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N O V I D A D E S<br />
Futuro da<br />
indústria<br />
O AIPI (Instituto International Paper),<br />
mantido pela empresa homônima,<br />
promoveu, a formatura da 11ª Turma<br />
do Formare da unidade de Mogi Guaçu<br />
(SP). Este ano, 24 jovens concluíram<br />
o curso e conquistaram o certificado<br />
de Assistente de Produção Industrial.<br />
Desenvolvido pela Fundação Iochpe,<br />
o Programa Formare foi implementado<br />
na companhia em 2010 e hoje está<br />
presente nas unidades de Mogi Guaçu<br />
e Luiz Antônio (SP), e Três Lagoas (MS). Alcides Junior, diretor de manufatura da fábrica de Mogi Guaçu afirma<br />
que a IP tem como compromisso identificar, preparar, promover e apoiar estes jovens, oferecendo benefícios,<br />
desafios, oportunidades e amplo reconhecimento. “Adotamos a formação interna como uma estratégia eficiente<br />
de desenvolvimento das pessoas e da organização. O Formare é um bom exemplo disso”, confirma o diretor.<br />
Em seus 14 anos de existência, o Instituto AIPI investiu mais de R$ 13 milhões em projetos diversos, com mais<br />
de 320 mil pessoas impactadas em todo o Brasil. Esses resultados mostram que, mesmo nas adversidades, grandes<br />
resultados são possíveis.<br />
Foto: divulgação<br />
Foto: divulgação<br />
Minas em crescimento<br />
A expectativa do setor de papel em Minas Gerais é crescer 8% em<br />
2021, depois da retração média de 2,5% no faturamento do ano passado<br />
em relação a 2019. Em 2020, no auge do número de pedidos, o<br />
setor de celulose, papel e papelão enfrentou a falta de insumos para<br />
produção. Na época foi iniciada a corrida por matéria-prima, que<br />
desencadeou no aumento dos preços dos produtos e das embalagens.<br />
Somado a isso, a escalada do dólar foi outro movimento que afetou<br />
empresas da área. Em agosto de 2021 a situação melhorou bastante,<br />
conta o presidente do SINPAPEL (Sindicato das Indústrias de <strong>Celulose</strong>,<br />
Papel e Papelão no Estado de Minas Gerais), Antônio Eduardo Baggio.<br />
Nas palavras dele, é possível observar uma acomodação do setor, a partir,<br />
principalmente, do aumento de produção por parte das empresas e<br />
também por uma maior oferta de produtos no mercado nacional.“Existe<br />
uma tendência de normalização. Os níveis dos preços seguem elevados<br />
com leve tendência de caírem a partir da regularização da oferta. No<br />
ano passado, no auge do desabastecimento, muitos compraram para<br />
formar estoque e agora estão comprando menos. É a lei de oferta e procura,<br />
que tende a se equilibrar“, comenta Antônio.<br />
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