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Revista Top100 - 2022

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E D I Ç Ã O

2022

Os

Maiores

Distribuidores

do Aftermarket em Portugal

n.º8 | Ano: 2022 | Periodicidade: Anual | €20

UMA EDIÇÃO


Top

100

DIRETOR

João Vieira

joao.vieira@apcomunicacao.com

DIRETOR COMERCIAL

Mário Carmo

mario.carmo@apcomunicacao.com

GESTOR DE CLIENTES

Paulo Franco

paulo.franco@apcomunicacao.com

JORNALISTA

Joana Mendes

joana.mendes@apcomunicacao.com

Tempos

desafiantes

WEBMASTER

António Valente

ARTE

Hélio Falcão

SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS

E CONTABILIDADE

financeiro@apcomunicacao.com

PERIODICIDADE

Anual

SEDE DA REDAÇÃO

Bela Vista Office

Estrada de Paço de Arcos, 66

2735 - 336 Cacém

Tel. +351 219 288 052

GPS 38º45’51.12”N - 9º18’22.61”W

© Copyright Nos termos legais em vigor,

é totalmente interdita a utilização ou a reprodução

desta publicação, no todo ou em

parte, sem a autorização prévia e por escrito

da Revista TOP 100

IMPRESSÃO

Lisgráfica – Impressão e Artes Gráficas, S.A.

Rua Consiglieri Pedroso, n.º 90, Casal

de Sta. Leopoldina, 2730 - 053 Barcarena

Tel: 214 345 444 | Fax: 214 345 494

N.º de Registo na ERC: 127197

Depósito Legal n.º: 201.608/03

EDIÇÃO

AP COMUNICAÇÃO

www.apcomunicacao.com

Propriedade // João Vieira

Email // geral@apcomunicacao.com

Consulte o Estatuto Editorial no site:

www.jornaldasoficinas.com

Antes do surto da pandemia da COVID-19, o negócio da distribuição de peças em

Portugal desfrutava de uma década de margens elevadas e de um crescimento constante

num ambiente estável. Agora o setor deve preparar-se para a mudança em várias

frentes. Muitas tendências ameaçam abrandar o crescimento e reduzir as margens de

lucro na próxima década. As arquiteturas de veículos estão a mudar para transmissões

elétricas que requerem menos manutenção. As pessoas estão a conduzir menos. A

tecnologia de assistência ao condutor irá reduzir colisões e portanto a necessidade de peças de substituição.

Embora os negócios estejam a recuperar da pandemia e cresçam tanto para empresas do mercado pós-

-venda independente e de fabricantes de equipamento original e revendedores autorizados, a transformação

contínua do mercado e a crescente concorrência deixam as empresas numa encruzilhada.

Em 2021, apesar dos desafios colocados pela pandemia que ainda condicionou muitas atividades, o aftermarket

conseguiu reagir e afirmar-se como um setor dinâmico, demonstrando possuir bons níveis de

gestão, contribuindo para uma maior estabilidade do mercado. Os cem maiores distribuidores de peças

para ligeiros faturaram em 2021 quase 1.065 milhões de euros, crescendo 13,8% sobre 2020 e 8% sobre

2019. São dados sem dúvida positivos e encorajadores para o sector, no entanto, o aumento do volume

de negócios não implica necessariamente um aumento da atividade e da rentabilidade das empresas.

Para 2022, apesar da atual incerteza, espera-se que o setor encerre o ano com um crescimento no volume

de negócios, em grande parte devido à inflação. Os fornecedores de peças automóveis são afetados por

muitos aspetos diferentes, tais como pressões inflacionárias e tensões na cadeia de fornecimento devido

a questões geopolíticas. Para além de um quadro regulamentar incerto, existe uma falta de oferta devido

à escassez de certos componentes, à escalada dos preços das matérias-primas, aos custos energéticos e

logísticos, o que cria um clima de incerteza que leva os consumidores a adiar a sua decisão de comprar

um veículo novo. Hoje temos uma frota com mais de 13 anos em média, que afeta a segurança rodoviária

e o ambiente devido às suas emissões.

Falando dos desafios dos próximos tempos, um dos principais que as empresas enfrentam atualmente

é a falta de mão de obra especializada, nomeadamente nas áreas da mecatrónica e repintura. Com o

aumento da procura, encontrar profissionais especializados mantém-se uma grande dificuldade para

muitas empresas, e é muito provável que assim continue a ser num futuro próximo. É também determinante

a formação de elevada qualidade de empresários e gestores para a reorganização e melhoria das

capacidades de gestão das suas empresas.

Não há dúvida de que os desafios estão a aumentar, mas o aftermarket é um setor que, como um todo,

sai sempre mais forte das crises. Enfrentar as contrariedades, às vezes, são os momentos mais ricos da

nossa vida e onde fazemos mais progressos.

Num setor com tantas mudanças, não podemos nunca esquecer que a única realidade que não muda

é que as empresas vivem de clientes e negócios. Pela nossa parte, continuaremos a contribuir para o

desenvolvimento do setor, quer com a realização dos nossos eventos de âmbito nacional, dos quais a

Gala TOP 100 é o expoente máximo, quer com a edição das nossas publicações em papel e em formato

online, onde estamos presentes diariamente nos sites e redes sociais. Com imparcialidade, proximidade e

diferenciação vamos continuar no caminho da inovação e adaptação a novos formatos de comunicação

e ser uma voz ativa em defesa do setor.

Top100 Aftermarket 2022

03


Top

100

ÍNDICE

06 Reportagem

VIII GALA TOP 100

35 Os maiores distribuidores

de peças para ligeiros

102 Os maiores distribuidores

de peças para pesados

134 Os maiores distribuidores

de equipamentos

164 Os maiores distribuidores

de repintura

198 Os maiores distribuidores

de pneus

Mercado

44 Peças para ligeiros

106 Peças para pesados

138 Equipamentos

168 Repintura

203 Pneus

76

Estudo “The European

Aftermarket in 2030”

O estudo “The European Aftermarket in

2030” pretende identificar os desafios

que a indústria automóvel enfrenta até

2030 e as respostas que as empresas

devem considerar para serem sustentáveis

durante a próxima década

118

Vencer a dinâmica

do pós-venda

O pós-venda automóvel está a tornar-

-se um setor cada vez mais complexo,

desafiado pela digitalização e pelas novas

tecnologias dos veículos, quer seja em

motopropulsores ou sistemas avançados

de assistência ao condutor

184

Cibersegurança

nos automóveis

A cibersegurança está a tornar-se numa

nova dimensão de qualidade para os automóveis

e o software e os componentes

elétricos/eletrónicos (E/E) estão, e

continuarão a estar, entre as inovações

fundamentais nos veículos modernos

98

Caracterização

do mercado oficinal

Nas tabelas publicadas neste artigo indicamos

o parque automóvel e o número

de Oficinas IAM existentes atualmente

em Portugal. Em 31/12/2021 estavam

matriculados em Portugal 6.845.912

automóveis ligeiros

148

Acesso a dados

do veículo

A indústria automóvel acredita que o

principal objetivo do quadro regulamentar

europeu para o acesso e partilha de dados

de bordo dos veículos deve ser a criação

de um ecossistema no qual os clientes

beneficiem de serviços inovadores

210

Neutralidade climática

até 2050

A CLEPA (European Association of Automotive

Suppliers) está convencida de que

o caminho para a neutralidade climática

é através de um ambiente tecnológico

aberto que equilibre os objetivos ambientais,

sociais bem como económicos

04 Top100 Aftermarket 2022


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MERCADO

Top

100

VIII GALA TOP 100

Uma noite especial!

PATROCINADORES 2022


O Jornal das Oficinas escolheu a Quinta de São Luiz, em Coimbra, para a oitava edição

da Gala TOP 100, cerimónia que premiou no dia 21 de outubro, os melhores dos melhores

do aftermarket em Portugal. Uma noite especial de muitas emoções e surpresas para os mais

de 150 convidados presentes neste evento único no panorama do aftermarket nacional

®


MERCADO

Top

100

A

Quinta de São Luiz vestiu-se a rigor

para receber a fileira do aftermarket

nacional numa noite memorável

para o setor. Uma a uma foram 30

as empresas premiadas a subir ao

palco na oitava edição da Gala TOP 100, evento de

referência no panorama do aftermarket nacional

no plano empresarial, cujos objetivos principais são

reconhecer o trabalho de excelência dos distribuidores

e oficinas de reparação, fomentar a competitividade

partilhando informações e melhorar a

imagem do setor para a sociedade.

Num espaço envolvente cheio de charme e glamour,

a organização recebeu os 150 convidados,

com um welcome drink, ao final da tarde. Quando

a noite começou, deu-se início à apresentação da

GALA TOP 100, por Joana Mendes, Jornalista

da AP Comunicação.

João Vieira, Diretor do Jornal das Oficinas, fez

o discurso de boas vindas onde destacou a importância

da atribuição destes troféus às melhores

empresas do setor, assinalando o facto desta

Gala coincidir com a edição Nº 200 do Jornal

das Oficinas, um marco muito significativo, numa

altura em que a sociedade consome cada vez mais

informação online e as dificuldades impostas às

publicações impressas não param de aumentar. “É

difícil descrever o que estas 200 edições representam

em termos de trabalho, esforço e dedicação.

Olhando para trás, recuando ao ano 2005, parece

que foi ontem, de tal forma o tempo passou rápido.

Chegámos ao número 200 graças à confiança dos

leitores, à parceria com inúmeras casas de peças

que distribuem o jornal aos seus clientes e, principalmente,

à confiança de empresas e entidades

que investem recursos publicitários no Jornal das

Oficinas, sem os quais seria impossível manter

durante dezassete anos, este órgão de imprensa

especializada, como publicação mensal ininterrupta”,

referiu João Vieira.

Com a realização de diversos eventos ao longo

dos últimos anos, dos quais a Gala TOP 100 é o

expoente máximo, o Jornal das Oficinas tornou-se

mais do que apenas um meio de comunicação,

sendo hoje em dia uma plataforma multifacetada,

aberta a novas ideias e projetos.

“Para 2023 estamos a preparar duas grandes iniciativas.

Uma delas já começou. Trata-se da 5ª

edição da Competição Melhor Mecatrónico. Esta

iniciativa vai decorrer durante os próximos meses e

culminará com a Grande Final no salão expoME-

CÂNICA em abril de 2023. Vamos também lançar

a campanha anual E-Mobility. Uma campanha

que vai ser editada ao longo das 11 edições do

Jornal das Oficinas impresso e digital, nos site e

newsletter, nas redes sociais, no blogue E-mobility,

podcasts e através de outras iniciativas ao longo de

todo o ano de 2023”, acrescentou o diretor. Logo

se seguida, foi a vez de Nuno Garoupa, Business

Development Manager da GIPA, apresentar os

dados mais recentes da atividade aftermarket em

Portugal e perspetivar o seu desenvolvimento para

os próximos tempos.

Após a apresentação deste estudo, deu-se início ao

momento alto do evento: a cerimónia da entrega

dos Troféus TOP 100 aos melhores distribuidores

aftermarket. Tal como dita a tradição, foram entregues

quinze troféus às empresas do pódio das

cinco categorias consideradas: Distribuidores de

Peças Ligeiros, Distribuidores de Peças Pesados,

Distribuidores de Equipamentos, Distribuidores

de Repintura e Distribuidores de Pneus.

Este ano, como novidade, foram também incluídas

as melhores oficinas, tendo sido atribuídos quinze

troféus às oficinas do pódio das cinco categorias

consideradas: Oficinas em rede, Oficinas Independentes

Ligeiros, Oficinas de Pesados, Oficinas de

Colisão e Oficinas de Pneus. No total foram entregues

trinta troféus aos melhores de cada categoria,

seguindo sempre os mesmos critérios.

Relembramos que todos os troféus que foram entregues

às empresas que integraram os quadros de

honra da TOP100, basearam-se em dados, exclusivamente,

quantitativos, referentes aos resultados

de 2021 em termos de Crescimento do Volume

num espaço

envolvente e

cheio de charme,

a organização

recebeu os 150

convidados para

a VIII gala top 100,

um evento único

no panorama do

aftermarket

nacional

de Negócios; Rentabilidade dos Capitais Próprios;

Produtividade Real; Valor Acrescentado Bruto;

Autonomia Financeira e Geração de Emprego.

Armindo Romão homenageado

com Prémio Carreira

Esta edição da Gala TOP 100 foi ainda aproveitada

para homenagear uma personalidade do setor

com o Prémio Carreira, o qual foi entregue a

Armindo Romão, fundador da Auto Delta, como

reconhecimento público pelo grande contributo

que deu para o desenvolvimento do aftermarket

em Portugal. O Prémio Carreira, que será entregue

a partir de agora em todas as galas TOP 100, tem

como objetivo reconhece e premiar uma personalidade

do aftermarket que se tenha destacado pelo

desenvolvimento e promoção do setor em prol de

toda a comunidade e que possa servir de inspiração

para a nova geração de empresários do pós-venda

automóvel. Armindo Romão, fundador da Auto

Delta, foi o justo vencedor do Prémio Carreira

2022, tendo protagonizado um dos grandes momentos

da Gala.

Uma noite para relembrar

A oitava edição da Gala TOP 100 foi um grande

sucesso, conseguindo superar as melhores expetativas.

Viu-se que os participantes valorizaram

todos os momentos do evento, com destaque para

a cerimónia de entrega dos troféus aos melhores

distribuidores e melhores oficinas, assim como a

atribuição do Prémio Carreira a Armindo Romão,

fundador da Auto Delta, e ainda o animado jantar

servido na magnífica sala principal da Quinta

de São Luiz. De registar a presença de diversos

responsáveis de marcas e empresas espanholas,

que com a sua vinda prestigiaram ainda mais este

evento que já tem um âmbito ibérico e se afirma

como o grande acontecimento social do aftermarket.

“É muito gratificante ver o nosso trabalho

reconhecido pelos principais players do setor e

uma motivação para fazermos mais e melhor”,

referiu João Vieira.

De referir que a Gala TOP 100 esteve também em

grande nas redes sociais, onde registou um elevado

número de visualizações e partilhas, quer no

facebook, quer nas outras redes, designadamente

no Instagram e LinkedIn.

E foi num ambiente de confraternização e networking

que terminou mais uma Gala TOP 100,

estando a organização a preparar já a próxima

edição que decorrerá no mês de outubro de 2023

e que pretendemos que seja ainda melhor e com

mais novidades.

PATROCINADORES 2022


®

Armindo Romão foi o justo vencedor do Prémio

Carreira 2022, pelo seu percurso ímpar e enorme

dedicação ao aftermarket em Portugal. Na foto

acompanhado pela esposa Catarina Luísa e o filho

Marcelo Silva

Prémio Carreira 2022 | Armindo Romão, fundador da Auto Delta

Armindo Romão foi o justo vencedor do Prémio Carreira 2022, tendo protagonizado um dos grandes momentos da Gala

Este ano, a Gala TOP 100 apresentou como

novidade a atribuição do Prémio Carreira.

Com esta iniciativa pretendemos homenagear

e reconhecer o trabalho desenvolvido por

uma personalidade do aftermarket no

desenvolvimento e promoção do setor em prol

de toda a comunidade e que possa servir de

inspiração para a nova geração de empresários

do pós-venda automóvel. Armindo Romão foi o

justo vencedor do Prémio Carreira 2022, pelo

seu percurso ímpar e enorme dedicação ao

aftermarket em Portugal.

Nasceu em 1946 e com 13 anos de idade

começou a trabalhar no setor de peças e

acessórios para automóveis. Juntamente com a

sua esposa, Catarina Luísa, fundou a Auto Delta.

Sendo ambos os únicos funcionários, as jornadas

de trabalho eram bastante longas, muitas vezes

acabando depois da meia-noite. A primeira venda

foi um vidro de farol de um Mercedes 220/8 para

o cliente Manuel Marques Nogueira de Pombal.

Em 1985 dá início à atividade importadora com

aposta exclusiva na importação e distribuição de

peças e acessórios para automóveis.

Em 1995 a empresa muda para as atuais

instalações, então com 2.300 m 2 , um marco na

atividade do aftermarket nacional devido à sua

capacidade de armazenamento, equipamento

e a aposta numa grande diversidade de gamas

de produto. Foi o sócio fundador das empresas

Prontauto e Metrocar e teve participação activa

na M.A.E. e Multipartes. Em 2007 faz uma aposta

pioneira no aftermarket com a abertura de uma

loja online e em 2011 abre instalações de Castelo

Branco com 2.400 m 2 .

As instalações de Leiria são alvo de um processo

contínuo de alargamento, fruto do crescimento

da empresa e da aposta em gamas de produto

para as quais o mercado necessita de resposta.

Atualmente conta com cerca de 10.400 m 2 , bem

como umas novas instalações com cerca de

10.700 m 2 em fase de conclusão. Em 2019 adere

ao grupo de distribuição CGA, líder na Península

Ibérica e consequente dinamização das redes

oficinais CGA Car Service e Multi Oficina Service.

Como desde muito novo trabalhou na área e

sempre se sentiu motivado, as peças representam

muito para Armindo Romão. Adicionalmente,

sempre foi um fã da tecnologia e do desporto

automóvel e, como sempre teve interesse em

atualizar-se pelas mais diversas evoluções, ainda

hoje as peças são tudo para si.

Ótimo motivador de equipas, bem como um

excelente relações públicas na relação tanto com

os clientes como com os fornecedores, Armindo

Romão sempre contou com a ajuda inestimável

da sua mulher Catarina Luísa, desde a fundação

da empresa, acabando por ser essencial para

um correto equilíbrio entre a vida pessoal e

profissional.

Atualmente conta com uma equipa de 110

colaboradores, muitos deles formados na

empresa e cujo trabalho é uma das principais

razões do seu sucesso. De facto, a Auto Delta é

mesmo a empresa do distrito de Leiria mais vezes

galardoada com o prémio PME Excelência.

Com mais de 120.000 referências em stock e

uma gama de produtos abrangente e capaz de

responder a qualquer desafio que o mercado lhe

coloca, a Auto Delta deve a Armindo Romão e

Catarina Luísa a visão, o empenho e o trabalho de

uma vida, que permite ser uma empresa sólida

virada para o futuro e assente em marcas de

qualidade inquestionável, outra das âncoras do

sucesso desta empresa.


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MERCADO

Top

100

Patrocinadores voltam a apoiar a Gala

A realização da Gala TOP 100 e a evolução que ela

tem tido ao longo dos anos, só tem sido possível

graças ao apoio de patrocinadores e parceiros, que

têm reconhecido a importância deste evento que já

se tornou numa tradição no panorama do aftermarket

nacional. Como tal, após a entrega dos troféus, não

quisemos deixar de fazer referência aos nossos

patrocinadores e em formato de agradecimento a:

Corteco; Mann Filter; Diesel Technic; SKF; Trustauto,

RPL Quality; UFI Filters, Pro4Matic; Tech One; Original

Birth; TAB batteries, Repsol e Philips.

Foi assim que os patrocinadores subiram ao palco

para receber uma placa comemorativa da sua

participação na VIII Gala.

PATROCINADORES 2022


MERCADO

Top

100

1

1 – Mário Carmo do Jornal das Oficinas, Nuno Durão da Pro4Matic, Filipe Bandeira e Paulo

Santos da AB Tyres

2 – Carla Cruz e Diogo Fonseca, da Revisauto

Center

2

3

3– Anabela Bárbara

e José Bárbara da

KROFTools

4 – Patrícia Bordalo

e Diogo Bordalo, da

Servidiesel

4

5

5– Guillermo de Llera da IF4, Walter Lamego, Maria Clara Coutinho e José Faria

da M Coutinho Colisão

PATROCINADORES 2022


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MERCADO

Top

100

1 2 3

1 – Bruno Costa e Mónica

Santa-Cruz Grau da NRF

2– Jorge Zózimo da T Academy e João

Vieira do Jornal das Oficinas

3 – Cláudia Lopes e Rui Lopes da Escape

Forte

4

4 – Paulo Franco do Jornal das Oficinas

5

6

5– Bruno Pereira da LTintas

6 – Cesare Garzetti, Nuno Durão e Paulo Vale da Pro4Matic

PATROCINADORES 2022


MERCADO

Top

100

1

1 – Joana Silva e Manuel Silva da Autoflex

2 – Manuel Carvalho da Carparauto

2

3 – Antes do jantar os convidados asssitiram à entrega

dos Troféus TOP 100 às empresas vencedoras nos

respetivos setores de atividade. No total foram

distribuídos trinta troféus tendo sido premiados os três

primeiros classificados de cada categoria:

3

Distribuidores de Peças Ligeiros

Distribuidores de Peças Pesados

Distribuidores de Equipamentos

Distribuidores de Repintura

Distribuidores de Pneus

Oficinas de Rede

Oficinas Independentes Ligeiros

Oficinas de Pesados

Oficinas de Colisão

Oficinas de Pneus

5

4

4 – Paulo Pinto da MF Pinto

5– Letícia Borsato da Newonedrive, Vanessa

Carvalho da SKF, Nuno Costa da Onedrive e

Gabriela Proença da Civiparts

PATROCINADORES 2022


®

6

7

6 – Ricardo Candeias, Filipa

Pereira e Joaquim Candeias, do

bilstein group

8

7 - Alexandre Costa e Daniel Costa

da MagnautoRino

8– Hélder Pereira da Mann Filter e João Casinhas da Osram

9– Miguel Sousa da Gocarmat

9


MERCADO

Top

100

1

1 – Filipe Bandeira e Paulo Santos da AB Tyres

2– Maria Prieto Garcia da Lumileds/Philips e Albano Melo da Vieira & Freitas

3 – Armindo Romão da Auto Delta, Vasco Mesquita e Paulo Pinto da Schaeffler

3

4– Walter Lamego, Maria

Clara Coutinho e José Faria

da M Coutinho Colisão

2

4

A VIII Gala TOP 100 decoreu na Quinta de São Luiz, em Coimbra, e proporcionou agradáveis

momentos de convívio e confraternização entre todos os convidados

PATROCINADORES 2022


MERCADO

Top

100

1

1 – Sónia Rodrigues e Cátia Santos da Kikai, Mário Carmo

e Paulo Franco do Jornal das Oficinas

2

3

2 – Álvaro Magalhães e Agostinho Matos

da Centrocor

3 – Nuno Costa da Onedrive

4 – Paulo Costa e Bernardo Mendonça

da Repsol

4

PATROCINADORES 2022


®

5

5 – José Carvalho, Carlos Costa

e Ricardo Monteiro da Romafe

João Vieira , diretor do Jornal das Oficinas,

destacou no discurso de boas vindas a

importância da atribuição dos Troféus TOP

100, como forma de incentivar a excelência e

reconhecer as empresas que se destacaram

nos rácios económico-financeiros mais

importantes

6

6 – João Vieira do Jornal das Oficinas, Tiago Domingos

e Marcelo Silva da Auto Delta


®

MERCADO

Top

100

1 – Jorge Esteves, Lurdes Rodrigues, Giselle Carvalho e Paulo Martins da Tech One

2 – Laura Matos e Márcio Maurício da Prismanil

3 – Rui Lopes da RPL Quality

3

2

1

5

4 – Mário Carmo do Jornal das Oficinas

4

5 – Carlos Abade e Rosa Malta da Neocom

6 – Artur Fidalgo e João Fidalgo da Arfil Trucks

6

Os participantes mostraram-se muito

satisfeitos com o desenrolar da cerimónia

e pelos momentos de confraternização

de networking vividos num ambiente

descontraído e cheio de charme e elegância

PATROCINADORES 2022


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MERCADO

Top

100

1 – José Luis Bravo da ASER e João Vieira do Jornal das Oficinas

1

2

2 – Joana Oliveira da Mourauto

3 – Carlos Jorge Gonçalves e Carlos Gonçalves

da Filourém

3

4– Jorge Menezes e Flávio Menino

da Autozitânia/Bragalis

4

PATROCINADORES 2022


®

5

6

8

5– Filipe Pinheiro e Joel

Monteiro da Diamantino

Perpétua e Filhos

6– Vanessa Carvalho da SKF

7

7 – José Boavida da Corteco

8 – Letícia Borsato da Newonedrive

A realização da Gala TOP 100 pelo oitavo ano consecutivo

responde em absoluto à nossa maneira de estar no mercado e à

forma como acrescentamos valor ao aftermarket


MERCADO

Top

100

1

1 – Tiago Domingos, Armindo Romão, Catarina Luisa

e Marcelo Silva da Auto Delta

2

2– Paulo Cézanne e André Pinheiro

da Fuchs

3 – Rui Miguel Chorado da Dispnal

4 – Joana Mendes do Jornal das

Oficinas

4

3

PATROCINADORES 2022


®

5– Cláudia Lopes e Rui Lopes da Escape Forte,

Luís Aniceto da S. José Pneus, Filipe Bandeira de

Paulo Santos da AB Tyres, Luís Martins, Alexandre

Costa e Daniel Costa da MagnautoRino

6

5

6– Yolanda Jareño da AUTOPOS

7

7 – Carlos Silva da Krautli

8

8 – Vanessa Carvalho da SKF com Carlos Jorge Gonçalves

e Carlos Gonçalves da Filourém


MERCADO

Top

100

1 2

3

1 – João Patrício da ANECRA

2 – José Luis Bravo, Paula Soares

Aranalde e Mario Romero da ASER

3 – Hospedeiras

4

5

4 – Amílcar Nascimento da Exide

5 – Nuno Wherause e Paulo Santos da RedeInnov

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MERCADO

Top

100

1

1 - José Miguel Magalhães e Pedro Ferreira da Quimirégua

2 – Hospedeiras

3 – Luis Aniceto da S. José Pneus

2

4 - Rosa Malta da Neocom, Patrícia Bordalo

e Diogo Bordalo da Servidiesel, Nuno

Paquete da Bombóleo e Paulo Pinto

da MF Pinto

3

4

PATROCINADORES 2022


®

5

5 – Joel Lebre da Motorbus

A noite da Gala TOP 100 voltou a ser

memorável, juntando muitas personalidades

do aftermarket nacional mas também

espanhol, que com a sua presença

valorizaram a Gala e deram-lhe uma

visibilidade acrescida

6

6 – João Cruz da Mecânica sobre Rodas


MERCADO

Top

100

1

1 – Javier Romero da Brembo e João Vieira do Jornal das Oficinas

2

2– Nuno Paquete da Bombóleo

3 – Rui Lopes da RPL Quality

3

4

A VIII Gala TOP 100 começou com

um welcome drink ao final da tarde. Quando a noite

começou deu-se início à entrega dos Troféus TOP

100

PATROCINADORES 2022


®

4

5

6

7

4 – José Alberto da Bragalis,

Flávio Menino e Jorge Menezes da

Autozitânia/Bragalis

5 – Guillermo de Llera da IF4

6 – Letícia Borsato da Newonedrive

e Gabriela Proença da Civiparts

7 – Maria Marcelina Martins e Manuel Guedes Martins da MGM


®

MERCADO

Top

100

1 – Nuno Garoupa da GIPA

2 – Gabriela Proença da Civiparts

2

1

3

3 – Joana Mendes e João Vieira do Jornal das Oficinas

4 – Sadhna Monteiro e Cláudio Delicado da Liqui Moly

4

5

5 – Vitor Maia e António Mateus da TMD

PATROCINADORES 2022


MERCADO

Top

100

DISTRIBUIDORES PEÇAS PARA LIGEIROS

Os 100 Maiores Distribuidores de Peças para Ligeiros faturaram em 2021 quase 1.065 milhões

de Euros, crescendo 13,8% sobre 2020 e 8% sobre 2019. Aumentou em 2,9% o número de

trabalhadores que totalizaram 4.693. A produtividade aumentou para 227 mil euros por trabalhador

Os efeitos da pandemia no setor pós-

-venda foram bastante menos graves

do que se previa. O ano de 2021 foi

altamente imprevisível, tendo a faturação

das empresas oscilado entre

mínimos e máximos históricos. Quem conseguiu

resistir e manter o negócio nos períodos de confinamento

saiu reforçado. Em momentos como este,

é fulcral ter flexibilidade e agilidade financeira,

aplicar uma liderança que proteja todos e, ainda

mais importante, é preciso um propósito que nos

faça superar todos os desafios com motivação. A

gestão do negócio muito rigorosa e atempada,

permite que as empresas consigam ter alguma

tranquilidade em momentos de grande incerteza.

Apesar dos condicionalismos provocados pelo rescaldo

da pandemia, o exercício de 2021 para os

distribuidores de peças para veículos ligeiros, não

foi tão preocupante como se esperava. A situação

financeira manteve valores excelentes:

• Os lucros tiveram aumento de 24,5%

• Autonomia Financeira diminuiu para 45,3%,

pelo elevado aumento dos Ativos, sendo ainda

excelente resultado

• As Rentabilidades médias tiveram valores (excelentes)

de 3,9% das Vendas e 10,2% dos Capitais

• A incidência do VAB é de 17%, um valor pequeno

como corresponde à atividade comercial.

SOFRAPA lidera em Volume de Negócios, Exportação

e Emprego, mas CENTRAUTO dispõe dos

Maiores Ativos e Capitais, sendo também a maior

geradora de Resultados e VAB.

Top100 Aftermarket 2022

35


MERCADO

Top

100

TOP 100

MAIORES DISTRIBUIDORES PEÇAS LIGEIROS

Nº EMPRESA DISTRITO VOL. NEG. 2021 VOL. NEG. 2020 ATIVO 2021 RES. LIQ. 2021 CAP. PROP. 2021 VAB 2021 Nº TRAB. 2021

1 SOFRAPA AUTOMÓVEIS, S.A LISBOA 74.471 68.151 45.000 895 8.458 8.818 327

2 M. COUTINHO, S.A PORTO 56.006 47.876 20.661 818 7.769 4.314 128

3 CREATE BUSINESS, S.A. LISBOA 52.941 44.552 15.264 438 3.641 1.890 22

4 CENTRAUTO, LDA. AVEIRO 48.846 41.962 87.515 8.479 64.112 14.423 146

5 AUTOZITÂNIA, S.A LISBOA 42.344 35.162 32.237 2.522 21.258 7.065 97

6 EUROMAIS, LDA. COIMBRA 41.859 38.373 21.274 743 2.606 3.230 43

7 J.P.L.R 1 UNIPESSOAL, LDA. AVEIRO 37.177 33.193 33.630 2.294 14.938 8.004 269

8 VAUNER TRADING, S.A PORTO 36.729 35.246 31.492 762 18.051 5.998 152

9 AUTO DELTA, LDA. LEIRIA 33.866 28.947 26.328 2.857 20.024 7.015 107

10 NEWONEDRIVE, S.A. SETÚBAL 32.035 28.672 24.793 1.211 8.622 5.739 93

11 BOMBÓLEO, LDA LISBOA 27.473 19.046 15.012 718 3.995 3.417 76

12 TRW AUTOMOTIVE PORTUGAL, LDA. LISBOA 25.895 22.980 11.624 161 4.453 2.488 54

13 KRAUTLI PORTUGAL LDA. LISBOA 20.426 19.762 12.221 312 4.392 3.356 77

14 CAETANO PARTS, LDA. PORTO 20.193 20.106 12.666 108 2.961 3.839 77

15 FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL, S.A. LISBOA 19.120 16.506 13.544 1.088 7.578 2.527 34

16 EUROPEÇAS, S.A LISBOA 17.928 16.631 12.442 209 4.979 3.585 105

17 SOULIMA, S.A. LISBOA 17.861 15.588 10.813 128 3.908 2.652 91

18 FIMAG, LDA. BRAGA 16.874 14.534 15.109 1.081 10.839 2.969 67

19 BRAGALIS, S.A. BRAGA 16.588 14.178 9.785 515 4.251 2.177 43

20 NORPARTS, LDA. LISBOA 14.268 12.236 7.731 95 2.106 1.820 63

21 ARSIPEÇAS AUTO, LDA. AVEIRO 13.576 11.304 10.694 406 2.696 1.911 59

22 M.F. PINTO, S.A. LISBOA 13.112 9.407 10.264 823 4.151 2.267 40

23 LEIRILIS, S.A. LEIRIA 13.023 11.431 10.844 10 4.984 2.341 79

24 VIEIRA & FREITAS, LDA. BRAGA 12.925 11.103 11.392 1.096 9.655 2.876 41

25 3.0 INNOVATIVE AFTERMARKET, S.A. (REDEINNOV) PORTO 12.738 5.410 3.403 144 791 557 10

26 ROMAFE, S.A. PORTO 11.495 10.028 14.456 359 12.706 2.583 55

27 IBEROTURBO, LDA. LISBOA 11.052 8.241 5.652 514 2.762 1.108 14

28 ALECARPEÇAS, LDA. LISBOA 10.864 9.317 5.711 609 3.471 2.122 53

29 HUMBERPEÇAS, LDA. AVEIRO 10.245 8.965 7.345 226 1.639 1.747 62

30 A. VIEIRA, S.A. BRAGA 10.231 10.086 9.203 408 5.491 2.201 60

31 SANDIA STAND, LDA. FARO 10.231 10.075 9.537 808 7.036 2.672 69

32 ISUVOL, LDA. SANTARÉM 10.161 8.738 9.222 407 4.092 2.068 69

33 INOVPEÇAS,S.A. PORTO 10.095 8.541 7.264 154 2.325 1.966 90

34 RODAPEÇAS, S.A LEIRIA 9.647 8.383 5.854 201 2.450 2.121 89

35 AUTO SILVA ACESSÓRIOS, S.A. PORTO 8.743 8.936 8.384 31 5.760 1.567 50

36 CARDOSO & MAIA, S.A. PORTO 8.370 8.673 12.422 -99 5.692 2.384 101

37 J. SOARES & RODRIGUES, LDA. (SOARAUTO) BRAGA 7.439 6.470 5.075 382 2.200 1.693 50

38 ADELINO PEDRO, LDA. (APL EXPRESSO) AÇORES 6.250 5.383 4.470 -95 2.102 982 37

39 AUTO RECTO, LDA. PORTO 5.844 5.177 6.754 500 5.544 1.395 27

40 MONDEGOPEÇAS, LDA. COIMBRA 5.812 4.482 3.963 118 1.996 1.296 50

41 INFINIAUTO, LDA. PORTO 5.684 4.628 8.317 545 6.763 1.412 28

42 TURBOMAX, LDA. SETÚBAL 5.163 4.485 11.012 122 2.579 1.134 30

43 GAIAFOR, LDA. PORTO 5.151 4.401 2.640 320 1.337 1.231 37

44 AUTOPEÇAS CAB, LDA. SETÚBAL 5.047 4.935 3.519 82 2.591 1.385 55

45 ATLANTIC PARTS, S.A. LISBOA 4.976 5.213 4.093 -251 1.984 314 20

46 PEÇASRAM, LDA. MADEIRA 4.971 4.544 4.242 632 3.260 1.766 44

47 AUTO TORRE DA MARINHA, LDA. SETÚBAL 4.906 4.797 3.989 179 2.287 1.232 31

48 PAULO & DANIELA, LDA. (PD AUTO) BRAGA 4.798 4.235 4.084 109 1.545 1.066 39

49 LUBRINORDESTE, LDA. VILA REAL 4.796 4.375 3.012 98 935 1.018 36

50 MANUEL PEREIRA DE SOUSA, LDA. (SOUSA DOS RADIADORES) PORTO 4.739 4.087 7.627 812 6.962 1.883 32

36 Top100 Aftermarket 2022


Nº EMPRESA DISTRITO VOL. NEG. 2021 VOL. NEG. 2020 ATIVO 2021 RES. LIQ. 2021 CAP. PROP. 2021 VAB 2021 Nº TRAB. 2021

51 PHAARMPEÇAS, LDA. VISEU 4.475 4.012 2.448 166 1.107 1.073 41

52 TISOAUTO, LDA. PORTO 4.420 3.370 2.568 36 925 746 47

53 JOSÉ MANUEL RODRIGUES FORTUNATO, LDA. C. BRANCO 4.379 3.495 3.161 435 1.871 1.145 28

54 DAVASA AUTOMOCIÓN, S.L. - SUCURSAL EM PORTUGAL LISBOA 4.319 3.992 102.339 -44 -1.350 1.028 25

55 HOJER ELECTROMECÂNICA, LDA. SANTARÉM 4.249 3.742 4.047 97 1.795 732 35

56 GLOBESCALA, LDA. LISBOA 4.178 3.654 6.455 314 2.109 873 12

57 JAPOPEÇAS, LDA AVEIRO 4.159 4.146 4.815 539 4.370 1.087 17

58 RUI & PAULO ALMEIDA, LDA. (RPA) LISBOA 4.106 3.902 3.947 -17 649 1.028 45

59 CYR - COMÉRCIO IBÉRICO ROLAMENOS, LDA. LISBOA 3.947 3.553 4.081 160 1.494 1.090 32

60 NIPOCAR, LDA. PORTO 3.907 3.609 5.488 365 4.013 1.217 30

61 R3D, LDA. C. BRANCO 3.799 3.391 3.826 315 2.441 967 36

62 MAIORPEÇAS, LDA SANTARÉM 3.763 3.453 2.555 104 1.595 679 24

63 FILOURÉM, LDA. SANTARÉM 3.703 3.467 2.463 60 1.237 665 19

64 BARCELPEÇAS, LDA BRAGA 3.689 3.315 3.010 232 2.422 755 30

65 MENAPEÇAS, S.A. LISBOA 3.544 3.328 4.039 26 3.467 813 37

66 GRANMOTOR, LDA. LISBOA 3.520 3.757 1.846 35 794 763 26

67 VALES & VALES, LDA. PORTO 3.486 2.945 2.147 129 1.001 801 30

68 CARLOS MANUEL MACHADO SILVA, LDA LEIRIA 3.451 3.120 2.915 331 2.543 757 16

69 MACOS, LDA. PORTO 3.395 3.086 4.639 460 4.156 1.023 21

70 RODEÇA, LDA AVEIRO 3.271 2.977 1.813 37 905 641 34

71 POLIBATERIAS, LDA. SETÚBAL 3.170 2.956 1.789 131 1.269 638 8

72 FRANCECAR, LDA. VISEU 3.161 3.003 2.206 76 1.890 604 20

73 AUTO PEÇAS GAFANHA DA NAZARÉ, LDA. AVEIRO 3.160 3.267 3.183 2 735 632 27

74 MCS, LDA LISBOA 3.043 2.884 2.575 166 1.339 749 23

75 2M1J - SOLUÇÕES AUTO, LDA. LISBOA 3.039 2.260 1.455 26 239 498 25

76 OLIVEIRA MOREIRA & AZEVEDO,LDA AVEIRO 3.033 2.435 1.865 159 841 645 18

77 AUTO FORNECEDORA, LDA. PORTO 2.940 3.090 3.207 -99 2.622 497 16

78 X-ACTION, LDA. COIMBRA 2.940 2.728 1.543 16 540 580 24

79 FLUXOIMPOR, LDA. PORTO 2.856 2.750 2.522 167 1.888 702 18

80 ELPS, LDA. MADEIRA 2.837 2.599 3.167 78 1.087 515 17

81 AUTOAVAL, LDA COIMBRA 2.815 2.266 1.168 167 551 615 15

82 AUTOZITÂNIA II, S.A. LISBOA 2.809 3.403 2.549 316 2.099 928 18

83 GULOSIPEÇAS, LDA. V. DO CASTELO 2.809 2.361 2.361 130 752 689 21

84 AÇORPEÇAS, LDA. P. DELGADA 2.787 2.773 3.107 364 2.893 862 24

85 ORCOPEÇAS, LDA. SANTARÉM 2.786 2.518 1.887 56 1.287 627 21

86 SÁ GOMES, S.A. (AUTO ESFERA) BRAGA 2.761 2.519 3.569 26 1.572 521 22

87 MOTORMÁQUINA, LDA. LISBOA 2.759 2.170 3.783 300 3.233 763 14

88 AUTO POP, LDA. MADEIRA 2.746 1.905 3.499 35 1.585 596 23

89 GANDRA & FILHOS LDA. (AUTO FORMIGOSA) V. DO CASTELO 2.712 2.408 2.678 15 836 431 21

90 NEOCOM, LDA. AVEIRO 2.560 2.734 3.049 91 2.867 1.130 22

91 P. P. T. - PEÇAS AUTO DE BRAGA, LDA. BRAGA 2.558 2.476 1.155 44 404 596 19

92 R.P.L. CLIMA, LDA. FARO 2.549 2.303 2.435 293 1.535 708 10

93 SIMPORAL, LDA. LISBOA 2.537 2.214 1.660 168 1.000 847 18

94 COSIMPOR, S.A. VISEU 2.445 2.172 2.602 40 198 289 10

95 M.C.D. GARCIA, LDA LISBOA 2.441 2.164 1.658 167 1.300 517 20

96 M.A.E. PEÇAS PARA AUTOMÓVEIS, LDA. SANTARÉM 2.426 2.332 1.970 170 1.440 696 16

97 DINGIPEÇAS, LDA. LEIRIA 2.384 2.404 1.255 -82 405 479 22

98 RUGEMPEÇAS, LDA LISBOA 2.317 2.177 1.317 114 1.161 452 24

99 VISELDIESEL, LDA. VISEU 2.301 2.418 1.366 -60 207 328 12

100 SAMIPARTS, LDA. LEIRIA 2.253 2.256 1.861 116 1.047 542 18

Top100 Aftermarket 2022

37


MERCADO

Top

100

TOP 100

EVOLUÇÃO VOLUME NEGÓCIOS - DISTRIBUIDORES PEÇAS LIGEIROS

Nº EMPRESA DISTRITO VOL. NEG.

