTRADOR DA RODAPEÇAS<br />
“A DISTRIBUIÇÃO DE PEÇAS,<br />
NÃO PODERÁ MANTER-SE<br />
CONFINADA ÀS PEÇAS.<br />
O MODELO DE NEGÓCIO<br />
TERÁ DE SER MUITO MAIS<br />
ABRANGENTE”<br />
SEMÁFORO<br />
JORGE CANCELLA DE ABREU,<br />
DIRETOR GERAL DA TEAM UP<br />
“COM A CRISE AS EMPRESAS<br />
NÃO SE DEVEM ISOLAR,<br />
DEVEM JUNTAR-SE E<br />
DIALOGAR MUITO MAIS”<br />
Fabricantes em queda<br />
Globalmente, face ao segundo trimestre<br />
de 2019, o volume de negócios total dos<br />
fabricantes automóveis passou do valor<br />
mais elevado de sempre para o mais<br />
baixo alguma vez observado em 10 anos,<br />
apresentando pela primeira vez um valor<br />
negativo. Mas a queda <strong>das</strong> ven<strong>das</strong> de automóveis<br />
novos é também penalizadora<br />
para o aftermarket, que daqui a uns anos<br />
terá menos carros para dar assistência.<br />
Apoio às empresas<br />
Com o fim do Lay-Off Simplificado, o<br />
Governo preparou um novo mecanismo<br />
de apoio à manutenção dos postos de<br />
trabalho nas empresas cuja faturação<br />
esteja a ser significativamente afetada<br />
pelas consequências da Pandemia. O<br />
nosso semáforo laranja de expetativa<br />
quanto ao sucesso efetivo desta medida<br />
para salvar as empresas em dificuldade.<br />
Resultados muito animadores<br />
A DPAI/ACAP divulgou os resultados<br />
de inquérito do Impacto do Covid-19<br />
na evolução do negócio do Pós-venda<br />
Automóvel em Portugal, desde o início<br />
da pandemia. Depois de uma queda de<br />
faturação nos meses de março, abril e<br />
maio, verifica-se uma recuperação efetiva<br />
em junho, julho e agosto, com valores<br />
superiores ao período homólogo do ano<br />
passado. O nosso semáforo verde pela<br />
reação do setor à crise.<br />
4 Outubro I 2020 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
www.liqui-moly.pt<br />
Uma marca de óleos para to<strong>das</strong><br />
as marcas de automóveis<br />
A LIQUI MOLY tem óleos com aprovações de todos<br />
os fabricantes automóveis mundiais.<br />
Guia de óleos
JO CELEBRA<br />
15 ANOS<br />
DE HISTÓRIA<br />
NUM MUNDO CADA VEZ MAIS DIGITALIZADO, ULTRAPASSAR<br />
UMA DÉCADA E MEIA DE PUBLICAÇÃO REGULAR É, TAMBÉM,<br />
SINÓNIMO DE QUE, DO LADO DE LÁ, ESTÃO MILHARES DE LEITORES<br />
QUE NOS PREFEREM E QUE SE REVEEM NO PRODUTO QUE FAZEMOS.<br />
QUEREMOS POR ISSO, AGRADECER, A TODOS, SEM EXCEÇÃO,<br />
A PREFERÊNCIA QUE TÊM DADO AO JO AO LONGO DESTES ANOS<br />
DE PROFUNDAS MUDANÇAS, O QUE CONSTITUI UM MOTIVO<br />
DE ORGULHO PARA A EQUIPA QUE PRODUZ ESTE ÓRGÃO<br />
DE COMUNICAÇÃO ESPECIALIZADO<br />
A<br />
diversidade de acontecimentos relacionados<br />
com este setor e o elevado número de<br />
empresas presentes no mercado, foram<br />
motivos mais do que suficientes para que o <strong>Jornal</strong><br />
<strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> se tornasse uma realidade, apta a<br />
divulgar novos produtos e serviços, a dar voz aos<br />
operadores e a servir de meio privilegiado para o<br />
desenvolvimento de temas relacionados com o comércio<br />
e reparação automóvel.<br />
O JO é um projeto que nasce da vontade dos seus<br />
fundadores criarem uma publicação que falasse<br />
de forma isenta e imparcial do aftermarket, dando<br />
voz a todos os operadores do setor, desde a pequena<br />
oficina às grandes marcas e distribuidores.<br />
O objetivo foi transmitir informação útil, isenta<br />
e credível a um setor em franca expansão que na<br />
altura não tinha nenhum título dedicado a 100%<br />
ao aftermarket. Por outro lado veio satisfazer as<br />
necessidades <strong>das</strong> marcas de peças, equipamentos e<br />
repintura comunicarem com o seu público, fazendo<br />
a ponte entre os fabricantes e as oficinas.<br />
O JO começou por ser uma conversa entre os seus<br />
fundadores João Vieira, jornalista; Mário Carmo,<br />
comercial e Vítor Fontes, empresário do aftermarket.<br />
Uma conversa que se iniciou nos corredores<br />
da Motortec de 2005, como bem recorda Vítor<br />
Fontes no seu testemunho sobre os 15 anos do JO,<br />
que publicamos mais à frente.<br />
O ponto de partida foi a escassa informação que<br />
se produzia em Portugal sobre o aftermarket, enquanto<br />
nos outros países europeus há muito que<br />
existiam diversos títulos totalmente dedicados<br />
ao setor pós-venda automóvel. A motivação foi a<br />
perceção de que existia uma oportunidade para<br />
lançar um projeto novo. Nos meses seguintes, os<br />
fundadores foram testando primeiro a ideia, depois<br />
um conceito de informação para as oficinas e<br />
a seguir diferentes modelos capazes de garantirem<br />
a viabilidade e sustentabilidade do projeto. Foram<br />
eles próprios que financiaram to<strong>das</strong> as atividades<br />
iniciais, desde o aluguer de instalações para a redação,<br />
contratação de jornalistas, e acordos com<br />
a gráfica e CTT para o envio de mailing direto do<br />
jornal para as mora<strong>das</strong> <strong>das</strong> oficinas.<br />
O conceito de publicação gratuita foi assumido<br />
desde o início e tem-se mantido até agora. De<br />
facto, a única receita que o jornal tem provém da<br />
publicidade dos anunciantes, muitos deles presentes<br />
desde o primeiro número da publicação. A<br />
construção do modelo de negócio foi a par com o<br />
desenvolvimento do modelo editorial.<br />
Um jornal diferente<br />
Num tempo de dificuldades económicas e de crise<br />
dos media, percebemos que para avançar com o projeto<br />
tínhamos de fazer algo de totalmente novo. O JO<br />
começou por ser diferente por se apresentar no formato<br />
de <strong>Jornal</strong>, mas num papel melhorado, a pensar
no público a quem se dirigia: as oficinas automóvel.<br />
O JO começa também por ser diferente por não estar<br />
integrado em nenhum grupo de comunicação,<br />
o que o torna independente e isento.<br />
O JO é diferente, porque foi pensado, de raiz, para<br />
a nova realidade do aftermarket em Portugal, numa<br />
altura em que começaram a aparecer os grupos de<br />
compra internacionais e as redes de oficinas padroniza<strong>das</strong>.<br />
O JO também é diferente porque quer ser útil para<br />
os leitores, dando informações relevantes sobre a<br />
evolução do aftermarket, apontando caminhos<br />
com boas reportagens, análises e entrevistas.<br />
Nascemos num tempo em que os profissionais do<br />
pós-venda procuravam informação que lhes dessem<br />
uma perspetiva sobre o aftermarket em Portugal<br />
e no mundo. Queriam artigos sobre as empresas,<br />
as marcas, as novidades lança<strong>das</strong> no mercado.<br />
Rever as primeiras edições do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>,<br />
é uma autêntica viagem no tempo. São “só” 15 anos,<br />
mas muita coisa mudou neste período. É, hoje, tão<br />
diferente a forma como comunicamos e interagimos<br />
com o mundo graças às novas tecnologias. A<br />
informação chega-nos, agora, ao segundo. E é preciso<br />
ter grande capacidade de síntese e seleção para<br />
publicarmos o essencial. Hoje, não basta dar a conhecer<br />
aos leitores as últimas notícias. É cada vez<br />
mais importante apoiar quem nos segue a mover-<br />
-se no imenso mar de informação que rodeia este<br />
setor, ajudando-os a interpretar e a compreender.<br />
Por detrás de cada edição, há muitas horas de trabalho<br />
investi<strong>das</strong> por uma equipa empenhada em trazer<br />
a informação mais completa e atual do aftermarket<br />
em Portugal e no mundo. Por isso, temos tido a preocupação<br />
de fazer um jornal cada vez mais fácil de ler,<br />
com um design mais atrativo e com artigos especialmente<br />
desenvolvidos para os profissionais da manutenção<br />
e reparação automóvel. Após tantos anos de<br />
experiência, gostaríamos de poder divulgar parte do<br />
nosso conhecimento e sabemos que, para tal, a comunicação<br />
através do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> é fundamental.<br />
Anos decisivos<br />
A pandemia de covid-19 e os efeitos do grande confinamento<br />
para prevenir a propagação marcam de<br />
forma decisiva o ano e início de década, sendo ainda<br />
difícil prever o comportamento da economia e<br />
as alterações sociais ao longo dos próximos anos.<br />
O 15º aniversário do JO assinala-se num momento<br />
de transição para o país, com a retoma gradual da atividade<br />
económica e a incerteza quanto à possibilidade<br />
de resistência <strong>das</strong> empresas aftermarket no futuro.<br />
Apesar dos tempos difíceis que todos nós vivemos<br />
em ambiente de pandemia covid-19, toda a equipa<br />
do nosso jornal procurou dar o seu máximo empenho,<br />
tanto na edição impressa, como na edição<br />
online em www.jornal<strong>das</strong>oficinas.pt<br />
As rápi<strong>das</strong> e crescentes dificuldades económicas<br />
senti<strong>das</strong> pela maioria dos portugueses, e particularmente<br />
pelas oficinas, vão ter tendência a agravar-se,<br />
é um facto. E se qualquer crise económica é<br />
sempre um mau período para a vida <strong>das</strong> empresas,<br />
o momento atual vai acelerar mudanças irreversíveis<br />
nos mais variados setores da nossa vida e do<br />
próprio mundo como o conhecíamos até agora.<br />
<strong>Jornal</strong>isticamente, vamos continuar a dar aos nossos<br />
leitores uma informação cada vez mais útil, embora<br />
sabendo que é um compromisso difícil de assumir<br />
nos tempos de hoje e que exige uma grande<br />
complexidade de meios. Também sabemos que os<br />
próximos anos vão ser particularmente duros para<br />
a imprensa, mas o nosso empenho e resiliência em<br />
fazer face aos difíceis desafios sempre foi um dos<br />
nossos lemas ao longo destes 15 anos.<br />
2020/2021 vão ser anos decisivos para o futuro da<br />
reparação automóvel em Portugal, pois to<strong>das</strong> as<br />
oficinas vão ser postas à prova com as exigências<br />
sanitárias da DGS e com as novas necessidades dos<br />
clientes, designadamente a higienização <strong>das</strong> viaturas,<br />
entrega do veículo no domicílio, etc.<br />
É a altura certa para avaliar o conceito, delinear o<br />
investimento, definir estratégias, recrutar, selecionar<br />
e formar os recursos humanos, consultar parcerias<br />
(fornecedores de produtos, serviços, equipamentos<br />
e know how). O segredo do sucesso passa<br />
por uma eficaz gestão oficinal, adaptada aos novos<br />
modelos de negócios, às variações dos mercados e<br />
da economia em geral. Durante as <strong>179</strong> edições já<br />
publica<strong>das</strong> do JO, os leitores vão poder encontrar<br />
sempre informação útil para as suas empresas.<br />
Estamos juntos e não nos deixaremos afetar por<br />
uma crise de confiança. Sabemos bem qual é a nossa<br />
missão e esperamos poder continuar a contar com<br />
os nossos leitores, que são a essência deste projeto.<br />
Todos nós acreditamos que nada voltará a ser como<br />
dantes, mas o caminho passará, com certeza, pela<br />
união de esforços de todos, para em conjunto conseguirmos<br />
ultrapassar a crise e sairmos mais fortes. l<br />
O JO TEM COMO PREOCUPAÇÃO PERMANENTE<br />
A ORIENTAÇÃO PARA OS SEUS LEITORES,<br />
cujAS NECESSIDADES DE INFORMAÇÃO<br />
PROCURA SATISFAZER, CRIANDO COM ELES<br />
LAÇOS FORTES DE CONFIANÇA<br />
Nº 1 – outubro 2005<br />
A primeira manchete do JO foi sobre um estudo<br />
da GIPA que revelava uma ocupação média <strong>das</strong><br />
oficinas de 65%. O parque automóvel contava<br />
4,5 milhões de unidades e o mercado global da<br />
reparação valia 1.900 milhões de Euros<br />
Nº 16 – fevereiro 2007<br />
Na edição de fevereiro de 2007 iniciámos<br />
a publicação de um suplemento dedicado<br />
totalmente dedicado aos pneus e serviços<br />
rápidos, numa antevisão do rápido crescimento<br />
que este mercado iria ter<br />
Nº 20 – junho 2007<br />
A primeira edição da Competição Melhor<br />
Mecatrónico, organizada pelo <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>,<br />
decorreu nas instalações da ATEC, em Palmela,<br />
e mereceu uma grande reportagem com<br />
entrevistas aos nove concorrentes<br />
Nº 24 – novembro 2007<br />
O JO organiza o 1º Simpósio Pós-venda<br />
Automóvel, com o objetivo de debater o presente<br />
e o futuro do aftermarket, tendo contado com<br />
John Wormald, consultor da indústria automóvel,<br />
como orador principal<br />
Os troféus “Melhor Marca”, mais uma iniciativa<br />
do JO, distinguiram as marcas que mais se<br />
destacaram ao longo do ano. A todos os<br />
representantes foi entregue um troféu e<br />
certificado que credencia a sua notoriedade junto<br />
<strong>das</strong> oficinas
MARCOS NA VIDA DO JO<br />
Durante quinze anos de vida foram muitos<br />
os acontecimentos que marcaram a história do JO.<br />
Na impossibilidade de falarmos de todos, destacamos<br />
nas páginas a seguir aqueles que consideramos os mais<br />
representativos do percurso percorrido pelo jornal ao<br />
longo destes 15 anos. Lembramos que to<strong>das</strong> as edições<br />
desde o Nº 1, estão disponíveis em PDF no site do JO em<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Pode reler e imprimir todos<br />
ao artigos publicados nas <strong>179</strong> edições já publica<strong>das</strong> até<br />
hoje. Visualizar as edições antigas do JO é também uma<br />
forma de ficar a conhecer melhor a evolução<br />
do aftermarket no nosso país nos últimos 15 anos.<br />
Nº 28 – março 2008<br />
Em março de 2008 iniciámos a publicação em<br />
to<strong>das</strong> as edições de um Suplemento Técnico,<br />
que incluía informação sobre procedimentos<br />
de diagnóstico de vários modelos, assim como<br />
conselhos e dicas de reparação<br />
Nº 39 – fevereiro 2009<br />
Neste ano lançamos o primeiro de vários dossiers<br />
dedicado aos profissionais do pós-venda.<br />
“Manutenção Preventiva” foi o tema escolhido<br />
para arrancar com esta série de grandes dossiers<br />
informativos<br />
Nº 43 – junho 2009<br />
A primeira Mesa Redonda organizada pelo JO<br />
foi dedicada às “Mulheres no Aftermarket”.<br />
Conseguiu-se assim dar a conhecer ao mercado<br />
a opinião de algumas personagens do sexo<br />
feminino sobre a sua atividade ligada ao setor<br />
pós-venda<br />
Nº 46 – setembro 2009<br />
A partir desta edição, os veículos pesados e<br />
comerciais ligeiros passaram a dispor de um<br />
suplemento específico em to<strong>das</strong> as edições do JO,<br />
aumentando assim a visibilidade de um setor em<br />
franco crescimento<br />
Nº 49 – dezembro 2009<br />
No seguimento <strong>das</strong> várias iniciativas organiza<strong>das</strong><br />
pelo JO, realizámos na ExpoSalão, Batalha, a<br />
1ª Conferência de Reparação Automóvel, onde<br />
foram abordados temas relacionados com a<br />
repintura, mecânica e pneus<br />
Nº 56 – julho 2010<br />
O lançamento do site www.jornal<strong>das</strong>oficinas.<br />
pt foi recebido com muito agrado por parte dos<br />
leitores e anunciantes, que passaram a ter mais<br />
uma plataforma de comunicação, atualizada<br />
diariamente com novidades <strong>das</strong> empresas e do<br />
mercado<br />
Nº 57 – agosto 2010<br />
Em 2010 a Comissão Europeia aprovou o novo<br />
Regulamento do Pós-venda e o JO não perdeu<br />
tempo a lançar uma iniciativa denominada<br />
“Campanha Reparação Livre”, com toda a<br />
informação sobre o direito à reparação nas<br />
oficinas independentes<br />
Nº 62 – JANeiro 2011<br />
O JO elegeu 2011como o ano da “Oficina Verde”.<br />
Com o lançamento desta Campanha pretendemos<br />
alertar as oficinas para o compromisso com o<br />
meio ambiente e a adoção de práticas e critérios<br />
de gestão rigorosos tendo em vista a otimização<br />
de custos<br />
Nº 79 – junho 2012<br />
O workshop Formação “Orientação ao Cliente”<br />
decorreu em Lisboa e foi o primeiro de uma série<br />
de ações de formação gratuitas realiza<strong>das</strong> pelo<br />
JO, que tiveram como principal objetivo dar à<br />
Formação o papel que ela merece nas empresas<br />
Nº 66 – maio 2011<br />
O JO em parceria com o seu parceiro espanhol<br />
Autopos, esteve presente na Motortec<br />
Automechanika Ibérica, com um stand da<br />
Comunidade Ibérica <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>. Uma presença<br />
que voltaria a repetir-se em futuras edições desta<br />
feira<br />
Nº 68 – julho 2011<br />
Com o lançamento do primeiro “Especial Regiões”,<br />
dedicado a Leiria, o JO cdeu início a uma série de<br />
suplementos dedicados à atividade pós-venda<br />
automóvel nos diversos distrito do país<br />
Nº 73 – dezembro 2011<br />
Com o tema “Desafios e oportunidades no setor<br />
da colisão”, o JO realizou a 1ª Conferência de<br />
Repintura que se revelou um grande sucesso,<br />
quer pelo número de participantes, mais de 150<br />
pessoas, quer pela qualidade <strong>das</strong> intervenções<br />
Nº 74 – JANeiro 2012<br />
O JO elegeu 2012 como o ano da Formação. Com a<br />
edição de janeiro 2012 iniciou-se a publicação de<br />
uma série de artigos dedicados à formação para<br />
gestores de oficinas e distribuidores de peças<br />
Nº 76 – março 2012<br />
Com o lançamento do “Suplemento Dossier<br />
Baterias”, iniciámos a publicação de uma série de<br />
suplementos temáticos com a informação mais<br />
completa sobre as marcas presentes no mercado,<br />
fundamentada na opinião dos importadores e<br />
distribuidores<br />
8 Outubro I 2020 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
Nº 86 – janeiro 2013<br />
Na edição de janeiro de 2013 lançámos mais<br />
uma campanha denominada “Redução de Custos<br />
nas <strong>Oficinas</strong>” . O objetivo foi chamar a atenção<br />
dos empresários da reparação automóvel para a<br />
importância da contabilidade organizada na boa<br />
gestão da oficina<br />
Nº 100 – março 2014<br />
O Nº 100 do JO ficou marcado pela publicação do<br />
suplemento destacável “Redes de <strong>Oficinas</strong>”, que<br />
num trabalho exaustivo de pesquisa conseguiu<br />
apresentar um verdadeiro Guia, com to<strong>das</strong> as<br />
redes existentes na altura no mercado nacional<br />
Nº 101 – abril 2014<br />
Abrangendo diversos setores da atividade do<br />
pós-venda automóvel, o 1º Simpósio Ibérico<br />
Aftermarket IAM organizado pelo JO, acolheu<br />
um número recorde de participantes no Centro<br />
de Congressos do Estoril, assinalando um marco<br />
importante na história do pós-venda automóvel<br />
nacional<br />
Nº 104 – julho 2014<br />
Em julho de 2014 arrancámos com a edição<br />
quinzenal do JO TV, um noticiário online,<br />
totalmente dedicado ás últimas novidades<br />
do setor oficinal e comércio & indústria. Os<br />
vídeos <strong>das</strong> reportagens e entrevistas vieram<br />
complementar a edição em papel do JO<br />
Nº 109 – dezembro 2014<br />
Com o lançamento da Campanha “Oficina<br />
Auto 2020”, o JO voltou a inovar nos temas<br />
apresentados, mas também na forma de<br />
comunicação e interatividade com os leitores.<br />
Foi criado um microsite e todos os conteúdos<br />
estavam disponíveis online<br />
Nº 116 – julho 2015<br />
Na 1ª edição da ExpoMECÂNICA, o JO abriu no<br />
seu stand um bar aos profissionais do setor. Nas<br />
edições seguintes do salão nortenho, a iniciativa<br />
repetiu-se e o stand JO tornou-se um ponto<br />
de encontro obrigatório para os visitantes do<br />
certame<br />
Nº 121 – dezembro 2015<br />
O Hotel Pestana Palace, em Lisboa, foi o palco<br />
escolhido para a realização da 1ª Gala TOP 100,<br />
um evento incontornável no panorama do<br />
aftermarket nacional e que continua a premiar<br />
anualmente os maiores e melhores distribuidores<br />
de peças, equipamentos e repintura<br />
Nº 125 – abril 2016<br />
Há um antes e um depois na história dos eventos<br />
ibéricos dedicados ao aftermarket. Com cerca de<br />
400 participantes, 16 oradores e uma maratona<br />
de oito horas de debates, o 2º Simpósio Ibérico<br />
Aftermarket organizado pelo JO esteve conectado<br />
ao futuro<br />
Nº 135 – fevereiro 2017<br />
O JO voltou a inovar com a realização do Plateau<br />
TV, uma plataforma criativa única que tem<br />
permitido debater com especialistas os temas<br />
mais importantes do aftermarket. Os assuntos<br />
escolhidos em cada edição e o leque de oradores<br />
convidados, não deixa dúvi<strong>das</strong> quanto ao<br />
interesse desta iniciativa<br />
Nº 137 – abril 2017<br />
O JO reuniu alguns dos principais protagonistas<br />
do mercado dos filtros de partículas e juntou-os<br />
à mesa com a ASAE, ANCIA e várias entidades do<br />
ambiente. O debate serviu para alertar o mercado<br />
sobre o problema da remoção deste componente<br />
e da falta de controlo nos Centros de Inspeção.<br />
Nº 142 – agosto 2017<br />
Gerir as garantias e devoluções de peças é um<br />
problema para a maioria dos distribuidores. O JO<br />
organizou uma Mesa Redonda sobre este tema<br />
polémico, juntando diversos protagonistas do<br />
setor, desde entidades a fabricantes, passando<br />
pelos distribuidores<br />
Nº 143 – outubro 2017<br />
A edição de outubro de 2017, comemorativa do<br />
13º aniversário, apresentou-se com uma nova<br />
identidade visual da marca JO, extensível a to<strong>das</strong><br />
as suas plataformas e assente numa linguagem<br />
gráfica e topográfica simples e de fácil leitura<br />
Nº 146 – janeiro 2018<br />
O JO realizou a primeira edição do “Challenge<br />
<strong>Oficinas</strong>” em 2017, uma iniciativa que tem como<br />
objetivo eleger a oficina que consiga vencer o<br />
desafio proposto pela organização. A competição<br />
realiza-se anualmente e é já uma referência nos<br />
eventos aftermarket em Portugal<br />
Nº 163 – junho 2019<br />
Mais moderno, mais arrojado, mais atraente e<br />
mais fácil de ler, assim se apresentou a edição<br />
renovada do JO de junho 2019, com um design<br />
mais atrativo e com novas seções e rubricas<br />
especialmente concebi<strong>das</strong> para os profissionais<br />
do aftermarket<br />
Nº 169 – dezembro 2019<br />
Na edição mais disputada de sempre e exibindo<br />
o nível mais elevado na história da competição<br />
“Melhor Mecatrónico Automóvel”, a iniciativa<br />
organizada pelo JO recebeu largas dezenas de<br />
profissionais e visitantes<br />
Nº 173 – abril 2020<br />
Durante este período de pandemia da Covid-19, o<br />
JO manteve-se ativo na divulgação <strong>das</strong> medi<strong>das</strong><br />
anuncia<strong>das</strong> pelo Governo e pela DGS, quer através<br />
de artigos na edição em papel, quer através de<br />
webinars com especialistas de todos os setores do<br />
aftermarket<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2020 9
TESTEMUNHOS DOS LEITORES<br />
O QUE PENSAM DE NÓS!<br />
COM A PUBLICAÇÃO DESTA EDIÇÃO COMEMORATIVA DOS 15 ANOS DO JORNAL<br />
DAS OFICINAS, QUISEMOS SABER O QUE OS PROTAGONISTAS DO MERCADO<br />
PENSAM DE NÓS, O QUE REPRESENTA A EDIÇÃO MENSAL DO JORNAL E QUE<br />
MAIS VALIAS TROUXE PARA O AFTERMARKET NACIONAL. AS RESPOSTAS<br />
QUE PUBLICAMOS FALAM POR SI E SÃO UM ESTÍMULO<br />
PARA FAZERMOS MAIS E MELHOR<br />
JOAQUIM CANDEIAS,<br />
DIRETOR GERAL FERDINAND<br />
BILSTEIN PORTUGAL<br />
“Na verdade, foi um privilégio enorme<br />
acompanhar o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> durante estes<br />
15 anos da sua existência. Lembro-me bem,<br />
ainda antes do projeto nascer, da vontade dos<br />
seus criadores de conceber algo totalmente<br />
virado para o aftermarket independente, com<br />
ideias muito inovadoras no seu tempo, mas<br />
essencialmente com a determinação que a<br />
publicação fosse considerada parte integrante<br />
deste nosso setor…<br />
E assim foi, uma publicação sempre em constante<br />
evolução, muito virada para a mudança e<br />
inovação, com a preocupação de estar inserida<br />
inteiramente dentro do IAM, para poder hoje<br />
contar uma história bonita conseguida ao<br />
longo de década e meia, num setor que nem<br />
sempre esteve bem, demonstrando muitas<br />
transformações, com momentos altos e baixos,<br />
que todos nós bem conhecemos.<br />
Estou certo que ao longo destes anos, tal<br />
como aconteceu comigo, o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
transmitiu informações ou notícias que ajudaram<br />
a tomar decisões e fazer juízos, ou no mínimo,<br />
obrigou a repensar em determinados aspetos<br />
do negócio, ou do dia a dia. Por essa razão,<br />
penso que o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> é hoje uma<br />
publicação que todos nós gostamos de folhear<br />
e ler, que respeitamos muito, e que certamente<br />
consideraríamos uma enorme perca, se um dia<br />
desaparecesse do nosso quotidiano.<br />
Obrigado pelos 15 anos de empenho, dedicação,<br />
desafios, dificuldades, noites mal dormi<strong>das</strong>,<br />
aborrecimentos, enfim, por tudo o que<br />
passaram…, mas valeu bem a pena! Um grande<br />
“Bem-Haja”, e que o futuro desafiante moderno<br />
e tecnológico que aí vem, faça desta publicação,<br />
uma continuada história de sucesso!”<br />
NUNO PAQUETE,<br />
DIRETOR COMERCIAL ZONA CENTRO, SUL E ILHAS DO<br />
GRUPO BOMBÓLEO<br />
“Antes de mais, muitos parabéns pelos 15 anos da publicação, e que se repitam<br />
por mais 15. O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, foi sem dúvida a primeira publicação que veio<br />
revolucionar o setor do Aftermarket Auto. Foi e continua a ser uma publicação<br />
pioneira que trouxe ao nosso mercado um conhecimento mais profundo de toda<br />
a nossa atividade.<br />
O Grupo Bombóleo em particular cresceu em to<strong>das</strong> as vertentes com o vosso<br />
apoio, dando-se a conhecer e a conhecer os seus parceiros de negócio no<br />
mercado nacional e internacional. Desejos de continuação de muitos sucessos<br />
e um agradecimento muito especial a toda a vossa equipa, que trabalha<br />
diariamente junto do aftermarket.”<br />
DÁRIO AFONSO,<br />
DIRETOR GERAL DA ACM<br />
“O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, para mim, significa um parceiro de longa data na minha<br />
atividade junto do aftermarket. O JO informa o setor através dos seus meios<br />
físicos tradicionais e digitais. Desde longa data que informa e promove discussão<br />
no setor através de eventos, como o Simpósio e outros realizados em feiras<br />
vocaciona<strong>das</strong> ao aftermarket. No que me diz respeito, tem sido um parceiro que<br />
aceita desafios e que está sempre recetivo à inovação.<br />
Não tenho dúvida que existem muitos desafios que o JO tem de superar a curto<br />
prazo, até porque o modelo de negócio deste tipo de meios está a mudar de<br />
forma muito rápida, mas a sabedoria do João Vieira fará com que esta mudança<br />
venha a acontecer e que o título JO esteja junto do aftermarket mais 15 anos.<br />
Parabéns!”<br />
JOSÉ ALBERTO,<br />
DIRETOR GERAL DA BRAGALIS<br />
“O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> representa o barómetro do comércio de peças para<br />
automóveis que atualiza permanentemente as variações do mercado, bem<br />
dirigido e servido por bons profissionais, que conseguiu durante estes anos,<br />
entender e aproximar as diferentes cadeias de distribuição, contribuindo<br />
decisivamente para que as relações no meio se tornassem mais fáceis e<br />
transparentes. É um projeto conseguido que merece os parabéns pelo<br />
aniversário, com a certeza que tem ainda muito e sempre para melhorar.”<br />
VÍTOR FONTES,<br />
DIRETOR GERAL DA EQUIASSISTE<br />
“Nos idos de Maio de 2005, numa sexta feira soalheira, em Madrid, na<br />
“Motortec”, num dos muitos e labirínticos corredores da prestigiada<br />
feira Ibérica, quis o destino que encontrasse o João Vieira – pessoa de<br />
reconhecida experiência jornalística e editorial, do setor automóvel,<br />
que conhecia há já alguns anos.<br />
Da satisfação e do cumprimento inicial até “descansarmos as pernas”<br />
num dos bares da feira, foi um fósforo – há sempre uma boa razão<br />
para “dois dedos de conversa” entre conterrâneos!<br />
E assim foi mas, estava reservada a história para quem a pudesse vir<br />
a contar e por isso, tive o prazer de participar naquilo que viria a ser<br />
a génese do “<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>” – nome orgulhosamente simples e<br />
pragmático para que, de imediato, me agra<strong>das</strong>se.<br />
“Faz falta uma publicação em Portugal que represente,<br />
verdadeiramente, as oficinas de automóveis…”…e, notava-se o<br />
ênfase do João Vieira no “verdadeiramente”, “…que vá ao encontro do<br />
que os profissionais deste setor procuram…” – continuava e referia<br />
o João Vieira com a coerência assertiva de quem não abdica de uma<br />
visão.<br />
Devo dizer que, pessoalmente, pensava o mesmo e, concordei de<br />
imediato. Há data, apenas havia em Portugal uma ou duas revistas em<br />
papel “couché” – que os profissionais <strong>das</strong> oficinas “odeiam” porque, o<br />
papel em que são impressas não serve para nada, “nem para reciclar”<br />
- que relatavam, numas quantas páginas de revista “cor de rosa”, umas<br />
tantas noticias maçu<strong>das</strong>, de difícil interpretação, quase enciclopédicas<br />
e que “não interessavam a ninguém”.<br />
Absorto no discurso do João Vieira e compreendendo a natureza<br />
da sua visão, que era também o início de um inovador projeto, dei<br />
por mim a pensar que, nos 3 dias que já levava de feira (na altura,<br />
permanecia no stand de um fornecedor representando a Equiassiste)<br />
e nos momentos, mais descontraídos, que passei a ler os inúmeros<br />
“periódicos” espanhóis que relatavam “tudo e mais alguma coisa”<br />
sobre o setor dos “talleres” dos nossos primos Ibéricos – “periódicos”,<br />
simples, objetivos, de textos curtos e incisivos, despretensiosos, com<br />
muita publicidade e… impressos “no papel correto”.<br />
De imediato me levantei, fui ao meu “stand” buscar uns exemplos<br />
que guardava com alguma curiosidade e entreguei-os ao João Vieira,<br />
perguntando-lhe – “será isto que procura João Vieira?”.<br />
Com o seu tradicional, amigável e cordial sorriso, o João Vieira<br />
respondeu.. “isto mesmo!”… “…mas irei dar-lhe um cunho pessoal”<br />
– rematou dizendo com a consistência com que algumas e especiais<br />
pessoas fazem grandes projetos.<br />
Como disse, “foi o destino” que nos juntou naquele dia, já lá vão 15<br />
anos. Tenho a honra de ter testemunhado e contribuído, embora que<br />
minimamente, no projeto do João Vieira.<br />
Uns meses depois, poucos, surgia a 1ª edição do “<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong><br />
<strong>Oficinas</strong>”… impresso no tal “papel correto” e com o cunho próprio,<br />
simples e honesto, de quem é um profissional – ninguém ficou<br />
indiferente a essa 1ª edição.<br />
Ainda hoje assim é.”<br />
C<br />
M<br />
Y<br />
CM<br />
MY<br />
CY<br />
CMY<br />
K<br />
10 Outubro I 2020 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
FRANCISCO ANDRADE,<br />
DIRETOR FINANCEIRO DA CARSISTEMA<br />
“Sempre assim foi, sempre assim será: a informação<br />
é imprescindível à tomada competente e atempada<br />
de decisões. O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> tem sido um<br />
manancial de informação pertinente, atempada e<br />
extremamente útil para a tomada de decisões no<br />
nosso grupo empresarial, transmitindo-nos dados a<br />
que de outra forma dificilmente teríamos acesso. É<br />
pois um parceiro de negócios muito relevante.”<br />
JOSÉ MANUEL COSTA,<br />
DIRETOR GERAL DA KIKAI<br />
“Quando a Kikai Eventos chegou ao mercado com<br />
a marca EXPOMECANICA, já o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
era veterano e líder no panorama do aftermarket<br />
em Portugal. Percebemos de imediato, que se<br />
pretendíamos ter sucesso, teríamos de costurar<br />
alianças com os melhores. E cedo percebemos<br />
que a equipa do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, em particular<br />
o João Vieira, nutrem uma verdadeira paixão<br />
pelo aftermarket, suportada pelo rigor <strong>das</strong> suas<br />
reportagens, na atualidade da informação e pelo<br />
entusiasmo que colocam na sua atividade, que<br />
15 anos volvidos, parece não querer arrefecer,<br />
mesmo neste tempo de enorme incerteza.<br />
Nunca por nunca, nos 6 anos de genuína parceria,<br />
o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> me pediu nada que eu e<br />
a minha equipa não nos empenhássemos em<br />
cumprir. Nem sempre bem certamente, porque<br />
também nem sempre terá sido fácil. Uma coisa<br />
é certa, fizemos sempre o melhor que soubemos<br />
e pudemos e, ainda e sempre, instamos o <strong>Jornal</strong><br />
a ter iniciativas em benefício do sector, que<br />
generosamente acolhemos no nosso evento.<br />
Deixamos o nosso testemunho de gratidão ao<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, pelo serviço prestado ao setor<br />
e pelas lutas de alguns anos, muito continua<strong>das</strong><br />
e muito repeti<strong>das</strong>, dentro e fora do JO, que não é<br />
fácil hoje elencar.<br />
Adivinhamos que os próximos 15 anos de vida do<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> sejam ainda melhores que os<br />
primeiros. Dificuldades existirão. Que ninguém<br />
duvide. Mas hoje, quando ouço a paixão com que<br />
o João Vieira fala do aftermarket em Portugal,<br />
como defende os interesses e se relaciona com<br />
o setor, tenho a certeza (aliás, sempre tive), de<br />
que to<strong>das</strong> as lutas que, por bem, um Homem se<br />
empenha a travar, algum rasto deixarão, e se os<br />
seus sonhos forem realmente bons, outros, depois<br />
dele, os virão realizar. Foi com outros, será com o<br />
João e sempre será.<br />
Parabéns ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> pelos seus 15<br />
anos. Façam-no ainda maior nos próximos 15.”<br />
MANUEL FÉLIX,<br />
DIRETOR GERAL DA EUROMAIS<br />
“Há 15 anos o mercado estava muito separado entre os dois principais mercados que trabalhamos, peças e pneus. Com o tempo as atividades aproximaram-se e<br />
com isso os clientes começaram a ser os mesmos, o que facilita a comunicação.<br />
Penso que se pode dizer que, como principal meio de comunicação do setor, o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> tem sido uma plataforma de comunicação importante para o<br />
mercado. Através <strong>das</strong> suas iniciativas procurou sempre trazer para o mercado o máximo de informação, seja através <strong>das</strong> diversas iniciativas que desenvolve, seja<br />
através dos artigos que elabora mensalmente com o apoio de diversas empresas do setor.<br />
Em resumo diria que o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, até pelo próprio nome, se tornou como um meio muito importante de representação do aftermarket e de todos os<br />
seus players. Parabéns ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> e a todos os seus colaboradores.”<br />
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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2020 11
PAULO TORRES,<br />
DIRETOR GERAL DA VIEIRA & FREITAS<br />
JOSÉ ALVES PIRES,<br />
DIRETOR GERAL DA ALANTIC PART<br />
“O modo como você reúne, administra e usa a informação determina se vencerá<br />
ou perderá.” Bill Gates.<br />
E a informação do setor relatada no <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> é de significativa<br />
importância. As notícias, entrevistas, reportagens e novidades incluí<strong>das</strong> no<br />
jornal, permitem:<br />
- Por um lado conhecer o mercado de clientes: quais as preferências,<br />
características, objetivos e opiniões. E com este conhecimento tornar mais<br />
eficaz as estratégias de venda a clientes, identificar novas oportunidades de<br />
investimentos, identificando novos produtos mais procurados e tomar decisões.<br />
- Por outro lado permitem conhecer melhor a concorrência e saber o<br />
posicionamento dos que disputam o mercado diretamente. E com isso, a<br />
possibilidade de conhecer as vantagens e desvantagens competitivas com os<br />
concorrentes.<br />
É assim que eu vejo a mais valia do <strong>Jornal</strong> de <strong>Oficinas</strong> neste conhecimento de<br />
mercado onde atuamos.”<br />
“O aparecimento do JO há 15 anos, foi um marco importante para o setor do aftermarket<br />
português. Esta publicação independente veio contribuir positivamente para o desenvo<br />
atividades desenvolvi<strong>das</strong> e dossiers publicados têm sido de inegável interesse. Um bem<br />
haja ao JO, e votos de longa vida, pois faz falta ao sector.”<br />
TIAGO DOMINGOS,<br />
RESPONSÁVEL DE COMUNICAÇÃO E MARKETING DA AUTO DELTA<br />
“A edição mensal do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> é a materialização numa edição da informação atualizada e de qualidade a que<br />
a sua equipa nos tem habituado ao longo destes 15 anos de vida. Na verdade, o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> já não é apenas essa<br />
edição mensal, brindando-nos com informação fulcral tanto no seu website como nas suas redes sociais, mas também<br />
uma entidade que tem enriquecido e muito o Aftermarket nacional através <strong>das</strong> suas diversas iniciativas como sejam a<br />
