BALCAO Ed 173
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VAREJO<br />
| POR: KARIN FUCHS E SILVIO ROCHA| FOTO(S): DIVULGAÇÃO<br />
VAREJO AVALIA<br />
SEGUNDO MÊS DE 2021<br />
O cenário é otimista e deverá continuar ao<br />
longo do ano, apesar das incertezas sobre o<br />
abastecimento de peças<br />
Asegunda temporada de lives do Balcão Automotivo<br />
começou em janeiro. Mensalmente, os varejistas vão<br />
avaliar o desempenho de 2021, sempre na última<br />
quinta-feira do mês. Na primeira delas, participaram Roberto<br />
Rocha, da Rocha Autopeças, e César Naves, da Jaicar. Eles<br />
fizeram um balanço de janeiro. Na segunda, foi a vez de<br />
José Antônio Masteguim, da Jaçacar, Matrocar e Mastecar<br />
Autopeças, da capital paulista e grande São Paulo, e de Bruno<br />
Reginatto, da BL Autopeças, de Novo Hamburgo (RS) e região.<br />
Ambos apresentaram resultados positivos no primeiro<br />
bimestre do ano e relataram comportamentos que se<br />
repetiram desde 2020, como a falta de peças e aumento de<br />
preços dos produtos. Na BL Autopeças, que além da matriz<br />
tem três filiais e duas franquias, Reginatto conta que para eles<br />
o ano começou praticamente na segunda semana de janeiro.<br />
“Nós demos férias coletivas na matriz e nas nossas<br />
três filiais, e passamos por uma reforma na loja de Novo<br />
Hamburgo, retomamos em janeiro, o comércio estava mais<br />
flexível, e como estávamos voltando de férias, nós estávamos<br />
em um ritmo diferente, mais devagar na primeira semana<br />
de janeiro. Também trabalhamos na segunda e terça de<br />
Carnaval e foi surpreendente. Os clientes tinham bastante<br />
coisas agendadas e nos favoreceu, tivemos uma venda boa<br />
nesse período de Carnaval, que habitualmente estávamos<br />
fechados”.<br />
Para Masteguim, o mercado está excelente. “Iniciamos<br />
janeiro bem, inclusive com crescimento acima de dezembro.<br />
Fevereiro também, entre 2% e 3% acima de janeiro. O setor<br />
vem muito bem, está bastante comprador, mas estamos<br />
sofrendo por falta de mercadorias. Nós estamos em um ritmo<br />
normal, não podemos falar que o mercado está ruim, ele está<br />
excelente”.<br />
Falta de peças<br />
Em números, Masteguim mostrou em que proporção<br />
está a falta de peças. De um montante que equivale a 16% do<br />
que é cotado em itens, na hora da entrega, 6% ou 7% não são<br />
entregues. “Essa conta totaliza quase 25% do que precisamos<br />
e o mercado não tem”, afirmou. A política deles sempre foi<br />
trabalhar com produtos de primeira linha e ter sempre uma<br />
opção um pouco mais em conta.