Educação Museal e Acessibilidade
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EDUCAÇÃO MUSEAL E ACESSIBILIDADE • 2021
sensoriais e a experiência de fruição desses recursos com público de pessoas com deficiência.
Os dois textos do Museu da Vida da Fiocruz relatam a trajetória de constituição de um
programa de acessibilidade para a instituição e a iniciativa de formação de público por meio
da produção de um espetáculo teatral acessível realizada com um grupo interdisciplinar de
profissionais ligados a área.
O relato do Museu Histórico Nacional apresenta a proposta de visita educativa acessível
intitulada “Bonde da História” protagonizada por educadores com e sem deficiência do museu
e a dinâmica que envolveu a proposta com o público-alvo de pessoas com deficiência visual.
O artigo do Instituto Nacional de Surdos do Rio de Janeiro apresenta um projeto de
divulgação e educação científicas que tem como objetivo produzir conteúdos audiovisuais
acessíveis à comunidade surda colaborando assim com sua formação e expansão de áreas
de interesse e atuação.
Já o texto de Desirée Nobre Salasar apresenta sua pesquisa acadêmica de mestrado
sobre Programas de Acessibilidade em Museus, uma rica contribuição para instituições
culturais brasileiras que pretendem desenvolver projetos dessa natureza a luz de propostas
de referência nacionais e internacionais.
O texto de Dayseane Ferraz faz um retrospecto acerca das experiências da gestão cultural
no campo dos museus, com foco nas questões de acessibilidade e da inclusão, tendo
por cenário as unidades museológicas gerenciadas pela Secretária de Estado de Cultura do
Pará, por meio do Sistema Integrado de Museus e Memoriais
Esse número temático que apresenta experiências e reflexões no campo da acessibilidade
e educação museal nos propõe além de conhecer os relatos de experiências, reflexões
para inspirar a criação de novos projetos e programas que levem em consideração experiências
bem sucedidas e sólidas pesquisas na área.
Os museus e espaços culturais que consideram as disposições inclusivas e acessíveis,
conforme são apresentadas nessa publicação, garantem benefícios não apenas aos novos públicos.
Com uma linguagem ergonômica e inovadora promovem experiências de melhor qualidade
a todos os visitantes que desejam acessar o patrimônio cultural com suas diferentes
habilidades e inteligências, independente de suas condições físicas, sensoriais ou culturais.
Viviane Panelli Sarraf | Novembro de 2020
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