Gala TOP 100, Melhor Mecatrónico, Challenge <strong>Oficinas</strong> e o Plateau TV. É na conjugação dos seus esforços, aliados aos dos<br />
principais players, que se tem verificado uma forte evolução no nosso mercado.”<br />
A muitos mais 15 anos!<br />
RUI BOLAS,<br />
ADMINISTRADOR DA BOLAS<br />
“Permita, em primeiro lugar, que dê os meus sinceros parabéns a toda a<br />
equipa que, ao longo dos últimos 15 anos, tem contribuído para o papel<br />
de destaque que o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> ocupa hoje na comunicação social<br />
especializada do aftermarket, valorizando-o.<br />
A vossa edição mensal permite-nos, todos os meses, divulgar e ter acesso<br />
a inúmeras informações e conteúdos indispensáveis para nos mantermos<br />
atualizados e progredirmos neste sector, nomeadamente: novos<br />
produtos, eventos, empresas, formação técnica e comercial, entrevistas<br />
e opiniões, etc., constituindo uma verdadeira mais valia para todos os<br />
profissionais que nele operam.<br />
Bem hajam e felicidades para o futuro!”<br />
PEDRO DIAZ,<br />
DIRETOR GERAL DA TRW AUTOMOTIVE PORTUGAL<br />
“O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> é uma “peça” essencial do Aftermarket Português. Ao longo destes 15<br />
anos tornou-se num importante meio de dinamização do setor, num suporte fundamental para<br />
divulgarmos os nossos produtos, e uma ajuda na divulgação de informação importante para os<br />
vários intervenientes do sector. Muitos parabéns!”<br />
ÂNGELO COELHO,<br />
DIRETOR MARKETING DA A. VIEIRA<br />
“O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> para além de pioneiro, foi e ainda é uma referência no setor.<br />
É extremamente importante num setor como o nosso de constantes mudanças que<br />
estejamos atualizados a todos os níveis. Nesse sentido, a publicação mensal do <strong>Jornal</strong><br />
<strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> com todos os conteúdos de novidades é uma grande mais valia para<br />
todos os agentes do aftermarket.”<br />
HEITOR SANTOS,<br />
ADMINISTRADOR DA EUROPART PORTUGAL<br />
“Em primeiro lugar, muitos parabéns ao JO, ao seu diretor e fundador João<br />
Vieira e à sua equipa de profissionais pelos 15 anos de existência! Em 13<br />
destes 15 anos, estou à frente da EUROPART Portugal e posso testemunhar o<br />
contributo único que esta publicação trouxe para o setor do Aftermarket em<br />
Portugal. Dinamismo, isenção, estabilidade e modernidade são alguns dos<br />
atributos que distingo na vossa publicação, atributos esses que considero chave<br />
para enfrentar todos os desafios que o setor enfrentou desde 2005 e enfrenta<br />
atualmente. O JO tornou-se uma referência para os profissionais do setor, faço<br />
votos que assim se mantenha por mais 15 anos!”<br />
12 Outubro I 2020 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
MIGUEL MELO,<br />
DIRETOR GERAL DA MCOUTINHO PEÇAS<br />
“O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> representa um fluxo constante de informação pertinente sobre<br />
o setor do Aftermarket. É um local de novidades e conhecimento e representa o setor<br />
em toda a sua verticalidade, desde o cliente final, passando pelas oficinas, retalhistas<br />
e distribuidores. A criação do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> veio legitimar um mercado altamente<br />
dinâmico, que serve de suporte a muitos serviços, usados diariamente por milhares de<br />
pessoas. Veio contar uma história muitas vezes despercebida.”<br />
NELI VALKANOVA,<br />
SECRETÁRIA GERAL DA ARAN<br />
“O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> acompanha a minha vida profissional desde o ano em que foi<br />
criado, 2005. Ao longo destes 15 anos de existência, o conceito da publicação evoluiu<br />
muito, mas manteve sempre o intuito e propósito da sua existência: ser a edição de<br />
referência do pós-venda, divulgar as novidades do setor, apresentar análises dos<br />
assuntos “quentes”, fruto da própria compreensão do mercado, e divulgar as opiniões<br />
dos representantes. Não esquecer também o foco nas empresas do setor, com a<br />
apresentação constante de opiniões e boas práticas que possam ser entendidos como<br />
aconselhamento e criação de mais-valias de gestão para os empresários-leitores.<br />
O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> teve sempre como objetivo chegar a públicos segmentados. Aliás,<br />
é esse o propósito da imprensa especializada. Para além do digital, só a imprensa<br />
escrita tem o poder de atingir públicos segmentados dentro do próprio setor, tais como<br />
oficinas (ligeiros e pesados), venda de peças, pneus, lubrificantes, etc.<br />
A qualidade dos conteúdos do <strong>Jornal</strong> manteve -se durante estes anos todos com uma<br />
evolução constante. Queria destacar também as incitativas importantes da editora,<br />
como a realização dos congressos ibéricos de aftermarket , a edição da Revista TOP 100<br />
dos maiores distribuidores do aftermarket, a Gala TOP 100 de entrega de prémios e,<br />
entre outras, a organização do Plateau TV – um palco interessante de troca de ideias,<br />
durante as edições da ExpoMecânica. Tudo isso a contribuir para informação, formação,<br />
adaptação, e inovação no setor.<br />
Temos que agradecer o ótimo trabalho da editora e desejar muito sucesso por muitos<br />
anos! Cá estaremos como leitores e parceiros.”<br />
GRISÉLIA AFONSO,<br />
SALES & MARKETING UNIT MANAGER DA SKF PORTUGAL<br />
“A SKF está presente desde a 1ª edição do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, que consideramos<br />
após estes 15 anos, claramente uma aposta ganhadora. Para a SKF o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong><br />
<strong>Oficinas</strong> é muito mais do que um meio de comunicação e visibilidade da marca.<br />
Eu pessoalmente tenho acompanhado o crescimento <strong>das</strong> diversas vertentes de<br />
comunicação, e o grande retorno que tem trazido à marca SKF. Todos os nossos<br />
produtos são pensados e desenhados com foco nas melhores práticas para<br />
os profissionais de mecânica e as iniciativas Melhor Mecatrónico e Challenge<br />
<strong>Oficinas</strong> são o match perfeito para a parceria que temos vindo a desenvolver nos<br />
últimos anos. Sem dúvida, rigor, transparência e profissionalismo são dos pilares<br />
que suportam a nossa aposta e que contribuem para a mais valia que o <strong>Jornal</strong><br />
<strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> aporta ao aftermarket.”<br />
FLÁVIO MENINO,<br />
DIRETOR DE MARKETING E COMUNICAÇÃO DA AUTOZITÂNIA<br />
“A edição mensal do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> representa uma fonte de informação completa e credível, essencial num mundo<br />
com tanta informação a ser processada simultaneamente, e muitas vezes contraditória. Para além de informar <strong>das</strong><br />
novidades mais recentes do setor, o rigor aplicado nas notícias publica<strong>das</strong> e os seus artigos muito bem fundamentados,<br />
com base em fontes oficiais e fidedignas, e sempre com temas importantes e atuais, tornam o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> uma<br />
grande mais valia para quem o lê mensalmente. Esta mais valia traduz-se no acesso a informação essencial para uma<br />
tomada de decisão informada.<br />
As entrevistas que o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> realiza e publica, têm sempre muito conteúdo e permitem conhecer melhor as<br />
diversas atividades e intervenientes do setor. Pois apesar de atuarmos no mesmo setor, é fundamental a oportunidade<br />
que nos dá de conhecer outras realidades e atividades completares na nossa atividade.<br />
A leitura do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> permite-me até realizar um processo de benchmarking, pois aprendo imenso com o<br />
conteúdo que disponibilizam mensalmente. Para além do reconhecimento do bom trabalho realizado pelas empresas<br />
do setor, o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> também nos dá a possibilidade de conhecer empresas e oficinas de menor dimensão. É<br />
também importante a visibilidade que o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> concede a bons projetos, que muitas vezes ainda estão no<br />
início, contribuindo para a merecida divulgação dos mesmos.<br />
As reportagens sobre as iniciativas e eventos organizados pelo <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, são também relevantes pois garantem<br />
sempre um conteúdo bastante interessante para o leitor. Na realidade, considero que o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> não transmite<br />
apenas informação, mais importante que isso, transmite conhecimento para quem o lê. Assumindo a responsabilidade<br />
por toda a gestão da relação com os Media na Autozitânia, é fundamental para mim.<br />
Por tudo isto, já não passo sem a leitura mensal da edição do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>!”<br />
PEDRO BARROS,<br />
DIRETOR GERAL DA TIPS 4Y<br />
“O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> tem marcado um percurso de excelência como meio de<br />
comunicação, cumprindo a missão mais nobre do jornalismo que é a capacidade de<br />
gerar o conhecimento para o seu público. Ao longo destes 15 anos construiu conteúdo<br />
de enorme relevância e posicionou-se como um parceiro de referência, pela forma<br />
comprometida e profissional como informa. Fomos crescendo ao seu lado e vimos<br />
também crescer este projeto que, numa época onde o digital colocou tantos desafios<br />
à comunicação em formato de papel, sempre nos surpreendeu com enorme resiliência<br />
e paixão, pela sua capacidade de adaptação em diversos canais digitais, pela forma<br />
como sempre reinventou o seu formato em papel, como sempre nos desafiou em<br />
inúmeras iniciativas e como sempre centrou o seu objetivo no valor da informação.<br />
É um enorme privilégio para a TIPS celebrar o percurso do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> como<br />
grande marco na informação para o setor onde atuamos.”<br />
JOSÉ LUIS BRAVO,<br />
DIRETOR GERAL DA ASER<br />
“Para a ASER, o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> foi sempre uma publicação de leitura obrigatória. Temnos<br />
ajudado muito a compreender o aftermarket português e está sempre a par <strong>das</strong> últimas<br />
novidades e tendências do mercado. O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> mostra sempre um espírito<br />
inovador e desenvolve diferentes eventos que oferecem um espaço de networking que nos<br />
permite manter em contacto com o mercado português. Congratulo o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
pelo 15º aniversário e incentivo-os a continuarem a sua extraordinária contribuição para o<br />
aftermarket.”<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2020 13
FERNANDO DÍAZ, DIRETOR GERAL DA OLIPES<br />
“Quando um fabricante de lubrificantes como a Olipes quer enviar as suas notícias<br />
e informações de produtos a um mercado maduro e profissional como o sector <strong>das</strong><br />
<strong>Oficinas</strong> e Lojas de Peças em Portugal, não só tem de escolher muito cuidadosamente<br />
o que comunicar, como comunicar e quando comunicar, mas também onde, porque<br />
o mensageiro é tão importante como a mensagem a ser transmitida. É por isso que<br />
OLIPES sempre confiou no <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, para comunicar em Portugal, devido ao<br />
seu profissionalismo, integridade e qualidade, sem esquecer o seu fator humano.”<br />
SIMONE DOLLE,<br />
DIRETORA DE MARKETING E VENDAS DA MEYLE<br />
“Há muitos anos que o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> tem sido uma fonte estável e confiável<br />
de notícias, de divulgação de novos produtos, entrevistas interessantes e um<br />
conhecimento profundo do aftermarket. Para a Meyle, o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> é um<br />
importante parceiro e fonte de informação tanto como meio de comunicação<br />
especializado, como para todo o negócio do aftermarket português. Parabéns<br />
ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>! Esperamos muitos mais anos de notícias e histórias<br />
interessantes!”<br />
JOAQUÍN BENITO GALLEGO,<br />
DIRETOR DE MARKETING E COMUNICAÇÃO DA DIESEL TECHNIC IBERIA<br />
“O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> tem sido para mim um meio especializado e sério onde me<br />
posso informar com profundidade e precisão sobre a situação atual do aftermarket em<br />
Portugal. Para a Diesel Technic, como fornecedor líder de peças de reposição para veículos<br />
comerciais, tem sido um suporte muito útil e versátil para apresentar os seus mais recentes<br />
desenvolvimentos de produtos e serviços, tanto para a distribuição quanto para os seus<br />
clientes profissionais, as oficinas. Publicação líder no setor, sempre se caracterizou pela<br />
qualidade dos seus conteúdos, sendo o meio de referência e uma leitura mensal obrigatória<br />
para nos mantermos a par <strong>das</strong> novidades.”<br />
PEDRO JESUS, DIRETOR GERAL COMETIL<br />
“Já passaram 15 anos desde o primeiro jornal editado, o tempo passa rápido, mas posso<br />
dizer que tenho guardados todos os números editados desde o nº1 e por ordem para<br />
serem consultados! A minha opinião sobre o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> é que foi pioneiro no<br />
formato selecionado e apesar de terem passado 15 anos continua a ser a referência no<br />
sector. Creio que não há oficina nenhuma em Portugal que não receba as vossas edições<br />
e na minha opinião sempre foram imparciais nas publicações e como experiência<br />
convosco são sempre uma equipa correta e profissional neste vosso setor. Bem hajam e<br />
continuação de sucessos futuros.”<br />
CLÁUDIO DELICADO<br />
STRATEGIC COMMUNICATION & MARKETING LIQUI MOLY IBERIA<br />
Sempre me habituei a ler o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> e acredito que a (boa) comunicação é um<br />
dos pilares dos negócios. Como tal, é fundamental que as marcas estabeleçam uma ligação<br />
direta com o mercado para o qual trabalham. O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> é um dos meios que faz<br />
essa ponte, tanto no papel como no digital. E, sem dúvida que um mercado bem informado<br />
é um mercado mais preparado e com mais capacidade de ultrapassar as adversidades e de<br />
se adaptar aos novos tempos e é nisso que apostamos. Parabéns pelo vosso aniversário!<br />
14 Outubro I 2020 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
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entrevista<br />
JORGE CANCELLA DE ABREU, DIRETOR GERAL DA TEAM UP<br />
OS REQUISITOS SÃO OS<br />
MESMOS. AS PRIORIDADES<br />
É QUE MUDARAM<br />
PARA PERCEBER O QUE É PRECISO SABER E FAZER DE FORMA A ENTENDER AS MUDANÇAS<br />
DE COMPORTAMENTO DOS CONSUMIDORES E TAMBÉM DAS NOVAS COMPETÊNCIAS QUE OS RECURSOS<br />
HUMANOS DAS OFICINAS DEVEM TER PARA RESPONDEREM ÀS NECESSIDADES DOS CLIENTES NO ÂMBITO<br />
DA COVID 19, O JORNAL DAS OFICINAS FALOU COM JORGE CANCELLA DE ABREU, DIRETOR GERAL DA TEAM UP
Numa fase em que ainda não chegou a tão desejada<br />
fase pós-pandemia, o mercado, a<br />
sociedade, as economias têm de se abrir<br />
para que o país não colapse. Apesar do medo que<br />
sentimos em relação à Covid-19, a vida tem de<br />
continuar. Com notícias diárias de cada vez mais<br />
empresas a fechar, o aftermarket poderá estar salvaguardado<br />
até ce rto ponto, até porque o mercado<br />
de carros usados tem vindo a crescer, enquanto<br />
o de novos, apesar de se ter retraído, parece aos<br />
poucos soltar-se <strong>das</strong> amarras a que foi sujeito.<br />
Mas, a verdade é que existe uma nova realidade<br />
no mercado, o receio e a contração, com os consumidores<br />
a reduzir as compras ao indispensável,<br />
pelo que é preciso perceber o que se passa. “Há um<br />
trabalho a desenvolver que é o primeiro passo a ser<br />
dado: aprofundar o conhecimento sobre a crise e<br />
sobre os diferentes comportamentos dos clientes.<br />
Quanto aos efeitos do COVID no comportamento<br />
podemos segmentar os nossos Clientes e os nossos<br />
Colaboradores em 3 Tipos:<br />
Os despreocupados<br />
Os que acham que qualquer medida é um exagero,<br />
que por eles não cumprem a não ser obrigados, e<br />
desvalorizam as medi<strong>das</strong> de prevenção.<br />
Os receosos<br />
Os que preferem prevenir, e aceitam e valorizam as<br />
medi<strong>das</strong> de prevenção que cumprem, mas que são<br />
de alguma forma tolerantes em relação aos “despreocupados”.<br />
Os preocupados<br />
Os que levam a sério to<strong>das</strong> as medi<strong>das</strong> e exigem<br />
que os outros também as cumpram, porque se<br />
sentem de alguma forma ameaçados. Até porque<br />
podem já ter sentido no seu ciclo de amigos ou familiar,<br />
alguém que esteve em perigo ou mesmo que<br />
já faleceu.<br />
Para segurança de todos devemos partir sempre do<br />
princípio que devemos seguir o máximo dos procedimentos<br />
de segurança e prevenção (para nossa<br />
segurança e para a dos nossos Clientes de que tanto<br />
necessitamos).<br />
Os problemas surgem geralmente com os “despreocupados”,<br />
sejam eles Clientes ou mesmo Colaboradores.<br />
Quanto aos Clientes temos menor<br />
capacidade de influência, pelo há que saber gerir<br />
essas situações, treinando os nossos colaboradores<br />
na forma de abordagem e de como comunicar<br />
sem que isso leve a situações extremas. Aqui é que<br />
temos vindo a ajudar cada vez mais empresas de<br />
diversos sectores prevenindo e treinando os seus<br />
colaboradores para gerirem situações críticas.<br />
Cancella de Abreu é defensor de quando queremos<br />
ajudar a moldar ou mesmo alterar comportamentos,<br />
não basta dizer, mandar ou publicar as normas<br />
e regras a seguir, porque nem to<strong>das</strong> as pessoas pensam<br />
ou reagem da mesma forma, há que conhecer<br />
cada indivíduo saber o que pensa e ajudá-lo a pensar<br />
connosco, isto será mais efetivo se for efetuado<br />
pessoa a pessoa, consoante o que cada um pensa,<br />
aqui temos vindo a treinar chefias em como trabalhar<br />
ou mesmo disciplinar as suas equipas. Porque<br />
acreditamos que quem trabalha lado a lado com<br />
os colaboradores, conhece-os melhor (ou devia conhecer)<br />
e saberá como pensam e como devem comunicar<br />
com eles de forma a sensibilizá-los.<br />
Os estudos sobre o comportamento <strong>das</strong> pessoas<br />
perante o COVID indicam que eles variam com<br />
3 grandes componentes da personalidade sendo<br />
que uma <strong>das</strong> variáveis é que um Introvertido reage<br />
diferente de um extrovertido, segundo porque<br />
um pessimista é mais cuidadoso que um otimista,<br />
e por fim um perfeccionista terá sempre mais cuidado<br />
que um colaborador mais descontraído. Por<br />
isso primeiramente partimos de um inquérito que<br />
define os grandes traços de personalidade como<br />
forma de saber como ajudar as chefias a comunicar<br />
mais efetivamente com cada colaborador.<br />
As empresas têm muitos dados<br />
mas pouca informação<br />
Os dados de Clientes devem ser trabalhados, para<br />
conseguir prever quando vão necessitar ser contactados<br />
e comunicar com eles quando estiverem mais<br />
próximos de vir a necessitar. Isto pode ser feito por<br />
uma empresa exterior, que ajude a conhecer e a<br />
orientar melhor toda a comunicação com o Cliente.<br />
Em relação aos vendedores, nós fizemos um trabalho<br />
muito interessante que foi pegar nos dados<br />
COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR<br />
Menos abertos a mudar de fornecedor, se estiverem satisfeitos com<br />
o actual e se sentirem confiança (que o seu fornecedor se preocupa<br />
mais com ele do que em facturar).<br />
Procuram mais informações antes de comprarem para tomarem<br />
decisões mais seguras.<br />
Procuram soluções mais económicas para poupar dinheiro e vão<br />
estar ainda mais preocupados onde vão gastar o seu dinheiro.<br />
Vão cortar nas despesas que não sejam essenciais, vão ser mais<br />
criteriosos nos seus gastos.<br />
Mais abertos a comunicar à distância, efetuando marcações pelo<br />
telefone ou mesmo pela internet.<br />
Maior preocupação com a componente de segurança higiénica<br />
Medo de ser apanhado numa grande reparação com dificuldades<br />
de pagar<br />
Clientes não fidelizados a oficinas, ou insatisfeitos com o seu<br />
fornecedor atual estão à procura de oficinas que garantam serviço.<br />
E estão muito sensíveis a fornecedores que demonstrem ter preocupação<br />
em defender também os seus colaboradores.<br />
que as empresas têm e apurámos a performance<br />
de cada vendedor em termos de clientes novos,<br />
clientes da carteira, clientes da empresa, clientes<br />
particulares, ven<strong>das</strong> no stand, ven<strong>das</strong> na rua e<br />
detetar onde é que cada um dos vendedores está<br />
mais fraco, para trabalhar especificamente as dificuldades<br />
de cada um. Ir caso a caso, porque muitas<br />
vezes, nas formações está-se a falar para pessoas<br />
que já ouviram aquilo três vezes, já passaram por<br />
várias marcas, e há gente que nunca ouviu nada.<br />
Portanto, temos de ser mais criteriosos na parte<br />
da formação, para gastar menos dinheiro, e obter<br />
melhores resultados numa altura em que o dinheiro<br />
é escasso, e o investimento tem de ter retorno<br />
assegurado.<br />
Necessidades, expetativas e desejos<br />
A primeira questão foi precisamente nesse sentido.<br />
Quais as necessidades, expectativas e desejos de<br />
um cliente. O que mudou durante a pandemia e que<br />
agora continua diferente?<br />
“Os requisitos são os mesmos, as prioridades é que<br />
mudaram. Como se espera que o rendimento de<br />
muitas famílias seja afetado, acho que a componente<br />
«económica» continuará a ser importante, mas a<br />
parte higiénica ganhou muito peso.<br />
Por outro lado, como vivemos momentos de incerteza<br />
quanto ao futuro os Clientes irão ajustar as<br />
suas prioridades.<br />
O QUE A OFICINA PODE FAZER<br />
Fazer uma gestão do relacionamento com os seus Clientes,<br />
comunicando com eles, o que eles gostariam de saber dando-lhes a<br />
confiança para virem à oficina.<br />
Estar onde os Clientes vão procurar informação com informação<br />
simples, clara e directa.(sem asteriscos)<br />
Oferecer 2 orçamentos, um com peças originais, e outro com peças<br />
compatíveis. Sempre que possível com operações discrimina<strong>das</strong> e<br />
com graus de urgência (para que o Cliente possa optar por parte se<br />
não conseguir pagar tudo) e a oficina não perder faturação<br />
Não é altura para faturar extras só para aumentar a faturação, se<br />
conseguirem ajudar o cliente encontrando soluções mais económicas,<br />
e dando ao Cliente a escolha ele vai não só ficar agradecido,<br />
como ficará mais fidelizado e recomendará aos conhecidos.<br />
Estar presente nos diferentes canais e estar preparada para<br />
responder rapidamente, inclusive efetuando as marcações e dando<br />
orçamentos<br />
Comunicar antecipadamente a política de higienização, dos espaços,<br />
<strong>das</strong> viaturas e <strong>das</strong> pessoas que vão contactar com a viatura ou com o<br />
condutor. E tê-la bem visível à entrada da oficina. Pedir aos Clientes<br />
para marcarem as suas visitas à oficina para estarem sozinhos e<br />
ficarem o menor tempo necessário.<br />
Dar um orçamento, e comunicar atempadamente e requerendo<br />
aprovação para qualquer serviço extra necessário, que não tenha<br />
sido orçamentado<br />
Na sua comunicação realce, segurança e higiene, distanciamento<br />
físico ou barreiras físicas, e que demonstrem preocupação pela<br />
saúde dos seus colabores e Clientes., disponibilidade, qualidade,<br />
conveniência (flexibilidade).<br />
E se tiver uma promoção ajuda a chamar a atenção inicial<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2020 17
JORGE CANCELLA<br />
DE ABREU<br />
A segunda questão foi mais uma espécie de<br />
desafio que colocámos a Jorge Cancella de Abreu,<br />
“Na economia digital, os consumidores partilharão<br />
os seus dados pessoais, mas em troca irão exigir<br />
experiências verdadeiramente personaliza<strong>das</strong> e<br />
de valor. Está de acordo?” O nosso entrevistado<br />
respondeu de forma direta e garantiu que gostaria<br />
de estar de acordo, mas o pior é que não está. E<br />
deu o seu exemplo para que percebêssemos, “ainda<br />
no outro dia inscrevi-me em cinco marcas para<br />
fazer um test-drive e só uma é que me respondeu,<br />
a preocupação primeira que eles têm, de certeza<br />
que não é comigo, é vender em primeiro lugar. E<br />
se nem respondem a essa iniciativa, está tudo dito.<br />
Não acredito neste momento, mas gostaria muito<br />
e acho criminoso não o fazerem. Criminoso porque<br />
as marcas gastam tanto dinheiro a investir em<br />
publicidade para depois não ser respondido quando<br />
o cliente dá um passo, é tão simples quanto isto”.<br />
Quanto ao facto de já existirem ferramentas que<br />
permitam que essas respostas sejam da<strong>das</strong> de<br />
forma rápida, Cancella de Abreu concorda, mas o<br />
problema é que na maioria <strong>das</strong> vezes não respondem<br />
assim tão rapidamente, o que é precisamente<br />
o oposto daquilo que o cliente procura. O exemplo<br />
que deu, é, de facto, o melhor para explicar a falta<br />
de resposta e a perda do negócio: “No outro dia,<br />
num concessionário que não preciso de especificar<br />
a marca… existia uma oportunidade de venda com<br />
dois meses vinda pela net, e eu perguntei, então o<br />
que aconteceu? A resposta foi, nós respondemos e o<br />
cliente, não disse mais nada. Eu, como sou teimoso,<br />
fui tentar perceber o que se tinha passado e liguei<br />
para o cliente, como telefonema de controlo de qualidade,<br />
e quando atendeu, o cliente disse: «quero<br />
mesmo responder a isso. Já tenho o carro, já comprei.<br />
Desse lado a única resposta que obtive foi um<br />
mail a convidar-me para ir ao concessionário. Eu<br />
não preciso de nenhum convite vosso para lá ir, eu<br />
quero uma resposta sobre quanto me dão pelo meu<br />
carro (retoma) e quanto me vai custar o novo. Fui a<br />
outro lado, responderam-me ao que queria e comprei<br />
o carro, simples!». A verdade é que é mesmo<br />
assim, é simples, os próprios vendedores ou empresas<br />
é que dificultam”.<br />
Economia digital<br />
Quanto à economia digital, aquilo que será um<br />
novo modelo entre empresas e clientes e que se<br />
centra em experiências personaliza<strong>das</strong> e na oferta<br />
dessas experiências, Cancella de Abreu avança<br />
com mais um exemplo e mais uma vez relacionado<br />
com a oficina.<br />
“A oficina tem de conhecer o cliente e mostrar-se<br />
disponível para ele, perguntando, por exemplo,<br />
quando lhe dá jeito levantar o carro e não impondo<br />
um dia e uma hora. No seu entender, é a oficina<br />
que tem de se moldar ao cliente, são as oficinas que<br />
precisam de ter conhecimento do que é o serviço<br />
ao cliente, o valor do cliente… mas o problema é<br />
que são estas mesmas oficinas que não têm espaço<br />
para manter por lá os veículos dos clientes durante<br />
muito tempo.”<br />
E reforça a ideia, “a atenção ao cliente é <strong>das</strong> situações<br />
mais importantes quando queremos fidelizá-<br />
-lo, para o ter de volta. Mas, pelos vistos, poucos<br />
entendem isto. Numa concessão vendem “X” carros,<br />
numa oficina abrem “X” ordens de reparação,<br />
mas quando se lhes pergunta quantos clientes novos<br />
tiveram num determinado mês, quantos clientes<br />
da carteira tiveram, quantos estavam à espera<br />
de ter… a maioria não têm a mínima ideia.”<br />
Obediência e consciência<br />
Voltando à questão do plano sanitário, diz<br />
Cancella de Abreu, as oficinas têm de garantir<br />
as condições de higiene necessárias, quer nas<br />
suas instalações, quer no momento de recolha e<br />
entrega do automóvel e os trabalhadores devem<br />
estar preparados para desempenhar as suas<br />
funções em segurança, mas como?<br />
Aqui já se entra no tema da obediência ou consciência.<br />
Tendo como “obediência” o que faço por<br />
valores e princípios de outros, e por “consciência”<br />
o que faço porque acredito. Se os colaboradores<br />
não tiverem “Conscientes” é preciso existir uma<br />
estrutura autoritária com regras fixas, um sistema<br />
rígido de controlo, e prémios ou penalizações para<br />
quem cumpre ou não e isso dá muito trabalho e<br />
não é seguro. “Se não tenho uma pessoa consciente<br />
a fazer determinada coisa, se ninguém estiver a<br />
ver, eu não faço. Porque não se nota se foi feito ou<br />
não e esse é que é o perigo. É dizer assim: este carro<br />
foi limpo ou não foi limpo. Se ele estava limpo,<br />
o conceito de sujo e de infetado são distintos. Pode<br />
estar limpo mas não desinfetado.”<br />
E continuámos na questão da higienização em oficina<br />
e se fará realmente alterar o comportamento<br />
dos consumidores. O nosso entrevistado acha que<br />
sim. O que o setor <strong>das</strong> oficinas tem que perceber<br />
é a que o cliente está habituado como consumidor<br />
noutros lados. E, portanto, não se refere só ao<br />
que as outras oficinas fazem, mas perceber como<br />
que é que os restaurantes estão a reagir, como é<br />
que os barbeiros estão a reagir, para saber como<br />
o consumidor está habituado a ser tratado. Mas a<br />
verdade é que a informação sobre como as oficinas<br />
devem reagir é escassa, por isso Cancella de Abreu<br />
acha que existe algum receio dos clientes em levar<br />
o carro à oficina. Apesar de estarmos à distância,<br />
de andarmos com máscara e gel em todo o lado e<br />
com medo do que possa acontecer. É preciso ter<br />
o máximo cuidado e mostrar que as medi<strong>das</strong> não<br />
são só porque são obrigatórias, mas porque cada<br />
oficina ou empresa gosta e cuida dos seus clientes<br />
e preocupa-se com eles. “O ser barato, rápido, fácil<br />
e bem feito à primeira, tem de continuar, mas é<br />
preciso interiorizar também mais o ser higiénico<br />
e garantir que o carro está higienizado, que não é<br />
um risco para o cliente”, rematou. <br />
Presença digital nas oficinas?<br />
Pergunta seguinte: acha que após esta pandemia,<br />
a relação entre o cliente e a oficina manter-se-á<br />
presencial ou vamos mudar para a questão digital?<br />
Cancella de Abreu começou por achar a questão<br />
interessante e responde de imediato, “Para cá<br />
estarmos no após-pandemia, temos de primeiramente<br />
sobreviver a esta crise que se advinha mais<br />
prolongada do que inicialmente se previa. Temos a<br />
tendência em ver as coisas como on e off, positivo<br />
ou negativo, preto e branco.<br />
O que está a acontecer é haver cada vez mais formas<br />
diferentes do Cliente comunicar e comprar ou<br />
reclamar, eu apelido de «omni channel». Vai haver<br />
pessoas que querem tudo pela internet e outras<br />
que vão preferir ir pessoalmente falar com o<br />
mecânico ou que entregam o carro a alguém que o<br />
vai buscar, o repara e eles nem ligam”. Há que ter<br />
a consciência que a televisão não matou a rádio,<br />
como o avião não matou as viagens de comboio.<br />
Defende a existência de uma diversidade de canais<br />
e diferentes necessidades de clientes. E segue referindo<br />
que é a oficina que se tem de moldar ao cliente<br />
e não o cliente que se tem de adaptar à oficina.<br />
Para marcar uma intervenção por exemplo… tem<br />
18 Outubro I 2020 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
A digitalização voltou à baila e a pergunta foi na<br />
direção <strong>das</strong> oficinas pouco digitais. Como podem<br />
utilizar a tecnologia para comunicarem digitalmente<br />
com os seus clientes? Se não têm dimensão<br />
nem vocação deviam “Arranjar uma empresa<br />
especialista que o faça por eles, contratando em<br />
«outsourcing». Se não o fizerem é porque não têm<br />
sensibilidade e possivelmente não têm conhecimento,<br />
e podem perder negócios para quem comunica<br />
melhor.<br />
O mais importante é o que vão querer comunicar.<br />
Se só quiserem comunicar coisas que só interessam<br />
às oficinas, o Cliente vai apagar porque informação<br />
sem interesse é ruído e lixo, agora se souberem<br />
comunicar coisas que interessem ao Cliente,<br />
isso reforça a sua imagem e marca a seu posicionamento<br />
na cabeça do cliente, levando o Cliente a<br />
lembrar-se da oficina no momento de necessidade,<br />
ou mesmo a recomenda-la a um amigo.<br />
de existir flexibilidade para se ajustarem às necessidades<br />
do cliente e quase nunca é assim.<br />
E depois? Obediência ou consciência. O que é necessário<br />
que os empresários levem em consideração<br />
nesta nova gestão de recursos humanos?<br />
Pergunta difícil, resposta perentória. “Agora, pelos<br />
vistos, há mais um dado que complica a equação-<br />
…é que o comportamento dos colaboradores fora<br />
<strong>das</strong> oficinas e na sua família, pode influenciar a<br />
saúde dos colegas e Clientes, e vice-versa por isso<br />
os colaboradores devem estar conscientes da sua<br />
responsabilidade no comportamento exemplar em<br />
todo o lado.<br />
Isso não se consegue com obediência, mas com<br />
“consciência” da sua responsabilidade.<br />
As empresas que recorreram ao teletrabalho têm<br />
as pessoas em casa estando dispersas o que obriga<br />
o empresário a repensar tudo, o sistema de<br />
comunicação interna, o seu estilo de liderança, a<br />
autonomia de decisão e tem de promover nos seus<br />
trabalhadores maior independência e capacidade<br />
de reação. É uma transformação muito maior do<br />
que aquela que parece, até porque existem muitas<br />
pessoas em teletrabalho que já não estão assim tão<br />
confortáveis em casa.”<br />
Quais os grandes desafios que vão afetar especificamente<br />
o setor do aftermarket? Jorge não “driblou”<br />
a questão e focou-se no tema.“Eu acho que<br />
este momento é terrível, mas não é só para o setor<br />
do aftermarket. Este é talvez um dos setores que<br />
se vai aguentar melhor. É um setor com uma base<br />
estabelecida, tal como o da alimentação porque as<br />
pessoas vão ter sempre de comer, aqui as pessoas<br />
que andam de carro, e continuam a ser muitas, vão<br />
sempre precisar de os manter e reparar.<br />
Se por um lado há pessoas a andar menos porque<br />
estão em teletrabalho, por outro lado há outras<br />
que com receio dos transportes públicos (segundo<br />
o inquérito da Mckinsey 96% dos Portugueses estão<br />
de alguma forma preocupados quando usam<br />
transportes públicos), e isto indicia que vão andar<br />
mais nos seus carros.<br />
Para mim o maior desafio é o mercado encolher e<br />
as oficinas não profissionais começarem a fazer asneiras,<br />
reduzindo preços e comprometendo a sua<br />
rentabilidade e a <strong>das</strong> que lhe são vizinhas.<br />
O sistema de marcação de preços ainda é muito<br />
arcaico, geralmente caindo em duas situações, ou<br />
o preço é igual ao custo mais margem, ou se o concorrente<br />
é muito próximo, marcam os preços ligeiramente<br />
inferior ao do concorrente, quando existem<br />
mais de 20 sistemas de marcações de preços<br />
diferentes, que ajudam a proteger as suas margens.<br />
Se tenho de dar um jeito no preço eu preferia oferecer<br />
um serviço pelo mesmo preço (fazer uma<br />
promoção de um pacote de serviços) e manter a<br />
faturação do que dar um desconto.<br />
E com a necessidade de distanciamento social,<br />
como é que as empresas devem manter o contacto<br />
com os clientes numa altura como esta? Para<br />
Cancella de Abreu, o distanciamento social e distanciamento<br />
físico são coisas diferentes. O físico<br />
consegue-se através do telefone, da internet e por<br />
aí fora. O relacionamento social deve ser mantido,<br />
mas com distanciamento físico. To<strong>das</strong> as gerações<br />
comunicam de forma diferente e o mais importante<br />
é que a mensagem passe.<br />
E com a apresentação de um orçamento. Será que<br />
as oficinas já estão prepara<strong>das</strong> para colocar em<br />
prática esse procedimento? Depois de um sorriso<br />
nos lábios, a resposta foi “tecnicamente é facílimo<br />
de o fazer, o interesse é que é mais difícil… Uma<br />
coisa é eu poder e ter condições para o fazer, outra<br />
é querer fazê-lo. E a maior parte delas não querem<br />
fazê-lo. Possibilidade para o fazer têm.” Resposta<br />
franca e direta.<br />
“O que o cliente valoriza<br />
está disposto a pagar”<br />
As questões sucediam-se a bom ritmo e Jorge<br />
Cancella de Abreu não hesitava. Será que serviços<br />
como a higienização do veículo, buscar e levar<br />
o carro a casa do cliente vão começar a ser mais<br />
exigidos? Como devem ser geridos? “Tudo aquilo<br />
que eu der de borla perde valor para o cliente.<br />
Eu devo valorizar tudo o que faço. O cliente que<br />
valoriza isso está disposto a pagar. É perigosíssimo<br />
