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nº <strong>98</strong> - <strong>Fevereiro</strong>/ <strong>Março</strong> - 2021 - ano 18<br />
www.empresasdovale.com.br<br />
facebook.com/empresas.dovale<br />
&<br />
<br />
As belíssimas praias de<br />
PRADO (BA)<br />
INSTITUTO<br />
INHOTIM (MG)<br />
Maior centro de arte contemporânea<br />
a Céu aberto do mundo<br />
CACHOEIRA (BA)<br />
Cidade do “Recôncavo Baiano”, com<br />
muita história e um conjunto arquitetônico<br />
de estilo barroco, que foi reconhecido pelo<br />
IPHAN como patrimônio da humanidade<br />
Praia da Paixão<br />
foto Márcio Filho.
02
Í<br />
ndice<br />
Outras matérias:<br />
Matsuda - pág 14<br />
Bruno Omori - pág 37<br />
16<br />
Inhotim - MG<br />
04<br />
Prado - BA<br />
26<br />
Cachoeira - BA<br />
Expediente<br />
Diretor responsável:<br />
José Carlos Reis de Souza<br />
Departamento Jurídico:<br />
Dr. Luis Antonio Ravani<br />
Jornalista Responsável:<br />
Camões Filho - MTB 18411<br />
Editoração:<br />
Letícia Casoni Peres<br />
Diretora de Fotografia:<br />
Lourdes A. Antunes de Oliveira<br />
Jornalista :<br />
Simone Galib (colaboladora)<br />
Tiragem: 5.000 exemplares<br />
Distribuição gratuita e dirigida<br />
Publicação Bimestral<br />
Contato<br />
Revista Empresas do Vale<br />
CNPJ: 12.530.626/0001-99<br />
Rua do Correa, 255<br />
Bairro: Jardim Santa Cruz<br />
Cep: 12080-290<br />
Taubaté -SP<br />
www.empresasdovale.com.br<br />
www.facebook.com/empresas.dovale<br />
e-mail: tvempresasdovale@gmail.com<br />
Dpto. Comercial<br />
(12) 99787-6329<br />
Editorial<br />
José Carlos Reis de Souza<br />
Diretor Responsável<br />
O panorama causado pela<br />
pandemia da COVID-19 levou às<br />
atividades turísticas e hoteleiras<br />
a grandes impactos financeiros<br />
negativos, obrigando empresários<br />
do setor a demitir milhares de<br />
colaboradores. Porém! O Ministério<br />
do Turismo lançou no início de<br />
novembro/2020 a “Retomada do<br />
Turismo”, uma aliança que reúne<br />
esforços dos setores públicos e<br />
privados, do Sistema S e terceiro<br />
setor, para que o turismo retorne<br />
plenamente as atividades de<br />
maneira responsável, gradual<br />
e planejada, voltando a gerar<br />
emprego e renda no país. A iniciativa<br />
reúne um conjunto de programas,<br />
projetos e ações que buscam<br />
resultados efetivos até 31 de julho<br />
de 2021, como a preservação de<br />
empresas e empregos do setor de<br />
turismo, a melhoria da estrutura<br />
e da qualificação de destinos,<br />
implantação dos protocolos de<br />
biossegurança, além da promoção<br />
e incentivo às viagens.<br />
Parceria:<br />
Apoio:<br />
As fotos de divulgação foram cedidas pelas<br />
empresas e/ou pessoas mencionadas nos textos.<br />
Não é permitida a reprodução sem autorização<br />
expressa dos autores, por escrito. Os textos,<br />
informações e anúncios publicitários são de inteira<br />
e exclusiva responsabilidade dos autores e empresas<br />
anunciantes.<br />
03
04<br />
Rio jucuruçu - foto Márcio Filho.
PRADO (BA)<br />
Por: José Carlos Reis de Souza<br />
“Seu destino, as belíssimas praias do<br />
município de Prado (BA), que fazem parte<br />
da história do descobrimento do Brasil. A<br />
natureza é um espetáculo que enche os<br />
olhos. Está localizado no Sul da Bahia,<br />
na Costa das Baleias. Conta com 36 mil<br />
habitantes, e uma das mais antigas da<br />
região. Pouca gente sabe, mas Barra do<br />
Cahy é a primeira praia do Brasil, segundo<br />
a prefeitura de Prado (BA), o título foi<br />
dado ao município após vários estudos<br />
feitos por pesquisadores e historiadores.<br />
Eles concluíram que o local descrito na<br />
carta de Pero Vaz de Caminho em 1500<br />
trata-se de Barra de Cahy. Segundo<br />
relatos históricos, após chegar neste<br />
ponto, os portugueses acharam o local<br />
inseguro para as embarcações e seguiram<br />
em direção Norte, até chegarem a Porto<br />
Seguro.”<br />
A cidade fundada em 1755, ainda conserva os<br />
casarios do século XVIII com calçadas de pedras<br />
e igrejas. São 84 km de praias, muitas delas<br />
virgens ao lado de falésias de tons variados, que<br />
permitem contemplação da natureza, outras<br />
ao lado de manguezais, lagoas de água doce,<br />
riachos, cascatas e coqueirais. No município<br />
de Prado (BA) tem muitas praias semidesertas,<br />
onde os seus habitantes ainda praticam a pesca<br />
artesanal como subsistência local, além do<br />
turismo. As mais frequentadas possuem uma<br />
excelente infraestrutura, com hotéis, pousadas,<br />
restaurantes e barzinhos, além de barracas de<br />
praias que oferecem aos seus clientes deliciosos<br />
petiscos. A cidade é hospitaleira e festiva, onde as<br />
tradições são preservadas por meio das músicas,<br />
danças e rituais. No mês de outubro acontece o<br />
festival gastronômico da cidade, e todos os anos,<br />
restaurantes e lanchonetes preparam um novo<br />
prato para o evento. Além de diversas opções de<br />
passeios e lazer, como observar baleias-jubartes,<br />
fazer mergulho, visitar o arquipélago de Abrolhos<br />
e locais turísticos do litoral baiano. As saídas para<br />
o Arquipélago de Abrolhos é feita na cidade de<br />
Caravelas, distante 50 km de Prado.
Igreja Matriz Nossa Senhora da Purificação - foto Márcio Filho.<br />
IGREJA MATRIZ NOSSA SENHORA DA PURIFICAÇÃO<br />
O primeiro templo da Igreja de Nossa Senhora da Purificação foi construído em taipa, no século XIX. A Paróquia<br />
de Nossa Senhora da Purificação do Prado foi criada por alvará em 20/10/1795, no mesmo dia da criação da Paróquia<br />
de São Bernardo, em Alcobaça (BA). Em 1853, a Igreja recebeu uma doação para a construção do retábulo. De acordo<br />
com o jornal “O Apostolo”, de 02/05/1888, a Igreja ainda estava por completar. Em 1951, padres holandeses da<br />
“Ordem dos Franciscanos Menores”, da Província de Santa Cruz, fundaram uma comunidade em Prado. Atualmente,<br />
a Província de Santa Cruz é responsável pela Paróquia, que está subordinada à Diocese de Teixeira de Freitas /<br />
Caravelas (BA). O templo tem uma nave, capela-mor, flanqueada por duas sacristias, torre de terminação piramidal e<br />
sineira única do lado do Evangelho, com acesso externo ao coro. A Paróquia abriga três irmandades: a do Sagrado<br />
Coração de Jesus, a Irmandade do Divino e a Irmandade de São Benedito, de tradição negra.<br />
06
BECO DAS<br />
GARRAFAS<br />
O conjunto de apenas<br />
duas ruas de pedra no<br />
centro histórico lhe dá um<br />
charme turístico, com casas<br />
coloniais coloridas bem<br />
conservadas, repleto de cor<br />
e alegria, é ponto tradicional<br />
e palco da boemia da<br />
cidade. Localizada em frente<br />
à Igreja Matriz da cidade,<br />
abriga um grande número<br />
de restaurantes, lanchonetes<br />
e barzinhos que servem<br />
pratos de vários tipos para<br />
todos os paladares, sendo<br />
considerada uma das<br />
melhores gastronomias do<br />
Brasil, alguns com música<br />
ao vivo para animar a noite.<br />
Além da boa comida, Prado<br />
também oferece uma ótima<br />
recepção de qualidade nos<br />
hotéis e pousadas.<br />
Beco das garrafas - foto Márcio Filho.<br />
“Ponto tradicional e palco da boemia da cidade. Localizada em frente à Igreja Matriz da<br />
cidade, abriga um grande número de restaurantes, lanchonetes e barzinhos que servem<br />
pratos de vários tipos para todos os paladares, sendo considerada uma das melhores<br />
gastronomias do Brasil.”<br />
CASA DE CULTURA<br />
O prédio chama atenção de quem chega à cidade, com sua fachada<br />
característica de um casario do século XIX, o lugar se projeta como o centro<br />
cultural da região, para apresentar programas culturais e exposições locais,<br />
a fim de se tornar uma das maiores referências da região, como algo inédito<br />
já que localidade é vista pela maioria das pessoas através dos seus atributos<br />
naturais.<br />
Ao lado: Casa de Cultura - foto Márcio Filho<br />
“Se projeta como o centro cultural da região, para<br />
apresentar programas culturais e exposições locais, a fim de<br />
se tornar uma das maiores referências da região.”
