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ECONOMIA<br />
D<br />
e acordo com recente estudo da Embrapa<br />
Florestas, a microrregião de São Bento do Sul<br />
(SC) tem aumentado seus investimentos em<br />
ativos florestais nos últimos anos, especialmente<br />
em períodos de valorização cambial.<br />
“Os ativos florestais próprios proporcionam estabilidade na<br />
matéria-prima, tanto em qualidade como preço; garantem a<br />
exploração adequada do plantio florestal e, em situações de<br />
necessidade de formação de caixa, podem ser utilizadas para<br />
liquidação de ativos”, analisa o pesquisador José Mauro Moreira,<br />
da Embrapa Florestas.<br />
No entanto, embora a maioria dos empreendedores<br />
reconheça a necessidade de se obter áreas próprias para<br />
o plantio de florestas, a carência de recursos financeiros, a<br />
elevação do preço da terra e o longo período de maturação<br />
do investimento dificultam a realização deste tipo de investimento<br />
no curto prazo. “O preço da terra é um componente<br />
importante do custo de produção florestal. Ao se retirar o<br />
custo da colheita que ocorre, logicamente, no final do projeto,<br />
o custo do aluguel da terra é aproximadamente igual<br />
ao somatório das despesas silviculturais e dos gastos gerais”,<br />
alerta José Mauro. “Esta expansão demanda um capital monetário<br />
que poderia ser utilizado para investimentos em máquinas<br />
e equipamento que aumentassem a produtividade da<br />
fabricação dos móveis, aumentando a nossa competitividade<br />
no mercado externo e interno”, alerta.<br />
As empresas possuem<br />
plantios florestais próprios e<br />
os utilizam na sua produção,<br />
mas a proporção de madeira<br />
própria e de mercado a cada<br />
ano pode variar de acordo com<br />
cada plantio<br />
60 www.referenciaflorestal.com.br