nós, num mercado em que damos coisas, não<br />
cobrarmos… é muito bom para o cliente, que adora,<br />
mas… acaba por tirar valor ao próprio serviço,<br />
quando somos copiados, passa a ser uma exigência<br />
do Cliente.<br />
Para finalizar, perguntámos a Jorge Cancella de<br />
Abreu o que podemos retirar de positivo desta<br />
situação que vivemos? “De positivo podemos utilizar<br />
esta luta contra o inimigo invisível, para unir<br />
a empresa em torno de um único propósito, esta é<br />
uma oportunidade única que devemos aproveitar<br />
para repensar o que faz emos, e ajustar os nossos<br />
serviços aos níveis de exigência dos clientes. É um<br />
fator para começarmos a ter mais respeito pelos<br />
outros, basta perceber quem usa máscara e onde...<br />
Com a crise as empresas não se devem isolar, devem<br />
juntar-se e dialogar muito mais, e fazer parcerias<br />
ganhadoras para ambos.<br />
Trabalhar a carteira de clientes, estar atento ao<br />
mercado, à concorrência e aos que trabalham os<br />
mesmos tipos de clientes, desenvolver os líderes e<br />
serem eles a pensar interiormente em alternativas;<br />
tocar em todos os canais de acesso ao mercado, tocar<br />
em todos os canais de acesso ao mercado… A<br />
verdade é que podemos aprender muito com esta<br />
crise se soubermos retirar dela os sinais certos. l<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2020 19
OPINIÃO<br />
JOSÉ LUIS BRAVO, DIRETOR GERAL DA ASER<br />
O COPO MEIO-CHEIO DO PÓS-VENDA<br />
ATUALMENTE, ESTAMOS ENFRENTANDO UMA CRISE SEM PRECEDENTES. A INCERTEZA QUE GIRA EM TORNO<br />
DAS NOSSAS VIDAS E NEGÓCIOS APRESENTA-NOS CENÁRIOS QUE NUNCA HAVÍAMOS IMAGINADO. TEMOS<br />
DUAS MANEIRAS DE LIDAR COM ESTA SITUAÇÃO.<br />
A<br />
primeira é muito humana,<br />
mas muito pouco<br />
construtiva. Trata-se de<br />
ver o copo meio-vazio. O medo<br />
da incerteza apodera-se de nós,<br />
bloqueamos, não fazemos nada<br />
para dar a volta, adiamos a tomada<br />
de decisões e entramos na queixa<br />
permanente.<br />
A segunda forma é muito mais<br />
construtiva, vendo o copo meio<br />
cheio, pois permite-nos crescer como<br />
pessoas e como profissionais. Em<br />
tempos de crise, tudo se desestabiliza,<br />
mas podemos propor novas<br />
situações e cenários. Vamos olhar<br />
neste momento para a mudança<br />
como uma oportunidade real de<br />
melhoria e progresso. No meu caso,<br />
gosto de ver o copo meio cheio e<br />
procuro oportunidades de mudança<br />
e crescimento. Se analisarmos a<br />
situação que vivemos com a COVID,<br />
podemos concluir que somos um<br />
setor privilegiado. Podemos olhar<br />
para o setor de hotelaria, turismo,<br />
aeronáutica, venda de automóveis...<br />
E o setor pós-venda é um dos<br />
l A diminuição mais do que<br />
previsível de matrículas, ocasionando<br />
um maior número de entra<strong>das</strong> nas<br />
oficinas independentes.<br />
l O aumento <strong>das</strong> viagens internas<br />
durante o verão.<br />
Todos esses aspetos fizeram com que,<br />
nos meses de junho, julho, agosto e<br />
setembro, tenhamos um aumento de<br />
ven<strong>das</strong> em relação ao ano anterior de<br />
cerca 15%. Por que damos apenas os<br />
dados acumulados de queda quando<br />
tivemos dois meses com a atividade<br />
encerrada? Porque gostamos de ver<br />
A nível profissional<br />
l Temos que construir empresas<br />
com uma situação financeira<br />
saudável e com força suficiente para<br />
enfrentar tempos difíceis.<br />
l Temos que acelerar a<br />
transformação digital.<br />
l Temos que procurar novas linhas e<br />
oportunidades de negócios.<br />
l Temos que colocar foco, foco e foco<br />
no cliente.<br />
l Temos que estar atentos aos<br />
“ladrões” da liquidez e rentabilidade<br />
que são nosso stock, serviço e<br />
GOSTO DE VER O COPO MEIO CHEIO E PROCURO OPORTUNIDADES DE MUDANÇA E<br />
CRESCIMENTO. SE ANALISARMOS A SITUAÇÃO QUE VIVEMOS COM A COVID,<br />
PODEMOS CONCLUIR QUE SOMOS UM SETOR PRIVILEGIADO<br />
menos prejudicados. Após semanas<br />
sem atividade, esperávamos que<br />
a quilometragem anual caísse<br />
entre 15% e 20%. No entanto, essa<br />
diminuição na quilometragem não<br />
será tão drástica devido a:<br />
l O uso do carro particular, que foi<br />
incentivado pelo Governo como um<br />
meio de transporte mais seguro para<br />
evitar a propagação do Covid-19.<br />
l As revisões pendentes para as<br />
inspeções periódicas que estavam<br />
acumula<strong>das</strong> e as respetivas<br />
manutenções que contribuem para o<br />
aumento da atividade.<br />
l O aumento da atividade nas<br />
oficinas devido à chegada de<br />
muitos veículos que estiveram<br />
totalmente parados durante as<br />
semanas de confinamento.<br />
o copo meio vazio. E a recuperação<br />
após o confinamento não é uma<br />
realidade? Bem, digamos também o<br />
crescimento acumulado dos últimos<br />
quatro meses.<br />
A crise ainda não acabou e<br />
continuamos com grandes<br />
incertezas? Claro, e também com<br />
grandes oportunidades.<br />
Nesse aspeto temos que aproveitar<br />
o momento, temos que aprender<br />
com o que aconteceu e procurar<br />
a mudança. Assim, gostaria de<br />
compartilhar várias reflexões destes<br />
meses de confinamento e COVID.<br />
A nível pessoal<br />
l Temos que querer mais e sentir-nos<br />
amados.<br />
l Temos que aprender a parar, pensar<br />
e valorizar o que é importante.<br />
l Temos que valorizar as pequenas<br />
coisas e os pequenos detalhes.<br />
l Temos que aprender a viver e<br />
ser felizes com os outros.<br />
l Temos que reclamar menos e<br />
fazer mais.<br />
margens.<br />
l Temos que evitar a erosão dos<br />
PVP’s e não vender por preço. Quem<br />
vende por preço, morre por preço.<br />
l Temos que compreender que as<br />
empresas são feitas por pessoas.<br />
A COVID, a pandemia ou a crise<br />
está a fazer com que a mudança<br />
estrutural que a economia<br />
estava enfrentando devido à<br />
transformação digital se acelere<br />
de forma vertiginosa. É hora de<br />
acelerar e fazer acontecer essas<br />
mudanças nas nossas empresas,<br />
pois este setor deve ser gerador<br />
de empregos, riquezas e motor<br />
da economia. Quero transmitir<br />
esta mensagem positiva para nós<br />
pararmos e pensarmos sobre to<strong>das</strong><br />
essas pequenas coisas que no final<br />
são as que realmente importam.<br />
Perante esta situação, temos que<br />
esquecer de ver o copo meio vazio e<br />
quando olhamos para trás possamos<br />
perguntar: Tenho participado<br />
ativamente da mudança? l
entrevista<br />
FERNANDO AMARAL, CEO DA ALIDATA<br />
HÁ AINDA UM LONGO<br />
CAMINHO A PERCORRER<br />
NO RESCALDO DO INQUÉRITO SOBRE “DIGITALIZAÇÃO DAS EMPRESAS<br />
AFTERMARKET”, REALIZADO PELO JORNAL DAS OFICINAS E ALIDATA,<br />
ESTIVEMOS À CONVERSA COM FERNANDO AMARAL, CEO DA ALIDATA,<br />
PARA SABER A SUA OPINIÃO SOBRE OS RESULTADOS E EXPETATIVAS<br />
QUANTO AO FUTURO DIGITAL DESTE SETOR<br />
Fernando Amaral começou por enaltecer a forte<br />
e sincera participação <strong>das</strong> empresas nesta<br />
iniciativa, que nos permite hoje conhecer,<br />
como nunca antes, o estado da arte neste mercado.<br />
Quanto aos resultados propriamente ditos,<br />
demonstram que há ainda um longo caminho a<br />
percorrer, no sentido de o setor atingir níveis de digitalização<br />
satisfatórios.<br />
Muitas empresas ainda não entenderam devidamente<br />
que a digitalização é um processo que faz<br />
parte da evolução do negócio, que é inevitável e a<br />
chave para que sejam competitivas. Mas também<br />
nos deixa esperançosos o número de empresas que<br />
já o compreenderam e se estão e diferenciar no<br />
mercado por isso mesmo.<br />
O resultado surpreendeu-o ou já estava à espera<br />
desta avaliação?<br />
Não me surpreendeu. Conheço bem o mercado,<br />
visito pessoalmente e com assiduidade empresas<br />
de aftermarket, falo com muitos empresários desta<br />
área e os resultados do inquérito vêm confirmar o<br />
conhecimento empírico que temos na Alidata sobre<br />
os níveis de digitalização no setor.<br />
Das 27 questões que foram coloca<strong>das</strong>, quais<br />
as respostas que mais lhe agradaram, pelas<br />
tendências positivas, e as que menos lhe<br />
agradaram, pela razão inversa?<br />
Pela positiva, agradou-me saber que 62% dos empresários<br />
e gestores diz ter uma estratégia de digitalização<br />
bem definida, e 93% tem consciência da<br />
sua importância. Independentemente dos níveis<br />
efetivos de digitalização que temos neste momento,<br />
estes números são demonstrativos de que as<br />
lideranças estão despertas para a sua importância.<br />
Menos positivo, foi saber que determinados aspetos<br />
operacionais, que hoje o consumidor considera<br />
elementares, não são ainda uma realidade. Falo<br />
concretamente de que apenas 36% <strong>das</strong> empresas<br />
diz dar a possibilidade aos clientes de fazer marcações<br />
online, que 22% <strong>das</strong> empresas não tem<br />
sequer um site, e que o negócio com origem nos<br />
canais digitais significa menos de 10% em 48% <strong>das</strong><br />
empresas. Mas sou um otimista e acredito que os<br />
resultados deste inquérito farão o aftermarket português<br />
refletir e tomar, a breve trecho, as decisões<br />
mais acerta<strong>das</strong> para o sucesso.<br />
Cerca de 40% <strong>das</strong> empresas que responderam ao<br />
inquérito não tem uma estratégia de digitalização.<br />
Como podemos convencer estas empresas, que a<br />
não digitalização é prejudicial para o seu negócio?<br />
Costumo dizer que a pandemia veio fazer mais pela<br />
digitalização do que o nosso trabalho de sensibilização<br />
para o tema tem conseguido nos últimos anos.<br />
O Covid-19 veio provar que é urgente as empresas<br />
estarem prepara<strong>das</strong>. O e-commerce cresceu como<br />
nunca, e as ferramentas tecnológicas substituíram<br />
muitos processos presenciais. Os consumidores estão<br />
hoje mais digitais do que nunca, os nativos digitais<br />
começam a ter um peso crescente no mercado, o<br />
que faz um forte push nas soluções de digitalização<br />
<strong>das</strong> organizações. E como nos ensinou Darwin, os<br />
que não se adaptam acabam por desaparecer.<br />
Por outro lado, está demonstrando que a digitalização<br />
aumenta a produtividade, traz organização<br />
e diferenciação em relação à concorrência, acelera<br />
processos, gera eficiência e assim também ganhos<br />
demonstráveis nos balanços <strong>das</strong> empresas.<br />
Outro dado do inquérito, mostra que 79% <strong>das</strong><br />
empresas incentivam os clientes a comunicarem<br />
por canais digitais. Considera estes resultados<br />
animadores?<br />
Sem dúvida. Mas, uma coisa é incentivar, outra é<br />
ter, de facto, esses canais a funcionar de forma eficiente<br />
e serem os que os clientes privilegiam. Como<br />
exemplo, enviar um email a perguntar se pode deixar<br />
o carro amanhã à tarde para fazer determinada<br />
intervenção, email esse que pode ser respondido só<br />
amanhã de manhã, pode ser considerado um ‘canal<br />
22 Outubro I 2020 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
digital’, mas não é eficiente, o cliente quer resposta<br />
na hora. É fundamental passar da teoria à prática<br />
e privilegiar os canais mais cómodos para o cliente,<br />
como as app, onde o cliente tem todo o histórico,<br />
pode fazer agendamentos, deixar indicações, consultar<br />
faturas, entre outras possibilidades.<br />
Nos resultados do inquérito verificámos que<br />
quase dois terços dos sites <strong>das</strong> empresas estão<br />
preparados. No entanto desconhecem o perfil do<br />
cliente pelo qual estão a ser visitados. Considera<br />
preocupante que quase metade <strong>das</strong> organizações<br />
não tenha perfis de clientes, por forma a potenciar<br />
up-selling e cross-selling dentro dos seus clientes?<br />
Não basta ter informação. É fundamental saber o<br />
que fazer com ela. Quando tal não acontece, a dolorosa<br />
verdade é que se desperdiçam oportunidades e<br />
perdem-se clientes para a concorrência. Informação<br />
relevante, fidedigna e atualizada é a base essencial<br />
para a tomada de decisão em segurança durante<br />
todo o processo relacional com o cliente. Quem controla<br />
ou possui informação fidedigna, no mundo dos<br />
negócios, assim como em qualquer outro, diria eu,<br />
está em clara vantagem perante a sua concorrência,<br />
fornecedores e clientes. É assim vital o uso de ferramentas<br />
para chegar, por exemplo, aos visitantes do<br />
site, como newsletter, chat, entre outras de simples<br />
implementação, mas de resultados a prazo.<br />
O investimento necessário foi referido como<br />
o principal entrave implícito pelas empresas<br />
face à transformação digital. Considera que as<br />
empresas têm receio que o custo da digitalização<br />
seja um valor incomportável para as suas<br />
organizações?<br />
Antes de mais, é preciso perceber que se trata de<br />
investimento e não de custo. A digitalização traz<br />
retorno quantificável, que se paga a si mesmo a<br />
breve trecho. A nossa experiência no terreno diz-<br />
-nos que é antes uma questão de gestão de prioridades,<br />
mais do que de esforço financeiro. Para<br />
mais, há vários incentivos para a transformação<br />
digital <strong>das</strong> empresas que aliviam essa carga. Por<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2020 23
FERNANDO<br />
AMARAL<br />
outro lado, a transformação digital é um processo<br />
que pode ser faseado, diluindo o investimento.<br />
De acordo com o resultado global do inquérito<br />
regista-se um atraso no processo de<br />
digitalização <strong>das</strong> empresas do setor. No seu<br />
entender, a que se deve este atraso?<br />
Esse atraso, na minha perspetiva, e olhando também<br />
a números do inquérito, deve-se a uma gestão<br />
deficitária de prioridades, à falta de conhecimento<br />
ou sensibilidade para a importância que a<br />
transformação digital tem para as empresas e, em<br />
alguns casos, baixa capacidade de investimento,<br />
mas que pode ser colmatada pelos incentivos disponíveis.<br />
O inquérito diz-nos que 86% dos decisores, ou dos<br />
responsáveis pelo desenvolvimento relacionado<br />
com a transformação digital está sob a alçada da<br />
administração/gerência. Sintomático de que muitas<br />
são micro empresas em que os gestores têm a<br />
cargo to<strong>das</strong> as áreas da empresa. A digitalização,<br />
infelizmente, fica para depois e perde-se oportunidade<br />
de diferenciação da empresa A em relação à<br />
empresa B. l<br />
A DIGITALIZAÇÃO DAS OFICINAS<br />
No caso concreto de uma oficina pretender digitalizar a sua organização, o que deve fazer? Foi isso que perguntámos a Fernando Amaral, que esclarece dúvi<strong>das</strong> e dá conselhos sobre o melhor<br />
caminho a seguir para a transformação digital <strong>das</strong> oficinas<br />
O atual momento que vivemos, com a<br />
pandemia originada pela Covid-19, vem alterar<br />
de alguma forma as prioridades e a estratégia<br />
de digitalização <strong>das</strong> oficinas?<br />
Sem dúvida. Algumas empresas tomaram medi<strong>das</strong><br />
imediatas. Outras, estão no processo de adaptação,<br />
com planos delineados e já em processo de implementação<br />
de ferramentas digitais. Como disse,<br />
a pandemia veio fazer mais pela digitalização do<br />
que o nosso trabalho de sensibilização para o tema<br />
tem conseguido nos últimos anos. Desde o facto<br />
de muitas pessoas não terem um simples portátil e<br />
os devidos canais abertos para comunicar e aceder<br />
à informação que está dentro <strong>das</strong> empresas com<br />
segurança, foi um grande impulsionador. Por outro<br />
lado, é fundamental digitalizar processos para que<br />
tal seja possível.<br />
O mais importante ainda está a ser a transformação<br />
de mentalidades que este contexto permitiu.<br />
Qual o primeiro passo que as oficinas têm de<br />
dar para iniciarem o processo de digitalização<br />
do seu negócio e organização?<br />
Começar pelo essencial: analisar o negócio, definir<br />
prioridades e objetivos, planear e apenas depois<br />
começar o processo de transformação digital que<br />
seja mais adequado à realidade da empresa. Um<br />
processo ponderado, gradual e faseado de acordo<br />
com os objetivos e capacidade de cada organização.<br />
Quais os processos que podem ser digitalizados<br />
numa oficina?<br />
São muito diversos os processos que podem e<br />
devem ser digitalizados numa oficina. Diria que<br />
os mais importantes são os que dizem respeito<br />
à gestão e processos internos. Controlo de obras,<br />
stocks de peças, ponto, software de gestão e faturação,<br />
implementação de digitalização documental,<br />
entre outros. Depois, a gestão de clientes e da<br />
imagem da marca que permitam uma comunicação<br />
eficiente, como o é por exemplo o portal da oficina.<br />
A digitalização de uma oficina exige por parte<br />
do pessoal um enorme esforço, já que todos<br />
devem fazer além do seu trabalho normal,<br />
que é a reparação de automóveis, uma série<br />
de atividades adicionais. Como motivar os<br />
funcionários a participar nesta transformação<br />
digital?<br />
Transformação digital não é só implementação de<br />
tecnologia. É colocar a tecnologia ao serviço <strong>das</strong><br />
pessoas, facilitando-lhes o trabalho, e ao serviço<br />
da empresa, permitindo gerar ganhos. Com o<br />
envolvimento dos trabalhadores na delineação<br />
desses processos, recolhendo o seu feedback,<br />
dado que são estas pessoas mais operacionais que<br />
melhor conhecem os pontos fortes e fracos dos<br />
processos, consegue-se uma motivação extra para<br />
a participação no processo de digitalização. A mudança<br />
ajudará a tornar o trabalho mais fácil, sem<br />
atividades adicionais, transparente, organizado<br />
e gerador de eficiências para todos. Essencial, é<br />
também a partilha de resultados e dar autonomia<br />
a quem opera quotidianamente com estas novas<br />
ferramentas.<br />
Se a oficina apostar numa atuação totalmente<br />
digital pode perder o contacto humano e real?<br />
É possível conciliar as duas atuações? Como<br />
conseguir unir o real com o virtual?<br />
O contato humano nunca desaparecerá. A<br />
tecnologia não substitui pessoas. Facilita e<br />
organiza o trabalho dos colaboradores e melhora<br />
a experiência dos clientes, oferecendo sempre o<br />
que estes procuram. O cliente é que traciona a<br />
transformação digital e não a oficina que impõe<br />
novas formas de relacionamento. Na relação com<br />
o cliente, é preciso garantir que as interações<br />
humanas não ficam de fora, é preciso sabe ouvir,<br />
construir relacionamentos. Mesmo sendo o<br />
cliente a privilegiar as plataformas digitais, não<br />
reduz a importância <strong>das</strong> interações humanas. Faz<br />
apenas com que seja necessário encontrar formas<br />
de se diferenciar e lhes proporcionar melhores<br />
experiências online.<br />
Considera que a transformação digital<br />
representa uma grande oportunidade para a<br />
oficina rentabilizar mais o seu negócio?<br />
Absolutamente. A transformação digital traz<br />
consigo eficiência, organização, modernidade e<br />
capacidade de a oficina se distinguir dos demais<br />
operadores de mercado, o que se traduz em<br />
rentabilidade.<br />
A oficina consegue ter resultados imediatos ou<br />
a digitalização é um investimento a médio e<br />
longo prazo?<br />
Em muitos casos, o resultado é imediato. Por<br />
exemplo, quando se trata de criar processos digitais<br />
que permitam os colaboradores administrativos de<br />
trabalharem remotamente. Todavia, cada caso é<br />
singular. Dependendo dos processos a digitalizar,<br />
em alguns casos o retorno chega a médio e longo<br />
prazo. Tipicamente nos que se referem à relação<br />
com o cliente.<br />
Quais os erros mais comuns ao digitalizar uma<br />
oficina e como evitá-los?<br />
O mais preocupante é querer fazer tudo de uma<br />
vez, sem uma estratégia bem definida, com planos<br />
utópicos que não são concretizáveis na realidade<br />
da empresa e esperar resultados no dia seguinte.<br />
Todavia, temos hoje empresários e gestores cada<br />
vez mais sofisticados e cientes da realidade, o que o<br />
nosso inquérito também demonstra, o que faz com<br />
que estes casos sejam já excecionais.<br />
24 Outubro I 2020 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
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REPORTAGEM<br />
MF PINTO REESTRUTURA INSTALAÇÕES DE SINTRA<br />
MAIS ESPAÇO<br />
PARA CRESCER<br />
A SINTRENSE, MF PINTO, ACABA DE ALARGAR AS SUAS INSTALAÇÕES.<br />
ATUALMENTE A EMPRESA CONTA COM CERCA DE 2.000 M 2 PARA ESCRITÓRIOS, ÁREA TÉCNICA<br />
E ARMAZÉM. ESTA ATUALIZAÇÃO PERMITE À EMPRESA AUMENTAR O VOLUME DOS STOCKS
Numa altura em que se tornou, mais do que<br />
nunca, necessário a afirmação e a persistência<br />
no negócio do aftermarket, a MF Pinto<br />
dá o passo que lhe faltava. Desde 2010 sediados<br />
na zona Industrial da Abrunheira, aproveitaram<br />
a pandemia para aumentar os 900 m2 que possuíam<br />
para 2000 m2. Medi<strong>das</strong> à parte, estas remodela<strong>das</strong><br />
instalações permitiram à empresa de<br />
Sintra, não só aumentar a capacidade de stock,<br />
como também dar melhores condições de trabalho<br />
aos seus 30 colaboradores.<br />
O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> está sempre em cima do acontecimento<br />
e claro, fomos até à MF Pinto, a distribuidora<br />
‘expert’ de Sistemas de injeção Diesel e Turbocompressores,<br />
conhecer os cantos à casa. Estivemos<br />
à conversa com o diretor geral da empresa, Jorge<br />
Costa Pinto que nos explicou o que mudou “A nossa<br />
capacidade de stock já estava bastante limitada<br />
e agora aumentou significativamente. Desde 2017<br />
que começámos a notar algumas dificuldades, foi<br />
uma oportunidade que surgiu agora e não quisemos<br />
deixar de a agarrar. Não foi preciso arranjar outro<br />
espaço geográfico e conseguimos duplicar o que nós<br />
tínhamos. Passámos a ter uma capacidade de stock<br />
muito maior e também conseguimos dar aos nossos<br />
colaboradores melhores condições de trabalho”.<br />
Nova área técnica é uma mais valia<br />
A nova área técnica da empresa está destinada ao<br />
armazém e aos colaboradores que efetuam a gestão<br />
de produto. Jorge explica “A nova área está integrada<br />
com a antiga, é um prolongamento. Atualmente<br />
melhorou em grande escala o nosso serviço<br />
de pós-venda, contempla as garantias, que para<br />
nós é sempre um grande problema. Permitiu-nos<br />
aumentar a nossa gama de turbos e dar uma resposta<br />
muito mais rápida aos nossos clientes”.<br />
Apesar destas mudanças, se há coisa que não muda<br />
na MF Pinto são as formações técnicas aos Turbocompressores.<br />
“Atualmente estamos a ser muito procurados<br />
por empresários que querem entrar na área<br />
e ter conhecimento sobre a reparação de um turbo.<br />
Para além da formação técnica que prestamos, fornecemos<br />
as peças para a reparação e podemos também<br />
fornecer os equipamentos. No fundo, é um serviço<br />
global na área dos turbos”, revelou o diretor geral.<br />
Após um grande investimento como o que fizeram,<br />
numa altura de pandemia, Jorge Costa explicou ao<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> que o contexto do Covid-19 lhes<br />
trouxe alguma instabilidade inicialmente, mas que<br />
acabou por não se refletir na empresa “Abril e Maio<br />
foram meses de poucas ven<strong>das</strong>, como para to<strong>das</strong><br />
as empresas deste ramo, no entanto, posso afirmar<br />
que vivemos esta fase relativamente tranquilos. Fizemos<br />
algumas alterações na empresa, enviamos<br />
alguns funcionários para teletrabalho, posicionamos<br />
as instalações de modo a que cumprissem os<br />
requisitos, mas de resto não sentimos o que muitas<br />
empresas sentiram”, o diretor geral da MF Pinto<br />
fez ainda questão de acrescentar “Esta pandemia<br />
é uma oportunidade para o aftermarket. Quero<br />
com isto dizer que os automobilistas vão guardar<br />
os carros, não os vão trocar tão rapidamente, vão<br />
fazer mais quilómetros, logo vão precisar de mais<br />
peças. Vejo com otimismo o resto do ano, não<br />
há nenhuma razão que me leve a ser pessimista.<br />
Atualmente a MF Pinto está dentro do mesmo número<br />
de ven<strong>das</strong> face ao ano de 2019”, afirmou.<br />
Exportação em alta<br />
Atualmente 40% <strong>das</strong> ven<strong>das</strong> da MF Pinto são para<br />
exportação. Graças à presença com stand nas principais<br />
feiras internacionais do aftermarket, conseguiu<br />
consolidar uma carteira de clientes que atualmente<br />
se espalha pelos cinco continentes, desde a Europa,<br />
passando pela Austrália, África do Sul, América La-<br />
MF PINTO<br />
Diretor geral Jorge Costa Pinto<br />
Morada Sintra Business Park<br />
Edifício 5 armazém D; Zona Industrial<br />
da Abrunheira; 710-089 Sintra<br />
Telefone 21 425 1740<br />
Email info@mfpinto.com<br />
Site www.mfpinto.com<br />
tina, entre outros. “Estes mercados têm muita procura<br />
de produtos de Injeção Diesel, Ar Condicionado<br />
e turbocompressores” refere Jorge Costa.<br />
No entanto, o sucesso também passa por dentro<br />
<strong>das</strong> quatro paredes do negócio. Para Jorge Costa<br />
Pinto é essencial incentivar a equipa para que isso<br />
se reveja nos resultados da empresa “Ouvimos e temos<br />
muito em conta o que os nossos colaboradores<br />
nos dizem. Gostamos de ouvir boas ideias, é essencial<br />
para nós mantê-los animados e com objetivos.<br />
Mesmo nos meses mais difíceis, de Março e Abril,<br />
incentivámos os nossos comerciais a não desistir,<br />
que somos uma equipa e estávamos juntos”.<br />
Desde 2004 que a empresa se dedica à venda de<br />
Turbocompressores, Sistemas de injeção a Diesel,<br />
Alternadores, Motores de Arranque e Equipamento<br />
novos e recondicionados. Contudo, Jorge não esconde<br />
que é nos produtos recondicionados que se<br />
refletem as ven<strong>das</strong> “O mercado português é muito<br />
sensível ao preço, é o principal critério na altura de<br />
escolher novo ou recondicionado. Neste âmbito ganha<br />
o recondicionado. Seja em altura de pandemia,<br />
seja em outra, é o preço que conta”, explicou.<br />
Presentes em Sintra e Porto, Jorge revela que a loja<br />
da Maia tem sido um dos principais responsáveis<br />
pelo crescimento da empresa “A grande maioria<br />
dos nossos clientes são do norte, e desde 2017, que<br />
vimos que era essencial investirmos numa loja naquela<br />
zona. Tem corrido bem, as ven<strong>das</strong> têm aumentado<br />
devido à proximidade que temos com os<br />
clientes e isso é ótimo para o negócio”, revelou o<br />
diretor geral da marca.<br />
Atualmente a MF Pinto aumentou o número de<br />
entregas diárias. A empresa de Sintra passa agora<br />
a fazer quatro entregas na zona de Lisboa e Grande<br />
Lisboa. Questionado sobre a possibilidade de alargar<br />
este serviço para outras áreas, Jorge Costa afirmou<br />
“Para já não temos grande interesse em alargar<br />
para o Porto, não vemos essa necessidade, no<br />
entanto, há cerca de um mês, criámos um serviço<br />
expresso moto. Permite-nos sermos mais rápidos”.<br />
Um ano anormal mas positivo para a MF Pinto “Até<br />
agora tem sido um ano bastante bom para nós, estamos<br />
bastante otimistas. Vamos fechar o ano um pouco<br />
abaixo dos números de 2019, mas dentro do contexto,<br />
está a ser um bom ano para nós”, concluiu. l<br />
COM A REESTRUTURAÇÃO Das INSTALAÇÕES A MF PINTO<br />
aumeNTA SIGNIFICATIVAMENTE A CAPACIDADE DE STOCK,<br />
ao MESMO TEMPO QUE INAUGURA UMA NOVA ÁREA técNICA<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2020 27
empresa<br />
FÁTIMA BARBOSA RECONHECE QUE TRABALHA NUM SETOR<br />
PRIVILEGIADO, QUE ESTÁ A ULTRAPASSAR ESTA CRISE SEM<br />
MUITAS DIFICULDADES
TURBOPEÇAS<br />
TRIUNFO DA<br />
EXPERIÊNCIA<br />
A TURBO PEÇAS NASCEU EM 1991, MAS FÁTIMA BARBOSA, FUNDADORA DA EMPRESA,<br />
JÁ ESTÁ NESTE MERCADO HÁ QUATRO DÉCADAS, TENDO CONQUISTADO AO LONGO DOS ANOS,<br />
POR MÉRITO PRÓPRIO, O RECONHECIMENTO E ADMIRAÇÃO DOS SEUS PARES NO RAMO<br />
DA DISTRIBUIÇÃO DE PEÇAS AUTO<br />
Sendo uma <strong>das</strong> poucas senhoras em Portugal<br />
à frente de uma casa de peças, Fátima<br />
Barbosa nunca se sentiu constrangida no<br />
desempenho <strong>das</strong> suas funções, antes pelo contrário,<br />
como diz “Sempre recebi um carinho especial<br />
por parte dos meus concorrentes, que conhecem<br />
a minha paixão por esta profissão. Não me vejo a<br />
trabalhar noutra área, por isso exerço esta atividade<br />
nas peças para automóveis há quatro déca<strong>das</strong>”.<br />
Período difícil e ATRIbulado<br />
“Durante o período de confinamento a Turbo Peças<br />
esteve sempre a funcionar, nalguns dias com<br />
horário mais reduzido, mas foram semanas de angústia<br />
e medo, pois não sabíamos se estávamos a<br />
fazer tudo bem”, refere Fátima Barbosa.<br />
“Ainda hoje é complicado gerir a situação, porque<br />
as pessoas andam com as emoções descontrola<strong>das</strong>.<br />
Por exemplo, temos limitação no número de<br />
pessoas dentro da loja, mas há clientes que não<br />
querem esperar e querem entrar. Vêm sem máscara<br />
e temos de ser nós a fornecer-lhes uma. A nível<br />
da logística aumentei a rota e somos cada vez<br />
mais flexíveis com os horários, de modo a evitar<br />
que o cliente tenha de vir à loja levantar a encomenda”,<br />
acrescenta.<br />
Passado o período mais crítico do confinamento a<br />
atividade está a voltar ao normal, conforme afirma<br />
Fátima Barbosa: “Os meses de março, abril e<br />
maio foram os piores a nível de quebra na faturação,<br />
mas em junho já conseguimos faturar mais<br />
do que no mês homólogo do ano passado. Estou<br />
confiante que o mercado volte em breve à normalidade.”<br />
Membro Trustauto<br />
A Turbo Peças é membro do grupo Trustauto há 3<br />
anos e Fátima Barbosa elogia o trabalho de Ricardo<br />
Ribeiro, fundador do grupo, pelo dinamismo<br />
e visão que tem do negócio aftermarket. “É uma<br />
pessoa inteligente e conhecedora do setor, que<br />
está a desenvolver um projeto de futuro, no qual<br />
acredito. Por outro lado, conheço bem os restantes<br />
membros, o que facilita a comunicação e a troca<br />
de ideias”.<br />
“Trabalhamos essencialmente com marcas premium,<br />
mas o cliente é cada vez mais exigente e<br />
por isso somos obrigados a ter várias linhas para<br />
o mesmo produto e mesmo assim não conseguimos<br />
satisfazer toda a gente. Estamos direcionados<br />
para os profissionais, e por isso nunca tive muitas<br />
ven<strong>das</strong> ao balcão, embora hoje reconheça que fiz<br />
TURBO PEÇAS<br />
Gerente Fátima Barbosa<br />
Morada Travessa da Vitória, nº 97-101<br />
4475-174 Gemunde - Maia<br />
Telefone 800 915 505<br />
Email geral@turbopecas.pt<br />
Site www-turbopecas.pt<br />
mal, mas para isso tinha de ter balcões de ven<strong>das</strong><br />
separados”, refere.<br />
Ajuda às OFICINAS<br />
Fátima Barbosa reconhece que tem de ajudar as<br />
oficinas a evoluir, pois o sucesso do seu negócio<br />
depende do sucesso do negócio <strong>das</strong> oficinas suas<br />
clientes. “Muitas oficinas têm excelentes técnicos,<br />
mas infelizmente são mal geri<strong>das</strong>, porque nunca<br />
tiveram ninguém a fazer a gestão do negócio, por<br />
isso organizei recentemente para os meus principais<br />
clientes uma formação online sobre gestão. A<br />
recetividade foi excelente e todos reconhecem as<br />
mais valias do que aprendem nestas ações de formação.<br />
Vou continuar a organizar estas iniciativas,<br />
com o objetivo de ajudar as oficinas a serem mais<br />
organiza<strong>das</strong> e rentáveis.”<br />
Relativamente ás redes de oficinas, Fátima Barbosa<br />
não tem dúvi<strong>das</strong> de que são o futuro do pós-venda.<br />
“Há despesas incomportáveis para as oficinas<br />
se estiverem fora de uma rede. E com a maioria dos<br />
carros a serem vendidos em renting, quem não estiver<br />
numa rede não vai ter acesso a esses veículos,<br />
pois as gestoras de frotas apenas fazem acordos<br />
com grupos organizados de oficinas.”<br />
A concluir afirma: “Temos de admitir que trabalhamos<br />
num setor privilegiado, que está a conseguir<br />
ultrapassar esta crise sem muitas dificuldades.<br />
As oficinas estão a trabalhar a um bom ritmo e os<br />
fornecedores a entregar a mercadoria nos prazos.<br />
Mas temos de estar sempre atentos ás movimentações<br />
do mercado, designadamente à entrada <strong>das</strong><br />
marcas oficiais no aftermarket, pois vão passar a<br />
ser cada vez mais agressivas”. l<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2020 29
empresa<br />
DARQUEPEÇAS<br />
UM PASSO À FRENTE<br />
FUNDADA EM 1988, A DARQUEPEÇAS É UM RETALHISTA DE PEÇAS AUTOMÓVEL, ONDE A ‘IDADE’<br />
JÁ PESA, MAS A EXPERIÊNCIA NÃO. JOSÉ AMARAL SEMPRE ESTEVE LIGADO A ESTE SETOR,<br />
ATÉ AO DIA EM QUE DECIDIU TRAÇAR O PRÓPRIO CAMINHO DO SUCESSO E ABRIR A DARQUEPEÇAS<br />
Quando se fala em peças para automóveis é<br />
inevitável não pensar na empresa do norte,<br />
a Darquepeças. Surgiu em 1988, em Viana<br />
do Castelo, pelas mãos do ainda atual sócio, José<br />
Amaral. Com uma vida sempre ligada ao comércio<br />
de peças, José Amaral sentiu a necessidade, há precisamente<br />
32 anos, de apostar no negócio que hoje<br />
se apresenta como um ícone do ramo.<br />
O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> esteve à conversa com José<br />
Amaral, o fundador da empresa que nos desvendou<br />
qual o segredo para vingar neste mercado “A<br />
filosofia da Darquepeças foi desde sempre apostar<br />
em material de qualidade e ter um stock bastante<br />
rotativo e diversificado para assegurar as necessidades<br />
do cliente. Nunca dizer ao cliente que não se<br />
consegue arranjar o que ele pretende, seja o que for<br />
dentro da área automóvel, camiões ou máquinas<br />
industriais e agrícolas”, explicou.<br />
Cliente valoriza serviço<br />
Sediados em Darque, Viana do Castelo, a Darquepeças<br />
possui uma estrutura com 14 colaboradores<br />
e ainda um armazém, em Esposende, aberto ao público,<br />
que lhes permite chegar a todos os pontos de<br />
interesse. “O nosso tipo de clientes não está preocupado<br />
com o preço, está mais preocupado com o<br />
serviço. Nós temos cinco viaturas de distribuição<br />
e muitas vezes chegam a fazer cinco, seis entregas<br />
na mesma oficina. É aqui que fazemos a diferença.<br />
Há quem venda mais barato, mas não têm este<br />
tipo de distribuição que nós fazemos. Exige algum<br />
esforço, tenho que ter aqui cinco funcionários para<br />
as entregas. Trabalhamos com margens suficientemente<br />
razoáveis que nos permite ter esta estrutura”,<br />
desvendou José Amaral.<br />
Habituada a crescer anualmente, com uma faturação<br />
de 1 milhão e 200 mil euros, em 2019, a<br />
Darquepeças viu na pandemia dias difíceis “O mês<br />
DARQUEPEÇAS<br />
Gerente José Amaral<br />
Sede Rua Adriano Filgueiras, 226<br />
4935-298 Darque – Viana do Castelo<br />
Telefone 258.320.320<br />
Email darquepecas@gmail.com<br />
Site www.darquepecas.com<br />
de Março foi bastante afetado, tive uma quebra de<br />
30%, no mês de Abril 40% e em Maio já só foram<br />
10%. No mês de Junho começamos a recuperar e<br />
eu conto que no final de setembro, já esteja com<br />
ven<strong>das</strong> normais. Tenciono recuperar o que perdi<br />
nesses meses de maior quebra até ao final de setembro,<br />
se tudo se mantiver como tem estado”, referiu<br />
o fundador.<br />
Virada para o futuro<br />
A Darquepeças distingue-se por ser uma empresa<br />
virada para o futuro. Para José Amaral, estar um<br />
passo à frente é a alma do negócio. Neste sentido,<br />
a digitalização faz parte do dia a dia da empresa<br />
“Estamos presentes em quase to<strong>das</strong> as redes sociais.<br />
No site, está disponível uma acessibilidade<br />
que permite aos clientes solicitar orçamentos. As<br />
ven<strong>das</strong> têm crescido todos os anos, não tenho ideia<br />
de ano nenhum, exceto este da pandemia, em que<br />
tenhamos tido quebra. Temos crescido sustentadamente”,<br />
revelou. Relativamente aos concorrentes,<br />
José Amaral diz que “não nos afeta, sinto que já<br />
nos afetou mais quando faziam demasiados descontos<br />
e campanhas. A atual concorrência vem dos<br />
espanhóis e de alguns importadores do Porto e de<br />
Braga”, explicou José Amaral.<br />
As expectativas para o futuro, são as mesmas de<br />
sempre, positivas. Para o fundador “desde que se<br />
sirva bem o cliente o resto vem por acréscimo, o<br />
mercado automóvel continua em expansão, existe<br />
um pequeno senão que tem a haver com a comercialização<br />
de viaturas elétricas, uma vez que estas<br />
viaturas não têm tanto material de desgaste comparativamente<br />