PASSEIO DE<br />
BARCO PELO RIO<br />
JUCURUÇU<br />
O passeio pelo Rio Jucuruçu é um dos mais<br />
procurados. É realizado em canoas ou pequenos<br />
barcos, sempre acompanhados por guias<br />
credenciados. Com duração de cerca de duas horas, o<br />
passeio tem como atrativos o encontro do rio com o<br />
mar e as paradas no manguezal para observação das<br />
características da flora e fauna local. Destaque para os<br />
caranguejos e os aratus, incrivelmente vermelhinhos.<br />
Ao lado: Passeio pelo Rio Jucuruçu.<br />
Praia do Tororão - Foto Márcio Filho.<br />
PRAIA DO TORORÃO<br />
A cerca de 18 km do centro de Prado (BA), o turista vai encontrar a Praia do Tororão com um visual<br />
único, de mar claro e falésias de variados tons que chegam a 30 metros de altura. O maior charme do<br />
lugar e de beleza única é uma pequena cascata de água doce que desce das falésias e vai direto para o<br />
mar, proporcionando uma visão espetacular ao visitante. No local tem um restaurante que dá acesso à<br />
faixa de areia e serve bebidas, petiscos e outros pratos.<br />
08
Parque Nacional do Descobrimento - foto Márcio Filho.<br />
PARQUE NACIONAL DO DESCOBRIMENTO<br />
Criado em 20/04/1999 como parte das comemorações dos 500 anos do Brasil, e na<br />
tentativa de preservar remanescentes da Mata Atlântica do Sul da Bahia, como o paubrasil,<br />
onça pintada e a harpia, espécies ameaçadas de extinção. Com seus 21.213 hectares<br />
próximos ao rio Cahy, está localizada no município de Prado (BA). O clima é tropical e<br />
de floresta quente e úmida. O local reúne grande riqueza histórico-cultural com muitos<br />
vestígios dos ancestrais dos índios pataxós ao longo da Costa do Descobrimento, por<br />
onde chegaram às caravelas de Pedro Álvares Cabral. É administrado pelo Instituto Chico<br />
Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Aos turistas e moradores de Prado,<br />
interessados em visitar o parque, podem inscrever-se no Ponto de Informações Turísticas<br />
da Prefeitura Municipal de Prado, solicitando autorização para o comparecimento e<br />
apresentação na portaria do parque, entre 08:00 e 09:00 h.<br />
Parque Nacional do Descobrimento - foto Márcio Filho.
Praia Amendoeira - foto Márcio Filho.<br />
PRAIA AMENDOEIRA<br />
Na Região Norte da cidade de Prado, cerca de 7 km de Prado entre as praias da Paixão e do Farol, está<br />
localizado a Praia Amendoeira ou Praia da Viçosa. Pelo fato de ter a proteção dos recifes, é um bom local para<br />
banhos. É uma praia entre falésias e rústica com ar desértico, e pouca estrutura de barracas. Suas falésias de<br />
cor laranja e avermelhada com pouca vegetação contrastam com o cenário paradisíaco da praia, que não<br />
possui coqueiros, mas sim uma amendoeira, muito sol e mar. Para quem gosta de água doce e tranquilidade,<br />
esta praia é perfeita, pois, ao lado dela passa um rio que vai de encontro ao mar. É muito importante que você<br />
vá preparado com: guarda-sol, comida e bebidas. Do alto das falésias, um mirante natural mostra uma visão<br />
panorâmica da praia.<br />
Praia das Ostras - Foto Márcio Filho.<br />
PRAIA DAS OSTRAS<br />
Localizada a alguns quilômetros da área central da cidade; tem águas calmas e transparentes. Em alguns<br />
períodos do ano formam-se piscinas naturais à beira mar. A praia possui uma areia dourada e fina onde é possível<br />
praticar pesca de arremesso. O fácil acesso à praia é feito por uma estrada de terra e uma ponte que passa acima do<br />
lago. Grandes falésias podem ser vistas na região e dão ao local um visual rústico e paradisíaco. É uma área afastada,<br />
rodeada de mata nativa e proporciona bastante privacidade aos visitantes. Não há infraestrutura ou barracas para<br />
os turistas, mas é possível realizar encontros familiares e piqueniques para apreciar a vista do lindo local.<br />
10
Praia da Lagoa Grande - foto Márcio Filho.<br />
Praia da Lagoa Grande - foto Márcio Filho.<br />
PRAIA DA LAGOA GRANDE<br />
Situada ao Norte da região, a Praia da Lagoa Grande oferece aos banhistas uma opção diferente, pois podem<br />
escolher entre a água do mar e a água doce do lago que fica em frente às águas marítimas. O local possui uma<br />
faixa pequena de areia reta, rodeada de grama rasteira, restinga, mata nativa e orquídeas selvagens. Uma falésia<br />
acentuada composta de mata nativa e areia é outra característica dessa praia, que não possui infraestrutura para<br />
receber muitos visitantes. O mar possui ondas pequenas com águas escuras que podem ser aproveitadas o ano<br />
todo por causa da temperatura agradável que faz na região. Os visitantes têm fácil acesso ao local através de<br />
uma estrada de terra e a praia semidesértica tem pouca movimentação e proporciona privacidade aos turistas.<br />
É imprescindível aproveitar o pôr do Sol que deixa o Céu com belos tons alaranjados e amarelados e uma visão<br />
paradisíaca.<br />
Praia do Centro - foto Márcio Filho.<br />
PRAIA DO CENTRO<br />
A Praia do Centro com sua areia fofa e dourada têm uma excelente infraestrutura para receber seus visitantes,<br />
com restaurantes, lanchonetes, quiosques, barracas de praia e mesas, além de poderem estacionar perto da praia<br />
ou ir caminhando para apreciar as belezas da região. O mar calmo e de águas mornas, é propício para o banho,<br />
passeios de barco e práticas esportivas. No local existem vários coqueiros (grandes e pequenos) na orla, que dão<br />
um visual rústico à beleza e garantem uma ótima sombra aos banhistas.
PRAIA DO FAROL<br />
A Praia do Farol localizada 5 km de Prado é conhecida pelas maravilhosas falésias coloridas que separam a<br />
vegetação nativa da praia, e um paredão que dá um visual panorâmico à paisagem. A areia dura permite ao visitante<br />
fazer caminhada ou descansar entre um mergulho e outro sobre as sombras dos coqueiros. Nas proximidades existe<br />
uma das sedes do “Camping Clube do Brasil”, onde o campismo pode ser praticado com determinado conforto, pois<br />
tem banheiros e uma cantina no camping. Os turistas contam com um quiosque na praia, além de hotéis e pousadas<br />
nas proximidades.<br />
Praia do Farol - foto Márcio Filho.<br />
PRAIA DA PAIXÃO<br />
Localizada 13 km de Prado, é um recanto agradável e pitoresco, com mar de águas mansas e claras,<br />
tendo um riacho de água doce que recorta a praia. Além das falésias de 30 metros de altura, que permitem<br />
voos de parapente, um dos maiores atrativos do local.<br />
12<br />
Praia da Paixão - foto Márcio Filho.