2021

CRESC. VOL.

NEG. 21/20

VOL. NEG.

2020

CRESC. VOL.

NEG. (20/19)

VOL. NEG. 2019

CRESC. VOL.

NEG. (19/18)

1 3.0 INNOVATIVE AFTERMARKET, S.A. (REDEINNOV) PORTO 12 738 135,5 5 410 -4,1 5 639 24,21 4 540

2 BOMBÓLEO, LDA LISBOA 27 473 44,2 19 046 -8,7 20 862 3,50 20 157

3 AUTO POP, LDA. MADEIRA 2 746 44,1 1 905 -20,4 2 393 -2,92 2 465

4 M.F. PINTO, S.A. LISBOA 13 112 39,4 9 407 -1,1 9 510 18,92 7 997

5 2M1J - SOLUÇÕES AUTO, LDA. LISBOA 3 039 34,5 2 260 -8,2 2 463 8,41 2 272

6 IBEROTURBO, LDA. LISBOA 11 052 34,1 8 241 -0,8 8 308 -1,63 8 446

7 TISOAUTO, LDA. PORTO 4 420 31,2 3 370 -4,4 3 525 5,22 3 350

8 MONDEGOPEÇAS, LDA. COIMBRA 5 812 29,7 4 482 6,1 4 223 13,74 3 713

9 MOTORMÁQUINA, LDA. LISBOA 2 759 27,1 2 170 -21,3 2 756 9,37 2 520

10 JOSÉ MANUEL RODRIGUES FORTUNATO, LDA. C. BRANCO 4 379 25,3 3 495 6,0 3 297 28,19 2 572

11 OLIVEIRA MOREIRA & AZEVEDO, LDA. AVEIRO 3 033 24,6 2 435 0,0 2 434 18,56 2 053

12 AUTOAVAL, LDA COIMBRA 2 815 24,2 2 266 16,1 1 952 28,08 1 524

13 INFINIAUTO, LDA. PORTO 5 684 22,8 4 628 7,3 4 312 11,13 3 880

14 AUTOZITÂNIA, S.A LISBOA 42 344 20,4 35 162 -5,5 37 213 6,77 34 853

15 ARSIPEÇAS, LDA. AVEIRO 13 576 20,1 11 304 2,1 11 072 10,85 9 988

16 GULOSIPEÇAS, LDA. V. DO CASTELO 2 809 19,0 2 361 -13,2 2 720 8,80 2 500

17 CREATE BUSINESS, S.A. LISBOA 52 941 18,8 44 552 -8,0 48 427 12,95 42 875

18 VALES & VALES, LDA. PORTO 3 486 18,4 2 945 2,8 2 866 20,78 2 373

19 INOVPEÇAS, S.A. PORTO 10 095 18,2 8 541 10,2 7 748 29,37 5 989

20 GAIAFOR, LDA. PORTO 5 151 17,0 4 401 -6,3 4 697 17,48 3 998

21 BRAGALIS, S.A. BRAGA 16 588 17,0 14 178 3,9 13 643 2,04 13 370

22 AUTO DELTA, LDA. LEIRIA 33 866 17,0 28 947 3,9 27 852 11,98 24 872

23 M. COUTINHO, S.A PORTO 56 006 17,0 47 876 -7,4 51 705 12,01 46 161

24 NORPARTS, LDA. LISBOA 14 268 16,6 12 236 -7,0 13 157 12,58 11 687

25 ALECARPEÇAS, LDA. LISBOA 10 864 16,6 9 317 14,2 8 161 12,99 7 223

26 VIEIRA & FREITAS, LDA. BRAGA 12 925 16,4 11 103 2,9 10 788 6,96 10 086

27 CENTRAUTO, LDA. AVEIRO 48 846 16,4 41 962 -3,5 43 498 3,54 42 010

28 ISUVOL, LDA. SANTARÉM 10 161 16,3 8 738 -2,5 8 962 14,50 7 827

29 ADELINO PEDRO, LDA. (APL EXPRESSO) AÇORES 6 250 16,1 5 383 -9,6 5 957 10,11 5 410

30 FIMAG, LDA. BRAGA 16 874 16,1 14 534 1,6 14 300 8,33 13 201

31 MANUEL PEREIRA SOUSA, LDA. (SOUSA DOS RADIADORES) PORTO 4 739 16,0 4 087 3,7 3 943 9,96 3 586

32 FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL, S.A. LISBOA 19 120 15,8 16 506 -2,3 16 895 4,97 16 095

33 TURBOMAX, LDA. SETÚBAL 5 163 15,1 4 485 1,4 4 424 20,74 3 664

34 RODAPEÇAS, S.A LEIRIA 9 647 15,1 8 383 -4,9 8 814 6,04 8 312

35 J. SOARES & RODRIGUES, LDA. (SOARAUTO) BRAGA 7 439 15,0 6 470 -1,4 6 559 3,16 6 358

36 ROMAFE, S.A. PORTO 11 495 14,6 10 028 -11,5 11 334 0,91 11 232

37 SIMPORAL, LDA. LISBOA 2 537 14,6 2 214 8,9 2 033 -4,01 2 118

38 SOULIMA, S.A. LISBOA 17 861 14,6 15 588 2,9 15 153 4,75 14 466

39 GLOBESCALA, LDA. LISBOA 4 178 14,3 3 654 -18,7 4 496 9,93 4 090

40 HUMBERPEÇAS, LDA. AVEIRO 10 245 14,3 8 965 -4,0 9 339 14,06 8 188

41 LEIRILIS, S.A. LEIRIA 13 023 13,9 11 431 -8,9 12 551 1,54 12 361

42 HOJER ELECTROMECÂNICA, LDA. SANTARÉM 4 249 13,5 3 742 4,1 3 596 2,04 3 524

43 PAULO & DANIELA, LDA. (PD AUTO) BRAGA 4 798 13,3 4 235 2,9 4 116 3,81 3 965

44 AUTO RECTO, LDA. PORTO 5 844 12,9 5 177 0,6 5 148 4,53 4 925

45 M.C.D. GARCIA, LDA LISBOA 2 441 12,8 2 164 -2,1 2 211 1,28 2 183

46 TRW AUTOMOTIVE PORTUGAL, LDA. LISBOA 25 895 12,7 22 980 -15,3 27 116 -2,73 27 877

47 GANDRA & FILHOS, LDA. (AUTO FORMIGOSA) V. DO CASTELO 2 712 12,6 2 408 -2,4 2 466 14,27 2 158

48 COSIMPOR, S.A. VISEU 2 445 12,6 2 172 -6,6 2 326 - -

49 R3D, LDA. C. BRANCO 3 799 12,0 3 391 -8,2 3 694 -7,81 4 007

50 J.P.L.R 1 UNIPESSOAL, LDA. AVEIRO 37 177 12,0 33 193 2,8 32 296 8,55 29 752

VOL. NEG.

2018

38 Top100 Aftermarket 2022


Nº EMPRESA DISTRITO VOL. NEG.

2021

CRESC. VOL.

NEG. 21/20

VOL. NEG.

2020

CRESC. VOL.

NEG. (20/19)

VOL. NEG. 2019

CRESC. VOL.

NEG. (19/18)

51 NEWONEDRIVE, S.A. SETÚBAL 32 035 11,7 28 672 -12,8 32 895 230,70 9 947

52 PHAARMPEÇAS, LDA. VISEU 4 475 11,5 4 012 4,5 3 839 9,87 3 494

53 BARCELPEÇAS, LDA BRAGA 3 689 11,3 3 315 4,6 3 169 6,84 2 966

54 CYR - COMÉRCIO IBÉRICO ROLAMENOS, LDA. LISBOA 3 947 11,1 3 553 11,5 3 186 13,87 2 798

55 R.P.L. CLIMA, LDA. FARO 2 549 10,7 2 303 4,9 2 196 2,91 2 134

56 ORCOPEÇAS, LDA. SANTARÉM 2 786 10,6 2 518 -0,7 2 535 6,78 2 374

57 CARLOS MANUEL MACHADO SILVA, LDA. LEIRIA 3 451 10,6 3 120 -0,2 3 126 12,81 2 771

58 MACOS, LDA. PORTO 3 395 10,0 3 086 -7,0 3 318 1,69 3 263

59 RODEÇA, LDA AVEIRO 3 271 9,9 2 977 2,6 2 901 22,92 2 360

60 LUBRINORDESTE, LDA. VILA REAL 4 796 9,6 4 375 -1,8 4 454 2,58 4 342

61 SÁ GOMES, S.A. (AUTO ESFERA) BRAGA 2 761 9,6 2 519 -9,5 2 783 -0,22 2 789

62 PEÇASRAM, LDA. MADEIRA 4 971 9,4 4 544 2,6 4 427 9,66 4 037

63 SOFRAPA AUTOMOVÉIS, S.A LISBOA 74 471 9,3 68 151 -9,5 75 305 5,93 71 089

64 ELPS, LDA. MADEIRA 2 837 9,2 2 599 -8,7 2 846 6,11 2 682

65 EUROMAIS, LDA. COIMBRA 41 859 9,1 38 373 2,1 37 566 -3,53 38 939

66 MAIORPEÇAS, LDA SANTARÉM 3 763 9,0 3 453 -0,3 3 464 11,63 3 103

67 NIPOCAR, LDA. PORTO 3 907 8,3 3 609 13,8 3 172 4,58 3 033

68 EUROPEÇAS, S.A LISBOA 17 928 7,8 16 631 -1,0 16 799 8,32 15 509

69 X-ACTION, LDA. COIMBRA 2 940 7,8 2 728 -9,7 3 022 2,58 2 946

70 POLIBATERIAS, LDA. SETÚBAL 3 170 7,2 2 956 10,3 2 679 -7,20 2 887

71 FILOURÉM, LDA. SANTARÉM 3 703 6,8 3 467 -0,7 3 491 2,86 3 394

72 MENAPEÇAS, S.A. LISBOA 3 544 6,5 3 328 10,0 3 025 -6,06 3 220

73 RUGEMPEÇAS, LDA LISBOA 2 317 6,4 2 177 -12,0 2 475 8,79 2 275

74 MCS, LDA LISBOA 3 043 5,5 2 884 -3,9 3 002 6,68 2 814

75 FRANCECAR, LDA. VISEU 3 161 5,3 3 003 2,7 2 923 0,48 2 909

76 DAVASA AUTOMOCIÓN, S.L. - SUCURSAL EM PORTUGAL LISBOA 4 319 5,2 3 992 -6,5 4 622 35,16 4 406

77 RUI & PAULO ALMEIDA, LDA. (RPA) LISBOA 4 106 5,2 3 902 -6,5 4 175 35,16 3 089

78 VAUNER TRADING, S.A. PORTO 36 729 4,2 35 246 -8,8 38 656 -1,61 39 288

79 M.A.E - PEÇAS PARA AUTOMÓVEIS, LDA. SANTARÉM 2 426 4,0 2 332 12,4 2 075 - -

80 FLUXOIMPOR, LDA. PORTO 2 856 3,9 2 750 -3,8 2 859 - -

81 KRAUTLI PORTUGAL, LDA. LISBOA 20 426 3,4 19 762 -9,5 21 832 6,61 20 479

82 P. P. T. - PEÇAS AUTO DE BRAGA, LDA. BRAGA 2 558 3,3 2 476 -0,8 2 495 3,36 2 414

83 AUTO TORRE DA MARINHA, LDA. SETÚBAL 4 906 2,3 4 797 -1,1 4 849 8,75 4 459

84 AUTOPEÇAS CAB, LDA. SETÚBAL 5 047 2,3 4 935 -4,2 5 153 8,12 4 766

85 SANDIA STAND, LDA. FARO 10 231 1,5 10 075 -11,2 11 352 9,25 10 391

86 A. VIEIRA, S.A BRAGA 10 231 1,4 10 086 -4,1 10 521 -0,35 10 558

87 AÇORPEÇAS, LDA. P,DELGADA 2 787 0,5 2 773 3,5 2 678 -2,23 2 739

88 CAETANO PARTS, LDA. PORTO 20 193 0,4 20 106 -14,9 23 614 -6,43 25 237

89 JAPOPEÇAS, LDA AVEIRO 4 159 0,3 4 146 6,3 3 902 -1,19 3 949

90 SAMIPARTS, LDA. LEIRIA 2.253 -0,1 2.256 -18,7 2.775 1,54 2.733

91 DINGIPEÇAS, LDA. LEIRIA 2 384 -0,8 2 404 -5,7 2 550 18,60 2 150

92 AUTO SILVA ACESSÓRIOS, S.A. PORTO 8 743 -2,2 8 936 -14,0 10 396 -1,96 10 604

93 AUTO PEÇAS GAFANHA DA NAZARÉ, LDA. AVEIRO 3 160 -3,3 3 267 -5,9 3 470 4,58 3 318

94 CARDOSO & MAIA, S.A. PORTO 8 370 -3,5 8 673 -21,3 11 018 -13,46 12 732

95 ATLANTIC PARTS, S.A. LISBOA 4 976 -4,5 5 213 -19,0 6 439 -23,55 8 423

96 VISELDIESEL, LDA. VISEU 2 301 -4,8 2 418 -20,5 3 040 -2,03 3 103

97 AUTO FORNECEDORA, LDA. PORTO 2 940 -4,9 3 090 -8,4 3 374 -7,56 3 650

98 GRANMOTOR, LDA. LISBOA 3 520 -6,3 3 757 -9,6 4 158 0,85 4 123

99 NEOCOM, LDA. AVEIRO 2 560 -6,4 2 734 5,4 2 593 47,75 1 755

100 AUTOZITÂNIA II, S.A. LISBOA 2 809 -17,5 3 403 7,9 3 155 1,84 3 098

VOL. NEG.

2018

Top100 Aftermarket 2022

39


MERCADO

Top

100


Os melhores por critérios

A eleição dos melhores distribuidores por critérios, é uma iniciativa que pretende premiar as

empresas dos vários setores de Distribuição (Peças Ligeiros, Peças Pesados, Equipamentos,

Repintura e Pneus), que mais se destacaram no último ano. A análise qualitativa obedece a

seis critérios previamente definidos que explicamos nestas páginas

As análises e a escolha das Melhores

Empresas incide sobre os “Distribuidores

de Peças para Veículos

Ligeiros”, “Distribuidores de Peças

para Pesados”, “Distribuidores de

Equipamentos Oficinais”, “Distribuidores de Repintura”

e “Distribuidores de Pneus”. Os dados

apresentados correspondem aos publicados na

informação IES relativa ao exercício de 2021 que

as empresas entregaram na AT – Autoridade Tributária.

Neste Estudo realizado pela IF4, não se

incluem atividades de empresas que são realizadas

por unidades especializadas de empresas com outra

atividade, em particular: Auto Industrial Peças

(Integrada no Grupo Auto Industrial); Gamobar

Peças (Integrada no Grupo Caetano Parts); e Santogal

Peças (Integrada na Santogal N).

Análise por critérios

Para eleger as empresas dos Quadros de Honra,

a Revista TOP 100 utilizou um conjunto de indicadores

e rácios económico-financeiros. Estes

rácios permitem fazer um retrato das principais

empresas e setores de atividade. Esta apresentação

dos termos técnicos utilizados permite que o leitor

fique a saber o que significam, como se calculam e

se interpretam os indicadores e rácios utilizados. É

este conjunto de dados e indicadores que permite

traçar um retrato qualitativo da realidade dos distribuidores

de peças, equipamentos e repintura.

Os rácios e os indicadores que fazem o retrato

económico e financeiro das empresas e a avaliação

da sua performance servem de base à escolha das

melhores empresas. Os critérios de seleção das

empresas estão baseados em dados exclusivamente

quantitativos referente aos resultados de 2021 em

termos de:

• Valor Acrescentado Bruto (VAB)

• Crescimento do Volume de Negócios

• Autonomia Financeira

• Produtividade Real

• Rentabilidade dos Capitais Próprios

• Geração de Emprego

A opção por este grupo de critérios radica no facto

de, em conjunto, permitir avaliar a contribuição

das empresas para a economia, verificar o seu dinamismo,

medir a sua rentabilidade e compreender

o equilíbrio financeiro, que são condições necessárias

para garantir o futuro e a sustentabilidade

do negócio.

Valor Acrescentado Bruto (VAB)

Para medir a contribuição das empresas para a economia

usa-se o VAB – Valor Acrescentado Bruto, a

melhor medida do contributo das empresas para a

economia, que junta todos os fatores de produção:

trabalho (despesas de pessoal), capital (amortizações),

excelência da gestão (resultados). É calculado

mediante a soma das vendas e das prestações de

serviços, trabalhos para a própria empresa, variação

de produção, subsídios destinados à exploração e

receitas suplementares, menos consumos intermédios

e os fornecimentos e serviços externos.

Crescimento do Volume de Negócios

Para medir o dinamismo recorremos ao Crescimento

de Vendas verificado no último exercício.

Num mercado estável e concorrencial, ganhar

quota de mercado é um símbolo de excelência. Este

é um critério essencial para avaliar o dinamismo e

a eficácia da empresa, em tempo de crise. Valores

positivos indicam crescimento das vendas, dinamismo

empresarial e conquista de novos clientes

ou quotas de mercado.

Autonomia Financeira

O equilíbrio financeiro é testado através do indicador

de Autonomia Financeira, que permite

ver qual a percentagem do ativo financiado pelos

capitais próprios, sem recurso a entidades financeiras

ou fornecedores. É um indicador do equilíbrio

financeiro da empresa, já que mede o grau de

financiamento do ativo pelos capitais próprios.

Calculada pelo quociente entre os capitais próprios

e o ativo total líquido. Indica o peso dos capitais

próprios no financiamento da empresa e complementa

o rácio de endividamento.

Produtividade Real

A Produtividade Real é o indicador mais utilizado

para medir a eficiência da empresa, medindo

o valor da contribuição de cada trabalhador

para o volume de negócios da empresa. Mede a

eficiência da empresa na utilização dos seus recursos

humanos, representando os valores mais

elevados e maior produtividade. Comparações

entre a produtividade de empresas de diferentes

sectores devem ser feitas com cuidado, tal como

comparações de produtividade entre sectores de

atividade diferentes. Por exemplo, uma indústria

de capital intensivo terá, em condições normais,

uma produtividade do trabalho superior a uma

de mão-de-obra intensiva.

Rentabilidade dos Capitais Próprios

A Rentabilidade dos Capitais mede a retribuição

da empresa aos seus acionistas. Assumindo que os

capitais próprios da entidade representam a sua

situação patrimonial líquida, isto é, o seu valor

contabilístico, pode-se considerar a rendibilidade

do capital próprio como sendo a rendibilidade da

entidade. O cálculo é efetuado pela divisão dos

resultados líquidos pelo valor dos capitais próprios

da entidade.

Geração e Emprego

A Geração de Emprego é uma boa forma de medir

o compromisso da empresa com a sociedade. Um

indicador que dá sinais para a expansão futura da

empresa. Em tempo de crise, a manutenção do

emprego já pode ser considerado um resultado

ambicioso, face à onda de encerramentos e dispensas

de pessoal. O dado indicado refere-se ao

número de funcionários ao serviço da empresa em

31 de dezembro de 2020 e serve para o cálculo da

produtividade do trabalho.

Critérios são acumulativos

A destacar que estes seis critérios não são eliminativos,

mas acumulativos: uma empresa que

obtenha boa pontuação em quatro ou cinco critérios

e fraca em um ou dois critérios, poderá ser

considerada excelente. Por exemplo, uma empresa

que cria valor acrescentado, mantém uma correta

estrutura financeira, elevada produtividade e

rentabilidade, pode crescer pouco e não gerar emprego,

mas se as pontuações o permitirem, pode

estar no Quadro de Honra. De referir ainda que

utilizamos dois critérios eliminativos: não entram

no cálculo para o Quadro de Honra, as empresas

que não crescem ou que obtiveram Resultados

Negativos (prejuízos) no último exercício.

Para o setor de distribuidores de peças para ligeiros,

foram apuradas 88 empresas, tendo sido

eliminadas as que apresentaram resultados negativos.

É pontuada com 88 pontos a empresa

líder em cada critério e com 1 ponto a empresa

que ocupa o lugar 88 e logicamente com valores

intermédios, de modo decrescente, as empresas

situadas entre os lugares 2 e 88 de cada critério.

Somando a pontuação obtida em cada critério

obtém-se a pontuação total, que permite definir

o ranking das 10 melhores empresas. Para os

outros quatro setores (Pesados, Equipamentos,

Repintura e Pneus), foi seguido o mesmo método

de cálculo.

Top100 Aftermarket 2022

41


MERCADO

Top

100

paulo pinto da MF pinto, recebe

do patrocinador Hélder Pereira

da Mann Filter, o troféu 3º

classificado

PAULO PINTO DA MF PINTO

recebeu O TROFÉU 3º

classiFICADO DA CATEGORIA

DISTRIBUIDORES DE PEÇas

para VEÍCULOS LIGEIROS

Quadro de Honra

Nº EMPRESA

1 CENTRAUTO

2 AUTOZITÂNIA

3 M.F. PINTO

4 BOMBÓLEO

5 VIEIRA & FREITAS

6 SOUSA DOS RADIADORES

7 ALECARPEÇAS

8 FIMAG

9 AUTO DELTA

10 FERDINAND BILSTEIN

FLÁVIO MENINO DA auTOZITÂNIA

recebeu O TROFÉU 2º

classiFICADO DA CATEGORIA

DISTRIBUIDORES DE PEÇas PARA

VEÍCULOS LIGEIROS LIGEIROS


TOP 10 POR CRITÉRIOS

Nº EMPRESA CRESCIMENTO

VOLUME NEGÓCIOS

1 3.0 INNOVATIVE AFTERMARKET, S.A. (REDEINNOV) 135,5

2 BOMBÓLEO, LDA 44,2

3 AUTO POP, LDA 44,1

4 M.F. PINTO, S.A. 39,4

5 2M1J - SOLUÇÕES AUTO, LDA. 34,5

6 IBEROTURBO, LDA. 34,1

7 TISOAUTO, LDA. 31,2

8 MONDEGOPEÇAS, LDA. 29,7

9 MOTORMÁQUINA, LDA. 27,1

10 JOSÉ MANUEL RODRIGUES FORTUNATO, LDA. 25,3

Nº EMPRESA RENTABILIDADE

CAPITAL PRÓPRIO

1 AUTOAVAL, LDA 30,3

2 EUROMAIS, LDA. 28,5

3 GAIAFOR, LDA. 23,9

4 JOSÉ MANUEL RODRIGUES FORTUNATO, LDA. 23,2

5 COSIMPOR, S.A. 20,2

6 M.F. PINTO, S.A. 19,8

7 PEÇASRAM, LDA. 19,4

8 R.P.L. CLIMA, LDA. 19,1

9 OLIVEIRA MOREIRA & AZEVEDO, LDA 18,9

10 IBEROTURBO, LDA. 18,6

Nº EMPRESA PRODUTIVIDADE

REAL

1 CENTRAUTO, LDA. 98,8

2 CREATE BUSINESS, S.A. 85,9

3 POLIBATERIAS, LDA. 79,8

4 IBEROTURBO, LDA. 79,1

5 EUROMAIS, LDA. 75,1

6 FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL, S.A. 74,3

7 AUTOZITÂNIA, S.A 72,8

8 GLOBESCALA, LDA. 72,8

9 R.P.L. CLIMA, LDA. 70,8

10 VIEIRA & FREITAS, LDA. 70,1

Nº EMPRESA VALOR ACRESCENTADO

BRUTO (VAB)

1 CENTRAUTO, LDA. 14.423

2 SOFRAPA AUTOMOVÉIS, S.A 8.818

3 J.P.L.R 1 UNIPESSOAL, LDA. 8.004

4 AUTOZITÂNIA, S.A 7.065

5 AUTO DELTA, LDA. 7.015

6 VAUNER TRADING, S.A 5.998

7 NEWONEDRIVE, S.A. 5.739

8 M. COUTINHO, S.A 4.314

9 CAETANO PARTS, LDA. 3.839

10 EUROPEÇAS, S.A 3.585

Nº EMPRESA AUTONOMIA

FINANCEIRA

1 AÇORPEÇAS, LDA. 93,1

2 MANUEL PEREIRA SOUSA, LDA. (SOUSA DOS RADIADORES) 91,3

3 JAPOPEÇAS, LDA 90,8

4 MACOS, LDA. 89,6

5 RUGEMPEÇAS, LDA. 88,2

6 ROMAFE, S.A. 87,9

7 CARLOS MANUEL MACHADO SILVA, LDA. 87,2

8 MENAPEÇAS, S.A. 85,8

9 FRANCECAR, LDA. 85,7

10 MOTORMÁQUINA, LDA. 85,5

Nº EMPRESA GERAÇÃO

EMPREGO

1 BOMBÓLEO, LDA 17

2 J.P.L.R 1 UNIPESSOAL, LDA. 16

3 INOVPEÇAS,S.A. 15

4 MONDEGOPEÇAS, LDA. 14

5 FIMAG, LDA. 12

6 M. COUTINHO PEÇAS, S.A 10

7 CENTRAUTO, LDA. 6

8 RODAPEÇAS, S.A 6

9 ISUVOL, LDA. 6

10 M.F. PINTO, S.A. 6

Top100 Aftermarket 2022

43


POSIÇÃO RANKING 5º

VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €42.344.000

Empresa

Top

100

PEÇAS PARA LIGEIROS

AUTOZITÂNIA

Apresentar uma proposta de valor com imensas mais valias é o propósito

diário da Autozitânia para com os seus clientes. Para isso, a empresa tem

feito uma forte aposta numa das suas maiores estratégias: aumentar o portfólio de

marcas, produtos e de gamas. Esta estratégia de crescimento, levou a empresa a

apostar num novo centro logístico em Leiria que acabou por ser um 2 em 1 para

a empresa. Para além de aumentar a capacidade de armazenamento reforçou

“a nossa presença e negócio no mercado da zona de Leiria e da Região Centro

de Portugal, aumentando a proximidade com os nossos parceiros desta zona

e região”, revelou Ricardo Venâncio, Administrador da Autozitânia. Crescer

faz parte do ADN da empresa, e há cerca de um ano, integravam a Bragalis

no seu negócio já com um propósito bem vincado “esta integração faz parte

de um processo contínuo, que vai permitir tornar-nos mais fortes e com maior

cobertura a nível nacional”. Segundo o Administrador, esta integração “tem

ocorrido de uma forma muito positiva, dentro das perspetivas segundo o nosso

planeamento”. A AD Parts, o maior grupo aftermarket da Península Ibérica,

continua a ser uma das maiores apostas do grupo Autozitânia, “Além da exclusividade

da marca AD Premium Private Brand, a oferta alargada a nível de

serviços é um suporte essencial para os nossos parceiros, desde a formação até

ao apoio técnico especializado”, explicou o administrador. Com o aumento da

inflação a nível geral e a diminuição do rendimento disponível das famílias,

Ricardo Venâncio prevê que os próximos tempos não sejam fáceis “poderemos

ter uma acentuada diminuição do consumo de peças automóvel, pois o cliente

final poderá começar a optar por prolongar no tempo as manutenções do seu

veículo, ou adiar a aquisição de produtos e peças”. Para fazer face a estas dificuldades

“vamos continuar a apoiar os nossos clientes ajudando-os a melhorar

e a fazer crescer o negócio, em áreas cada vez mais essenciais como a formação,

o apoio técnico, marketing e comunicação, entre outros”, garantiu. Com os

olhos postos no futuro, a empresa já se está a preparar para a nova realidade

‘eletrificada’. Ricardo Venâncio está convicto que “todos os operadores do

mercado devem preparar-se para uma nova realidade, com menos entradas de

veículos em oficinas. Neste momento, estamos a preparar-nos para essa nova

realidade, seja a nível de veículos elétricos ou das novas tecnologias incorporadas

nos veículos mais recentes”. No entanto, o administrador está convicto que “as

oficinas que tiverem “melhores ferramentas e condições para trabalhar em novas

tecnologias estarão mais preparadas para enfrentar este desafio”. Apesar das

contrariedades do mercado, Ricardo Venâncio não poderia estar mais positivo

“As nossas expetativas até final do ano são muito otimistas, e vamos continuar

a crescer de forma sustentada”, conclui.

Administradores Francisco Neves e Ricardo Venâncio

Morada Av.ª das Acácias, Lote AE 2/3, Arroja, 1685 - 654 Famões

Telefone 214 789 100 EMAIL vendas.odivelas@autozitania.pt SITE www.autozitania.pt

44 Top100 Aftermarket 2022


POSIÇÃO RANKING 9º

VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €33.866.000

Empresa

Top

100

PEÇAS PARA LIGEIROS

AUTO DELTA

Auto Delta disponibiliza uma das gamas mais completa do Aftermarket

A nacional, e oferece um excelente apoio pós-venda, o que permite aos seus

parceiros fazer a diferença dentro do seu raio de acção geográfico. Marcelo Silva,

Diretor Executivo, defende que nem sempre quantidade é sinónimo de sucesso, o

importante é ter qualidade “Hoje em dia há diversas marcas que oferecem uma

gama de produtos bastante alargada e com qualidade inquestionável que permitem

a qualquer distribuidor ou retalhista confiar e apostar sem necessariamente

aumentar o número de marcas disponibilizadas”. Para fazer face às milhares de

referências existentes, e para seguir o seu ADN de resposta rápida, contrariando

o problema da escassez de produtos, a Auto Delta apostou recentemente na construção

de novas instalações “A verdade é que os nossos parceiros confiam no nosso

stock e na nossa capacidade de resposta, e à Auto Delta e sua equipa, cabe adaptar

o espaço de armazenamento, sabendo que este é um mercado volátil”, revelou

Marcelo Silva. Ter os seus clientes satisfeitos e com as peças certas, é o principal

objetivo da Auto Delta. Assim, num ano com uma situação económica exigente,

a empresa apostou ainda mais nos seus recursos humanos. Marcelo Silva, acredita

que este mercado é constituído essencialmente por “pessoas e não só por peças”,

e por isso foi feita uma maior aposta na equipa de compras, no call center, na

equipa comercial e no sector pós-venda. A dinamização das redes oficinais CGA

Car Service e Multi Service Oficina também tem contribuído para o crescimento

da Auto Delta. Marcelo Silva, revelou à TOP100 que até ao momento a rede tem

cumprido todos os objetivos definidos apresentando “um crescimento sustentado

através da adesão de empresas de reparação com qualidade” e que os pedidos

de adesão não têm parado “a verdade é que os pedidos de adesão continuam a

surgir, o que nos deixa muito satisfeitos não só pelo trabalho desenvolvido, mas pela

confirmação da boa aposta que foi feita”, afirmou. Questionado sobre o futuro

das peças reconstruídas, Marcelo Silva diz que “A consciencialização ambiental

dos consumidores, associada a normalmente estarmos a falar de produtos mais

económicos, poderá levar a um maior protagonismo das peças reconstruídas”. No

entanto, nem tudo é tão fácil quanto parece: “esta solução não poderá ser alargada

a um número muito grande de gamas de produtos pelas razões óbvias, acabando

por ser um produto específico e desenvolvido principalmente por especialistas”,

explicou o Diretor Executivo. Apesar do futuro ser incerto, para Marcelo Silva

restam poucas dúvidas do que tem que continuar a ser feito para que a Auto Delta

continue a ser uma empresa de referência neste setor “Temos que continuar a

disponibilizar soluções de qualidade num mercado cada vez mais competitivo e

com soluções tecnológicas que há alguns anos apenas existiriam apenas na nossa

imaginação”, concluiu.

Administradores Armindo Romão e Catarina Luísa

mORADA Rua da Fontinha, 77, Andrinos, 2416 – 905 Leiria

Telefone 244 830 070 EMAIL geral@autodelta.pt SITE www.autodelta.pt

46 Top100 Aftermarket 2022


®

CAR SERVICE

Leiria: Rua da Fontainhas, nº 77 - Andrinos | 2416 - 905 Leiria | Tel.: 244 830 070 - Fax: 244 813 047 | email: geral@autodelta.pt

Castelo Branco: Zona Industrial - Rua T, Lote49 | 6001-997 Castelo Branco I Tel.: 272 349 580 | Fax: 272 349 589 | email: geral.cb@autodelta.pt


POSIÇÃO RANKING 10º

VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €32.035.000

Empresa

Top

100

PEÇAS PARA LIGEIROS

NEWONEDRIVE

Newonedrive é a entidade jurídica que tem sob a sua alçada a fusão da

A Civiparts, AS Parts e OneDrive, as três operações de Aftermarket do

Grupo Nors. Partilham recursos nas áreas da Gestão de Marketing, Gestão de

Stocks e Gestão de Operações, com vantagens de eficácia, agilidade e serviço

ao cliente. Isabel Basto, COO do Aftermarket da Nors em Portugal, explicou

que com esta fusão foi possível reforçar a aposta na digitalização dos processos,

otimização da cadeia logística, maior eficiência, colaboração e a melhoria da

rentabilidade. Sendo este o caminho para um posicionamento global a nível

do setor, potenciando uma presença sustentável e capaz de garantir uma experiência

cada vez melhor aos seus clientes. A Newonedrive é ainda membro do

GAUI - Groupauto International - permitindo-lhe, dessa forma, beneficiar de

acesso às principais marcas de aftermarket e a uma melhor disponibilidade de

oferta, “sendo que o GAUI nos pode trazer o acesso a ferramentas de elevado

desenvolvimento tecnológico bem como de instrumentos de fidelização”, refere

Isabel Basto. Possui 4 instalações: Porto, Leiria, Lisboa e Seixal, onde tem as

três “marcas”: AS Parts; Civiparts e OneDrive. Conta com 197 colaboradores

e dispõe de um leque alargado de oferta nas gamas de lubrificantes, travagem,

motor, filtragem, embraiagens, direção e suspensão, material elétrico, transmissão,

ignição, carroçaria e iluminação, quer para ligeiros como para pesados.

Neste momento disponibiliza mais de 81 mil referências e tem um catálogo

com mais de 282 mil artigos. A empresa tem-se esforçado para acompanhar

o crescimento do parque de automóveis híbridos e elétricos, e nesse sentido,

reforçou o investimento em material eletrónico: “Este ano colocamos mais

de 230 novas referências de eletrónica. E tencionamos continuar a aumentar

ainda mais a nossa oferta. Também temos aumentado a oferta em material

não eletrónico, como por exemplo material de direção, suspensão, filtros de

habitáculo, entre outros componentes”, conta Isabel Basto. Tendo em conta

que é cada vez mais difícil fidelizar clientes, a COO considera que “atualmente,

as empresas para fidelizarem clientes têm de ser de confiança e têm de ser

relevantes, isto é, o cliente tem que olhar para a nossa empresa com confiança

e como sendo relevante para o desenvolvimento do seu negócio. Os melhores

instrumentos de fidelização que possuímos são os nossos três conceitos de redes,

no caso dos ligeiros TOPCAR e Carwin, e nos pesados, a TOP TRUCK”.

Para o futuro, a responsável entende que “os nossos desafios são os do mercado

e são nestes que colocamos foco na estratégia que definimos, a curto prazo até

cinco anos: a digitalização, a consolidação da indústria, a sustentabilidade, os

veículos conectados, a crescente importância da gestão de frotas e entrada de

novos players”.

COO Aftermarket Grupo Nors Isabel Basto

mORADA Rua Conde de Covilhã, 1637 4100-189 Porto

Telefone 228 348 790 EMAIL civiparts@civiparts.com / geral@asparts.pt / geral@onedrive.pt / SITEciviparts.com / asparts.pt / onedrive.pt

48 Top100 Aftermarket 2022


O SEU PARCEIRO NA MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO AUTOMÓVEL

A INTEGRAÇÃO DO ATENDIMENTO

ESPECIALIZADO, SERVIÇO LOGÍSTICO

E CATÁLOGO ONLINE NUM SÓ CANAL.

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POSIÇÃO RANKING 11º

VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €27.473.000

Empresa

Top

100

PEÇAS PARA LIGEIROS

BOMBÓLEO

Nascida como uma pequena empresa familiar na área da reparação diesel em

1959 e volvidos que são 63 anos, a Bombóleo cresceu exponencialmente

na vertente comercial, nomeadamente no setor aftermaket, sustentando o seu

crescimento na sua génese e experiência, marcadamente técnicas, e na confiança

e fidelização dos seus clientes. Nos dias de hoje, num cenário de ressaca pós pandemia

e em plena crise económica provocada pelo atual conflito armado, vê como

principal resposta a estes desafios o investimento sustentado, contínuo e transversal

em Produto de Proximidade, em Inovação Técnica e Tecnológica e na Formação

de Recursos Humanos (internos e do cliente). A ilustrar esta aposta, 2022 foi um

ano de forte investimento, quer no aumento do stock aftermarket, quer com a

abertura das novas instalações do Seixal, passando pela certificação pela DGERT

enquanto entidade formadora no âmbito da sua Academia de formação profissional.

“A Training Academy é um projeto que em termos pessoais me dá muito prazer,

porque está diretamente relacionado com o ADN que a Bombóleo tem desde a

sua fundação em 1959, que é o de apresentar soluções completas e fiáveis para

os desafios tecnológicos de cada época, e nos dias de hoje, em que tanto falamos

da eletrificação dos veículos automóveis, poder proporcionar aos nossos clientes e

parceiros um conceito global de produto e serviço de A a Z (fornecimento, instalação

de equipamento e formação teórica e prática) no que diz respeito à manutenção

e reparação de híbridos e elétricos, é dar-lhes as ferramentas, a confiança e o estímulo

em termos de inovação técnica, que precisam para terem a porta aberta ao

futuro e poderem dar continuidade ao seu negócio”, refere Paulo Marques, diretor

geral da Bombóleo. Na senda desta aposta em inovação tecnológica há também

um forte reconhecimento do papel do Marketing e Comunicação Digital e das

Tecnologias de informação como forte instrumento de gestão e controlo, o que

conduziu à melhoria do sistema informático do Grupo como forma de potenciar

tempo e recursos. “Após mais de 60 anos no mercado de peças auto, não podemos

ficar indiferentes a este apelo de mudança e de desapego ás velhas estruturas que a

pandemia nos trouxe, e se há valores que permanecem imutáveis para nós, como

sejam a confiança de clientes e trabalhadores, outros há que é necessário instaurar,

como sejam a modernização e informatização de procedimentos e processos, a

flexibilização e polivalência de funções, a dinamização e assertividade da formação

de forma a inovar e consolidar conhecimentos”, sublinha o administrador. No advento

de uma era globalizante como a que vivemos, e de forte concorrência entre

grandes players, o que distingue a Bombóleo desde sempre é a humanização do

negócio, é conhecer o seu cliente, as suas mais valias, mas também os seus desafios

e constrangimentos e encontrar, ou criar, soluções e ferramentas que o ajudem a

potencializar e criar valor, individualizando-se.

Diretor geral Paulo Marques

Morada Rua Sebastião e Silva, 28 Zona Industrial de Massamá 2745-838 Queluz

Telefone 214 389 600 / 09 EMAIL bomboleo@bomboleo.com SITE www.bomboleo.com

50 Top100 Aftermarket 2022


POSIÇÃO RANKING 13º

VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €20.426.000

Empresa

Top

100

PEÇAS PARA LIGEIROS

KRAUTLI

cada ano que passa, a Krautli aprimora a oferta e 2022 não foi exceção. Esta

A «one stop shop», como se apresenta, introduziu este ano novos produtos para

novas necessidades, como é o caso da gama Blaupunkt para carregamento de

veículos elétricos, as wallboxes ou cabos sobressalentes. A Krautli é agora também

distribuidora para o setor automóvel dos lubrificantes Lukoil e acolhe a linha de

embraiagens da Borg & Beck que vem complementar a oferta de que já dispunham.

Outra das novidades é o conceito N!Shop, dirigido aos retalhistas de peças e todos

os “que tenham capacidade de empreendedorismo e vontade de crescer no negócio

do comércio de peças”, convida o administrador da Krautli Portugal. José Pires

esclarece que o projeto “tem como principal objetivo profissionalizar as oficinas

e aumentar as suas competências através do acesso às diferentes ferramentas e

serviço que terá à sua disposição”. O responsável afirma que esta é uma rede de

lojas de peças única em Portugal, que consegue disponibilizar tudo o que de mais

atual existe em termos de informação técnica, aquisição de peças e formação, sob

a insígnia Nexus, que atualmente é o maior grupo de compras do mundo. Em

rescaldo da pandemia, José Pires considera que um dos grandes ensinamentos

que esta crise trouxe foi que há algo que nunca muda: “a mudança, que é permanente”.

