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Biomais_48Web

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INOVAÇÃO<br />

consumo de energia e medição da eficiência energética<br />

no contexto brasileiro.<br />

“Minha percepção é de que a digitalização é um<br />

processo sem volta para todos os setores em algum<br />

momento, já que se trata de uma ferramenta que permite<br />

maior eficiência no uso dos recursos. Caso contrário,<br />

ela não se justificaria. Isso é muito perceptível. Todos os<br />

setores em que há digitalização ficam mais competitivos<br />

e eficientes, e isso não será diferente no setor energético”,<br />

argumentou o diretor do MME.<br />

MUDANÇAS EM ALTA VELOCIDADE<br />

Pires acrescentou que os efeitos da digitalização<br />

deste setor ocorrerão em uma velocidade ainda maior<br />

do que a das telecomunicações, uma vez que têm como<br />

ponto de partida ferramentas já disponibilizadas pelas<br />

telecomunicações, tanto no âmbito residencial como<br />

comercial e industrial.<br />

“A tendência é que esse processo se dê mais rápido<br />

do que o ocorrido nas telecomunicações, até porque as<br />

telecomunicações proporcionaram a outros setores ganho<br />

de tempo. Mas tudo vai depender de um passo ainda<br />

a ser dado na modernização do setor elétrico. Acredito<br />

que, no mercado livre de energia, esse passo seja dado<br />

muito mais rapidamente porque é intrínseco à liberdade<br />

de mercado. Já no cativo, que são as distribuidoras de<br />

energia, o passo será mais lento, mas tão ou mais rápido<br />

do que a legislação permitir”, complementa o diretor do<br />

MME.<br />

Diante de tantas possibilidades, não há, segundo Pires,<br />

como deixar de se fazer um paralelo entre o processo<br />

de digitalização e o ocorrido no setor de comunicações.<br />

“Antes, havia telefones fixos e orelhões. Quando apareceram<br />

os celulares não se tinha a exata noção de onde<br />

poderíamos chegar. Ninguém imaginava que, em pouco<br />

mais de dez anos, até operações bancárias complexas<br />

seriam feitas por meio deles”, observou.<br />

Ele acrescenta que a digitalização do setor abrange<br />

não apenas consumo e oferta, mas possibilidades quase<br />

infinitas do uso de inteligência artificial para a melhoria<br />

de processos.<br />

“O consumidor passa a ser o que chamamos de<br />

prossumidor: um consumidor mais proativo que, por<br />

exemplo, pode se tornar produtor ao gerar, consumir e<br />

36 www.REVISTABIOMAIS.com.br

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