Pilastras do antigo pÍer construído em 1950 por uma empresa alemã, na praia de Cumuruxatiba.<br />
CUMURUXATIBA<br />
Cumuruxatiba, apelidado de Cumuro é um pedaço do paraíso no litoral de Prado (BA), uma vila de<br />
pescadores que se transformou em distrito, onde desemboca o rio Cahy e os nativos tiveram o primeiro<br />
contato com os portugueses da esquadra de Pedro Álvares Cabral. Um dos destaques é o píer construído<br />
em 1950 por uma empresa alemã. Seu uso ficou na memória de quem já usufruiu da estrutura. Hoje em dia,<br />
somente madeiras que serviam como pilastras seguem de pé, virando um incremento à paisagem da praia,<br />
valendo fotos de muitos dos visitantes. Durante os meses de junho a novembro, partem passeios de barcos<br />
para avistar baleias-jubartes que dão show na costa brasileira A viagem de Prado até Cumuruxatiba é de 37<br />
km por terra, durando em torno de uma hora.<br />
DEIXE A MARCA DE SUA EMPRESA FAZER PARTE DA<br />
REVISTA EMPRESAS DO VALE
COMO NÃO PERDER A<br />
ESPERANÇA<br />
Por: Jeferson Peres.<br />
Nos dias atuais, existem muitas trevas nos<br />
caminhos que precisamos percorrer. Gosto muito<br />
da série Star Wars, e para quem conhece sabe que<br />
SEMPRE EXISTE o lado negro da força. E quando<br />
observamos as inúmeras coisas negativas que são<br />
retratadas na mídia, ou uma série de dias ruins, ou<br />
nas lutas que temos no dia a dia para alcançar os<br />
nossos sonhos e desejos, ou quando perdemos<br />
nosso emprego, quando ocorre algo mais grave<br />
na família ou com nossa saúde, é fácil perder a<br />
esperança.<br />
Posso assegurar que esse é o cenário de muitos<br />
de nós. Durante nossa vida haverá inúmeras<br />
lutas, decepções, desafios, contratempos e dias<br />
verdadeiramente obscuros. Por outro lado, nunca<br />
devemos perder a esperança de dias melhores.<br />
Estou falando de verdadeiramente acreditarmos<br />
que podemos superar e suportar estes dias ruins.<br />
Além disso, é preciso também acreditar que<br />
podemos além de superar os desafios, prosperar<br />
e alcançar aquilo que definimos como sucesso.<br />
Podemos e devemos construir um mundo melhor<br />
através da esperança em nossos sonhos.<br />
Nossa vida é o que nossos pensamentos fazem<br />
dela. É importante ressaltar que nós não TEMOS<br />
esperança, nós criamos um ambiente que nos<br />
permite CRIAR UM SENTIMENTO de esperança.<br />
É como a felicidade, tristeza ou o entusiasmo.<br />
Nós não o temos, nós somos os criadores destes<br />
sentimentos. São na sua maioria sentimentos que<br />
podemos decidir por cultivá-los.<br />
Pense que os pensamentos que estamos<br />
alimentando em nossa psique, estão GERANDO<br />
uma emoção em nós. Devemos procurar gerar<br />
coisas positivas, e a esperança é uma delas. Nós<br />
podemos decidir por CRIAR a esperança.<br />
Pense no que você deve fazer quando a bateria<br />
do seu celular acaba. Sim, recarregar! A mesma<br />
coisa com nossos sentimentos. Devemos recarregar<br />
nossa “esperança”! Precisamos manter nossa<br />
perspectiva e quando a bateria do sentimento<br />
“esperança” enfraquecer é hora de recarregar.<br />
Quando desfocamos dos nossos objetivos<br />
e aspirações, não conseguimos manter uma<br />
perspectiva de esperança. Em alguns momentos<br />
é possível perceber as pessoas centradas em si<br />
mesmas, e quando isso as ocorre acabam perdendo<br />
a alegria, o entusiasmo e a esperança.<br />
Quando perdemos o foco dos nossos mais<br />
íntimos desejos e aspirações para a vida, ficamos<br />
cegos e incapazes de visualizar a abundância de<br />
coisas positivas ao nosso redor e não conseguimos<br />
sustentar a esperança.<br />
Para sustentar e manter a esperança, você<br />
realmente precisará ser muito paciente para<br />
com as pessoas em sua vida. A paciência é um<br />
componente crítico.<br />
Espero que você procure manter estes conceitos<br />
em mente, pois haverá momentos de escuridão<br />
e você precisa se manter no caminho dos seus<br />
sonhos, até porque você merece o melhor.<br />
Matsuda Corretora de Seguros Ltda<br />
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14
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INHOTIM<br />
BRUMADINHO (MG)<br />
Por: José Carlos Reis de Souza<br />
O Instituto Inhotim foi idealizado na década<br />
de 1<strong>98</strong>0, pelo empresário da área de mineração e<br />
siderurgia, Bernardo de Mello Paz. Porém! Apenas<br />
em 2002 é que o local se transformou de fato em<br />
“Instituto Cultural Inhotim”, uma instituição sem<br />
fins lucrativos que tem como objetivo fomentar<br />
a arte contemporânea e ações educativas. Em<br />
2005, o instituto abriu as portas para visitas préagendadas<br />
das escolas da região e de grupos<br />
científicos. Em 2006 o espaço foi aberto ao<br />
público, em 2008 o instituto foi reconhecido como<br />
Organização da Sociedade Civil de Interesse Público<br />
(0SCIP) pelo Governo de Minas Gerais, e em 2010<br />
O Instituto Inhotim recebeu a chancela de Jardim<br />
Botânico, atribuída pela Comissão Nacional de<br />
Jardins Botânicos (CNJB), e desde então, integra a<br />
Rede Brasileira de Jardins Botânicos (RBJB).<br />
Localizado na cidade de Brumandinho a 60 km de<br />
Belo Horizonte (MG), é considerado o maior centro<br />
de arte contemporânea a Céu aberto do mundo, que<br />
ganhou notoriedade e ostenta um majestoso jardim<br />
botânico, com uma das maiores coleções de espécies<br />
vivas entre todos os jardins botânicos do país. O<br />
Instituto Inhotim abriga um complexo museológico<br />
com uma série de pavilhões e galerias com 700 obras<br />
de arte e esculturas expostas ao ar livre de 85 artistas<br />
de 26 diferentes nacionalidades, entre esculturas,<br />
desenhos, pinturas, fotografias, objetos, fotos, vídeos e<br />
instalações de arte, que chocam, encantam e estimulam<br />
a participação do visitante. As galerias se dividem entre<br />
obras temporárias e permanentes, que contam com<br />
artistas como Tunga, Adriana Varejão, Cildo Meireles,<br />
Doug Aitken, Hélio Oiticica, Matthew Barney, Lygia Pape,<br />
Carroll Dunham, Edgard de Souza, Paul McCarthy e<br />
muitos outros. Instituto Inhotim é um passeio que deve<br />
ser feito em pelo menos dois dias, a menos que você<br />
saiba exatamente as obras que quer visitar e que não<br />
sejam muitas. Neste caso, pode ser que um dia seja o<br />
suficiente, mas prepare-se: andar pelo Instituto com<br />
pressa não é recomendado, afinal, as obras merecem<br />
contemplação e a natureza do jardim botânico de<br />
Inhotim praticamente obriga a diminuir o ritmo para ser<br />
apreciada.<br />
16
Visão parcial do Jardim Botânico de Inhotim - foto Pedro Vilela
Desvio para o Vermelho, obra de Cildo Meireles - foto Pedro Vilela.<br />
DESVIO PARA O VERMELHO<br />
Cildo Meireles (escultor e pintor brasileiro)<br />
Desvio para o Vermelho é um dos trabalhos mais complexos e ambiciosos do escultor e pintor Cildo Meireles<br />
concebido em 1967, montando em diferentes versões dede 1<strong>98</strong>4 e exibido em Inhotim em caráter permanente<br />
desde 2006. Formado por três ambientes articulados entre si: no primeiro deles (Impregnação) nos deparamos com<br />
uma exaustiva coleção monocromática de móveis, objetos e obras de arte em diferentes tons, reunidos de maneira<br />
admissível. Nos ambientes seguintes, (Entorno e Desvio) têm lugar o que o artista chama de explicações anedóticas<br />
para o mesmo fenômeno da primeira sala, em que a cor satura a matéria, se transformando em matéria. Aberta a uma<br />
série de simbolismos e metáforas, desde a violência do sangue até conotações ideológicas. O que interessa ao artista<br />
nesta obra é oferecer uma sequência de impactos sensoriais e psicológicos ao espectador.<br />
Troca-Troca (os três fusquinhas), obra de Jarbas Lopes - foto Pedro Vilela.<br />
18
Pavilhão Sônico, obra de Doug Aitken - foto Pedro Vilela<br />
PAVILHÃO SÔNICO<br />
Doug Aitken (artista e cineasta americano)<br />
O “Pavilhão Sônico” circular de vidro e aço, revestido de película plástica, poço tubular de 202 metros de<br />
profundidade, microfones e equipamento de amplificação sonora, que surpreende pelo resultado obtido. É uma obra<br />
do artista Doug Aitken para captar o som da Terra. Este som é transmitido em tempo real, por meio de um sofisticado<br />
sistema de equalização e ampliação no interior do pavilhão de vidro, vazio e circular, que busca uma equivalência entre a<br />
experiência auditiva e aquela com o espaço. Doug Aitken encontrou em Inhotim não apenas as condições técnicas para<br />
o desenvolvimento da obra, mas também um contexto onde o trabalho fizesse sentido. Vale a pena fazer uma visita e<br />
curtir o som que vem do fundo da Terra, é uma experiência fantástica.<br />
TROCA-TROCA - FUSCAS COLORIDOS COM APARELHAGEM DE SOM<br />
Jarbas Lopes (escultor)<br />
As viagens, o compartilhamento de experiências, e o movimento, estão em constante evidência no trabalho<br />
de Jarbas Lopes. Troca-troca é uma obra composta por três fuscas coloridos, com latarias permutadas entre<br />
si. Um sistema de som interliga os três carros. Com o Troca-troca, Jarbas Lopes realizou uma primeira viagem,<br />
Rio de Janeiro a Curitiba, em 2002. O artista convidou oito amigos para fazer o trajeto, que culminaria na<br />
chegada ao Museu de Arte Contemporânea do Paraná. No caminho, colaram adesivos produzidos a partir<br />
do arquivo de palíndromos do artista Luis Andrade, nos pára-brisas dos carros que encontravam na estrada.<br />
Em 2007, após passarem por restauro, os carros do Troca-troca novamente ganharam a estrada, dessa vez de<br />
Belo Horizonte a Brumadinho, depois de percorrer as comunidades do entorno. Mais uma vez estacionados<br />
nos jardins de Inhotim, os objetos-carros guardam as histórias dessas viagens, dos amigos que os ocuparam,<br />
das músicas que ouviram em conjunto. Os carros encontram-se ocasionalmente parados, mas prontos para<br />
dar partida em seus motores, tendo ocupado diferentes localizações no parque.