Depois de «navegar à vista» nos primeiros meses, a empresa foi obrigada

a ajustar-se à nova realidade e comprovou que há “um overservice prestado nos

serviços associados à logística e que causa custos enormes e desnecessários para as

empresas”. A Krautli reforçou armazéns antes das falhas de stock se começarem

a sentir e tem, assim, conseguido manter a taxa de serviço, contrariamente ao

panorama atual. Já a crise dos semicondutores é algo que deixa o aftermarket em

alerta e José Pires lembra que haverá implicações no parque automóvel, cada vez

mais envelhecido. Com os fabricantes de automóveis mais ativos no mercado de

pós-venda, o diretor da Krautli Portugal nota que a distribuição vai estar ainda

mais «misturada», mas tem a certeza que o sucesso caberá a quem “se preparar

melhor, quem fornecer o que os clientes (retalho e oficinas) realmente precisem”,

até porque “a fidelização dos clientes vai passar muito mais por isso do que pelos

preços, que é o fator mais considerado hoje e que não faz sentido”, comenta. A

seu ver, as plataformas online B2C são um canal de distribuição “a observar”,

que tem crescido, especialmente nos produtos não cativos. E numa altura em

que o setor teme perdas de faturação nas oficinas com a entrada dos veículos

elétricos no mercado, José Pires mantém a calma, declarando que “não é líquido

que haja perda de faturação só porque os veículos elétricos necessitam de menos

manutenção” e lembrando que a evolução será consideravelmente lenta, além de

que “haverá também novos serviços que irão ser prestados e que serão geradores

de receita importantes no futuro”, aponta.

Administradores Markus Krautli e José Pires

Morada Parque Marinhas de D. Ana, Armazém 4 2629 - 001 Póvoa de Sta. Iria

Telefone 219 535 600 EMAIL contact@krautli.pt SITE www.krautli.pt

52 Top100 Aftermarket 2022


POSIÇÃO RANKING 15º

VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €19.120.000

Empresa

Top

100

PEÇAS PARA LIGEIROS

bilstein group

bilstein group é um dos principais especialistas mundiais no aftermarket,

O oferecendo soluções de reparação para veículos ligeiros e pesados. Atualmente,

disponibiliza cerca 62.000 artigos diferentes, distribuídos pelas suas marcas

de produto: febi, SWAG e Blue Print. “O desenvolvimento das marcas e das

linhas de produto do bilstein group está sempre em constante desenvolvimento

e ao ritmo das necessidades do mercado”, refere Joaquim Candeias, diretor

geral. Este ano a empresa reforçou a sua aposta na sustentabilidade. Como a

“proteção do ambiente significa a proteção do negócio” é importante para o

bilstein group, dar continuidade, de ano para ano, ao que iniciaram em 2004

na temática da sustentabilidade. Este ano, foi na ‘casa mãe’ que deram mais

um passo sustentável com a “introdução de ‘plástico verde’ na área logística na

Alemanha, que fez com que desde o início de 2022 se tenha utilizado apenas

material de embalamento que consiste em até 50% de plástico reciclado”,

comentou o diretor geral. Mas as novidades sustentáveis não ficam por aqui, o

novo centro logístico em Gelsenkirchen, na Alemanha, “não é apenas de última

geração, do ponto de vista técnico, mas também em termos de sustentabilidade:

o edifício cumpre a norma KfW 55, o que significa que requer menos 45% de

energia primária do que um edifício comparável”, confirmou Joaquim Candeias.

O parque automóvel está a tornar-se gradualmente elétrico e o bilstein group

está a acompanhar esta mudança, dispondo já de uma oferta de milhares de

peças para veículos híbridos, elétricos e de energia alternativa. “Atualmente,

temos mais de 400 veículos e mais de 1 550 variantes de elétricos e híbridos

catalogados no partsfinder & TecDoc. No total, oferecemos neste momento mais

de 6 000 artigos nas nossas marcas febi, SWAG e/ou Blue Print com aplicação

em veículos elétricos e híbridos. O nosso trabalho de pesquisa é contínuo, com

mais de 1 000 cruzamentos com aplicações em veículos comerciais previstos

até ao final de 2022”, assinala o diretor geral. Para o bilstein group, o foco foi e

será sempre garantir níveis de stock elevados, produtos de qualidade elevada,

entregas rápidas e atempadas, oferecer ferramentas simplificadas de identificação

de peças, apoio técnico e comercial constante e uma equipa técnica de apoio no

pós-venda. “As soluções que oferecemos aos nossos clientes estão em construção

constante e carecem sempre de uma enorme capacidade de adaptação às necessidades

do mercado. Acreditamos que desta forma conseguimos estar virados

para o mercado, oferecendo sempre soluções melhores todos os dias” referiu

Joaquim Candeias, que acrescentou “2022 tem sido um ano muito positivo para

o bilstein group onde registamos um crescimento a dois dígitos considerável e

esperamos chegar ao final do ano nesta linha e com oportunidades crescentes

de trazer desenvolvimento e market share às nossas marcas”.

diretor geral Joaquim Candeias

Morada Estrada do Jerumelo, n.° 863 2665-494 Venda do Pinheiro

Telefone 219 663 720 EMAIL vendas@bilsteingroup.com SITE www.bilsteingroup.com

54 Top100 Aftermarket 2022


O Caminho para a Sustentabilidade

O Contributo do bilstein group para um IAM mais Ecológico

Como grupo de empresas familiares de dimensão média, o bilstein group levou sempre a sério a sua responsabilidade

social e ecológica. Para nós, no entanto, a sustentabilidade é mais do que uma obrigação rígida: queremos alinhar

todas as nossas ações com isto ao longo dos próximos anos. A sustentabilidade desempenhará um papel em todas

as decisões operacionais relevantes porque, como empresa familiar, sabemos que apenas processos de negócios

sustentáveis têm futuro.

Para saber mais sobre o nosso caminho para a sustentabilidade, pode encontrar mais informações em:

bilsteingroup.com/pt/sustentabilidade/


POSIÇÃO RANKING 22º

VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €13.112.000

Empresa

Top

100

PEÇAS PARA LIGEIROS

MF PINTO

MF Pinto iniciou 2022 focada em fazer crescer as suas nove gamas de produtos,

os Sistemas de injeção Diesel, Turbocompressores e equipamentos

A

para reparação, Alternadores e motores de Arranque, Suspensões pneumáticas,

EGR s, Compressores de AC, sistemas de travagem, Aditivos e filtros de habitáculo.

Para crescer, “ou se aumenta a gama de produtos ou se procura novos

mercados, nós procuramos fazer os dois”, revelou Jorge Costa, Diretor Geral

da MF Pinto. Foi com base nesta “aposta de crescimento”, que a empresa tem

vindo a diversificar o seu portfólio. Lançaram no final de 2021 a sua marca

própria de filtros de habitáculo Siaria que se encontra atualmente em fase de

“consolidação” e oficializaram ainda a comercialização da Stanadyne, marca

que já trabalhavam de uma forma não oficial, há mais de 10 anos. Sempre com

os olhos postos no futuro, foi a pensar na expansão de novos produtos que a MF

Pinto, remodelou em 2020 as instalações na Abrunheira, contando agora com

2.000 m2 de capacidade de armazenamento e uma melhoria do serviço prestado.

Para 2023, a empresa prepara-se para lançar uma nova gama de produtos na

área dos lubrificantes. Aposta esta, que segundo Jorge Costa “é a altura certa”.

Embora esteja ciente que com a escalada de preços de que o mercado está a ser

alvo, a redução do “poder de compra das famílias” vai alterar-se e a procura de

“marcas mais baratas”, será inevitável. Uma parte importante das vendas da

MF Pinto continua a ser para o estrangeiro. “Acreditamos que é por aqui que

podemos crescer, sendo que já reforçámos este ano a equipa de exportação com

a entrada de mais colaboradores. Exportamos neste momento para vinte e sete

países de uma forma regular e o objetivo é continuar a crescer sustentadamente

e a ganhar quota de mercado em Portugal, reforçando igualmente a nossa aposta

de vários anos no negócio internacional”, assegura Jorge Costa. Como parar é

morrer, apesar do período inconstante, desde há três anos, que a empresa iniciou

uma estratégia de diversificação de gamas que não dependam do tipo de motor,

para compensar eventuais perdas de faturação que os veículos elétricos possam

originar. Jorge Costa garantiu “Estamos atentos a essa transição e encaramo-la

como um desafio, e não tanto como um problema”. Com base nesta aposta

“Acrescentámos por exemplo algumas gamas de produtos que não dependem

do tipo de motor, como a Bendix (travagem) e a Siaria (filtros de habitáculo)”.

Continuar a apostar nos canais digitais, acompanhar a eletrificação e reforçar

a aposta na exportação são os principais objetivos da empresa para o presente

ano. O primeiro semestre de 2022 foi um bom ano para a MF Pinto, “crescemos

dois dígitos e pretendemos fechar o ano nesta linha”, revelou.

diretor geral Jorge Costa Pinto

Morada Sintra Business Park Edifício 5 armazém D Zona Industrial da Abrunheira 2710-089 Sintra

Telefone 214 251 740 EMAIL info@mfpinto.com SITE www.mfpinto.com

56 Top100 Aftermarket 2022


Diesel Injection Turbo Aftermarket

MADRID / SEVILHA

RÉUNION

www.mfpinto.com

Abrunheira (Sede): Sintra Business Park, Zona Industrial da Abrunheira | Edifício 5, Armazém D | 2710-089 Sintra

Telefone: +351 21 4251740 /48 | Email: info@mfpinto.com

Maia: Centro de Negócios da Maia, Rua Albino José Domingues, 611 – Sector IV, Z.I.da Maia | 4470-557 Moreira – Maia

Telefone: +351 22 9436090 /98 | Email: infoporto@mfpinto.com


POSIÇÃO RANKING 28º

VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €10.864.000

Empresa

Top

100

PEÇAS PARA LIGEIROS

ALECARPEÇAS

Com um crescimento no primeiro semestre de 2022 na ordem dos dois dígitos,

a AleCarPeças não descarta a ideia de continuar a aumentar o seu portfólio

de marcas. Pedro Rodrigues, Administrador da AleCarPeças, revelou à TOP100

“temos a consciência que nos faltam algumas linhas de produtos para tornar

a nossa oferta mais global e completa. Estamos a trabalhar na análise dessas

gamas para que entrem na oferta em breve”. Com os olhos postos no futuro,

2022 foi o ano escolhido pela empresa para lançar não um, mas dois projetos

novos. Em outubro foi o lançamento do projeto de venda de equipamento de

diagnóstico e software técnico que Pedro Rodrigues tanto ambicionou, “este

projeto enquadra-se na diversificação da nossa oferta, garantindo mais soluções

de elevada qualidade aos nossos parceiros. O diagnóstico e informação

técnica são áreas fundamentais para o futuro da reparação no aftermarket,

sendo imprescindível estarmos presentes nesta área de negócio”. A segunda

aposta da AlecarPeças, incidiu na criação de uma nova aplicação que permite

aos utilizadores terem acesso ao vasto portfólio da empresa, tudo à distância

de um clique “O uso de smartphones e a mobilidade são fatores cada vez mais

relevantes para os nossos clientes e assim, lançamos este formato que pretende

dar resposta a esta tendência”, acrescentou Pedro Rodrigues. Numa altura em

que a concorrência é cada vez maior e que a idade do parque automóvel continua

a aumentar, o administrador apresenta-se receoso, referindo à TOP100

que “embora atualmente estejamos a beneficiar do fator da idade do parque

automóvel, a médio prazo esta situação não é benéfica, pois sem carros novos o

parque automóvel torna-se “inviável” para o nosso negócio”. Para fazer face a esta

problemática, a AleCarPeças garantiu estar atenta à evolução e às soluções que

os seus parceiros disponibilizam para o aftermarket, nomeadamente investindo

no setor dos elétricos “O impacto real dos carros elétricos ao nível do negócio

ainda não se verifica e deverá ter um impacto progressivo no volume de negócio

nos próximos anos”. Para Pedro Rodrigues, os desafios não ficarão por aqui, “o

mercado está a sofrer alterações relevantes que “mexem” com a sua estrutura,

resultando na alteração da relação de forças de players de relevo”, e só as empresas

que continuem a fidelizar os seus clientes vão vingar. Os desafios do futuro são

“constantes e permanentes”, entende Pedro Rodrigues, que considera que “a

evolução é muito rápida e contínua, mas temos de manter o desempenho que

o mercado nos tem reconhecido”. Como tal, o atual administrador pretende

continuar a caminhar para este futuro incerto com base naqueles que considera

ser os seus pontos fortes e indestrutíveis “pelo serviço, pelo profissionalismo de

toda a equipa, pela disponibilidade de stock, pela oferta de produtos e soluções

de qualidade superior”, concluiu.

Administrador Pedro Rodrigues

Morada Estrada de Manique, 1610, Armazém 2/3, 2645 - 550 Alcabideche

Telefone 214 602 465 EMAIL geral@alecarpecas.pt SITE www.alecarpecas.pt

58 Top100 Aftermarket 2022


POSIÇÃO RANKING 30º

VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €10.231,00

Empresa

Top

100

PEÇAS PARA LIGEIROS

A. VIEIRA

dois anos de completar meio século, a A. Vieira é hoje uma empresa sólida

no comércio (grosso e retalho) de peças e acessórios para automóveis,

A

incluindo lubrificantes e ferramentas. Tem cinco lojas/armazéns e ainda outras

duas lojas associadas nos distritos do Porto e Braga, com uma rede de

vendedores que já cobre todo o país. Com 60 colaboradores, a A. Vieira tem

em stock 30 mil referências para garantir a total satisfação do cliente com o

serviço, registando um volume de negócios anual acima dos 10 milhões de

euros. É uma das empresas líderes do setor, premiada com várias distinções

de boa gestão. A aposta, segundo o administrador, José Branco, passa cada

vez mais, fruto da integração na Temot, “por marcas premium, sem descurar

as mais acessíveis para assegurar uma maior oferta ao mercado”, que nota

agora serem mais procuradas face à escalada de preços que se sente. Com o

custo logístico da entrega das peças nas oficinas a aumentar, o responsável é da

opinião de que ao distribuidor pode compensar suportar este custo, desde que

as margens não sejam afetadas. Garante que a empresa está atenta a “novas

oportunidades de mercado e é provável a inserção de novas marcas e linhas de

produto”, o que está a levar a um ajuste do espaço disponível em armazém.

Também a plataforma B2B foi recentemente renovada para “uma solução mais

eficiente, rápida e com soluções mais abrangentes para os clientes”. No que

toca à atualidade, José Branco considera que a escassez de matérias-primas está

diretamente ligada ao conflito bélico e à gestão da pandemia e, numa altura em

que há pouca oferta de automóveis novos, entende que isso poderá beneficiar o

setor do pós-venda, pelo menos quando os veículos têm até uma idade de vinte

anos. Sobre a possível quebra de negócio que poderá advir com a chegada dos

carros elétricos, o administrador refere a necessidade de se “reinventar e aceitar

os novos desafios que virão. Temos que estar atentos às novas oportunidades de

negócios”, diz. Já sobre as peças reconstruídas, José Branco é da opinião que

poderão ter maior evidência do que até então, sem, no entanto, se tornarem

protagonistas no mercado. José Branco – que gere, a par de António Vieira Anjo,

a empresa – explica que o aftermarket em geral enfrenta atualmente, além dos

desafios da digitalização, a entrada dos veículos elétricos e a concentração do

negócio de peças. Ainda assim, é da opinião que o «agrupamento de players»

não se verifica no nosso país, nem prevê que aconteça “tão cedo”. Contudo, acha

“será com menos players dado que o mercado se irá encarregar de filtrar”. Na

A. Vieira, o desempenho do primeiro semestre de 2022 foi “positivo, dentro do

planeado, com um crescimento sustentável” e o administrador antevê acabar o

ano da mesma forma, com uma promessa: “seriedade, parceria e compromisso

é o que os clientes podem esperar da nossa parte”.

Administradores José Branco e António Anjo

Morada Av. D. Miguel, 250, Zona Industrial de Baguim do Monte, 4435 – 678 Rio Tinto

Telefones 229 773 410/1/2/3 EMAIL avieira@avieirasa.pt SITE www.avieirasa.pt

60 Top100 Aftermarket 2022


POSIÇÃO RANKING 34º

VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €9.647.000

Empresa

Top

100

PEÇAS PARA LIGEIROS

RODAPEÇAS

Rodapeças segue o seu percurso, como uma referência nacional em soluções

A para as oficinas auto. Esta empresa a caminho do seu 35º Aniversário, tem

hoje 7 lojas ao longo do centro-litoral do país e, quase 100 colaboradores na

sua equipa. Ao longo de mais de três décadas muito aconteceu no mercado de

peças automóvel e a Rodapeças sempre tentou estar à altura para dar respostas

aos seus clientes. O alargamento das gamas de produtos (peças novas e usadas)

foi o primeiro passo. A abertura de novas lojas foi uma forma da Rodapeças

estar mais perto dos seus clientes. A introdução da marca Pador no mercado,

gerou exclusividade num mercado saturado, com um produto de qualidade a

preço acessível. O lançamento de um programa de fidelização para oficinas

auto com o nome de Pador Auto Service – que já conta com 65 aderentes

-foi a forma que a Rodapeças encontrou para dar suporte ao negócio dos seus

parceiros de negócio. Não existindo dúvidas no impacto do digital nas oficinas

auto, foi criada a solução digital Pador Tech Solutions. Num ecossistema em

que mobilidade descarbonizada é cada vez mais relevante no pós-venda, as peças

reutilizáveis que fazem parte da história da Rodapeças, serão críticas para o

futuro da mesma. A economia circular terá um impacto muito grande no setor

automóvel nas próximas décadas e a Rodapeças reconhece o seu papel nesta

área da sustentabilidade ambiental. Por esta razão, desenvolveu a ecoRDP, que

é a primeira marca de peças reutilizáveis de qualidade premium, em Portugal.

O lançamento da loja OnLine Rodapeças, confere a esta, a entrada no mundo

digital das peças auto. É uma oferta disruptiva, focada em peças reutilizáveis e

produtos da marca Pador. Esta loja é uma montra para o mundo, dos produtos

diferenciadores da Rodapeças. A loja online está aberta ao cliente final, mas há

uma área reservada para profissionais, de forma a salvaguardar o negócio destes.

A Rodapeças assume-se como um fornecedor global de soluções aos seus clientes,

pela versatilidade dos produtos e soluções que coloca ao seu dispor. O modelo

de negócio da Rodapeças distingue-se pela proximidade com os seus clientes

e pela forma como percebe as suas necessidades e aquilo que eles valorizam.

Num setor em constante mudança, a formação das pessoas é um fator crítico

de sucesso dos negócios. É por esta razão que foi criada a Pador Academy. A

formação tem sido um pilar muito importante no relacionamento da Rodapeças

com os clientes e parceiros e, ao longo dos últimos anos tem desenvolvido ações

de formação de grande qualidade nas áreas técnicas e empresarial. Face aos

constrangimentos mais recentes, a Rodapeças tem apostado em reforçar o stock

de algumas linhas de produto. Para a empresa, os desafios do aftermarket são

vistos como grandes oportunidades e maneiras de ir ao encontro das necessidades

dos clientes, criando uma relação de entreajuda.

Administradores Sandra Rosa, Pedro Rosa e Manuel Vicente

Morada Rua da Tojeira, nº6, Cabeço 3105-056 Carriço (Pombal)

Telefone 236 959 360 EMAIL geral@rodapecas.com SITE www.rodapecas.com

62 Top100 Aftermarket 2022


SOARAUTO: POSIÇÃO RANKING 37º VOL. DE NEGÓCIOS EM 2021 €7.439.000

PEÇASLIMIA: VOL. DE NEGÓCIOS EM 2021 €2.063.682

Empresa

Top

100

PEÇAS PARA LIGEIROS

SOARAUTO - peçaslimia

Soarauto está no mercado há 39 anos dedicada à comercialização de

A peças e acessórios para automóveis. Experientes no setor aftermarket,

o stock contínuo e alargado, sempre foi uma aposta certeira para a empresa

que pretende estar o mais perto possível dos seus clientes, fornecendo-lhes um

serviço rápido e consistente. Enquanto empresa dinâmica que é, a Soarauto

investe continuamente no crescimento do portfólio de marcas e de novos

tipos de produtos, integrando essencialmente marcas premium, mas também

alternativas, a pedido do mercado. Para fazer face a este crescimento exigido

pelo mercado, a empresa investiu num novo armazém de 1.100m2 em Braga,

para melhoria na receção e expedição de material, quer para as lojas próprias

quer para clientes. Com 12 lojas e mais de 46.000 referências em stock, na

Soarauto trabalham 75 pessoas, dispõe de 51 viaturas na distribuição e possuem

cerca de 680 clientes ativos mensalmente. Para continuar a crescer, a empresa

aposta na descentralização. Exemplo disso, é a abertura da loja de Almada. A

operação na capital, teve início em agosto de 2020, e segundo Renato Soares,

administrador da empresa, as expetativas foram ultrapassadas “Estamos muitos

satisfeitos com a aposta na loja de Almada, o sucesso está a ser fruto da boa

equipa conseguida. Pela nossa análise o potencial é enorme”, revelou. Para

aumentar o número de clientes ativos, e continuar a ser um parceiro preferencial

para os profissionais oficinais das áreas geográficas onde estão presentes, a

Soarauto juntou-se ao programa oficinal da AD Parts em Portugal, onde faz

parte o AD360 (catálogos eletrónicos e informação técnica), base de dados

de avarias, formação técnica certificada, call center de apoio técnico, serviço

de reparações de unidades eletrónicas, campanhas exclusivas, entre outras

vantagens comerciais e voltou a realizar várias ações de formação, em conjunto

com as marcas que fornecem. Face aos possíveis desafios que o futuro lhes

colocará, a empresa afirma que “o desafio será continuar a ser uma empresa

em constante crescimento de negócio e empregabilidade, continuar a ser um

parceiro preferencial para os profissionais oficinais das áreas geográficas onde

estamos presentes”, explicou Renato Soares que já se prepara para a diminuição

do poder de compra das famílias. Baixar os braços não é opção, por

isso diversificar o negócio, quer seja em produtos, como em áreas geográficas

é o fio condutor da Soarauto. Dinamizar o conceito oficinal AD - Programa

Millennium e procurar aumentar o número de clientes ativos, diminuindo

o risco de negócio, de modo a continuar a ser uma empresa com sucesso,

economicamente rentável e competitiva, na busca constante pelas estratégias

que alicercem a forte sustentação operacional no mercado e a diferenciação

da concorrência, são os objetivos da empresa para os próximos anos.

Administrador Renato Soares

Morada Rua Carlos Magalhães, 61 a 65 Cabanas – Dume 4700-048 Braga

Telefone 253 607 290 EMAIL geral@soarauto.com SITE www.soarauto.com

64 Top100 Aftermarket 2022


Distribuidor oficial:

V U T O M O T I V E

PONTOS DE VENDA

SOARAUTO:

BRAGA |

VIEIRA DO MINHO |

AMARES |

PÓVOA DE LANHOSO |

ARCOS DE VALDEVEZ |

FERREIROS (BRAGA) |

TAIPAS |

VIANA DO CASTELO |

PONTE DE LIMA |

GUARDA |

ALMADA |

REDE DE

REPRESENTAÇÃO

PETRONAS

A Petronas

tem a responsabilidade

de pesquisar, desenvolver,

fabricar e comercializar

a nível global lubrificantes

certificados e que cumprem

os mais elevados

padrões de qualidade.

De forma natural

as marcas

SOARAUTO e PETRONAS

tornam-se parceiras

desde 2014.

Actualmente a SOARAUTO conta

no nosso país com 9 Distritos de

representação da

marca PETRONAS.

Faça parte da nossa rede de distribuição PETRONAS

e usufrua de inúmeras vantagens para o seu negócio!

SOARAUTO - J. Soares & Rodrigues, Lda

www.soarauto.com | geral@soarauto.com


POSIÇÃO RANKING 51º

VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €4.475.000

Empresa

Top

100

PEÇAS PARA LIGEIROS

PHAARMPEÇAS

Com início de atividade em julho de 1996, a Phaarmpeças começou a

laborar com um só funcionário, o fundador, num espaço de 100 m2.

Com o sucesso alcançado ao longo dos anos, a empresa de Viseu tem hoje

um espaço físico de 1200 m2. O objetivo principal da Phaarmpeças é ter um

serviço de entrega direta e proporcionar um apoio técnico regular aos clientes,

pelo que desenvolve a atividade no sentido de proporcionar sempre material

de qualidade elevada, aliado ao bom atendimento, exigindo a si própria a

máxima seriedade. O administrador, Carlos Coelho, não podia estar mais

satisfeito e faz desta forma um balanço dos 26 anos de atividade da empresa,

obviamente com muito trabalho, sacrifício e bastantes dificuldades financeiras

por ter começado praticamente do zero. Destaca como momentos marcantes

quando, um ano depois de iniciar a atividade, “fui da garagem onde comecei

para a primeira loja comercial, a abertura da primeira filial em Tondela. E

obviamente é muito gratificante quando no TOP 100 chegamos a n.º 1 no

distrito de Viseu… isto porque nenhuma outra empresa começou num nível

tão baixo como eu (nós). Foram 1.000 contos (5.000€) emprestados para iniciar

o negócio e tinha apenas dinheiro para garantir a despesas da minha família

para três meses, portanto tem sido uma grande aventura”. Quanto a produtos,

a Phaarmpeças “tem uma variedade muito ampla de todos os produtos desde

o o’ringue até peças de valor muito elevado, com todas as marcas premium

e as de qualidade média, porque o nosso mercado tem clientes para os dois

níveis”, refere.

Como marcas mais importantes do seu portefólio de produtos, encontramos a

TRW, o Grupo Schaefler com a LUK, INA e FAG e ainda a Valvoline, mas a

ideia é acrescentar novas referências e marcas que vão trazer valor acrescentado

ao negócio. No que diz respeito à digitalização, Carlos Coelho admite que ainda

há “muito trabalho pela frente”, e dispõe de um portal B2B que está em pleno

desenvolvimento. E o que é o que os clientes mais valorizam na Phaarmpeças?

“Felizmente ainda há clientes que valorizam o pacote completo! No entanto,

o mercado está muito agressivo com os preços, temos tentado ajustar-nos. Naturalmente

que com os serviços que temos disponíveis, não quero ser o rei dos

melhores preços, mas sim o rei do melhor serviço, do melhor apoio ao cliente,

pois tem sido isso que nos tem feito crescer e que nos coloca sempre como os

melhores em vários aspetos”, diz Carlos Coelho, que acredita que a entrada

das marcas de automóveis no negócio do aftermarket não tem afetado este tipo

de empresas, “sinceramente não, até porque eles não têm sabido entrar. Nas

origens é fácil vender, no aftermarket é preciso ter «arte»”. Atenta e ativa às

mudanças do aftermarket, a Phaarrmpeças continua a fazer o seu trabalho de

adaptação para não ficar para trás, sempre assente na qualidade do serviço e

dos produtos comercializados.

Administrador Carlos Coelho

Morada Avenida Tenente-Coronel Silva Simões, nº 129 3515-150 Abraveses (Viseu)

Telefone: 232 410 270 EMAIL: geral@phaarmpecas.pt SITE: www.phaarmpecas.pt

66 Top100 Aftermarket 2022


POSIÇÃO RANKING 57º

VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €4.159.000

Empresa

Top

100

PEÇAS PARA LIGEIROS

JAPOPEÇAS

Japopeças distingue-se como uma empresa “Original no Aftermarket”

A não fosse a oferta atual da empresa composta por estes dois ramos. Dentro

do segmento aftermarket “temos uma cobertura total no asiático e parcial

no Europeu no que a mecânica diz respeito, representadas por marcas tais

como: Aisin, KYB, Ashika, Kavo, Exedy, FBK, NKS Parts, entre outras”, já

no segmento original “a oferta é composta exclusivamente por marcas asiáticas

tais como: Toyota, Mitsubishi, Nissan, Hyundai, Kia, Isuzu e Mazda”, revela

Luís Almeida, diretor geral da Japopeças. Crescer e estar sempre atento ao

mercado é a atual filosofia de Luís Almeida, para isso, continuar a apostar em

novas linhas de produto torna-se essencial para o crescimento da empresa que

tem desenvolvido um trabalho personalizado com as marcas de primeiro equipamento,

no último ano. Para o diretor geral, ‘parar é morrer’, assim garante

“nunca fechamos a porta a novas oportunidades, marcas ou linhas de produtos

desde que as mesmas assegurem a qualidade das existentes e que acrescentem

valor pela sua diferenciação”. Marcar a diferença sem nunca esquecer os seus

valores, é outro dos objetivos da empresa, para isso, a Japopeças prepara-se

para fazer uma alteração total à sua plataforma online, com o objetivo, de

proporcionar aos seus clientes e fornecedores uma melhor experiência. Segundo

Luís Almeida, a plataforma atual terá novas funcionalidades “procuraremos

melhorar a experiência do utilizador no catálogo online desde a identificação

de material até à execução da encomenda. Procuraremos também aprimorar a

área de devoluções e garantias, e a área administrativa, entre outras funcionalidades

que tornem a experiência do utilizador mais interativa e automatizada”.

Não esqueçamos que no último ano a empresa tem consolidado a sua imagem

corporativa, lançada em março de 2020, sob o lema “A aparência muda com

o tempo, a essência permanece”. Porque nos princípios e valores “queremos

manter o que sempre fomos”, acrescentou Luís Almeida. No mercado há cerca

de 36 anos, a Japopeças acredita que “stock disponível, rapidez de resposta,

agilidade e capacidade de adaptação constante” são os segredos para fazer face

ao atual contexto de inflação em que vivemos. No entanto, os tempos estão a

mudar, o mercado por via de aquisições e/ou fusões, de formação de grupos e

redes tanto de retalho como oficinas têm vindo a acrescentar competitividade

à empresa, ainda assim, Luís Almeida revelou que convivem com naturalidade

com este “estado da arte” preferindo destacar os desafios relacionados com o

fim anunciado dos veículos a combustão que mudarão o paradigma do mercado.

A Japopeças tem vindo a adaptar-se a esta nova realidade apostando no

crescimento dos elétricos, HEV e PHEV. Luís Almeida prevê que o ano de 2022

encerre igualando o desempenho do ano anterior.

Diretor geral Luís Almeida

Morada Rua Manuel Pais Vieira Júnior, 139, Zona Industrial das Travessas, 3700 – 309 São João da Madeira

Telefones 256 203 080 EMAIL geral@japopecas.pt SITE www.japopecas.pt

68 Top100 Aftermarket 2022


POSIÇÃO RANKING 63º

VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €3.703.000

Empresa

Top

100

PEÇAS PARA LIGEIROS

Filourém

com “ORGULHO” que a Filourém carateriza estas duas décadas de existência,

É apesar da longa caminhada, entre obstáculos e sacrifícios, “temos orgulho no

nosso trajeto, de não querermos subir a todo o custo e de nos mantermos fiéis aos

nossos valores”, referiu Carlos Gonçalves, diretor geral da empresa. Com um armazém

em fase de construção, este responsável sabe que ‘a sorte dá muito trabalho’

por isso, tendo em conta a conjuntura atual, decidiu dar mais um passo na história

da Filourém e aumentar a capacidade de stock com dois novos espaços internos,

aumentando a área útil de armazenamento e oferecendo melhores condições de

trabalho aos colaboradores. Com um portfólio constituído por muitas marcas, tais

como Japko, Original Birth, Febi, Mahle, Bremsi, Topran, entre outras, 2022 foi

o ano escolhido para apostar em novas marcas, designadamente a SKF, Dayco,

Bendix, Gauss, Valeo, FTE e 3RG. Segundo Carlos Gonçalves “Queremos ter

diferentes alternativas para a mesma referência, seja para colmatar ruturas de

stock de uma determinada marca, seja para ter diversas opções ao nível da relação

preço/qualidade”. Mesmo com as dificuldades dos últimos tempos, o setor

do aftermarket tem sabido adaptar-se às circunstâncias e continua dinâmico e

enérgico, por isso “Ter produto deixa-nos muito satisfeitos, e podermos oferecer

três ou quatro soluções diferentes de forma a satisfazer o nosso cliente é essencial”.

Exigência combina com persistência e é nestes parâmetros que a Filourém se

tem focado para crescer de dia para dia e para fidelizar os seus clientes. Exemplo

disso, é a aposta que fizeram na sua plataforma online “clara, rápida e eficiente”

que permite a todos os visitantes ter acesso, em tempo real, às referências que

dispõem. A estratégia de relacionamento com os clientes passa pela proximidade,

conforme frisou Carlos Gonçalves “As empresas, as instituições, as escolas não são

só números, são formadas por pessoas. É fundamental uma comunicação sincera,

transparente e consistente. Mesmo em situações mais delicadas somos frontais e

tentamos melhorar”. Com os olhos postos no futuro, Carlos Gonçalves sabe que

“os desafios são muitos e variados” mas garante ter o negócio sob controlo “os

últimos dois anos foram tão impactantes quanto inesperados, tivemos e temos

que nos adaptar. Essencialmente queremos continuar a crescer, dando uma boa

resposta diária a todos os nossos clientes e cimentando a nossa empresa como um

player competitivo, dinâmico e próximo de todos os agentes”, revelou. A Filourém

tem o objetivo de crescer 15% este ano. Um objetivo ambicioso que pode ser

um combustível importante no trabalho diário da empresa, sem que isso a desvie

dos seus valores. No entanto “o crescimento que gostaríamos de observar na

nossa empresa, não se mede apenas nas “vendas”, mas também no aumento das

nossas infraestruturas, otimização dos processos internos e melhoria nos recursos

humanos”, refere o responsável.

Diretor geral Carlos Gonçalves

mORADA Rua do Ribeirinho, n.° 90, Apartado 158, 2494 - 909 Ourém

Telefones 249 541 244 EMAIL geral@filourem.com SITE www.filourem.com

70 Top100 Aftermarket 2022


NO VI

DA DES22

´


POSIÇÃO RANKING 71º

VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €3.170.000

Empresa

Top

100

PEÇAS PARA LIGEIROS

POLIBATERIAS

25 anos não se fazem todos os dias e na impossibilidade de os comemorar

“em grande” devido a terem sido celebrados numa altura de confinamento,

a Polibaterias quis deixar a sua marca registada num livro “No mesmo pode

conhecer-se a história da Polibaterias, dos seus colaboradores, das marcas que

representa, de várias peripécias, momentos bons, outros mais difíceis, mas também

decisivos e marcantes na vida da mesma”, divulgou Nuno Guerra, diretor geral da

Polibaterias. Cada negócio tem a sua história e a da Polibaterias é daquelas que não

passa despercebida. Começou por ser um negócio local e regional, e hoje detém

a representação de marcas como a Fiamm e Eurocell. Para além das baterias de

arranque, em que é especialista e onde disponibiliza uma vasta gama de baterias,

com produtos exclusivos no mercado que outros distribuidores/importadores

não comercializam, também procura dar resposta a outras vertentes da área dos

acumuladores, onde se incluem as Baterias Industriais (Estacionárias - Agm, Vrla,

Gel, Deep Cycle e também Baterias de Tração – Tubulares, Monoblocos, Agm,

Gel) para as mais diversas aplicações: Ups, centrais telefónicas, cadeiras de rodas

motorizadas, carros e troleys de golfe, scooters elétricas, máquinas elevadoras e

lavadoras, varredouras, etc.. Para completar a gama de produtos, distribui os

aparelhos de teste e análise de baterias, carregadores e Boosters/Arrancadores

para baterias do fabricante italiano Electromem. Sempre atenta às tendências

atuais e futuras, a Polibaterias tem vindo a consolidar a sua gama Eurocell e mais

recentemente, renovou o “look” da Xtreme, a sua gama premium. Nuno Guerra,

acredita que “o crescimento de uma empresa, nem sempre está associado a um

aumento de disponibilidade de produtos ou marcas”, assim, considera que para

continuar a crescer a médio prazo, tem que continuar a apostar nas baterias

convencionais de chumbo ácido “prevemos que estas baterias mantenham o seu

domínio no mercado, em virtude do elevado envelhecimento do parque automóvel,

mas também pela baixa adoção por parte dos condutores portugueses de veículos

elétricos e híbridos”. Ainda assim, o atual diretor sabe que esta perspetiva pode

mudar, por isso, deixa uma garantia “Os veículos elétricos têm realmente uma

menor necessidade de manutenção. No entanto, os motores de combustão não

têm os dias contados”, salientando “O mercado dos veículos elétricos apresenta

ainda uma possibilidade de grande desenvolvimento ao nível das baterias e das

tecnologias, sejam lítio ou hidrogénio. Iremos continuar atentos a estes desenvolvimentos

e continuar a aposta na formação e em produtos inovadores”. Apesar

da inflação na zona Euro estar a chegar aos 9% e os custos de produção de

baterias terem subido drasticamente, Nuno Guerra revelou que a Polibaterias

está “a conseguir atingir os objetivos, pelo que, esperamos conseguir terminar o

ano 2022 com o sucesso pretendido”.

Diretor geral Nuno Guerra

Morada Rua Quinta das Rosas, n.° 13, Zona Industrial do Casal do Marco, 2840 - 131 Aldeia de Paio Pires (Seixal)

Telefones 212 240 931 / 212 699 223 EMAIL geral@polibaterias.com SITE www.polibaterias.com

72 Top100 Aftermarket 2022


A nossa energia.

Desde 1996.

Obrigado a todos os que

nos acompanharam neste

percurso de sucesso

/polibaterias

www.polibaterias.com


POSIÇÃO RANKING 90º

VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 € 2.560.000

Empresa

Top

100

PEÇAS PARA LIGEIROS

NEOCOM

Situada no distrito de Aveiro, mais precisamente na zona de Taboeira, a

Neocom é uma empresa ligada ao comércio de peças para ligeiros, que conta

com mais de 20 anos de história. Oferece uma vasta gama de produtos, sendo

que a sua grande especialidade são as caixas de direção, as bombas de direção,

os motores de arranque, os alternadores, os compressores de ar-condicionado,

as pinças de travão, as juntas homocinéticas, os veios longitudinais e as transmissões.

Contudo, apesar de se focar nas peças reconstruídas, oferece também

a possibilidade de todos os clientes obterem peças novas. Atualmente, tendo em

conta o seu crescimento a nível nacional, a Neocom conta com três filiais, sendo

elas em Braga, em Lisboa e no Porto. As filiais visam agilizar as encomendas

dos seus mais de 3.000 clientes, para que estes tenham um serviço ainda mais

completo e da forma mais célere possível, para que a par da Neocom alcancem

também o sucesso. O que diferencia a Neocom das restantes empresas é o

direcionamento das suas vendas, uma vez que esta apenas vende a retalhistas,

para que estes não sejam prejudicados. Assim sendo, percebemos a grande

consciencialização por parte do seu diretor geral, Carlos Abade, que tem em

atenção todos os membros que fazem parte deste mercado, criando relações

fortes e duradouras com todos eles. Um dos muitos pilares de sucesso da Neocom

é a sua equipa de trabalho, contando atualmente com mais de 25 funcionários,

que primam pelo rigor e qualidade de todas as atividades desenvolvidas, desde a

reparação das peças até à sua entrega no retalhista, sendo funcionários altamente

qualificados para este tipo de trabalho. No que diz respeito à proximidade com

o cliente, a Neocom está muito atenta, uma vez que a grande maioria das suas

encomendas são estabelecidas através de contacto telefónico, podendo assim ouvir

cuidadosamente quais as suas necessidades e orientar o cliente para a melhor

compra a fazer. Abordando o futuro da empresa, são reveladas novidades que

mostram a constante evolução da Neocom. Em primeiro lugar, destaque para

a prestigiada marca JTEKT, que é fabricante em peças de 1º equipamento e

da qual a Neocom é distribuidora. Seguidamente, a entrada para a plataforma

TecDoc, considerada o catálogo europeu de referência utilizado no aftermarket,

onde são raras as empresas portuguesas que marcam presença. Em terceiro lugar,

outra das novidades, mas também um grande desafio, será a inclusão de famílias

de novos produtos no catálogo, para que seja possível oferecer mais variedade

de peças aos clientes. Por fim, é ainda de salientar a inovação das ferramentas

digitais, uma vez que o website da empresa está a ser modernizado, para oferecer

uma melhor experiência digital na procura das peças.

Gerentes Carlos Abade e Rosa Malta

Morada Rua da Taboeira, Armazém n.° 1, Zona Industrial da Taboeira 3800 - 266 Aveiro

Telefone 234 302 150 EMAIL neocomaveiro@neocom.pt SITE www.neocom.pt

74 Top100 Aftermarket 2022


MERCADO

Top

100

ESTUDO “THE EUROPEAN AFTERMARKET IN 2030”

Onde competir? e como ganhar?

