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Revista Coamo edição maio de 2021

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DO CAMPO À MESA<br />

“A cooperativa me oferece toda estrutura e<br />

assistência técnica. Além disso, eu produzo<br />

sementes para a <strong>Coamo</strong>, o que é uma gran<strong>de</strong><br />

responsabilida<strong>de</strong>. A i<strong>de</strong>ia do cooperativismo é<br />

muito forte em mim. Precisamos <strong>de</strong>ssa parceria,<br />

comprometimento e união, além <strong>de</strong> adotar<br />

as melhores práticas para garantir um grão <strong>de</strong><br />

qualida<strong>de</strong>”, afirma.<br />

Para Luiz Carvalho é a cooperativa que<br />

oferece todo o suporte para que ele possa<br />

crescer cada ano. “A próxima safra já está planejada.<br />

No cooperativismo nos preparamos<br />

com antecedência, o que nos permite trabalhar<br />

<strong>de</strong> uma forma dinâmica e segura. Com o<br />

apoio da <strong>Coamo</strong> tenho tranquilida<strong>de</strong> para fazer<br />

o que gosto: produzir alimentos.”<br />

Cooperado Luiz Carvalho, <strong>de</strong> Ivaiporã, sabe da responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> produzir alimentos<br />

Primeira etapa, do processo <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong><br />

Logo que chega nas indústrias, soja recebe todos os cuidados para a industrialização<br />

Uma safra dura alguns<br />

meses e o resultado <strong>de</strong>sse trabalho<br />

é entregue nas unida<strong>de</strong>s da<br />

<strong>Coamo</strong>. Uma relação <strong>de</strong> confiança<br />

entre cooperado e cooperativa,<br />

que garante o sustento <strong>de</strong> milhares<br />

<strong>de</strong> famílias e a continuida<strong>de</strong> do<br />

ciclo <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> alimentos.<br />

“Temos muito cuidado com a soja<br />

que recebemos dos cooperados.<br />

Primeiro separamos e classificamos.<br />

Depois, ela é armazenada<br />

a<strong>de</strong>quadamente, com controle <strong>de</strong><br />

temperatura e umida<strong>de</strong>. Isso para<br />

termos uma matéria-prima <strong>de</strong><br />

qualida<strong>de</strong> para ser industrializada,<br />

agregando valor ao que vem dos<br />

campos dos associados”, afirma<br />

Wagner Pescador, gerente da Indústria<br />

<strong>de</strong> Óleo <strong>de</strong> Campo Mourão.<br />

Wagner explica o processo<br />

da soja. “A industrialização começa<br />

com a preparação da soja.<br />

Ela é quebrada por meio <strong>de</strong> equipamentos<br />

chamados quebradores.<br />

Na sequência, vem o peneiramento<br />

e a aspiração, on<strong>de</strong> se<br />

separa a polpa da soja da casca,<br />

que é moída e peletizada. Esse<br />

é o primeiro produto que po<strong>de</strong><br />

ser adquirido como fonte <strong>de</strong> fibra<br />

para consumo animal. A polpa,<br />

que é fonte <strong>de</strong> proteína, após laminada<br />

é levada para o processo<br />

<strong>de</strong> extração do óleo. Desse<br />

processo saem dois produtos: o<br />

farelo <strong>de</strong> soja, também fonte <strong>de</strong><br />

proteína animal, e o óleo, que<br />

é matéria-prima para indústria,<br />

Maio/<strong>2021</strong> REVISTA 19

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