Invenção da cor, obra de Hélio Oiticica - foto Pedro Vilela.<br />
INVENÇÃO DA COR, PENETRÁVEL MAGIC SQUARE - 1977<br />
Hélio Oiticica - foi um pintor, escultor, artista plástico e<br />
performático de aspirações anarquistas<br />
Magic Square faz parte de um grupo de seis trabalhos que se articulam em torno da praça e do quadrado.<br />
Estas obras são propostas de edificações ao ar livre, de nove paredes coloridas dispostas de frente uma para<br />
outra em forma de quase um labirinto, que o artista não chegou a executar em vida e cujas instruções de<br />
realização foram minuciosamente anotadas por ele em textos, plantas, desenhos técnicos, diagramas,<br />
maquetes e amostras. Baseados no quadrado, estes espaços se oferecem ao espectador como grandes áreas<br />
de permanência e de convívio, colocando-o em contato vivencial com a forma, a cor e os materiais. A tendência<br />
à criação de categorias para nomear e organizar suas obras é marca da produção de Hélio Oiticica desde o<br />
início. Assim, o “Magic Square” pertence ao grupo de trabalhos “Penetráveis”, em que a pesquisa do artista<br />
em torno da ocupação do espaço arquitetônico, aproximando-o ao jardim, à praça, ao labirinto, ao parque de<br />
diversão e ao barracão. Construídas postumamente. Estas obras constituem uma maneira coerente de fazer<br />
jus ao legado de Hélio Oiticica, mantendo viva sua ambiciosa proposta de junção entre arte e vida. O espaço é<br />
ideal para tirar fotos com o fundo colorido.<br />
“O “Magic Square” pertence ao grupo de trabalhos “Penetráveis”, em<br />
que a pesquisa do artista em torno da ocupação do espaço arquitetônico,<br />
aproximando-o ao jardim, à praça, ao labirinto, ao parque de diversão e ao<br />
barracão. Construídas postumamente. “<br />
20
BEAM DROP INHOTIM (QUEDA DE VIGA)<br />
Chris Burden - era um artista americano que trabalhava<br />
na performance, escultura e arte de instalação.<br />
É a recriação de uma obra realizada originalmente em 1<strong>98</strong>4 no “Art Park”.<br />
Um parque de esculturas no Estado de Nova York, e destruída três anos depois.<br />
A obra foi refeita pela primeira vez em Inhotim em 2008, depois de ter sido<br />
subsistido apenas como documentação por mais de 20 anos. Numa ação<br />
que poderia ser descrita como performática. Durante 12 horas, um guindaste<br />
de 45 metros de altura lançou em uma poça de cimento fresco as 75 vigas<br />
que compõem a obra. O resultado desta operação de alto impacto de uma<br />
montanha em Inhotim, que se relaciona de maneira marcante com seu<br />
entorno, criando uma visão épica em meio à paisagem. O padrão aleatório<br />
da escultura é formado pela queda das vigas, combinando o controle do<br />
artista, que mirava o guindaste na poça de concreto fresco, à violência e o<br />
acaso provocado pelo peso do material. Para a produção de “Beam drop<br />
Inhotim”, foram selecionadas vigas usadas em ferros-velhos próximos a Belo<br />
Horizonte, posteriormente manobradas pelo artista, criando uma composição<br />
que remete à gestualidade do expressionismo abstrato, especialmente das<br />
pinturas de Jackson Pollock (1912-1956), que o artista aponta como referência<br />
importante da obra. A obra filia-se, também, a uma tradição de esculturas<br />
monumentais importante na arte contemporânea, mas propõe, no entanto,<br />
sua desconstrução. Para Burden, cada viga lançada é como se fosse seu corpo<br />
caindo e batendo contra a terra, algo que remete à sua posição histórica como<br />
pioneiro da “body art” (arte do corpo). Frequentemente em sua obra, Burden<br />
cria situações extremas e muitas vezes perigosas, desafiando os limites físicos<br />
dos materiais, que, metaforicamente, questionam as categorias estáveis de<br />
poder e status.<br />
Beam Drop, obra de Chris Burden - foto Pedro Vilela.<br />
O padrão aleatório<br />
da escultura é formado<br />
pela queda das vigas,<br />
combinando o controle<br />
do artista, que mirava<br />
o guindaste na poça<br />
de concreto fresco, à<br />
violência e o acaso<br />
provocado pelo peso<br />
do material.