O estudo “The European Aftermarket in 2030”, encomendado pela CLEPA (European

Association of Automotive Suppliers) e realizado pelo Boston Consulting Group e pela Wolk,

pretende identificar os desafios que a indústria automóvel enfrenta até 2030 e as respostas

que as empresas devem considerar

76 Top100 Aftermarket 2022


Foram realizadas mais de 30 entrevistas

com executivos de todo o espectro do

mercado pós-venda para identificar 13

tendências que irão moldar o mercado

pós-venda europeu durante a próxima

década e desenvolver respostas estratégicas. Para

além das entrevistas aos executivos, foram também

realizadas entrevistas a mais de 600 oficinas em

toda a Europa.

O processo identificou múltiplas mudanças no

horizonte do negócio das peças do mercado pós-

-venda europeu e as respostas estratégicas que as

empresas devem considerar à medida que lidam

com a consolidação a nível grossista, das frotas e

das companhias de seguros encaminhando proativamente

os clientes para oficinas preferenciais,

uma batalha regulamentar relacionada com os

dados e um enorme crescimento no negócio das

peças de marca própria.

Ambiente competitivo

A concorrência no negócio europeu de peças

automóvel do mercado pós-venda ocorre entre

dois canais: o canal autorizado e o mercado pós-

-venda independente ou IAM (ver Figura 1). O

canal autorizado inclui fabricantes de automóveis,

ou fabricantes de equipamento original, e as

suas oficinas de reparação afiliadas, normalmente

concessionários. Os fabricantes de automóveis trabalham

com fornecedores de Tier1 para produzir

peças distribuídas através da rede de vendas dos

fabricantes de equipamento original que são depois

utilizadas para reparações e manutenção por

oficinas autorizadas.

O mercado pós-venda independente é composto

por reparadores sem vínculos contratuais com um

Top100 Aftermarket 2022

77


MERCADO

Top

100

Nos últimos 10

anos, a IDADE

média da froTA

de automóveis

de pASSAGEIRos

AUMENTou. O veículo

médio na Europa

oCIDENTAL tem 11

anos; na Europa

Central e Oriental é

AINDA mais velho

fabricante de veículos. Fornecem peças e serviços

de múltiplas marcas. Os fornecedores neste mercado

dependem dos distribuidores grossistas para

entregar as peças às oficinas. Os grossistas também

fornecem apoio de marketing e formação às oficinas.

A maioria dos distribuidores fazem parte

de organizações que funcionam principalmente

como grupos de compra, referidos como grupos

comerciais internacionais (ITG). Permitem que os

distribuidores se agrupem para negociar descontos

de compra por volume junto dos fornecedores.

Os intermediários têm uma presença crescente

no mercado pós-venda, ligando os intervenientes

ao longo da cadeia de valor através do encaminhamento

dos negócios. Incluem agregadores de

serviços que utilizam o contacto online e outros

meios para canalizar os clientes para oficinas de

reparação. Os proprietários de frotas e companhias

de seguros também direcionam os clientes

para as oficinas parceiras. Os canais autorizados e

independentes vendem ambos bens de seis grandes

categorias de produtos. Existem itens de desgaste

como pastilhas dos travões, filtros e velas de ignição.

Os pneus constituem o seu próprio segmento.

Outras peças são itens que são tipicamente

substituídos devido a colisões e incluem painéis de

carroçaria, para choques, vidros e faróis. Outra

categoria são os componentes do grupo motopropulsor,

incluindo peças para o motor, transmissão

e suspensão. Os dois últimos segmentos são a eletrónica,

tais como baterias, sensores e atuadores e

acessórios e consumíveis, como unidades de navegação

e entretenimento e aquecimento auxiliar.

TENDÊNCIAS QUE IRÃO TRANSFORMAR

O MERCADO

As tendências que irão determinar a dimensão e

a natureza competitiva do negócio de peças automóvel

do mercado pós-venda durante a próxima

década enquadra-se em quatro grandes categorias

(ver Figura 2).

MUDANÇA DOS AMBIENTES

MACROECONÓMICOS E REGULAMENTARES

Tendência 1

O parque automóvel

está a envelhecer e a

crescer lentamente

Nos últimos 10 anos, a idade média da frota de

automóveis de passageiros aumentou. O veículo

FIGURA 1 - Mercado pós-venda separado em canais AUTorizados e independentes

OEM/Tier1 Distribuidores Oficinas Clientes

Intermediários

Intermediários

Canal

autorizado

Fabricantes

de veículos

Rede de vendas

e distribuição

dos fabricantes

de equipamento original

Reparadores

autorizados

Oficinas de marca única

Oficinas multimarcas

Seguradoras

Grupos de clientes

Particulares

Canal

independente

Fornecedores

de automóveis

Fabricantes de peças

Grupos

de compra

Distribuidores

independentes

Distribuidores

Aquisição interna de

grandes cadeias de

reparação

Reparadores

independentes

Independente

(franquia e não)

Ocicinas Especializadas

Centros automóvel

Montagens rápidas

Revendedores online

Empresas

de leasing

Clubes automóvel

Portais de

encaminhamento

Empresas

Frotas

Distribuidores e oficinas

online

Outros retalhos (por ex.,

estações de serviço)

Fonte: BCG

80 Top100 Aftermarket 2022


Está na hora de ir

do comum

para além

Uma exclusiva solução tecnológica para veículos elétricos.

O Brembo Beyond EV Kit inclui um disco de travão com revestimento

especial em combinação com uma pastilha de travão específica, isenta de cobre,

que funcionam em harmonia, para evitar corrosão e reduzir o ruído.

Montado segundo as especificações de qualidade OE inigualável da Brembo,

terá a tranquilidade de saber que os seus travões funcionam na perfeição e estão

protegidos contra a ferrugem em qualquer condição meteorológica,

e em qualquer estilo de condução, até e para além de 100 000 km.

Concebido especificamente para os principais fabricantes de automóveis

do mundo e para condutores que vão sempre além do comum.

Específico para veículos elétricos

Resistência superior

Qualidade OE da Brembo

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MERCADO

Top

100

Menos vendas de

veículos novos

e a crescente

idade média dos

automóveis

favorecem o

mercado pós-venda

independente,

permitindo-lhe

ganhar 2 pontos

percentuais de

quota de mercado

em 2021 face ao

canal autorizado

médio na Europa Ocidental tem 11 anos; na Europa

Central e Oriental é ainda mais velho. Isto tem um

efeito substancial no mercado da reparação, uma

vez que os veículos mais antigos são mais propensos

de necessitar de manutenção e peças de substituição.

A idade da frota também muda o mix de negócios

entre os canais de abastecimento autorizados e independentes.

Os proprietários tendem a levar os seus

veículos a oficinas de reparação autorizadas quando

ainda estão sob garantia ou relativamente novos.

Mas à medida que os seus automóveis envelhecem,

são mais propensos a ir a uma oficina independente

oferecendo soluções rentáveis. Isto é especialmente

verdade para o segundo e terceiro proprietários. Na

Europa Ocidental, a quota de veículos com mais

de oito anos - conhecida como automóveis do segmento

3—aumentou de 50% em 2011 para 65%

em 2020. A indústria espera que continue, com a

quota do segmento 3 a chegar aos 75% até 2030.

A tendência é ainda mais pronunciada nos países

da Europa Central e Oriental onde o rendimento

disponível baixo limita a compra de novos veículos.

O parque automóvel ou o número de veículos de

passageiros e veículos comerciais ligeiros em uso na

Europa, cresceu a uma taxa anual de 1,6% entre

2011 e 2020, proporcionando um dos principais

condutores de expansão no mercado pós-venda.

Mas com a crescente saturação, especialmente

nas economias da Europa Ocidental, a taxa cairá

para menos de 1% entre 2020 e 2025 e ainda mais

lento na última metade da década.

Tendência 2

A COVID-19 está a acelerar

as mudanças

Choques como recessões económicas e a pandemia

da COVID-19 aceleram a mudança global

no mercado pós-venda. As preocupações laborais

e a recessão resultante da pandemia reduziram a

compra de automóveis novos, envelhecendo ainda

mais a frota existente. O negócio de mercado pós-

-venda sentiu menos efeito. Sofreu um declínio

de 50% durante os confinamentos de março e

abril do ano 2020, mas recuperou rapidamente,

terminando 2020 com uma redução de apenas de

cerca de 7%. A maioria dos mercados recuperou a

níveis pré-pandémicos em 2021. Mas o ambiente

competitivo mudou.

FIGURA 2 - 13 tendências moldam o mercado pós-venda europeu até 2030

Macroeconomia e regulação

Comportamento do cliente

1

Parque automóvel em ligeiro

crescimento e envelhecimento

8

Quilometragem

moderadamente decrescente

2

3

Queda da COVID-19 em 2020,

recuperação em 2021

Importância crescente da

regulamentação

9

Aumento do poder dos

protagonistas de frotas e

seguradoras

Tecnologia

Cadeia de valor

e concorrência

4

5

6

7

O aumento da complexidade

faz subir os preços das peças

A eletrificação diminui a

necessidade de manutenção

O aumento da conectividade

permite o acesso remoto ao

automóvel

O aumento da automatização

(ADAS) reduz a taxa de colisão

Impacto no mercado pós-venda: Muito positivo Neutro Muito negativo

10 Os fabricantes de equipamento

original empurram para

os segmentos 2 e 3

11

Mais marcas privadas e linhas

de valor

12

Pressões de consolidação

todos os participantes no

mercado

Aumento dos serviços digitais

13

e o comércio eletrónico

Fonte: BCG

82 Top100 Aftermarket 2022


MERCADO

Top

100

O custo das peçAS

de substituição

está a aumentar

à medida que os

componentes

existentes se

tornam mais

complexos e mais

veículos vêm

EQUIpados com noVA

TECNologia como os

sensores

Menos vendas de veículos novos e a crescente idade

média dos automóveis favorecem o mercado pós-

-venda independente, permitindo-lhe ganhar 2

pontos percentuais de quota de mercado em 2021

face ao canal autorizado. Além disso, a pressão

financeira sentida pelas empresas devido à redução

das vendas durante a pandemia da COVID-19 irá

provavelmente acelerar a consolidação da indústria

em toda a cadeia de valor. Os protagonistas

do comércio eletrónico também ganharam quota

como clientes finais limitaram o contacto humano,

mas devem utilizar os seus ganhos para construir

escala suficiente para competir a longo prazo no

mercado.

Tendência 3

Está em curso uma

batalha regulamentar

O mercado pós-venda está a dirigir-se para

uma repetição do combate entre os dois canais

há uma década sobre as práticas empresariais

e regulamentos. Essa batalha tinha terminado,

obrigando os consumidores a utilizar oficinas

autorizadas através de restrições de garantia. Agora

a batalha está na tecnologia. O Regulamento

relativo à Isenção por Categoria para o Setor

Automóvel da União Europeia de 2010 (MVBER)

permitiu aos fabricantes de automóveis vincular

contratualmente os revendedores de automóveis

a uma única marca. Mas o regulamento também

proibia os fabricantes de forçar os clientes a utilizar

oficinas de reparação autorizadas, ameaçando

a perda da garantia, aplicando condições

desproporcionadas para reparações relacionadas

com a garantia ou evitar os seus fornecedores

de Tier1 de venderem peças sobressalentes no

mercado pós-venda independente. Além disso,

os fabricantes de automóveis devem fornecer

documentação técnica suficiente e outras

informações para permitir aos mercados pósvenda

independentes a realização de reparações.

O atual MVBER expira em 2023. Foi lançado

um processo de revisão no ano passado, mas não

é claro se ou como esta legislação significativa será

renovada. Um setor crítico do regulamento potencial

gira em torno das regras de acesso e utilização

de dados a bordo. A obtenção de acesso exclusivo

ou preferencial daria aos fabricantes de automóveis

uma vantagem competitiva decisiva. Alavancariam

os dados para a manutenção preventiva e serviços

de diagnóstico remoto, um ganho para o canal

autorizado.

TECNOLOGIA

MUDA A ARQUITETURA DOS VEÍCULOS

A luta em desenvolvimento sobre dados é apenas

uma das múltiplas formas de como a tecnologia

vai mudar o negócio de peças automóvel do mercado

pós-venda

Tendência 4

Preços mais elevados

para as peças

O custo das peças de substituição está a aumentar

à medida que os componentes existentes se tornam

mais complexos e mais veículos vêm equipados

com nova tecnologia como os sensores. Os sistemas

e as peças também estão cada vez mais interligados.

Isto requer interfaces adicionais e aumenta a

complexidade dos serviços de reparação, o que faz

subir os custos de mão-de-obra a nível de oficina.

Mesmo tendo em conta o aumento da comoditização

de produtos como a eletrónica de base,

a tendência histórica de 1% a 3% dos aumentos

dos preços anuais vão continuar, com os preços

em algumas categorias a crescerem ainda mais

rapidamente à medida que as inovações criam um

aumento de custo. A mudança para iluminação

LED está a criar aumentos dos preços anuais de

5% a 10% no segmento da iluminação.

Tendência 5

A eletrificação necessita de

menos peças de substituição

Os veículos eletrificados, incluindo híbridos,

constituem cerca de 1% do parque automóvel

europeu, mas isso está prestes a crescer com o

regulamento ambiental e a proliferação de novas

ofertas dos fabricantes de automóveis. Isto tem

implicações importantes para o negócio de peças

do mercado pós-venda, porque os veículos elétricos

requerem menos manutenção e menos componentes

de substituição. No final da década, cerca de 20%

da frota de veículos europeia serão veículos elétricos,

incluindo todas as formas de híbridos e automóveis

elétricos a bateria. Cerca de 6% dos veículos em

funcionamento serão veículos elétricos a bateria

(BEV), com percentagens mais elevadas em nações

com maior PIB per capita. O Pacto Ecológico da UE

poderia acelerar a entrada esperada dos EV.

Os veículos elétricos a bateria geram cerca de

20% menos gastos com peças do mercado pós-

-venda do que automóveis de combustível fóssil

comparáveis. No entanto, o declínio é distribuído

de forma desigual entre categorias de produtos.

A redução mais significativa -50% é nos custos

de manutenção devido a menos componentes do

motor num BEV. As substituições como as velas

de ignição e os injetores de combustível tornam-se

obsoletas. Outras, como as pastilhas dos travões,

têm uma vida útil mais longa num veículo elétrico

graças aos sistemas de travagem regenerativa.

O consumo dos pneus, no entanto, é maior do

que num veículo de combustão interna porque

o aumento do peso e da aceleração de um BEV

desgastam mais os pneus. As peças de colisão e

substituição não são substancialmente afetadas

pela eletrificação. Os veículos híbridos plug-in e

híbridos elétricos verão diminuições menores nas

despesas de manutenção e peças porque ainda contêm

um motor a combustão. Não haverá alterações

significativas nos veículos de combustão interna

mild hybrids concebidos para terem um pequeno

impulso elétrico para a eficiência de combustível.

Tendência 6

A conectividade dos veículos

irá mudar o negócio

Até 2030, cerca de 50% do parque automóvel

terá conectividade básica ou avançada que inclui

a transmissão de dados direta, processamento e

comunicação com partes externas. Isto proporcio-

84 Top100 Aftermarket 2022


Top100 Aftermarket 2022

85


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MERCADO

Top

100

Os veículos

eletrificados,

incluindo híbridos,

constituem cerca

de 1% do parque

automóvel europeu,

mas isso está

prestes a crescer

com o regulamento

ambiental e a

proliferação de

novas ofertas dos

fabricantes de

automóveis

nará oportunidades para diagnósticos remotos e

serviços de manutenção preventiva. Os fabricantes

de automóveis estão na posição ideal para beneficiar

destas tendências graças ao seu acesso direto aos

dados. Preveem um futuro em que os seus automóveis

assinalarão uma necessidade de substituição

antes da falha, propondo um agendamento no

reparador autorizado. Isto confere aos fabricantes

de equipamento original e ao canal de reparação

autorizado uma vantagem sobre os independentes

na conquista de clientes. Além disso, a conectividade

apresenta uma crescente oportunidade de negócio

para os protagonistas ao longo da cadeia de valor.

Os fabricantes de equipamento original e os fornecedores

de Tier1 podem utilizar dados como o

comportamento do condutor ou o estado de desgaste

de peças, para uma abordagem de inovação

mais focalizada e a redução dos custos através da

otimização da qualidade e da garantia.

A tecnologia de segurança conhecida como Sistemas

Avançados de Assistência ao Condutor, ou

ADAS, deverá reduzir as taxas de colisão em 10%

a 20% a partir dos níveis de 2019. Os veículos

equipados com ADAS constituirão mais de 50%

dos veículos em funcionamento até 2030. Estes

sistemas reduzirão a procura de peças de colisão,

tais como peças de carroçaria, vidro e faróis. Mas

não vão alterar o consumo de peças de manutenção

típicas, tais como pastilhas dos travões, filtros

e outros itens de desgaste.

O COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR

REDUZ A PROCURA

Tendência 8

As pessoas estão a conduzir

menos quilómetros,

reduzindo a procura de

peças de substituição.

Tendência 7

A tecnologia de segurança

irá reduzir a procura de

peças de substituição

A quilometragem diminuiu a um ritmo constante

de cerca de 0,6% por ano desde 2000. Espera-se

que esta tendência se mantenha, pois o comércio

eletrónico e serviços online crescem e mais pessoas

trabalham a partir de casa. A COVID-19 acelerou

o trabalho à distância e as compras online, contribuindo

para o declínio dos quilómetros percorridos.

88 Top100 Aftermarket 2022


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MERCADO

Top

100

Até 2030, cerca

de 50% do parque

automóvel terá

conectividade

bÁSica ou avançada

que inclui a

transmissão de

dados direta,

processamento e

comunicaÇÃo com

partes externas

Tendência 9

As frotas e as seguradoras

controlarão uma quota

maior do parque automóvel

Os proprietários de frotas, os operadores de leasing

e de serviços de partilha de automóveis, encaminharão

os veículos para oficinas que concordam em

negociar preços. Atualmente, um grande número

de frotas escolhe redes de reparação autorizadas

devido aos seus conhecimentos tecnológicos na

marca específica do veículo e a integração eficiente

do serviço. Mas as considerações relativas ao custo

total de propriedade favorecem naturalmente o

preço mais baixo do canal do mercado pós-venda

independente. Isto proporciona oportunidades para

as redes de oficinas independentes mais extensas e

profissionalizadas que podem fornecer processos integrados

e cobertura suprarregional suficiente para

satisfazer as expectativas dos operadores de frotas.

Os protagonistas a montante na cadeia de valor

também podem celebrar acordos de cooperação

em que as frotas e as companhias de seguros conduzem

o trabalho para oficinas de reparação afiliadas.

Acordos semelhantes dirigiriam o trabalho para

grupos de oficinas específicos que são fornecidos

por um distribuidor para manter o controlo dos

fluxos de clientes.

A COMPETIÇÃO IRÁ TRANSFORMAR

A CADEIA DE VALOR

Os fabricantes de automóveis estabelecidos estão

à procura de lucros adicionais à medida que enfrentam

o aumento da concorrência da Tesla e

dos novos participantes. Ao mesmo tempo, devem

investir fortemente no desenvolvimento de veículos

elétricos e autónomos, ao mesmo tempo que

cumprem os novos objetivos de emissões.

Tendência 10

Os fabricantes de

automóveis estão a

procurar abranger mais do

mercado pós-venda

Uma entrada mais profunda no mercado pós-

-venda pode gerar receitas e lucros adicionais.

90 Top100 Aftermarket 2022


MERCADO

Top

100

Os proprietários

de frotas, os

operadores

de leasing e de

serviços de partilha

de automóveis,

encaminharão

os veículos para

oficinas que

concordem em

negociar preços

O canal de reparação autorizado dos fabricantes

de equipamento original captura uma quota

muito elevada de peças e serviços para veículos

com quatro anos ou menos. Veem espaço para o

crescimento capturando mais negócios do grande

grupo de proprietários de automóveis mais antigos.

Há três estratégias para o alcançar.

O aumento da complexidade dos veículos permite

aos fabricantes de automóveis ganhar clientes

porque são vistos como uma maior fonte de conhecimento

dos seus próprios sistemas de veículos

envolvendo ADAS, eletrificação, atualizações de

software, e outras tecnologias.

Os fabricantes de automóveis também podem

melhorar a fidelização de clientes, fornecendo

serviços adicionais e uma interação perfeita com

os consumidores. Isto incluiria o diagnóstico remoto,

serviços baseados em dados e investimento

no reforço das relações com os clientes.

Os fabricantes de automóveis podem construir ou

investir no negócio automóvel do mercado pós-

-venda independente, para ter acesso aos veículos

com mais de 4 anos (segmentos 2 e 3).

Enquanto a evolução da tecnologia impulsiona a

primeira estratégia, abordando as outras etapas requer

mais iniciativa e investimento. Os fabricantes

de equipamento original de luxo e fabricantes de

automóveis de volume irão provavelmente adotar

abordagens estratégicas diferentes. Os veículos de

luxo têm menos clientes sensíveis ao preço e mais

fiéis, estando melhor posicionados para alavancar

fluxos de lucro de tecnologia como a conectividade

ou as funções ADAS. Por conseguinte, estão

concentrados nas duas primeiras iniciativas. Os

fabricantes de automóveis de volume, têm como

alvo o mercado pós-venda independente de para

chegar ao maior número possível de consumidores.

Especificamente, como os fabricantes de equipamento

original, estão a procurar criar modelos de

negócio verticalmente integrados.

Tendência 11

As ofertas de peças de marca

própria estão a crescer

Isto é impulsionado pela procura dos consumidores

e pelas expetativas de lucro dos distribuidores grossistas

altamente profissionais e cotados em bolsa.

A pressão sobre os fornecedores para produzirem

mercadorias de marca própria para distribuidores

aumentará. Espera-se que as peças de marca pró-

92 Top100 Aftermarket 2022


Impulsionados pela tecnologia

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MERCADO

Top

100

Os agregadores

de serviços

TOrnaram-se

dos agentes de

mudança mais

proeminentes

na indústria e

controlam uma

quota crescente

dos serviços do

mercado pós-venda

pria detenham uma quota de 20% a 30% do mercado

até 2025. Os fornecedores de Tier1 terão de

desenvolver respostas estratégicas para defender os

seus negócios com produtos de marca ou premium.

Ainda assim, existem grandes diferenças na quota

de marcas próprias entre os produtos no mercado

europeu. Peças e produtos de colisão relevantes para

a segurança com visibilidade de marca elevada,

como os pneus têm uma quota de marca própria.

As peças de manutenção comuns ou acessórios já

têm uma quota de marca própria de até 50%.

Tendência 12

A concorrência está a criar

pressões de consolidação

para todos os participantes

do mercado

A LKQ, por exemplo, construiu uma presença

internacional ao completar mais de 200 aquisições,

incluindo a compra das rivais Rhiag Group

e Stahlgruber. A integração horizontal e vertical

dos distribuidores criou um conjunto robusto de

protagonistas verticalmente integrados ganhando

uma maior quota no espaço do mercado pós-venda

independente. Consolidação adicional e um maior

enfoque na integração das empresas adquiridas

através das geografias continuará. Por sua vez, os

grandes protagonistas que se apercebem de sinergias

irá aumentar a pressão sobre os concorrentes

para construir a escala suficiente para competir. A

dimensão acrescida dos distribuidores também significa

que deixarão de depender do apoio dos seus

Grupos Comerciais Internacionais. Os grandes

distribuidores terão o poder de compra necessário

para tomar as próprias decisões do fornecedor e

da carteira e para negociar os descontos. Muitos

podem querer traçar as suas estratégias individuais

e evitar partilhar os seus preços atrativos com potenciais

concorrentes.

Noutros locais, as oficinas de reparação autorizadas

estão a passar pela sua própria onda de consolidação.

Espera-se que as oficinas independentes sigam

o exemplo. Os clientes comerciais exigentes como

as frotas e a crescente necessidade de investimento

em novos tipos de reparações - veículos elétricos e

ADAS - aumentam a escala necessária para competir

eficazmente, especialmente nos centros urbanos.

94 Top100 Aftermarket 2022


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MERCADO

Top

100

O aumento da

complexidade dos

veículos permite

aos fabricantes de

automóveis ganhar

clientes porque

são vistos como

uma maior fonte

de conhecimento

dos seus próprios

sistemas

de veículos

envolvendo ADAS

Tendência 13

Os serviços digitais e o

comércio eletrónico estão

a transformar a indústria

Os protagonistas incluem empresas como os vendedores

de peças online Autodoc e kfzteile24 e

empresas como WhoCanFixMyCar.com, o que

permite aos consumidores programar agendamentos

em oficinas locais. Estas empresas dividem-se

em dois grupos, os comerciantes eletrónicos

e agregadores de serviços. Estes concorrentes

de base digital estão a crescer e desafiam cada vez

mais os operadores estabelecidos da indústria.

As empresas de comércio eletrónico têm uma

quota de mercado de 5% a 10% que se espera

que duplique, no mínimo, até 2030. As lojas online

muitas vezes contornam os distribuidores para

obter a aquisição de acordos com os fornecedores.

Enquanto os fornecedores de Tier1 estavam

anteriormente relutantes em celebrar contratos

com comerciantes eletrónicos, que podem mudar

com a pressão dos lucros. Além disso, mesmo os

protagonistas do comércio eletrónico orientados

para o B2C têm uma quota substancial de

clientes de oficinas que encomendam peças com

contas particulares. Ambos estes fatores fazem do

comércio eletrónico uma oportunidade relevante,

bem como uma ameaça para os distribuidores.

Os agregadores de serviços tornaram-se dos

agentes de mudança mais proeminentes na indústria

e controlam uma quota crescente dos

serviços do mercado pós-venda. Esta quota irá

crescer ainda mais até 2030, com os agregadores

de serviços a ganharem quota, mas também a

terem de superar alguns desafios para realizar

este potencial de crescimento. Existem dois modelos

de negócio principais para agregadores de

serviços. Empresas como a Auteon fornecem

uma comparação das peças de substituição e

software de encomenda para oficinas. Isso aumenta

a concorrência de preços para os distribuidores.

Outros como a WhoCanFixMyCar.

com canalizam clientes para a mecânica. Estas

plataformas de encaminhamento requerem uma

grande base de clientes e um número suficiente

de oficinas afiliadas para criar o alcance e tráfego

necessários ao funcionamento de forma rentável.

Essas plataformas devem desenvolver capacidades

de diagnóstico, incluindo reconhecer as

necessidades de reparação e peças durante o

agendamento de uma marcação e integração

de TI para atrair frotas. As parcerias com distribuidores

parecem ser um caminho lógico para

abordar estas questões.

96 Top100 Aftermarket 2022


MERCADO

Top

100

Caracterização do mercado

Oficinal em Portugal

Nas tabelas publicadas nestas páginas indicamos o parque automóvel e o número de Oficinas IAM

existentes atualmente em Portugal. O Parque publicado corresponde aos dados divulgados pela

Autoridade de Supervisão de Seguros, www.asf.pt incluindo todo tipo de veículos motorizados sujeitos

a obrigatoriedade de seguro, representando o Parque de Ligeiros 82,7% do total

Em 31/12/2021 estavam matriculados

em Portugal 6.845.912 automóveis

ligeiros, 2,4% mais que no ano anterior

e 15,3% mais que 5 anos antes,

podendo concluir-se que apesar das

crises (financeira, pandemia,..), o parque cresce

entre 2,5 e 3% ao ano.

As percentagens publicadas do número de Oficinas

IAM foram obtidas das Bases de Dados da

IFQUATRO, que classifica as Oficinas IAM em 4

canais: dois generalistas (Redes e Independentes)

e dois especialistas (Pneus e Colisão):

l 4.560 Oficinas Mecânicas Independentes

l 1.218 Oficinas Generalistas em Rede

l 790 Especialistas em Colisão

l 1.722 Especialistas em Pneus

As 4.560 Oficinas Independentes constituem o

Canal principal da Reparação e Manutenção

Automóvel, com cerca de 40% do mercado.

As 1.218 Oficinas em Rede continuam o seu

crescimento, mostrando significativa dinâmica

com redes em crescimento, redes em reestruturação

e novas redes. Em total somam já 20%

do mercado.

Os especialistas de Pneus em Portugal têm o

recorde em quota de mercado: instalam cerca

de 7 de cada 10 Pneus mudados. Existem 1.722

especialistas, incluindo os que integram Redes

e os que realizam também atividade comercial.

O Canal Especialistas em Chapa e Pintura continua

sendo o que enfrenta maiores dificuldades,

pela queda da sinistralidade e pela influência no

controlo de preços pelas companhias seguradoras,

para além da concorrência das Oficinas

Autorizadas.

Os Retalhistas foram calculados a partir de informação

da empresa RATIUS incluindo todas

as empresas que exercem atividade com o CAE

45320 e faturaram mais de 50 mil € em 2021.

QUADRO I – Distribuição de Oficinas por distrito em percentagem (%)

Distrito Parque Automóvel 2021 Total Oficinas Mecânica Independentes Oficinas em rede Oficinas de colisão Oficinas de pneus Retalhistas de peças

Aveiro 615.016 7,4% 6,6 8,5 5,9 7,5 7,2

Beja 127.469 1,5% 1,7 0,8 2,9 2,1 1,5

Braga 688.602 8,3% 7,7 8,2 7,7 8,2 7,8

Bragança 132.319 1,6% 1,5 1,9 1,5 1,9 1,5

Castelo Branco 163.979 2,0% 2,3 1,9 1,3 1,9 2,1

Coimbra 378.053 4,6% 4 5,3 4,8 6,6 5,8

Évora 129.168 1,6% 2 1,1 1,8 2 1,4

Faro 406.065 4,9% 5,7 4,3 3,9 3,7 4,1

Guarda 153.471 1,9% 2,1 2 1,9 1,9 1,6

Leiria 458.605 5,5% 6,5 5,9 7,7 6,4 6,2

Lisboa 1.659.349 20,0% 21,8 16,7 22,2 19,4 18,3

Portalegre 89.636 1,1% 1,4 0,8 1,4 1 0,8

Porto 1.240.812 15,0% 14,4 17,6 15,3 15,8 17,6

Santarém 385.094 4,7% 4,4 5,8 4,7 4,1 4,8

Setúbal 562.389 6,8% 6,1 6,1 5,6 6 6,6

Viana do Castelo 217.041 2,6% 1,9 2,9 3,9 2,4 1,9

Vila Real 179.461 2,2% 1,9 2,5 2,5 2,1 2,1

Viseu 346.744 4,2% 3,3 3,8 3,5 4,8 3,7

Açores 171.183 2,1% 1,2 2,1 1,1 1,1 2,7

Madeira 172.785 2,1% 3,5 1,1 1,5 1,2 2,3

T0TAIS 4560 1218 790 1722 2950

98 Top100 Aftermarket 2022


QUADRO II – Matrículas de Veículos Automóveis em Portugal (Por tipo de Veículo)(%)

Ligeiros de

Passageiros

Ligeiros de

Mercadorias **

Total Mercado

Ligeiros

Pesados de

Mercadorias

Autocarros

Total Mercado

Veículos Automóveis

Anos

Unid. % Var. Unid. % Var. Unid. % Var. Unid. % Var. Unid. % Var. Unid. % Var.

2000 295 490 -0,7 115 040 12,5 410 530 2,6 7 424 5,0 927 42,2 418 881 2,7

2001 260 316 -11,9 93 578 -18,7 353 894 -13,8 6 698 -9,8 874 -5,7 361 466 -13,7

2002 228 574 -12,2 76 813 -17,9 305 387 -13,7 4 742 -36,1 694 -25,1 310 823 -14,0

2003 192 305 -15,9 66 555 -13,4 258 860 -15,2 3 736 -21,2 558 -19,6 263 154 -15,3

2004 200 168 4,1 68 707 3,2 268 875 3,9 4 679 25,2 641 14,9 274 195 4,2

2005 206 399 3,1 66 727 -2,9 273 126 1,6 4 616 -1,3 728 13,6 278 470 1,6

2006 194 607 -5,7 64 582 -3,2 259 189 -5,1 5 406 17,1 579 -20,5 265 174 -4,8

2007 201 700 3,6 68 537 6,1 270 237 4,3 5 644 4,4 725 25,2 276 606 4,3

2008 213 294 5,7 55 499 -19,0 268 793 -0,5 5 536 -1,9 798 10,1 275 127 -0,5

2009 160 947 -24,5 38 972 -29,8 199 919 -25,6 3 213 -42,0 628 -21,3 203 760 -25,9

2010 223 464 38,8 45 734 17,4 269 198 34,7 3 130 -2,6 491 -21,8 272 819 33,9

2011 153 486 -31,3 34 963 -23,6 188 449 -30,0 2 665 -14,9 330 -32,8 191 444 -29,8

2012 95 309 -37,9 16 011 -54,2 111 320 -40,9 1 892 -29,0 223 -32,4 113 435 -40,7

2013 105 921 11,1 18 202 13,7 124 123 11,5 2 392 26,4 174 -22,0 126 689 11,7

2014 142 826 34,8 26 166 43,8 168 992 36,1 3 126 30,7 239 37,4 172 357 36,0

2015 178 503 25,0 30 858 17,9 209 361 23,9 4 039 29,2 254 6,3 213 654 24,0

2016 207 330 16,1 34 890 13,1 242 220 15,7 4 824 19,4 354 39,4 247 398 15,8

2017 222 129 7,1 38 523 10,4 260 652 7,6 5 372 11,4 361 2,0 266 385 7,7

2018 228 327 2,8 39 282 2,0 267 609 2,7 5 133 -4,4 510 41,3 273 252 2,6

2019 223 799 -2,0 38 454 -2,1 262 253 -2,0 4 974 -3,1 601 17,8 267 828 -2,0

2020 145 417 -35,0 27 578 -28,3 172 995 -34,0 3 585 -27,9 412 -31,4 176 992 -33,9

2021 146 637 0,8 28 790 4,4 175 427 1,4 4 264 18,9 586 42,2 180 277 1,9

QUADRO III - Parque e Densidade Automóvel em Portugal (Em 31-12-21)

Distritos

Ligeiros de

Passageiros

Ligeiros de

Mercadorias

Total de

Ligeiros

Pesados de

Mercadorias

Pesados de

Passageiros

Total de Veículos

Automóveis

Ciclomotores Motociclos Quadriciclos e Triciclos

Habitantes por:

Ligeiro

Passageiros

Aveiro 360 233 86 072 446 305 9 717 772 456 795 33 438 23 637 2 904 1,9 1,5

Beja 67 195 22 300 89 495 1 158 152 90 805 5 064 4 816 742 2,1 1,6

Braga 417 648 106 262 523 910 8 589 1 461 533 960 23 030 28 016 2 776 2,0 1,6

Bragança 52 972 22 074 75 046 1 685 232 76 962 3 361 4 372 1 030 2,4 1,6

Castelo Branco 81 103 24 487 105 590 2 321 349 108 259 5 528 5 580 1 017 2,2 1,7

Coimbra 208 301 48 208 256 509 5 365 843 262 717 19 945 17 221 2 176 1,9 1,5

Évora 74 779 19 740 94 519 1 599 393 96 510 4 546 4 583 712 2,0 1,6

Faro 273 908 56 295 330 203 4 043 971 335 216 16 013 21 955 1 804 1,6 1,3

Guarda 67 994 21 435 89 429 2 691 166 92 285 5 314 5 239 1 202 2,1 1,6

Leiria 254 590 72 694 327 284 12 319 636 340 238 20 519 17 314 2 332 1,8 1,3

Lisboa 1 380 586 216 166 1 596 752 37 023 4 238 1 638 014 21 584 83 761 4 900 1,6 1,4

Portalegre 49 992 14 209 64 201 2 068 85 66 354 3 251 3 295 595 2,1 1,6

Porto 872 042 171 608 1 043 650 17 262 2 513 1 063 425 33 944 54 397 3 877 2,0 1,7

Santarém 207 483 57 133 264 617 7 626 444 272 686 16 382 13 005 2 040 2,1 1,6

Setúbal 424 829 64 136 488 965 5 787 1 098 495 850 10 170 27 361 2 213 2,0 1,7

V. do Castelo 120 285 26 889 147 175 2 856 560 150 591 9 111 9 376 1 446 1,9 1,5

Vila Real 89 632 26 545 116 177 2 206 446 118 829 5 893 6 919 1 494 2,1 1,6

Viseu 170 076 46 623 216 699 6 459 694 223 851 17 580 13 223 2 372 2,1 1,6

Continente 5 173 649 1 102 876 6 276 525 130 773 16 051 6 423 348 254 672 344 070 35 633 1,9 1,5

Açores 111 456 30 381 141 838 2 006 452 144 296 1 214 6 757 1 214 2,2 1,7

Madeira 124 895 16 743 141 637 2 221 797 144 656 2 114 12 173 653 2,0 1,8

Total 5 410 000 1 150 000 6 560 000 135 000 17 300 6 712 300 258 000 363 000 37 500 1,9 1,5

Fonte: ACAP

Veículo

Automóvel

Fonte: ACAP

Top100 Aftermarket 2022

99


MERCADO

Top

100

QUADRO IV – NÚMERO DE OFICINAS INDEPENDENTES PERTENCENTES A REDES POR DISTRITO (2021)

REDE

TIPO DE REDE

Nº OFICINAS

AVEIRO

BEJA

BRAGA

BRAGANÇA

CASTELO BRANCO

COIMBRA

EVORA

FARO

GUARDA

LEIRIA

LISBOA

PORTALEGRE

PORTO

SANTAREM

SETUBAL

VIANA DO CASTELO

VILA REAL

VISEU

AÇORES

MADEIRA

Bosch Car Service Marca peças (BOSCH) 158 13 1 17 6 2 3 2 5 4 9 34 2 31 9 9 1 3 3 0 1

Eurorepar Marca Auto (PSA) 156 9 1 5 2 4 3 3 10 7 8 26 3 27 11 15 3 6 10 0 0

T4C - TecForCar

Distribuidor

(CREATE BUSINESS)

117 13 2 17 0 2 8 1 4 4 6 13 0 16 8 0 6 4 0 11 2

A Oficina

Distribuidor

(CREATE BUSINESS)

103 11 1 7 3 2 6 0 3 0 6 10 2 14 10 6 6 1 3 7 4

TOPCAR Grupo Auto (NORS) 101 3 1 10 1 1 3 0 4 3 3 24 0 23 1 10 6 3 2 1 0

CGA Car Service

Distribuidor

(AUTO DELTA)

98 9 0 8 2 5 18 0 1 1 14 2 0 10 6 7 3 3 5 2 0

M FORCE Serviços Rápidos 80 2 1 1 0 0 3 1 3 0 0 42 0 18 1 7 0 0 1 0 0

ACC - Auto Check Center

Distribuidor

(CREATE BUSINESS)

77 19 1 0 4 1 8 1 4 0 5 4 0 10 9 3 0 1 2 4 4

Red Service Distribuidor (LEIRILIS) 52 2 0 7 0 1 6 0 3 1 8 5 0 7 5 2 0 2 2 0 1

Motrio Marca Auto (RENAULT) 46 5 1 8 1 0 0 1 1 0 0 7 1 17 2 1 1 0 0 0 0

Checkstar

Marca Peças

(MAGNETTI MARELLI)

41 9 0 3 0 0 2 0 0 2 1 3 0 7 1 3 1 1 6 0 2

Rino

Grupo Auto

(M. COUTINHO)

40 2 0 2 1 0 1 1 7 1 2 2 2 9 2 1 2 1 3 1 0

Roady Auto Centro 35 3 1 0 0 2 1 1 1 1 4 6 0 5 2 3 1 2 1 0 0

RecOficial Service

Distribuidor

(ATLANTIC PARTS)

30 1 0 10 3 1 0 1 0 0 3 0 0 5 2 0 2 1 1 0 0

Norauto Auto Centro 26 1 0 2 0 0 1 1 3 0 1 7 0 4 1 4 1 0 0 0 0

SPG Oficinas

Distribuidor

(AUTOZITÂNIA)

21 0 0 2 0 2 0 0 0 0 0 4 0 3 0 0 2 1 7 0 0

MIDAS Serviços Rápidos 14 1 0 0 0 0 0 0 1 0 1 3 0 5 0 2 0 1 0 0 0

Feu Vert Auto Centro 14 1 0 1 0 0 1 0 2 0 1 4 0 2 1 1 0 0 0 0 0

Drive Repair

Distribuidor

(AUTOZITANIA)

9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 8 0 1 0 0 0 0 0 0 0

TOTAIS 1218 104 10 100 23 23 64 13 52 24 72 204 10 214 71 74 35 30 46 26 14

QUADRO V - Matrículas de Veículos Automóveis Ligeiros em Portugal (Por meses)

2017

% Var.

17/16

2018

% Var.

