Edição 98_Fevereiro_Março

INHOTIM
BRUMADINHO (MG)
Por: José Carlos Reis de Souza
O Instituto Inhotim foi idealizado na década
de 1980, pelo empresário da área de mineração e
siderurgia, Bernardo de Mello Paz. Porém! Apenas
em 2002 é que o local se transformou de fato em
“Instituto Cultural Inhotim”, uma instituição sem
fins lucrativos que tem como objetivo fomentar
a arte contemporânea e ações educativas. Em
2005, o instituto abriu as portas para visitas préagendadas
das escolas da região e de grupos
científicos. Em 2006 o espaço foi aberto ao
público, em 2008 o instituto foi reconhecido como
Organização da Sociedade Civil de Interesse Público
(0SCIP) pelo Governo de Minas Gerais, e em 2010
O Instituto Inhotim recebeu a chancela de Jardim
Botânico, atribuída pela Comissão Nacional de
Jardins Botânicos (CNJB), e desde então, integra a
Rede Brasileira de Jardins Botânicos (RBJB).
Localizado na cidade de Brumandinho a 60 km de
Belo Horizonte (MG), é considerado o maior centro
de arte contemporânea a Céu aberto do mundo, que
ganhou notoriedade e ostenta um majestoso jardim
botânico, com uma das maiores coleções de espécies
vivas entre todos os jardins botânicos do país. O
Instituto Inhotim abriga um complexo museológico
com uma série de pavilhões e galerias com 700 obras
de arte e esculturas expostas ao ar livre de 85 artistas
de 26 diferentes nacionalidades, entre esculturas,
desenhos, pinturas, fotografias, objetos, fotos, vídeos e
instalações de arte, que chocam, encantam e estimulam
a participação do visitante. As galerias se dividem entre
obras temporárias e permanentes, que contam com
artistas como Tunga, Adriana Varejão, Cildo Meireles,
Doug Aitken, Hélio Oiticica, Matthew Barney, Lygia Pape,
Carroll Dunham, Edgard de Souza, Paul McCarthy e
muitos outros. Instituto Inhotim é um passeio que deve
ser feito em pelo menos dois dias, a menos que você
saiba exatamente as obras que quer visitar e que não
sejam muitas. Neste caso, pode ser que um dia seja o
suficiente, mas prepare-se: andar pelo Instituto com
pressa não é recomendado, afinal, as obras merecem
contemplação e a natureza do jardim botânico de
Inhotim praticamente obriga a diminuir o ritmo para ser
apreciada.
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