Linda do Rosário, obra de Adriana Varejão - fotos Pedro Vilela.<br />
LINDA DO<br />
ROSÁRIO<br />
Adriana<br />
Varejão (artista<br />
plástica brasileira<br />
contemporânea)<br />
Considera um dos maiores<br />
nomes da arte plástica brasileira<br />
contemporânea, Adriana<br />
Varejão utiliza a pintura como<br />
suporte para a ficção e a<br />
exploração de temas como<br />
a teatralidade, o desejo e os<br />
artifícios presentes no barroco.<br />
Em 2002, enquanto preparava<br />
uma de suas exposições, ela<br />
soube pelos jornais que um<br />
prédio desabara no centro do<br />
Rio de Janeiro. Era um hotel de<br />
encontros chamado “Linda do<br />
Rosário”. Sob os escombros, e<br />
dois dias depois encontraram<br />
um casal de amantes. De suas<br />
ruínas, Adriana Varejão tirou<br />
o modelo para a obra “Linda<br />
do Rosário”. Este trabalho é<br />
composto por seis obras de<br />
arte exposta em Inhotim, e se<br />
diferencia de outras criações<br />
da arte contemporânea no que<br />
toca diretamente a sensibilidade<br />
do público, e mobiliza as mais<br />
intimas questões que perturbam<br />
o sujeito em relação ao próprio<br />
corpo. Neste trabalho a artista<br />
desenvolve ambientes virtuais<br />
geometrizados que remetem<br />
a açougues, botequins, saunas,<br />
piscinas e banheiros, em que<br />
retoma questões intrínsecas à<br />
pintura como profundidade,<br />
espaço e cor.<br />
“Este trabalho é composto<br />
por seis obras de arte exposta<br />
em Inhotim, e se diferencia<br />
de outras criações da arte<br />
contemporânea no que toca<br />
diretamente a sensibilidade<br />
do público, e mobiliza as<br />
mais intimas questões que<br />
perturbam o sujeito em<br />
relação ao próprio corpo.”<br />
22
Rodoviária de Brumadinho, obra de John Ahearn & Rigoberto Torres - foto Pedro Vilela.<br />
RODOVIÁRIA DE BRUMADINHO<br />
John Ahearn Binghamton & Rigoberto Torres<br />
Os murais escultóricos de John Ahearn são muito mais do que simples esculturas realistas: são desafios à própria<br />
natureza da representação, de quem representa quem. Eles resultam de um longo processo de imersão do artista e de<br />
seu parceiro frequente, Rigoberto Torres, em uma comunidade, com o objetivo de conhecer as pessoas, seu caráter,<br />
valores e vitalidade, para então retratá-las com sensibilidade os trabalhadores que constituem a espinha dorsal de uma<br />
sociedade e que, raramente, são objeto de representação, ou que, quando o são, raramente opinam sobre a maneira<br />
como são retratados. No caso dos dois murais em exibição. John Ahearn Binghamton e Rigoberto Torres escolheram<br />
seus modelos entre a população de Brumadinho, a cidade onde se situa Inhotim, sendo que muitos deles trabalham<br />
no Centro de Arte Contemporânea. O mural, “Rodoviária de Brumadinho” (2005) que representa a estação rodoviária<br />
de Brumadinho e as pessoas que passam por ele, um lugar que é não apenas um terminal de transporte, mas também<br />
centro de vida social, pois nele se apresentam grupos de danças populares.<br />
Inmensa, obra de Cildo Meireles - foto Pedro Vilela.<br />
INMENSA<br />
Cildo Meireles- Escultura em aço, 400 x 810 x 445 cm - (1<strong>98</strong>2 – 2002)<br />
É uma versão desenvolvida especialmente para Inhotim da obra homônima criada em 1<strong>98</strong>2. Na presente escultura,<br />
Cildo Meireles, não apenas substitui a madeira, da qual é feita a versão original por aço, como também amplia<br />
consideravelmente suas dimensões, criando uma nova relação de escala, tanto com a paisagem em seu entorno como<br />
com o corpo humano, alternando assim a experiência estética do observador. A obra apresenta características que<br />
a aproximam da estética minimalista, como a redução formal a elementos geométricos, o serialismo e a progressão.<br />
Porém, o uso que o artista faz dessa linguagem, subverte os preceitos do minimalismo, uma vez que a obra não se<br />
resume à sua forma e seu material, mas evoca uma ampla gama de significados e referências externas, algo implícito<br />
já no próprio título, que se refere não apenas ao tamanho, mas ao que a obra representa: do latim, in mensa, quer<br />
dizer na/sobre a mesa. Ao se aproximar de objetos de origem doméstica um jogo de mesa e cadeiras, e alterar sua<br />
configuração usual, suas proporções e seu contexto, o artista cria uma escultura que permite várias interpretações.<br />
Formada por estrutura arquitetônica na qual, opondo-se à lógica, os elementos menores sustentam os maiores, a obra<br />
questiona noções de hierarquia e equilíbrio, que podem ser lidas na ordem da sociedade, da política e da economia.
Em tempos de pandemia, segurança é tudo. Por isso, os protocolos adotados<br />
pelas companhias aéreas, hotéis, resorts, pousadas, bares, restaurantes e espaços<br />
para eventos são seguidos com rigor. Tudo para garantir o bem-estar e a segurança<br />
24
RINO COM<br />
O ESTADO DE SÃO PAULO<br />
ESTÁ PREPARADO PARA<br />
RECEBER TODO MUNDO.<br />
de nossos visitantes e de todos os colaboradores. Siga os protocolos e conte<br />
sempre com a gente. Assista aos vídeos que preparamos para você e saiba mais em<br />
visitesaopaulo.com/protocolos.<br />
Apoio institucional<br />
visitesaopaulo.com
Engenho Vitória - Cachoeira (BA).<br />
26
CACHOEIRA<br />
(BA)<br />
Por: José Carlos Reis de Souza<br />
A Bahia, nas últimas décadas, definiu a atividade<br />
turística como uma das prioridades para o seu<br />
desenvolvimento econômico-social. Amparada na<br />
diversidade de suas belezas, no seu amplo patrimônio<br />
histórico-cultural e numa série de ações de marketing<br />
e infraestrutura, ocupa, nacionalmente, posição<br />
privilegiada em se tratando dos crescentes números<br />
e estatísticas do receptivo nacional e internacional.<br />
Dos atrativos turísticos localizados no Estado, a<br />
região fisiográfica conhecida como “Recôncavo<br />
Baiano” constitui-se como uma das áreas de maior<br />
potencialidade. Sua importância historiográfica<br />
advém da participação de seus filhos nas lutas pela<br />
Independência da Bahia, da riqueza de seus antigos<br />
“Barões” do açúcar e do segundo acervo arquitetônico<br />
baiano em estilo barroco. Além destes, podem-se citar<br />
uma extensa listagem de manifestações artísticas e<br />
culturais, como o samba de roda, os mandus e boa<br />
parte dos terreiros de Candomblé.<br />
O letreiro do pórtico (Cachoeira heróica e<br />
monumento nacional) na entrada, já confirma o que<br />
turistas e visitantes vão encontrar na cidade que fica<br />
a 133 km de Salvador: muita história e um conjunto<br />
arquitetônico de estilo barroco, que foi reconhecido<br />
pelo IPHAN como patrimônio da humanidade.<br />
Fundada às margens do Rio Paraguaçu, no recôncavo<br />
baiano, Cachoeira respira história, a começar pela sua<br />
participação efetiva na independência do Brasil; seu<br />
apogeu durante os séculos XVIII e XIX, quando seu<br />
porto era utilizado para escoar a produção agrícola, e<br />
o sincretismo religioso cujo ponto alto é a tradicional<br />
festa da Boa Morte, que ocorre todo mês de agosto.<br />
A cidade mantém traços da colonização portuguesa,<br />
como: igrejas católicas, fortes e engenhos de cana-deaçúcar,<br />
uma região que foi ricamente colonizada por<br />
Martim Afonso de Souza. Mas não é só de construções<br />
e de cultura material de matriz européia que se faz a<br />
cidade de Cachoeira, é muito conhecida por outra<br />
característica, os famosos terreiros de candomblé,<br />
uma religião afro-brasileira derivada de cultos<br />
tradicionais africanos, que mantém a questão muito<br />
preservada e práticas bem parecidas com o que os<br />
africanos trouxeram da África nos navios negreiros,<br />
e funcionam desde o período da colonização. Até a<br />
metade do século XX Cachoeira era uma das cidades<br />
mais prósperas do interior do nordeste que atraía<br />
comerciantes de todo o Brasil. Os sobrados e casarões<br />
foram construídos com o dinheiro da produção de<br />
açúcar e mão de obra de negros escravizados. A<br />
região do recôncavo baiano foi uma das pioneiras do<br />
Brasil na compra de negros africanos para trabalhos<br />
forçados. Quem visita a cidade pode observar que<br />
a religiosidade católica que se misturam no que se<br />
chama nos livros de história de sincretismo.