com as viaturas com motor de combustão,<br />
em todo caso esse é um problema a longo<br />
prazo, não sendo motivo de preocupação de imediato”,<br />
conclui José Amaral. l<br />
30 Outubro I 2020 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
A DARQUEPEÇAS DISTINGUE-SE POR SER UMA EMPRESA<br />
VIRADA PARA O FUTURO. PARA JOSÉ AMARAL, ESTAR UM<br />
PASSO À FRENTE É A ALMA DO NEGÓCIO<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2020 31
MÁQUINA<br />
D0 TEMPO<br />
BATERIAS TUDOR<br />
COMPLETAM 100 ANOS<br />
“TEMOS 100 ANOS,<br />
MAS UMA MENTALIDADE<br />
JOVEM”<br />
Amílcar Nascimento já é um velho<br />
conhecido no <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>.<br />
São muito anos na Exide Tudor<br />
Portugal, mais propriamente 32,<br />
e para ele este mercado não tem<br />
segredos. Para comemorar os 100<br />
anos da marca em Portugal voltamos a entrevistá-<br />
-lo. Abordamos, para além do centenário da empresa,<br />
outros temas da atualidade com especial incidência<br />
na pandemia da Covid-19, mas não só.<br />
Entrou para a empresa a 1 de junho de 1988. Até<br />
essa data trabalhou na Standard Eléctrica/Alcatel<br />
Portugal durante onze anos. De seguida foi trabalhar<br />
para a área industrial. Foi aqui que recebeu<br />
formação na área <strong>das</strong> baterias de tração elétrica e<br />
<strong>das</strong> baterias de estacionário. Pouco tempo depois<br />
foi convidado para o departamento de exportação<br />
da empresa onde esteve sete anos. Andou por toda<br />
a Europa em empresas do grupo Tudor, foi ainda<br />
responsável pelas ven<strong>das</strong> da empresa em Inglaterra,<br />
e em 1995, quando o grupo Tudor foi adquirido<br />
pela Exide Technologies, a exportação deixou de<br />
fazer sentido, pois o grupo tinha filiais em praticamente<br />
todos os países. Foi a partir daqui que se<br />
dedicou apenas ao mercado português. Depois do<br />
responsável de marketing sair da empresa, Amílcar<br />
Nascimento foi convidado para ficar como marketing<br />
manager, cargo que mantém desde 1995.<br />
Exportação foi uma escola<br />
O negócio da exportação acabou por se tornar<br />
uma escola para Amílcar Nascimento. “Quando<br />
se vende baterias num país estrangeiro, na América<br />
do Sul ou na Europa, seja onde for, é preciso<br />
falar de tudo, até do produtor, pois não temos<br />
qualquer apoio técnico. Aqui é tudo mais fácil. Se<br />
tiver um problema, chamo um técnico e ele automaticamente<br />
dá-me todo o apoio que eu preciso.<br />
Na exportação era preciso dominar minimamente<br />
o assunto para poder falar com os técnicos, porque<br />
sempre que falamos de baterias, falamos de um<br />
SÃO 100 ANOS DE ATIVIDADE<br />
EM PORTUGAL. UM MARCO<br />
QUE NÃO PODE PASSAR<br />
DESPERCEBIDO E QUE MERECE<br />
COMEMORAÇÃO. AMÍLCAR<br />
NASCIMENTO, KEY ACCOUNT<br />
E MARKETING MANAGER DA EXIDE<br />
EM PORTUGAL EXPLICA TUDO<br />
NESTA CONVERSA COM O JORNAL<br />
DAS OFICINAS<br />
produto muito técnico. Gostei de vender baterias<br />
na América do Sul, mas aqui é melhor ainda, conheci<br />
muita gente no mercado e tenho-me adaptado<br />
bem e respondido às exigências da empresa.”<br />
A Tudor e o mercado português<br />
A Tudor tem um papel preponderante na evolução<br />
do setor automóvel em Portugal. Envolveu-se com<br />
marcas, teve uma ação ao nível do mercado muito<br />
positiva por ter sido sempre um dos principais fabricantes<br />
de primeiro equipamento, logo, esteve desde<br />
o início com as marcas e ligada às marcas no fornecimento<br />
de baterias para equipamento original.<br />
Quando apareceu a Autoeuropa perspectivava-se<br />
um grande volume de faturação e a fábrica da Exide<br />
não tinha capacidade nem condições para abastecer<br />
todos os modelos. Por isso o negócio acabou<br />
por ser feito por Espanha de onde vinham as baterias.<br />
A fábrica da Exide aqui em Portugal, o máximo<br />
que produziu foi 1 milhão e 500 mil baterias,<br />
o que é pouco. Apesar de ser Espanha a dominar,<br />
o mercado em Portugal continuou a trabalhar com<br />
todos os fabricantes automóveis para ver o que eles<br />
precisavam e que baterias se podiam desenvolver<br />
para acompanhar a evolução da indústria automó-<br />
vel. A Exide ainda hoje é um dos principais fabricantes<br />
de primeiro equipamento.<br />
A integração na Exide Technologies<br />
E como foi a integração da Tudor na Exide Technologies?<br />
Como é constituído atualmente o grupo,<br />
a empresa, quando pessoas estão liga<strong>das</strong> a ela e o<br />
que se passa ao nível da fábrica.... Amílcar Nascimento<br />
começou por dizer que atualmente a empresa<br />
tem cerca de 500 colaboradores, entre a fábrica<br />
da Castanheira e a Exide Recycling (antiga<br />
Sonalur).<br />
E a pandemia, como tem a Exide reagido a esta<br />
nova realidade? A fábrica da empresa nunca parou,<br />
esteve sempre a laborar. Como a Exide trabalha<br />
com um produto que requer muitos cuidados e<br />
onde to<strong>das</strong> as pessoas têm de ter controlo no que<br />
fazem, já era obrigatório todos andarem de máscara<br />
e de óculos. Nunca houve sobressaltos, pois<br />
havia uma equipa que fazia a monitorização e sempre<br />
que havia alerta, essa equipa ia para casa e entrava<br />
outra a laborar. Por todos estes cuidados que<br />
foram tomados na unidade portuguesa, os problemas<br />
foram praticamente inexistentes, aqui e nas<br />
outras fábricas na Europa. Amílcar Nascimento<br />
reforça os vários cuidados tidos em conta para que<br />
a infeção não se espalhasse pelas unidades fabris<br />
do grupo e se ultrapassasse a situação.<br />
As baterias na Exide<br />
A fábrica de Castanheira do Ribatejo é 100% industrial.<br />
É uma fábrica network de baterias industriais<br />
estacionárias e não uma motive power. As baterias<br />
para os empilhadores de tração elétrica não<br />
se produzem aqui, são produzi<strong>das</strong> em Espanha. A<br />
fábrica portuguesa é uma <strong>das</strong> mais modernas para<br />
network, para produção de baterias estacionárias e<br />
para a alimentação de equipamentos. Nesta fábrica,<br />
apenas existe uma linha de produção dedicada a bateria<br />
automotive que é a linha de baterias de moto<br />
em GEL para a BMW. A gama de oferta da Exide eswww.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
Outubro I 2020 33
100 ANOS BATERIAS TUDOR<br />
tá bem segmentada. Tem o “good, o better e o best”.<br />
Depois foram introduzi<strong>das</strong> baterias micro híbri<strong>das</strong>,<br />
por causa <strong>das</strong> exigências do mercado. Continua a ser<br />
a gama mais simples de vender e a de maior sucesso.<br />
Mas há ainda baterias para camiões, baterias CV,<br />
sendo que as primeiras tiveram de ser adapta<strong>das</strong> para<br />
poderem ser instala<strong>das</strong> no meio do chassis traseiro<br />
dos novos veículos Euro 6. A gama Exide está segmentada<br />
por Professional Pro, Power Pro e Strong<br />
Pro e assim respondem às várias exigências dos veículos<br />
que são inúmeras. Nos automóveis ligeiros a<br />
evolução foi no sentido do “start-stop”. O número<br />
de veículos com Start-Stop, aumenta drasticamente<br />
ano após ano e, para todos eles, são necessárias baterias<br />
AGM e EFB, compatíveis com as instala<strong>das</strong> pelo<br />
OE. Ainda que em 2020 o parque em circulação, seja<br />
maioritariamente com motores convencionais, a percentagem<br />
de veículos com Start-Stop vai aumentar<br />
rapidamente. Nos camiões, além do “start-stop” existe<br />
muito mais equipamentos e as baterias têm que<br />
poder responder e estar prontas para funcionar, porque<br />
um camião parado significa prejuízos avultados<br />
para todos os intervenientes.<br />
A liderança<br />
A Tudor já foi líder de mercado, até porque a empresa<br />
já tem 100 anos e já passou por inúmeros<br />
estágios. O mercado português era um mercado<br />
fechado, as importações eram poucas tal como os<br />
volumes. A Exide esteve sempre estruturada e preparada<br />
para responder a todos os segmentos de<br />
mercado: “É lógico que temos que estar, nós começámos<br />
há 100 anos e o mercado não era como é hoje.<br />
O que havia eram pequenas oficinas que faziam<br />
reparações, era a esses que nós vendíamos baterias.<br />
Esses foram crescendo, e nós também fomos crescendo,<br />
assim como o mercado. Apareceram novos<br />
desafios e nós tivemos de responder às oportunidades.<br />
A Tudor está presente em todos os segmentos<br />
do mercado...”, frisou Amílcar Nascimento. Até<br />
ao 25 de abril, só existia no mercado a Tudor e a<br />
Autosil, não haviam mais marcas. Depois veio a<br />
Deta que mais tarde acabou comprada pelo grupo<br />
Tudor. Antigamente o mercado português era na<br />
ordem <strong>das</strong> 300 mil baterias por ano, hoje em dia<br />
é de um milhão e 300 mil baterias, uma diferença<br />
abismal. Hoje, a Exide divide o mercado com a<br />
Clarius, “cerca de 33% para cada um e o restante é<br />
<strong>das</strong> outras marcas”.<br />
O pós-venda<br />
A conversa segue na direção do pós-venda e o tipo<br />
de apoio disponibilizado aos distribuidores e às<br />
oficinas clientes desses distribuidores. Segundo o<br />
responsável, nem sempre foi fácil, já houve tempos<br />
em que era difícil convencer as oficinas de que<br />
precisavam de ter uma formação para mudar uma<br />
bateria. “Hoje em dia já não, com o evoluir dos<br />
veículos, as oficinas sentem necessidade de falar<br />
connosco e de que nós lhes expliquemos algumas<br />
situações sobre as novas tecnologias <strong>das</strong> baterias.<br />
O que é uma bateria AGM, o que é uma bateria<br />
EFB, quando é que deve aplicar uma bateria AGM,<br />
quando é que deve aplicar uma EFB, o que é que se<br />
pode fazer, como é que se deve fazer para mudar a<br />
bateria e por aí fora…”, explica.<br />
1920<br />
No dia 1 julho<br />
1920, foi fundada<br />
a Sociedade<br />
Portuguesa do<br />
Acumulador Tudor,<br />
Lda., num pequeno<br />
escritório na Rua do<br />
Alecrim, em Lisboa<br />
1935<br />
Instalação no<br />
Dafundo da primeira<br />
unidade industrial<br />
de baterias<br />
1950<br />
Fundação da<br />
nova fábrica da<br />
Castanheira do<br />
Ribatejo devido à<br />
saturação da fábrica<br />
do Dafundo.<br />
1979<br />
Início da produção<br />
de baterias em<br />
polipropileno numa<br />
nova unidade<br />
industrial em<br />
castanheira do<br />
ribatejo. Nesse<br />
mesmo ano foi<br />
criada a AZAI,<br />
para a produção<br />
de componentes<br />
plásticos para<br />
baterias.<br />
1984<br />
Foi fundada a<br />
Sonalur a fim de se<br />
iniciar o processo<br />
de reciclagem de<br />
baterias de chumbo,<br />
sendo a única<br />
empresa do ramo a<br />
operar em Portugal.<br />
1992<br />
Neste ano inicia-se<br />
um vasto programa<br />
estrutural a fim<br />
de preparar a<br />
empresa para as<br />
transformações<br />
ocorri<strong>das</strong> no<br />
mundo <strong>das</strong> baterias<br />
industriais.<br />
1995<br />
Integração no maior<br />
grupo mundial de<br />
baterias, a Exide<br />
Corporation<br />
34 Outubro I 2020 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
A Exide prefere fazer ações individuais, porque assim<br />
consegue estar mais próximo do revendedor.<br />
Também faz ações de formação sempre que são solicita<strong>das</strong>.<br />
A procura de informação tem vindo a aumentar<br />
e há mais pessoas a quererem saber mais.<br />
“Antigamente tudo era problema da bateria, hoje<br />
em dia é preciso sensibilizar as pessoas de que já<br />
temos equipamentos de teste mais evoluídos, que<br />
disponibilizamos, que veem a situação da bateria,<br />
que informam… e isso tem ajudado muito. Oferecemos<br />
uma gama abrangente de acessórios e suporte.<br />
Ajudamos os mecânicos a: testar, carregar,<br />
selecionar, substituir e reciclar as baterias – tudo<br />
o que as oficinas precisam para manter o trabalho<br />
em casa, fornecer serviços de qualidade e aumentar<br />
a sua margem de lucro.”<br />
Mercado<br />
Relativamente à situação atual do mercado <strong>das</strong> baterias<br />
automóvel em Portugal, Amílcar Nascimento<br />
refere que “Devido à idade do parque, o negócio<br />
está bem e irá continuar estável por mais alguns<br />
anos pelo menos para os veículos mais antigos. O<br />
cliente final prefere marcas de baterias instantaneamente<br />
reconheci<strong>das</strong> e confiáveis. O facto dos<br />
veículos mais recentes serem tecnicamente mais<br />
evoluídos, veio criar um desafio aos clientes para<br />
selecionarem o produto certo. Quando todos os<br />
blocos de baterias aparecem lado a lado, a marca é<br />
o único garante real da qualidade interna. A Exide<br />
mantem a reputação <strong>das</strong> suas marcas.”<br />
Novas ferramentas…<br />
E para o futuro? Site, Facebook… estão presentes?<br />
O Facebook da Exide é muito ativo, é profissional,<br />
e embora seja controlado pelo próprio<br />
Amílcar Nascimento é gerido por uma empresa<br />
externa que faz to<strong>das</strong> as inserções necessárias.<br />
Relativamente às baterias e às necessidades de resposta<br />
ao cliente, o marketing manager da Exide diz<br />
estar preparado e a acompanhar a situação, pronto<br />
a responder às necessidades que vão sendo impostas.<br />
“Não somos especialistas em baterias de lítio<br />
para os veículos elétricos, estamos noutras tecnologias,<br />
no AGM e no gel. Lítio não, até porque é<br />
mais difícil de suportar as necessidades e praticamente<br />
todos os fabricantes auto procuram ter<br />
o seu próprio modelo e a linha de produção <strong>das</strong><br />
VANGUarda<br />
tecNOLÓGICA<br />
Os veículos continuam a evoluir e hoje temos veículos<br />
mais ecológicos, com maior eficiência no consumo,<br />
menos emissões, eletrónica mais avançada a bordo,<br />
redução do compartimento do motor, alteração no padrão<br />
de condução, alterações climáticas, etc.. Tudo isto<br />
é um desafio para as baterias que serão obriga<strong>das</strong> a ter<br />
ligas de alta tecnologia, armaduras e matéria ativa que<br />
garantam a mais alta potência e CCA otimizado para<br />
tempo frio, design e recursos de segurança superiores,<br />
que permitam resistência em situações adversas e a<br />
altas temperaturas, blocos e tampas de alta qualidade<br />
que ofereçam mais vida útil, segurança no uso, e<br />
sobretudo que as tecnologias desenvolvi<strong>das</strong> para o<br />
OEM Start & Stop estejam disponíveis de imediato para<br />
o aftermarket.<br />
O forte investimento da Exide em R&D, pesquisa e<br />
desenvolvimento, levou ao lançamento de uma nova<br />
geração de Carbon Boost 2.0, já presente nas gamas<br />
EFB e Premium <strong>das</strong> 6 marcas, para veículos ligeiros.<br />
A fórmula exclusiva de Exide, melhorou muito a<br />
circulação da corrente, permitindo uma aceitação de<br />
carga incomparável. Isto devido aos aditivos de carbono<br />
aprimorados e combinados com uma estrutura de<br />
superfície otimizada com melhor condutividade.<br />
suas baterias. Mas continua a ser necessário uma<br />
bateria de chumbo para os veículos elétricos. É ela<br />
que fornece a energia necessária para ativar o relé<br />
de segurança, conectar a bateria de alta tensão à<br />
rede da placa e ao motor elétrico. Se a bateria de<br />
chumbo-ácido, estiver descarregada, o carro não<br />
consegue ser iniciado. Ela, mantém todo o sistema<br />
elétrico em funcionamento antes que a bateria de<br />
tração seja conectada, e enquanto o carro elétrico<br />
está estacionado. Isso inclui, o sistema de segurança,<br />
os sistemas de sensores da chave, o relógio, e a<br />
memória em muitos dos sistemas do computador<br />
do carro. Também é essencial quando a bateria do<br />
carro apresenta qualquer defeito, porque alimenta<br />
os sistemas de segurança em caso de emergência.”<br />
Quanto à evolução da bateria de 48V? “Sim, estamos<br />
a trabalhar nesse sentido, os nossos técnicos<br />
e o centro de desenvolvimento está a acompanhar<br />
essa situação para ver o que é que têm de fazer e<br />
como é que vão responder”. As perspetivas de futuro<br />
da Exide são excelentes: Está em três áreas de<br />
negócio, automotive, network e motive. Para já é<br />
a parte network que está em completo desenvolvimento,<br />
porque todos os países estão a concentrar-se<br />
em energias renováveis, em novas fontes de<br />
energia. É preciso baterias para acumular energia.<br />
Portanto, a divisão network poderá crescer mais<br />
um pouco e dar uma resposta melhor. “Sendo a<br />
nossa fábrica aqui 100% dedicada às baterias estacionárias,<br />
perspetiva-se que o futuro da nossa<br />
empresa em Portugal seja bom. Em relação ao automotive<br />
é uma pequena parte do negócio da empresa<br />
porque a maior fatia, 95% da produção, é para<br />
exportação.”<br />
Para o fim deixamos a questão fulcral: será possível<br />
fazer mais cem anos? Amílcar acredita que sim.<br />
“Temos 100 anos, mas uma mentalidade jovem,<br />
porque estamos sempre abertos a novas tecnologias<br />
e desenvolvimentos. A prova é termos instalado<br />
aqui um dos maiores parques fotovoltaicos em<br />
Portugal para a produção de energia para a nossa<br />
fábrica poder ficar autossustentável. É uma preocupação<br />
com o futuro e uma forma de descarbonizar<br />
a produção da nossa empresa, produzindo<br />
uma energia mais limpa”, afirma. Desenham, produzem,<br />
distribuem, comercializam e voltam a produzir.<br />
É uma mais valia para a empresa e para o<br />
mercado. l<br />
1996<br />
Início da produção de<br />
baterias VR, AGM e<br />
GEL com electrólito<br />
imobilizado<br />
1999<br />
Exide decide<br />
reestruturar as suas<br />
atividades em Portugal,<br />
criando duas divisões:<br />
Deta e Tudor<br />
2001<br />
Transferência dos<br />
escritórios da Tudor em<br />
Lisboa para a fábrica da<br />
Castanheiro do Ribatejo<br />
2002<br />
Fusão <strong>das</strong> empresas<br />
Deta e Tudor na<br />
Sociedade Portuguesa<br />
do Acumulador Tudor,<br />
AS<br />
2008<br />
Alteração da razão<br />
social da empresa para<br />
Exide Technologies, Lda.<br />
2020<br />
Instalação fotovoltaica<br />
de 3,5MWp na fábrica de<br />
Castanheira do Ribatejo,<br />
uma <strong>das</strong> maiores<br />
unidades de geração<br />
de autoconsumo com<br />
armazenamento na<br />
Europa.<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2020 35
EM FOCO<br />
VEÍCULOS CONECTADOS<br />
COMO PROTEGER<br />
OS NOSSOS DADOS<br />
ATUALMENTE OS VEÍCULOS SÃO CADA VEZ MAIS “CONECTADOS” NO SENTIDO<br />
EM QUE PODEM TROCAR UM MANANCIAL DE INFORMAÇÕES COM OUTROS<br />
VEÍCULOS, UTENTES DAS ESTRADAS, FABRICANTES DE VEÍCULOS<br />
E PRESTADORES DE SERVIÇOS. A GRANDE DÚVIDA É SABER COMO<br />
PODEMOS PROTEGER OS NOSSOS DADOS
O<br />
automóvel conectado chegou e a sua<br />
utilização implica várias responsabilidades<br />
de caráter legal: responsabilidade<br />
civil, licenças e autorizações,<br />
normas de circulação, etc., mas de<br />
entre to<strong>das</strong> elas destaca-se a responsabilidade pela<br />
proteção de dados e da privacidade.<br />
O desenvolvimento do veículo conectado implica<br />
a sua ligação à internet e às novas tecnologias,<br />
numa constante recolha e transmissão de dados.<br />
Falamos não só de informação técnica ou pessoal<br />
relativa ao veículo - matrícula, características técnicas,<br />
velocidade de condução, etc. -, mas também<br />
de dados relacionados com a mais estrita intimidade<br />
<strong>das</strong> pessoas: costumes, locais visitados, horas e,<br />
inclusivamente, hábitos de consumo deduzíveis da<br />
localização do veículo.<br />
Tudo isto implica um desafio legal quanto à privacidade<br />
e à proteção de dados, sendo necessária<br />
a adaptação da legislação nesta matéria à realidade<br />
social. Assim, o Regulamento Europeu sobre<br />
a Proteção de Dados Pessoais, irá incorporando<br />
novos princípios à medida que a realidade tecnológica<br />
avança.<br />
Princípios fundamentais<br />
Existem vários princípios fundamentais em matéria<br />
de privacidade. São eles:<br />
1. Dever de informação: é obrigatório apresentar<br />
aos interessados a quem os dados são solicitados,<br />
de forma expressa, precisa e inequívoca, informação<br />
relevante sobre a recolha e tratamento dos seus<br />
dados pessoais (quem é o responsável, que dados<br />
serão recolhidos, com que finalidades, se existe comunicação<br />
a terceiros, etc.).<br />
2. Princípio da qualidade dos dados: poderão ser<br />
recolhidos dos interessados e só serão objeto de<br />
registo os dados que se revelem adequados, pertinentes<br />
e não excessivos relativamente ao âmbito e<br />
às finalidades para os quais foram recolhidos. Devem<br />
ser cancelados quando deixarem de ser necessários<br />
ou pertinentes.<br />
ALGUNS EXEMPLOS DE<br />
COMO OS DADOS GERADOS<br />
POR VEÍCULOS PODEM SER<br />
UTILIZADOS EM BENEFÍCIO DO<br />
CONDUTOR:<br />
• Recomendações relativamente aos percursos mais fáceis e<br />
seguros, evitando engarrafamentos e perigos rodoviários;<br />
• Informações relativamente a “estacionamento inteligente”;<br />
• Capacidade para contactar serviços de emergência em<br />
caso de acidente;<br />
• Possibilidade de “prever” períodos de manutenção ou<br />
reparação para evitar avarias;<br />
• Pagamento automático de estacionamento ou portagens;<br />
• Para permitir que companhias de seguros ofereçam prémios<br />
de seguros personalizados e com valores ainda mais<br />
baixos (por exemplo com base em distância percorrida,<br />
estilo de condução e itinerários);<br />
• Capacidade de proporcionar informação local relevante<br />
instantaneamente;<br />
• Capacidade de proporcionar entretenimento e outros<br />
serviços personalizados;<br />
• Acesso a música, canais de redes sociais, e-mails, etc. –<br />
tornando o seu automóvel uma extensão do seu escritório<br />
ou da sua casa.<br />
3. Consentimento: devem ser recolhidos de forma<br />
expressa e inequívoca.<br />
Quem é o visado no veículo conectado? O proprietário?<br />
O condutor? Na nossa opinião, ambos; o<br />
proprietário que adquire o veículo deve ser informado<br />
da sua conetividade, do facto de proceder à<br />
recolha de informação e à sua transmissão a terceiros,<br />
mas qualquer condutor deve também saber<br />
que será objeto da recolha dessas informações. O<br />
veículo está equipado com dispositivos que recolhem<br />
informação sobre pessoas singulares identi-<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2020 37
VEÍCULOS<br />
CONECTADOS<br />
COM O AUMENTO DO VOLUME DE DADOS GERADOS PELOS<br />
VEÍCULOS HÁ CADA VEZ MAIS EMPRESAS INTERESSADas NO<br />
ACESSO COM VISTA À PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS<br />
VÁRIOS TIPOS DE DADOS<br />
GERADOS PELOS VEÍCULOS<br />
PODEM SER UTILIZADOS PARA<br />
MELHORAR A EXPERIÊNCIA<br />
DE CONDUÇÃO:<br />
• Pressão dos pneus<br />
• Velocidade do veículo<br />
• Quilometragem<br />
• Consumo de combustível<br />
• Nível do óleo<br />
• Estado do motor<br />
• Estado de carga da bateria<br />
• Ângulo da direção<br />
• Temperatura exterior do veículo<br />
fica<strong>das</strong> e identificáveis. Portanto, é juridicamente<br />
recomendável regular o alcance e o valor jurídico<br />
desses dados.<br />
Com base no princípio de qualidade dos dados, só<br />
poderão ser recolhidos os registos que, segundo o<br />
objeto e a finalidade, sejam pertinentes e não excessivos.<br />
No entanto, estes direitos que o titular<br />
dos dados possui terão de ser ponderados em relação<br />
a quaisquer outros direitos aplicáveis, buscando<br />
a proporcionalidade. Por isso, além dos direitos<br />
de proteção de dados de cada interessado, deverão<br />
ter-se em consideração to<strong>das</strong> as liberdades e obrigações<br />
de outras pessoas envolvi<strong>das</strong>, para realizar<br />
uma ponderação que determine o peso de cada<br />
uma delas e o que deve prevalecer.<br />
Um exemplo é o possível confronto entre a função<br />
de investigação dos organismos responsáveis pela<br />
aplicação da lei e o respeito pelos direitos <strong>das</strong> vítimas<br />
de um acidente rodoviário, como o interesse<br />
legítimo <strong>das</strong> partes afeta<strong>das</strong> em questão (sistemas<br />
de notificação automática aos serviços de emergência<br />
- e-call), em que se demonstra a necessidade<br />
de determinar o alcance dos dados recolhidos e<br />
as suas consequências jurídicas.<br />
Caixas negras<br />
Podemos analisar alguns destes dispositivos de<br />
um ponto de vista jurídico; por exemplo, as denomina<strong>das</strong><br />
“caixas negras”. Estes módulos são<br />
instalados nos veículos para registar dados para<br />
a monitorização e controlo da segurança de uma<br />
nova tecnologia, mas também para visualizar o<br />
cumprimento <strong>das</strong> regras de circulação (registo de<br />
dados de viagem) ou se foi causado um acidente.<br />
Contudo, este tipo de dispositivo já existia em outros<br />
veículos, tais como aviões ou até mesmo em<br />
automóveis oficiais ou transportes públicos. As<br />
caixas negras registam todos os dados relativos a<br />
um acidente, antes, durante e depois do acontecimento.<br />
Esta informação é recolhida e analisada<br />
para reunir as provas necessárias que possam ser<br />
úteis na determinação <strong>das</strong> causas do acidente e<br />
da responsabilidade. É também muito útil para o<br />
estudo e análise técnica dos dispositivos e para a<br />
melhoria da segurança rodoviária.<br />
Dado que pode ser decisivo para estabelecer as diferentes<br />
responsabilidades <strong>das</strong> pessoas envolvi<strong>das</strong>,<br />
é obrigatório que o utilizador do veículo envolvido<br />
tenha conhecimento efetivo tanto da existência<br />
desse registo como de toda a informação que<br />
a legislação de proteção de dados indica que deve<br />
conhecer, juntamente com a política de privacidade<br />
aplicável e a prestação do seu consentimento de<br />
uma forma expressa e inequívoca.<br />
Nesta política de privacidade, que deve ser dada a<br />
conhecer e que deve informar a pessoa em causa,<br />
deve estabelecer-se o responsável por esses dados,<br />
para quem podem ser transferidos e com que finalidades.<br />
Quem seria responsável pelos dados<br />
recolhidos no veículo conectado? Quem decide<br />
sobre a finalidade, conteúdo e utilização do tratamento?<br />
Seria o fabricante do veículo, embora seja<br />
legalmente obrigado a conceder o acesso aos dados<br />
pelos organismos estatais responsáveis pela aplicação<br />
da lei, para o desempenho da sua função de<br />
investigação.<br />
Por outro lado, as companhias de seguros estarão<br />
interessa<strong>das</strong> em aceder a esses dados para determinar<br />
as diferentes responsabilidades; mas são<br />
também muito interessantes para classificar formas<br />
de condução e oferecer condições contratuais<br />
personaliza<strong>das</strong>.<br />
Os fabricantes, companhias de seguros, empresas<br />
tecnológicas, etc., podem utilizar os dados para<br />
fins estatísticos, para a melhoria dos seus serviços.<br />
Contudo, se pudessem ser obtidos de uma forma<br />
que não identificasse as pessoas, isso facilitaria a<br />
sua recolha e tratamento legal.<br />
As câmaras que filmam a estrada captam imagens<br />
da via pública, incluindo pessoas, veículos e<br />
38 Outubro I 2020 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
QUAIS SÃO OS RISCOS DE PERMITIR ACESSO DIRETO AOS DADOS DO VEÍCULO?<br />
Disponibilizar a terceiros o acesso direto a dados no veículo envolve riscos sérios de segurança e fiabilidade para o veículo, para o condutor, para os passageiros e para<br />
os outros utentes <strong>das</strong> estra<strong>das</strong>:<br />
Ataques hacker - O acesso direto de terceiros às<br />
funções do veículo pode facilitar ataques hacker<br />
uma vez que cada interface externa de dados nova<br />
aumenta o número de potenciais ataques e pontos<br />
de entrada. O acesso não controlado por parte de<br />
terceiros a funções ou dados do veículo que não são<br />
diretamente relevantes para a segurança também<br />
pode envolver riscos através do funcionamento em<br />
rede. Esta característica pode permitir, por exemplo,<br />
o roubo de automóveis ou o desbloqueio remoto de<br />
portas, para além de criar oportunidades de fraude<br />
ou roubo dos seus dados pessoais.<br />
Debilitação de funções críticas para a<br />
segurança - De igual modo, funções críticas para a<br />
segurança (por ex. a travagem) podem ser afeta<strong>das</strong><br />
negativamente pela utilização de recursos internos<br />
e de capacidade computacional do veículo para<br />
aplicações de terceiros não aprova<strong>das</strong>.<br />
Distração do condutor - Poderão surgir riscos<br />
adicionais de segurança no que toca a distrações do<br />
condutor se terceiros externos obtiverem acesso não<br />
controlado aos sistemas de bordo, às interfaces de<br />
utilizador e à visualização de funções do seu veículo.<br />
Estas distrações poderiam ocorrer, por exemplo, através<br />
de aplicações ou unidades de controlo adicionais<br />
que poderiam retirar a sua atenção da estrada.<br />
Avarias de software - Conceder controlo direto e<br />
não controlado a dados internos do seu automóvel,<br />
poderá resultar também em consequências<br />
provoca<strong>das</strong> pela instalação de software adicional.<br />
Isto inclui a possibilidade de avarias sérias ou<br />
inclusivamente uma falha do sistema.<br />
matrículas. Se aplicarmos a legislação existente<br />
em relação a câmaras de vídeo, será necessário o<br />
cumprimento do direito à informação, bem como<br />
a obtenção do consentimento da pessoa em causa,<br />
algo difícil, neste caso; por conseguinte, deve ser<br />
expressamente regulamentado juridicamente, tal<br />
como os sistemas e-call o foram.<br />
A geolocalização estabelece a localização e posição<br />
imediata através da ligação à Internet, juntamente<br />
com sistemas de cloudcomputing. Assim, determina-se<br />
também a sua navegação, rotas e mapas,<br />
para orientar o condutor.<br />
Recolhem dados relativos à privacidade e segurança<br />
<strong>das</strong> pessoas em causa, devendo regular-se<br />
expressamente de forma restritiva as respetivas<br />
condições de recolha, tratamento e utilização.<br />
Contudo, por serem imprescindíveis para o funcionamento<br />
do veículo autónomo, é óbvio que não<br />
é necessário dar consentimento, mas sim informar<br />
sobre a utilização e as finalidades dos dados, bem<br />
como sobre a sua cedência a terceiros e os prazos<br />
de conservação dos mesmos.<br />
Aliar o direito fundamental à privacidade e à proteção<br />
de dados com o progresso tecnológico é todo<br />
um desafio, jurídico e tecnológico. Os legisladores<br />
e as autoridades europeias devem analisar e refletir,<br />
cuidadosa e minuciosamente, sobre a sua regulamentação,<br />
sendo aconselhável, para reforçar a<br />
segurança jurídica, a elaboração de Códigos Deontológicos<br />
de Conduta e de boas práticas. l<br />
QUEM ESTÁ INTERESSADO<br />
NO ACESSO AOS MEUS DADOS<br />
AUTOMÓVEIS?<br />
Atualmente os veículos são cada vez mais “conectados”<br />
no sentido em que podem trocar informações sem fios com<br />
o fabricante do veículo, com outros veículos, com utentes<br />
<strong>das</strong> estra<strong>das</strong> e com prestadores de serviços de terceiros.<br />
Com o aumento do volume dos dados gerados por veículos,<br />
os terceiros estão cada vez mais interessados no acesso e<br />
na utilização destes dados gerados no veículo com vista à<br />
prestação de serviços úteis aos condutores.<br />
Estes fornecedores de serviços incluem:<br />
• <strong>Oficinas</strong> e serviços de assistência<br />
• Companhias de seguros<br />
• Operadores de parques de estacionamento<br />
• Prestadores de serviços financeiros e de frota<br />
• Operadores de infraestruturas rodoviárias<br />
Também podem incluir protagonistas não tradicionais<br />
do setor automóvel tais como:<br />
• Setor do entretenimento, <strong>das</strong> viagens e do turismo<br />
• Redes sociais<br />
• Operadores de motores de busca.<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2020 39
empresa<br />
LEIRILIS TEM NOVA SEDE<br />
“A MUDANÇA NÃO<br />
NOS ASSUSTA”<br />
AS NOVAS INSTALAÇÕES DA LEIRILIS TÊM CERCA DE 2.500 M 2 E ESTÃO DIVIDIDAS EM QUATRO ÁREAS<br />
OPERACIONAIS: ESCOLA DE FORMAÇÃO, ZONA DE ESCRITÓRIOS, LOJA E POR ÚLTIMO, ARMAZÉM. SAULO SACO,<br />
DIRETOR GERAL, AFIRMA “SE TIVERMOS QUE MUDAR A FILOFOFIA DO NEGÓCIO PARA NÃO DESAPARECERMOS, VAMOS<br />
MUDÁ-LA. A MUDANÇA NÃO NOS ASSUSTA”
Desde 1986 que a evolução da empresa Leirilis<br />
tem sido sempre a abrir. Desde a sua<br />
existência que sempre esteve ligada à comercialização<br />
de acessórios e peças automóvel. As<br />
marcas com quem trabalha são de grande prestígio<br />
e renome ao nível mundial, e na maioria dos<br />
casos, líderes do sector automóvel, o que garante a<br />
qualidade dos seus produtos. Sempre seguros da<br />
estrada que pisam, a Leirilis aproveitou o ano da<br />
pandemia para dar o passo que lhes faltava e mudou<br />
de instalações, da sua sede, em Leiria.<br />
O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> não perde ‘o rasto’ daquilo<br />
que se passa no pós-venda automóvel e claro, fomos<br />
conhecer a nova casa da Leirilis. “Mudámos<br />
para estas novas instalações porque onde estávamos<br />
anteriormente tínhamos alguma dificuldade<br />
operacional. O espaço tem cerca de 2.500 m 2 , está<br />
dividido em quatro áreas: a escola, utilizada para<br />
a formação, a zona de escritórios, loja aberta ao<br />
público, e por último o armazém”, referiu Saulo<br />
Saco, diretor geral da Leirilis. Esta mudança levou<br />
a empresa de Leiria a expandir a sua equipa<br />
de colaboradores.<br />
Depois de conhecidos os cantos à casa, está na<br />
hora de saber o que está por trás do sucesso desta<br />
empresa com 34 anos. “A Leirilis tem como estratégia<br />
estar próximo do cliente. Acreditamos que<br />
só assim vamos ter sucesso”, revelou o diretor. O<br />
sucesso faz-se andando e para a Leirilis o crescimento<br />
tem sido proporcional ao seu desenvolvimento.<br />
Para além de estarem presentes no centro<br />
do país, a empresa conta também com um armazém<br />
no norte. “Braga surge de um projeto já com<br />
algum tempo, já tínhamos uma carteira de clientes<br />
bastante interessante e estávamos a fornecer<br />
esses mesmos clientes através do nosso armazém<br />
da Maia, o que não nos permitia ter a proximidade<br />
que tanto nos carateriza com o cliente”, explicou<br />
Saulo Saco.<br />
Fornecedor global <strong>das</strong> oficinas<br />
Caraterizados por muitos do ramo automóvel<br />
como uns verdadeiros “Fornecedores Globais <strong>das</strong><br />
<strong>Oficinas</strong>” a Leirilis refere que “O principal lema<br />
da marca é esse. Nós queremos ser um fornecedor<br />
global <strong>das</strong> oficinas, queremos fornecer tudo o que<br />
este mercado necessita. Para além do produto, os<br />
serviços”, esclareceu.<br />
Para Saulo Saco, a abertura <strong>das</strong> novas instalações<br />
vieram dinamizar o negócio. “Nós em Leiria, na<br />
nossa antiga sede, tínhamos alguma dificuldade de<br />
espaço, não conseguíamos crescer ao nível de portfólio.<br />
Com a abertura deste novo espaço já temos<br />
essa flexibilidade e temos feito essa expansão de<br />
produtos”, acrescentou o diretor da Leirilis.<br />
É de realçar que a empresa de Leiria é detentora de<br />
várias marcas próprias de produto. Em entrevista<br />
ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, abordámos a linha Sacor-<br />
FORMAÇÃO É PRIORIDADE<br />
A formação é uma <strong>das</strong> áreas em que a Leirilis se foca. Num<br />
ano pandémico como este, fazer face à calendarização,<br />
planeada inicialmente, tornou-se numa tarefa difícil. Para<br />
satisfazer as necessidades dos clientes e colaboradores estão<br />
a criar uma plataforma de formações online e a certificar<br />
a escola de formação. “Este ano demos muito poucas<br />
formações devido à pandemia, mas isto deu-nos algum<br />
tempo para conseguirmos desenvolver mais os programas<br />
dos cursos. 2021 vai ser um ano bem preenchido no que toca<br />
a formações”, declarou Saulo.<br />
RED SERVICE - UMA REDE<br />
DIFERENCIADORA<br />
NO MERCADO<br />
Para além de to<strong>das</strong> as vantagens que a Leirilis oferece aos<br />
seus clientes, a marca criou a rede de oficinas Red Service.<br />
Questionado sobre a evolução desta rede o diretor da<br />
empresa de Leiria mostrou-se entusiasmado “Temos vindo a<br />
apostar muito nesta rede, tem vindo a crescer de uma forma<br />
sustentada com os nossos parceiros bastante dedicados ao<br />
desenvolvimento da marca. Não queremos que a rede seja<br />
massificada, queremos ter parceiros que vestem a camisola<br />
e que vendam a marca Red Service. No futuro queremos<br />
chegar a zonas que efetivamente ainda não conseguimos<br />
chegar, tentar desenvolver mais parcerias e acima de tudo<br />
