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Eunice
O segredo das
verdadeiras mudanças
Muñoz
morreu
aos 93 anos
Nelson S. Lima
Se biologicamente não estamos
sujeitos a mudanças repentinas
e profundas é verdade, porém,
que culturalmente podemos
rapidamente encetar grandes
transformações na pessoa que
somos e no nosso modo de
viver.
Saibamos, porém, perceber
que as grandes mudanças
na vida devem ser pensadas,
equilibradas, honestas e
aceitáveis para que sigamos
para melhor e não para pior.
E se formos surpreendidos
por forças inesperadas (como
uma doença ou uma desilusão)
tenhamos a lucidez e a força
emocional necessárias para
escolhermos o jeito certo
que minimize ou resolva os
problemas.
Acredite que tudo está em nós,
na força da nossa mente e na
forma como nos auto-educamos
e lidamos com os desafios.
Porque é disso tudo que é feita
a experiência do viver.
Joana Araújo
A actriz Eunice Muñoz, nascida na Amareleja, no
distrito de Beja, em 1928, que completou em Novembro
80 anos de carreira, morreu em 15 de Abril,
no Hospital de Santa Cruz, em Lisboa, aos 93 anos.
Ao longo dos anos, fez cinema e televisão, mas foi,
sobretudo, nos palcos do teatro que mais se destacou
e mais brilhou. No ano passado, celebrou oito
décadas de carreira no mesmo palco, o do Teatro
Nacional D. Maria II, onde se estreou aos 13 anos, na
peça "Vendaval". Participou em cerca de 80 peças
de teatro e passou grande parte da carreira como
actriz residente do Teatro Nacional.
Em Abril do ano passado, Eunice Muñoz foi condecorada
pelo Presidente da República, Marcelo
Rebelo de Sousa, com a Grã-Cruz da Ordem Militar
de Sant’Iago da Espada, cerca de três anos após ter
recebido a Grã Cruz da Ordem de Mérito.
Colegas e personalidades da cultura, da política e
de todos os quadrantes da sociedade portuguesa
mostraram pesar pela morte da actriz. O governo
decretou luto nacional no dia do funeral.
Foto: Arlindo Homem
A Guerra
Miguel de Pompeia
Alguém que não seja completamente burro ainda
tem dúvidas de que o objectivo da guerra SEMPRE foi
incapacitar a Rússia e impedi-la de voltar a ser uma
potência com uma palavra a dizer sobre o que se passa
no mundo?
Desde pelo menos 2008 que os EUA têm estado a
provocar este conflito, alguma vez iriam parar depois
de 2 meses? Alguém ouviu uma única vez um único
responsável americano apelar à paz ou ao diálogo? Desde
antes da guerra a retórica foi SEMPRE a de confrontação.
Prometeram à marionete o apoio da NATO mas nem um
único homem disponibilizam. Os EUA fornecem armas
porque estão dispostos a lutar até ao último ucraniano.
Eles não querem saber da Ucrânia para nada, a Ucrânia, e
o povo ucraniano são um peão, dispensável, tal como foi
o povo de Cuba.
Esta guerra só irá acabar como acabam todas as guerras
onde os americanos estão envolvidos, quando a opinião
pública americana ficar contra a guerra. Ora a opinião
pública americana tende a ficar contra as guerras apenas
e só quando começam a morrer muitos americanos e isso
simplesmente neste caso não vai acontecer.
Portanto a única forma de a guerra acabar será com
uma vitória militar da Rússia mas isso também não é
fácil porque a Rússia nunca teve a intenção, nem tem a
capacidade, de ocupar o país todo...
A outra opção seria o próprio povo ucraniano exigir à
marionete que faça a paz mas qualquer pessoa que se
atreva a sugerir isso acaba numa sarjeta com uma bala na
nuca. Tem acontecido pela Ucrânia inteira...
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