HISTÓRIA<br />
Chega à cidade a notícia sobre a carta de Dom João<br />
VI informando que o português Inácio Luís Madeira de<br />
Melo a partir de fevereiro de 1822 passa a exercer o cargo<br />
de comandante das armas na Província da Bahia no<br />
lugar do brasileiro Manuel Pedro de Freiras Guimarães<br />
(que foi governador das armas da Bahia, de 10/02/1821<br />
a 19/02/1822). A troca provocou manifestações na<br />
capital, e os baianos saíram às ruas para protestar e<br />
entraram em confronto com os soldados portugueses.<br />
Meses depois, vilas importantes como Santo Amaro,<br />
declaram Dom Pedro defensor do Brasil rompendo<br />
com a coroa portuguesa. Cachoeira se torna quartel<br />
general das tropas libertadoras e voluntários surgiram<br />
de várias partes. Do sertão vieram muitas tropas<br />
como os encourados de Pedrão, que partiram e<br />
cercaram Salvador, encurralando os portugueses, que<br />
fugiram na madrugada do dia 02/07/1823, deixando o<br />
Brasil finalmente livre do domínio de Portugal. Maria<br />
Quitéria vestida de homem foi um dos soldados mais<br />
destemidos do exército libertador.<br />
ANTIGA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA<br />
DE CACHOEIRA (BA)<br />
A Estação Ferroviária de Cachoeira (BA) foi aberta<br />
em 1876. Inicialmente não havia porte que cruzasse<br />
o rio para a linha férrea, que no início, pertencia à<br />
Estação Ferroviária Central da Bahia. Com o aumento<br />
da circulação de pessoas, o serviço de balsas sobre<br />
o Rio Paraguaçu começou a não dar conta, e uma<br />
ponte foi construída e inaugurada com a presença do<br />
Imperador em 1885, que passou a fazer a ligação entre<br />
às cidades de Cachoeira e São Félix.<br />
Estação Ferroviária de Cachoeira (BA).<br />
SOLAR<br />
ESTRELA<br />
O edifício, conhecido como Solar<br />
Estrela, data do início do século XVIII,<br />
desenvolve-se em três níveis: loja,<br />
sobreloja com pé-direito reduzido<br />
e pavimento nobre. Sua planta<br />
sem corredor é atípica e resulta,<br />
possivelmente, da exiguidade do lote,<br />
o que obrigou o quintal a reduzir-se a<br />
um pequeno pátio lateral para onde<br />
se volta uma varanda corrida, com<br />
telhado. Sua fachada é emoldurada<br />
por cunhais com portas no térreo,<br />
janelas na sobreloja e janelas rasgadas<br />
com balcões e gradis no pavimento<br />
superior. Destacam-se no seu<br />
interior, os forros em caixotões com<br />
pintura policromada nos salões do<br />
andar nobre, assim como o armário<br />
embutido com alizares entalhados.<br />
Solar Estrela - Cachoeira (BA).<br />
28
Capela Nossa Senhora D’Ajuda - Cachoeira (BA)<br />
CAPELA NOSSA SENHORA D’AJUDA<br />
A primeira Capela construída no município de Cachoeira (BA), no século XVII em homenagem a Nossa<br />
Senhora do Rosário. Somente em 1637, é elevada à condição de matriz em louvor a Nossa Senhora D’Ajuda.<br />
A característica mais importante é a capela-mor recoberta por cúpula, justaposta por sacristia e sala da<br />
Irmandade. A fachada principal é do tipo empena com óculo central e duas janelas, precedidas por alpendre<br />
e ladeada por pequena torre piramidal com vãos sineira. A pintura do forro da nave é do tipo ilusionista<br />
de influência italiana, e tem como autor o pintor José Joaquim da Rocha, o mesmo artista que embelezou<br />
diversas outras igrejas baianas, dentre elas a Basílica de Nossa Senhora da Conceição da Praia, em Salvador.<br />
A Construção de relevante importância arquitetônica abriga as imagens de Nossa Senhora da Ajuda,<br />
São Francisco de Assis, São Benedito, Santa Luzia, São Caetano e São Pedro. Nesta Igreja encontra-se a<br />
Irmandade de Nossa Senhora D’Ajuda. A Festa D’Ajuda tem liturgia Católica em adoração a Nossa Senhora. As<br />
festividades têm início com o Pregão do Bando Anunciador, grupo de cavaleiros ornados que em montarias<br />
tocam instrumentos de sopro metálicos, clarins e cornetas, anunciando a passagem do tradicional cortejo. A<br />
igreja abriga o “Memorial da Irmandade da Senhora da Boa Morte”, famosa irmandade das senhoras negras.<br />
Recebeu o registro como Patrimônio Imaterial da Bahia, pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da<br />
Bahia (IPAC).
ENGENHO VITÓRIA<br />
Sua edificação teve início a partir de 1812, pelo Comendador Pedro Bandeira, abastado negociante<br />
e senhor de engenhos da região e um dos introdutores da navegação a vapor na Bahia. O Engenho<br />
Vitória se destacava na produção de açúcar até 1950, hoje é um casarão em ruínas às margens do Rio<br />
Paraguaçu. Sua arquitetura é um dos mais representativos exemplos da casa rural assobradada, dividido<br />
em três níveis, segundo planta em “T”. Originalmente, era ligado à fábrica por uma passagem coberta que<br />
servia de acesso ao engenho quanto ao sobrado, e divide o térreo em duas partes: de um lado a galeria<br />
e duas salas abrindo-se para o rio; do outro, um salão em mármore, uma capela abobadada, depósito e<br />
quartos de criados. No pavimento nobre, estão os quartos e o salão de visita que se projeta sobre o rio.<br />
Merecem destaque a portada, o brasão em mármore da família Muniz, e os azulejos do banheiro externo.<br />
Segundo pesquisadores da Universidade Federal, eram mais de 40 mil escravos que trabalhavam nos<br />
engenhos da região, e o regime de trabalho com os patrões, eram de poucos direitos: muito trabalho e<br />
muito castigo. O mais violento: o escravo era amarrado no tronco conhecido como pelourinho, e preso<br />
pelo pescoço, ficando horas ou dias submetido ao regime sem água e sem comida. Do sofrimento na<br />
senzala, surgiu uma confraria religiosa, as “Irmandades da Boa Morte”, uma devoção de quase 200 anos.<br />
Na igreja católica elas rezam para Nossa Senhora e nos terreiros homenageiam os orixás, os deuses do<br />
candomblé. No tempo da escravidão, os negros eram proibidos de cultuar suas divindades africanas, por<br />
isso, foram buscar nos santos católicos semelhanças com os orixás. E assim, o sincretismo começou a se<br />
manifestar nos terreiros da Bahia<br />
“Sua arquitetura é um dos mais representativos exemplos da casa rural<br />
assobradada, dividido em três níveis, segundo planta em “T”. Originalmente, era<br />
ligado à fábrica por uma passagem coberta que servia de acesso ao engenho quanto<br />
ao sobrado, e divide o térreo em duas partes: de um lado a galeria e duas salas<br />
abrindo-se para o rio; do outro, um salão em mármore, uma capela abobadada,<br />
depósito e quartos de criados.”<br />
Visão de uma das janelas do Engenho Vitória - Cachoeira (BA).<br />
30
Visão interna do Engenho Vitória - Cachoeira (BA).
Casa de Câmara e Cadeia - Atual Museu Regional da Cachoeira (BA).<br />
CASA DE CÂMARA E CADEIA - ATUAL MUSEU<br />
REGIONAL DA CACHOEIRA (BA)<br />
O Museu Regional da Cachoeira encontra-se instalado em uma mansão colonial do século XVIII,<br />
construída entre os anos de 16<strong>98</strong> / 1712, e localizado na Praça da Aclamação. Foi uma das mais ricas<br />
e importantes residências baianas que pertenceu a diversas famílias de Cachoeira até ser doado<br />
ao IPHAN, em 1953. Por duas vezes foi sede do Governo Legal da Província, e foi neste prédio que<br />
D. Pedro I foi aclamado Regente e Defensor do Brasil, em 1822. Sua arquitetura é dividida em dois<br />
pavimentos, como é também a característica das demais construções que o cercam. Após sofrer<br />
reforma e restauração, em 1966 a casa foi aberta ao público como museu. Seu acervo é composto<br />
por mobiliário colonial, uma parte trazida do Rio de Janeiro e outra parte doada pelos moradores de<br />
Cachoeira, além de registros fotográficos e edições da primeira metade do século XX dos principais<br />
jornais do Estado da Bahia. Além de Museu, o edifício serve como sede regional do Instituto do<br />
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), que administra o Museu.<br />
Contato: telefone: (75) 3425-1123 / e-mail: 7sr@iphan.gov.br<br />
32<br />
Visão interna da Casa de Câmara e cadeia - atual Museu Regional da Cachoeira (BA), foto Gleidson Santos).
CHAFARIZ DA PRAÇA DR. ARISTIDES MILTON<br />
O Chafariz construído em alvenaria mista de pedra e tijolo, recoberto por abóbada de tijolos no ano de 1781<br />
e remodelado em 1827, com o objetivo de “ver encaminhado à água do mato de Tenente Felipe ao largo do<br />
Hospital”. Sua feição neoclássica é resultado das modificações ocorridas no início do século XIX. Procedido por<br />
átrio, elevado alguns degraus com relação à rua, onde era distribuída a água. Seu sistema é formado por caixa<br />
de captação, vertedouro, aqueduto de transporte, depósito de decantação e regularização do fluxo da água e<br />
sete bicas de distribuição. A fachada é flanqueada por cunhais de alvenaria culminados por tocheiros, sendo<br />
subdivididos em dois estágios por uma robusta cornija. O prédio serviu de residência e local de reunião dos<br />
revolucionários da independência, 1822. A planta de circulação central foi transformada na época, em duas de<br />
corredores laterais e fachada vazada por porta e duas janelas, todas de vergas retas e esquadrias.