fazer da Red Service uma rede diferenciadora no mercado”.<br />
ge. “Esta nossa marca já tem alguma idade, apesar<br />
de não a termos desenvolvido como ela merecia.<br />
Surgiu com a necessidade que nós tínhamos de<br />
uniformizar a nossa oferta de motores de arranque<br />
e alternadores. Possuíamos várias marcas dentro<br />
de casa e a gestão estava a tornar-se complicada.<br />
Neste sentido, criámos uma marca própria e uniformizámos<br />
essa linha de produto. Mais tarde, surgiram<br />
as baterias, os turbos, etc.”, referiu o diretor<br />
da empresa. No futuro a Leirilis pretende ampliar<br />
a gama Sacorge.<br />
Desde 2008 que se assumem como uma empresa<br />
digital. No entanto, Saulo explica que a pandemia<br />
foi um grande impulsionador da digitalização “A<br />
Leirilis viu no digital uma ferramenta de aproximação<br />
com os clientes. O portal surge como um<br />
ponto de ligação. Já não é apenas um portal disponível<br />
para a comercialização de produtos”. Desvendou<br />
ainda ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> “Estamos a<br />
desenvolver alguns projetos que vão tornar o nosso<br />
portal ainda mais interessante para a oficina e facilitar<br />
a vida dos profissionais”.<br />
Questionado sobre o valor do contacto presencial<br />
com os clientes, Saulo apresentou-se determinado<br />
“Sem dúvida que o contacto presencial com o<br />
cliente é fundamental”.<br />
Nos dias que correm, qualquer empresa desenvolvida<br />
tem em atenção as questões ambientais como<br />
uma <strong>das</strong> suas principais preocupações. A Leirilis<br />
não é exceção e foram mais além. Como “Fornecedor<br />
Global”, a Leirilis criou uma empresa para<br />
dinamizar este setor, a Red Waste. A área ambiental<br />
é muito sensível na oficina e por vezes podem<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2020 41
LEIRILIS<br />
SAULO SACO AFIRMA QUE CONFIANÇA ENTRE A LEIRILIS E OS<br />
CLIENTES É A CHAVE PARA SUPORTAR ESTE NEGÓCIO COM<br />
MAIS DE TRÊS DÉCadaS<br />
ter alguma dificuldade. Neste sentido, criámos a<br />
Red Waste que está vocacionada para a parte de<br />
gestão e consultoria ambiental que faz toda a gestão<br />
de resíduos <strong>das</strong> oficinas”, explicou o diretor da<br />
Leirilis.<br />
FERRAMENTAS<br />
DE FIDELIZAÇÃO<br />
Uma outra mais valia para os clientes da Leirilis, é o<br />
programa de pontos XPoint, o qual permite que estes sejam<br />
recompensados pela preferência e fidelidade demonstrada<br />
na aquisição de produtos e/ou serviços à Leirilis, através<br />
do acesso a diversos brindes (eletrodomésticos, formação,<br />
equipamentos e ferramentas, entre outros) que constem no<br />
catálogo XPoint. Qualquer cliente da empresa pode aderir ao<br />
programa. “Queremos preservar este programa e mantê-lo”,<br />
esclareceu o diretor. Ainda no sentido de premiar a oficina,<br />
a empresa desenvolveu, há dois anos, o serviço DP Gold.<br />
Distingue-se por ser um serviço global em que todos os<br />
serviços da Leirilis estão reunidos por um custo mais acessível.<br />
“É um pacote global que tem um custo mais reduzido face aos<br />
serviços individualizados”, referiu Saulo Saco.<br />
HOTLINE<br />
COM FEEDBACK POSITIVO<br />
Para além destas novidades, a empresa criou uma linha técnica<br />
de apoio, a Hotline. “Nós sempre tivemos apoio técnico, pela<br />
perspetiva da venda de equipamentos, dando o apoio que a<br />
oficina necessitasse. No entanto sentíamos que devíamos ajudar<br />
mais a oficina em questões mais específicas, mais técnicas,<br />
não de equipamentos apenas, mas de avarias automóveis, em<br />
geral. Era algo que já havia necessidade há algum tempo. Neste<br />
sentido surgiu a Hotline numa perspetiva mais técnica e não<br />
de diagnóstico como nós tínhamos. Houve uma preparação<br />
bastante grande do nosso lado, contratámos um técnico,<br />
fizemos a preparação de dados técnicos e informação. Até agora<br />
o feedback tem sido bastante positivo e é algo que as oficinas<br />
vão valorizar no futuro”, revelou Saulo Saco.<br />
Confiança é a chave do negócio<br />
A confiança entre a Leirilis e os clientes é a chave<br />
para suportar este negócio com mais de três déca<strong>das</strong>.<br />
Saulo afirmou ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> “Os<br />
nossos parceiros valorizam bastante a confiança<br />
que lhes passamos. Tentamos ser muito sérios e<br />
não complicar. Privilegiamos a seriedade e é isso<br />
que eles também valorizam”.<br />
O investimento que colocam na vasta equipa de<br />
trabalhadores também se apresenta, segundo o<br />
diretor, como um dos pontos chave do sucesso da<br />
empresa “Não é fácil, mas tentamos diariamente<br />
incentivar a nossa equipa e isso é muito vantajoso<br />
para o negócio. Estamos em contacto com eles,<br />
criamos to<strong>das</strong> as condições de trabalho possíveis<br />
para que sejam felizes”. Acrescenta ainda “acreditamos<br />
que só com a felicidade podem estar motivados<br />
a desenvolver um bom trabalho. Este é o<br />
nosso desafio diário”.<br />
Falando de desafios, para a Leirilis, a problemática<br />
atual da devolução de peças não se verifica.<br />
Segundo o diretor da empresa de Leiria “É um<br />
mal necessário. Quando nós passamos o ónus<br />
da identificação para o cliente é normal que isso<br />
aconteça. Aqui, na Leirilis, mais de 60% <strong>das</strong> peças<br />
que pomos na rua são identifica<strong>das</strong> pelos clientes.<br />
É normal que existam erros e devoluções”, para<br />
ultrapassar esta problemática a empresa está a<br />
desenvolver um processo que lhes permita, num<br />
curto espaço de tempo, ter novamente no armazém<br />
a peça disponível e em condições para poder<br />
vender.<br />
Saulo garantiu ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> que o processo<br />
de entrega da peça é “Visto com muito cuidado,<br />
vemos sempre se a peça está em condições,<br />
se vem danificada. É sempre feita uma triagem”.<br />
Atualmente a perda de margem na comercialização<br />
<strong>das</strong> peças está a criar grandes dificuldades às<br />
empresas de distribuição. Para o diretor da empresa<br />
de Leiria, esta perca de margem deve-se ao<br />
facto dos importadores fornecerem diretamente<br />
as oficinas. “Esta situação está a criar maior competitividade<br />
e faz com que o resto da cadeia perca<br />
margem. Para ultrapassar a situação é necessário<br />
não fazer loucuras, nós preferimos preservar a<br />
nossa rentabilidade em prol da venda”, esclarece.<br />
O mercado automóvel está em constante evolução<br />
e a Leirilis tem acompanhado de perto a sua transformação.<br />
Numa perspetiva futura, para Saulo<br />
avizinham-se tempos instáveis na era pós covid.<br />
“Ao dia de hoje, nesta situação pós pandemia, as<br />
pessoas estão um pouco nervosas ao verem a sua<br />
faturação cair, e ao tentarem recuperar, gera-se<br />
aqui alguma concorrência desmedida. De resto,<br />
parece-me que o mercado está a evoluir por um<br />
bom caminho. Se tivermos que mudar a filosofia<br />
do negócio, para não desaparecermos, vamos mudá-la.<br />
A mudança não nos assusta”, referiu.<br />
Habituada a crescer anualmente, a Leirilis viu na<br />
pandemia dias menos brilhantes do que o habitual.<br />
Saulo Saco garante que o objetivo da empresa<br />
para 2020 é “fechar o ano o melhor possível”.<br />
Em reflexão, o diretor referiu ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
“Acredito que vamos conseguir fechar este<br />
ano com um resultado interessante, apesar de<br />
não irmos superar o ano de 2019”, concluiu. l<br />
42 Outubro I 2020 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
entrevista<br />
CARLOS ROSA,<br />
ADMINISTRADOR DA RODAPEÇAS<br />
MAIOR<br />
DESAFIO<br />
É TER A<br />
EQUIPA<br />
MOtivaDA<br />
A RODAPEÇAS CELEBRA ESTE ANO O 30º<br />
ANIVERSÁRIO E O JORNAL DAS OFICINAS<br />
APROVEITOU A EFEMÉRIDE PARA ENTREVISTAR<br />
CARLOS ROSA, FUNDADOR, QUE RECORDOU<br />
O PERCURSO ÍMPAR DA EMPRESA, A QUAL<br />
NASCEU COM UM NEGÓCIO DE NICHO E HOJE<br />
É UMA REFERÊNCIA NACIONAL, EM SOLUÇÕES<br />
PARA AS OFICINAS
Desde sempre que a Rodapeças leva muito a<br />
sério o conceito de Fornecedor Global, e<br />
tudo tem feito ao longo dos últimos anos,<br />
para ser verdadeiramente um fornecedor global<br />
dos seus clientes. Carlos Rosa acredita que a venda<br />
<strong>das</strong> peças no futuro será uma consequência <strong>das</strong><br />
soluções que colocar à disposição dos seus clientes.<br />
Hoje, a Rodapeças coloca à disposição dos profissionais<br />
<strong>das</strong> oficinas desde soluções de vestuário ou<br />
calçado técnico a soluções de software e de gestão<br />
ambiental. Isto é muito mais que vender peças.<br />
Quais foram os momentos mais marcantes na<br />
história da Rodapeças?<br />
O alargamento de gamas de produtos, como as peças<br />
usa<strong>das</strong> e depois as peças novas. A abertura de<br />
lojas, principalmente a primeira em Pombal que<br />
foi para nós um enorme desafio. A criação duma<br />
marca própria como a PADOR, o lançamento dum<br />
programa de fidelização como o Pador Auto Service<br />
e o lançamento do Pador Tech Solutions, são<br />
marcos muito importantes na nossa história. As<br />
peças reutilizáveis fazem parte da nossa história, e<br />
farão parte importante do nosso futuro.<br />
Atualmente têm sete lojas e mais de 80<br />
colaboradores. Como consegue motivar uma<br />
equipa tão vasta?<br />
Manter a motivação em alta, não é tarefa fácil,<br />
principalmente no momento que atravessámos recentemente<br />
com o estado de emergência e agora<br />
neste período de grande incerteza que vivemos relativamente<br />
ao futuro. Mas conseguimos motivar<br />
as pessoas reconhecendo o seu esforço e empenho,<br />
e, ainda mostrando com o exemplo da própria gerência,<br />
que só com muito trabalho conseguimos<br />
alcançar os nossos objetivos.<br />
A Rodapeças lançou recentemente a sua loja<br />
OnLine. Que objetivos pretendem atingir com esta<br />
plataforma?<br />
No contexto pandémico que vivemos, sabemos da<br />
tendência da utilização de plataformas digitais<br />
para a compra de produtos. A Rodapeças estar fora<br />
desta tendência, seria um erro estratégico grave. A<br />
nossa oferta de produtos nesta Loja Online está<br />
focada nas peças reutilizáveis e produtos da marca<br />
Pador. A loja está aberta ao público, mas temos<br />
uma área reservada para profissionais para salvaguardar<br />
o negócio destes.<br />
O que mudou na atividade da Rodapeças com a<br />
pandemia?<br />
A pandemia mostrou como de um dia para o outro<br />
tudo pode mudar e como temos de nos adaptar<br />
rapidamente a essa mudança. Mudámos algumas<br />
prioridades na gestão da empresa, colocámos a<br />
proteção sanitária de colaboradores e clientes em<br />
primeiro lugar e, estamos muito mais atentos relativamente<br />
ao futuro próximo.<br />
Quais são os principais fatores distintivos do<br />
negócio da Rodapeças?<br />
A nossa proximidade com os nossos clientes ajuda-<br />
-nos a perceber as suas necessidades e aquilo que<br />
mais valorizam. É com esta forma de estar, que temos<br />
desenhado os fatores de diferenciação da Rodapeças<br />
junto do mercado. Somos um fornecedor<br />
global de peças com soluções que vão da peça usada<br />
que em muitos casos é a única solução que viabiliza<br />
a continuidade da utilização duma viatura, até à<br />
peça nova (IAM; OES ou OEM); Temos peças de<br />
colisão, vidros e pneus. Temos a marca Pador que<br />
sendo uma marca de qualidade consegue ser competitiva<br />
no mercado. Desenvolvemos o programa de<br />
fidelização Pador Auto Service, que está vocacionado<br />
em dar ferramentas técnicas, de gestão, ambientais e<br />
digitais às oficinas nossas parceiras. Desenvolvemos<br />
recentemente a nossa plataforma digital com soluções<br />
para as oficinas e que tem o nome de Pador Tech<br />
Solutions. Temos uma loja online que nos permite ter<br />
uma “montra” online dos nossos produtos distintivos.<br />
Acreditamos que estamos no caminho certo, até<br />
porque o feedback de muitos dos nossos parceiros e<br />
clientes é muito positivo.<br />
As peças usa<strong>das</strong> são um fator diferenciador da<br />
Rodapeças no mercado?<br />
As peças usa<strong>das</strong> fazem parte do ADN da Rodapeças e<br />
são claramente um fator diferenciador da Rodapeças<br />
no mercado. Hoje, o negócio <strong>das</strong> peças que está cada<br />
vez mais próximo da chamada economia circular e,<br />
as peças reutilizáveis são um fator de grande importância<br />
nesta nova economia.<br />
Quando foi lançada a marca PADOR e qual tem sido<br />
a sua aceitação no mercado?<br />
A marca Pador foi lançada em 2015 com o produto anticongelante.<br />
Logo ao início e mesmo com apenas um<br />
produto, a recetividade foi imediata. Depois de 5 anos,<br />
a Pador conta com uma gama alargada de produtos<br />
como óleos, baterias, motores de arranque/ alternadores<br />
entre outros e, tem a sua afirmação no mercado<br />
como uma marca de qualidade. Este ano convidámos<br />
o ex-piloto de Formula 1 Pedro Lamy, para ser o embaixador<br />
da marca, o que nos permite reforçar o valor<br />
da PADOR junto do mercado nacional.<br />
E quando foi lançado o programa Pador Auto<br />
Service e quantas oficinas já aderiram a este<br />
programa?<br />
O Pador Auto Service nasceu em 2016 e conta hoje<br />
com 63 aderentes. Desde o início deste programa<br />
que dissemos não querer muitos aderentes, para<br />
conseguirmos garantir a qualidade dos serviços a<br />
prestar aos mesmos. Este programa foi desenhado<br />
para aquelas oficinas que reconhecem a necessidade<br />
de ter apoio no seu negócio, mas que não se reveem<br />
em conceitos oficinais que obrigam a uma série de<br />
critérios e obrigações. Fizemos um levantamento<br />
junto <strong>das</strong> oficinas e chegámos à conclusão de que a<br />
formação técnica, a formação empresarial e a imagem<br />
corporativa seriam pontos de grande interesse.<br />
Foi com esta oferta que começámos. Hoje, para além<br />
do anterior temos suporte à promoção e comunicação,<br />
soluções na área de gestão ambiental, soluções<br />
digitais e, uma convenção anual.<br />
O que têm feito na área da formação com os v/<br />
clientes?<br />
A formação, tem sido na Rodapeças um pilar muito<br />
importante no relacionamento com os nossos clientes<br />
e parceiros. Ao longo dos últimos anos temos desenvolvido<br />
ações de formação de grande qualidade<br />
nas áreas técnicas e empresarial. Na nossa nova loja<br />
da Marinha Grande, temos uma sala de formação<br />
que foi criada de raiz para o efeito. Mesmo durante o<br />
estado de emergência originado pela pandemia Covid<br />
- 19, desenvolvemos programas de suporte aos<br />
nossos clientes. Já depois do estado de emergência,<br />
realizámos um curso técnico presencial e um online<br />
empresarial. Mesmo com a pandemia a formação<br />
na Rodapeças não parou. E não parou, porque<br />
entendemos que mais do que nunca os nossos parceiros<br />
necessitam de ser ajudados a ultrapassar este<br />
momento único na história do nosso mundo.<br />
Neste tempo de dificuldades económicas, qual o<br />
segmento de peças mais procura<strong>das</strong>?<br />
É normal que em tempos de redução do poder de<br />
compra, o cliente procure mais barato. Tendo em<br />
conta a nossa estratégia de produto, temos to<strong>das</strong> as<br />
opções para todo o tipo de cliente. A oferta que existe<br />
em termos de fornecedores é de tal maneira variada,<br />
que muitas vezes devemos ser consultores de<br />
peças dos nossos clientes. Por vezes é mais vantajoso<br />
adquirir uma peça nova que uma peça reutilizável<br />
ou, o contrário também pode ser verdade. Afinal, os<br />
especialistas somos nós e esta é uma <strong>das</strong> razões da<br />
nossa existência no mercado, como muitos outros<br />
distribuidores de peças que assim se identificam.<br />
Como funciona a vossa logística de distribuição?<br />
A Rodapeças tem uma logística assente em 7 Lojas/<br />
armazéns com um total de 21 carrinhas próprias<br />
para distribuição aos seus clientes. Porque<br />
trabalhamos para o país inteiro, trabalhamos também<br />
com transportadoras.<br />
O GRANDE DESAFIO DA RODAPEÇAS ESTÁ NA GESTÃO<br />
FINANCEIRA DA EMPRESA, A FIM DE CONSEGUIR DAR<br />
RESPOSTA AOS DESAFIOS QUE TEM PELA FRENTE<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2020 45
CARLOS ROSA<br />
Qual tem sido a vossa aposta nas novas<br />
tecnologias, nomeadamente na Internet, nas redes<br />
sociais e na venda de peças on-line?<br />
O processo de digitalização da Rodapeças já tinha<br />
sido iniciado anteriormente ao efeito Covid.<br />
No entanto é claro que graças a esta nova era que<br />
todos estamos a viver, a transformação digital da<br />
empresa sofreu uma aceleração. Lançámos a nossa<br />
loja online, estamos muito mais presentes nas<br />
redes sociais e com suporte de profissionais que<br />
sabem as melhores práticas de comunicação nestas<br />
plataformas. Estamos muito empenhados no<br />
lançamento do Pador Tech Solutions, como uma<br />
plataforma digital de grande valor acrescentado<br />
para os nossos clientes. Reconhecemos a impor-<br />
tância de algumas plataformas internacionais no<br />
nosso negócio e tudo estamos a fazer para sermos<br />
incluídos nestes novos modelos de negócio.<br />
Que desafios se colocam ao futuro da Rodapeças?<br />
O maior desafio imediato, é conseguir ultrapassar<br />
este momento de enorme incerteza que todos<br />
atravessamos. Temos o gigante desafio da transformação<br />
digital que afetará seguramente o nosso<br />
modelo de negócio. Temos ainda o desafio de<br />
conseguirmos estar à altura <strong>das</strong> exigências da nova<br />
economia circular. O desafio de conseguirmos ir<br />
ao encontro <strong>das</strong> necessidades dos nossos clientes<br />
e parceiros, não será tarefa fácil e, o maior desafio<br />
que é termos a nossa equipa alinhada com todos<br />
estes desafios e motivada para os vencer.<br />
Quais as expetativas de ven<strong>das</strong> para este ano<br />
2020?<br />
Acreditamos que não teremos um ano tão mau<br />
como perspetivámos em abril, mas também não<br />
tão bom como orçamentámos em janeiro. Mas o<br />
nosso foco este ano, não são seguramente as ven<strong>das</strong>.<br />
O nosso grande foco está na gestão financeira<br />
da empresa, a fim de conseguirmos dar resposta<br />
aos desafios que temos pela frente, garantindo a<br />
solidez da empresa junto dos nossos colaboradores,<br />
fornecedores e parceiros. Só assim conseguiremos<br />
dar as respostas que os nossos clientes necessitam<br />
e merecem. l<br />
“A DISTRIBUIÇÃO DE PEÇAS, NÃO PODERÁ MANTER-SE CONFINADA ÀS PEÇAS”<br />
Para além <strong>das</strong> perguntas sobre a empresa, quisemos também saber a opinião de Carlos Rosa sobre o momento atual do aftermarket e as suas expetativas em relação ao futuro deste negócio<br />
Que tendências se observam, hoje, na<br />
distribuição de peças auto em Portugal?<br />
As principais tendências que assistimos são, de<br />
players regionais transformarem-se em players<br />
nacionais através de aberturas de lojas/ armazéns.<br />
A consolidação do setor está a acontecer com<br />
distribuidores grandes a adquirirem retalhistas<br />
de menor dimensão. Cada player aumenta as<br />
suas marcas em gamas que já tem oferta. Alguns<br />
começam a apostar em marcas próprias. Muitos<br />
distribuidores estão associados a grupos de compras<br />
internacionais e a maioria dos retalhistas estão<br />
associados a grupos de compras nacionais.<br />
Considera que está a haver uma iberização do<br />
comércio destas peças?<br />
A iberização é algo que se fala faz muitos anos<br />
e por isso não será propriamente novidade. Se o<br />
nosso negócio tem uma tendência para o online,<br />
então não existe península ibérica, mas sim União<br />
Europeia e acima de tudo negócio na Zona Euro.<br />
A perda de margem na comercialização <strong>das</strong><br />
peças está a criar dificuldades às empresas de<br />
distribuição. Como se pode alterar esta situação?<br />
Se as empresas comutarem o seu modelo de<br />
negócio de Distribuidores de Peças para Prestadores<br />
de Soluções ao mercado, então a quantidade de<br />
produtos/ serviços aumenta e, as suas margens<br />
serão diferentes <strong>das</strong> atuais.<br />
O custo logístico da entrega <strong>das</strong> peças tem vindo<br />
a aumentar. Compensa ao distribuidor suportar<br />
este custo?<br />
Este é um dos serviços com maior custo dentro <strong>das</strong><br />
empresas de distribuição e, muitas vezes não é devidamente<br />
valorizado pelos clientes. A questão não é<br />
se compensa, a questão é como o podemos reduzir<br />
ao mínimo possível, garantindo uma qualidade de<br />
serviço suficiente para o cliente.<br />
Considera que os fabricantes de peças estão<br />
a conseguir transmitir ao mercado to<strong>das</strong> as<br />
inovações técnicas que estão a produzir para o<br />
primeiro equipamento?<br />
O nosso negócio está a mudar de produtos de<br />
manutenção para produtos de reparação, nomeadamente<br />
sensores e atuadores. Os distribuidores de<br />
peças e as oficinas, necessitam de muita informação<br />
e formação nesta área e, a verdade é que os fabricantes<br />
de peças podiam estar a fazer mais nesta<br />
matéria. E, temos ainda outras inovações como as<br />
viaturas elétricas e a telemática, que necessitam de<br />
grande investimento na capacitação dos profissionais<br />
da reparação automóvel.<br />
Como vê o futuro do negócio daqui a 5 anos.<br />
Considera que é um mercado com potencial de<br />
crescimento e de futuro?<br />
O aftermarket trabalha com o parque automóvel.<br />
Se tivermos em conta a idade avançada do parque,<br />
a tendência do aumento da idade do mesmo em<br />
virtude da queda de ven<strong>das</strong> de viaturas novas, e,<br />
ainda, se efetivamente vierem a existir incentivos<br />
relevantes para a compra de viaturas elétricas a<br />
bateria, parece-nos que só em peças teremos um<br />
negócio interessante. Mas, o verdadeiro negócio estará<br />
nas novas soluções que viermos a disponibilizar<br />
ao mercado.<br />
Que desafios se colocam aos distribuidores de<br />
peças e às oficinas?<br />
Em ambos os casos, parece-nos que o maior desafio<br />
será a capacidade de adaptação dos modelos de<br />
negócio ao novo ecossistema. A digitalização dos<br />
negócios, a economia circular, a capacitação <strong>das</strong><br />
pessoas, a capacidade de adaptação rápida <strong>das</strong><br />
empresas a um novo contexto, são desafios que se<br />
colocam a distribuidores e oficinas.<br />
Qual será o futuro modelo de negócio da<br />
distribuição de peças auto?<br />
A distribuição de peças, não poderá manter-se<br />
confinada às peças. O modelo de negócio terá de<br />
ser muito mais abrangente. A distribuição terá de<br />
pensar em satisfazer o cliente como um fornecedor<br />
global de soluções. Isto obriga a sair da zona de<br />
conforto de muitos de nós, que somos especialistas<br />
em peças faz muito anos. Mas o mundo<br />
mudou, continua a mudar, muitíssimo rápido e, a<br />
distribuição de peças tem de perceber o que está a<br />
acontecer à sua volta.<br />
Como é que esta crise pode afetar os<br />
distribuidores, reparadores, e outros agentes do<br />
Sector Automóvel, nomeadamente nos apoios<br />
aos investimentos, aos stocks e à tesouraria?<br />
Esta crise, como qualquer outra, pode ser uma<br />
oportunidade para as empresas. Se as empresas<br />
perceberem que faturar é diferente de vender e que<br />
as empresas existem para ter resultados económicos,<br />
tendo um grande foco na tesouraria, então<br />
esta crise pode ter um efeito positivo nas empresas.<br />
Pode ser ainda uma oportunidade de se fazer aquilo<br />
que se sabia ser necessário, mas nunca houve<br />
tempo ou coragem para fazer. Pode ser também<br />
uma oportunidade para testar novos negócios (que<br />
poderão ser o início de novos modelos de negócio).<br />
46 Outubro I 2020 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
O NOSSO<br />
FOCO É A SUA<br />
O NOSSO<br />
FOCO É A SUA<br />
S A TISF A ÇÃO<br />
S A TISF A ÇÃO<br />
S A TISF A ÇÃO<br />
Na ASER trabalhamos por e para os nossos sócios. E fazemo-lo no cumprimento<br />
dos nossos valores; comunicando com total transparência, contribuindo para o acréscimo<br />
Na ASER trabalhamos por e para os nossos sócios. E fazemo-lo no cumprimento<br />
Na ASER trabalhamos de valor e inovação por e para impulsionando os nossos o empreendedorismo<br />
sócios. E fazemo-lo no cumprimento<br />
dos nossos valores; comunicando com total transparência, contribuindo para o acréscimo<br />
dos nossos valores; comunicando com total transparência, contribuindo para o acréscimo<br />
Somos pessoas<br />
de valor<br />
ao<br />
e<br />
serviço<br />
inovação<br />
de<br />
e<br />
pessoas<br />
impulsionando<br />
e apostamos<br />
o empreendedorismo<br />
na proximidade,<br />
sempre de valor atentos inovação às suas necessidades e impulsionando atuais o empreendedorismo<br />
e futuro.<br />
Somos pessoas ao serviço de pessoas e apostamos na proximidade,<br />
Somos pessoas ao serviço de pessoas e apostamos na proximidade,<br />
sempre atentos às suas necessidades atuais e de futuro.<br />
sempre atentos às suas necessidades atuais e de futuro.<br />
A SUA CENTRAL DEL SERVIÇOS<br />
aser a u t omo t i v e.c o m<br />
A SUA CENTRAL DEL SERVIÇOS
Oficina<br />
do Mês<br />
A OFICINA DO MÊS É PATROCINADA POR TOTAL ROC (RAPID OIL CHANGE)<br />
11 AUTO<br />
ORGANIZAÇÃO E VISÃO<br />
OS IRMÃO HUGO E JOÃO SILVA, FUNDARAM A 11 AUTO HÁ 14 ANOS E TÊM FEITO UM PERCURSO<br />
EXEMPLAR A NÍVEL DA GESTÃO DA OFICINA, QUE ATUALMENTE CONTA COM NOVE COLABORADORES<br />
E PRESTA TODO O TIPO DE SERVIÇOS DE REPARAÇÃO MECÂNICA E PINTURA<br />
A<br />
11 Auto nasceu da vontade de Hugo Silva e<br />
João Silva criarem um negócio próprio, depois<br />
de terem trabalhado e adquirido experiência<br />
em diversas empresas do setor. Especialistas<br />
em colisão e repintura, oferecem também um<br />
serviço completo de mecânica, que inclui reparação<br />
de motores e todos os serviços de manutenção,<br />
desde diagnóstico, carregamento de ar condicionado<br />
e alinhamento de direções.<br />
A oficina está instalada num amplo pavilhão industrial,<br />
totalmente adaptado e equipado pelos<br />
próprios Hugo e João Silva. “O layout e as obras<br />
de remodelação do interior, conceção <strong>das</strong> zonas de<br />
preparação dos veículos para a repintura e de reparação<br />
de motores, foram realiza<strong>das</strong> por nós, por<br />
isso a oficina oferece excelentes condições e infra<br />
estruturas para o desenvolvimento crescente da<br />
atividade. O espaço disponível permitiu ainda a<br />
instalação de uma área de lavagem e acabamento<br />
de veículos, antes da entrega do carro ao cliente”,<br />
dizem. As instalações têm uma área coberta de<br />
700 m2, possui 3 elevadores encastrados no chão<br />
e mais 2 de tesoura. O restante equipamento, nomeadamente<br />
máquinas de diagnóstico, aparelhos<br />
de ar condicionado e máquinas de soldar, têm locais<br />
próprios de arrumação identificados com placas,<br />
ao longo da oficina. A equipa e constituída por<br />
9 pessoas, sendo 2 bate chapas, 2 pintores, 2 mecânicos,<br />
2 administrativo e 1 vendedor.<br />
Cliente Total há vários anos, decidiram aderir ao<br />
conceito ROC – Rapid Oil Change, porque “permite<br />
oferecer aos clientes um lubrificante de qualida-<br />
de premium, com uma gama muito extensa e favorece<br />
a imagem da oficina”, diz Hugo Silva.<br />
11AUTO<br />
Gerentes Hugo Silva e João Silva<br />
Morada Rua Américo Franco, Fração A<br />
2640-578 Sobreiro, Mafra<br />
Telefone 261 092 021<br />
Email geral@11auto.pt<br />
EspecialistAS em chapa e pintura<br />
Hugo Silva está convencido que a oficina tem uma<br />
boa estrutura, capaz de prestar serviços de qualidade<br />
a todos os tipos de clientes, desde particulares<br />
e outros provenientes de acordo celebrados<br />
com companhias de seguros. No que respeita à atividade<br />
desenvolvida pela oficina, Hugo Silva destaca<br />
o grande volume de entrada de carros para a<br />
área da repintura e explica “Eu sou bate chapa e<br />
o meu irmão pintor. Temos uma grande experiência<br />
e conhecimentos na área da colisão onde somos<br />
especialistas. Trabalhamos com a Acrilac desde o<br />
início, que nos dá garantia de produtos premium<br />
e apoio constante.”<br />
A captação de clientes é conseguida pelo passa palavra.<br />
Clientes satisfeitos trazem mais clientes e este<br />
tem sido o lema da 11 Auto. “Quando o cliente<br />
nos encomenda serviços uma segunda vez, isto significa<br />
que houve uma fidelização do cliente e isto<br />
para nós é o melhor indicador de um serviço prestado<br />
com qualidade”, afirma Hugo Silva.<br />
Hugo e João Silva estão conscientes da necessidade<br />
de se manterem atualizados com as novas tecnologias<br />
que equipam os veículos atuais, designadamente<br />
os híbridos e elétricos. Assim, sempre que<br />
podem vão a cursos de formação técnica, tendo recentemente<br />
participado numa formação na ANE-<br />
CRA dedicada a veículos elétricos. “Acredito que<br />
no futuro, os veículos elétricos vão ser a maioria do<br />
parque e temos de estar preparados para lhes dar<br />
assistência, designadamente na área da colisão,<br />
porque quando estes veículos batem têm de ser reparados<br />
e pintados como os outros”, diz João Silva.<br />
Adesão a rede está na AGENda<br />
Com tantas capacidades já demonstra<strong>das</strong>, a 11 Auto<br />
tem sido “assediada” por várias redes de oficinas,<br />
para entrar como membro, mas Hugo Silva diz ainda<br />
não estar na altura para integrar um rede de oficinas.<br />
“Nos últimos 3 anos crescemos muito a nível<br />
de clientes e queremos consistência na qualidade do<br />
serviço que fazemos. A integração numa rede de oficinas<br />
exige mais espaço para serviços rápidos, que<br />
também não temos. Mas acredito que o futuro está<br />
nas redes de oficinas, para podermos alargar o leque<br />
de clientes, nomeadamente gestoras de frotas, e ter<br />
apoio na área técnica e de gestão”, afirma. l<br />
48 Outubro I 2020 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
HUGO SILVA E JOÃO SILVA, IRMÃOS E GERENTES DA 11 AUTO,<br />
ESTÃO CONSCIENTES DAS NECESSIDDADES DE SE MANTEREM<br />
ATUALIZADOS COM AS NOVAS TECNOLOGIAS
ObservATório<br />
ESTACIONAMENTO ASSISTIDO PARA FURGÕES<br />
ESTACIONAR<br />
SEM PROBLEMAS<br />
A<br />
tecnologia Sistema de Estacionamento<br />
Assistido da<br />
Ford ajuda os condutores do<br />
Transit a encontrar uma vaga de estacionamento<br />
de tamanho adequado<br />
e, em seguida, direciona automaticamente<br />
o veículo para o local, tendo o<br />
motorista apenas de controlar o acelerador<br />
e o travão.<br />
O sistema ajuda a facilitar o estacionamento<br />
num espaço em paralelo,<br />
tal como uma plataforma de carga<br />
ou, na perpendicular, tal como na<br />
berma da estrada, bastando que esse<br />
espaço de estacionamento tenha<br />
apenas mais 0,8 metros de comprimento<br />
do que o veículo.<br />
Outras tecnologias adicionais como<br />
o Alerta de Tráfego Cruzado, Sistema<br />
de deteção lateral e câmaras grande<br />
angulares frontais e traseiras, oferecem<br />
um auxílio precioso aos condutores,<br />
ao sair de um espaço de estacionamento<br />
ou ao manobrar em<br />
O SISTEMA DE<br />
ESTACIONAMENTO<br />
ASSISTIDO DA FORD,<br />
ACABA COM O DESGASTE<br />
E O STRESS CAUSADOS<br />
PELO ESTACIONAMENTO,<br />
MESMO SE O VEÍCULO<br />
FOR UM FURGÃO COM<br />
MAIS DE 5 METROS DE<br />
COMPRIMENTO<br />
ambientes urbanos congestionados.<br />
A tecnologia Sistema de Estacionamento<br />
Assistido funciona usando<br />
12 sensores ultrassónicos ao redor<br />
do veículo. O sistema pode estacionar<br />
o furgão mesmo em locais sem<br />
berma de estrada, alinhando-se com<br />
outros veículos estacionados, e funciona<br />
também ao estacionar em locais<br />
inclinados. O Sistema inclui Assistente<br />
de estacionamento, o qual<br />
movimenta automaticamente o veículo<br />
de um espaço de estacionamento<br />
enquanto o condutor controla o<br />
acelerador e o travão.<br />
O sistema Alerta de Tráfego Cruzado<br />
da Ford avisa os condutores, ao<br />
sair do estacionamento em marcha-atrás,<br />
da presença de veículos<br />
e bicicletas que podem passar<br />
atrás do veículo. Além disso, o Sistema<br />
de deteção lateral oferece avisos<br />
sonoros e visuais de obstáculos<br />
que estejam próximos, auxiliando<br />
os condutores nas manobras a baixa<br />
velocidade.<br />
O Ford Transit pode também receber<br />
câmaras grande angulares, coloca<strong>das</strong><br />
à frente e atrás, que fornecem<br />
ao condutor uma visão ampla e<br />
detalhada que facilita a deteção de<br />
veículos, peões ou ciclistas que se<br />
aproximem, em zonas sem visibilidade,<br />
tais como cruzamentos, ou à<br />
saída de parques de estacionamento<br />
ou garagens.<br />
Paragens frequentes nas ruas movimenta<strong>das</strong><br />
da cidade, são o dia-a-dia<br />
de muitos condutores de furgões<br />
durante uma jornada de trabalho, o<br />
que pode ser um problema num veículo<br />
de grandes dimensões com visibilidade<br />
limitada. Tecnologias Ford<br />
como o Active Park Assist, ajudam<br />
os condutores e operadores a investir<br />
as suas energias no trabalho, perdendo<br />
menos tempo com preocupações<br />
de estacionamento. l<br />
50 Outubro I 2020 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
PUBLIREPORTAGEM<br />
2<br />
NOVOS<br />
LUBRIFICANTES<br />
MOTUL PARA<br />
VEÍCULOS PSA<br />
A MOTUL desenvolveu<br />
dois novos produtos dentro<br />
da gama Specific que<br />
complementam os existentes<br />
para cobrir todo o parque do<br />
Grupo PSA (Peugeot, Citroën<br />
e DS). O Specific 2290 5W30<br />
e o Specific 2312 0W-30<br />
MOTUL SPECIFIC 2290 5W30<br />
O lubrificante Specific 2290 5W30, adequado para todos os veículos mais<br />
recentes do grupo PSA com motores a gasolina de última geração ou motores<br />
a Diesel “HDi” com ou sem FAP, foi formulado para responder à atualização da<br />
norma PSA B71 2290, que ajuda a prevenir ou reduzir o fenómeno da combustão<br />
anómala do combustível conhecido como pré-ignição a baixa velocidade, ou Low<br />
Speed Pre Ignition (LSPI), nos novos motores a gasolina de injeção direta, criados<br />
para superar a norma Euro 6 de emissões. Além disso, deve oferecer proteção<br />
contra o desgaste, limpeza <strong>das</strong> cabeças dos êmbolos e controle do aumento da<br />
viscosidade devido à oxidação. Possui também a normativa C2, que se destaca<br />
pelas propriedades de “Fuel Economy”.<br />
Também está em conformidade com a normativa de<br />
regulação de emissões Euro 4, Euro 5 e Euro 6. Estes<br />
motores estão equipados com sistemas de tratamento<br />
de gases muito sensíveis, nos quais o enxofre e o<br />
fósforo inibem o funcionamento do catalisador.<br />
Além disso, as cinzas sulfata<strong>das</strong> podem fazer<br />
com que o filtro de partículas fique obstruído,<br />
levando a ciclos de regeneração contínua com<br />
envelhecimento prematuro e consumo de óleo,<br />
bem como perda de desempenho do motor. Com<br />
a especificação B71 2290, o grupo PSA procura<br />
lubrificantes com um alto poder de resposta ao<br />
stresse térmico desses motores, aliado a uma<br />
compatibilidade total dos seus sistemas de<br />
descontaminação.<br />
MOTUL SPECIFIC 2312 0W-30<br />
Por outro lado, o lubrificante MOTUL Specific 2312 0W-30 foi formulado para<br />
cumprir a norma PSA B71 2312, criada para permitir uma operação mais<br />
eficiente dos motores Diesel Blue HDI e todos os seus equipamentos de<br />
controle de emissão de NOx por AD Blue. Este lubrificante permite corrigir<br />
os problemas que os motores PSA Blue HDI têm com o turbocompressor.<br />
Um excelente controle sobre o aumento da viscosidade do óleo devido à<br />
oxidação e ao acumular de resíduos sólidos, permite que o eixo do turbo<br />
seja mantido em bom estado de lubrificação e temperatura. O cumprimento<br />
da normativa ACEA C2 garante um excelente resultado em termos de<br />
“Fuel Economy”. Os óleos de motor que excedem as<br />
especificações PSA, como o MOTUL Specific 2312 0W-<br />
30, demonstram excelente controle de desgaste nas<br />
árvores de cames.<br />
É muito importante usar o lubrificante correto para<br />
evitar anomalias no funcionamento do veículo. Para<br />
isso, a MOTUL conta com um consultor online<br />
de lubrificantes. Com a introdução do modelo e<br />
motor exatos do veículo em questão, poderemos<br />
obter uma lista com as melhores recomendações<br />
da gama MOTUL. Esta recomendação aplicase<br />
a todos os componentes do veículo que<br />
requeiram um produto da linha MOTUL, como<br />
óleo de transmissão, líquido de arrefecimento ou<br />
fluido de travão, sempre dentro dos limites <strong>das</strong><br />
especificações do grupo PSA.