18/17

2019

Mês

Mensal Acum. Mensal Acum. Mensal Acum. Mensal Acum. Mensal Acum. Mensal Acum. Mensal Acum. Mensal Acum. Mensal Acum. Mensal Acum.

JAN 15 028 15 028 7,8 7,8 14.509 14 509 -3,5 -3,5 15.684 15 684 8,1 8,1 14.423 14 423 -8,0 -8,0 10.029 10 029 -30,5 -30,5

FEV 18 861 33 889 4,6 6,0 20.812 35 321 10,3 4,2 18.861 34 545 -9,4 -2,2 20.263 34 686 7,4 0,4 8.311 18 340 -59,0 -47,1

MAR 25 980 59 869 -1,8 2,5 27.908 63 229 7,4 5,6 24.900 59 445 -10,8 -6,0 10.596 45 282 -57,4 -23,8 12.699 31 039 19,8 -31,5

ABR 18 830 78 699 17,8 5,8 21.481 84 710 14,1 7,6 21.121 80 566 -1,7 -4,9 2.749 48 031 -87,0 -40,4 14.809 45 848 438,7 -4,5

MAI 23 653 102 352 13,4 7,4 23.634 108 344 -0,1 5,9 22.724 103 290 -3,9 -4,7 5.741 53 772 -74,7 -47,9 16.661 62 509 190,2 16,2

JUN 24 834 127 186 6,3 7,2 26.217 134 561 5,6 5,8 25.305 128 595 -3,5 -4,4 11.076 64 848 -56,2 -49,6 18.936 81 445 71,0 25,6

JUL 17 572 144 758 12,4 7,8 19.987 154 548 13,7 6,8 18.436 147 031 -7,8 -4,9 15.209 80 057 -17,5 -45,6 12.323 93 768 -19,0 17,1

AGO 11 937 156 695 11,5 8,1 15.361 169 909 28,7 8,4 12.435 159 466 -19,0 -6,1 12.417 92 474 -0,1 -42,0 7.971 101 739 -35,8 10,0

SET 14 857 171 552 6,4 7,9 12.786 182 695 -13,9 6,5 14.558 174 024 13,9 -4,7 13.186 105 660 -9,4 -39,3 10.786 112 525 -18,2 6,5

OUT 15 898 187 450 6,5 7,8 13.951 196 646 -12,2 4,9 15.649 189 673 12,2 -3,5 13.679 119 339 -12,6 -37,1 10.576 123 101 -22,7 3,2

NOV 17 626 205 076 6,9 7,7 15.500 212 146 -12,1 3,4 16.400 206 073 5,8 -2,9 11.826 131 165 -27,9 -36,4 10.928 134 029 -7,6 2,2

DEZ 17 053 222 129 0,4 7,1 16.181 228 327 -5,1 2,8 17.726 223 799 9,5 -2,0 14.252 145 417 -19,6 -35,0 12.608 146 637 -11,5 0,8

% Var.

19/18

2020

% Var.

20/19

2021

% Var.

21/20

Fonte: ACAP

100 Top100 Aftermarket 2022


MERCADO

Top

25

DISTRIBUIDORES PEÇAS

PARA PESADOS

Os 25 Maiores distribuidores de Peças para Pesados faturaram em 2021, 146 milhões de

Euros, mais 11,5% que no ano anterior, ultrapassando em 8% o valor de 2019. Empregam 577

trabalhadores (-3,5%), aumentando a produtividade média para 259 mil Euros por trabalhador

o

setor dos transportes é fundamental

para a economia do país, onde o

transporte rodoviário tem um papel

determinante. A maior prioridade dos

distribuidores de peças para pesados

foi garantir que as frotas continuavam em movimento,

sem paragens inesperadas e com uma assistência

rápida. O setor dos pesados não sentiu tanto como o

dos veículos ligeiros os efeitos da pandemia, porque

as mercadorias continuaram a circular.

O mercado de distribuição de peças aftermarket

para Pesados continua a ser muito competitivo,

com players importantes e crescimentos acima da

média o que dá um sinal de extrema vitalidade

do sector, embora as peças originais ocupem sem

dúvida um espaço muito importante e vão continuar

a ter preponderância.

A maior especialização e conhecimento técnico,

associadas ao continuo investimento em novas tecnologias,

no domínio do digital, em detrimento do

negócio mais tradicional, passará a ser determinante

neste sector.

O aumento da mobilidade profissional que proporciona

a logística necessária para servir as pessoas

em suas casas, tem mantido o negócio em níveis

muito razoáveis.

- O valor exportado aumentou 50 %, significando

12.8% do total faturado

- Autonomia Financeira: 51% dos Ativos financiados

por Capitais Próprios

- Queda dos Resultados Líquidos, mantendo Rentabilidades

elevadas: 3,6% das Vendas e 8,3% dos

Capitais

102 Top100 Aftermarket 2022


TOP 25 – MAIORES DISTRIBUIDORES PEÇAS PESADOS

Nº EMPRESA DISTRITO VOL. NEG. 2021 VOL. NEG. 2020 ATIVO 2021 RES. LIQ. 2021 CAP. PROP. 2021 VAB 2021 Nº TRAB. 2021

1 MOTORBUS, LDA. PORTO 27 980 17 575 18 918 2 377 9 365 4 330 35

2 HBC II, LDA. LEIRIA 16 672 13 609 11 653 1 071 7 057 3 744 77

3 CIVIPARTS, S.A LISBOA 15 457 20 246 14 325 -2 461 3 161 888 66

4 EUROPART PORTUGAL, S.A. PORTO 10 214 8 878 6 377 -6 2 273 1 591 39

5 D. COSTA, S.A. (COPEROL) LISBOA 8 896 7 864 9 040 267 3 758 2 173 76

6 RECAMBIOS BARREIRO, LDA. LISBOA 8 417 7 273 3 966 68 2 482 1 144 29

7 NASACAR, LDA. LISBOA 8 199 7 262 9 783 503 4 547 1 872 26

8 SGP - GLOBAL PARTS, LDA. LISBOA 5 638 5 554 4 901 195 1 450 1 000 23

9 DIAMANTINO PERPÉTUA & FILHOS, LDA. LEIRIA 5 364 4 734 4 054 356 2 837 1 995 46

10 SUSPARTES, LDA. SETÚBAL 4 100 2 765 1 854 107 1 126 400 9

11 VICAUTO, LDA. VISEU 3 355 2 875 2 980 369 2 070 806 10

12 VIA PESADOS, LDA. V. DO CASTELO 3 342 3 144 2 118 90 931 634 15

13 VISOPARTS, LDA. VISEU 3 002 2 603 3 199 324 1 733 836 11

14 TECNIAMPER, LDA. LISBOA 2 827 3 019 5 951 33 4 756 578 15

15 ECOPARTES, LDA. LEIRIA 2 641 2 057 1 895 209 1 389 651 11

16 POVOA HIDRÁULICA, LDA. PORTO 2 384 1 996 2 418 42 1 536 598 16

17 DMS - TRUCKS, LDA. LEIRIA 2 333 1 943 4 516 523 4 123 1 241 15

18 GLOBAL PARTS SUL, LDA. SETÚBAL 2 124 1 824 1 102 51 299 369 10

19 POLICALÇO, LDA. PORTO 2 047 1 728 2 620 36 635 365 12

20 LEIRIPESADOS, LDA. LEIRIA 1 702 1 662 1 261 73 425 374 9

21 COMERCIALPEÇAS - MÁRIO ALMEIDA & MARTINS, LDA. PORTO 1 687 1 426 2 262 250 1 532 552 9

22 VOLPEÇAS , LDA COIMBRA 1 467 1 000 1 465 40 1 057 244 7

23 PROPESADOS, LDA. COIMBRA 1 254 1 160 1 432 77 828 387 8

24 ALMEFA, LDA. SETÚBAL 1 011 954 2 444 21 1 415 214 7

25 GOLIPE, LDA. LISBOA 953 855 1 088 19 669 163 6

TOP 25

EVOLUÇÃO VOLUME NEGÓCIO DISTRIBUIDORES PEÇAS PESADOS

Nº EMPRESA DISTRITO VOL. NEG.

2021

CRESC. VOL.

NEG. 21/20

VOL. NEG.

2020

CRESC. VOL.

NEG. (20/19)

VOL. NEG. 2019

CRESC. VOL.

NEG. (19/18)

1 MOTORBUS, LDA. PORTO 27 980 59,2 17 575 23,4 14 243 21,67 11 706

2 SUSPARTES, LDA. SETÚBAL 4 100 48,3 2 765 16,3 2 377 -24,75 3 159

3 VOLPEÇAS, LDA COIMBRA 1 467 46,7 1 000 -4,1 1 043 22,71 850

4 ECOPARTES, LDA. LEIRIA 2 641 28,4 2 057 11,1 1 852 -4,04 1 930

5 HBC II, LDA. LEIRIA 16 672 22,5 13 609 7,0 12 718 8,46 11 726

6 DMS TRUCKS, LDA. LEIRIA 2 333 20,1 1 943 -7,7 2 104 -9,35 2 321

7 POVOA HIDRÁULICA, LDA. PORTO 2 384 19,4 1 996 -2,6 2 049 - -

8 POLICALÇO, LDA. PORTO 2 047 18,5 1 728 8,3 1 595 1,92 1 565

9 COMERCIALPEÇAS, LDA. PORTO 1 687 18,3 1 426 -7,4 1 540 7,69 1 430

10 VICAUTO, LDA. VISEU 3 355 16,7 2 875 11,9 2 570 11,55 2 304

11 GLOBAL PARTS SUL, LDA. SETÚBAL 2 124 16,4 1 824 -4,4 1 908 6,18 1 797

12 RECAMBIOS BARREIRO, LDA. LISBOA 8 417 15,7 7 273 6,5 6 827 18,88 5 743

13 VISOPARTS, LDA. VISEU 3 002 15,3 2 603 -10,2 2 900 14,08 2 542

14 EUROPART PORTUGAL, S.A. PORTO 10 214 15,0 8 878 -12,3 10 124 -5,75 10 742

15 DIAMANTINO PERPÉTUA & FILHOS, LDA. LEIRIA 5 364 13,3 4 734 0,0 4 732 -0,23 4 743

16 D. COSTA, S.A. (COPEROL) LISBOA 8 896 13,1 7 864 -0,1 7 871 0,18 7 857

17 NASACAR, LDA. LISBOA 8 199 12,9 7 262 -15,3 8 570 -9,98 9 520

18 GOLIPE, LDA. LISBOA 953 11,5 855 -19,8 1 066 -2,65 1 095

19 PROPESADOS LDA. COIMBRA 1 254 8,1 1 160 -11,2 1 306 -3,62 1 355

20 VIA PESADOS, LDA. V. DO CASTELO 3 342 6,3 3 144 13,0 2 782 -3,64 2 887

21 ALMEFA, LDA. SETÚBAL 1 011 6,0 954 -1,4 968 -21,36 1 231

22 LEIRIPESADOS, LDA. LEIRIA 1 702 2,4 1 662 16,4 1 428 -10,69 1 599

23 SGP-GLOBAL PARTS, LDA. LISBOA 5 638 1,5 5 554 0,1 5 551 15,21 4 818

24 TECNIAMPER, LDA. LISBOA 2 827 -6,4 3 019 -20,2 3 781 -4,35 3 953

25 CIVIPARTS, S.A LISBOA 15 457 -23,7 20 246 -24,0 26 651 -4,21 27 823

VOL. NEG.

2018

Top100 Aftermarket 2022

103


MERCADO

Top

25

JOANA MENDES, JORNALISTA DO

JORNAL DAS OFICINAS E LUÍS RIBEIRO,

da DIESEL TECHNIC , ANUNCIAM OS

VENCEDORES DO QUADRO DE HONRA de

distribuidores PEÇAS PARA pesados

Joel lebre, da motorbus,

recebe do patrocinador luís

ribeiro, da diesel technic, o

troféu 1º classificado

Quadro de Honra

Nº EMPRESA

1 MOTORBUS

2 HBC II

3 DMS TRUCKS

4 VICAUTO

5 DIAMANTINO PERPÉTUA

6 VISOPARTS

7 COMERCIALPEÇAS

8 ECOPARTES

9 NASACAR

10 SUSPARTES

Joel Lebre, administrador

da motorbus, recebeu o

troféu 1º classificado na

categoria de distribuidores

de peças para veículos

pesados


TOP 10

DISTRIBUIDORES PEÇAS PESADOS POR CRITÉRIOs

Nº EMPRESA CRESCIMENTO

VOLUME NEGÓCIOS

1 MOTORBUS, LDA. 59,2

2 SUSPARTES, LDA. 48,3

3 VOLPEÇAS, LDA 46,7

4 ECOPARTES, LDA. 28,4

5 HBC II, LDA. 22,5

6 DMS TRUCKS, LDA. 20,1

7 POVOA HIDRÁULICA, LDA. 19,4

8 POLICALÇO, LDA. 18,5

9 COMERCIALPEÇAS, LDA. 18,3

10 VICAUTO, LDA. 16,7

Nº EMPRESA RENTABILIDADE

CAPITAL PRÓPRIO

1 MOTORBUS, LDA. 25,4

2 VISOPARTS, LDA. 18,7

3 VICAUTO, LDA. 17,8

4 LEIRIPESADOS, LDA. 17,2

5 GLOBAL PARTS SUL, LDA. 17,1

6 COMERCIALPEÇAS, LDA. 16,3

7 HBC II, LDA. 15,2

8 ECOPARTES, LDA. 15,0

9 SGP-GLOBAL PARTS, LDA. 13,4

10 DMS TRUCKS, LDA. 12,7

Nº EMPRESA PRODUTIVIDADE

REAL

1 MOTORBUS, LDA. 44,4

2 DMS TRUCKS, LDA. 43,5

3 VICAUTO, LDA. 43,4

4 VISOPARTS , LDA. 42,3

5 NASACAR, LDA. 41,6

6 COMERCIALPEÇAS - MÁRIO ALMEIDA & MARTINS, LDA. 39,4

7 ECOPARTES, LDA. 37,4

8 HBC II, LDA. 36,9

9 PROPESADOS, LDA. 34,9

10 SUSPARTES, LDA. 30,6

Nº EMPRESA VALOR ACRESCENTADO

BRUTO (VAB)

1 MOTORBUS, LDA. 4 330

2 HBC II, LDA. 3 744

3 D. COSTA, S.A. (COPEROL) 2 173

4 DIAMANTINO PERPÉTUA & FILHOS, LDA. 1 995

5 NASACAR, LDA. 1 872

6 DMS TRUCKS, LDA. 1 241

7 RECAMBIOS BARREIRO, LDA. 1 144

8 SGP-GLOBAL PARTS, LDA. 1 000

9 VISOPARTS, LDA. 836

10 VICAUTO, LDA. 806

Nº EMPRESA AUTONOMIA

FINANCEIRA

1 DMS TRUCKS, LDA. 91,3

2 ECOPARTES 73,3

3 VOLPEÇAS, LDA. 72,2

4 DIAMANTINO PERPÉTUA & FILHOS, LDA. 70,0

5 VICAUTO, LDA. 69,5

6 COMERCIALPEÇAS - MÁRIO ALMEIDA & MARTINS, LDA. 67,7

7 PÓVOA HIDRÁULICA, LDA. 63,5

8 RECAMBIOS BARREIRO, LDA. 62,6

9 GOLIPE, LDA. 61,5

10 SUSPARTES, LDA. 60,7

Nº EMPRESA GERAÇÃO

EMPREGO

1 HBC II, LDA. 9

2 D. COSTA-, S.A. (COPEROL) 7

3 MOTORBUS, LDA. 5

4 DIAMANTINO PERPÉTUA & FILHOS, LDA. 2

5 SGP-GLOBAL PARTS, LDA. 2

6 DMS TRUCKS, LDA. 1

7 VISOPARTS, LDA. 1

8 COMERCIALPEÇAS - MÁRIO ALMEIDA & MARTINS, LDA. 1

9 NASACAR, LDA. 1

10 VOLPEÇAS, LDA 1

Top100 Aftermarket 2022

105


POSIÇÃO RANKING 1º

VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €27.980.000

Empresa

Top

25

PEÇAS PARA PESADOS

MOTORBUS

Há 26 anos a laborar no comércio de peças para veículos pesados, a Motorbus

tem no seu ADN a capacidade de ‘arriscar’. É com base nesta estratégia, que

possuem atualmente cerca de 45.000 referências em stock e em 2021 decidiram

abrir a sua filial de Leiria. Com um crescimento previsto, para o presente ano,

na ordem dos dois dígitos, Pedro Lebre, administrador da empresa, destaca o

desempenho da sua mais recente aposta, a loja de Leiria “fazia e faz todo o

sentido complementarmos a oferta com uma loja na zona de Leiria, não só para

melhor cobertura do território nacional em termos logísticos, mas também para

dar maior apoio a todos os clientes que já tínhamos na zona”, referiu. Com

o crescimento desta filial e com a consolidação das lojas de Lisboa e Porto,

o administrador sabe que, devido às mudanças de que o mercado tem sido

alvo, é necessário continuar sempre a apostar em mais e melhor, neste sentido,

acrescentaram ao seu vasto portfólio, a marca Gates “É mais um complemento

da nossa gama de refrigeração em virtude da procura existente”, explicou Pedro

Lebre. A rapidez de entrega é um dos pontos que quer melhorar cada vez

mais, daí a aposta grande no aumento de peças em stock, na abertura da nova

loja em Leiria e da duplicação da área de armazenagem na loja de Lisboa.

Continuar a investir num serviço rápido, eficaz e ser reconhecido como player

internacional de peso, são os principais objetivos da Motorbus. Com base nesta

internacionalização, a empresa esteve presente, pela primeira vez, na Motortec

Madrid, um mercado importante para a Motorbus, que segundo o administrador

correspondeu às expetativas “podemos considerar um sucesso, não só a nível de

novos contactos como também como consolidação dos clientes já existentes”.

Tendo em conta o aumento dos preços médios das peças aftermarket para veículos

pesados, Pedro Lebre está consciente de que “poderá haver uma pequena

retração e/ou uma procura maior de produtos lowcost”, no entanto é algo para

o qual já têm um ‘plano B’ “é uma situação para qual nos estamos a preparar

há mais de uma ano”, revelou. Como ‘plano A’ para o seu negócio, e como

parceiros de negócios das oficinas, destaca como essenciais para o crescimento,

uma maior aposta no serviço e acompanhamento do cliente, aumento de stock

e o aumento das formações. Para um futuro próximo, são os veículos elétricos

que têm tomado mais a sua atenção “As viaturas elétricas são a maior mudança

que a distribuição de peças para veículos pesados vai enfrentar. Neste momento

a Motorbus já tem clientes com viaturas elétricas e continuam a apostar no

nosso serviço”, afirmou Pedro Lebre. É com base nestas estratégias que o atual

administrador revelou à TOP100 que prevê continuar a crescer “O desempenho

da empresa continua a ser positivo e em crescendo, em linha com o que se tem

passado nos anos anteriores”, concluiu.

Administradores Óscar Pereira, Joel Lebre e Pedro Lebre

Morada Rua Monte de Além, Nº 70 -90 4410-268 Canela (Vila Nova de Gaia)

Telefone 227 300 230 EMAIL motorbus@motorbus.pt SITE www.motorbus.pt

106 Top100 Aftermarket 2022


POSIÇÃO RANKING 2º

VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €16.672.000

Empresa

Top

25

PEÇAS PARA PESADOS

HBC II

Fundada nos anos 80 pelo Sr. Hermínio Batalha Cordeiro, como um pequeno

negócio de venda de camiões e peças na Batalha, a HBC II tem obtido um

crescimento constante do seu volume de negócios, aumentando de forma significativa

a sua presença e importância no aftermarket de pesados. A acompanhar o

crescimento do volume de negócios, cresce também o número de colaboradores:

atualmente 80, contando com 7 lojas abertas ao público e um armazém central.

As instalações da Batalha contam com uma área superior a 40.000 m² e mais

de 19.000 artigos em stock. Esta dinâmica coloca a empresa num patamar de

elevada relevância no aftermarket de pesados em Portugal, permitido garantir

uma oferta competitiva, através dos principais fabricantes de peças e um constante

acompanhamento da evolução do mercado. Com a matriz de oferta de produto

correto ao preço justo, a aposta em duas linhas distintas revela-se uma estratégia

vencedora. Por um lado produto premium de fabricantes OE e por outro a oferta

de marca própria garantindo um equilíbrio entre qualidade e preço. Para além

da venda de peças de aftermarket, duas áreas adicionais fazem parte do negócio

da empresa: A reconstrução de componentes e uma oficina integrada na rede

All Trucks (Bosch / Knorr Bremse / ZF). Historicamente associada à Scania, a

HBC II tem vindo a diversificar as marcas, com a grande fatia de aftermarket a

situar-se nos veículos entre os seis e os 20 anos. Depois da sede na Batalha, a HBC

II ao longo dos anos abriu lojas em Pombal, Ovar, Vialonga, Ermesinde e Rio

Maior. “No final do ano passado mudamos de instalações de Ovar para a zona

industrial de Albergaria para um pavilhão de 2000 m, já este ano abrimos uma

nova loja no parque industrial do Seixal “localizações muito importantes. Noutras

zonas temos uma equipa de vendas externa que nos permite servir o mercado

praticamente da mesma forma e com a mesma qualidade de serviço”, refere

João Cordeiro, filho do fundador e atual administrador da empresa. Segundo

este responsável, a HBC II tem caminhado em dois sentidos: Por um lado, com

a aposta na marca própria TTP (Truck & Trailer Parts), lançada em 2005 “que

oferece uma excelente relação qualidade/preço”; por outro, a distribuição das

marcas premium, “aproveitando o know-how e a disponibilidade de formações

que nos podem fornecer e que nos permitem estar sempre muito atualizados”,

explica. A empresa entrou no Grupo TEMOT Internacional, uma mais-valia,

em especial pelo “networking que existe entre as empresas e pessoas de todo o

mundo”, permitindo trabalhar com alguns fornecedores preferenciais do grupo

e podendo complementar algumas gamas de produto. A HBC II foi reconhecida

no ano passado pela TEMOT com o prémio de Shareholder do ano na categoria

de veículos comerciais, “um reconhecimento que nos deixa cheios de orgulho”,

sublinha o administrador.

Administrador João Cordeiro Morada Rua Principal nº 54 Pinheiros 2440-321 Batalha

Telefone 244 769 410 EMAIL batalha@hbc.pt SITE www.hbc.pt

108 Top100 Aftermarket 2022


POSIÇÃO RANKING 4º

VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €10.214.000

Empresa

Top

100

PEÇAS PARA LIGEIROS

Europart

celebrar 25 anos de presença em Portugal, a Europart conta com cerca de

A meio milhão de referências no seu portfólio e faz parte do Grupo Europart,

presente em 28 países há 75 anos. A empresa tem vindo a investir no seu armazém

central em Werl, na Alemanha, onde conta já com 7.500 novos produtos da

sua marca própria, a Europart Premium. Trabalhar com a Europart significa

“Competência técnica assegurada pelo know-how dos colaboradores e pela

plataforma digital EWOS, disponibilidade dos produtos acima da média graças

à dimensão do grupo e formação gratuita a clientes nas principais gamas de

artigos para veículos pesados e oficinas”, afirma Heitor Manuel Santos, Administrador

da Europart Portugal. Se a empresa tivesse que descrever os últimos

anos, seria “investimento”. Não só em novos produtos e marcas como também,

em serem cada vez mais sustentáveis. A sustentabilidade é atualmente a grande

prioridade do Grupo Europart a nível global. Mais recentemente, juntaram-

-se à empresa Dinamarquesa, Green Energy com quem desenvolveram uma

parceria com soluções e qualidade técnica que visa acentuar a necessidade de

fontes de energia alternativas e mais verdes “sendo a fonte solar algo em que

um país como o nosso pode e deve apostar mais também ao nível rodoviário”,

explica Heitor Manuel Santos. Mas as novidades não ficam por aqui. A empresa,

juntamente com as baterias Varta, realizou um acordo com o objetivo

de reaproveitar baterias usadas e claro, reduzir a pegada de carbono. A área

digital também tem sido objeto de investimento para o Grupo Europart. Para

o administrador, “o mercado Português tem enfrentado positivamente o desafio

tecnológico, sobretudo com a entrada de novas pessoas e técnicos com maior

qualificação na vertente tecnológica”, no entanto ainda não é o suficiente,

fazendo referência às novas necessidades do parque automóvel “Atualmente,

todos os veículos, ligeiros ou pesados, são fabricados sempre com mais softwares

e tecnologias de informação, sendo vital o upgrade permanente das oficinas,

quer ao nível da formação dos seus técnicos, quer ao nível dos equipamentos

de diagnóstico à disposição”, sublinha. Para este responsável, “Face a toda a

gama de desafios que surgiram desde 2020, uma colaboração mais próxima

entre todos os protagonistas do negócio – fabricantes, distribuidores e clientes

finais, é hoje mais fundamental que nunca”. Apesar da diminuição das margens

comerciais do negócio, do aumento dos custos e da escassez de matérias primas,

Heitor Santos, perspetiva que “2022 possa vir a ser o melhor ano de vendas da

empresa em Portugal”, acrescentando “É um mercado historicamente muito

concorrido, mas que nos últimos 5-10 anos adquiriu um nível de profissionalização

que antes não existia, ganhando em primeiro lugar com esta nova realidade

os clientes de peças para pesados”, conclui.

Administrador: Heitor Manuel Santos

Morada: Rua Antiga Fábrica São Paulo, 7 Área Industrial da Carambancha, 2580-508 Carregado

Telefone: 263 860 110SITE: www.europart.net/pt

110 Top100 Aftermarket 2022


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POSIÇÃO RANKING 9º

VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €5.364.000

Empresa

Top

25

PEÇAS PARA PESADOS

Diamantino Perpétua

No mercado há 25 anos, dedicados ao comércio de peças novas, usadas e

recondicionadas para camiões Scania, o último ano, para a Diamantino

Perpetua & Filhos, Lda foi de “crescimento” e “internacionalização”. Com

mais de 30.000 peças referenciadas e com um tempo de resposta quase sempre

imediato, o último ano foi de crescimento “Continuamos a crescer em todos

os mercados, desde o nacional, ao intra e extracomunitário, sendo que neste

contexto o mercado de exportação continua a assumir uma importância determinante,

responsável por mais de 2/3 do nosso volume de negócios”, afirmou a

administração. Aliado a este crescimento nacional e internacional, esteve sempre

a equipa da Diamantino Perpétua & Filhos, a elevada capacidade de stock e as

plataformas digitais. Por se distinguirem como uma empresa internacional, em

que a quota de exportação se situa nos 70% do volume de negócios, fornecer

formação adequada aos seus colaboradores, para fazerem face às necessidades

do mercado, tornou-se num dos principais focos da empresa “o investimento

que fazemos de forma continua na formação, disponibilização de ferramentas

e assessoria dos nossos colaboradores acaba por ser enormemente compensado

na fidelização dos clientes”, revelaram. Com o futuro dos veículos pesados cada

vez mais desafiante do ponto de vista tecnológico e a sofrer alterações diárias,

em que “a tecnologia adotada na construção de um veículo está em constante

mutação e levada a índices sempre crescentes, constituindo um desafio constante

às oficinas”, a Diamantino Perpétua quer manter-se na linha da frente por

muitos mais anos. No entanto, sabe que para estar sempre um passo à frente,

“torna-se imperioso um esforço de capacitação para os desafios do presente

e do futuro, que passarão por oferecer novos serviços ao cliente”. Para isso, a

administração revelou estar certa que o melhor ainda está por vir e desvendou

algumas apostas futuras “A componente elétrica será determinante no futuro,

assim como toda a sua monotorização, pelo que para além do fenómeno do

aparecimento de uma nova especialização neste sector, as atuais oficinas terão

de inovar, capacitar os seus colaboradores, investir e preparar-se para uma

realidade totalmente diferente”. Convictos de que o mercado “terá sempre

potencial de crescimento”, a administração da Diamantino Perpétua & Filhos

admite que “O sector da distribuição e particularmente o do mercado dos

transportes de mercadorias, com a cada vez maior globalização, continuará

a puxar pelo mercado de peças aftermarket, pelo que as oportunidades se

manterão sempre “ao virar da esquina”. Importa nos momentos decisivos estar

preparado e alerta para todas as novas realidades. A assunção permanente

de que nada será como dantes, é desde logo uma vantagem para tornar as

dificuldades em oportunidades”.

Administradores Hugo Perpétua e Filipe Pinheiro

mORADA Zona Industrial Casal Cego, Rua José Silva Nico, Apartado 113, Marrazes, 2416 – 902 Leiria

Telefone 244 856 117 EMAIL geral@diamantino.eu SITE www.diamantino.eu

112 Top100 Aftermarket 2022


POSIÇÃO RANKING 11º

VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €3.355.000

Empresa

Top

25

PEÇAS PARA PESADOS

VICAUTO

Presente no mercado há 30 anos, a Vicauto conta, atualmente, com uma

equipa de onze colaboradores e dispõe de amplas instalações, com 1.000

m2 de área coberta, de modo a poder prestar o melhor serviço aos clientes. A

cultura da empresa distingue-se por trabalhar, maioritariamente, com fabricantes

de primeiro equipamento, sendo todas as marcas reconhecidas pelos clientes.

Segundo Ricardo Almeida, diretor comercial, no ano de 2022, a Vicauto, Peças

para Viaturas Pesadas, Lda. “pretende destacar a sua qualidade de fornecedor

global de marcas de primeiro equipamento”. Nesse sentido a empresa promove

mensalmente uma marca premium junto dos seus clientes. O extenso portfólio

inclui produtos para sistemas elétricos, motor, embraiagem, sistemas de travagem,

sistemas de refrigeração e suspensão/direção, abrangendo, assim, a totalidade

de componentes para camiões, reboques e autocarros. A empresa assume agora

uma nova rede de oficinas para veículos pesados que vai tentar dinamizar.

Chama-se ADR Service e é fruto do acordo com o grossista espanhol ADR 98.

“Para enfrentar o futuro é necessário contar com o apoio de um projeto que

ofereça garantias e seriedade, além do máximo de assessoria e apoio técnico”,

explica. É assim que nasce este projeto, que é a rede de oficinas para o veículo

industrial ADR Service, à qual a Vicauto pertence. Ricardo Almeida faz o balanço

da integração no Grupo ADR 98, afirmando que “tem sido muito positivo e

fez-nos crer que realmente tomamos a decisão certa, as mais-valias são as de

estar presente num grupo muito profissional, especialista em pesados e que nos

ajudou a cimentar a nossa posição como fornecedores globais de marcas de 1.º

equipamento”. Recentemente, com dois novos fabricantes a completar a gama

das peças de motor, a Vicauto mostra-se sempre disponível “para aumentar quer

as linhas de produtos, quer novas marcas que se enquadrem no portefólio que

temos”. A empresa assume uma estratégia de proximidade no relacionamento

com os clientes, “para além de nossos clientes, muitos deles já são também

nossos amigos e para isso contamos com uma equipa de 3 pessoas no balcão e

um comercial no acompanhamento às oficinas”, afirma o responsável. Sobre

o impacto das devoluções na empresa, Ricardo Almeida garante que têm “tentado

sensibilizar clientes e comerciais para a correta identificação das peças de

forma a que as devoluções e o impacto que elas têm seja o menor possível”. A

Vicauto acredita que, relativamente à manutenção dos canais de distribuição

tradicionais – Fabricantes, Distribuidores, Retalhistas e oficinas – “a tendência

será cada vez a de deixar de existir o retalhista, que é um interveniente que,

a meu ver, tem tendência a desaparecer. Os fabricantes vão tentar encontrar

distribuidores capazes de chegar às oficinas e ao cliente final, no sector dos

pesados isso praticamente já acontece”, conclui Ricardo Almeida.

Administradores Carlos Alberto e João Manuel

mORADA Zona Empresarial do Campo, Lote 47-49 3515-342 Viseu

Telefone 232 451 197 EMAIL geral@vicauto.pt SITE www.vicauto.com

114 Top100 Aftermarket 2022


POSIÇÃO RANKING 13º

VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €3.002.000

Empresa

Top

25

PEÇAS PARA PESADOS

VISOPARTS

Com 18 anos de existência, a Visoparts é uma referência no setor da distribuição

de peças para pesados a nível nacional. É uma empresa certificada

e caraterizada por um forte dinamismo e elevado rigor com a qualidade. Conta

com mais de mil clientes ativos e orgulha-se de conhecer o dia-a-dia de cada

um desses clientes, com quem colabora para um crescimento recíproco. Em

novembro de 2021, deu um passo há muito desejado: a Visoparts mudou de

instalações. Com cerca de 2.100 metros quadrados de área total e 1.700 metros

quadrados de armazenagem, o novo edifício apresenta uma imagem mais

moderna e até futurista. José Oliveira, administrador da empresa, refere que as

novas instalações “permitem uma resposta mais rápida e eficaz aos pedidos das

empresas que nos contactam”. As instalações antigas já estavam ultrapassadas

e eram uma limitação para as necessidades diárias e para crescimento da empresa,

explica. Estas novas instalações trouxeram ainda uma sala de formação:

“Estamos a aumentar a capacidade de formação para os nossos funcionários

e também para os nossos clientes, e que é uma mais-valia reconhecida por

todos”. Atualmente, a empresa disponibiliza aos clientes um portefólio com 42

famílias de produtos para as várias frentes: camiões, semirreboques e furgões.

Para José Oliveira, o segredo para o sucesso e o modo como conseguiram atingir

números de faturação recorde em 2021, passa por satisfazer diferentes tipos

de clientes, desde empresas familiares até às grandes empresas multinacionais.

José Oliveira acrescenta que a empresa tem “todas as soluções para o sector de

pesados, e se existir alguma que não tenhamos, procuramos para ter”. A missão,

para o administrador passa por “sermos capazes de fornecer os produtos para

a manutenção e reparação, prestando assim um serviço eficiente na análise

de soluções, assistência técnica e qualidade/preço”. “Estamos rodeados de

parceiros e colaboradores de excelência para garantir o melhor serviço para os

nossos clientes”, refere José Oliveira. O futuro é incerto, mas para a Visoparts,

o ano que está quase a terminar foi repleto de novidades. A empresa reforçou

a aposta no digital, à distância de um clique, os clientes podem consultar referências,

produtos, solicitar orçamentos e ainda, contactar a empresa mais

rapidamente. O administrador acredita que a sua filosofia de vida também se

adequa bastante ao negócio: “Não compramos só por comprar e não vendemos

só por vender. Ou seja, temos de vender e servir o nosso cliente com produtos

de qualidade”, conclui.

Administradores José Carlos Oliveira e Olga Oliveira

Morada Parque Industrial Coimbrões, Estrada Principal, 3500 – 618 Viseu

Telefone 232 471 427 EMAIL geral@visoparts.com SITE www.visoparts.com

116 Top100 Aftermarket 2022


MERCADO

Top

100

VENCER A DINÂMICA DO PÓS-VENDA

Soluções

integradas e digitais

O pós-venda automóvel está a tornar-se um setor cada vez mais complexo, desafiado

pela digitalização e pelas novas tecnologias dos veículos, quer seja em motopropulsores,

sistemas avançados de assistência ao condutor, novos modelos de propriedade dos

veículos e o aparecimento de players que disponibilizam novos serviços.


MERCADO

Top

100

A pressão sobre

fornecedores

para produzirem

produtos de

marca própria

para grossistas

irá aumentar.

Espera-se que as

peças de marca

própria tenham

uma participação de

mercado de 20 % a

30% até 2025

O

estudo “The European Aftermarket

in 2030”, prevê um menor

crescimento do negócio dos serviços

nos próximos anos, principalmente

devido ao menor custo de

manutenção dos veículos elétricos e o aumento

da segurança devido à crescente disseminação de

sistemas de assistência ao condutor que reduzirão

a taxa de acidentes entre 10% a 20% até 2023.

Espera-se que o mercado aftermarket desacelere

para uma taxa de crescimento de 1% e que o

canal autorizado cresça a uma taxa de cerca de

3,5% no período 2025 – 2030, ficando com cerca

de 40% do mercado da reparação.

Uma análise do processo desencadeado por um

cliente que procura uma reparação demonstra

que existem três pontos críticos de controlo que

determinam a dinâmica do mercado pós-venda

(ver Figura 1). As novas soluções focadas na

digitalização e serviços para melhorar a competitividade

das oficinas é determinante do seu

sucesso durante os próximos anos. Dadas as

mudanças tecnológicas e a digitalização em

toda a cadeia de valor, as empresas têm de

adaptar a forma como abordam estes pontos

de controlo.

Cliente final escolhe a oficina

Onde os veículos são intervencionados é cada vez

mais influenciado pelo cliente digital direcionados

por plataformas agregadoras, bem como por avisos

da conectividade da necessidade de manutenção.

Os fabricantes de automóveis estão melhor

posicionados para utilizar estas alavancas para

aumentar a quota de mercado através do acesso

direto aos dados que proporciona uma interação

com o cliente perfeita. Além disso, mais clientes

estão a ser controlados por frotas e companhias de

seguros, que utilizam acordos com protagonistas

no mercado pós-venda para encaminhar veículos

para oficinas pré-determinadas. Isto requer que

os protagonistas procurem alianças comerciais.

Oferece também uma oportunidade para o mercado

pós-venda independente para alavancar a

sua vantagem de custos. Em geral, menos clientes

decidirão espontaneamente qual a oficina a visitar

com base na proximidade geográfica.

120 Top100 Aftermarket 2022


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MERCADO

Top

100

FIGURA 1 - Os pontos de controlo que determinam a dinâmica do mercado pós-venda são críticos para a decisão

sobre os fluxos de dinheiro

1

Automóvel indica

erro/acidente automóvel

2

O cliente final seleciona

os trabalhos

A

3

Chegada do automóvel

à oficina

4

Oficina diagnostica

automóvel

A Ponto de Controlo

Cliente final escolhe a oficina

Principais alavancas

• Fidelização de clientes e visibilidade da marca

• Plataformas de encaminhamento

• Cooperação comercial

• Diagnósticos remotos

9

O cliente recebe

o automóvel

8

Oficina repara

o automóvel

7

Fornecimento para

a oficina

5

Encomenda de peças

ao distribuidor

B

B Ponto de Controlo

As oficinas escolhem peças e distribuidores

Principais alavancas

• Oferta de produtos, preço e contratos

• Programa informático da oficina

• Formação técnica e serviços

• Comércio eletrónico e cooperação

de plataformas

6

Encomenda de peças

ao fornecedor

C

C Ponto de Controlo

Distribuidor escolhe fornecedores

Principais alavancas

• Preço e nível de serviço do fornecedor

• Relação do fornecedor com distribuidor

• Peças cativas e inovação

• Sair de oficinas/clientes finais

Cliente final Oficina Distribuidor Tier1

Fonte: BCG

122 Top100 Aftermarket 2022


PADRÕES INTER­

NACIONAIS, RAÍZES

ALEMÃS E MÁXIMA

PRECISÃO.

Três motivos pelos quais os clientes confiam na nossa tecnologia de travagem.

ATE – Desenvolvido na Alemanha.

ate-brakes.com

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Uma marca da Continental.


MERCADO

Top

100

Embora o canal

autorizado

beneficie de

tecnologias novas

e mais complexas,

o mercado

independente pode

manter-se firme

através da maior

profissionalização

e digitalização

e também pelo

aumento da idade

média do parque

As oficinas escolhem peças

e distribuidores

A escolha de uma oficina de reparação do distribuidor

é determinada pela oferta e preço do

produto, bem como dos serviços adicionais tais

como formação e integração no panorama informático

de oficinas cada vez mais digitalizadas.

Considerações como a disponibilidade do produto,

serviço e logística são ainda mais importantes

do que apenas o preço ao escolher um distribuidor

(ver Figura 2). Os distribuidores reforçaram a

sua posição neste ponto de controlo ao criar uma

carteira de serviços adaptados às necessidades das

oficinas. Os fornecedores, pelo contrário, têm

dificuldades de acesso direto às oficinas graças

às competências que os distribuidores têm em se

posicionarem como intermediários. As plataformas

de serviços e ofertas de comércio eletrónico

apresentam uma forma para os protagonistas

não tradicionais para obter acesso ao ponto de

controlo.

Distribuidor escolhe fornecedores

Os fornecedores devem gerir cuidadosamente as

relações com distribuidores cada vez maiores e

poderosos. Podem destacar-se com peças cativas,

as que apenas estão disponíveis de um OEM ou

fornecedor Tier1, bem como com serviços adicionais

como a oferta de serviços de gestão logística.

Combinados com parcerias estratégicas, estes

serviços podem ajudar a proteger o preço de

componentes premium de um afluxo de marcas

privadas no mercado pós-venda.

Rumo à digitalização

e soluções integradas

Para identificar os campos de ação estratégica

mais centrais para cada tipo de protagonista do

mercado pós-venda, publicamos a Figura 3.