Festa da Irmandade da Boa Morte. Cachoeira (BA) - foto, Tatiana Azeviche.<br />
IRMANDADE DA BOA MORTE<br />
Sediada na cidade histórica de Cachoeira, a Irmandade da Boa Morte é uma das confrarias religiosas mais antigas<br />
e importantes do país. Fundada em Salvador no início do século XIX, atravessou a temporalidade escravocrata e<br />
suas reminiscências “se fazem presentes” com muita altivez e habilidade para a negociação de sua territorialidade.<br />
Entre as dinâmicas socioculturais existentes em Cachoeira, as festividades da Irmandade da Boa Morte, realizadas em<br />
agosto, proporcionam considerável repercussão midiática nacional e internacional. O envolvimento das irmãs com a<br />
religiosidade afro-brasileira pode ser facilmente compreendido por quem adentra a sede da Irmandade da Boa Morte<br />
e encontra em uma das paredes um quadro com a seguinte (auto) definição: “Organização privativa de mulheres com<br />
vínculos étnicos, religiosos e sociais, também unidas por parentescos consanguíneos ou de fé, deixando fluir a maneira<br />
afro-brasileira de crer”. Há uma presença relevante do Candomblé não somente na organização e hierarquização<br />
da Irmandade, mas, sobretudo em muitos aspectos relacionados à sua própria festa, devoção, ceia e vestuário.<br />
Das irmãs responsáveis pela criação da Irmandade da Boa Morte, resta pouca documentação. Há informações no<br />
sentido das primeiras irmãs terem sido africanas alforriadas – ascendência da nação Ketu, que detinham relativa<br />
condição financeira e, por tal, logo foram apelidadas de negras do partido alto. A Irmandade da Boa Morte foi<br />
criada por um grupo de senhoras que<br />
tinham amealhado algum numerário,<br />
que moravam ou se encontravam na<br />
Barroquinha e souberam praticar, com<br />
destreza, duas religiões tão distantes<br />
em seus princípios e práticas. Desde a<br />
fundação da Irmandade, para ser uma<br />
irmã da Boa Morte, devia-se seguir alguns<br />
preceitos e pré-requisitos. A candidata à<br />
irmã para ser admitida deve ter acima de<br />
40/50 anos, pois, além da experiência já<br />
adquirida, já não goza de tantos desejos<br />
carnais que possam ‘manchar’ a sua<br />
integridade e bom relacionamento com<br />
Nossa Senhora. “Já, velhas viúvas ou<br />
sem nenhum outro interesse material<br />
e sexual, podem consagrar com maior<br />
força sua devoção de irmãs, como um<br />
verdadeiro voto casto de religiosidade”.<br />
34<br />
Sede da Irmandade da Boa Morte.
Altar da igreja do Convento de Santo Antônio do Paraguaçu - Cachoeira<br />
(BA), foto Gleidson Santos.<br />
Igreja e ruínas do antigo Convento de Santo Antônio do Paraguaçu -<br />
Cachoeira (BA), foto Gleidson Santos.<br />
IGREJA E RUÍNAS DO CONVENTO SANTO<br />
ANTÔNIO DO PARAGUAÇU<br />
A igreja e as ruínas do Convento de Santo Antônio do Paraguaçu localizado na Vila de São Francisco do<br />
Paraguaçu ganharam fama ao servir de cenário da novela Velho Chico produzido pela TV Globo. Construído<br />
no período de 1660 e 1686, foi o primeiro convento estabelecido no Brasil após a independência da custódia<br />
religiosa de Portugal, e o segundo construído em pedra, calcário e óleo de baleia. È envolvida por corredores<br />
superpostos e tribunas. Sua planta com sacristia transversal é típica dos franciscanos do Nordeste. Juntos,<br />
convento e igreja têm uma área de 3.815 m². Durante cerca de duzentos anos funcionou pacificamente e<br />
serviu nesse período como Hospital Nossa Senhora de Belém durante 50 anos, tratando da febre amarela e<br />
da Peste da bicha. Porém, no século XIX ocorreu uma grande perseguição política contra as ordens religiosas,<br />
obrigando com que os frades deixassem o local. Depois, o majestoso convento entrou em decadência<br />
e passou quase cem anos fechado. As dependências do convento ficaram reduzidas a ruínas, e todos os<br />
ornamentos da igreja, incluindo retábulos, lavabo e imagens, desapareceram, restando apenas vestígios da<br />
azulejaria portuguesa que revestia a nave central. Para contar a história, só restaram suas ruínas: o interior da<br />
igreja possuía barras de azulejos portugueses que revestiam a nave central, piso formado por sepulturas com<br />
tampa de madeira, forros de gamela e abóbada. Para quem gosta de história, a visita é fascinante, além da<br />
igreja e das ruínas, onde se vê o cemitério e a senzala, o conjunto arquitetônico possui um cais, escadarias,<br />
terraço, um cruzeiro com decoração rebuscada, tudo isso aos pés do majestoso Rio Paraguaçu. O lugar é<br />
tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).<br />
Visão aérea da igreja e ruínas do Convento Santo Antônio do Paraguauçu - foto Gleidson Santos.
Fundação Hansen - Museu e Galeria.<br />
FUNDAÇÃO<br />
HANSEN -<br />
MUSEU E<br />
GALERIA<br />
“A Fundação Hansen tem por<br />
objetivo incentivar as belas artes,<br />
especialmente a xilogravura.<br />
Descobrir talentos, incentivar a<br />
atualização do potencial criativo,<br />
preservar e defender os bens culturais<br />
constituídos das tradições, costumes,<br />
artísticas e literárias.”<br />
36<br />
BIOGRAFIA<br />
Karl Heinz Hansen, gravador, escultor,<br />
pintor ilustrador, poeta, escritor, cineasta e<br />
professor, alemão, nascido em Hamburgo,<br />
em 1915. Serve como soldado marinheiro na<br />
Segunda Guerra Mundial (1939 a 1945). Após o<br />
final da Segunda Guerra Mundial, pintou sua<br />
cidade natal destruída pelos bombardeios.<br />
Depois fez ilustrações para histórias infantis<br />
e suas primeiras xilogravuras. Em 1950,<br />
emigrou para o Brasil onde descobriu a<br />
ancoragem para transmutar as sombras<br />
da guerra e desenvolver sua poética<br />
expressionista. Trabalhou como ilustrador<br />
na editora Melhoramentos em São Paulo, até<br />
1955, ano em que foi para a Bahia onde fez<br />
uma exposição na antiga Galeria Oxumaré.<br />
Estabeleceu-se em Salvador onde continuou<br />
seu trabalho como ilustrador. Retornou à<br />
Alemanha em 1959, onde trabalhou em<br />
seu atelier no castelo Tittmoning. Foi para<br />
a Etiópia, em 1963, e ajudou a estabelecer<br />
a Escola de Belas Artes. Em 1966, retornou<br />
a Salvador. Naturalizou-se e adotou o nome<br />
artístico de Hansen Bahia. No ano seguinte,<br />
passou a ensinar artes gráficas na Escola<br />
de Belas Artes da Universidade Federal da<br />
Bahia. Em 1970, mudou-se para São Felix, no<br />
Recôncavo Baiano, onde morou até a sua<br />
morte, em 1978. Deixou, por testamento,<br />
suas obras para a Fundação Hansen Bahia,<br />
em Cachoeira. Cinco anos depois, faleceu<br />
sua esposa Ilse Hanser, que doou a Fazenda<br />
Santa Bárbara, em São Felix. O artista fez<br />
ilustrações para obras suas e de Jorge Amado,<br />
Castro Alves, François Villon, Bertolt Brecht<br />
entre outros. Na xilogravura expressionista<br />
consolida um meio de compreender e amar<br />
o mundo, tornando suas criações e a Bahia<br />
reconhecidas internacionalmente.<br />
Ao lado: Trabalhos de xilogravura do artista<br />
Karl Heinz Hansen.