NOTÍCIAS // DINÂMICA DO SETOR ESCREVE-SE DE A A Z<br />
Empresas<br />
MEYLEXPERIENCE<br />
VISITE A FEIRA DE FRANKFURT DE FORMA EXCLUSIVA E DIGITAL<br />
A<br />
MEYLE criou nova forma exclusiva e digital de vivenciar a marca:<br />
através da “MEYLExperience 2020” proporciona aos seus clientes e<br />
parceiros uma experiência semelhante à que teriam numa visita física<br />
ao recinto da feira em Frankfurt. “Apesar do coronavírus e do cancelamento<br />
da Automechanika Frankfurt, não queremos prescindir do contacto direto e<br />
pessoal com os nossos clientes e parceiros. Os últimos meses mostraram que<br />
a colaboração e a troca de informações por via digital funcionam muito bem.<br />
Esta experiência foi transposta para a MEYLExperience, criando uma forma<br />
digital de vivenciar a marca, que nos permite apresentar aos nossos clientes e<br />
parceiros as nossas melhores peças e soluções”, explica André Sobottka, diretor<br />
de ven<strong>das</strong>, marketing e comunicação da MEYLE. Através de um agendamento<br />
individual e mediante convite da MEYLE, os seus clientes e parceiros puderam<br />
obter informações sobre assuntos atuais e novos produtos, assim como<br />
sobre soluções existentes no mundo MEYLE e ainda terem a oportunidade de<br />
comunicar pessoalmente com especialistas da MEYLE nas áreas de ven<strong>das</strong>,<br />
marketing e respetivas áreas de produtos.<br />
52 Setembro I 2020 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
EMPRESA NÃO RESISTIU À CRISE ORIGINADA PELO COVID 19<br />
AGUADO AUTOMOCIÓN | A empresa não<br />
resistiu à crise originada pela Covid 19. Com a queda <strong>das</strong> ven<strong>das</strong> e<br />
sendo impossível manter todos os gastos estruturais, a empresa teve<br />
de fechar. José María Aguado, fundador da Aguado Automoción,<br />
explicou as causas do encerramento de uma <strong>das</strong> históricas empresas<br />
de setor. Em março de 2019, e coincidindo com a Motortec, a<br />
empresa fundada por José María Aguado há mais de quarenta<br />
anos apresentou a sua reestruturação através da cisão em seis<br />
novas empresas independentes instala<strong>das</strong> “estrategicamente<br />
nas autonomias mais relevantes para o mercado automóvel em<br />
Espanha, que substituiria as delegações da Aguado Automoción já<br />
existentes, mas com uma gestão individualizada para ter melhor<br />
eficiência, desenvolvimento e assim conseguir um melhor serviço<br />
aos nossos clientes de longa data ”, explica Aguado. A nova estrutura<br />
da Aguado Automoción já funcionava, mas chegou março de 2020<br />
e com ele o coronavírus “sendo impossível manter todos os gastos<br />
estruturais da mesma até julho de 2020, com uma faturação<br />
praticamente inviável, e inevitavelmente não conseguimos evitar<br />
o encerramento <strong>das</strong> nossas empresas. Tenho vivido do pós-venda<br />
e continuarei a colaborar com to<strong>das</strong> as empresas que compõem<br />
este fabuloso mundo. Muito obrigado a todos e agradeço a grande<br />
colaboração que sempre tive de todos os parceiros e clientes”, afirma<br />
José María Aguado.<br />
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NOTÍCIAS<br />
EMPRESAS<br />
MANN + HUMMEL<br />
NO TOP 50 DOS LÍDERES<br />
MUNDIAIS DE SUSTENTABILIDADE<br />
A<br />
MANN + HUMMEL chega ao top 50 dos líderes mundiais de sustentabilidade por<br />
separar o “útil do prejudicial” para o ambiente. 50 Sustainability Climate Leaders<br />
inclui a MANN + HUMMEL como uma <strong>das</strong> 50 empresas no mundo que mais contribui<br />
para a sustentabilidade ambiental. A iniciativa do International Business Community<br />
reúne importantes empresas convenci<strong>das</strong> da importância de ações efetivas no combate<br />
às Mudanças Climáticas de acordo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável <strong>das</strong><br />
Nações Uni<strong>das</strong>. A MANN + HUMMEL obteve este reconhecimento pelo esforço contínuo<br />
em “separar o útil do prejudicial”, missão vital da empresa nos últimos anos. “Proteger o<br />
meio ambiente é essencial. Temos que investir na sustentabilidade para permitir uma mobilidade<br />
mais limpa. Além disso, em termos de poluição do ar ou da água, a necessidade<br />
de filtração é primordial, temos consciência disso, por isso fazemos todos os esforços para<br />
evitar os danos que a poluição pode causar às pessoas e ao meio ambiente”, “, refere a marca<br />
em comunicado. E o corpo humano pode ficar três semanas sem comer, mas só pode<br />
ficar três dias sem água e três minutos sem ar, destacam-se como um exemplo.<br />
DESENVOLVE MÁSCARA PROTETORA<br />
PARA COLABORADORES<br />
Sogefi | Para garantir a segurança dos seus funcionários, a Sogefi (CIR<br />
Group), líder mundial em filtração automóvel, desenvolveu uma máscara<br />
protetora. Inovadora, ecológica e confortável são as principais caraterísticas<br />
desta máscara. Em colaboração com o Alchimies Group, especialista em<br />
manufatura aditiva, e o Georges Pernoud Group, especialista em desenho de<br />
moldes para injeção de peças plásticas, a Sogefi fabrica, em poucas semanas,<br />
uma máscara inovadora, ecológica e confortável: assim nasceu a Purmask.<br />
Carateriza-se por ser uma máscara semi-rígida e reutilizável que se adapta<br />
perfeitamente ao formato do rosto graças a uma borda flexível. A Purmask<br />
foi aprovada de acordo com o padrão de máscara cirúrgica (EN14683 Tipo II)<br />
pelo laboratório francês LNE, com uma eficiência de filtração superior a 99%<br />
e um pressão média abaixo de 25,7 Pa / cm2, o que representa uma garantia<br />
de boa respirabilidade e limpeza microbiana de acordo com os regulamentos.<br />
Esta máscara é habilmente projetada para uso profissional e também oferece<br />
uma vantagem custo significativo, pois apenas as recargas de filtro Purflux<br />
precisam ser substituí<strong>das</strong>.<br />
RECEBE DISTINÇÃO PME LÍDER<br />
JMCS | “É com muita satisfação que informamos que a<br />
JMCS recebeu a atribuição do Estatuto de PME Líder 2020,<br />
na sequência da qualidade do nosso desempenho e perfil<br />
de risco”, desvendou a empresa em comunicado oficial. O<br />
estatuto PME Líder é um selo de reputação criado pelo<br />
IAPMEI para distinguir o mérito <strong>das</strong> PME nacionais com<br />
desempenhos superiores. É atribuído em parceria com o<br />
Turismo de Portugal, um conjunto de bancos parceiros e as<br />
Sociedades de Garantia Mútua, tendo por base as melhores<br />
notações de rating e indicadores económico-financeiros.<br />
Este selo destina-se a empresas que, pelas suas qualidades<br />
de desempenho e perfil de risco, se posicionem como<br />
motor da economia nacional nos vários setores de atividade<br />
enquadráveis, prosseguindo estratégias de crescimento e<br />
liderança competitiva.<br />
54 Setembro I 2020 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
NOTÍCIAS<br />
Notícias<br />
EMPRESAS<br />
Empresas<br />
BORG AUTOMOTIVE COMPRA<br />
TURBO MOTOR INYECCION<br />
A BORG Automotive, de propriedade do conglomerado industrial<br />
dinamarquês Schouw & Co., anunciou a aquisição da Turbo Motor Inyeccion<br />
(TMI), uma empresa espanhola de recondicionamento de turbocompressores.<br />
A TMI, sediada na espanhola Pamplona, gerou uma receita de 105 milhões de<br />
euros no ano passado, resultando em um lucro de 12 milhões. A TMI ocupa<br />
cerca de 135 funcionários e é uma <strong>das</strong> principais empresas europeias do<br />
mercado de recondicionamento de turbocompressores. “A BORG Automotive<br />
tem uma estratégia de crescimento clara e ambiciosa, baseada tanto no<br />
crescimento orgânico quanto aquisições, e temos trabalhado nos últimos<br />
anos em vários casos de aquisição específicos”, explica o CEO Kim Kruse<br />
Andersen da BORG Automotive e continua “Ao adquirir a TMI, damos agora<br />
o primeiro grande passo nesta estratégia. O mercado de reposição de peças<br />
automotive está em processo de consolidação, dificultando as empresas de<br />
médio porte. Devido às condições de mercado, a TMI teve que escolher entre<br />
expandir seu próprio negócio ou ser incluído em um grupo maior como a<br />
BORG Automotive. TMI escolheu aderir à BORG Automotive, principalmente<br />
por causa de sua boa reputação.<br />
BANNER<br />
É A MARCA DO MÊS<br />
DE OUTUBRO NA AUTO RECTO<br />
São 64 referências diferentes de baterias e duas referências de boosters da marca<br />
Banner que fazem parte do portfólio da Auto Recto. É uma <strong>das</strong> marcas mais recentes<br />
com quem a Auto Recto obteve parceria. E, para a empresa, tem sido um<br />
privilégio poder trabalhar com uma marca desta qualidade. Para a Auto Recto, a Banner<br />
é, seguramente, uma <strong>das</strong> melhores marcas do mercado. Para além disso, é, também, líder<br />
mundial na produção de baterias, sendo to<strong>das</strong> de qualidade premium e com vantagens<br />
inegáveis para os clientes. A Auto Recto espera poder continuar a trabalhar por muitos<br />
mais anos com esta marca de renome internacional.<br />
CETRAA<br />
LANÇA PROJETO DE RMI<br />
O<br />
projeto<br />
RMI da CETRAA assenta fundamentalmente em<br />
três pilares com os quais a Confederação pretende abrir a<br />
possibilidade, a todo o sector da reparação e manutenção,<br />
de aceder à informação do construtor automóvel em igualdade<br />
de condições: Formação, Serviço e Informação. Após mais de<br />
2 anos de trabalho interno, a CETRAA prepara-se para lançar,<br />
num futuro próximo, um ambicioso projeto de universalização<br />
no sector <strong>das</strong> oficinas do acesso à informação de reparação e manutenção<br />
reconhecida em regulamentação europeia. O trabalho<br />
que a CETRAA tem vindo a desenvolver na Comissão de Informação<br />
Técnica do CECRA (Comité Europeu para o Comércio e<br />
Reparação Automóvel) em Bruxelas culmina com a implementação<br />
deste projeto, que assenta fundamentalmente em três pilares<br />
com os quais a Confederação pretende abrir a possibilidade, a<br />
todo o sector da reparação e manutenção, de aceder à informação<br />
do construtor automóvel em igualdade de condições: Formação,<br />
Serviço e Informação. O CETRAA manterá um canal aberto com<br />
as oficinas que utilizam o serviço para a resolução de dúvi<strong>das</strong> e<br />
questões, que servirá como ponto de coleta de informações para,<br />
se necessário, denunciar práticas abusivas ou restritivas no acesso<br />
ao RMI por parte dos órgãos competentes.<br />
56 Setembro I 2020 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
WWW.MOVSOLUCOES.PT<br />
Rua A - Lote113, Zona Industrial do Casal da Areia - 2460-392 Coz, Alcobaça<br />
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PARA INDUSTRIA E MECÂNICA<br />
COMPRESSORES COM TECNOLOGIA<br />
EM QUE SE PODE CONFIAR
NOTÍCIAS<br />
EMPRESAS<br />
GIPA<br />
NOVO DEVELOPMENT<br />
MANAGER<br />
Gipa nomeia Nuno Rosa Garoupa como Business Development Manager<br />
para Espanha e Portugal, tendo como principal missão a gestão<br />
e desenvolvimento do mercado Português e contribuir para o desenvolvimento<br />
do negócio em Espanha. Nuno Rosa Garoupa tem<br />
uma vasta experiência no mercado automóvel e após-venda,<br />
tanto em importadores de marcas como no mercado aftermarket,<br />
com diferentes responsabilidades que fazem<br />
com que seja o candidato ideal para os novos objetivos e<br />
desafios que a GiPA planeia empreender para o mercado<br />
Português e Espanhol. Segundo o Country Manager de<br />
Espanha e CEO da empresa, Fernando López “estamos<br />
muito entusiasmados com a nomeação do Nuno na nossa<br />
estrutura, somos uma empresa flexível e ágil, e o Nuno<br />
vai-nos ajudar com o desenvolvimento da GiPA na Peninsula<br />
Ibérica, fortalecendo o mercado Português graças a sua ampla experiência e<br />
conhecimento.”<br />
CAMPANHA DIAGNÓSTICO AUTOMÓVEL<br />
Lusilectra | A empresa tem ativa até 15 de outubro uma Campanha de Diagnóstico Automóvel para<br />
aquisição do equipamento Mahle TechPRO Smart pelo preço de 999,00 Euros + IVA ou 35,79 Euros/mês<br />
(via crédito GRENKE). Este equipamento necessita de PC ou Tablet (não incluído). O Equipamento TechPro<br />
Smart da Mahle trata-se de um equipamento de diagnóstico automóvel, que garante um trabalho rápido<br />
e resultados fiáveis. Esta ferramenta de diagnóstico é ideal para qualquer tipo de oficina automóvel,<br />
pois consegue abranger mais de 90% dos carros europeus e realiza leituras de dados e erros em apenas<br />
7 segundos. Salientando ainda que, esta unidade gera soluções para as inconformidades deteta<strong>das</strong><br />
e permite diagnósticos e codificação de componentes. O design de interface inovador oferece acesso<br />
rápido e imediato a to<strong>das</strong> as informações de que precisa para um trabalho profissional. Com mais de<br />
50.000 unidades vendi<strong>das</strong> em todo o mundo, o Mahle TechPRO Smart atua como um interface interativo<br />
entre o mecânico e o veículo. Com vários recursos versáteis, opções de digitalização extensas, software<br />
de utilizador mais simples e um grande número de interfaces, o equipamento lê dados e erros, exibe<br />
soluções, permite o diagnóstico de componentes e oferece codificação de componentes.<br />
5ª EDIÇÃO DO PROGRAMA AVANÇADO DE<br />
GESTÃO PARA PROFISSIONAIS PÓS-VENDA<br />
ACAP e ISCTE | A ACAP em parceria com o ISCTE vai lançar a 5ª edição do Programa<br />
Avançado de Gestão para Profissionais do Pós-venda Automóvel, a iniciar em Janeiro de<br />
2021. Antecipando-se uns próximos anos muito desafiantes, a ACAP considera fundamental<br />
promover a consolidação <strong>das</strong> competências dos profissionais da indústria do pós-Venda<br />
automóvel, assegurando a sua capacidade de tomar decisões de gestão bem sustenta<strong>das</strong>, de<br />
identificar e concretizar oportunidades de negócio e de desenvolver equipas mais produtivas<br />
e motiva<strong>das</strong> para o sucesso. O Programa Avançado de Gestão para Profissionais do Pós-Venda<br />
Automóvel aposta em nove módulos intensivos, ao longo de seis meses, especificamente<br />
concebidos para as necessidades de gestão dos decisores do setor, num formato plenamente<br />
compatível com a sua vida profissional. Mais informações, podem ser obti<strong>das</strong> pelo telefone<br />
217 826 100, através do email corporate.indeg@iscte-iul.pt ou no site www.indeg.iscte-iul.pt<br />
RYME<br />
CONSOLIDA-SE COMO<br />
FORNECEDOR DE DADOS<br />
CERTIFICADO TECDOC<br />
A<br />
Ryme<br />
Automotive consolida-se como um fornecedor de dados<br />
certificado TecDoc para o catálogo líder no aftermarket automóvel.<br />
Desta forma a Ryme Automotive obtém o selo de<br />
“Certificado Fornecedor de Dados ”pela Tecalliance, de acordo com<br />
a última avaliação realizada com as informações do desempenho da<br />
marca de acordo com a qualidade dos dados e critérios utilizados na<br />
base de dados. Por mais de 20 anos, o Catálogo TecDoc tem sido um<br />
dos veículos e peças de reposição líderes mundiais. Catálogo TecDoc<br />
permite a identificação precisa de veículos e uma busca rápida por peças<br />
de reposição adequa<strong>das</strong>, complementada por informações técnicas<br />
detalha<strong>das</strong> e atualiza<strong>das</strong> sobre reparos e manutenção em todos os<br />
momentos. A partir de agora a marca Ryme Automotive pode usar o<br />
selo de qualidade “TecAlliance Fornecedor de dados certificado” com<br />
base no cumprimento dos critérios estabelecidos e requisitos de qualidade<br />
de dados em um alto grau.<br />
58 Setembro I 2020 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
OBSERVATÓRIO DO PÓS-VENDA<br />
AUTOMÓVEL<br />
TEM NOVA EDIÇÃO<br />
A<br />
DPAI vai lançar uma nova edição do Observatório<br />
do Pós-venda Automóvel, um estudo sobre<br />
os principais rácios financeiros e económicos<br />
<strong>das</strong> empresas de peças e pneus, no qual podem, ainda,<br />
ser consultados dados sobre as ven<strong>das</strong> e o parque<br />
automóvel, com evolução comparativa, com evolução<br />
comparativa. Estes rácios são de extrema importância<br />
para a gestão <strong>das</strong> empresas, porque conseguem sintetizar,<br />
apenas num número, uma determinada situação<br />
de um negócio, ou até mesmo a evolução desse negócio,<br />
permitindo visualizar os parâmetros chave da atividade.<br />
Estes indicadores, são fundamentais para determinar<br />
objectivos, preparar decisões e enquadrar a gestão. São,<br />
também, um instrumento incontornável para efectuar<br />
comparações com outros dados disponíveis e calcular as<br />
distâncias em relação às metas próprias, à concorrência<br />
e aos indicadores internacionais. A grande novidade<br />
desta próxima edição, garantindo a evolução do estudo<br />
e melhorando a adaptação do mesmo à realidade e aos<br />
desafios do negócio, será a inclusão de indicadores que<br />
permitem perceber a utilização do veículo e consequente<br />
entrada em oficina.<br />
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NOTÍCIAS<br />
EMPRESAS<br />
FEBI LANÇA<br />
CAMPANHA TRAVAGEM TOTAL!<br />
A<br />
nova campanha da marca febi “Travagem Total” destaca sistema de febi têm um padrão listado na superfície de fricção, reduzindo o período de<br />
travagem da marca. A qualidade de produto é reconhecida, não só acamamento e garantindo um poder de travagem máximo logo desde o início.<br />
pela utilização dos discos de travão em estrada, mas também em corri<strong>das</strong><br />
oficiais de camiões. A febi é o principal fornecedor de discos e pastilhas travão em estrada, mas também em corri<strong>das</strong> oficiais de camiões. Adicional-<br />
A qualidade de produto é reconhecida, não só pela utilização dos discos de<br />
de travão para veículos pesados no aftermarket – com uma cobertura superior mente, a febi tem também inúmeros produtos para sistemas de disco e tambor<br />
de travão na sua gama: ajustadores de folga, árvores de cames do travão,<br />
a 97% dos veículos <strong>das</strong> principais marcas europeias (“BIG 7”). A reconhecida<br />
marca alemã destaca a ampla gama de travagem com a assinatura de calços de travão, jogos de reparação para bomba de disco de travão, e agora,<br />
campanha: “Qualidade Consistente. Travagem Total!”. As pastilhas de travão cilindros de membrana dupla.<br />
RESULTADOS DO 1º SEMESTRE 2020<br />
Schaeffler | A fornecedor global dos setores automotivo e industrial,<br />
apresentou o relatório provisório para o primeiro semestre de 2020. O volume<br />
de negócios do Grupo Schaeffler nos seis primeiros meses do relatório ascende<br />
a 5.574 milhões de euros (exercício anterior: 7.226 milhões de euros). Como<br />
resultado da diminuição da procura devido à pandemia de coronavírus, o<br />
volume de negócios diminuiu consideravelmente. Esta diminuição deveu-se<br />
principalmente à redução do volume de negócios <strong>das</strong> três divisões, sendo a queda<br />
mais significativa, de longe, a de 26,8% da Divisão Automotive OEM durante<br />
o primeiro semestre de 2020. Klaus Rosenfeld, CEO da Schaeffler AG, afirmou:<br />
“Graças à implementação consistente de medi<strong>das</strong> para combater a crise e aos<br />
sólidos resultados obtidos pelas nossas Divisões Automotive Aftermarket e<br />
Industrial, até agora enfrentamos a crise melhor do que o previsto. A retoma da<br />
procura em Junho é uma indicação de que, após a queda de Abril, as coisas estão<br />
a melhorar gradualmente. No entanto, a incerteza sobre quando voltaremos aos<br />
níveis anteriores à crise permanece elevada. Para nós, isto significa que devemos<br />
continuar a agir com grande perspicácia e disciplina”.<br />
60 Setembro I 2020 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
www.japopecas.pt<br />
www.japopecas.pt<br />
Distribuidor Oficial:
NOTÍCIAS<br />
EMPRESAS<br />
JUNTAS PARA FORNECER<br />
TECNOLOGIA<br />
Linde e Doga | Aliaram-se para fornecer aos<br />
clientes o melhor da tecnologia Linde e o melhor<br />
do fornecimento de para brisas DOGA. É um projeto<br />
que engloba 10 modelos diferentes e que em 2025<br />
culminará com 100% dos limpa para-brisas DOGA.<br />
A Linde Material Handling está entre os líderes<br />
mundiais na fabricação de empilhadores. KION, que<br />
é a empresa controladora do LINDE, é o segundo<br />
maior fabricante de camiões do mundo. A segurança<br />
de pessoas, veículos e materiais é a ideia central da<br />
filosofia zero acidente da empresa e, por isso, confia<br />
na confiabilidade da DOGA no fornecimento de<br />
limpa para-brisas para os seus camiões. No primeiro<br />
trimestre foi lançado no mercado o primeiro modelo, o<br />
camião H20-H35, especialmente indicado para viagens<br />
de longa duração e alta intensidade para ser utilizado<br />
ao ar livre nas condições mais adversas. Os kits de<br />
limpa para-brisas DOGA dianteiro, teto e traseiro,<br />
oferecem excelente visibilidade da carga ao motorista.<br />
LIQUI MOLY<br />
APOIA LIGA DOS CAMPEÕES DE ANDEBOL<br />
A<br />
LIQUI MOLY reforça a presença na Liga Alemã de Andebol durante a próxima época da EHF<br />
Champions League (Liga dos Campeões da Federação Europeia de Andebol), tornando-se parceiro<br />
oficial da competição. A LIQUI MOLY estará presente de forma destacada no pavimento<br />
dos pavilhões desportivos e nos painéis multimédia. Com esta iniciativa, o especialista em lubrificantes<br />
de Ulm prossegue a sua estratégia bem-sucedida de patrocínio do desporto de alta competição, com o<br />
objetivo de aumentar permanentemente o prestígio da marca. Assim, o andebol torna-se o principal foco<br />
de patrocínio desportivo da empresa, para além do desporto motorizado. “O andebol tem vindo a ganhar<br />
popularidade e cada vez mais adeptos. É um desporto duro, pragmático e justo, que são características<br />
que encaixam muito bem na nossa marca. Somos uma marca tradicional alemã que representa o espírito<br />
de parceria, confiança e equidade como nenhuma outra no setor”, afirma Peter Baumann, diretor de<br />
marketing da LIQUI MOLY. “O público está muito perto <strong>das</strong> joga<strong>das</strong>, muito mais do que nas outras modalidades,<br />
e vibra com as equipas. Queremos que a nossa marca represente estas emoções e que beneficie<br />
da imagem positivia deste desporto. Tal como a EHF beneficiará da excelente reputação da nossa marca<br />
made in Germany”, conclui Baumann.<br />
AUTOZITÂNIA<br />
ALARGA GAMAS VALEO<br />
A<br />
Autozitânia procedeu a um alargamento no seu portfólio nas gamas da<br />
marca Valeo. O portfólio foi aumentado em diversas gamas como Assistência<br />
à Condução e Estacionamento, Acessórios Elétricos, Sistema<br />
de Gestão de Motor, Sistemas de Iluminação, Comutadores ou Sistemas de<br />
Limpa-Para-Brisas. Esta medida aumenta em larga escala a oferta disponível<br />
nesta reconhecida marca. A Valeo é reconhecida pela sua inovação e qualidade,<br />
sendo um dos principais fornecedores de tecnologias de ponta automóvel<br />
a nível global, estando presente em cerca de 150 países.<br />
62 Setembro I 2020 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
NOTÍCIAS<br />
EMPRESAS<br />
OSRAM<br />
CONSELHOS PARA EVITAR ADQUIRIR LÂMPADAS FALSAS<br />
A<br />
OSRAM<br />
apresenta alguns conselhos para evitar adquirir lâmpa<strong>das</strong> falsas<br />
da marca. A instalação de lâmpa<strong>das</strong> contrafeitas no veículo pode causar<br />
perigo real e pode ter sérias consequências. As lâmpa<strong>das</strong> falsas podem ser<br />
caras e perigosas para o condutor e outras pessoas, além de afetarem a segurança<br />
dos utilizadores da estrada, também podem danificar partes do seu veículo. Se algumas<br />
falsificações são óbvias, outras dificilmente são reconheci<strong>das</strong> mesmo por<br />
profissionais treinados. Por isso, a OSRAM apresenta alguns conselhos importantes<br />
para evitar adquirir essas falsificações: Compre apenas em fornecedores fiáveis;<br />
Procure a etiqueta OSRAM Trust na embalagem <strong>das</strong> lâmpa<strong>das</strong> de xénon e nas<br />
embalagens DUO BOX nas lâmpa<strong>das</strong> de halogéneo; Desconfie de ofertas a muito<br />
baixo preço; Não confie apenas em fotos online; peça mais detalhes; Definitivamente<br />
não compre lâmpa<strong>das</strong> sem embalagem ou em caixas brancas. Enquanto fabricante<br />
líder em iluminação automóvel, a OSRAM oferece produtos de qualidade<br />
premium. A iluminação automóvel fiável da OSRAM é testada e fabricada segundo<br />
todos os requisitos da norma ECE, logo proporcionando a segurança de luz com<br />
alto brilho para melhor visibilidade da estrada e do trânsito que se aproxima.<br />
GAMA DE TRAVAGEM PARA TODAS<br />
AS MARCAS<br />
Blue Print | Oferece uma gama completa de travagem com mais de 3.400<br />
componentes de fricção, com aplicação em veículos asiáticos e europeus,<br />
que cobre mais de 98% de veículos ligeiros e LCVs mais populares nas<br />
estra<strong>das</strong> europeias, para discos e pastilhas de travão, lançados a partir do<br />
ano 2000. A Blue Print acompanha, de forma constante, o lançamento de<br />
novos veículos no mercado, reforçando a filosofia ‘Fast to Market’ através<br />
da utilização de catálogos de peças eletrónicos do fabricante assegurando<br />
elevados níveis de precisão. Além da seleção completa de componentes de<br />
travagem para to<strong>das</strong> as marcas, a Blue Print - como especialista em peças<br />
para veículos asiáticos - oferece a solução completa para a restante gama de<br />
travagem para aplicações asiáticas. Isto inclui mais de 3.200 peças apenas<br />
na gama de travagem - que cobrem mais de 70.000 aplicações - oferecendo<br />
uma cobertura abrangente e profunda para veículos asiáticos. A Blue Print<br />
reconhece a evolução da tecnologia automóvel e ambiental há vários anos,<br />
catalogando e introduzindo pastilhas e discos de travão na gama para<br />
veículos híbridos e elétricos.<br />
C<br />
M<br />
Y<br />
CM<br />
MY<br />
CY<br />
CMY<br />
K<br />
64 Setembro I 2020 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
APOSTA EM VÍDEO CHAT E LIVE CHAT<br />
Polivalor | Esta crise pandémica tem levado ao encerramento de muitas empresas e ao aumento exponencial<br />
do teletrabalho. No entanto, segundo a Polivalor, é importante “manter ou aumentar o relacionamento entre as<br />
marcas e os seus clientes”. Com o objetivo de encontrar os potenciais clientes, e criar e manter relacionamentos<br />
confiáveis com eles online, foram criados os serviços de Contact Center e de Live Chat que até ao momento<br />
têm registado um aumento da procura durante e após o período do confinamento. Qualificação de leads,<br />
agendamentos para eventos virtuais ou presenciais, inquéritos de satisfação, são alguns dos serviços que o<br />
Contact Center presta, apoiados num sistema de gestão de contactos com os clientes e potenciais clientes:<br />
Inbound, Outbound, SMS ou e-mail. Relativamente ao serviço de Vídeo Chat, a par com o Live Chat, permite<br />
um contacto mais direto e durante mais horas de atendimento a todos os que procuram <strong>das</strong> marcas respostas<br />
imediatas. Entre as 9h00 e as 24h00, durante 7 dias por semana, os operadores da Polivalor estão preparados para<br />
dar resposta a to<strong>das</strong> áreas de negócio: Venda de viaturas novas, Venda de viaturas Usa<strong>das</strong> e Serviço Pós-Venda.<br />
ESCOLHA E MOVA-SE ECOLOGICAMENTE<br />
BKT | A sustentabilidade é para a BKT e para a S. José Pneus, o único instrumento<br />
que permite assegurar o nosso futuro e o <strong>das</strong> próximas gerações. Um pneu com<br />
uma maior duração não precisa de ser substituído com tanta frequência, o que tem<br />
um efeito positivo na eficiência e no ambiente. A BKT, permanentemente focada<br />
na promoção da sua marca e sempre na vanguarda <strong>das</strong> tendências de marketing e<br />
respeito pelo meio ambiente, lança uma campanha de oferta de bicicletas destinada<br />
aos clientes finais. Neste sentido, a S. José Pneus em colaboração com a BKT junta-se<br />
a esta causa contribuindo para um ambiente mais sustentável com a oferta de<br />
bicicletas, para utilizar em trabalho ou em lazer. A mecânica é muito simples! Basta o<br />
cliente comprar pneus radiais BKT , tirar uma fotografia com os pneus montados no<br />
trator ou equipamento e registar a sua compra em https://sjosepneus.com/marcabkt/<br />
A campanha é válida até 31 de dezembro, salvo rutura de stock.<br />
Anúncio_Santogal_Peças_[26,5x15,5cm]_HR.pdf 1 31/07/2019 15:32<br />
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NOTÍCIAS<br />
EMPRESAS<br />
DE MÃOS DADAS<br />
NA ORDER MANAGER<br />
Veneporte e TecAlliance | A Veneporte iniciou<br />
recentemente a utilização da plataforma B2B Order Manager<br />
(ex TecCom) da TecAlliance, com vista a uma otimização dos<br />
seus processos em encomen<strong>das</strong> coloca<strong>das</strong> pelos seus clientes.<br />
Com esta solução, os clientes da Veneporte podem verificar<br />
a disponibilidade de stock, consultar preços e encomendar<br />
automaticamente, 24 horas por dia, sete dias por semana, sem<br />
necessitar de qualquer outro contato com a empresa. Graças<br />
a esta ferramenta, a comunicação com os seus parceiros de<br />
negócio na gestão da cadeia de fornecimento fica simplificada,<br />
criando uma relação mais automatizada, eficaz e eficiente.<br />
A TecAlliance é, há mais de 20 anos, uma <strong>das</strong> maiores<br />
especialistas líderes a nível mundial em dados, processos,<br />
soluções integra<strong>das</strong>, bem como em serviços de consultoria e de<br />
implementação para o aftermarket digital.<br />
DISA<br />
COMPRA REDE DE ESTAÇÕES<br />
DE SERVIÇO PRIO<br />
O<br />
Grupo DISA e o fundo de investimento Oxy Capital chegaram a acordo para a compra-venda<br />
da companhia energética PRIO em Portugal. Concretamente, a DISA adquire a rede de estações<br />
de serviço, com 247 postos de venda, o terminal de armazenamento e a fábrica de biodiesel<br />
localiza<strong>das</strong> em Aveiro. O acordo entre as duas empresas foi concluído e vai agora para análise<br />
e aprovação <strong>das</strong> autoridades portuguesas em matéria de concorrência. A integração da PRIO no<br />
Grupo DISA garante a continuidade de to<strong>das</strong> as atividades que a empresa portuguesa desenvolveu<br />
até à data, uma vez que a empresa espanhola assume os compromissos contratuais vigentes com<br />
todos os seus clientes e fornecedores. As empresas portuguesas integra<strong>das</strong> pela DISA empregam<br />
diretamente mais de 700 pessoas, que serão integra<strong>das</strong> no grupo espanhol, que mantém a estabilidade<br />
do emprego como reflexo do seu compromisso para com as sociedades em que opera.<br />
PCC<br />
LANÇA GUIAS<br />
DE COMO EQUIPAR UMA<br />
OFICINA AUTOMÓVEL<br />
Quer equipar uma oficina automóvel? A PCC acaba de lançar um conjunto<br />
de guias com informação sobre todos os equipamentos indispensáveis<br />
para equipar a sua oficina. Com mais de 20 anos de experiência<br />
a empresa PCC é uma referência nacional no comércio, montagem e<br />
assistência técnica de equipamentos para oficinas automóveis. Com o objetivo<br />
de auxiliar os seus clientes na compra do equipamento certo, a empresa<br />
de Famalicão lançou um conjunto de guias sobre os equipamentos indispensáveis<br />
para uma oficina automóvel. Os primeiros guias já se encontram<br />
disponíveis no site da empresa e são: 1º Guia – Como escolher o compressor<br />
de ar comprimido certo? 2º Guia – Como escolher o elevador auto certo para<br />
a sua oficina? 3º Guia – Importância <strong>das</strong> redes de ar comprimido.<br />
66 Setembro I 2020 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
NOTÍCIAS<br />
EMPRESAS<br />
CENTROS-AUTO ROADY<br />
CHEGAM À TELEVISÃO<br />
Roady | A primeira campanha Roady em televisão<br />
arrancou com dois vídeos que promovem os valores<br />
e os serviços da insígnia do Grupo Os Mosqueteiros.<br />
Com um toque humorístico, o primeiro filme promove<br />
os novos packs de serviço Roady, disponíveis com<br />
um preço pré-estabelecido, e a forma como estes<br />
conseguem prolongar a vida do seu automóvel. O<br />
segundo vídeo, de caráter mais institucional, reforça<br />
os valores que estão na génese da marca automóvel<br />
em Portugal: paixão, proximidade e experiência.<br />
Com tom leve e linguagem simples, a peça revela o<br />
trabalho de excelência realizado pelas equipas nos 33<br />
centros-auto Roady, orientado para a satisfação dos<br />
clientes. A campanha já se encontra no ar para reforçar<br />
o posicionamento da insígnia em Portugal, enquanto<br />
marca próxima dos portugueses. O lançamento<br />
em TV coincide com o lançamento do novo projeto<br />
“Trotinetar Portugal”, uma iniciativa que desafia os<br />
portugueses a conhecerem a sua região de trotinete,<br />
com o embaixador Tiago Teotónio Pereira.<br />
LIQUI MOLY<br />
PATROCINADORA PRINCIPAL DO MOTO GP<br />
SELO ESTABELECIMENTO<br />
SEGURO ANECRA PREMIUM<br />
Auto Furtado | Recebeu o Selo de<br />
Estabelecimento Seguro ANECRA Premium; selo este<br />
que certifica que a oficina Auto Furtado foi auditada<br />
e validada pela SGS, cumprindo integralmente to<strong>das</strong><br />
as regras de higienização, previstas no Protocolo<br />
Sanitário para o Sector Automóvel, instituído pelas<br />
entidades oficiais e elaborado a partir de um trabalho<br />
conjunto da ANECRA e outras associações do setor da<br />
reparação automóvel. Para Sérgio Furtado, gerente<br />
da Auto Furtado, esta distinção é um fator chave para<br />
o negócio uma vez que o consumidor neste período<br />
de pandemia, começou a valorizar ainda mais a<br />
higienização da oficina e os cuidados de higienização<br />
com a sua viatura como forma de mitigar o risco de<br />
contágio de COVID-19.<br />
A<br />
LIQUI MOLY mantém-se até 2023 fornecedor<br />
exclusivo de lubrificantes <strong>das</strong> corri<strong>das</strong> cedor exclusivo de lubrificantes do Moto2 e Moto3<br />
prevê que a LIQUI MOLY se mantenha como forne-<br />
<strong>das</strong> categorias Moto2 e Moto3. Além disso, até 2023. A particularidade do acordo é que a empresa<br />
de lubrificantes não desenvolveu qualquer óleo<br />
vai dar nome ao Grande Prémio de Aragão, que terá<br />
lugar entre os dias 23 e 25 de outubro, com a designação<br />
de Gran Premio LIQUI MOLY de Teruel. O pas do Moto2 e Moto3 usam o óleo Motorbike 4T<br />
de motor especial para a competição. To<strong>das</strong> as equi-<br />
Grande Prémio LIQUI MOLY é a cereja no topo do Synth 5W-40 Street Race. “Quando um óleo de série<br />
bolo de um amplo acordo definido entre o especialista<br />
em lubrificantes e a Dorna Sports. A empresa eszado,<br />
isso prova a qualidade excecional dos nossos<br />
resiste às solicitações extremas do desporto motoripanhola<br />
é responsável por comercializar o MotoGP, produtos”, afirma o diretor de marketing da LIQUI<br />
incluindo as categorias Moto2 e Moto3. O acordo MOLY, Peter Baumann.<br />
DISTINGUIDA COMO “REI DO CLIENTE”<br />
Ferdinand Bilstein | Que empresas beneficiam mais os seus clientes? Esta foi a pergunta que o jornal diário BILD quis explorar em detalhe<br />
como forma de determinar o “Rei do Cliente” na Alemanha. A Ferdinand Bilstein obteve uma elevada pontuação nesta análise e atingiu o nível<br />
de “elevado benefício para o cliente” na categoria de “peças e serviços automóveis”. Mais de 3000 empresas de 233 setores foram analisa<strong>das</strong><br />
pela empresa de consultoria, ServiceValue. Os resultados tiveram como base as avaliações do consumidor (numa escala de aprovação de 5<br />
etapas) antes e depois da compra, ou seja, em relação à expetativa de benefício presumido e à vantagem de benefício percebido. A classificação<br />
“elevado benefício para o cliente” foi concedida apenas a empresas cujo valor do serviço, no seu setor, estava acima do valor médio de todos os<br />
concorrentes. Os resultados confirmam a orientação consistente da Ferdinand Bilstein para o cliente, reforçada através da garantia do fabricante<br />
de três anos introduzida no início de 2020.<br />
68 Setembro I 2020 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
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garante que as nossas gamas de sistemas de distribuição e transmissão<br />
oferecem os mais elevados graus de fiabilidade e desempenho.<br />
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NOTÍCIAS<br />
EMPRESAS<br />
REDEINNOV<br />
ALIOU-SE À ROUTRA WORK WEAR PORTUGAL<br />
Numa oficina atual, o fardamento<br />
é um pilar fundamental<br />
da sua imagem, mas é<br />
também uma questão que representa<br />
dificuldades, tendo em conta o investimento<br />
contínuo que representa.<br />
Com o intuito de proporcionar<br />
uma solução inovadora, a RedeInnov<br />
aliou-se à prestigiada marca Routra<br />
Work Wear Portugal para lançar<br />
uma linha de vestuário profissional,<br />
de forma exclusiva para o setor, solucionando<br />
os habituais obstáculos do<br />
fardamento. A RedeInnov passa assim<br />
a disponibilizar às <strong>Oficinas</strong> uma<br />
extensa gama de vestuário profissional,<br />
que vai desde as peças básicascomo<br />
t-shirts, polos, camisas - até<br />
às mais técnicas - como as batas ou<br />