Como as empresas do mercado pós-venda estão a

tornar-se mais ligadas, é essencial os protagonistas

estarem informados sobre as suas próprias estra-

124 Top100 Aftermarket 2022


www.alfaeparts.com

Tech-driven

electronics

O NASCIMENTO DE UM NOVO LÍDER

Um novo conceito de componentes

elétricos e eletrónicos para veículos

Qualidade,

gama e

serviço


MERCADO

Top

100

FIGURA 2 - Importância dos fatores na decisão sobre a escolha de fornecedores por oficinas independentes

Classificado de 1 (muito pouco importante) a 10 (muito importante)

Preços

Disponibilidade

do produto

Logística

Disponibilidade, entregas

e serviços com melhor

classificação - salientar

a necessidade de processos

eficientes

Portfólio

de marcas

Serviço Técnico

Nível de preços importante

e não o fator de decisão mais

importante para as oficinas

Pessoa

de contacto

de vendas

Ofertas de

informática

Serviço

(por ex., garantia)

Distribuidores que parecem

não ser capazes de alavancar

as ofertas de informática

ao grau pretendido para

convencer os clientes

Fonte: Wolk/BCG

126 Top100 Aftermarket 2022


Trabalho árduo facilitado.

Os vídeos de serviço Watch and Work.

Os vídeos de serviço Watch and Work facilitam o trabalho árduo. Pois

fornecem conselhos práticos aos mecânicos para os ajudar na realização de

trabalhos complexos no acionamento por correia. Profissionais, práticos e

relativos a tipos de motor específicos. Sempre disponíveis no nosso canal

YouTube ou em www.continental-ep.com/waw.

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MERCADO

Top

100

No final da década,

cerca de 20% da

frota automóvel

europeia será

composta

por veículos

eletrificados.

Cerca de 6% dos

veículos em

operação serão

veículos elétricos

a bateria, os quais

geram cerca de 20%

menos gastos com

peças

tégias, bem como sobre as das empresas acima e

abaixo do fluxo de valores. Os protagonistas no

mercado pós-venda estão a mostrar uma maior

vontade de continuar com parcerias à medida

que se formam alianças e a indústria avança para

uma maior integração vertical.

Oficinas - Melhorar a eficiência

e planeamento

As oficinas devem melhorar a eficiência interna

e o planeamento através de mais digitalização,

incluindo sistemas avançados de gestão de revendedores

e processos das oficinas. Devem preparar os

funcionários e a sua oficina física para reparações

relacionadas com a eletrificação e o ADAS. As

oficinas de reparação também precisam de olhar

para a forma como se aproximam dos clientes.

Com o aumento da direção digital do cliente, as

oficinas devem ligar-se digitalmente aos clientes

através de parcerias ou de um sistema exclusivo,

tal como a adesão a um conceito de oficina. O

número crescente de clientes controlados por frotas

e companhias de seguros requer que as oficinas

integrem esses protagonistas no seu programa

informático. Proporcionar cobertura suficiente

aos clientes comerciais é vital, pois procurarão

parceiros de âmbito nacional, com os quais possam

celebrar acordos. O aumento de volume também

permite oportunidades adicionais para financiar

investimentos em equipamento novos e serviços.

Distribuidores - Agregadores

de serviços, frotas e seguradoras

Três diretivas estratégicas dominam as implicações

para os distribuidores, tais como agregadores de

serviços, frotas e seguradoras. Querem construir

escala e criar integração através de parcerias. Estes

modelos de plataforma devem ter tamanho suficiente

e uma integração perfeita nos programas

informáticos. Esta plataforma holística impulsionaria

os diagnósticos remotos para desencadear

imediatamente encomendas de peças da oficina

ao distribuidor e agendar uma marcação para o

cliente final. Além disso, os distribuidores devem

128 Top100 Aftermarket 2022


Os profissionais adoram a

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Os produtos da imagem são meramente

ilustrativos

da ampla

gama disponível.

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Há anos que os leitores das principais revistas alemãs de automóveis elegem a LIQUI MOLY

como a melhor marca de lubrificantes e a número dois na categoria de produtos de cuidado

automóvel. Aproveite a popularidade da marca para o seu próprio negócio e beneficie da nossa

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Tudo do mesmo fornecedor, para clientes totalmente satisfeitos.

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Ausgabe 2/2022

Ausgabe 2/2022


MERCADO

Top

100

FIGURA 3 - Detalhes das implicações estratégicas para cada tipo de protagonista do mercado pós-venda

Oficinas

Rever as relações do

cliente e iniciativas

de marketing

Reforçar para

competir no futuro

Melhorar os

processos internos

(informática)

e o planeamento

Capturar função

ativa nos

processos digitais

com parceiros

selecionados

Preparar

funcionários/

equipamentos

para reparações

novas e complexas

Distribuidores

Investir em escala

com iniciativas

de clientes

Desenvolver

o conceito

de plataforma

holística

Encontrar parcerias

para melhorar

a experiência e

o fluxo de clientes

Procurar parceiros

para solução

de diagnóstico

(remoto)

Avaliar as

implicações

da mudança

de reparações

Grossistas

Estabelecer

parcerias

estratégicas para

orientar o cliente

final

Rever a frequência

de entrega usando

a análise de dados

Criar conceito de

plataforma digital

incl. comércio

eletrónico

Conduzir ativamente

a consolidação e

elevar as sinergias

Avaliar a oferta de

recondicionamento

Tier1

Reforçar o ponto de

controlo da oficina

(e do cliente final)

Avaliar o

fornecimento

direto a oficinas/

protagonistas do

comércio eletrónico

Posição no

crescente mercado

de componentes EV

Contrariar o poder

de compra dos

distribuidores

Ganhar papel para

OEM em tecnologias

de software/dados

OEM

Reforçar a relação

cliente/fidelização

Desenvolver

proativamente

modelos de negócio

de EV e software

Avaliar a oferta

de diagnóstico

remoto para IAM

Rever a estrutura/

estratégia interna

para o mercado

pós-venda

Avaliar caso

de investimento

para IAM

Fonte: BCG

130 Top100 Aftermarket 2022


O fluxo de dados criado

pela digitalização dos

automóveis e processos de

pós-venda irá desempenhar

um papel cada vez mais

importante num ecossistema

em que clientes e peças serão

canalizados automaticamente

para as oficinas

MÁXIMO DESEMPENHO

TOTAL TRANQUILIDADE

A BENDIX ESTÁ

AINDA MELHOR

avaliar as implicações da alteração dos tipos de reparação causadas pelo aumento

da complexidade técnica da eletrificação e da assistência automatizada

ao condutor nos seus negócios.

Grossistas – Facilitadores centrais

e parceiros de negócio

Os grossistas estão bem posicionados para serem facilitadores centrais e

parceiros no espaço do mercado pós-venda. Para alavancar esta posição,

devem encontrar formas de direcionar os clientes finais, oferecendo serviços

adicionais, tais como centros de atendimento para frotas ou ao investir e criar

parcerias com plataformas de monitorização. A concorrência intensificada

entre os distribuidores consolidados exige que os protagonistas melhorem a

sua eficiência interna em logística e realizem sinergias. É fundamental para

os grossistas criar um conceito de plataforma digital que possa competir

com os protagonistas do comércio eletrónico que também servem oficinas

e cada vez mais adquirem peças diretamente dos fornecedores. Avaliar a

ameaça dos novos players no mercado e formular uma resposta estratégica

permite que os grossistas passem a ser participantes com um conjunto de

valores crescentes. A oferta de produtos reconstruídos permite aos grossistas

ganharem mais quota e controlo do negócio de mercado pós-venda, aumentando

a sua alavancagem em negociações e melhoria do acesso ao mercado.

Reconhecida pelos resultados no setor dos travões,

desde 1924, a Bendix é agora apoiada pela TMD Friction -

um fabricante líder mundial de equipamento original

para o segmento da fricção. Isto representa uma maior

garantia de qualidade, maior cobertura de veículos e

uma gama maior.

Há melhores travões do que estes?

Fabricantes de automóveis e oficinas autorizadas

O canal autorizado está na posição mais forte para ganhar quota adicional de

negócios com base nas tendências do mercado. Mas os fabricantes de equipamento

original e as oficinas autorizadas devem tirar partido da sua atual relação

com os clientes, bem como de reparações novas e complexas para penetrar nos

segmentos de automóveis mais antigos do mercado pós-venda. Ao reforçar a

fidelização de clientes através de medidas específicas, tais como serviços baseados

em subscrições e utilizando proativamente as suas vantagens técnicas com novas

tecnologias, tais como veículos eletrificados e ADAS, o canal autorizado pode

posicionar-se como especialista técnico de confiança. Devido ao seu acesso aos

dados e aos seus conhecimentos técnicos, os fabricantes de automóveis poderão

fornecer aos protagonistas do mercado pós-venda independente algum acesso de

diagnóstico remoto. A crescente necessidade de gerir ativamente operações do

mercado pós-venda, bem como a mudança da dinâmica competitiva exige que

os fabricantes de equipamento original revejam a sua estrutura interna e a sua

estratégia no mercado pós-venda. Um investimento num negócio do mercado

pós-venda independente pode revelar-se um caminho a receitas mais elevadas

e contribuições para lucros dos fabricantes de automóveis.

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de catálogo atualizados e oferece opções de pesquisa

fáceis de usar.

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MERCADO

Top

100

Criar as bases para a digitalização

O crescimento do negócio de peças do mercado

pós-venda europeu continuará mas vai começar

a abrandar na segunda metade da década.

Embora continuem a surgir canais de comércio

eletrónico de peças, os distribuidores continuarão

a ser o principal modo de distribuição no canal

independente. Os fornecedores devem estar

atentos à sua posição no mercado e encontrar

formas de alavancar peças cativas, construir

uma carteira de produtos competitiva e

desenvolver serviços de valor acrescentado para

distribuidores e oficinas para se destacarem da

concorrência (Ver figura 4).

À medida que o mercado abranda após 2025,

a indústria irá confrontar questões como a

consolidação e novos protagonistas na digitalização

do mercado pós-venda. Um mercado pósvenda

mais eficiente surgirá no final da década,

possibilitado pela digitalização e integração ao longo

da cadeia de valor. Os clientes serão cada vez mais

orientados para as oficinas de reparação por frotas,

seguradoras, agregadores de serviços e diagnóstico

remoto. Os negócios gerados pelas colisões

começarão a diminuir à medida que mais veículos

forem equipados com sistemas de segurança

avançados. Para acompanhar esta transformação,

e o aumento da eletrificação dos veículos, as

oficinas terão de dominar novos tipos de reparações

e digitalizar as suas operações. Os distribuidores

profissionalizados e consolidados sentirão a pressão

para reduzir os custos logísticos e utilizar análises

avançadas para melhorar a eficiência.

FIGURA 4 - Visão do mercado pós-venda em 2030

Aumentar as

interações digitais

do cliente

Manutenção

preventiva e

diagnóstico remoto

Mais reparações

EV e importância

do software

Digitalização

crescente e

encomenda online

de oficinas

Frotas e seguradoras

dirigem o fluxo

crescente de clientes

Os sistemas ADAS

reduzem as taxas de

colisão

Menos entregas por

parte dos distribuidores

devido ao aumento dos

custos

132 Top100 Aftermarket 2022


Os fornecedores irão enfrentar desafios

crescentes por parte dos clientes com maior

poder de compra e terão menos pontos de

acesso direto às oficinas, mas também terão

novas oportunidades para chegar aos clientes

através de novos protagonistas, tais como

revendedores de peças online As empresas

devem agir agora para se prepararem para a

transformação da indústria a fim de assegurar

a sua posição no que continuará a ser um

mercado grande e atrativo.

MÁXIMO DESEMPENHO

TOTAL TRANQUILIDADE

A BENDIX ESTÁ

AINDA MELHOR

Fornecedores

de peças abertas

ao fornecimento

direto a clientes finais,

oficinas e operadores

de comércio eletrónico

Reconhecida pelos resultados no setor dos travões,

desde 1924, a Bendix é agora apoiada pela TMD Friction -

um fabricante líder mundial de equipamento original

para o segmento da fricção. Isto representa uma maior

garantia de qualidade, maior cobertura de veículos e

uma gama maior.

Há melhores travões do que estes?

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Distribuidores

profissionalizados

e consolidados

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MERCADO

Top

25

DISTRIBUIDORES EQUIPAMENTOS

Os 25 Maiores Distribuidores de Equipamentos para Oficinas faturaram em 2021 quase

110 milhões de €, mais 10% que em 2020, superando o valor de 2019. Tem mantido o Emprego,

que foi de 650 trabalhadores, pelo que a produtividade aumentou para 169 mil € por trabalhador

Nos anos da pandemia houve uma

redução substancial do número

pedidos de equipamentos e de solicitações

de serviços de manutenção

preventiva por parte das oficinas.

Neste momento, a situação encontra-se praticamente

normalizada, embora ainda se possa sentir,

por parte de algumas empresas, algum receio do

futuro e a necessidade de adiarem intenções de investimento

ao nível da aquisição de equipamentos

A “revolução elétrica”, a tendência de concentração

do mercado, o comércio online, o esmagamento

das margens de comercialização, a rápida e

constante evolução tecnológica, serão porventura,

entre outros, alguns dos maiores desafios para o

negócio de comércio de ferramentas e equipamentos

para oficinas automóvel. A forte concorrência

do setor, com a presença de cada vez mais players

é outra das maiores ameaças.

Neste preciso momento a maior ameaça é a inflação

dos preços que está a ocorrer devido ao aumento

do preço dos transportes e das matérias-primas.

Isto pode levar ao abrandamento das vendas. No

geral, a situação financeira dos distribuidores de

equipamentos em 2021 melhorou, com o aumento

das vendas.

• Os lucros adicionados quase triplicaram

• A incidência do Valor Acrescentado é de 20%

do Volume de Negócios

• Autonomia Financeira estabilizou em 52,4%, o

que é um excelente resultado

• As Rentabilidades médias aumentaram, mas

mantém valores inferiores ao dos outros setores:

2,7% das Vendas e 5% dos Capitais

• As Exportações caíram 7,7 % diminuindo seu

peso para 7% da Faturação

134 Top100 Aftermarket 2022


TOP 25 – MAIORES DISTRIBUIDORES EQUIPAMENTOS

Nº EMPRESA DISTRITO VOL. NEG. 2021 VOL. NEG. 2020 ATIVO 2021 RES. LIQ. 2021 CAP. PROP. 2021 VAB 2021 Nº TRAB. 2021

1 LUSAVOUGA, S.A. LISBOA 25 257 22 762 28 223 946 14 150 4 318 115

2 BOLAS, LDA. ÉVORA 11 847 9 978 11 719 721 10 265 2 736 60

3 LUSAVEIRO, S.A. AVEIRO 11 380 10 348 10 852 182 4 319 1 619 37

4 LUSILECTRA S.A. PORTO 11 258 10 310 11 869 72 5 935 2 441 67

5 RUBETE, S.A. PORTO 5 133 4 634 4 111 -279 590 1 281 57

6 KROFTOOLS, LDA. BRAGA 5 015 3 670 5 441 391 1 537 1 195 16

7 COMETIL, S.A. LISBOA 4 492 4 602 5 772 108 4 186 1 119 27

8 CETRUS, LDA. BRAGA 4 162 3 964 5 950 16 1 750 1 679 49

9 CORCET, LDA. PORTO 4 067 3 234 4 365 313 3 087 1 320 24

10 INTERMACO, LDA. AVEIRO 4 057 3 752 2 581 13 1 793 997 34

11 FERROL 2, S.A. LEIRIA 3 464 2 667 2 432 34 587 434 10

12 FONSECA, MATOS & FERREIRA, LDA. LISBOA 2 441 2 541 3 928 -193 2 544 439 16

13 PROXIRA, LDA LISBOA 2 111 1 735 1129 117 390 462 15

14 HÉLDER MÁQUINAS E FERRAMENTAS, LDA. LEIRIA 2 049 1 750 1 936 36 265 510 16

15 MGM, LDA. PORTO 1 989 1 489 1 343 54 765 587 22

16 ALTARODA, S.A. PAREDES 1 921 1 793 2 048 171 1 700 580 15

17 FORWINNERS, LDA. AVEIRO 1 692 1 323 1 220 147 457 404 4

18 HISPANOR, LDA. BRAGA 1 655 1 665 1 011 196 676 581 12

19 IMPACTO, LDA. PORTO 1 550 1 242 1 503 3 1 391 315 8

20 GONÇALTEAM, LDA. SETÚBAL 1 334 1 180 2 149 72 870 450 11

21 TECNIVERCA, LDA. LISBOA 1 325 1 369 1 540 -136 1 079 200 14

22 DOMINGOS & MORGADO 2, LDA. PORTO 1 299 1 195 1 283 -19 218 287 12

23 CONVERSA DE MÃOS, LDA. PORTO 1 061 881 834 75 398 293 11

24 MEGANOR, LDA. BRAGANÇA 1 049 967 929 47 465 337 12

25 PINTO DA COSTA & COSTA, LDA. BRAGA 1 041 775 757 40 599 245 8

TOP 25

EVOLUÇÃO VOLUME NEGÓCIO DISTRIBUIDORES EQUIPAMENTOS

Nº EMPRESA DISTRITO VOL. NEG.

2021

CRESC. VOL.

NEG. 21/20

VOL. NEG.

2020

CRESC. VOL.

NEG. (20/19)

VOL. NEG. 2019

CRESC. VOL.

NEG. (19/18)

1 KROFTOOLS, LDA. BRAGA 5 015 36,6 3 670 7,3 3 419 21,67 2 810

2 PINTO DA COSTA & COSTA, LDA. BRAGA 1 041 34,3 775 -26,3 1 051 -14,48 1 229

3 MGM, LDA. PORTO 1 989 33,6 1 489 -4,9 1 565 12,67 1 389

4 FERROL 2, S.A. LEIRIA 3 464 29,9 2 667 -23,0 3 464 15,24 3 006

5 FORWINNERS, LDA. AVEIRO 1 692 27,9 1 323 19,7 1 105 8,23 1 021

6 CORCET, LDA. PORTO 4 067 25,8 3 234 25,5 2 577 10,51 2 332

7 IMPACTO, LDA. PORTO 1 550 24,8 1 242 -16,6 1 489 10,38 1 349

8 PROXIRA, LDA LISBOA 2 111 21,7 1 735 27,1 1365 - -

9 CONVERSA DE MÃOS, LDA. PORTO 1 061 20,4 881 -21,6 1 124 -1,58 1 142

10 BOLAS, LDA. ÉVORA 11 847 18,7 9 978 -6,8 10 701 2,13 10 478

11 HÉLDER MÁQUINAS E FERRAMENTAS, LDA. LEIRIA 2 049 17,1 1 750 -16,9 2 107 5,99 1 988

12 GONÇALTEAM, LDA. SETÚBAL 1 334 13,1 1 180 -29,3 1 670 -7,79 1 811

13 LUSAVOUGA, S.A. LISBOA 25 257 11,0 22 762 6,1 21 447 -5,19 22 621

14 RUBETE, S.A. PORTO 5 133 10,8 4 634 -13,1 5 334 -2,50 5 471

15 LUSAVEIRO, S.A. AVEIRO 11 380 10,0 10 348 3,8 9 969 -4,44 10 432

16 LUSILECTRA, S.A. PORTO 11 258 9,2 10 310 -28,9 14 497 11,16 13 041

17 DOMINGOS & MORGADO 2, LDA. PORTO 1 299 8,7 1 195 -30,3 1 715 -10,16 1 909

18 MEGANOR, LDA. BRAGANÇA 1 049 8,5 967 27,6 758 - -

19 INTERMACO, LDA. AVEIRO 4 057 8,1 3 752 -11,3 4 229 1,73 4 157

20 ALTARODA, S.A. PAREDES 1 921 7,1 1 793 8,3 1 656 18,79 1 394

21 CETRUS, LDA. BRAGA 4 162 5,0 3 964 -12,1 4 508 -7,66 4 882

22 HISPANOR, LDA. BRAGA 1 655 -0,6 1 665 -9,1 1 831 34,73 1 359

23 COMETIL, S.A. LISBOA 4 492 -2,4 4 602 -15,9 5 475 -4,77 5 749

24 TECNIVERCA, LDA. LISBOA 1 325 -3,2 1 369 -15,0 1 610 3,14 1 561

25 FONSECA, MATOS & FERREIRA, LDA. LISBOA 2 441 -3,9 2 541 -35,9 3 965 - -

VOL. NEG.

2018

Top100 Aftermarket 2022

135


MERCADO

Top

25

josé bárbara, diretor geral da

kroftools, recebeu o troféu

de 1º classificado na categoria

equipamentos

vando santos, da bolas,

recebeu o troféu de 2º

classificado na categoria

equipamentos

Quadro de Honra

Nº EMPRESA

1 KROFTOOLS

2 BOLAS

3 CORCET

4 LUSAVOUGA

5 ALTARODA

6 HISPANOR

7 FORWINNERS

8 MGM

9 PINTO DA COSTA & COSTA

10 LUSAVEIRO

JOSÉ BOAVIDA, DA CORTECO,

patrocinador DA GALA top

100, ANUNCIA OS VENCEDORES

DO QUADRO DE HONRA DA

categoria EQUIPAMENTOS


TOP 10

DISTRIBUIDORES equipamentos POR CRITÉRIOS

Nº EMPRESA CRESCIMENTO

VOLUME NEGÓCIOS

1 KROFTOOLS, LDA. 36,6

2 PINTO DA COSTA & COSTA, LDA. 34,3

3 MGM, LDA. 33,6

4 FERROL 2, S.A. 29,9

5 FORWINNERS, LDA. 27,9

6 CORCET, LDA 25,8

7 IMPACTO, LDA. 24,8

8 PROXIRA, LDA 21,7

9 CONVERSA DE MÃOS, LDA. 20,4

10 BOLAS, LDA. 18,7

Nº EMPRESA RENTABILIDADE

CAPITAL PRÓPRIO

1 FORWINNERS, LDA. 32,2

2 PROXIRA, LDA 30,0

3 HISPANOR, LDA. 29,0

4 KROFTOOLS, LDA. 25,4

5 CONVERSA DE MÃOS, LDA. 18,8

6 HÉLDER MÁQUINAS E FERRAMENTAS, LDA. 13,6

7 CORCET, LDA 10,1

8 MEGANOR, LDA. 10,1

9 ALTARODA, S.A. 10,1

10 GONÇALTEAM, LDA. 8,3

Nº EMPRESA PRODUTIVIDADE

REAL

1 FORWINNERS, LDA. 101,0

2 KROFTOOLS, LDA. 74,7

3 CORCET, LDA 55,0

4 HISPANOR, LDA. 48,4

5 BOLAS, LDA. 45,6

6 LUSAVEIRO, S.A. 43,8

7 FERROL 2, S.A. 43,4

8 COMETIL, S.A. 41,4

9 GONÇALTEAM, LDA. 40,9

10 IMPACTO, LDA. 39,4

Nº EMPRESA VALOR ACRESCENTADO

BRUTO (VAB)

1 LUSAVOUGA, S.A. 4 318

2 BOLAS, LDA. 2 736

3 LUSILECTRA, S.A. 2 441

4 CETRUS, LDA. 1 679

5 LUSAVEIRO, S.A. 1 619

6 CORCET, LDA 1 320

7 KROFTOOLS, LDA. 1 195

8 COMETIL, S.A. 1 119

9 INTERMACO, LDA. 997

10 MGM, LDA. 587

Nº EMPRESA AUTONOMIA

FINANCEIRA

1 IMPACTO, LDA. 92,5

2 BOLAS, LDA. 87,6

3 ALTARODA, S.A. 83,0

4 PINTO DA COSTA & COSTA, LDA. 79,1

5 COMETIL, S.A. 72,5

6 CORCET, LDA 70,7

7 INTERMACO, LDA. 69,5

8 HISPANOR, LDA. 66,9

9 MGM, LDA. 57,0

10 LUSAVOUGA, S.A. 50,1

Nº EMPRESA GERAÇÃO

EMPREGO

1 LUSAVOUGA, S.A. 11

2 CETRUS, LDA. 5

3 PROXIRA, LDA 4

4 LUSILECTRA, S.A. 3

5 ALTARODA, S.A. 1

6 CONVERSA DE MÃOS, LDA. 1

7 PINTO DA COSTA & COSTA, LDA. 1

8 KROFTOOLS, LDA. 0

9 LUSAVEIRO, S.A. 0

10 INTERMACO, LDA. 0

Top100 Aftermarket 2022

137


POSIÇÃO RANKING 4º

VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €11.258.000

Empresa

Top

25

EQUIPAMENTOS

LUSILECTRA

Lusilectra, empresa pertencente ao Grupo Salvador Caetano, apresenta uma

A ampla gama de equipamentos e ferramentas para as oficinas, com cerca de

5.000 referências, capaz de equipar “chave na mão” qualquer tipo de oficina

(serviços rápidos, mecânica, chapa e pintura, pneus). Sempre com uma visão

dinâmica e com perspetivas de futuro alargadas, a empresa faz questão de estar

presente no maior número de mercados existentes. Atualmente, encontram-se

em Portugal e Espanha, onde desenvolvem as suas quatro áreas de negócio:

Acessórios Especiais Automóvel, Equipamentos para Oficinas, Centros de Inspeção

e Ferramentas Profissionais. Para além da expansão territorial, expandir

o seu portfólio para um maior número de referências, faz parte da estratégia da

empresa. Em 2022, a Lusilectra apostou num leque de produtos para Serviços

de Pneus da Hofmann. António Garrido, administrador da empresa, afirma

não poder estar mais satisfeito com o desempenho desta aposta “A marca tem

tido um bom desempenho tendo em conta a qualidade e ampla gama das suas

linhas de produtos”. Estar sempre um passo à frente na vertente tecnológica,

mais do que uma escolha, tornou-se numa necessidade para a Lusilectra. António

Garrido revelou que o facto de estarem “inseridos no Grupo Salvador Caetano,

permite-nos acompanhar de mais perto toda a evolução tecnológica do setor

automóvel, fazendo com que estejamos mais atentos à inovação”. Atualmente,

toda a gestão de stocks da empresa é “suportada por um software dedicado

e apoiado na experiência de profissionais qualificados que conhecem bem o

setor”, acrescentou. Ainda que o ‘digital’ seja uma componente imprescindível

para a empresa, o ‘presencial’ tem muito significado para a Lusilectra, que não

dispensa um serviço pós-venda ‘cara a cara’, sempre a pensar nas necessidades

do cliente. O serviço de assistência programada que disponibilizam é exemplo

disso “As principais vantagens deste serviço prende-se com a melhor gestão dos

equipamentos dos nossos clientes, deixando-os mais tranquilos quanto à sua

manutenção, garantindo a longevidade e o bom funcionamento dos mesmos”.

A evoluir a olhos vistos, a empresa cresceu nas vendas face aos últimos dois anos,

chegando mesmo a atingir os níveis de 2019. Para continuar a crescer, para

além de desejar que “a guerra termine, por todas as implicações que isso tem

em termos sociais e económicos”, a Lusilectra tem apostado na maximização

dos stocks e estabelecido acordos com os seus principais fornecedores de forma

a minimizar ao máximo o impacto junto dos clientes, otimizando a gestão de

projetos, aconselhamento e acompanhamento comercial, assistência técnica,

formação teórica e prática, elaboração de layouts, contratos de assistência e

manutenção, máquinas de substituição, soluções “chave na mão” e possibilidade

de leasings, rentings e alugueres.

Administrador: António Garrido

Morada Rua Eng. Ferreira Dias, 953/993 – 4100-247 Porto

Telefone 226 198 750 EMAIL lusilectra@lusilectra.pt SITE www.lusilectra.pt

138 Top100 Aftermarket 2022


POSIÇÃO RANKING 6º

VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €5.015.000

Empresa

Top

25

EQUIPAMENTOS

KROFTOOLS

KROFtools tem no seu ADN qualidade, fiabilidade e inovação, caraterísticas

A que considera imprescindíveis e que a tem levado ao sucesso nos últimos

33 anos. Conta atualmente com uma gama com cerca de 2.500 referências e

perspetiva continuar a adicionar novos produtos ao seu portfólio “é uma prática

recorrente da nossa marca, pois vamos lançando vários ao longo do ano, e a par

disso, também aprimoramos os modelos já existentes”, referiu José Bárbara, Diretor

Geral da empresa. Os produtos KROFtools mais procurados pelas oficinas estão

ligados à elevação, às ferramentas específicas e manuais, assim, a empresa, tem

previsto até ao final do ano, apostar em “elevadores para camiões ficando com

um leque mais completo a nível de elevação”. Mas as novidades não ficam por

aqui, também a gama de pneumáticos e de ferramentas elétricas vai crescer com

novas referências “vamos lançar um jogo pneumático para extrair injetores, com

um sistema muito mais rápido e eficiente do que os tradicionais extratores que

são de pancada ou hidráulicos e a nível de ferramenta elétrica, vamos lançar as

gambiarras com carregamento via wireless”, revelou. Com a gama de produtos a

crescer de ano para ano e com a falta generalizada de matérias primas, tornou-se

essencial para a KROFtools, mais espaço. José Bárbara, pôs mãos à obra e projetou

as novas instalações para fazer face às atuais exigências do ramo automóvel, no

entanto, a pandemia trocou-lhe as voltas. Tal como o mercado “exigente” e “em

constante mudança”, o Diretor Geral dividiu em cinco armazéns o stock que lhe

permitissem continuar a dar resposta a todos os que os procuram, sem nunca pôr

em causa a qualidade que os distingue. De forma a colmatar a necessidade dos

clientes, dispõe de uma especializada Equipa Técnica presente na zona Norte

e outra na zona Sul do país, para que possa quase de imediato solucionar as

questões que vão surgindo. A nível do digital o ano anterior foi sem dúvida um

ano de desenvolvimento para a KROFtools “Reformulámos a imagem do nosso

site, criamos um Blog, onde disponibilizamos conteúdo regularmente, dinamizámos

ainda mais as nossas Newsletters e reforçamos a nossa presença nas redes

sociais. No entanto, este ano continuamos a nossa aposta, e avançamos para um

programa de projeção 3D de oficinas mecânicas”, revela o responsável. Tornar a

KROFtools numa empresa internacionalmente conhecida sempre foi a ambição

de José Bárbara. Hoje, exportam para mais de 16 países, no entanto, a abertura

para novos mercados faz parte da estratégia de expansão da empresa. Para além

de todo o trabalho desenvolvido diariamente, foi a pensar nesta expansão que

marcaram presença na Automechanika. A crescer a olhos vistos, José Bárbara

desvendou os números do presente ano “O primeiro semestre foi de crescimento

onde desenvolvemos novos mercados na Europa e até ao final de 2022 prevemos

um aumento de dois dígitos face ao ano passado”.

Administrador José Bárbara

Morada Rua da Devesa, nº 8 - 4755-307 Barcelos - Braga

Telefone 253 200 250 EMAIL geral@kroftools.com SITE www.kroftools.com/pt

140 Top100 Aftermarket 2022


WHEREVER WE GO, WE GO TOGETHER

33

ANOS

LÍDER!

NO

MERCADO

EQUIPAMENTOS PARA OFICINA

FERRAMENTA AUTOMÓVEL

WWW.KROFTOOLS.COM


POSIÇÃO RANKING 7º

VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €4.492.000

Empresa

Top

25

EQUIPAMENTOS

COMETIL

Num período de apreensão e incertezas quanto ao futuro do pós-venda

automóvel, a Cometil continua a valer-se da versatilidade como imagem

de marca e fator essencial para o sucesso do negócio. Tem uma atividade

transversal, cobrindo todas as áreas de negócio na indústria da manutenção,

podendo projetar soluções tanto para uma empresa de serviços rápidos, como

desenhar um projeto «chave na mão» para uma oficina OEM que representa

um fabricante de veículos automóveis. Para tal, confia nos fabricantes Hunter,

BlitzRotary, Hazet, Vigor, Buttler, Cemb, Waeco, Omer e AHS. Pedro de Jesus,

administrador, explica que não há segredos, “apenas o respeito pelo cliente que

nos dá a sua preferência, temos que ter competência para lhe propor as melhores

soluções e para o tornar capaz de as rentabilizar”. A Cometil começa por

identificar as necessidades do cliente, incluindo sempre a formação contínua,

com os clientes a valorizarem, segundo o responsável, “equipamentos que lhes

permitam superar os desafios que os veículos atuais criam na atividade oficinal;

as homologações OEM; a segurança de quem os utiliza e a fiabilidade em

conjunto com a assistência pós-venda”. O administrador refere que o grande

foco da empresa está em “conhecer, estudar, projetar, formar e criar resultados

no negócio do cliente”. Tem alargado a venda de várias famílias de produtos,

como sistemas de elevação, mobiliário oficinal, frenómetros e teste de suspensões

e prevê continuar a fazê-lo, apresentando como novidade a solução criada pela

Hunter para a calibração dos sistemas ADAS e seguir com a divulgação do sistema

Quick Check Inspection, da mesma marca. Os produtos mais procurados

pelos clientes são as máquinas de verificação e ajuste da geometria dos ângulos

da direção e suspensão, também da Hunter. Atualmente, o principal veículo de

comunicação da empresa é a página na internet, onde podem ser encontrados

os produtos disponíveis e onde são divulgados os eventos em que participam,

o plano anual de formação, ações comerciais e novos produtos. Pedro de Jesus

considera que ainda é muito prematuro para definir com exatidão como será

o automóvel daqui a 10 anos, mas defende que este irá “continuar a necessitar

de manutenção” e terá “problemas para solucionar”, pelo que está certo de

que as “oportunidades de negócio vão surgir”. O caminho para o sucesso, no

futuro, só depende, a seu ver, de cada uma das empresas, pois “as oportunidades

e ameaças são criadas por nós, só temos que estar preparados para nos

readaptarmos”. O responsável conclui ainda que “movidos a energia elétrica

ou a combustíveis fósseis, os veículos continuarão a ser utilizados, no entanto,

o cenário de mudança via exigir agilidade, visão e capacidade de adaptação à

nova realidade, a todas as organizações que operam nesta indústria. A melhor

definição para o futuro é a palavra mudança!”, finaliza.

Administrador Pedro de Jesus

Morada Rua Cidade de Amesterdão, 4 Parque Industrial do Arneiro, 2660 - 456 S. Julião do Tojal (Loures)

Telefone 219 379 550 EMAIL geral@cometil.pt SITE www.cometil.pt

142 Top100 Aftermarket 2022


POSIÇÃO RANKING 8º

VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €4.162.000

Empresa

Top

25

EQUIPAMENTOS

CETRUS

operar no mercado dos equipamentos para oficinas de automóveis há já

A 30 anos, a Cetrus é uma das referências do setor. O grande objetivo desta

empresa passa por criar soluções inovadoras de qualidade, a preços competitivos,

sempre à procura de oportunidades de negócio. A verdade é que a

Cetrus já instalou mais de 2.500 oficinas automóvel em Portugal, um número

de enorme responsabilidade. Talvez por isso, o administrador da empresa,

Jorge Costa, agradeça e enalteça o trabalho de toda a equipa ao longo destas

três décadas de atividade, reforçando sempre uma ética coerente e honesta com

cada cliente. A empresa representa atualmente mais de 30 marcas, sendo as

mais relevantes a Nova Verta, Spanesi, Space, Power System, Piusi, Ecodora,

IRT, Drestet ou a Boxo. Mas como não há amor como o primeiro, a Nova

Verta teve desde sempre uma relevância fulcral nesta empresa, até pelo facto

de ter sido a primeira a juntar-se à Cetrus. A génese da empresa provém do

setor industrial, por isso é que a Cetrus presta sempre muita atenção ao projeto,

fator primordial na evolução de qualquer obra. Atualmente, e apesar de já

ter dentro de portas a capacidade e know-how para execução de projetos 3D,

aumentou a capacidade da equipa e, atualmente, faz apresentações, vídeos e

até visitas virtuais à futura oficina, dando uma perspetiva quase real ao cliente

de como vai ficar o seu espaço. Para o administrador, a proximidade com o

cliente apresenta-se muitas vezes como um autêntico fator para o sucesso: “O

conceito de «chave na mão» é muito mais do que ser fornecedor global. Na

verdade, temos colaborado com os nossos clientes desde o projeto e conceção

da oficina, bem antes da colocação da primeira pedra. Com isto, estudamos o

melhor layout e definem-se os melhores fluxos da oficina, considerando sempre

os fatores ambientais”, refere o administrador.

Já na área da mecânica, a Cetrus tem apostado muito na produção de mobiliário

oficinal personalizado. Jorge Costa refere que o mobiliário oficinal da Cetrus é

totalmente personalizável, pois o desenho e fabrico é realizado internamente.

Desta forma, podem “desenvolver soluções à medida e de acordo com a real

necessidade do cliente. Destacamos a possibilidade de mudança de cor, mudança

de profundidade dos móveis e as soluções de distribuição de lubrificantes, tudo

mais valias apenas possível com a linha de mobiliário para oficinas Cetrus”. Em

relação ao futuro do setor, Jorge Costa é da opinião que se avizinham tempos

difíceis para a área da chapa e pintura: “o mercado reage bem à evolução, até

porque cada vez mais os jovens têm uma vertente extremamente tecnológica e,

portanto, a evolução dos equipamentos acompanha também a evolução do automóvel.

Parece-me que o problema poderá estar nos próximos anos, em tarefas

menos tecnológicas, como o trabalho de chapa e pintura”, finalizou.

Administrador Jorge Costa

Morada Rua dos Queimados, 59 4760-056 Vila Nova de Gaia

Telefone 252 308 600 EMAIL cetrus @cetrus.pt SITE www.cetrus.pt

144 Top100 Aftermarket 2022


A CETRUS celebra 30 anos a

atuar no mercado português

e internacional de

equipamentos para

reparação automóvel e

indústria em geral, sendo

atualmente, uma referência

incontornável para quem

procura equipar este tipo de

unidades.

ASSISTÊNCIA TÉCNICA

A assistência técnica é

constituída por uma equipa

altamente qualificada e dotada

com os materiais e acessórios

necessários a uma

assistência eficaz.

Detemos duas instalações de

assistência técnica

situadas em Vila Nova de

Famalicão e em Setúbal

que asseguram todo o apoio

especializado no

território nacional.

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DO LAYOUT DA INSTALAÇÃO

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funcione e que o layout esteja

projetado para cumprir os mais

recentes requisitos estruturais

e legais. Colaboramos de

forma direta com os

construtores,

projetistas e arquitetos para

planear a sua oficina de forma

mais otimizada.


POSIÇÃO RANKING 15º

VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €1.989.000

Empresa

Top

25

EQUIPAMENTOS

MGM

MGM, desde há 22 anos que se dedica à comercialização e assistência técnica

A de equipamentos de oficinas automóvel, mais concretamente na montagem

e reparação de elevadores para viaturas, compressores de ar e máquinas de lavar

de alta pressão, entre outros equipamentos de oficina auto e respetivos acessórios.

Manuel Guedes Martins, administrador da empresa, garante que por mais anos

que passem, a marca MGM “é aquilo que esperam de nós”. Sempre preocupado

em ter a melhor qualidade possível aos melhores preços, o administrador revelou

que “o preço é muito importante para o valor da marca, pois uma das suas funções

é transmitir uma mensagem de qualidade e, assim, poder influenciar o conceito

que a nossa marca ocupa na mente do consumidor-alvo”. É com base nesta estratégia

que a MGM se tem debatido diariamente para manter os preços a que

habituou os seus clientes. Com a enorme desregulação que se vive no mercado,

devido à pandemia e à Guerra na Ucrânia, a empresa “tem feito um grande

esforço para tentar manter os preços praticados anteriormente, em relação aos

respetivos clientes, fazendo pequenos ajustes pontuais em alguns produtos e valores

de deslocação”, no entanto, Manuel Guedes Martins, não sabe até quando vai

conseguir manter esta estratégia: “Investir em stock, sempre foi a nossa grande

aposta, agora mais do que nunca porque de uma semana para a outra os preços

sofrem alterações”, esclareceu. A MGM presta um serviço de assistência técnica

24h a tudo o que comercializa, prestado por técnicos altamente qualificados. Ao

nível das manutenções preventivas dos equipamentos, o cliente é informado por

escrito dessa mesma necessidade, procurando também indagar o interesse, por

parte do mesmo, em manter essa mesma relação comercial. Sempre atenta às

novidades e ao mercado cada vez mais competitivo é nas redes sociais e no website

da empresa, que afirmam haver “novas oportunidades de negócio” para fazer face

ao eventual decréscimo nas vendas. Olhando para o futuro, o responsável é da

opinião de que a massificação ao nível da comercialização de veículos elétricos,

no nosso país, ainda vai demorar algum tempo até ser completamente concretizada,

e “o cenário atual não irá mudar muito pois as oficinas continuarão a ser

solicitadas para a manutenção preventiva e curativa. Pese embora o facto de o

carro ser elétrico, o mesmo continuará a exigir um sistema cada vez mais sofisticado

de suspensão, com necessidade de alinhamento e revisão”. Ainda assim,

Manuel Guedes Martins, acredita que estas “novas oportunidades de negócio”

vão passar pela “transição tecnológica (e não são só os carros eletrificados)”. Para

isso, encontram-se já a apostar na formação tecnológica dos seus colaboradores

e pensam já em adquirir “equipamentos mais modernos”.

