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NOTAS<br />

SOL FORTE<br />

Segundo pesquisa da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica),<br />

a instalação de placas solares teve um crescimento de quase 50%<br />

no primeiro semestre de 2021. Com luzes cada vez mais intensas sobre<br />

o setor, o Brasil ultrapassou a marca histórica de 10 GW (gigawatts) de<br />

potência operacional da fonte fotovoltaica, em usinas de grande porte<br />

e em pequenos e médios sistemas instalados em telhados, fachadas e<br />

terrenos, de acordo com a ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia<br />

Solar Fotovoltaica). O cenário otimista ainda traz investimentos, da<br />

ordem de R$ 4,8 bilhões, e cerca de 15 mil profissionais trabalhando<br />

na área. É claro que, neste universo em expansão, muitas empresas<br />

têm crescido exponencialmente, como a Entec Solar, que neste mês<br />

comemora suas bodas de madeira oferecendo diferentes modelos de<br />

negócios, ofertas de instalação, modernos equipamentos e serviços de<br />

primeira linha em termos de manutenção. Com sede em Curitiba (PR),<br />

a empresa comemora seus cinco anos com mais de 800 obras realizadas<br />

em todos os estados do país. Com cinco filiais e mais de 150 agentes autorizados, realizando projetos e instalações de placas solares<br />

em residências, empresas, comércios, propriedades rurais e indústrias, e uma frota própria composta de três caminhões, duas carretas e<br />

14 veículos pertencentes às equipes técnicas, por semana, ela faz com que 20 brasileiros, no mínimo, sejam autossuficientes em gerar a<br />

própria energia. E as luzes sobre a Entec Solar estão tão fortes que os sócios-diretores Tiago Sarneski, Fernanda Pereira e Jessé Silva viram<br />

as cifras do faturamento nos primeiros seis meses deste ano aumentarem 370%, em comparação com igual período do ano passado, um<br />

reflexo do número de projetos de maior porte. Devido à alta demanda, até o fim deste ano, a companhia paranaense avalia faturar R$ 30<br />

milhões, valor 76,4% maior do que a receita alcançada em 2020. Do faturamento exclusivo com marketing digital, focado na venda de<br />

cursos, em 2017 e 2018, a empresa atingiu a marca de 3 mil alunos em 2019 e hoje conta, além dos treinamentos, com os mais variados<br />

projetos de sistema de energia solar fotovoltaica, os quais são cada vez mais procurados por causa das altas taxas da conta de luz e do<br />

barateamento dos equipamentos solares. “De janeiro a junho deste ano, tivemos 281 novos projetos, enquanto, nesse mesmo período,<br />

em 2020, foram 116, um salto de 326%”. Com isso, as projeções da empresa, para 2022, são de, no mínimo, 30% de crescimento, fechando<br />

com R$ 60 milhões e 160 postos de trabalho. Entre os próximos passos, destaque para a abertura de um novo escritório da Entec na<br />

cidade de Campinas (SP), que já conta, inclusive, com seis colaboradores in loco.<br />

Foto: divulgação<br />

Foto: divulgação<br />

ESTAGNAÇÃO<br />

A empresa de pesquisa energética, ligada ao governo federal,<br />

apresentou os dados relacionados ao consumo de energia<br />

elétrica na rede de distribuição. Essa avaliação é feita anualmente<br />

para estimar o quanto a capacidade de geração de energia<br />

precisa crescer, em uma década, para atender a demanda.<br />

Segundo esses dados, o país não atingiu o plano de aumentar a<br />

produção de energia nos últimos 10 anos. Em meio à pior seca<br />

dos últimos 90 anos, o Brasil enfrenta uma séria crise energética<br />

o que faz com que os indicadores não sejam tão positivos. O parque<br />

de geração atual de energia elétrica tem 10 GW (gigawatts)<br />

a menos de capacidade do que o previsto. Para se ter uma<br />

ideia, a Usina de Itaipu, no Paraná, tem 14 GW de capacidade instalada. Diante da crise e do receio de desabastecimento, o país precisou<br />

importar energia e utilizar termelétricas mais caras, o que impacta diretamente no consumidor, que viu as tarifas aumentarem significativamente<br />

ao longo do ano. De acordo com uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria, esse aumento também terá um reflexo<br />

negativo no PIB, que deve ter queda de 0,11% em comparação a 2020.<br />

12 www.REVISTABIOMAIS.com.br

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