fatos de trabalho, incluindo calçado<br />
com diferentes níveis de proteção e<br />
conforto. Salientando a qualidade<br />
têxtil de to<strong>das</strong> as coleções disponibiliza<strong>das</strong>,<br />
acrescentamos ainda três<br />
pontos diferenciadores: Elevado nível<br />
de personalização (+ de 3.000<br />
combinações possíveis!); Incluído<br />
no preço, de to<strong>das</strong> as peças, a personalização<br />
com o logotipo do cliente<br />
a partir de 1 unidade; Plataforma<br />
Web onde o cliente, juntamento com<br />
o membro da RedeInnov, pode fazer<br />
a configuração desejada da sua personalização,<br />
de forma a poder experimentar<br />
várias possibilidades até<br />
chegar ao modelo final.<br />
NOVO MEMBRO CGA CAR SERVICE<br />
Auto Garagem Senhora da Lapa | A rede oficinal CGA Car Service<br />
acaba de ganhar um novo membro: a Auto Garagem Senhora da Lapa. A<br />
disponibilização de formação e aconselhamento técnico foram os grandes pontos<br />
a favor para a adesão da Auto Garagem Senhora da Lapa à CGA Car Service, a<br />
maior rede oficinal da Península Ibérica. Localizada em Vila Flor, concelho da<br />
região de Trás-os-Montes, a Auto Garagem Senhora da Lapa é outra incursão da<br />
maior rede oficinal no nordeste do território nacional, agora pela mão da Auto<br />
Delta e do seu parceiro local, Biapeças. A Auto Garagem Senhora da Lapa é um<br />
estabelecimento que se encontra de momento já a ser gerido pela segunda<br />
geração da família fundadora, certificado real da experiência acumulada através<br />
de muitos anos de trabalho. Apesar da tradicional componente de reparação<br />
de veículos ligeiros, conta ainda com um volume de trabalho assinalável na<br />
resposta a uma grande variedade de veículos agrícolas, tão necessários ao tecido<br />
empresarial local.<br />
ARSIPEÇAS<br />
FORMAÇÃO EM SISTEMAS DE A/C<br />
Intervenção em Sistemas de Ar Condicionado em Viaturas Auto foi o tema da formação<br />
realizada na Arsipeças Auto. No passado dia 2 de setembro teve lugar nas instalações<br />
da Create Bussiness by Arsipeças- Auto, Lda a formação de Intervenção<br />
em Sistemas de Ar Condicionado em Viaturas Auto. Esta formação teve como principal<br />
objetivo credenciar e certificar técnicos para intervenção em sistemas de A/C bem<br />
como capacitar técnicos para análises de avarias e resolução <strong>das</strong> mesmas sistemas de<br />
ar condicionado.<br />
70 Setembro I 2020 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
APP OFERECE DESCONTOS<br />
ContiService | Até 31 de dezembro, a app Contiservice vai oferecer vouchers de desconto<br />
no valor de 100€ para os automobilistas descontarem em serviços de pneus e de mecânica<br />
rápida. Sandra Melo, responsável pela rede ContiService, destaca a dinâmica que a rede<br />
tem vindo a incutir no negócio. “Identificando claramente as novas tendências de consumo<br />
e de digitalização do negócio disponibilizamos mais uma plataforma de comunicação<br />
e de fidelização dos consumidores aos nossos pontos de venda”, explicou a responsável.<br />
Disponível desde novembro de 2019 para IOS e Android, a App ContiService permite,<br />
entre outras funcionalidades, enviar notificações sobre produtos, serviços, campanhas ou<br />
ofertas e acumular pontos que podem ser descontados numa compra futura, monitorizar<br />
as necessidades dos clientes e disponibilizar informação sobre o ponto de venda. Para<br />
além desta informação, a App disponibiliza ainda informação útil sobre a manutenção do<br />
automóvel e conselhos de segurança rodoviária.<br />
KRAUTLI<br />
NOVO DISTRIBUIDOR OFICIAL<br />
DA BLAUPUNKT<br />
Krautli Portugal é o novo Distribuidor Oficial para Portugal da marca<br />
alemã BLAUPUNKT. Como uma <strong>das</strong> empresas líderes no comércio de<br />
soluções de infotainment e multimédia para automóveis, a Krautli expande<br />
a sua oferta com esta marca cuja qualidade dispensa apresentações.<br />
Fundada na Alemanha em 1924, a BLAUPUNKT iniciou o seu programa com<br />
a produção de auscultadores e recetores. Já em 1932 iniciou a comercialização<br />
a nível mundial de rádios para automóveis. Atualmente, a BLAUPUNKT<br />
oferece uma vasta gama de produtos multimédia, tais como rádios, colunas,<br />
sistemas de assistência à condução e sistemas de navegação.<br />
As inovações da BLAUPUNKT incluem sistemas multimédia 1-DIN e 2-DIN<br />
para automóveis, camiões e caravanas, colunas, bem como todo o tipo de acessórios<br />
para rádios (antenas, cabos, etc.) e câmaras de tablier. Os sistemas estão<br />
equipados com a mais recente tecnologia e permitem conectividade com smartphones.<br />
Oferecem até a possibilidade de espelhar o ecrã de um smartphone iOS<br />
ou Android diretamente no ecrã do sistema multimédia.<br />
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www.dogaparts.es<br />
Escolher bem ou escolher mal<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 2020 71
NOTÍCIAS<br />
EMPRESAS<br />
GRANDE CAMPANHA DE OUTONO<br />
PCC | A empresa lançou uma nova campanha, concebida especialmente para os mecânicos mais<br />
exigentes. A campanha de outono inclui um conjunto de equipamentos essenciais para uma oficina<br />
automóvel. Esta campanha abrange, desde carros de ferramentas, malas de ferramentas, gambiarras<br />
e equipamentos específicos, como jogos de extratores para injetores. Relembramos que a PCC, é uma<br />
empresa, certificada ISO 9001: 2015. Com mais de 20 anos de experiência na montagem e assistência<br />
técnica de oficinas automóveis, a PCC garante aos seus clientes a busca de soluções que possam garantir<br />
a máxima rentabilidade da sua oficina.<br />
A INDÚSTRIA AUTOMÓVEL DEPOIS DO BREXIT<br />
Com apenas 15 semanas para o término do período de transição do Brexit, os líderes<br />
da indústria automóvel europeia uniram hoje forças para apelar à UE e ao Reino Unido<br />
para que garantam um acordo de comércio livre (ACL) ambicioso sem mais demoras. Os<br />
negociadores de ambos os lados devem agora envidar todos os esforços para evitar o<br />
“não acordo” no final da transição, o que, segundo novas estimativas, custaria ao sector<br />
automóvel europeu cerca de 110 mil milhões de euros em per<strong>das</strong> comerciais nos próximos<br />
cinco anos 1, colocando postos de trabalho em risco num sector que cria e mantém 14,6<br />
milhões de empregos, o que representa um em cada 15 empregos da UE e do Reino Unido<br />
2. Sem um acordo em vigor até 31 de dezembro, ambas as partes seriam obriga<strong>das</strong> a<br />
manter relações comerciais sob as regras não preferenciais da Organização Mundial do<br />
Comércio (OMC), incluindo uma tarifa de 10% sobre os carros e até 22% para carrinhas e<br />
camiões 4. Tais tarifas – muito superiores às reduzi<strong>das</strong> margens da maioria dos fabricantes<br />
– teriam quase de certeza de ser repercuti<strong>das</strong> aos consumidores, tornando os veículos mais<br />
caros, reduzindo a escolha e afetando a procura. Além disso, os fabricantes de componentes<br />
para automóveis também serão atingidos pelas tarifas. Isso aumentará o preço de<br />
produção ou levará a mais importações de componentes de outros países não pertencentes<br />
à UE, que serão mais competitivos. De referir que o Reino Unido é o 4º principal cliente dos<br />
componentes automóveis fabricados em Portugal.<br />
meia_alto_Nelson_Tripa.pdf 1 28/07/2020 21:44<br />
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www.nelsontripa.pt<br />
ESTREIA NOVO SITE CORPORATIVO<br />
Vulco | A extensa rede de oficinas e mecânica rápida Vulco estreia o seu novo site www.<br />
vulco.pt. Com esta atualização, procura oferecer a todos os seus clientes uma navegação<br />
muito mais simples e dinâmica, e responder, assim, a to<strong>das</strong> as necessidades dos seus<br />
visitantes. O novo site inclui um design muito mais atraente e uma interface mais<br />
simples, incluindo novas funcionalidades, como o acesso ao blogue institucional, onde<br />
são publica<strong>das</strong> notícias, conselhos e curiosidades do sector automóvel, assim como uma<br />
maior presença dos canais de redes sociais, com o objetivo de poder estar ainda mais<br />
conectado com os clientes. Também foi atribuída maior importância às fichas <strong>das</strong> oficinas<br />
da rede, para que o utilizador final possa contactar com a oficina, solicitar um orçamento,<br />
agendar uma marcação prévia ou conhecer a sua localização exata, todo através da nova<br />
plataforma. A página foi criada com base nas novas tendências de design e paginação<br />
web, para a sua visualização em todos os sistemas operativos e dispositivos móveis<br />
(smartphones, wereables y tablets), suportes em que, atualmente, é realizada mais de<br />
metade <strong>das</strong> visitas na Internet. Tudo foi alcançado ajustando conteúdos, melhorando a<br />
velocidade de carregamento e facilitando a utilização do site aos utilizadores finais.<br />
Rua Fernando Vicente - Armazém 15 - 2560-677 Torres Vedras<br />
Telefone: +351 261 335 050 - E-mail: geral@nelsontripa.pt<br />
GPS - N39.094609 - W009.251526
ATUALIDADE<br />
CAMPANHA ASER “GIVE ME FIVE”<br />
CHUVA DE PRESENTES!<br />
Durante a campanha, os clientes<br />
dos parceiros do grupo<br />
ASER poderão usufruir de<br />
descontos especiais e ganhar um dos<br />
mais de 5.000 brindes que vão ser<br />
distribuídos. Embora a Sureya, distribuidor<br />
grossista sediado em Vigo,<br />
já tivesse desenvolvido a campanha<br />
junto dos seus clientes em Portugal<br />
(lojas), foi em 2019 que a campanha<br />
chegou pela primeira vez aos escritórios<br />
portugueses graças à Humberpeças.<br />
Este ano juntam-se também<br />
a NPeças e a Samiparts, os dois últimos<br />
parceiros que se juntaram ao<br />
grupo em Portugal, para que os descontos<br />
e brindes da Give Me Five<br />
cheguem a muitos mais clientes.<br />
O Give Me Five da ASER estará em<br />
vigor entre 1 e 31 de outubro, e une<br />
várias campanhas numa só, uma vez<br />
que nela participam mais de 90%<br />
dos fornecedores do grupo. Durante<br />
o mês de outubro de 2020, os parceiros<br />
do Grupo oferecem aos seus<br />
NO DIA 1 DE OUTUBRO, O<br />
GRUPO ASER, ATRAVÉS<br />
DOS SEUS PARCEIROS<br />
EM PORTUGAL:<br />
HUMBERPEÇAS,<br />
NPEÇAS E SAMIPARTS,<br />
ARRANCOU COM UMA<br />
NOVA EDIÇÃO DA<br />
CAMPANHA “GIVE ME<br />
FIVE BY ASER”<br />
clientes até 10% de desconto adicional<br />
nos produtos dos fornecedores<br />
aprovados. Adicionalmente, os clientes<br />
com faturas superiores a € 100<br />
que se inscrevam no site da campanha,<br />
poderão obter brindes diretos.<br />
Uma “chuva de presentes” avaliada<br />
em mais de € 50.000.<br />
De acordo com José Luís Bravo, diretor<br />
geral da ASER “o Give Me Five<br />
by ASER é uma campanha que,<br />
além de ajudar os parceiros a vender<br />
e promover a satisfação do cliente,<br />
pretende valorizar os valores do Grupo,<br />
designadamente a Proximidade,<br />
Comunicação, Inovação e Transparência,<br />
oferecendo mais de 5.000<br />
prémios aos clientes. Os brindes são<br />
agrupados em quatro grandes grupos,<br />
um para cada valor de ASER,<br />
e também é oferecido um desconto<br />
adicional, que em muitos casos chega<br />
até 10%, nas principais marcas.<br />
Com esta campanha, o grupo ASER<br />
divulga os seus valores, e já que “dá<br />
mais cinco” aos clientes, celebra com<br />
cinco grupos de brindes:<br />
- Give Me 1 - até 10% desconto adicional<br />
nas principais marcas<br />
- Give Me 2 – Prémios Valor Proximidade<br />
- Give Me 3 - Prémios Valor Comunicação<br />
- Give Me 4 – Prémios Valor Inovação<br />
- Give Me 5 – Prémios Valor Transparência<br />
Em linha com o Plano de Comunicação<br />
da ASER, a Campanha atribui<br />
prémios destinados ao lazer dos<br />
clientes dos seus parceiros, estando<br />
o foco na sua satisfação. Televisores,<br />
colunas, robot-aspirador, consolas<br />
de videojogos ou barris de cerveja,<br />
são alguns dos brindes disponíveis<br />
nesta campanha. Em Outubro, o Give<br />
Me Five da ASER chega a Portugal<br />
para que nenhum cliente fique<br />
sem um presente. l<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2020 73
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Para um desempenho sem compromissos e para<br />
as aplicações mais exigentes, a marca desenvolveu<br />
a gama PRORACING GP. É por meio desta gama<br />
que a Champion Lubricants lança as suas mais recentes<br />
inovações e produtos de ponta, como a Tecnologia<br />
Ester + Adaptive Shield. Usando um óleo<br />
de base totalmente sintético de alta qualidade em<br />
combinação com aditivos avançados, a tecnologia<br />
Ester + Adaptive Shield da Champion Lubricants<br />
foi desenvolvida em conjunto com o ex-campeão<br />
mundial da Supermoto Eddy Seel e traz uma linha<br />
exclusiva de óleos de motor de alto desempenho<br />
para o mercado. Esta gama também foi posteriormente<br />
testada nas condições mais exigentes pelo 10<br />
vezes Campeão do Mundo de Endurance (EWC)<br />
Vincent Philippe.<br />
74 Outubro I 2020 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
COMERCIALIZA INTERRUPTORES CAR SHOW AUTO PARTS<br />
AUTO Barros | A empresas está a divulgar a linha de interruptores para veículos ligeiros, comerciais e<br />
pesados, da marca Car Show Auto Parts. Trata-se de um fabricante asiático com o qual a Auto Barros já trabalha<br />
há muitos anos e que se encontra atualmente numa fase de expansão. De um simples interruptor de comando<br />
de luzes aos mais complexos sistemas de ignição, a Car Show Auto Parts dispõe de referências para a maioria<br />
dos modelos do parque automóvel nacional. A companhia é líder a nível global no setor <strong>das</strong> peças automóvel.<br />
Conta atualmente com 400 empregados e 3 fábricas localiza<strong>das</strong> em Taiwan, China e Tailândia. Para mais<br />
informações sobre esta marca pode contactar diretamente com a Auto Barros – Acessórios, Lda., através do<br />
telefone 227 419 205 ou pelo email geral@autobarros-acessorios.pt<br />
NOVA LINHA DE EMBRAIAGENS<br />
AISIN | Com o objetivo de responder às necessidades do mercado, a AISIN lançou<br />
um novo “kit Super CSC” para diferentes modelos de automóveis europeus. A escolha<br />
do kit AISIN CSC é garantia de alta eficácia e fácil instalação, tendo a AISIN Europe<br />
Aftermarket mantido os mesmos padrões de produção para corresponder à qualidade<br />
OE. Parte da gama de embraiagens é aplicada a veículos Toyota de transmissão<br />
manual de 6 velocidades compactos e médios desde 2008. Os kits AISIN CSC combinam<br />
componentes de embraiagens de alta qualidade para fornecer eficiência total na<br />
transmissão de potência e precisão no pedal.<br />
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Notícias<br />
Produto<br />
VDO<br />
PASSA A SER<br />
COMERCIALIZADA<br />
COMO CONTINENTAL<br />
A<br />
partir<br />
de Setembro de 2020, to<strong>das</strong> as peças originais e<br />
equipamentos VDO passam a ser comercializados<br />
debaixo da marca Continental. A Continental é uma<br />
empresa de tecnologia global e um dos principais fornecedores<br />
mundiais do sector automóvel. Com início em Setembro<br />
de 2020, to<strong>das</strong> as peças e equipamentos passarão a ser fornecidos<br />
nas novas embalagens Continental mantendo o pedigree<br />
da marca: O original mantém-se original. Graças ao<br />
seu design de superfície total, a embalagem da Continental<br />
apresenta uma maior visibilidade e garante uma menor probabilidade<br />
de se sujar. Oferece ainda um rótulo de segurança<br />
com códigos MAPP que garante uma identificação única dos<br />
produtos originais Continental. Além disso, a tesa PrioSpot<br />
oferece proteção máxima contra falsificações e identificação<br />
fiável de imitações. Cada embalagem tem também um selo de<br />
qualidade e um código QR na etiqueta do produto que ao ser<br />
lido, liga ao catálogo online da Continental.<br />
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NOVA BATERIA AUXILIAR YBXAX14<br />
Yuasa | A empresa acaba de lançar uma nova bateria auxiliar AGM para veículos de última<br />
geração. A bateria YBXAX14 foi desenvolvida para o uso numa ampla gama de aplicações<br />
auxiliares e de Backup. A nova bateria é fornecida “Ativada” e pronta para uso, sem necessidade<br />
de tempos de espera para a sua ativação. A YBXAX14 é aplicada em marcas como Mercedes, nos<br />
modelos Classe A, Classe G e Classe E que se encontram entre os mais populares da Mercedes.<br />
A característica principal da bateria é proporcionar uma fonte de energia de Backup para o<br />
Controlo de travagem Sensotronic. Nos veículos BMW Serie 5, a bateria é compatível com os<br />
requisitos de potência dos sistemas de direção ativa integral, sendo também utilizada como<br />
bateria de suporte no modelo Q5 da Audi.<br />
ENI<br />
NOVO LUBRIFICANTE<br />
“FUEL ECONOMY”<br />
A<br />
linha de lubrificantes Eni para automóveis ligeiros inclui uma gama<br />
completa de produtos “fuel economy” concebidos para maximizar o<br />
desempenho do motor e a economia de combustível. Com a entrada<br />
em vigor <strong>das</strong> novas especificações ACEA 2016, surge o novo nível de performance<br />
ACEA A5 que responde às condições de trabalho mais exigentes, o<br />
que permite alcançar um equilíbrio perfeito entre economia de combustível<br />
e proteção do motor. Este nível é superado pelo novo lubrificante ENI<br />
I-SINT XEF SAE 0W-20, lançado no mercado para satisfazer os requisitos<br />
de lubrificação da nova geração de motores gasolina<br />
e diesel de veículos ligeiros, otimizados com<br />
os sistemas Stop&Start, “down sizing”, injeção<br />
TGDI,… e equipados com os dispositivos mais<br />
avançados para o tratamento dos gases de escape,<br />
incluindo os filtros de partículas diesel e<br />
gasolina (DPF e GPF). Este novo lubrificante<br />
com tecnologia ‘top synthetic’ permite, graças<br />
à sua extrema fluidez, um funcionamento<br />
excelente a baixas temperaturas, um arranque<br />
rápido a frio e uma proteção eficaz do<br />
motor. A sua baixa viscosidade HTHS (2.6<br />
cP ≤ HTHS ≤ 2.9 cP) ajuda a aumentar a eficiência<br />
do motor e a melhorar a economia de<br />
combustível, com a consequente redução <strong>das</strong><br />
emissões de dióxido de carbono.<br />
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Sistemas de travagem Bosch,<br />
a oferecer segurança todos os dias<br />
As nossas inovações em travagem têm<br />
garantido a segurança nas estra<strong>das</strong> há<br />
mais de 90 anos. E continuaremos a<br />
dedicar-nos, com paixão, a melhorar ainda<br />
mais a segurança na condução. Para isso,<br />
beneficiamos de déca<strong>das</strong> de experiência e<br />
amplo conhecimento de sistemas. Para si,<br />
isto significa que pode confiar plenamente<br />
nos nossos produtos.<br />
Junte-se a nós para celebrar o 25º<br />
aniversário da Bosch ESP.<br />
boschaftermarket.pt<br />
25 anos<br />
Programa Eletrónico de Estabilidade<br />
1995-2020
Notícias<br />
Produto<br />
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Nós damos uma mãozinha<br />
Não fazemos<br />
manutenção automóvel,<br />
mas fazemos a manutenção<br />
da sua terminologia!<br />
LANÇA GAMA BLUEV PARA VEÍCULOS ELÉTRICOS<br />
FUCHS | O grupo FUCHS, que opera no setor de lubrificantes a nível mundial, ampliou o seu<br />
portfólio de produtos com uma linha específica para a mobilidade elétrica. A gama FUCHS BluEV<br />
engloba um abrangente leque de produtos para veículos elétricos e respetivos componentes. A<br />
mobilidade elétrica coloca novas exigências aos fluidos e massas lubrificantes. A resposta da FUCHS<br />
é uma linha de produtos diversificada e abrangente. A linha FUCHS BluEV inclui três categorias de<br />
produtos: FUCHS BluEV DriveFluid com óleos de engrenagem para veículos elétricos e híbridos,<br />
FUCHS BluEV MotorGrease com massas para motores elétricos e FUCHS BluEV ThermalFluid com<br />
fluidos dielétricos de transferência de calor para aplicações automóveis. Desta forma, a FUCHS<br />
oferece uma solução de 360 graus, eficiente e perfeitamente integrada que engloba lubrificação,<br />
gestão térmica e proteção dos componentes a nível da mobilidade elétrica. A linha FUCHS BluEV,<br />
apresentada a 27 de agosto em Shanghai, China, no âmbito do Tech-Day, já começou a ser<br />
disponibilizada a nível global. Em Portugal a FUCHS BluEV vai ser introduzida em 2021.<br />
TRADUÇÃO E DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA<br />
Criamos e traduzimos manuais técnicos à melhor<br />
relação qualidade/preço do mercado. Temos<br />
profissionais especializados em várias áreas<br />
da indústria e uma tecnologia que nos permite<br />
criar projetos à medida de cada cliente.<br />
CONHEÇA O PROGRAMA PARCEIRO JABA<br />
Através da identificação e alinhamento de to<strong>das</strong><br />
as traduções antigas do parceiro JABA, é criada<br />
uma base de dados que permite detetar to<strong>das</strong><br />
as repetições em novos projetos e baixar<br />
consideravelmente o valor final do documento,<br />
mantendo a terminilogia e o estilo<br />
de comunicação já existentes. Um programa<br />
criado a pensar em si!<br />
REFORÇA GAMA DE BatERIAS COM INDIEParts<br />
Create | A marca própria da Create, INDIEPARTS, conta com mais de 40 referências e para além<br />
<strong>das</strong> baterias de tecnologia standard, tem também oferta para carros com sistema Start-Stop. Para<br />
criar esta oferta a Create recorreu a fabricantes de renome mundial com enorme experiência e<br />
conhecimento no fabrico de baterias. As baterias INDIEPARTS têm capacidade de armazenar a carga<br />
e manter a fiabilidade no arranque, independentemente <strong>das</strong> condições meteorológicas; Capazes de<br />
fornecer energia a todo tipo de gadgets e ecrãs eletrónicos que vão aparecendo cada vez mais nos<br />
veículos modernos. Rapidez na recarga e resistência à corrosão e gama otimizada para integrar com<br />
to<strong>das</strong> as tecnologias, nomeadamente EFB e AGM. A Create apoia os distribuidores com a criação<br />
de material promocional para divulgação da Marca IP; Apoio individual aos comerciais, através de<br />
realização de workshops e fichas técnicas. Em relação às oficinas apoia na divulgação através da<br />
criação de material promocional, tanto online como offline e campanhas promocionais com brindes.<br />
Vila Nova de Gaia | Telf: 227 729 455/6/7/8 | Fax: 227 729 459<br />
Mail: portugal@jaba-translations.pt | Web: jaba-translations.pt
MEWA<br />
PANOS DE LIMPEZA<br />
INTELIGENTES E<br />
SUSTENTÁVEIS<br />
Em comunicado, a associação alemã de limpeza têxtil<br />
critica o facto de as soluções descartáveis terem voltado<br />
a ser coloca<strong>das</strong> em primeiro plano na crise do coronavírus.<br />
A crescente utilização de máscaras descartáveis e<br />
de toalhas de papel podia levar a uma crise de lixo. “Têxteis<br />
reutilizáveis, tratados e higienizados por profissionais causam<br />
muito menos impacto ambiental do que produtos descartáveis<br />
e cumprem as mesmas exigências de higiene”, informa<br />
a associação. A MEWA oferece um sistema completo<br />
de reutilização, com serviço integrado, que inclui a entrega<br />
de panos de limpeza industriais a fábricas e oficinas, a recolha<br />
após utilização e a lavagem ecológica. O pano da MEWA<br />
pode ser lavado até 50 vezes. A empresa alemã mostra como<br />
a sustentabilidade e o moderno conceito do sharing podem<br />
ser facilmente colocados em prática. Na MEWA, a higiene<br />
tem prioridade. Os panos são lavados durante 15 minutos a<br />
90 °C. Aqui a MEWA prolonga, de propósito por cinco minutos,<br />
o tempo recomendado por institutos científicos para a<br />
desinfeção térmica. O objetivo é ter a segurança absoluta de<br />
que todos os germes são completamente eliminados e poder<br />
garantir panos higienicamente limpos.<br />
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ECOFORCE.<br />
FAZ UMA CONDUÇÃO SUSTENTÁVEL,<br />
PENSA NO TEU FUTURO.<br />
Um coração verde bate dentro dos automóveis mais evoluídos.<br />
O conceito de mobilidade está em constante evolução: conte<br />
com a tecnologia FIAMM para apoiar essa mudança. A nova<br />
gama de baterias ecoFORCE suporta as necessidades energéticas<br />
dos automóveis mais modernos. Os sistemas Start&Stop e<br />
Brake Energy presentes em automóveis micro-híbridos exigem<br />
um uso muito intenso da bateria: A FIAMM tem a solução ideal<br />
para continuar a viajar com eficiência.<br />
www.polibaterias.com<br />
geral@polibaterias.com<br />
www.fiamm.com
Notícias<br />
Produto<br />
MOV SOLUÇÕES<br />
DISTRIBUIDOR AUTORIZADO<br />
FERRAMENTAS SAM<br />
APLICAÇÃO QUE PERMITE<br />
TESTAR BATERIAS<br />
Exide | A marca projetou uma aplicação que permite testar baterias. Através<br />
desta novidade, passa a ser possível detetar, através da aplicação Exide, se é ou<br />
não necessário substituir a bateria do veículo. Disponível gratuitamente para<br />
técnicosA aplicação é projetada para smartphones, mas funciona em qualquer<br />
dispositivo com acesso à Internet. As oficinas podem registar-se gratuitamente<br />
em www.ebtp.exide.com A aplicação funciona na maioria dos países europeus,<br />
está disponível em 13 idiomas e suporta várias moe<strong>das</strong>. A aplicação foi projetada<br />
para funcionar em conjunto com o Exide Testador de bateria EBT965P. Este<br />
dispositivo de última geração realiza análises avança<strong>das</strong> na bateria, oferecendo<br />
precisão excepcional por meio da condutância Tecnologia Profiling. Cada teste<br />
produz um QR code, que o aplicativo da web pode verificar para importar os<br />
resultados do teste. Cobrem a saúde da partida, tensão, temperatura, reserva<br />
de capacidade de saúde e recomendações para tratamento adicional de bateria,<br />
como o carregamento. Os resultados do teste também podem ser inseridos<br />
manualmente. A aplicação tem a funcionalidade de leitura de matrículas dos<br />
veículos. Neste sentido, permite-lhe fornecer, através de uma maneira rápida, e<br />
sem erros, que a bateria de substituição correta é selecionada.<br />
A<br />
Mov Soluções, empresa com sede na Zona Industrial do Casal da Areia, freguesia<br />
de Coz, concelho de Alcobaça, especializada na comercialização de equipamentos,<br />
ferramentas manuais e pneumáticas e produtos de manutenção, é desde<br />
o dia 1 de setembro 2020, distribuidor autorizado da conceituada marca de ferramentas<br />
SAM. Sendo fabricante <strong>das</strong> próprias ferramentas, a SAM está sempre na linha da<br />
frente em relação à evolução tecnológica e ao desenvolvimento de novos produtos.<br />
A SAM Ibérica tem a sede em Pamplona, onde dispõe de um armazém central, com stock para Espanha e Portugal.<br />
Recebe dois camiões por dia, vindos de França e Holanda. Tem stock que garante o serviço de entrega de produto<br />
entre 24 horas a 48 horas no máximo, em toda a Península ibérica. O serviço pós-venda é assegurado pelo<br />
departamento técnico que a marca tem em Pamplona. No caso <strong>das</strong> ferramentas manuais a garantia é vitalícia.<br />
Manuel Oliveira, gerente da Mov Soluções, reconhece que o mercado português tem um enorme potencial de<br />
crescimento para a marca, e tem como objetivo servir as oficinas portuguesas com as melhores ferramentas e darlhes<br />
todo o apoio que necessitarem a nível técnico e de serviço.<br />
AMPLIA GAMA DE DIREÇÃO E SUSPENSÃO<br />
SKF | Alargou este mês a gama de direção e suspensão, com 590 novas<br />
referências e com um posicionamento de preços bastante competitivo.<br />
A introdução, ainda bem recente desta linha, já é “um sucesso” segundo<br />
comunicado da SKF. Para além do bom posicionamento no mercado, a marca<br />
afirma que este lançamento ”Reforça a posição da SKF no mercado como um<br />
Fornecedor Global, e é fundamental para o futuro em conjunto com os nossos<br />
Parceiros, mostrando bem a nossa capacidade de adaptação às mudanças da<br />
tecnologia automóvel, e consequente alteração do nosso negócio no mercado de<br />
reposição Auto.” Neste momento, a gama de Direção e Suspensão SKF situa-se nas<br />
2.892 referências e até final de Setembro a marca conta ter, aproximadamente,<br />
3.400 referências, ou seja, um Fornecedor ao nível dos especialistas nesta gama<br />
atualmente no nosso mercado.<br />
CORREIAS G-FORCE REDLINE CVT<br />
GATES | A fornecedora líder global de soluções de fluidos e transmissões assisti<strong>das</strong> para aplicações específicas,<br />
apresenta uma nova linha de correias de transmissão contínua variável especificamente concebi<strong>das</strong> para suportar o<br />
aumento de temperatura, potência e os ambientes de funcionamento dos veículos todo o terreno dos dias de hoje.<br />
As correias G-Force RedLineTM CVT da Gates foram concebi<strong>das</strong> a partir de um composto de elastómero de etileno<br />
reforçado com fibra patenteado, que fornece a máxima rigidez transversal e uma resistência ao calor ímpar. Isto<br />
permite uma maior durabilidade, uma maior capacidade de transporte de carga e uma temperatura operacional<br />
efetiva superior. Além <strong>das</strong> vantagens em termos de desempenho, os elastómeros de etileno são mais ecológicos<br />
de fabricar e funcionam como os alicerces de futuros desenvolvimentos de correias na Gates numa vasta gama de<br />
categorias.<br />
80 Outubro I 2020 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
NOVA GAMA DE PRODUTOS<br />
Elring | Desde há muitos anos a ElringKlinger AG produz tampas de válvulas, coletores<br />
de óleo e tampas de caixas, em poliamida para o equipamento original. A história de sucesso<br />
destes produtos começou no ano 2000 com a encomenda de série para o motor Ford Zetec 1,8<br />
/ 2.0 litros. Este conhecimento sobre a construção <strong>das</strong> peças e escolha dos materiais encontra<br />
agora o seu caminho para o Aftermarket – mercado de peças de substituição. A gama engloba<br />
8 tampas de válvulas para os motores populares BMW, MINI, PEUGEOT e CITROÊN. As tampas<br />
de cabeças de cilindro são forneci<strong>das</strong> prontas para montagem. As juntas de tampas de válvulas<br />
estão por isso pré-monta<strong>das</strong> e contêm – consoante o respetivo tipo – os parafusos necessários<br />
em conformidade com as normas da classe de dureza no equipamento original. As tampas<br />
de válvulas são forneci<strong>das</strong> num cartão resistente, almofadado, incluindo as instruções de<br />
montagem. To<strong>das</strong> as tampas de válvulas estão disponíveis no centro de distribuição em Reus /<br />
Taragona em Espanha.<br />
BOMBAS DE ÁGUA PARA VEÍCULOS COMERCIAIS<br />
DT Spare PARTS | As bombas de água DT Spare Parts garantem a circulação do líquido de<br />
arrefecimento, ou refrigerante, no circuito de arrefecimento de acordo com as diretrizes e, assim,<br />
evitam o superaquecimento do motor. São aciona<strong>das</strong> pelo eixo de manivela através de uma correia em<br />
V ou correia nervurada em V que corre sobre uma polia ou amortecedor de vibrações. A vida útil <strong>das</strong><br />
bombas de água dependem muito da qualidade do líquido refrigerante, do estado e da funcionalidade<br />
dos agregados utilizados, bem como da instalação adequada. O eixo da bomba de água é acionado<br />
através da polia da correia. É fabricado a partir de rolamentos de aço de alta qualidade e é utilizado em<br />
muitas bombas como uma corrediça interna para os rolamentos. As carcaças <strong>das</strong> bombas de água são<br />
perfeitamente adapta<strong>das</strong> às forças, velocidades e revoluções do acionamento por correia. Os anéis de<br />
vedação formam o núcleo de cada bomba de água; elas precisam ser de excelente qualidade para evitar<br />
vazamentos. A posição dos anéis de vedação da DT Spare Parts é pressionada no compartimento da<br />
bomba de água, e um selante especialmente aplicado evita seu desaparafusamento e afrouxamento.<br />
As molas ajusta<strong>das</strong> à vedação garantem que as arruelas do anel deslizante de carboneto de silicone<br />
exerçam a pressão de contato correta.<br />
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Notícias<br />
Produto<br />
GAMA ALARGada<br />
PARA VÁRIAS MARCAS<br />
Sidem | Lançou uma gama alargada de componentes<br />
de direção e suspensão para os modelos Volkswagen T-Roc,<br />
Volvo XC40, Lexus NX 200T/300/300H. Tal como a marca<br />
Belga já nos habituou, oferece uma ampla gama de peças<br />
de direção e suspensão da mais alta qualidade europeia. Os<br />
valores empresariais da Sidem fazem da empresa um parceiro<br />
sustentável para os distribuidores e oferecem confiança aos<br />
clientes.<br />
BOOSTERS NOCO DISPONÍVEIS NA KRAUTLI<br />
NOCO | Fundada em 1914 em Cleveland, Ohio, a NOCO propôs-se a desenvolver um produto que prevenisse a corrosão da bateria. Após<br />
várias fórmulas, a empresa iniciou a produção e distribuição comercial do primeiro inibidor de corrosão de baterias do mundo. Durante<br />
mais de 100 anos, a NOCO evitou a corrosão <strong>das</strong> baterias em mais de mil milhões de veículos e aplicações em todo o mundo, fazendo<br />
dela a nº 1 nos EUA. Atualmente, a NOCO desenha e desenvolve carregadores de baterias e boosters de classe mundial, bem como uma<br />
vasta gama de produtos e acessórios para baterias. Com estas ofertas de alta qualidade, a NOCO estabeleceu o novo padrão em design,<br />
desempenho e segurança e introduziu toda uma nova geração de produtos, agora disponíveis na Krautli Portugal. A série NOCO BOOST é<br />
composta por dispositivos ultra compactos mas potentes com o poder da tecnologia do lítio. Estes boosters portáteis com baterias de lítio<br />
oferecem até 4.000 amperes e são suficientemente potentes para ligar um carro, barco, motociclo e muitos outros tipos de veículo.<br />
NOVOS KITS<br />
DE ROLAMENTOS DE RODA<br />
Dayco | A fabricante de sistemas de transmissão para<br />
a indústria automotive, acaba de lançar um novo conjunto<br />
de kits de rolamentos de roda. De acordo com a renomada<br />
reputação da empresa em termos de experiência de<br />
produção e suporte ao cliente, a qualidade e o alcance<br />
estão naturalmente em primeiro plano, visto que esses<br />
componentes são fabricados de acordo com os padrões de<br />
qualidade do equipamento original (OE) e fornecem uma alta<br />
cobertura do parque automóvel europeu. Baseando-se nos<br />
seus pontos fortes reconhecidos pelo conhecimento técnico e<br />
capacidade, e como líder mundial em design e produção de<br />
sistemas de transmissão, a introdução de kits de rolamentos<br />
de roda é um passo significativo, mas natural para a Dayco,<br />
para adicionar produtos relacionados à segurança. A linha<br />
Dayco engloba a tecnologia <strong>das</strong> Gerações 1, 2 e 3, bem como<br />
rolamentos integrados ao disco de travão, refletindo as<br />
características do parque automóvel europeu atual e, assim,<br />
fornecendo às oficinas os produtos de reposição de que<br />
precisam no dia a dia. Outro ponto forte é o compromisso de<br />
longa data da Dayco em não apenas fornecer aos técnicos<br />
os melhores componentes de reposição em termos de<br />
qualidade, mas também ajudá-los na instalação.<br />
EXPANDE UNIVERSO DE LÂMPa<strong>das</strong> DE HALOGÉNEO<br />
OSRAM | A marca alarga o seu Programa Confiança OSRAM. Agora, além <strong>das</strong> lâmpa<strong>das</strong> de xénon, pode verificar também a<br />
autenticidade <strong>das</strong> lâmpa<strong>das</strong> de halogéneo em DUO BOXES. Enquanto fabricante líder em iluminação automóvel, a OSRAM é sinónimo<br />
de produtos de qualidade e alto desempenho. Infelizmente, cada vez mais lâmpa<strong>das</strong> falsifica<strong>das</strong> estão a entrar no mercado, minando a<br />
confiança e apresentando-se como uma ameaça à segurança. O Programa Confiança OSRAM (OSRAM Trust Program) é a ferramenta de<br />
verificação online onde pode comprovar a autenticidade <strong>das</strong> suas lâmpa<strong>das</strong> OSRAM, em dois simples e rápidos passos. O programa foi<br />
desenvolvido originalmente para produtos de xénon (HID), mas agora expandimos o alcance para incluir lâmpa<strong>das</strong> de halogéneo em<br />
DUO BOXES. Agora muitos outros condutores podem ter a garantia da qualidade genuína da OSRAM. Através do Programa Confiança<br />
OSRAM (OSRAM Trust Program), a ferramenta de verificação online, pode em apenas dois passos certificar-se que a lâmpada de xénon ou<br />
de halogéneo em Duobox que comprou é uma original OSRAM.<br />
82 Outubro I 2020 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
NEDERMAN<br />
NOVO SISTEMA SMARTFILTER “À PROVA DE FUTURO”<br />
A<br />
Nederman<br />
apresenta novos filtros inteligentes<br />
SmartFilter “à prova de futuro” com<br />
novas tecnologias avança<strong>das</strong> de filtragem e<br />
limpeza. Nesta solução, a Nederman incorpora tecnologia<br />
IoT (Internet of Things) e proporciona aos<br />
clientes o controlo total do Sistema de Filtragem de<br />
ar industrial através do serviço digital MyAir disponível<br />
na Cloud e acessível na Terra a partir de um<br />
simples smartphone ou tablet. O filtro inteligente<br />
faz a recolha de poeiras e fumos em indústrias metalomecânicas,<br />
alimentares, de compósitos e outras.<br />
Utilizando tecnologia de filtragem líder do setor, o<br />
