You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
Essa é uma situação<br />
bem controversa e que<br />
não está pacificada<br />
ainda<br />
Há ainda uma discussão, que não está definida<br />
no Judiciário, sobre a questão de créditos de<br />
ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e<br />
Serviços) na aquisição de vários itens que integram<br />
o processo produtivo e gerariam créditos de ICMS,<br />
pois as fazendas públicas estaduais são contra. Um<br />
exemplo é o que ocorre na indústria de celulose<br />
que utiliza, em suas esteiras, produtos que são<br />
consumidos e desgastados na produção de caixas<br />
de papelão renovadas. O fisco, porém, considera<br />
que apenas aquilo que integra o produto final dá<br />
direito ao crédito de ICMS.<br />
Por exemplo, para o fisco, é necessário que<br />
uma recicladora entregue como produto final<br />
exatamente o mesmo produto que ela adquiriu<br />
no processo de reciclagem. Caixas de papelão<br />
devem se tornar novas caixas de papelão e seguir<br />
o padrão das que entraram e assim por diante.<br />
Esse tipo de prática, por parte da fiscalização é o<br />
centro das discussões envolvendo essa redução de<br />
impostos.<br />
Em todas as compras de telas, feltros e de<br />
instrumentos de corte da esteira há ICMS destacado<br />
na nota, mas o fisco não aceita o crédito do<br />
imposto para a indústria, no momento da venda<br />
da caixa, por considerar que tais mercadorias não<br />
integram o produto final. Contudo, a lei diz que,<br />
quando se desgasta ou se consome algum material<br />
no processo produtivo, isso também dá direito a<br />
crédito. “Essa é uma situação bem controversa e<br />
que não está pacificada ainda”, alerta a Regiane.<br />
Além desse, a tributação sobre o que é utilizado<br />
na produção de um material, como uma esteira,<br />
feltro ou algo do gênero, também recebe redução<br />
de imposto, mas o fisco interpreta de outra forma,<br />
been defined in the Courts, on the issue of Tax<br />
on the Circulation of Goods and Service (ICMS)<br />
credits in acquiring various items that integrate<br />
the production process and generate ICMS<br />
credits. However, state tax authorities are against<br />
the credits. An example is what occurs in the<br />
pulp industry that uses, as an input, products<br />
that are consumed and spent in the production<br />
of recycled cardboard boxes. But tax authorities<br />
consider that only what integrates the final product<br />
is entitled to the ICMS credit.<br />
For example, according to the tax authorities,<br />
a recycler must deliver a final product precisely<br />
the same product that it acquired in the<br />
recycling process. Therefore, cardboard boxes<br />
should become new ones and follow the pattern<br />
of those used as raw materials. On the part of<br />
the tax inspector, this type of practice makes up<br />
a good percent of the discussions involving this<br />
tax reduction.<br />
For purchases of screens, felts, and paper<br />
cutting instruments, the incidence of ICMS is<br />
highlighted in the note, as the tax authorities do<br />
not accept the tax credit for the industry at the<br />
time of the sale of the cardboard box because it<br />
considers that such goods do not integrate the<br />
final product. However, the law states that when<br />
you wear out or consume some material in the<br />
production process, it entitles you to a credit.<br />
“This is a very controversial situation that has not<br />
been clarified yet,” says Tax Lawyer Esturílio.<br />
In addition, taxation on what is used to<br />
produce a material, such as a belt, felt, or similar<br />
is also entitled to a tax reduction. Still, the tax<br />
authorities interpret it in another way to ensure<br />
33