VACINA, PROTOCOLOS E<br />
BOM SENSO PARA<br />
RETOMADA DO TURISMO<br />
EM 2021<br />
Bruno Omori- Presidente do IDT-CEMA.<br />
“Precisamos do bom senso e responsabilidade dos governos estaduais e municipais, autorizando<br />
os alvarás para a realização de eventos corporativos e feiras para ativação com segurança do retorno<br />
do mercado corporativo, fortalecendo a macroeconomia, assim como permitir a realização do<br />
turismo de lazer, pois com os protocolos atenderemos com segurança e responsabilidade o turista, e<br />
mais importante, ativaremos consumo, geraremos empregos e arrecadaremos impostos para serem<br />
aplicados na saúde do Brasil.”<br />
A chegada da Vacina gera a possibilidade de<br />
criar um cenário de imunização em escala global<br />
durante o ano de 2021, que pode finalmente<br />
proporcionar a vitória contra a guerra contra a<br />
pandemia de Covid-19, com a consolidação da<br />
hipótese de retomada do turismo no Brasil e<br />
no Mundo no final do ano. Todavia o turismo e<br />
os eventos, depois da maior crise na historia do<br />
setor, em 2020 com decréscimo estimado de<br />
faturamento superior a USD 1 trilhão globalmente,<br />
analisando os dados da OMT, pode, precisa e deve,<br />
com a implantação e respeito aos protocolos de<br />
segurança/sanitização que foram desenvolvidos<br />
sinergia e parceria técnica de órgãos oficiais da<br />
saúde, governo, entidades do trade turístico<br />
e especializadas em higienização, iniciar uma<br />
retomada gradual e responsável desde o início do<br />
ano. Podemos afirmar que participar de um evento/<br />
feira corporativa é mais seguro para o cidadão do<br />
que fazer compras em um supermercado, pois<br />
um evento além dos protocolos similares ao do<br />
supermercado permite controlar o número de<br />
inscritos, programarem o horário de visitação,<br />
aplicar álcool gel nas mãos em cada stand/produto<br />
tocado, não tem pontos de aglomeração ao<br />
contrário das filas dos caixas, e além de possibilitar<br />
a retomada de diversos segmentos da economia<br />
com a exposição, negociação e fechamentos de<br />
produtos e serviços que geraram mais de R$ 305<br />
bilhões em 2019 conforme estudos das entidades<br />
de eventos e feiras. Na hotelaria, um dos pilares do<br />
turismo de lazer e negócios, como exemplo, hoje<br />
existem além dos protocolos oficiais (mascara,<br />
álcool gel e distanciamento), os check-in e café<br />
da manhã como horários agendados, botões de<br />
pagamento das despesas extras para ser pagas<br />
dentro da própria Uh, produtos que promovem<br />
a sanitização combinando luz Uv e ozônio para<br />
todos os objetos de contato do hóspede em<br />
todos os pontos de vendas, além da própria Uh<br />
que ser um local de frequência idêntica a da<br />
própria residência das pessoas. O problema das<br />
aglomerações com completa falta de materiais<br />
como álcool gel estão concentrados no transporte<br />
público como trem, metrô e ônibus, ou pior sem<br />
uso de máscara em festas com aglomeração<br />
nas ruas que muitas vezes se iniciam depois do<br />
fechamento dos restaurantes e bares formais às<br />
22:00h, com a chegada de ambulantes e caixas<br />
de som, ou mesmo em filas sem controle de<br />
entrega de programas assistenciais oficiais e até<br />
de vacinação.<br />
Portanto precisamos do bom senso e<br />
responsabilidade dos governos estaduais<br />
e municipais, autorizando os alvarás para a<br />
realização de eventos corporativos e feiras para<br />
ativação com segurança do retorno do mercado<br />
corporativo, fortalecendo a macroeconomia,<br />
assim como permitir a realização do turismo de<br />
lazer, pois com os protocolos atenderemos com<br />
segurança e responsabilidade o turista, e mais<br />
importante, ativaremos consumo, geraremos<br />
empregos e arrecadaremos impostos para serem<br />
aplicados na saúde do Brasil.
SÃO PAULO CONVENTION &<br />
VISITORS BUREAU<br />
ELEGE NOVA GESTÃO PARA<br />
2021/2022<br />
Parte do Conselho eleito - João Corte Real, Ibrahim Tahtouh, Fernando<br />
Guinato, Chieko Aoki, Ana Luísa Cintra e Raffaele Cecere<br />
Foi eleita por aclamação a “Chapa Sustentabilidade”, com Raul Sulzbacher (Shopping<br />
Iguatemi) como Presidente, Chieko Aoki (Blue Tree Hotels) como 1ª Vice, e Fernando<br />
Guinato (Sheraton WTC) como Vice-Presidente Financeiro. Completam o board como VPs<br />
Conselheiros: Ana Luísa Cintra (Centro de Convenções Rebouças), Caio Calfat (Caio Calfat Real<br />
Estate Consulting), Eduardo Sanovicz (Abear), Leonel Andrade (CVC), João Corte Real (Tivoli),<br />
Raffaele Cecere (R1) e Ibrahim Georges Tahtouh (IT Mice).<br />
11/01/2021 - Foi realizado nas dependências<br />
da sede da Fundação 25 de Janeiro - São Paulo<br />
Convention & Visitors Bureau (SPCVB), seguindo<br />
todos os protocolos de saúde, higiene e bemestar,<br />
a Assembléia Geral de Associados, com a<br />
eleição do Conselho de Administração para a<br />
gestão 2021/22. O encontro foi conduzido pela<br />
Luchesi Advogados, com a Dra. Ellen Carolina<br />
da Silva. Na ocasião, foi eleita por aclamação a<br />
“Chapa Sustentabilidade”, com Raul Sulzbacher<br />
(Shopping Iguatemi) como Presidente, Chieko<br />
Aoki (Blue Tree Hotels) como 1ª Vice, e Fernando<br />
Guinato (Sheraton WTC) como Vice-Presidente<br />
Financeiro. Completam o board como VPs<br />
Conselheiros: Ana Luísa Cintra (Centro de<br />
Convenções Rebouças), Caio Calfat (Caio Calfat<br />
Real Estate Consulting), Eduardo Sanovicz<br />
(Abear), Leonel Andrade (CVC), João Corte Real<br />
(Tivoli), Raffaele Cecere (R1) e Ibrahim Georges<br />
Tahtouh (IT Mice). “O setor de turismo, eventos<br />
e viagens e o próprio SPCVB registravam uma<br />
inédita aceleração em objetivos e resultados.<br />
A pandemia interrompeu o crescimento<br />
exponencial das ações, entretanto, a gestão, séria<br />
e dedicada, trabalhou para não interromper as<br />
atividades e ainda criar novas frentes, urgentes<br />
para o combate à crise e à sobrevivência<br />
sustentável”, comentou Raul Sulzbacher, agora,<br />
em sua segunda gestão como Presidente<br />
do Conselho de Administração. Orlando de<br />
Souza, Presidente do Conselho Curador (FOHB)<br />
agradeceu aos esforços da diretoria e equipe<br />
às causas do SPCVB, captação de eventos,<br />
capacitação de profissionais e promoção dos<br />
destinos. “Reforçando a representatividade<br />
da entidade sobre toda a cadeia produtiva<br />
de turismo, eventos e viagens, a união dos<br />
Conselhos de Administração, Curador e<br />
Consultivo, permite, além da legitimidade e<br />
transparência de processos da Fundação, um<br />
visão ampla do Mercado, direcionando esforços<br />
das equipes e buscando os melhores resultados,<br />
com a experiência do comércio, hotelaria,<br />
organizadores, promotores, comunicação,<br />
parques temáticos, aviação, operadoras,<br />
academia e mais”, detalhou Toni Sando,<br />
Presidente Executivo do SPCVB. Na assembléia,<br />
também foram apresentados os membros<br />
do Conselho Consultivo 2021. São eles: Annie<br />
Morrissey, Guilherme Paulus, Juan Pablo De Vera,<br />
Charles Willian Krell, Caio Carvalho, Roland de<br />
Bonadona, Virgilio Carvalho, Enio Vergeiro, Alain<br />
Baldacci, Rodrigo Cordeiro, Tarcísio Gargione,<br />
Carlos Bernardo, Carlos Prado, Daniela Pereira e<br />
Daniel Galante.<br />
“O setor de turismo, eventos e viagens e o próprio SPCVB registravam uma inédita<br />
aceleração em objetivos e resultados. A pandemia interrompeu o crescimento<br />
exponencial das ações, entretanto, a gestão, séria e dedicada, trabalhou para não<br />
interromper as atividades e ainda criar novas frentes, urgentes para o combate à crise<br />
e à sobrevivência sustentável”, comentou Raul Sulzbacher, agora, em sua segunda<br />
gestão como Presidente do Conselho de Administração”<br />
38
INGLÊS FRANCÊS ALEMÃO ESPANHOL ITALIANO<br />
12. 3632 4241 - 3629 3462<br />
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CENTRAL ANALÍTICA - TAUBATÉ<br />
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Centro - Taubaté - SP<br />
CEP: 12020-140<br />
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FILIAL - TAUBATÉ<br />
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Independência - Taubaté - SP<br />
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227<br />
Centro - Guaratinguetá - SP,<br />
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Abernéssia - Campos do Jordão<br />
- SP<br />
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Fone: (12) 3662-3894<br />
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Vila Guilhermina<br />
São Paulo - SP<br />
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FILIAL - SÃO PAULO<br />
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(Galeria Carrefour)<br />
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São Paulo - SP<br />
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