sistema SmartFilter contribui para a melhoria da<br />
qualidade do ar, da segurança dos trabalhadores e<br />
dos processos de trabalho, reduzindo simultaneamente<br />
os custos operacionais. Sensores e controlos<br />
inteligentes monitorizam componentes críticos para<br />
manter o sistema a funcionar de maneira eficiente<br />
e confiável, libertando tempo precioso para outras<br />
atividades, uma vez que a Nederman está a supervisionar<br />
os requisitos de ar limpo na fábrica.<br />
COMPRESSORES NOBEL DA POWER SYSTEM<br />
Cetrus | A Cetrus disponibiliza a sua nova gama de compressores de parafuso profissionais,<br />
Nobel da marca Power System. O prestigiado fabricante Italiano criou um novo modelo de<br />
compressor que vai ao encontro da evolução do mercado e que garante uma resposta para um<br />
alargado âmbito de aplicações. Estes compressores estão na linha da frente do melhor que se produz<br />
mundialmente, pois combinam uma série de características superiores à demais concorrência.<br />
Desde logo, aquilo que mais importa ao consumidor é o preço a pagar no fabrico de ar comprimido<br />
e neste item o novo compressor Nobel é imbatível, chegando a produzir cerca de 20% mais de ar do<br />
que alguns dos seus concorrentes, com a mesma potência e para a mesma pressão de trabalho. Esta<br />
performance é possível graças a um parafuso de alta performance e a um acoplamento direto entre<br />
o motor e o parafuso, não recorrendo como habitualmente a uma ligação por correias e polias. Esta<br />
ligação, permite ainda que a manutenção seja mais económica, pois não há necessidade d e troca de<br />
correias, que deve acontecer a cada 2 anos, pelo menos.<br />
794 NOVAS REFERÊNCIAS PARA O AFTERMARKET<br />
Cautex | A Cautex, fornecedora de peças de reposição de borracha e metal para o setor<br />
automotive, com mais de 60 anos de experiência, prepara há meses este espetacular lançamento<br />
de 794 novas referências. A empresa está num processo de transformação e aperfeiçoamento, o<br />
que se traduz num compromisso de crescimento em novos mercados. Em relação a este grande<br />
lançamento, destaque para a inclusão de duas novas famílias de produtos: as válvulas EGR,<br />
com 43 referências, e os limpa para-brisa traseiros, que entram no portfólio da marca com 33<br />
referências. Outro aspeto relevante é a apresentação de 23 novos kits de polias de cambota.<br />
Com a incorporação destas quase 800 novas referências, a Cautex, que também comercializa as<br />
marcas Facet (especialista em produtos eletrínicos) e Plyom (cabos de controle e reguladores de<br />
elevadores de janela), já conta com um catálogo de mais de 15.000 referências, to<strong>das</strong> disponíveis<br />
nas novas instalações, e com a garantia de qualidade de uma marca com mais de 60 anos de<br />
experiência no mercado de reposição.<br />
PUB
Gestão<br />
COMO AVALIAR O TRABALHO NA OFICINA<br />
MEDIR PARA DETETAR<br />
NECESSIDADES<br />
MEDIR A EFICIÊNCIA, A OCUPAÇÃO E A PRODUTIVIDADE DA OFICINA É UM TRABALHO QUE ATÉ AGORA<br />
MUITAS OFICINAS REALIZAVAM MAIS À VISTA DESARMADA DO QUE COM BASE EM DADOS PRECISOS. MAS SE<br />
DISPUSERMOS DAS FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS APROPRIADAS PODEMOS ANTECIPAR-NOS A FUTUROS<br />
PROBLEMAS E AUMENTAR A RENTABILIDADE DA OFICINA<br />
Uma <strong>das</strong> variáveis que nos podem ajudar a<br />
aumentar e eficiência, e portanto, a melhorar<br />
a nossa rentabilidade é a medição de<br />
tempos na oficina. Este parâmetro consiste, basicamente,<br />
na contabilização dos tempos investidos<br />
pelo pessoal da oficina nas reparações e no posterior<br />
tratamento dos mesmos, com o objetivo de obter<br />
índices de gestão que proporcionem informação<br />
sobre a eficiência da oficina para desenvolver<br />
a sua atividade.<br />
Que informação devemos gerir para avaliar o trabalho<br />
na nossa oficina? Para podermos medir e<br />
avaliar, é necessário entender primeiro algumas<br />
definições e começar a registar alguns dados básicos.<br />
Por um lado, temos as horas fatura<strong>das</strong>, que são refleti<strong>das</strong><br />
em cada ordem de reparação e que são pagas<br />
por cada cliente (seja particular, seguradora,<br />
empresa de renting…). Por outro, há que ter em<br />
consideração as horas trabalha<strong>das</strong>, as horas que o<br />
mecânico se encontra na oficina. A estas, é necessário<br />
somar as horas de formação, licenças, baixas,<br />
férias, etc., que serão as horas disponíveis, ou seja,<br />
as horas que teríamos à nossa disposição decorrentes<br />
da vinculação contratual do funcionário com a<br />
nossa oficina.<br />
Por conseguinte, as horas produtivas são as horas<br />
efetivas que o mecânico trabalha em cada reparação<br />
(horas trabalha<strong>das</strong> menos descansos e outros<br />
“tempos mortos”). Entre estes “tempos mortos”<br />
encontram-se também os tempos de demora em<br />
que as reparações são interrompi<strong>das</strong> por causas<br />
alheias ao mecânico (falta de peças de substituição,<br />
de ferramentas, etc.).<br />
Portanto, é importante registar as demoras, assim<br />
será possível detetar, por exemplo, necessidades de<br />
formação, de equipamento ou de melhorias na gestão<br />
<strong>das</strong> peças de substituição.<br />
Deste modo, analisando a frequência <strong>das</strong> demoras<br />
e os respetivos motivos, é possível detetar as causas.<br />
Por exemplo, se as demoras resultam da falta<br />
de peças de substituição, será necessário analisar<br />
como são geri<strong>das</strong> as compras na oficina. Neste último<br />
caso, dispor de ferramentas tecnológicas que<br />
incluam a gestão de peças de substituição permite<br />
reduzir ao máximo estes tempos até à entrega<br />
na oficina.<br />
O que podemos medir?<br />
Depois de obtermos estes dados poderemos calcular<br />
vários indicadores, analisar os resultados e em<br />
seguida adotar medi<strong>das</strong> que nos ajudem a otimizar<br />
o trabalho na oficina. Quantas horas entre as disponíveis<br />
estão a ser trabalha<strong>das</strong> efetivamente nas<br />
Ordens de Reparação? Para calcular este parâmetro,<br />
que nos dará a produtividade de cada operário,<br />
basta uma simples operação, dividir as horas produtivas<br />
pelas horas trabalha<strong>das</strong>. O resultado desta<br />
operação, depois de multiplicado por 100, irá<br />
proporcionar-nos um coeficiente que deverá ser o<br />
C<br />
M<br />
Y<br />
CM<br />
MY<br />
CY<br />
CMY<br />
K<br />
84 Outubro I 2020 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
mais próximo possível de 100% (valores a partir de<br />
85% podem ser considerados indicadores de boa<br />
produtividade).<br />
Horas produtivas = X multiplicado p/100<br />
Horas trabalha<strong>das</strong><br />
De igual modo, podemos conhecer também a ocupação<br />
de cada funcionário, que corresponderá à<br />
quantidade de horas disponíveis de trabalho efetivo<br />
nas ordens de reparação. Um valor razoável encontra-se<br />
entre os 85 e os 90% e pode ser calculado<br />
com a seguinte fórmula:<br />
Horas produtivas = X multiplicado p/100<br />
Horas disponíveis<br />
Quantas horas entre as disponíveis estão a ser fatura<strong>das</strong><br />
aos clientes? Este parâmetro é semelhante<br />
ao primeiro, mas a partir de um ponto de vista<br />
mais financeiro e é calculado dividindo as horas<br />
fatura<strong>das</strong> entre as horas disponíveis. Tal como nos<br />
exemplos anteriores, o objetivo é chegar o mais<br />
próximo possível de 100%.<br />
Horas fatura<strong>das</strong><br />
= X multiplicado p/100<br />
Horas disponíveis<br />
De igual modo, é possível medir a eficácia opera-<br />
cional de cada funcionário, e portanto, da oficina,<br />
ao confrontar as horas fatura<strong>das</strong> com as horas em<br />
que o funcionário se encontra realmente a trabalhar<br />
em cada ordem de trabalho.<br />
Horas fatura<strong>das</strong><br />
= X multiplicado p/100<br />
Horas produtivas<br />
Qual a eficiência de cada mecânico? Qual a eficiência<br />
global da oficina? Para medir a eficiência de cada<br />
profissional, ou seja, a capacidade de cada funcionário<br />
da oficina para proporcionar receitas, em<br />
termos de horas fatura<strong>das</strong> relativamente às trabalha<strong>das</strong>,<br />
o cálculo é feito a partir da divisão de ambas.<br />
De igual modo, este indicador permite-nos conhecer<br />
a eficiência global da oficina se somarmos o<br />
total de horas fatura<strong>das</strong> e o total de horas trabalha<strong>das</strong><br />
por todos os operários da oficina<br />
Horas fatura<strong>das</strong><br />
= X<br />
Horas trabalha<strong>das</strong><br />
Neste caso, o objetivo será obter um quociente<br />
maior que “1”. Caso contrário, poderemos estar perante<br />
um, ou muito possivelmente, vários problemas:<br />
trabalhos não faturados por erro, negligência<br />
ou reprocesso dos trabalhos, baixa produtividade,<br />
baixo nível de entra<strong>das</strong> na oficina, baixa qualificação<br />
dos funcionários, equipamentos e/ou instalações<br />
inadequa<strong>das</strong>, má organização da oficina ou<br />
desmotivação do pessoal.<br />
Como e qual o objetivo<br />
de obtermos esta informação?<br />
Como ponto de partida é importante contar com<br />
um sistema de gestão capaz de armazenar toda esta<br />
informação e de gerir os indicadores necessários.<br />
Neste sentido, é importante dispor por exemplo<br />
de um sistema simples no qual cada mecânico<br />
possa facilmente registar a sua hora de entrada e<br />
saída; indicar o que está a fazer a qualquer momento<br />
(a reparar um veículo, a limpar a oficina, a<br />
ajudar noutras áreas…); bem como outras tarefas<br />
que o responsável ou chefe de oficina queira medir.<br />
Desta forma, contar com ferramentas tecnológicas<br />
que ajudam na gestão da oficina permite, por um<br />
lado, medir o desempenho na oficina a partir de<br />
todos os ângulos do negócio (produtividade, margens…).<br />
Por outro lado, estas mesmas ferramentas<br />
permitem conhecer todos estes parâmetros “em<br />
tempo real” e tomar decisões com o máximo de informação<br />
possível, reduzindo simultaneamente<br />
o tempo que os responsáveis do negócio têm que<br />
investir na recolha e análise dos dados. Tudo isto<br />
implica uma redução do tempo destinado à gestão<br />
diária da oficina, tempo que pode ser dedicado a<br />
outras tarefas (formação, visitas a clientes, trabalho<br />
técnico na oficina…). l<br />
MOTRIO-JDO-235x140-BATERIAS.pdf 1 21/07/2020 12:34<br />
PUB
Técnica<br />
&Serviço<br />
VEÍCULO DE CORTESIA<br />
GARANTIR A MOBILIDADE<br />
DO CLIENTE<br />
CADA VEZ MAIS CLIENTES SOLICITAM UM VEÍCULO ANTES DE ENTREGAR O SEU PARA<br />
REPARAÇÃO. ATUALMENTE, A OFICINA QUE NÃO PRESTE ESTE SERVIÇO FICA EM DESVANTAGEM<br />
RELATIVAMENTE À CONCORRÊNCIA<br />
86 Outubro I 2020 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
Colaboração CESVIMAP<br />
www.cesvimap.com<br />
A<br />
oficina de reparação de automóveis,<br />
com o objetivo de<br />
resolver os problemas de mobilidade<br />
dos seus clientes, pode disponibilizar<br />
um veículo alternativo, o<br />
que se traduz numa melhoria da perceção<br />
por parte do cliente quanto ao<br />
serviço prestado. Não se trata apenas<br />
do veículo ficar bem reparado; a fidelização<br />
está intimamente ligada a outros<br />
serviços prestados pela empresa<br />
reparadora, sem os quais o cliente<br />
dificilmente ficará satisfeito.<br />
Em certas reparações, como por<br />
exemplo as intervenções durante<br />
o período de garantia, o fabricante<br />
ou o concessionário disponibilizam<br />
aquilo que se conhece como automóvel<br />
de substituição. Os fabricantes<br />
habitualmente estabelecem acordos<br />
com as suas redes de oficinas,<br />
nos quais é indicado o número de<br />
automóveis de substituição de que<br />
devem dispor. Alguns dos critérios<br />
considerados por cada fabricante<br />
são: categoria, antiguidade máxima,<br />
quilometragem, tipo de reparação,<br />
etc., para poder dispor desse veículo<br />
tar que se destina a serviço público-<br />
-aluguer sem condutor.<br />
l É realizado um contrato de renting<br />
Basicamente, trata-se de um modelo<br />
no qual não se paga pela propriedade<br />
de um bem do qual se sabe<br />
que sofre uma desvalorização muito<br />
rápida, mas sim pela sua utilização.<br />
Consiste no usufruto de um automóvel<br />
a médio prazo em troca de<br />
uma mensalidade que inclui tudo<br />
aquilo que é necessário para a sua<br />
utilização, exceto o combustível. Em<br />
função do prazo e da quilometragem,<br />
calcula-se uma mensalidade<br />
fixa que inclui to<strong>das</strong> as despesas.<br />
l Opção por um leasing<br />
Trata-se de um aluguer com direito<br />
a compra. Nesta modalidade, a oficina<br />
é proprietária do veículo e deve<br />
responsabilizar-se por to<strong>das</strong> as despesas<br />
resultantes da sua utilização,<br />
tais como impostos, revisões, seguro,<br />
etc.<br />
l Acordo com outra empresa de aluguer<br />
A oficina, neste caso, é um intermediário<br />
entre a empresa de aluguer<br />
e o cliente. Normalmente, costuma<br />
dispor de condições exclusivas<br />
e vantajosas quanto à mensalidade<br />
a pagar. Recentemente tem-se valorizado<br />
a prestação deste serviço<br />
aos clientes, através de automóveis<br />
partilhados pelas oficinas. Consiste<br />
numa plataforma de car sharing, na<br />
qual a oficina solicita o automóvel<br />
quando o utilizador precisa dele,<br />
através de uma aplicação informática,<br />
com a qual efetua a reserva e<br />
paga pela sua utilização.<br />
Condições de utilização<br />
Em qualquer caso, quer o cliente tenha<br />
direito ao automóvel, quer seja<br />
cortesia da oficina, a sua utilização<br />
deverá estar regulamentada por um<br />
documento assinado pela oficina ou<br />
pelo concessionário, bem como pelo<br />
condutor a quem é cedido. Nesse documento<br />
devem ser indica<strong>das</strong> as condições<br />
de utilização.<br />
É fundamental que o cliente fique<br />
bem ciente <strong>das</strong> condições de utilização,<br />
para evitar possíveis mal-<br />
-entendidos. Afinal, o objetivo da<br />
prestação deste serviço é melhorar a<br />
sua qualidade e aumentar a satisfação<br />
do cliente. Antes de ir buscar o<br />
automóvel, o utilizador deve saber,<br />
por exemplo, se existe um limite de<br />
quilometragem ou se dispõe de cobertura<br />
de danos próprios (com ou<br />
sem franquia), ou se, pelo contrário,<br />
em caso de acidente do condutor<br />
ocasional, deve assumir a responsabilidade<br />
pela reparação. Se durante<br />
a cedência do veículo ocorrer algum<br />
tipo de incidente devido à sua utilização,<br />
esse documento serviria para<br />
dirimir responsabilidades administrativas<br />
ou penais.<br />
Caso seja cobrado ao cliente, tratar-<br />
-se-ia de um aluguer de automóvel<br />
sem condutor. Essa atividade não<br />
requer autorização administrativa,<br />
mas que seja sim indicada no objeto<br />
social da empresa e incluída nas suas<br />
atividades económicas, uma vez que<br />
a oficina cobra este serviço. O aluguer<br />
de viaturas é uma atividade regulada,<br />
devendo a empresa solicitar<br />
um alvará ao IMT.<br />
O VEÍCULO DE CORTESIA NÃO É PROPRIAMENTE UM DIREITO DO CLIENTE,<br />
MAS SIM DE UMA ATENÇÃO POR PARTE DA OFICINA<br />
ou, inclusivamente, o preço.<br />
Quando nos referimos a veículos de<br />
cortesia, não falamos propriamente<br />
de um direito do cliente, mas sim,<br />
obviamente, de uma atenção por<br />
parte da oficina. Neste caso, será a<br />
oficina a avaliar de quantos necessita<br />
para atingir um nível de qualidade<br />
de serviço adequado.<br />
Modalidades de prestação do<br />
serviço<br />
Quer se trate de um veículo de substituição<br />
ou de um veículo de cortesia,<br />
existem diferentes alternativas de<br />
prestação do serviço, embora as mais<br />
comuns sejam as seguintes:<br />
l O veículo é propriedade da oficina<br />
É importante indicar na sua apólice<br />
de seguro que será conduzido por<br />
terceiros, para evitar possíveis exclusões,<br />
em caso de danos causados<br />
durante a cedência ao cliente. Na sua<br />
autorização de circulação deve cons-<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2020 87
VEÍCULO<br />
DE CORTESIA<br />
O VEÍCULO DE CORTESIA CONSTITUI-SE COMO UM RECURSO DA OFICINA<br />
QUE DEVE SER RENTABILIZADO AO MÁXIMO<br />
A gestão do automóvel<br />
de substituição<br />
Tão ou mais importante do que a<br />
aquisição dos veículos é a realização<br />
de uma boa gestão dos mesmos. O<br />
automóvel de cortesia e de substituição<br />
constitui-se como um recurso<br />
da oficina que deve ser otimizado ao<br />
máximo.<br />
Reveste-se de especial relevância se se<br />
tiver em consideração os clientes que<br />
não deixam o seu automóvel na oficina<br />
enquanto não dispuserem de um<br />
alternativo. Neste sentido, a gerência<br />
deve estabelecer prioridades no momento<br />
de disponibilizar este serviço,<br />
em função da reparação, do tipo de<br />
cliente e de outras situações que permitam<br />
elaborar a lista de espera.<br />
A gestão do automóvel de substituição<br />
está intimamente relacionada<br />
com a agenda de marcações. Deve<br />
saber-se, a qualquer momento, a disponibilidade<br />
de todos os automóveis:<br />
se estão cedidos ou não e quando serão<br />
devolvidos. Além disso, também<br />
devem ser considera<strong>das</strong> operações<br />
que possam ser necessárias, como<br />
limpeza, manutenções, etc.<br />
A redução do prazo de reparação na<br />
oficina minimizará o tempo que o<br />
cliente irá utilizar o veículo de substituição/cortesia,<br />
de forma a que seja<br />
possível diminuir o número necessário<br />
de veículos ou aumentar o número de<br />
clientes que usufruem dos mesmos,<br />
aumentando, assim, o índice de rotação.<br />
Proporcionar ao cliente mobilidade<br />
alternativa quando deixa o seu<br />
veículo na oficina não é obrigatório,<br />
mas sim necessário para o fidelizar e<br />
conseguir competir com o mercado.<br />
Entre as diferentes possibilidades de<br />
aquisição e empréstimo de veículos,<br />
a oficina deve decidir aquela que melhor<br />
se adapta às suas necessidades,<br />
considerando os compromissos estabelecidos<br />
com seguradoras, fabricantes<br />
ou outras entidades, bem como os<br />
aspetos financeiros. A cedência dos<br />
veículos deve ser registada de modo<br />
a que, caso seja necessário, a oficina<br />
possa reclamar ao utilizador qualquer<br />
responsabilidade administrativa<br />
ou penal originada pela utilização<br />
indevida do automóvel.<br />
Este serviço implica um custo para a<br />
oficina, que deve ser otimizado para<br />
conseguir a máxima satisfação do<br />
cliente pelo menor custo possível,<br />
pelo que é fundamental uma gestão<br />
adequada dos recursos. l<br />
88 Outubro I 2020 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
PASSO a PASSO<br />
Colaboração<br />
Centro ZARAGOZA<br />
www.centro-zaragoza.com<br />
1<br />
Preparação <strong>das</strong> ferramentas.<br />
SUBSTITUIÇÃO DE UM PARA-CHOQUES<br />
O PARA-CHOQUES É UM DOS ELEMENTOS DA CARROÇARIA MAIS EXPOSTO AOS IMPACTOS E, POR ISSO, UMA<br />
DAS PEÇAS CUJA SUBSTITUIÇÃO É MAIS FREQUENTE. A FORMA DE FIXAÇÃO DO MESMO AO VEÍCULO DIFERE<br />
CONSOANTE O MODELO, MAS GERALMENTE É FIXADO NAS EXTREMIDADES, ATRAVÉS DE ENCAIXE E/OU<br />
PARAFUSOS NO SUPORTE DO PARA-CHOQUES, NA ZONA DOS PARA-LAMAS DIANTEIROS<br />
2<br />
5 8<br />
9<br />
Subida do veículo no elevador.<br />
Extração do para-choques para fora<br />
do veículo.<br />
Montagem e ajuste do para-choques<br />
no veículo.<br />
Montagem dos restantes elementos.<br />
3 6 10<br />
Desmontagem dos elementos do<br />
automóvel para permitir acesso<br />
aos parafusos do para-choques<br />
(cobertura <strong>das</strong> cavas <strong>das</strong> ro<strong>das</strong>…)<br />
Desmontagem dos acessórios do<br />
para-choques (molduras, grelhas,<br />
spoiler...).<br />
4 7<br />
Desmontagem do para-choques<br />
(zona dos suportes)<br />
Montagem dos acessórios no parachoques<br />
novo.<br />
Calibração do sistema ADAS, caso seja necessário.<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2020 89
entrevista<br />
FERNANDO JORGE, GERENTE DA SOTINAR LEIRIA<br />
“A DIVERSIFICAÇÃO É UMA<br />
CONSTANTE DA NOSSA HISTÓRIA”<br />
A SOTINAR LEIRIA INAUGUROU NOVAS INSTALAÇÕES NA ZONA INDUSTRIAL DA ZICOFA,<br />
EM LEIRIA. COM VÁRIOS LUGARES DE FÁCIL ESTACIONAMENTO, UMA ZONA DE RECEÇÃO AMPLA<br />
E CONFORTÁVEL E UM ARMAZÉM COM MAIOR CAPACIDADE, O NOVO ESPAÇO VAI PERMITIR<br />
PRESTAR UM MELHOR SERVIÇO AO CLIENTE
Com uma área de 275 metros quadrados de<br />
armazém e 50 de loja, a Sotinar Leiria conta<br />
com cinco colaboradores, e tem agora<br />
uma presença ao nível do seu reconhecimento no<br />
mercado. As novas instalações dispõem de uma<br />
área técnica, que permite oferecer um serviço de<br />
colorimetria na hora, para além de um excelente<br />
apoio técnico, tanto da equipa comercial como <strong>das</strong><br />
equipas técnico-comerciais dos parceiros de grupo<br />
Carsistema e Portepim. O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> esteve<br />
nas novas instalações e entrevistou Fernando<br />
Jorge, gerente da loja Sotinar Leiria.<br />
Como define o modelo de negócio da Sotinar<br />
Leiria?<br />
O modelo de negócio da Sotinar Leiria, tal como<br />
<strong>das</strong> restantes filiais, assenta na excelência de serviço.<br />
A nossa postura é marcada por uma grande<br />
proximidade ao cliente, com uma forte componente<br />
de acompanhamento técnico, serviço de colorimetria<br />
na hora e entregas de outras encomen<strong>das</strong><br />
no prazo máximo de 24 horas. A nossa oferta é<br />
completa em termos de leque de produtos e com a<br />
melhor relação qualidade/preço.<br />
O mercado da repintura automóvel está a atravessar<br />
um período de mudança, tal como acontece<br />
com o aftermarket em geral. Como se tem preparado<br />
a Sotinar Leiria para as mudanças que estão a<br />
acontecer devido à pandemia?<br />
O mundo dos negócios está em permanente mudança.<br />
Não apenas agora com a pandemia. O grupo<br />
Sotinar tem 40 anos de vida e tem conseguido<br />
manter-se líder no setor pelo simples motivo que<br />
se orienta desde o primeiro dia da sua existência<br />
para a satisfação <strong>das</strong> necessidades dos clientes, quer<br />
em oferta de produtos de qualidade, quer em preço<br />
adequado, quer sobretudo acrescentando valor ao<br />
negócio com o cliente, dando uma assistência técnica<br />
pré e pós venda de excelência. Com certeza que<br />
saberemos reagir ao que a pandemia alterar.<br />
O que mudou na atividade da Sotinar Leiria com<br />
a pandemia?<br />
Na verdade, para além da implementação <strong>das</strong><br />
orientações da<strong>das</strong> pela DGS em matéria de prevenção<br />
de surtos de COVID-19, pouco mudou.<br />
Estamos convictos que, mais do que nunca, os<br />
clientes necessitam de sentir-se apoiados e como<br />
tal tentámos manter o mesmo nível de serviço e<br />
proximidade que tínhamos antes da pandemia.<br />
Relativamente às marcas que comercializam, qual<br />
tem sido o contributo da Cromax e da Car Repair<br />
System, para o crescimento da Sotinar?<br />
O sucesso do Grupo Sotinar está intrinsecamente<br />
ligado ao sucesso <strong>das</strong> duas principais marcas que<br />
representamos. A Cromax, como marca de referência<br />
no setor da repintura automóvel, abriu-nos<br />
portas no segmento premium. Conta com uma linha<br />
de produtos bastante ampla, o que nos permite<br />
estar presente nos vários segmentos do mercado.<br />
A Car Repair System, marca de referência de<br />
produtos non-paint, continua a ser uma proposta<br />
de grande valor no setor. Com um portefólio de<br />
produtos muito abrangente, a Car Repair System é<br />
uma marca muito inovadora e com uma excelente<br />
relação qualidade/preço.<br />
O que mais destaca nestas marcas?<br />
A excelente relação qualidade/preço é um fator diferenciador<br />
da Car Repair System, que com uma<br />
ampla gama de produtos non-paint está presente<br />
em todos os segmentos do mercado. A Car Repair<br />
System foi, e continua a ser, pioneira no lançamento<br />
de novos produtos no mercado nacional. No<br />
caso da Cromax, com os vários sistemas de pintura,<br />
acabamos por ter uma oferta global de produtos de<br />
alta rentabilidade para a oficina. A prioridade da<br />
Cromax é a rentabilidade da oficina, com produtos<br />
que realmente são inovadores e permitem processos<br />
mais rápidos e eficientes.<br />
Os produtos de alto rendimento da Cromax<br />
requerem métodos diferentes de aplicação.<br />
Como tem sido a adaptação dos pintores a estes<br />
novos produtos?<br />
Como é obvio, os produtos de alto rendimento da<br />
Cromax requerem alguma adaptação dos métodos<br />
e processos de trabalho mas o excelente trabalho<br />
técnico desenvolvido pelos nossos comerciais e técnicos<br />
da Portepim faz com que a adaptação dos pintores<br />
seja extremamente rápida. Quando surgem<br />
algumas questões de aplicação ou produtos novos,<br />
temos sempre a possibilidade de ações de formação<br />
no centro de treino Portepim/Carsistema. A aceitação<br />
de novos produtos e técnicas de pintura tem<br />
sido excelente, o que atesta a qualidade dos produtos<br />
bem como a qualidade da nossa formação.<br />
O que os clientes mais valorizam na Sotinar Leiria?<br />
Os nossos clientes valorizam muito o serviço de<br />
proximidade que prestamos. O facto de saberem<br />
que estamos sempre disponíveis e que rapidamente<br />
damos resposta a eventuais questões que possam<br />
surgir. O apoio técnico que providenciamos<br />
em conjunto com a Portepim e Carsistema, é, sem<br />
dúvida, o melhor a nível nacional.<br />
SOTINAR LEIRIA<br />
Gerente Fernando Jorge<br />
Morada Estrada <strong>das</strong> Moitas Altas, 38<br />
Zona Industrial da Zicofa; 2415-746 Leiria<br />
Telefone 244 837 983/4<br />
Email sotinar.leiria@sotinar.pt<br />
Site www.sotinar.pt<br />
E como estão a conseguir fidelizar os vossos<br />
clientes numa altura em que a concorrência é<br />
cada vez maior?<br />
Através da excelente relação qualidade/preço dos<br />
nossos produtos e naquilo em que somos realmente<br />
bons, que é a assistência técnica e a excelente relação<br />
humana que mantemos com os nossos clientes.<br />
O que significa que para além de parceiros de<br />
negócio, somos uma família.<br />
Que apoio a Sotinar Leiria está a dar aos seus<br />
clientes a nível de formação técnica e gestão?<br />
A nível de formação, a Sotinar Leiria oferece aos seus<br />
clientes a possibilidade de formação técnica no centro<br />
de treino dos nossos parceiros Portepim e Carsistema.<br />
A formação tem vertente prática e teórica e<br />
abrange o processo de repintura automóvel do início<br />
ao fim. Oferecemos também formação noutras<br />
áreas complementares ao processo de repintura em<br />
si, como é o caso da orçamentação, onde oferecemos<br />
recentemente formação online através da Cromax.<br />
Quais as necessidades que os pintores fazem<br />
chegar com mais insistência à Sotinar Leiria para<br />
se transformarem numa oficina mais moderna e<br />
rentável, com todos os processos digitalizados?<br />
Os nossos clientes percebem cada vez mais a necessidade<br />
de se modernizarem e serem cada vez mais<br />
eficientes neste mercado extremamente competitivo.<br />
Como tal, somos solicitados com frequência<br />
para projetos de integração de software de gestão<br />
oficinal com o software ChromaWeb, que permite<br />
uma gestão por folha de obra e permite a análise da<br />
performance da oficina usando várias métricas que<br />
são de extrema utilidade na boa gestão oficinal.<br />
Que benefícios a digitalização traz às oficinas de<br />
repintura?<br />
Tal como noutros setores de atividade, a digitalização<br />
permite às oficinas tornarem-se mais eficientes<br />
e rentáveis. A digitalização permite também que as<br />
oficinas tenham acesso mais rápido a melhor informação<br />
de gestão, algo imprescindível num sector<br />
muito concorrencial como o da repintura automóvel.<br />
Os negócios precisam de diversificação. Que<br />
outros serviços e produtos pode a Sotinar Leiria<br />
oferecer aos seus clientes?<br />
O grupo onde se insere a Sotinar Leiria é especialista<br />
em acabamento de superfícies. Não apenas<br />
em repintura automóvel. Desde há vários anos<br />
que a Sotinar Leiria e restante grupo de empresas,<br />
exerce a sua atividade, diversificada por muitos<br />
setores de atividade, como a indústria mobiliária,<br />
náutica, metalomecânica, entre outros. A diversificação<br />
é uma constante da nossa história.<br />
Quais são as perspetivas de negócio para este<br />
ano 2020? Considera que vai ser um ano positivo<br />
para a Sotinar Leiria apesar da pandemia?<br />
Creio que apesar da quebra de negócio que haverá<br />
devido à pandemia, o ano de 2020 não será tão<br />
penalizador como as primeiras estimativas apontavam.<br />
Nestes meses subsequentes a Junho tem havido<br />
recuperação, mesmo crescimento quando comparado<br />
com o ano anterior, pelo que, não havendo<br />
mais nada de extraordinário, não será um ano muito<br />
diferente dos anteriores. Somos um grupo forte,<br />
sólido e independente, com gordura acumulada<br />
para enfrentar períodos menos fáceis. l<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2020 91
NOTÍCIAS // A ÁREA MAIS COLORIDA DO AFTERMARKET<br />
repintura<br />
NISSAN REVOLUCIONA<br />
PRODUÇÃO DE PEÇAS EM FIBRA DE CARBONO<br />
Um material utilizado em aviões, foguetões e automóveis desportivos pode<br />
a partir de agora fazer também parte de automóveis de produção em série,<br />
graças a um novo processo de produção desenvolvido pela Nissan. O novo processo<br />
acelera o desenvolvimento de peças de automóveis concebi<strong>das</strong> a partir<br />
de plástico reforçado com fibra de carbono, CFRP. Leve mas extremamente<br />
forte, este material pode ser utilizado para criar automóveis mais seguros e<br />
mais eficientes em termos de consumo. Poderá igualmente baixar o centro<br />
de gravidade dos automóveis quando utilizado em peças da parte superior<br />
da carroçaria, tornando-os mais ágeis e emocionantes de conduzir. A Nissan<br />
pretende utilizar o novo processo na produção em série de peças em CFRP,<br />
que passarão a integrar mais automóveis para os seus clientes. Esta inovação<br />
poderá reduzir o tempo de desenvolvimento destes componentes em até 50%,<br />
bem como o tempo do ciclo de moldagem em até 80%, comparativamente aos<br />
métodos convencionais.<br />
92 Outubro I 2020 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE JÁ DISPONÍVEL<br />
Axalta | A Axalta publicou o seu Relatório de Sustentabilidade de 2018-2019 que destaca o<br />
progresso da empresa em práticas empresariais sustentáveis, incluindo em tecnologia, operações e<br />
aprovisionamento responsável. “A sustentabilidade é fundamental para os nossos valores essenciais e<br />
para a nossa empresa e está incorporada em tudo o que fazemos,” afirmou Robert Bryant, Chief Executive<br />
Officer da Axalta. “Desde as tecnologias inovadoras da Axalta que contribuem para os clientes pouparem<br />
energia e aumentarem a produtividade, passando pelos meios<br />
através dos quais estamos a tornar as nossas operações mais<br />
seguras e a reduzir o nosso impacto ambiental, até ao nosso<br />
compromisso inabalável de agir com integridade, este Relatório<br />
de Sustentabilidade partilha o progresso que a nossa equipa<br />
mundial obteve de forma coletiva. Muitas <strong>das</strong> partes interessa<strong>das</strong><br />
da Axalta estão cada vez mais interessa<strong>das</strong> em temas de<br />
sustentabilidade e este relatório é apenas uma forma que temos<br />
de mostrar as nossas prioridades e realizações em termos de<br />
sustentabilidade.” No período de dois anos abrangido por este<br />
relatório, a Axalta demonstrou o seu compromisso contínuo<br />
com a sustentabilidade e o progresso em relação a metas num<br />
conjunto de áreas ambientais, sociais e de administração (ESG).<br />
O relatório destaca vários prémios que a Axalta recebeu de<br />
clientes, organizações de tecnologia e outros que reconheceram<br />
os programas e o desempenho da Axalta em termos de<br />
sustentabilidade. Além disso, o relatório mostra os mais de<br />
150 anos de experiência da Axalta na indústria e o seu compromisso de longa data de fazer progredir a<br />
tecnologia de tintas e desenvolver produtos sustentáveis que permitem aos materiais durar mais tempo e<br />
oferecer um desempenho melhor. A Axalta continuou a investir em inovação, lançando mais de 250 novos<br />
produtos em cada um dos últimos dois anos e inaugurou o seu Centro de Inovação Global, o maior centro<br />
de investigação e desenvolvimento de cor e tintas do mundo..<br />
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O verniz VOC-Xtreme-Plus K9600 estabelece um novo<br />
nível de qualidade... e muito mais. Em primeiro lugar,<br />
inclui excelentes propriedades de processamento, como<br />
a aplicação flexível em 1,5 ou em 2 demãos, boa<br />
capacidade de enchimento e excelente estabilidade vertical,<br />
que proporcionam um acabamento perfeito. Em segundo,<br />
mais eficiência, graças à secagem excecionalmente rápida<br />
e ao baixo consumo de energia a 40 ° C ou 20 ° C, o que<br />
pode reduzir significativamente os custos operacionais. Isto<br />
é realmente um desempenho fora de série.<br />
© 2020 Axalta Coating Systems. All rights reserved.<br />
NOVO
Notícias<br />
Repintura<br />
AXALTA<br />
NOVA PARCERIA COM A BRABHAM AUTOMOTIVE<br />
Axalta foi escolhida para ser o fornecedor de tintas exclusivo da Brabham Automotive na Austrália. A mais recente tecnologia de tintas à base de água da<br />
A Axalta da sua marca de tintas premium, Standox, será aplicada em mais de 70 veículos de luxo de edição limitada <strong>das</strong> Series Celebration e Signature fabrica<strong>das</strong><br />
pela Brabham Automotive e distribuí<strong>das</strong> em todo o mundo. A Axalta e a Brabham Automotive colaborarão durante o processo de design para garantir que<br />
todos os veículos cumprem os mais elevados padrões de qualidade exigidos por ambas as empresas. O esquema de cores da maioria dos novos veículos combinará<br />
com os utilizados nos históricos carros de F1 da Brabham, incluindo no BT19 e no BT46B, conduzidos pelo famoso Niki Lauda. Os clientes que pretendem<br />
um acabamento único têm agora a oportunidade de colaborar com a Axalta e a Brabham Automotive na criação de um design de cor especial. Todos os veículos<br />
são feitos por medida, o que aumenta a exclusividade para os seus clientes. “A Axalta está orgulhosa por ter sido escolhida para ser o fornecedor exclusivo da<br />
Brabham Automotive. Partilhamos uma visão comum de desenvolver produtos de elevada qualidade, duradouros e sustentáveis com tecnologias à base de água<br />
avança<strong>das</strong>,“ afirmou Peter Kingsley-Rowe, Territory Business Manager na Austrália da Axalta.<br />
JUNTAS NA OTIMIZAÇÃO DO NEGÓCIO<br />
Impoeste e AUTOTRESEMES | A duas empresas protocolaram uma<br />
colaboração para desenvolvimento e otimização do negócio de reparação auto. A<br />
colaboração assenta na implementação da solução 360o SCAN que consiste num<br />
programa de auditoria, consultoria e assessoria da produção e tem como base a<br />
melhoria dos KPI rentabilidade e produtividade, a par da digitalização da oficina. A<br />
nova colaboração formalizada pelos Srs. Miguel e Luís Santos teve início a 1 de Agosto<br />
e tem como principal objetivo otimizar por fases to<strong>das</strong> as diferentes especialidades <strong>das</strong><br />
oficinas AUTOTRESEMES especializa<strong>das</strong> em colisão.<br />
INFORMA SOBRE PROCEDIMENTOS NA REPINTURA<br />
DeBeer | A marca de tintas para repintura automóvel, DeBeer, representada em Portugal pela Mota &<br />
Pimenta, informa que um bom início no processo de pintura conduz ao êxito no ajuste de cor final. Cada vez<br />
mais e devido às transparências de muitas cores <strong>das</strong> atuais carroçarias automóveis, o fundo é fundamental para<br />
um bom acerto de cor final. Os ajustes de cor dependem da correta aplicação e por sua vez esta depende do<br />
fundo que se vai aplicar. As cores transparentes são um desafio para os especialistas de repintura automóvel,<br />
na reprodução de acabamentos de excelência. Não se trata apenas de conseguir igualar a cor, mas também de<br />
alcançar a sua tonalidade. A utilização do tom de cinza adequado leva a uma redução significativa no consumo<br />
de tinta. É por isso que a DeBeer dispõe de um círculo cromático associados à escala de cinzas (Grey Shades). A<br />
escolha correta de tom cinza facilita a cobertura de cor e ajusta a tonalidade final. Para esse efeito, a DeBeer, na<br />
sua escala de cinzas (Grey Shades), dispõe <strong>das</strong> cores branco, preto e de quatro tonalidades de cinzento que se<br />
conseguem com a mistura de primários.<br />
94 Outubro I 2020 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com