Administrador Manuel Guedes Martins

Morada Rua do Agro, n.° 150, 4410 - 089 Serzedo - Vila Nova de Gaia

Telefones 227 642 722 / 914 068 071 EMAIL geral@mgm.com.pt SITE www.mgm.com.pt

146 Top100 Aftermarket 2022


MERCADO

Top

100

ACESSO A DADOS DO VEÍCULO

Princípio justo

e não discriminatório

Este artigo apresenta a opinião da Associação Europeia de Fabricantes

de Automóveis (ACEA) sobre um quadro regulamentar europeu para o acesso e partilha

de dados de bordo dos veículos


AUTO RECTO

REFERÊNCIA

NO SECTOR

ELÉCTRICO

A AUTO RECTO é uma empresa que se dedica ao comércio,

grosso e retalho, de peças e acessórios para automóveis. Tem

duas lojas físicas, situadas em Ermesinde e em Viseu, mas

colabora com transportadores que fazem entregas em todo o

país.

Dentro deste ramo, a firma é especializada em material

Dentro deste ramo, a firma é especializada em material

eléctrico, sendo, neste momento, uma das empresas líderes de

mercado no sector em Portugal.


TRABALHAMOS COM AS MELHORES

MARCAS DO SECTOR AUTOMÓVEL

autorecto autorecto www.autorecto.com


MERCADO

Top

100

A

indústria automóvel acredita que

o principal objetivo deste quadro

regulamentar deve ser a criação de

um ecossistema no qual os clientes

beneficiem de serviços inovadores

que melhorem a sua experiência de condução,

garantindo ao mesmo tempo a sua segurança e

proteção acima de todas as outras preocupações.

Este ecossistema deve, portanto, assegurar que os

fornecedores de serviços a um veículo conectado

possam utilizar os dados do veículo necessários

para fornecer os serviços que os clientes desejam e

necessitam, preservando ao mesmo tempo a escolha

do cliente sobre os dados que são partilhados,

com quem e para que fins.

Para o efeito, a indústria recomenda que este quadro

seja articulado em torno de um princípio de

acesso justo e não discriminatório que funcionará

como a sua pedra angular. Segundo este princípio,

os prestadores de serviços a um veículo conectado

seriam autorizados a aceder aos dados e aos recursos

que os fabricantes utilizam para oferecer

serviços aos seus clientes e que os seus clientes

concordaram em partilhar. Para permitir o princípio

de acesso justo, razoável e não discriminatório

aos recursos e aos dados de bordo dos veículos, os

fabricantes de veículos sugerem recomendações

políticas adicionais e específicas que poderiam ser

implementadas no próximo regulamento. As recomendações

da indústria estão agrupadas em dois

grupos: acesso aos dados no veículo e acesso aos

recursos do veículo. As recomendações relativas ao

acesso aos dados de bordo dos veículos garantirão

transparência e previsibilidade para todas as partes

interessadas ativas nos mercados a jusante:

• O catálogo de dados disponíveis publicado por

cada fabricante fornecerá uma visão clara e precisa

dos dados de bordo dos veículos que podem ser

licenciados aos prestadores de serviços para prestar

o serviço que o seu cliente solicitou.

• A definição de um quadro comum para a descrição

dos dados dos veículos numa norma aberta

simplificará a partilha de dados e facilitará as atividades

necessárias para a sua correta partilha e utilização

por todos os protagonistas do ecossistema.

• Dentro do quadro comum, o estabelecimento

152 Top100 Aftermarket 2022


MERCADO

Top

100

o mercado digital, assegurando que estes últimos

possam expressar as suas necessidades relativamente

à gama e características dos dados entregues

ao mercado.

• A publicação de diretrizes de normalização do

Acordo de Nível de Serviço promoverá o desenvolvimento

de uma terminologia comum para partilhar

a definição dos dados e casos de utilização e

um entendimento comum dos conjuntos de dados

e API’s fornecidos pelos fabricantes.

de conjuntos de dados comuns assegurará que os

prestadores de serviços possam fornecer serviços

aos seus clientes através de diferentes marcas e

modelos de veículos.

• Finalmente, a promulgação de um princípio de

não monitorização dos fluxos de dados proporcionará

confiança adicional, garantindo a todas as

partes relevantes que os fabricantes não monitorizam

a utilização comercial dos dados.

• O início de um fórum estruturado para discutir

os dados disponíveis proporcionará aos fabricantes

e aos requerentes de acesso aos dados a oportunidade

de ajudar a moldar a economia de dados e

As recomendações da indústria relativamente ao

acesso aos recursos dos veículos assegurarão que

todos os agentes do mercado estejam equipados

com as mesmas ferramentas para oferecer serviços

Recomendações propostas

A ACEA e os seus membros oferecem-se

para partilhar a sua experiência nestes

desenvolvimentos promissores do

mercado e para manter um diálogo

construtivo com os serviços da Comissão

a fim de alcançar uma abordagem

equilibrada nos resultados da política.

Para o efeito, propõe que os seguintes

princípios e recomendações políticas

sejam consagrados no direito europeu:

ACESSO JUSTO E NÃO DISCRIMINATÓRIO

Para assegurar uma concorrência justa

e sem distorções no mercado, devem

existir condições equitativas entre

fabricantes de veículos e prestadores

de serviços de terceiros ativos no

mesmo mercado relevante. Para o

efeito, o próximo regulamento poderá

determinar que os fabricantes forneçam

um acesso Equitativo, Razoável e Não

Discriminatório (FRAND) a recursos

e dados de bordo dos veículos. Uma

possível definição do que se entende

sob este conceito FRAND poderia ser

que os termos de licenciamento sejam

negociados de boa-fé, permitindo o

acesso a tecnologias essenciais e/ou

dados em troca de uma recompensa

justa, nos mesmos termos ou em termos

semelhantes aos determinados com

outros licenciados.

Para implementar este princípio de uma

forma clara e concreta, a Comissão

poderia consagrar os seguintes

requisitos no próximo regulamento

sobre o acesso aos dados de bordo dos

veículos:

• Os terceiros têm acesso aos mesmos

dados gerados pelos veículos que os

fabricantes utilizam para oferecer os

seus serviços de apoio ao cliente. Os

dados serão da mesma qualidade e

acessíveis na frequência implementada

e utilizada nos serviços de apoio ao

cliente dos fabricantes.

• A terceiros é dado acesso aos mesmos

recursos, ao mesmo tempo e na

mesma medida que é concedido ao

próprio fabricante para fornecer os

seus serviços ligados, mas apenas

quando é seguro fazê-lo.

Por “Recursos” entende-se uma função

do Veículo concebido pelo fabricante do

produto. Estes são tornados acessíveis

a terceiros que podem interagir com

eles a partir de um serviço ligado. Isto

inclui, por exemplo, a possibilidade de

exibir mensagens num visor, ativando

uma função como o sistema de préaquecimento

ou abrindo a bagageira

remotamente.

ESCOLHA DO CLIENTE, PROTEÇÃO

DE DADOS E PRIVACIDADE

Uma grande parte dos dados é

qualificada como dados pessoais. Os

fabricantes acreditam que é essencial

proporcionar transparência e preservar a

escolha do cliente sobre quais os dados

que são partilhados, com quem e para

que fins. Isto é necessário para manter a

confiança dos clientes e permitir a todas

as partes interessadas no ecossistema

cumprirem as suas respetivas

154 Top100 Aftermarket 2022


A Força do Líder

DIREÇÃO, SUSPENSÃO e CAUCHO METAL

DESENVOLVIMENTO · PRECISÃO · FIABILIDADE · DURABILIDADE · SEGURANÇA

GAMA, QUALIDADE e SERVIÇO

Braços de suspensão

Barras estabilizadoras

Rótulas de direção, suspensão e axiais

Silentblocks

Suportes de motor, amortecimento e transmissão

Outras partes do chassis

O maior fabricante mundial

de peças de direção e suspensão de reposição

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MERCADO

Top

100

de acesso escrito para todos os prestadores de serviços

relevantes garantirá que todos os participantes

no mercado tenham acesso às mesmas capacidades

de oferecer serviços competitivos aos seus clientes,

respeitando as condições de segurança, proteção

de dados e privacidade e homologação.

ligados inovadores e competitivos aos utilizadores

de veículos:

• A publicação de diretrizes para a implantação de

aplicações de terceiros garantirá que os prestadores

de serviços possam oferecer os meios para os seus

clientes implantarem aplicações nos seus veículos

de uma forma segura e protegida.

• A promulgação de um princípio de igual direito

A ACEA e os seus membros acreditam que estas

recomendações assegurarão que todos os protagonistas

no mercado que procuram prestar serviços

a veículos ligados entre si estejam equipados com

as mesmas ferramentas e tenham acesso a contributos

equivalentes. Isto permitir-lhes-á competir

de forma justa e equitativa e continuar a inovar

de forma a alargar a escolha do consumidor, reforçar

a economia europeia de dados e beneficiar

a sociedade em geral.

A Associação salienta três importantes advertências

quando se fala de acesso e partilha de dados:

• Um veículo é um dispositivo e uma ferramenta

para transportar pessoas e mercadorias. Não pode

ser comparado com uma plataforma de software,

um computador ou um smartphone. A segurança

e a cibersegurança do veículo e dos seus ocupantes

e mercadorias são primordiais.

obrigações ao abrigo da legislação

relevante sobre privacidade (incluindo o

RGPD).

A partilha de dados de bordo dos

veículos é limitada pelas regras de

privacidade e proteção de dados.

A partilha de dados deve, portanto,

basear-se em termos e condições

claros e em avisos de privacidade que

assegurem que os consumidores saibam

quais os dados que partilham e com

quem, em plena conformidade com

estas regras. Os clientes devem dar

permissão a terceiros para acederem aos

seus dados e acreditamos firmemente

que devem permanecer no controlo da

partilha de dados a todo o momento.

Para que os clientes possam exercer

os seus direitos, os meios de gestão do

consentimento devem ser centralizados,

coerentes e fáceis de compreender e

de utilizar (ao contrário, por exemplo,

das faixas de cookies do website). Por

conseguinte, um processamento de

dados e uma gestão de consentimento

por parte do fabricante, de ponta a

ponta, é a única opção viável.

Os princípios da utilização legítima dos

dados e da minimização dos dados

declaram que os dados recolhidos e

tratados não devem ser conservados ou

posteriormente utilizados, a menos que

seja essencial, por razões que foram

claramente declaradas de antemão

para apoiar a privacidade dos dados.

Isto impede os fabricantes de transferir

dados sem uma utilização clara para os

mesmos.

MEIOS DE ACESSO

Os métodos através dos quais os dados

de bordo dos veículos serão acedidos

não devem ser regulamentados.

Os fabricantes de veículos já utilizam

o modelo de Veículo Conectado e

acreditam que a escolha da tecnologia

utilizada para aceder aos dados se

baseia nas melhores práticas da

indústria, sustentadas pelos princípios

fundamentais de segurança e proteção

do condutor. Acreditamos que o modelo

de Veículo Alargado ISO satisfaz

o princípio de FRAND. O Veículo

Conectado possibilita o acesso aos

dados do veículo através de uma série

de interfaces que podem ser utilizadas

dependendo da finalidade para a qual o

acesso é procurado:

A interface de diagnóstico a bordo (OBD)

para controlo de emissões reguladas,

diagnóstico, reparação e manutenção.

Interface de comunicação ad hoc sob

a responsabilidade do fabricante do

veículo (por exemplo, aplicações no

domínio dos sistemas cooperativos de

transporte inteligente).

InterfACE Web para todos os outros

serviços de terceiros (por ex.,

suporte de diagnóstico remoto).

O cliente determina se deseja partilhar

os seus dados pessoais. Cada fabricante

de veículos determina que tecnologia

será utilizada para tornar esses dados

disponíveis a terceiros numa base

não discriminatória. Além disso, os

fabricantes podem inovar e mudar para

tecnologias orientadas para o futuro, se

for necessário, tendo em mente o cliente.

Não se recomenda que a legislação

prescreva uma tecnologia específica,

dada a necessidade de inovação

contínua na Europa. Ao aplicar este

princípio, o regulador evitaria fazer as

escolhas tecnológicas que normalmente

são melhores feitas pelos operadores

económicos.

156 Top100 Aftermarket 2022


MERCADO

Top

100

a competitividade da indústria.

• Uma grande parte dos dados são dados pessoais.

A ACAE valoriza a escolha do cliente e considera

essencial proporcionar transparência e preservar a

escolha do cliente sobre que dados são partilhados,

com quem, e para que fins. Para que os clientes

possam exercer os seus direitos, os meios de gestão

do consentimento devem ser centralizados,

consistentes e fáceis de compreender e de utilizar.

• O mercado de dados é um ecossistema relativamente

novo para a indústria. Este é um mercado

altamente competitivo no qual os fabricantes de

veículos europeus não só competem ativamente

uns contra os outros e contra fabricantes não europeus,

mas também com um número crescente

de prestadores de serviços, incluindo grandes

protagonistas internacionais. O mercado deve ser

avaliado tendo em conta esta concorrência e com

vista a preservar e promover o poder inovador e

Alcançar objetivos societais

Hoje, os clientes de veículos querem utilizar os seus

serviços de valor acrescentado no seu smartphone e

integrá-los nos seus veículos. Os casos de utilização

de troca de dados de veículos podem aumentar

o conforto e conveniência dos clientes, melhorar

produtos e serviços e contribuir para alcançar

objetivos societais, como melhorar a segurança

rodoviária, reduzir o consumo de combustível e

facilitar a gestão de tráfego e estacionamento. Este

desenvolvimento está a gerar exigências crescentes

por parte de terceiros para o acesso e utilização

de dados nos veículos. Muitos desses casos de utilização

já são utilizados pelos clientes.

Os fornecedores de serviços podem

aceder aos dados do veículo através

da mesma interface de veículo alargada

através da qual o fabricante, agindo

como fornecedor de serviços, acede

a esses dados. Os fabricantes podem

também fornecer acesso aos dados de

bordo dos veículos através dos mercados

que gerem, os quais asseguram a

privacidade dos dados aos clientes

através da gestão de consentimento e

do tratamento de dados com base em

casos de utilização de ponta a ponta.

Os fabricantes podem também tornar

os dados acessíveis aos mercados de

dados, incluindo os Servidores Neutros,

que:

• Estão ligados a uma das interfaces do

Veículo Conectado, conforme acordado

com o fabricante.

• Implementar sistemas de

cibersegurança de ponta.

• Cumprir toda a legislação relevante

sobre proteção de dados e privacidade.

Outras

Interfaces

ExVe rFMS, etc.

Os dados disponibilizados aos mercados

de dados são da mesma qualidade que

os dados disponíveis na interface do

fabricante e são entregues sem atrasos

injustificados.

Modelo de Veículo Conectado

Veículo

Conectado

(ExVe)

Interface

de serviços

Web

• Fornecer a terceiros o acesso aos

dados no veículo que possuem.

• Não são operados nem financiados

pelos fabricantes de veículos.

Interfaces

críticas

de tempo

Interface

OBD

158 Top100 Aftermarket 2022


Cada bateria

afirma ser a

melhor do

mercado.

provam

isso

As nossas

.

baterias

provam

isso

quando

necessário.

quando

necessário.

C – Exide:

In

C riando o futuro – o caminho da Exide:

Su s t

Criando futuro - o caminho da Exide

Inovação Confiabilidade Su s tentabilidade

Inovação Confiabilidade Sustentabilidade Alta Performance

Alta Performance

exidegroup.com


MERCADO

Top

100

O objetivo de um veículo é transportar pessoas e

mercadorias em segurança. Não é uma plataforma

de software, cujo objetivo principal é gerar, partilhar

e receber dados, e não deve ser comparada a

computadores pessoais ou smartphones. Por essa

razão, os membros da ACEA disponibilizam os dados

gerados pelo veículo para serviços de terceiros

de uma forma que vai ao encontro das escolhas de

utilização do cliente, garantindo ao mesmo tempo

a proteção dos seus dados pessoais, que não põe

em risco a segurança e a cibersegurança do veículo

e dos seus ocupantes e não prejudica a responsabilidade

ou os direitos de propriedade intelectual

do fabricante do veículo.

Os fabricantes de veículos mostram-no com resultados

tangíveis em toda a cadeia de valor automóvel

e não só, seja no segmento B2B, B2G ou

B2C. Os fabricantes de veículos também partilham

dados para proteger peões e ciclistas. Por exemplo,

os fabricantes partilham dados para fins de

reparação e manutenção, cobertura de seguros à

medida, planeamento da mobilidade e gestão do

tráfego, segurança rodoviária (por ex., o ecossistema

de Dados para a Segurança Rodoviária com

as autoridades rodoviárias dos estados membros e

prestadores de serviços).

O mercado evoluiu e cresceu, e o surgimento de

mercados pós-venda de dados que oferecem ofertas

novas e inovadoras a um número crescente de

protagonistas ilustra que este negócio está a florescer.

Os fabricantes de veículos disponibilizam

os dados gerados pelos veículos a terceiros, em

conformidade com os seguintes princípios básicos:

Acesso aos dados do veículo

Um regulamento sobre o acesso

aos dados de bordo dos veículos

deve basear-se numa compreensão

clara e precisa do funcionamento de

um veículo, de como os dados são

gerados e como são disponibilizados

para acesso numa interface do

veículo, independentemente do nível

C

Veículo Conectado (ExVe)

A

B

C

Níveis de dados

de dados considerado. Os pontos de

dados disponíveis diferem consoante

o fabricante do veículo e o nível de

equipamento de cada veículo do cliente.

Tendo isto em mente, o esquema

seguinte descreve abordagens para

permitir o acesso a dados relevantes,

dependendo dos pedidos de terceiros.

Servidor

OEM

Index

A Dados disponíveis em interface ExVe

B Dados acessíveis via interface ExVe, mas que

ainda não foram transferidos para esta interface

C Dados gerados por aplicações de terceiros

B

Interface

Web

a

Servidor(es)

neutro(s)

Prestador

de serviços

de terceiros

Descrição dos níveis de dados:

NÍVEL A

DADOS DISPONÍVEIS

Os dados no veículo estão disponíveis

no backend do fabricante do veículo

(OEM) através da interface do Veículo

Conectado selecionado pelo fabricante.

NÍVEL B

DADOS ACESSÍVEIS

Os dados de nível B são dados que

podem ser tornados acessíveis através

de uma interface de Veículo Conectado,

mas que ainda não foram transferidos

para esta interface.

NÍVEL C

DADOS GERADOS POR APLICAÇÕES

Dados que são gerados por aplicações

alojadas na unidade de controlo

eletrónico de um veículo (unidade de

controlo do motor). Estas aplicações

podem ser utilizadas para agregar e

processar dados a bordo.

160 Top100 Aftermarket 2022


MERCADO

Top

100

• Escolha do cliente

• Privacidade e proteção de dados

• Segurança, proteção e responsabilidade

• Concorrência leal

• Interoperabilidade

• Retorno do investimento

No contexto da próxima legislação sobre o acesso

aos dados nos veículos, a ACEA sugere que

a Comissão Europeia se limite a estabelecer os

princípios básicos de acordo com os quais os dados

devem ser disponibilizados. Cada fabricante deve

permanecer livre de adotar a sua própria estratégia

de participação na economia digital europeia.

Devem assim continuar a poder definir que dados

devem ser gerados pelos veículos que fabricam e

colocam no mercado, com base nas suas próprias

considerações económicas e técnicas, e garantir

que o acesso aos dados significa que não porão

em risco a segurança dos veículos que colocam no

mercado - o que é crucial para a responsabilidade

do fabricante - e protege a privacidade dos seus

clientes e dos dados dos seus clientes.

Os fabricantes, enquanto prestadores de dados

neste contexto, encontram-se no extremo inferior

das cadeias de valor, enquanto que os prestadores

de serviços encontram-se no extremo superior. Os

prestadores de serviços beneficiam atualmente de

um potencial comercial mais elevado devido à

sua posição na cadeia de valor, enquanto os fabricantes

se encontram numa posição comercial

mais vulnerável devido à sua atividade principal de

margem tradicionalmente baixa (ou seja, a venda

de veículos) e a um menor potencial comercial

de serviços.

Os fabricantes não podem ser considerados empresas

dominantes no seu mercado primário, nem

os dados dos veículos ligados entre si podem ser

assimilados a uma “instalação essencial” ao abrigo

da lei da concorrência. Além disso, os fabricantes

estão sujeitos a fortes incentivos que os levam naturalmente

a partilhar os seus dados com outros

protagonistas no mercado que provavelmente lhes

trarão o conhecimento que pode faltar-lhes hoje

em dia. Sabem e reconhecem que a adoção de uma

política agressivamente restritiva em matéria de

partilha de dados significará provavelmente que

serão penalizados pelo mercado.

Um regulamento que não considere todos os pontos

atrás assinalados, tem o potencial de causar

grandes efeitos adversos para a indústria automóvel

europeia. Esta medida restringiria notavelmente

a escolha do modelo económico por parte dos

fabricantes, limitando assim fortemente os seus

incentivos ao investimento, comprometendo assim

a dinâmica da inovação numa altura em que o

mercado automóvel está a mudar e o mercado

de dados e serviços relacionados está a emergir. O

princípio da proporcionalidade da UE deve, portanto,

prevalecer. Isto implica que a legislação deve

estabelecer um equilíbrio justo entre as exigências

dos fabricantes de veículos e as necessidades de

outras partes interessadas.

Este princípio complementa o princípio da não discriminação

e sugere igualmente que os fabricantes

de veículos não devem ser obrigados a disponibilizar

dados que não possuem ou que eles próprios

não utilizam. Significa também que os dados do

veículo em questão não devem ser normalizados,

uma vez que isso imporia um enorme encargo

técnico e financeiro aos fabricantes sem ser indispensável

para um operador independente. Pelo

contrário, recomenda-se a definição de um quadro

comum para a descrição dos dados dos veículos.

A ACEA concorfda que o objetivo do regulamento

deve ser o de estimular a concorrência leal nos

mercados a jusante sem dissuadir ou impedir a

concorrência entre fabricantes de veículos. Seria

justo alargar os princípios básicos da legislação

da UE que atualmente regem o acesso físico às

informações de reparação e manutenção (RMI)

à partilha de dados de bordo dos veículos. Os

fabricantes de veículos estão hoje envolvidos na

partilha de dados com muitas partes, tais como

fornecedores, agências e operadores rodoviários,

oficinas de reparação, seguradoras, gestores de

frotas, prestadores de mobilidade.

162 Top100 Aftermarket 2022


MERCADO

Top

25

DISTRIBUIDORES de REPINTURA

Os 25 maiores Distribuidores deste setor faturaram 76 milhões de Euros e empregam

423 trabalhadores, tendo uma produtividade média de 180 mil Euros por trabalhador

O

mercado de repintura automóvel

em Portugal, é naturalmente afetado

pela diminuição de sinistros,

resultante da evolução dos automóveis

e do controlo de velocidade por

partes das autoridades, assim como pela evolução

tecnológica das tintas, sendo necessário menos

quantidade para se obter a mesma performance.

O decréscimo em volume do mercado de repintura

automóvel já decorre há vários anos, principalmente

originado pelas características das novas

tecnologias dos produtos, pela quase ausência das

“pinturas gerais” e pela crescente melhoria das

competências dos profissionais.

Uma das soluções para o previsível decréscimo

do mercado da repintura automóvel será a diversificação

do negócio. No futuro, os distribuidores

de tintas automóvel terão de fazer os ajustamentos

estratégicos que se revelem necessários para

manterem a sustentabilidade das suas empresas.

Novos tipos de reparação também vão crescendo,

tais como o restauro de viaturas clássicas ou

os recondicionamentos. Sempre que existe uma

transformação, existe uma adaptação. O exercício

de 2021 para os distribuidores de repintura

confirmou alguma recuperação

• Aumento da faturação de 2,7%

• Excelentes Resultados Líquidos mantendo valores

elevados das Rentabilidades: 6,1% das Vendas

e 9,6% dos Capitais

• O emprego cresceu em 19 trabalhadores

• É o sector com maior incidência do VAB sobre

o total do Negócio: 26%

164 Top100 Aftermarket 2022


TOP 25 – MAIORES DISTRIBUIDORES REPINTURA

Nº EMPRESA DISTRITO VOL. NEG. 2021 VOL. NEG. 2020 ATIVO 2021 RES. LIQ. 2021 CAP. PROP. 2021 VAB 2021 Nº TRAB. 2021

1 LTINTAS, LDA. SETÚBAL 7 301 6 404 5 132 697 2 907 1 675 28

2 CARSISTEMA PORTUGAL, S.A. COIMBRA 6 740 6 547 6 716 839 3 163 1 592 9

3 AUTOFLEX, LDA AVEIRO 6 524 5 709 7 588 757 7 111 1 700 27

4 PORTEPIM, S.A. COIMBRA 5 882 5 644 7 891 458 6 096 1 250 7

5 IMPOESTE, S.A. LISBOA 4 725 4 517 6 959 -125 1 334 895 33

6 QUIMIRÉGUA, LDA. VILA REAL 4 603 4 366 6 504 309 4 144 947 26

7 MÁRIO DOS SANTOS & FILHOS, LDA. (ACRILAC ) LISBOA 4 288 4 284 4 794 419 3 989 1 289 25

8 A. CLEMENTE, LDA (TINTAS SILACA ) PORTO 3 621 3 663 4 883 7 2 417 948 48

9 COTEQ, S.A. BRAGA 3 435 3 105 2 863 223 2 344 837 22

10 CENTROCOR, LDA PORTO 3 250 2 826 4 003 252 3 035 922 23

11 ASB - ÁLVARO DE SOUSA BORREGO, S.A LISBOA 3 002 2 745 3 210 21 436 767 22

12 ROBERLO PORTUGAL, LDA. AVEIRO 2 890 2 497 1 446 -19 428 603 15

13 JOSÉ ANTÓNIO COTRIM DOS REIS, LDA. LISBOA 2 696 2 238 1 630 38 323 528 19

14 MOTA & PIMENTA, LDA. BRAGA 2 622 2 270 2 425 174 1 060 946 17

15 SOTINAR, LDA. COIMBRA 2 195 2 102 1 332 83 591 507 12

16 SOTINAR LISBOA, LDA. LISBOA 2 112 2 211 1 215 27 598 481 12

17 SODICOR, S.A. LEIRIA 2 080 2 057 2 716 80 1 037 618 23

18 LOVISTIN, LDA. VISEU 2 066 1 806 2 650 32 1 514 440 14

19 FANLAC, LDA LISBOA 1 988 1 804 2 393 17 484 513 18

20 SOTINAR PORTO, LDA. PORTO 1 909 1 767 1 441 118 1 053 530 11

21 SOTINAR FEIRA, LDA. AVEIRO 1 686 1 463 928 117 817 117 7

22 SOTINAR DOIS, LDA. AVEIRO 1 575 1 447 1 916 153 1 805 153 9

23 ANTÓNIO SANTOS SOUSA, LDA. (MOZELTINTAS) AVEIRO 1 186 1 142 1 643 52 986 379 13

24 GRAVITYPAINT, LDA. LISBOA 1 170 1 206 753 -17 162 -17 8

25 SOLEDADE & FILHOS, LDA. AÇORES 1 083 924 2 030 17 1 015 354 13

TOP 25

EVOLUÇÃO VOLUME NEGÓCIO DISTRIBUIDORES REPINTURA

Nº EMPRESA DISTRITO VOL. NEG.

2021

CRESC. VOL.

NEG. 21/20

VOL. NEG.

2020

CRESC. VOL.

NEG. (20/19)

VOL. NEG. 2019

CRESC. VOL.

NEG. (19/18)

1 JOSÉ ANTÓNIO COTRIM DOS REIS, LDA. LISBOA 2 696 20,5 2 238 20,5 2 213 -

2 SOLEDADE & FILHOS, LDA. AÇORES 1 083 17,2 924 17,2 1 163 - -

3 ROBERLO PORTUGAL, LDA. AVEIRO 2 890 15,7 2 497 -2,1 2 551 6,83 2 388

4 MOTA & PIMENTA, LDA. BRAGA 2 622 15,5 2 270 -3,5 2 353 6,33 2 213

5 SOTINAR FEIRA, LDA. AVEIRO 1 686 15,2 1 463 4,4 1 401 1,60 1 379

6 CENTROCOR, LDA PORTO 3 250 15,0 2 826 0,4 2 814 0,00 2 814

7 LOVISTIN, LDA. VISEU 2 066 14,4 1 806 -6,4 1 930 -5,53 2 043

8 AUTOFLEX, LDA AVEIRO 6 524 14,3 5 709 6,1 5 380 2,79 5 234

9 LTINTAS, LDA. SETÚBAL 7 301 14,0 6 404 36,0 4 710 -0,36 4 727

10 COTEQ, S.A. BRAGA 3 435 10,6 3 105 6,1 2 927 -0,37 2 938

11 FANLAC, LDA LISBOA 1 988 10,2 1 804 8,0 1 671 7,88 1 549

12 ASB - ÁLVARO DE SOUSA BORREGO, S.A. LISBOA 3 002 9,4 2 745 -12,2 3 125 5,22 2 970

13 SOTINAR DOIS, LDA. AVEIRO 1 575 8,8 1 447 -11,6 1 637 -2,15 1 673

14 SOTINAR PORTO, LDA. PORTO 1 909 8,0 1 767 -7,1 1 902 -0,21 1 906

15 QUIMIRÉGUA, LDA. VILA REAL 4 603 5,4 4 366 -5,1 4 600 6,53 4 318

16 IMPOESTE, S.A. LISBOA 4 725 4,6 4 517 -33,3 6 769 -7,73 7 336

17 SOTINAR, LDA. COIMBRA 2 195 4,4 2 102 -4,9 2 210 12,81 1 959

18 PORTEPIM, S.A. COIMBRA 5 882 4,2 5 644 -7,8 6 124 -0,54 6 157

19 ANTÓNIO DOS SANTOS SOUSA, LDA. (MOZELTINTAS) AVEIRO 1 186 3,9 1 142 3,9 1 354,0 - -

20 CARSISTEMA PORTUGAL, S.A. COIMBRA 6 740 2,9 6 547 -8,7 7 172 3,96 6 899

21 SODICOR, S.A. LEIRIA 2 080 1,1 2 057 -1,0 2 078 -2,81 2 138

22 MÁRIO DOS SANTOS & FILHOS, LDA. (ACRILAC ) LISBOA 4 288 0,1 4 284 0,4 4 268 4,89 4 069

23 A. CLEMENTE, LDA. (TINTAS SILACA ) PORTO 3 621 -1,1 3 663 10,5 3 314 -1,89 3 378

24 GRAVITYPAINT, LDA. LISBOA 1 170 -3,0 1 206 0,2 1 204 - -

25 SOTINAR LISBOA, LDA. LISBOA 2 112 -4,5 2 211 2,0 2 167 -1,50 2 200

VOL. NEG.

2018

Top100 Aftermarket 2022

165


MERCADO

Top

25

joana silva , autoflex, recebeu

o troféu 1º classificado da

categoria distribuidores de

repintura

agostinho matos,

centrocor, recebeu o

troféu 2º classificado da

categoria distribuidores de

repintura

Quadro de Honra


1 AUTOFLEX

2 CENTROCOR

3 LTINTAS

4 CARSISTEMA PORTUGAL

5 COTEQ

6 ACRILAC

7 MOTA & PIMENTA

8 JOSÉ ANTÓNIO COTRIM DOS REIS

9 SOTINAR PORTO

10 QUIMIRÉGUA

bruno pereira, LTINTas,

recebeu o troféu 3º

classificado da categoria

distribuidores de repintura


TOP 10

DISTRIBUIDORES DE repintura - POR CRITÉRIOS

Nº EMPRESA CRESCIMENTO

VOLUME NEGÓCIOS

1 JOSÉ ANTÓNIO COTRIM DOS REIS, LDA. 20,5

2 SOLEDADE & FILHOS, LDA. 17,2

3 MOTA & PIMENTA, LDA. 15,5

4 SOTINAR FEIRA, LDA. 15,2

5 CENTROCOR, LDA 15,0

6 LOVISTIN, LDA. 14,4

7 AUTOFLEX, LDA 14,3

8 LTINTAS, LDA. 14,0

9 COTEQ, S.A. 10,6

10 FANLAC, LDA 10,2

Nº EMPRESA RENTABILIDADE

CAPITAL PRÓPRIO

1 CARSISTEMA PORTUGAL, S.A. 26,5

2 LTINTAS, LDA. 24,0

3 MOTA & PIMENTA, LDA. 16,4

4 SOTINAR FEIRA, LDA. 14,3

5 SOTINAR, LDA. 14,0

6 JOSÉ ANTÓNIO COTRIM DOS REIS, LDA 11,8

7 SOTINAR PORTO, LDA. 11,2

8 AUTOFLEX, LDA 10,6

9 MÁRIO DOS SANTOS & FILHOS, LDA. (ACRILAC ) 10,5

10 COTEQ, S.A. 9,5

Nº EMPRESA PRODUTIVIDADE

REAL

1 PORTEPIM, S.A. 178,6

2 CARSISTEMA PORTUGAL, S.A. 176,9

3 AUTOFLEX, LDA 63,0

4 LTINTAS, LDA. 59,8

5 MOTA & PIMENTA, LDA. 55,6

6 MÁRIO DOS SANTOS & FILHOS, LDA. (ACRILAC ) 51,6

7 SOTINAR PORTO, LDA. 48,2

8 SOTINAR, LDA. 42,3

9 CENTROCOR, LDA 40,1

10 COTEQ, S.A. 38,0

Nº EMPRESA VALOR ACRESCENTADO

BRUTO (VAB)

1 AUTOFLEX, LDA 1 700

2 LTINTAS, LDA. 1 675

3 CARSISTEMA PORTUGAL, S.A. 1 592

4 MÁRIO DOS SANTOS & FILHOS, LDA. (ACRILAC ) 1 289

5 PORTEPIM, S.A. 1 250

6 A. CLEMENTE, LDA (TINTAS SILACA ) 948

7 QUIMIRÉGUA, LDA. 947

8 MOTA & PIMENTA, LDA. 946

9 CENTROCOR, LDA 922

10 COTEQ, S.A. 837

Nº EMPRESA AUTONOMIA

FINANCEIRA

1 SOTINAR DOIS, LDA. 94,2

2 AUTOFLEX, LDA. 93,7

3 SOTINAR FEIRA, LDA. 88,0

4 MÁRIO DOS SANTOS & FILHOS, LDA. (ACRILAC ) 83,2

5 COTEQ, S.A. 81,9

6 PORTEPIM, S.A. 77,3

7 CENTROCOR, LDA 75,8

8 SOTINAR PORTO, LDA. 73,1

9 QUIMIRÉGUA, LDA. 63,7

10 ANTÓNIO DOS SANTOS SOUSA, LDA (MOZELTINTAS) 60,0

Nº EMPRESA GERAÇÃO

EMPREGO

1 CENTROCOR, LDA 3

2 JOSÉ ANTÓNIO COTRIM DOS REIS, LDA. 3

3 FANLAC, LDA 3

4 QUIMIRÉGUA, LDA. 2

5 LOVISTIN, LDA. 2

6 ASB - ÁLVARO DE SOUSA BORREGO, S.A. 2

7 AUTOFLEX, LDA 1

8 SOTINAR PORTO, LDA. 1

9 SOTINAR DOIS, LDA. 1

10 ANTÓNIO DOS SANTOS SOUSA, LDA. (MOZELTINTAS) 1

Top100 Aftermarket 2022

167


POSIÇÃO RANKING 1º

VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €7.301.000

Empresa

Top

25

REPINTURA

LTINTAS

á já quatro décadas que a LTintas surgiu no mercado e desde sempre se

H tem dedicado à repintura automóvel. O crescimento que tem evidenciado

ao longo de quatro décadas culminou em maio de 2022 com a inauguração

do grande centro LTintas de Santa Marta de Corroios. Neste local, com

cerca de 2.000 m2 de área coberta, labora o armazém, a loja de venda ao

público e o centro de formação. Afetos à nova estrutura estão trabalhar quatro

pessoas, duas no balcão de atendimento ao público e outras duas na parte

logística de entrega de produto aos clientes. Bruno Pereira, diretor geral da

LTintas, afirma que o negócio da repintura está em pleno desenvolvimento

pois “estamos acima do ano passado a nível das vendas e estamos confiantes

de que o mercado vai continuar a crescer. Os aumentos constantes de tintas,

consumíveis e energia estão a criar dificuldades nas oficinas de repintura,

mas a LTintas está atenta e sempre disponível para apoiar as oficinas, quer

com a oferta de produtos mais económicos, quer com sistemas e gestão mais

evoluídos e eficazes”. Como modelo de negócio, a LTintas é um verdadeiro

distribuidor de produtos, equipamentos e acessórios para a repintura automóvel:

“Atualmente temos 5 lojas, onde vendemos diretamente ao público

os produtos para a repintura automóvel, e o departamento das vendas foi

reforçado com três equipas comerciais especializadas na repintura automóvel,

que visitam e vendem diretamente nas oficinas dos clientes nas regiões

de Setúbal, Évora e Beja”, referem os mesmos responsáveis. O slogan da

empresa – “Temos experiência, garantimos soluções!” – transmite a maneira

da LTintas estar no mercado, sendo que a experiência permite garantir que

nenhum cliente fique sem o aconselhamento ou solução indicada para a sua

necessidade. A loja online - loja.ltintas.pt, disponibiliza boa parte da oferta

de produtos e equipamentos da área da repintura automóvel e da proteção

individual para compra online. A Spies Hecker é o principal parceiro, do

qual têm a oferta de todos os produtos da gama das tintas para a repintura

automóvel, tintas para pequena e média indústria, vernizes, primários,

betumes, endurecedores e diluentes. Por outro lado, a oferta de produtos e

acessórios na área de abrasivos, polimento, mascaramento, chapa e proteção

pessoal passa pela gama dos parceiros 3M e Indasa, ao passo que os equipamentos

para repintura automóvel, como lixadeiras, aspiradores, polidoras

e respetivos acessórios, são das marcas Festool e Indasa. Já as pistolas de

pintura, manómetros e filtros para pintura são das marcas SATA e Sagola,

tudo que o diz respeito a vernizes, primários, aparelhos em Spray são Spray

Max e Motip e outros produtos auxiliares e equipamentos são U-Pol, Finixa

e Cromauto. A LT tintas tem ainda disponíveis cabinas de pintura, zonas

de preparação e filtros.

Diretor GERAL Bruno Pereira

Morada Rua Joaquim Pires Jorge, nº3, Parque Industrial do Feijó - 2810-083 Almada

Telefone 212 588 200 EMAIL geral@ltintas.pt SITE www.ltintas.pt

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25

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Autoflex procura estar sempre na vanguarda no rápido domínio dos novos

A produtos que são lançados, especialmente aqueles que apresentam evoluções

tecnológicas que possibilitam uma maior eficácia e rentabilidade oficinal. É com

base neste mote que a empresa se rege há mais de 38 anos. Com um portfólio

que conta com centenas de referências, na área das tintas, equipamentos e

consumíveis, que integra marcas como Spies Hecker, Syrox, Kensay, Spraymax,

Indasa, 3M, Festool e Sata, a Autoflex sabe que não é a quantidade que importa,

mas sim a qualidade. Assim, não descura na formação que fornece à sua

equipa técnica e comercial, conforme revela Joana Silva, Diretora Comercial da

Autoflex “No Centro de Formação “Autoflex” localizado em Fiães, no Centro

de Formação “Spies Hecker” localizado em Mem Martins e/ou nas próprias

oficinas dos nossos clientes, o apoio técnico e comercial que é facultado pelas

nossas equipas, é uma realidade permanente”. Contrariamente aos comentários

que se ouvem sobre o futuro incerto da Repintura Automóvel em Portugal,

Joana Silva, embora esteja ciente do decréscimo de que este mercado tem sido

alvo, mantém o otimismo em relaççao aos próximos tempos. A atual Diretora

Comercial acredita que o “mercado irá continuar a evoluir, o que constitui

um desafio de permanente atualização e melhoria para as principais marcas

mundiais”. Para isso, encontra na digitalização o segredo para o futuro da Repintura

Automóvel “é já uma ferramenta fundamental nas oficinas de reparação

automóvel, enquanto fator contributivo na obtenção de conhecimento, fluidez

de processos e de uma mais precisa medição da rentabilidade do seu negócio”,

refere. Assim, no último ano a Autoflex não poderia deixar de estar também

no pelotão da frente e tem focado a sua estratégia de negócio cada vez mais

no digital. É o caso do Phoenix Cloud, “toda a gestão de cor é feita de forma

digital com a leitura de cor através de um espectrofotómetro com WiFi e acesso

à informação técnica e KPI de gestão a partir de qualquer dispositivo móvel”.

Outra das áreas em que a Autoflex tem apostado é na integração dos softwares

de gestão oficinal com o software de cor Phoenix, que permite aos gestores

controlar stocks e custos obra a obra de uma forma automatizada e sem erros.

Ainda assim, nem tudo se resume a tecnologia e o fator humano continua a

ter uma elevada importância neste setor. Segundo a diretora comercial, talvez

este seja um dos motivos que mais a preocupa para o futuro do negócio “Na

nossa opinião, estamos a falar de profissões muito técnicas e importantes para a

economia nacional, esta questão deveria merecer uma maior atenção por parte

das entidades oficiais”. Com base na sua estratégia de proximidade e de foco

com o cliente, a Autoflex apresentou um terceiro trimestre positivo e conta ter

um ligeiro crescimento anual.

Administradores Manuel Alves da Silva e António Alves da Silva

Morada Av. Zona Industrial, 80, Zona Industrial de Monte Grande 4505-222 Fiães VFR

Telefones 256 910 330 EMAIL autoflex@autoflex.pt SITE www.autoflex.pt

170 Top100 Aftermarket 2022


POSIÇÃO RANKING 5º

VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €4.725.000

Empresa

Top

25

REPINTURA

Impoeste

Impoeste é uma empresa especializada em tintas e equipamento e reforçou,

A em 2022, a aplicação da solução 360º Scan que havia arrancado em 2020

nas oficinas de automóveis. De acordo com o diretor geral da empresa, Luís

Santos, esta solução tem por objetivo tornar os processos oficinais de gestão

e produção contabilizáveis e facilmente ajustáveis às oficinas para que estas

consigam angariar mais lucros. Como se sabe, a Impoeste é uma espécie de

«incubadora» de soluções e ferramentas destinadas a empresas que queiram

singrar e vencer os vários desafios que se lhes colocam atualmente, com todo

os aumentos de preços das matérias primas ou a guerra na Ucrânia. Este programa

de apoio à gestão abrange a área da carroçaria, apoio à produção de

pintura e chapa, às áreas de receção, orçamentos e controlo de qualidade, ou

seja, toda a gestão da oficina.

A Impoeste acredita que não existe no mercado um software tão completo como

este e que, no fundo, é de fácil utilização e aplicação, focando-se precisamente

em alcançar resultados. Todavia, a empresa continua a apostar nas soluções

que já tinha, principalmente ao nível da gestão e atualização de cor, como o

espectrofotómetro ou até as aplicações dedicadas, que são ferramentas cada

vez mais importantes nas oficinas. Sendo uma empresa especializada em tintas

e pintura, reforça a ideia de que falta mão de obra especializada de pintores

de automóveis “um problema que se vai arrastando e que ninguém consegue

resolver”. Luís Santos falou ainda da parceria com a PPG, sendo distribuidor

exclusivo das tintas Nexa Autocolor, fazendo um balanço positivo. “A Nexa

Autocolor é uma marca de renome internacional na tecnologia de ponta.

Temos essencialmente focada a atenção no desenvolvimento de produtos

que encurtem o ciclo de produção, que é a tendência”. O foco agora são

“os produtos aceleradores de processo, especialmente o primário de secagem

UV, que possibilita tempos de cura impressionantes: em 15 ou 20 segundos

está pronto a lixar”, rematou. Para além de referir que a crise provocada pela

Covid-19 ainda é um problema, porque não se conseguiu “diversificar”, Luís

Santos diz que o mercado da repintura em Portugal regrediu 15 anos, porque

“estamos a utilizar produtos que já tinham sido postos de parte tecnicamente e

que foram «repescados» por pressão de preço – voltamos a confundir o preço

baixo com o económico e sobretudo com o rentável”. Quanto aos desafios

que o mercado da repintura vai sofrer, Luís Santos volta a reforçar ideias

sobre as quais já tem falado: “a forte apetência que os grandes fabricantes

têm pela venda direta vai, cada vez mais, pela via da faturação OEM ou

pelo investimento, fazer com que os distribuidores sejam comprimidos em

espaço de mercado e em margem. Felizmente, “está a ser um ano de elevado

crescimento (recuperação) para a Impoeste, e mantemos o nosso otimismo

para bons resultados no final do ano”.

Diretor geral Luís Santos

Morada Avenida Carlos Lopes, 202560-239 Torres Vedras

Telefones 261 337 250 EMAIL geral@impoeste.pt SITE www.impoeste.pt

172 Top100 Aftermarket 2022


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POSIÇÃO RANKING 6º

VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €4.603.000

Empresa

Top

25

REPINTURA

QUIMIRéGUA

Inserida no Grupo Quimidouro, a Quimirégua é mais um caso de longevidade

e sucesso no panorama nacional da repintura automóvel. Já lá vão mais de três

décadas de trabalho na área e sempre com níveis de qualidade elevados. Armando

Musqueira, administrador da empresa, fala um pouco sobre as razões do sucesso,

sem esquecer a gama de produtos que a empresa oferece, até porque é por ela que

o sucesso acontece. “A oferta de produtos da Quimirégua é bastante abrangente

e diversificada. Mantemos sempre um portefólio de gama Premium e também

um leque de soluções de uma linha mais competitiva em termos de preço para

assim conseguirmos estar presentes em todos os segmentos de mercado”, afirma

Armando Musqueira. Em relação ao futuro e ao consumo energético eficiente e

reduzido, o responsável acredita que “há cada vez mais uma consciencialização

climática presente em todas as nossas práticas, assim sendo, tentamos sempre ir

ao encontro ao objetivo comum de reduzir a nossa pegada de carbono, procurando

soluções mais eficientes para nós, como para os nossos clientes. Através

do nosso parceiro Spies Hecker, temos vindo a introduzir produtos com elevada

performance, em especial a linha Speed-Tec, que irá permitir uma redução dos

consumos energéticos entre outras valências aos nossos clientes”, explica. Atualmente,

a Quimirégua oferece planos de fornecimento que se fundamentam na

questão da rentabilidade dos seus próprios clientes, procurando, assim, aumentar

a eficiência das suas oficinas. Quanto às ferramentas digitais e à importância que

assumem no dia-a-dia da empresa, Armando Musqueira, diz que “os tempos

mudam e a globalização não abranda. Estamos de momento a planear a ativação

de vários canais de comunicação com os nossos clientes. Estamos mais ativamente

a trabalhar no nosso website, onde já disponibilizamos o acesso a cada cliente às

suas notas de encomenda”. Apesar do sucesso, a Quimirégua tem preocupações

em relação ao futuro: “A falta de profissionais é uma das maiores preocupações

do setor, assim como o alto nível de inflação que estamos agora a sofrer, que vem

cortar solidez económica a várias empresas. Há sempre a preocupação de que o

setor se possa tornar menos rentável, mas acreditamos que vamos sair vitoriosos”,

conclui o administrador, que identifica ainda algumas alterações críticas que procuram

acompanhar e dar solução, nomeadamente a necessidade de ter produtos

de uma gama mais competitiva a nível de preço. É uma empresa com cerca de

700 clientes ativos e conta com uma equipa de 23 colaboradores. Tem a exclusividade

da marca Spies Hecker para os distritos de Vila Real e Bragança. Sobre o

futuro da repintura automóvel, a Quimirégua tem “vindo a diversificar o nosso

portefólio de produtos para pudermos cada vez mais ser parceiros dos nossos

clientes e ter praticamente a totalidade de produtos para o mercado oficinal”,

afirma Armando Musqueira.

Administradores Armando Musqueira e José Manuel Magalhães

Morada Rua Teixeira Lopes, 460, 4460 – 833 Custóias MTS

Telefone 229 619 470 EMAIL quimiregua@mail.telepac.pt SITE www.quimidouro.pt

174 Top100 Aftermarket 2022


POSIÇÃO RANKING 9º

VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €3.435.000

Empresa

Top

25

REPINTURA

COTEQ

Coteq disponibiliza uma ampla gama de produtos ligados à repintura automóvel.

Desde os produtos de pintura, aos mais diversos consumíveis de

A

várias marcas, destacam-se as marcas 3M, Norton, Indasa, Menzerna, Paleta e

equipamentos de marcas como a Sata, Anest Iwata, Sagola, Drester e Rupes.

Garantir a satisfação de todos os seus clientes, desde o cliente direto até ao consumidor

final, é a prioridade principal da empresa. Para isso, disponibilizam aos

seus clientes, uma completa gama de produtos e sistemas de cor, desde o programa

de gestão de cor (offline ou online), espectrofotómetro, catálogos, apoio à linha do

serviço de cor na Coteq ou através do laboratório das marcas de tinta “O apoio

dado aos nossos clientes é diário e sempre muito próximo. Não disponibilizamos

apenas as ferramentas de gestão de cor (software e hardware), mas também os

apoiamos de perto e ajudamos a resolver os problemas, quando o devido uso das

ferramentas se torna insuficiente”, revelou Gil Oliveira, administrador da empresa.

Com base nesta proximidade, a rentabilidade do negócio dos seus clientes é tão

importante quanto a sua, para isso, disponibilizam “Equipamentos mais eficientes,

desde pistolas de pintura a máquinas de lixar, de polir, sistemas de aspiração, bem

como produtos de secagem rápida e de secagem ao ar”. Também as formações

e o apoio técnico fazem parte do apoio que disponibilizam. Num mercado em

contante evolução e mudança, Gil Oliveira, adverte para a falta de profissionais

competentes para esta área de negócio e adverte que para tal situação se alterar,

é necessário uma “constante oferta formativa e disponibilidade para ensinar esta

arte. Havendo muita procura de pintores, não será difícil colocar no mercado

de trabalho aqueles que estiverem mais bem preparados para isso”, mas deixa

uma constatação clara “Apesar de haver escassez de mão de obra na repintura

automóvel, não quer dizer que as oficinas não tenham que continuar a evoluir e

que os meios não necessitem de ser atualizados”, explicou. Devido às adaptações

deste setor, os processos de pintura e de acabamento têm sofrido algumas mudanças.

Ainda assim, Gil Oliveira acredita que estas alterações não são de agora

“As mudanças nos processos de pintura existem desde sempre e vão continuar a

existir sempre. Quer seja por motivos ambientais, quer por motivos de aumento

de rentabilidade, quer por motivos de dar resposta a cada vez maior diversidade

de cores com efeitos especiais, que requerem novos produtos e novas técnicas de

aplicação”, para o administrador a resposta a esta alteração é clara e é nela que

têm andado a trabalhar “Para além de produtos para o mercado de repintura

automóvel, a Coteq tem produtos para a pintura industrial, construção civil e

mais recentemente também para a pintura de mobiliário”. É com base nesta

estratégia, que a Coteq apresenta um balanço positivo para o presente ano e

conta ultrapassar os valores do ano transato.

Administrador Manuel Oliveira

Morada Rua do Mazagão, n.° 78, Aveleda, 4705 - 074 Braga

Telefone 253 670 663 EMAIL geral@coteq.pt SITE www.coteq.pt

176 Top100 Aftermarket 2022


POSIÇÃO RANKING 10º

VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €3.250.000

Empresa

Top

25

REPINTURA

CENTROCOR

Celebra quatro décadas desde a fundação, mantendo as ideias e ambições originais,

com um crescimento sustentado ano após ano. Faturou 3,25 milhões

de euros em 2021 e, para fazer face ao premente desafio da falta de espaço para

stock, vai abrir em breve as novas instalações, com 4.000 m2 cobertos e 6.000

m2 descobertos, que contemplarão uma grande área de exposição, bem como

um centro de formação, interligando as várias áreas de negócio. Reconhecida

como especialista na área da repintura automóvel, nos últimos anos a empresa

tem diversificado o negócio, considerando-se hoje “um fornecedor global para

as oficinas”. O portefólio de ferramentas e equipamentos permite já “fornecer

qualquer tipo de solução para as oficinas automóveis, excluindo lubrificantes e

peças automóveis”, com milhares de referências de produtos em stock, nas áreas de

colisão, mecânica e detalhe automóvel. O diretor geral, Álvaro Magalhães, conta

que a grande maioria dos produtos que comercializam são premium e destacam-se

no mercado pela “qualidade e garantias no pós-venda”, com o preço a traduzir-

-se “numa relação preço/rentabilidade acima da média”. A Vision Refinish é a

marca própria da empresa e possui um vasto leque de artigos, como abrasivos,

desengordurantes, diluentes, produtos de limpeza e mascaramento. O serviço

pós-venda assenta sobretudo na assistência na parte da pintura e técnica, sendo

um parceiro de negócios que dá suporte aos seus clientes no desenvolvimento do

próprio negócio”. Os serviços de assistência programada fazem parte das soluções

que a Centrocor oferece aos clientes, o que permite “aumentar consideravelmente

a fiabilidade e segurança dos equipamentos que as oficinas usam no seu dia-a-dia”.

Devido à pandemia e à guerra na Ucrânia, a empresa sentiu a necessidade de

otimizar os processos de gestão de stock, antecipando as necessidades que possam

surgir, paralelamente à otimização das entregas e visitas a clientes, bem como a

digitalização de processos para um desempenho mais eficaz. Atualmente, os clientes

utilizam cada vez mais a plataforma B2B, onde é possível pesquisar um produto

por nome ou por tarefa, encontrando descrições detalhadas, métodos de aplicações

e vídeos dos produtos. Álvaro Magalhães considera que as oficinas vão continuar

a ser uma das principais áreas do setor automóvel, antevendo que a evolução

passará por adquirir novos equipamentos e pela digitalização, acompanhando a

tendência do mercado global, com a prestação de serviços de proximidade como

a assistência técnica e a formação. O diretor da Centrocor entende que o futuro

trará a “obrigatoriedade de reaprendizagem de competências” e necessidade de

as empresas procurarem “formas de se superarem a si mesmas diariamente e

procurar constantemente formas de se diferenciarem no mercado”.

Diretor Geral Álvaro Magalhães

Morada Av. S. Mamede, 237, 4560 – 800 S. Mamede Recezinhos (Penafiel)

Telefone 255 730 000 EMAIL geral@centrocor.pt SITE www.centrocor.pt

178 Top100 Aftermarket 2022


POSIÇÃO RANKING 14º

VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €2.622.000

Empresa

Top

25

REPINTURA

MOTA & PIMENTA

Mota & Pimenta dispõe de uma vasta gama de produtos para o automóvel,

A que vai desde a preparação, a repintura e o polimento. Representa marcas

europeias e americanas com as quais trabalha há vários anos, algumas com

30 anos de parceria. Estas relações tão duradouras são a chave da imagem

de qualidade que tem no mercado fidelizando cada vez mais os seus clientes.

Privilegia a venda direta com os seus clientes e para além de comercializar

tintas e todos os auxiliares, fornece também equipamentos, pistolas de pintura

e vestuário de proteção. Não esquecendo o foco no automóvel, conta ainda com

uma vasta linha de produtos de embelezamento, desde massas de polir, boinas

e panos microfibras. Para fazer face aos ajustes do mercado que “está virado

para produtos mais eficientes e sem necessidade de recorrer a estufas”, a Mota

& Pimenta tem investido no seu sistema de gestão de cor “atualizado numa

base diária, permitindo ao cliente estar sempre a par das novas formulações e

produtos”. Virgílio Mota, administrador da Mota & Pimenta, acredita que “Esta

atualização diária faz com que a rentabilidade e eficiência dos nossos clientes

seja permanente e ao mesmo tempo também nos liberta de algum trabalho

no apoio técnico”, revelou. Atualmente o mercado está virado para produtos

mais eficientes e sem necessidade de recorrer a estufas, no caso dos vernizes

por exemplo. “Essa solução existe na nossa oferta já há mais de quatro anos,

sendo que atualmente se torna mais procurada pelas questões energéticas fruto

da guerra na Ucrânia. O constante desenvolvimento dos nossos produtos faz

ter uma visão mais “clean” do futuro”, refere o responsável. Relativamente à

falta de profissionais de repintura automóvel, Virgílio Mota considera que se

deve “à opção dos sucessivos governos de acabar com o ensino profissional.

Se a aposta governamental fosse mais no ensino profissional, o número de

profissionais aumentaria e resolvíamos este problema que está a afetar todo o

mercado da repintura automóvel”. Para Virgílio Mota o futuro é incerto e “A

grande incógnita hoje em dia é tentar saber o que se vai passar a médio e longo

prazo uma vez que as constantes mutações e alterações de todo o panorama

mundial faz com que o desafio seja diário”, no entanto, baixar os braços não

faz parte do seu ADN. Os desafios futuros não o assustam “Os próximos tempos

não serão fáceis nem estáveis. Continuaremos a dar o nosso melhor e a apoiar

os nossos clientes para juntos ultrapassarmos os tempos mais difíceis que se

avizinham”, garantiu. O primeiro semestre do ano não foi aquilo que a Mota &

Pimenta esperava, no entanto, “com toda a instabilidade mundial e toda a crise

económico social, penso que o saldo acaba por ser positivo, dando-nos força e

motivação para que o segundo semestre supere o primeiro acabando por fechar

o ano de uma forma positiva”, concluiu Virgílio Mota.

Administradores Virgílio Mota e Margarida Mota

Morada Parque Industrial de Fages, Lote 4| - 4770-464 Vila Nova de Famalicão

Telefone 252 323 909 EMAIL margaridamota@motapimenta.com SITE www.motapimenta.com

180 Top100 Aftermarket 2022


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Parque Industrial de Fages Lote 4 - 4770-464 Requião | T: 252 323 909

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POSIÇÃO RANKING 24º

VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €1.170.000

Empresa

Top

25

REPINTURA

GRAVITYPAINT

GravityPaint nasceu há cinco anos, de um sonho e de uma oportunidade

A de fazer diferente no mercado da pintura. Fiéis ao modelo de negócio que

idealizaram e em que acreditam desde o primeiro dia, são capazes, segundo

o diretor geral, Mário Ferreira, de “ombrear no mercado com qualquer empresa

concorrente”. Este modelo assenta na inovação de processos de pintura,

numa logística rápida, num regular acompanhamento técnico dos clientes, na

criação de serviços diferenciadores no mercado (GravityRent – Aluguer de

Equipamentos e GravityAssist – Assistência Técnica) e na criação de parcerias

estratégicas com clientes e fornecedores. Atualmente, dispõe, de acordo com

o responsável, de “uma das mais completas e competitivas gamas de produtos

do mercado nacional”, com duas ou mais alternativas/marcas de qualidade

premium para cada «família» de produtos (Abrasivos, Vernizes, Primários,

Betumes, Esmaltes, Polimento, CarCare, Equipamentos, Mascaramento,

Sprays Técnicos, etc). A empresa é parceira de fornecedores como a Finixa,

Festool, BASF, Rupes, Sia Abrasives, Bosch, Flex Tools, Cromauto, Scholl,

Sagola e a Anest Iwata, o que lhes traz “satisfação, orgulho e uma grande

responsabilidade”, dado o historial e posicionamento premium no mercado

internacional destas marcas. Abril de 2022 marca a inauguração da loja de

Torres Vedras, um espaço com cerca de 200 m2 e “imensas soluções para

todos os setores de pintura”. Nos próximos dois anos, a GravityPaint prevê

abrir mais uma loja nos arredores de Lisboa e outra em Sintra. Após dois

anos sem realizar os eventos «Open House», devido à pandemia, 2022 ficou

marcado pela retoma do mesmo na Venda do Pinheiro, “com uma grande

jornada de networking e convívio, troca de opiniões e ideias que fortalecem a

nossa relação com os clientes”. Estiveram presentes todos os fornecedores da

GravityPaint, com stands e equipas técnicas para demonstração de produtos

e equipamentos. Em tempos de constante evolução digital, a empresa utiliza

as principais redes sociais de forma muito ativa, estando previsto, até ao final

do ano, a apresentação ao mercado nacional e internacional do novo site e

a loja online. Para Mário Ferreira, a digitalização da secção de pintura é um

dos principais desafios das oficinas de colisão, pelo que a GravityPaint vai

colocando ao dispor dos clientes várias ferramentas, desde o espectrofotómetro,

à atualização do software de cores online e ao minuto, a utilização de APP no

telemóvel para a verificação de códigos de cor e a consulta de fichas técnicas e

de segurança dos produtos que utiliza. Apesar de ser previsível o decréscimo

do mercado da pintura, o responsável acredita que este “continuará a ser um

mercado bastante ativo e próspero nos próximos 8/10 anos”. E Mário Ferreira

não termina sem deixar “um enorme agradecimento aos nossos colaboradores,

clientes, fornecedores e parceiros de negócio por acreditarem em nós e no

nosso projeto, pois sem eles nada disto seria possível!”.

Diretor geral Mário Rui Ferreira

Morada Rua da Bica, nº 17 - Núcleo Empresarial da Venda do Pinheiro II - Armazém AF 2665-608 Venda do Pinheiro

Telefone 261 092 574 EMAIL mario.ferreira@gravitypaint.pt SITE www.gravitypaint.pt

182 Top100 Aftermarket 2022


MERCADO

Top

100


CIBERSEGURANÇA NOS AUTOMÓVEIS

Nova dimensão

de qualidade

A cibersegurança está a tornar-se numa nova dimensão de qualidade para os automóveis

e o software e os componentes elétricos/eletrónicos (E/E) estão, e continuarão a estar,

entre as inovações fundamentais nos veículos modernos. Prevê-se que o mercado cresça

de 238 mil milhões de dólares em 2020, para 469 mil milhões de dólares em 2030,

correspondendo a um crescimento anual de mais de 7 por cento ao ano


MERCADO

Top

100

De modo a

alcançar-se

a excelência

em termos de

cibersegurança,

serão necessários

novos processos,

novas competências

e novas práticas

de trabalho ao

longo da cadeia de

valor da indústria

automóvel

O

acesso ilícito a automóveis conectados

por parte de piratas informáticos

fez manchetes ao longo

dos últimos anos e as preocupações

acerca da cibersegurança dos

veículos modernos tornaram-se reais. Recentemente,

os reguladores começaram a trabalhar

na definição dos requisitos mínimos de cibersegurança

para novos automóveis.

O regulamento WP.291 da UNECE relativa a

cibersegurança e a atualizações de software está

no horizonte e irá desencadear uma mudança de

paradigma na indústria automóvel nos países membros

da UNECE. Outros países, como os EUA e a

China, publicaram boas práticas e orientações, mas

regulamentações ainda não. No entanto, dada a influência

da UNECE, espera-se uma ampla adoção

da sua regulamentação por todo o mundo.

Com estes primeiros programas regulamentares

para a cibersegurança e atualizações de software

no setor automóvel, a entidade reguladora

exigirá que os fabricantes de equipamento

original de automóveis - os responsáveis pela

homologação de veículos - demonstrem práticas

de gestão do ciber-risco adequadas ao longo do

desenvolvimento, produção e pós-produção dos

seus veículos, incluindo a capacidade de corrigir

problemas de segurança do software após

a venda de veículos e de forma remota. Neste

contexto, e com base na investigação e análise

da McKinsey, fazemos uma perspetiva sobre três

questões essenciais para a indústria automóvel:

• Quais são as tendências e fatores específicos de

cibersegurança na indústria automóvel e porque

é que isto é uma mudança de paradigma para

a indústria?

• Como é que estes fatores vão afetar as cadeias

de valor há muito estabelecidas da indústria

automóvel?

• Como é que os protagonistas no seio da indústria

e fora dela podem preparar-se e posicionar-se

para os futuros desenvolvimentos do mercado e

para o crescimento antecipado do segmento?

A potência do motor, o consumo de combustível,

o conforto de condução e a precisão do chassis e

186 Top100 Aftermarket 2022


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MERCADO

Top

100

O forte crescimento

do mercado irá

criar muitas novas

oportunidades

de negócio para

os fornecedores,

empresas de

informática

consolidadas,

empresas

especialistas em

nichos, start-ups e

muitas outras

da carroçaria de um automóvel são apenas algumas

das dimensões que definem a qualidade de

um automóvel. Com cada vez mais funções essenciais

dos veículos ativadas por software executado

em chips de hardware especializado, a segurança

desses componentes – cibersegurança – irá

tornar-se ainda uma outra dimensão de qualidade

na indústria automóvel, da mesma forma que a

segurança física é atualmente uma preocupação

importante e um parâmetro de qualidade.

Esta medição da qualidade é fundamentada por

atividades regulamentares que impõem padrões

mínimos para a gestão dos riscos de cibersegurança

e que exigem que os OEM tenham a

capacidade de resolver problemas de segurança

através de atualizações de software. A cibersegurança

irá tornar-se inegociável para a indústria.

De modo a alcançar-se a excelência em termos

de cibersegurança, serão necessários novos processos,

novas competências e novas práticas de

trabalho ao longo da cadeia de valor da indústria

automóvel. Isto inclui identificar ciber-riscos,

conceber arquiteturas seguras de software e

hardware e desenvolver e testar código e chips

seguros, garantindo que os problemas podem

ser resolvidos, mesmo anos mais tarde, através

de atualizações de software.

A crescente necessidade de cibersegurança irá

desencadear investimentos ao longo dos próximos

anos. Espera-se que o mercado cresça de 4,9

mil milhões de dólares, em 2020, para 9,7 mil

milhões de dólares, em 2030, com o negócio do

software a representar metade do mercado em

2030. O forte crescimento do mercado irá criar

muitas novas oportunidades de negócio para os

fornecedores, empresas de informática consolidadas,

empresas especialistas em nichos, start-

-ups e muitas outras, especialmente no mercado

de desenvolvimento de software e de serviços.

Ao mesmo tempo, a dinâmica do mercado em

crescimento também irão colocar desafios aos

atuais líderes de mercado.

Impacto e custos da

cibersegurança

Ao longo dos últimos anos, os automóveis modernos

tornaram-se centros de dados sobre rodas.

Comparar as linhas de código dos modernos

automóveis conectados com as dos aviões e computadores

dá-nos uma ideia dos desafios que se

colocam para tornar estes veículos seguros. Os

automóveis atuais têm até 150 unidades de controlo

do motor e cerca de 100 milhões de linhas

de código. Até 2030, muitos observadores preveem

que os mesmos tenham aproximadamente

300 milhões de linhas de código de software.

Para colocar isto em perspetiva, um avião de

passageiros tem cerca de 15 milhões de linhas

de código, um moderno avião de combate cerca

de 25 milhões e um sistema operativo de um

computador de comercialização em massa perto

de 40 milhões.

Esta abundância de código de software complexo

é o resultado quer do legado da conceção de

sistemas eletrónicos de formas

específicas nos últimos 35 anos, quer dos crescentes

requisitos e da maior complexidade dos

sistemas nos automóveis conectados e autónomos.

Este volume de código cria uma ampla

oportunidade para os ciberataques, não só no

próprio automóvel, mas também em todos os

componentes do ecossistema do mesmo (p. ex.,

backend, infraestrutura).

Qual é o papel da UNECE na regulamentação

da cibersegurança automóvel?

O Fórum Mundial para a Harmonização

das Regulamentações Aplicáveis

a Veículos (WP.29) é um fórum

regulamentar a nível mundial que faz

parte da estrutura institucional da

Comissão Económica das Nações

Unidas para a Europa (UNECE).

Estabelece instrumentos regulamentares

respeitantes aos veículos a motor e ao

equipamento destes em mais de 60

mercados à escala global, com base

em três acordos das Nações Unidas

adotados em 1958, 1997 e 1998.

Atualmente a UNECE está a elaborar

uma proposta para dois novos

regulamentos das Nações Unidas.

O primeiro regulamento é acerca

de uniformizar normas relativas à

aprovação de veículos no que respeita

à cibersegurança e aos sistemas de

gestão de cibersegurança. O segundo

regulamento é acerca dos processos de

atualização de software de veículos e de

sistemas de gestão de atualizações de

software. Logo que esta proposta seja

aceite pela UNECE e os regulamentos

sejam adotados pelos respetivos países

membros, será solicitado aos OEM que

implementem práticas e capacidades

específicas em termos de cibersegurança

e de atualização de software para as

homologações de veículos, tornando

efetivamente a cibersegurança num

componente inegociável dos futuros

veículos.

188 Top100 Aftermarket 2022


PORQUÊ A

TEXTAR...

1,2 MILHÕES DE MOTIVOS

MOTIVOS

1,2 milhões de produtos

de fricção fabricados por dia

300,000

MOTIVOS

300 mil KM de testagem em estrada

por cada pastilha desenvolvida

MOTIVOS

334

É por isso que temos 334

fórmulas diferentes de travões

no nosso portfólio

38,400

MOTIVOS

38.400 horas investidas a testar

em estrada novas fórmulas

de fricção por ano

8,000

MOTIVOS

8,000 toneladas de

material abrasivo reciclado por ano

100

MOTIVOS

+ de 100 anos como

pioneiro para a inovação

43

MOTIVOS

43 matérias-primas incorporadas

nas pastilhas de travão para criar

a fórmula perfeita

5,000

MOTIVOS

5000 especialistas

em fricção em todo o mundo

11

MOTIVOS

11 terabytes de dados recolhidos

pela R&D, por ano

Estes são alguns dos motivos

por que a Textar tem o voto de

confiança de fabricantes de

veículos, distribuidores

e oficinas de todo o mundo.


MERCADO

Top

100

Crescimento impulsionado pelo sofware

O crescimento do mercado ligado

à cibersegurança é impulsionado

em grande medida pelo software,

que se está a tornar um elemento

diferenciador fundamental. O software

está a impulsionar a inovação nas quatro

categorias ACES (Veículos Autónomos;

Veículos Conectados, Veículos Elétricos e

Mobilidade Partilhada):

Veículos Autónomos

Os automóveis autónomos, que foram

assunto de fantasia durante muito

tempo, estão a tornar-se realidade. As

empresas líderes já percorreram milhões

de quilómetros em estradas públicas

com eles, mas até agora sempre sob o

olhar cuidadoso de um humano atrás

do volante. A taxa de desativação dos

testes no terreno, isto é, a frequência

com que o condutor humano precisa

de assumir o controlo, está a diminuir

rapidamente, colocando os automóveis

totalmente autónomos ao alcance

dentro de poucos anos. Embora o

automóvel autónomo proporcione

enormes vantagens, apresenta o risco

de os hackers interferirem na direção ou

na travagem. Tais incidentes poderão

fomentar o medo em relação aos

automóveis autónomos e colocar toda a

tecnologia em risco.

Veículos Conectados

Os automóveis estão a tornar-se cada

vez mais conectados. Atualmente, os

serviços permitidos pela conectividade

vão desde o envio de endereços de

destino para o veículo, até à receção

em tempo real de informações de

trânsito e ao estacionamento do

veículo remotamente através de uma

aplicação para smartphone. No entanto,

a conectividade dos automóveis é

um potencial vetor de ataque para os

hackers comprometerem uma frota

inteira de automóveis, o que é o pior

pesadelo de qualquer OEM.

Veículos Elétricos

O surgimento dos automóveis elétricos

teve início há vários anos e estão a

ganhar cada vez mais força à medida

que a sua autonomia aumenta e o preço

diminui. Desafiados por muitas start-ups,

quase todos os OEM atuais embarcaram

na aventura de incluir automóveis

elétricos nas respetivas carteiras de

produtos. O automóvel elétrico por si só

não é mais suscetível à sabotagem do

que um automóvel convencional, mas os

ataques à infraestrutura de carregamento

podem ter graves consequências, desde

falhas de energia a incêndios.

Mobilidade Partilhada

Possibilitados pela conectividade,

tornaram-se viáveis novos modelos de

negócio para o transporte, tais como a

partilha de automóveis e de boleias. A

tendência na mobilidade está a mudar da

posse dos automóveis para as soluções

de automóveis partilhados, o que está

a provocar um aumento significativo da

utilização dos veículos. Esta tendência

exige a proteção total dos dados dos

utilizadores, uma violação de dados

sensíveis pode estimular a desconfiança

massiva do modelo de negócio.

Um olhar mais profundo para o

automóvel conectado revela três tipos de

software que irão impulsionar a inovação

nesta área:

• Serviços a bordo dos veículos: Todo

o software no interior do veículo que

funciona em unidades de controlo

eletrónico (ECU) ou unidades de

controlo de domínio (DCU) no interior

do automóvel

• Serviços de backend de OEM: Serviços

de cloud para o veículo e para o

utilizador

• Serviços de infraestruturas e de

terceiros: Ligações de software entre

o veículo e a infraestrutura,

p. ex., de combustível/carregamento,

estacionamento, seguros.

Enquanto a indústria está a investir em

inovações nestes tipos de software para

melhorar a experiência dos clientes

e aumentar o valor dos automóveis

modernos, os fabricantes também

têm de integrar a cibersegurança

desde o início, para evitar a criação

de plataformas digitais e de veículos

suscetíveis a ciberataques.

190 Top100 Aftermarket 2022


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MERCADO

Top

100

Ao contrário do

que acontece

noutros setores,

a cibersegurança

permaneceu

até agora sem

regulamentação no

setor automóvel,

mas isto agora

está a mudar com

o surgimento das

regulamentações

unece WP.29

O ciber-risco dos automóveis conectados tornou-

-se evidente ao longo dos últimos anos, à medida

que os investigadores de segurança revelaram

várias vulnerabilidades técnicas. Nestes cenários,

os “atacantes” não estavam a explorar as vulnerabilidades

com más intenções, mas sim a disponibilizar

informações aos OEM para os ajudar

a resolver esses problemas antes que atacantes

mal-intencionados provocassem danos reais.

Após ficarem a par das vulnerabilidades, os OEM

resolveram esses problemas e disponibilizaram

atualizações de software. Mas, dependendo do

modelo do automóvel afetado, da arquitetura

E/E do mesmo e da capacidade do OEM em disponibilizar

atualizações de software remotamente,

algumas atualizações de software exigiam idas

aos concessionários, resultando em custos muito

mais elevados para os fabricantes de automóveis.

Garantia de acesso ao mercado

e a homologação

Ao contrário do que acontece noutros setores,

tais como os serviços financeiros, de energia e

de telecomunicações, a cibersegurança permaneceu

até agora sem regulamentação no setor

automóvel, mas isto agora está a mudar com o

surgimento das regulamentações UNECE WP.29

sobre cibersegurança e atualizações de software.

De acordo com este enquadramento, os OEM

de países membros da UNECE terão de apresentar

provas de suficientes práticas de gestão de

ciber-risco ao longo de todo o processo, isto é,

desde o desenvolvimento do veículo, passando

pela produção e até à pós-produção. Isto inclui

a capacidade comprovada de implementar remotamente

correções de segurança do software,

mesmo após a venda do veículo.

Outros países, como a China e os EUA, não

publicaram até agora regulamentações similares,

mas apenas orientações e boas práticas. Esperamos

que a nova regulamentação da UNECE

se torne numa norma efetiva, mesmo para além

dos respetivos membros. Olhando para o volume

do atual mercado de automóveis de passageiros

apenas nos dez maiores países cuja regulamentação

deriva da UNECE WP.29, as novas regulamentações

irão afetar provavelmente mais de 20

milhões de veículos vendidos em todo o mundo.

Isto não inclui sequer os veículos comerciais ou

qualquer outro tipo de veículo motorizado regulamentado

ao abrigo da UNECE WP.29.

192 Top100 Aftermarket 2022


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MERCADO

Top

100

Indústria automóvel repensa a cibersegurança

Conseguir a cibersegurança de

forma correta exige esforços de

múltiplas entidades ao longo da

cadeia de valor, para todo o ciclo

de vida digital dos veículos

modernos. Em última instância,

os OEM são responsáveis pela

homologação dos respetivos veículos

e por demonstrarem que

respeitam as regulamentações e

os requisitos legais obrigatórios.

Contudo, uma vez que os OEM

obtêm uma grande parte dos

componentes dos respetivos

veículos a partir de fornecedores

e fabricantes de semicondutores,

também será solicitado aos respetivos

parceiros da cadeia de valor

que se encontram a montante que

sigam e implementem as práticas

mais avançadas para mitigarem

os riscos de cibersegurança e

produzirem veículos que sejam

seguros pela sua conceção.

Estes parceiros têm de apresentar

provas de que respeitam os

regulamentos de forma a apoiar o

processo de homologação,

o que é responsabilidade do

OEM. Olhando para os atuais

projetos de regulamentos da

UNECE WP.29 sobre cibersegurança

e atualizações de software,

torna-se evidente que a cadeia de

valor é afetada transversalmente

em quatro áreas (ver Quadro I):

de segurança e que quaisquer

ciber-riscos são adequadamente

mitigados. Embora, em última

instância, os OEM sejam responsáveis

pela cibersegurança,

todos os participantes na cadeia

de valor têm de contribuir.

Deteção e resposta

Os fabricantes de veículos têm de

ser capazes de detetar vulnerabilidades

técnicas e problemas de

QUADRO I - A regulamentação UNECE está dividida em 4 áreas concretas

de cibersegurança e abrange todo o ciclo de vida do veículo

Ciclo de vida da

cibersegurança

Ciclo de vida de automóveis conectados

Desenvolvimento Produção Pós-produção

Gerir

ciber-riscos

dos veículos

Assegurar

os veículos

na conceção

segurança (p. ex., ciberataques)

nos respetivos veículos e nos

componentes dos ecossistemas

adjacentes (p. ex., nos serviços

de backend ou de terceiros) que

possam ter impacto na proteção

ou segurança dos veículos.

Identificar e gerir ciber-riscos para determinados tipos de veículos em toda a cadeia

de fornecimento

Assegurar o teste de segurança dos sistemas

Reagir a ciber-ameaças e vulnerabilidades novas e em desenvolvimento

Atualizações seguras e

fiáveis

Os protagonistas da indústria

automóvel têm de ser capazes

de dar resposta a qualquer

evento de segurança detetado

e disponibilizar atualizações de

software para resolver problemas

de segurança. Para o fazer, têm

de identificar sistematicamente

veículos-alvo para atualizações

e garantir que as atualizações de

software não danificam sistemas

certificados relevantes para a segurança

e que são compatíveis

com a configuração do veículo.

Garantir a segurança na fase de conceção de detalhes, testar a informação e recolher

provas ao longo de toda a cadeia de fornecimento

Gestão de ciber-risco

Os protagonistas da indústria automóvel

têm de garantir a gestão

do ciber-risco ao longo de todo o

processo e identificar ciber-riscos

relevantes nos respetivos tipos

de veículos (e nos componentes

dos ecossistemas adjacentes que

possam ter impacto na proteção

ou segurança do veículo) e garantir

que implementam medidas

para mitigar tais riscos. Isto inclui

reagir a ameaças em desenvolvimento.

Detetar e dar

resposta a

incidentes de

segurança

Analisar ciber-ameaças e criar um plano de

tratamento de riscos

Integrar a segurança na conceção do sistema e

prever vulnerabilidades conhecidas em componentes

(re)utilizados de HW/ SW - Hardware / Software

Testar a segurança dos componentes de HW/SW (p.

ex., com verificações de vulnerabilidade, testes de

penetração, análise de código)

Proteger a integridade dos componentes

de HW/SW de fornecedores

(p. ex., com cláusulas contratuais)

Proteger o acesso ao ambiente de

produção (p. ex., servidores de software

e o processo de flashing) e às

unidades recebidas dos fornecedores

Monitorizar e dar resposta

a ciberataques nos veículos

e respetivos ecossistemas

Segurança na conceção

Os OEM têm de desenvolver

veículos seguros desde o início,

adotando as práticas mais avançadas

na engenharia de hardware

e software e garantindo que os

tipos de veículos (e os componentes

dos ecossistemas adjacentes

que possam ter impacto

na proteção ou segurança do veículo)

são concebidos, produzidos

e testados quanto a problemas

Disponibilizar

atualizações

de software

seguras

e fiáveis

Garantir a rastreabilidade total das versões de software e da configuração dos veículos

ao longo do ciclo de vida dos veículos (software/configuração inicial e atualizado)

Identificar veículos-alvo para

atualizações e avaliar o impacto

nos sistemas certificados

e a compatibilidade com a

configuração dos veículos

Disponibilizar atualizações

de software sem afetar o impacto

da segurança e fiabilidade

Fonte: UNECE WP.29 e McKinsey

194 Top100 Aftermarket 2022


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com bomba de água

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guias e tensores de correia auxiliar

Kits de

suspensão

Rolamentos de roda, sensores, kit de disco

de travão com rolamento

Juntas homocinéticas


MERCADO

Top

100

Novas normas elevam fasquia da cibersegurança

Atualmente, apenas existem normas

e orientações limitadas quanto aos

procedimentos técnicos específicos para

assegurar o hardware e o software nos

veículos, p. ex., normas para encriptação

de hardware ou para a comunicação

segura das ECU.

Embora os regulamentos UNECE WP.29

sobre cibersegurança e atualizações

de software estabeleçam uma

estrutura organizacional e requisitos

mínimos que têm impacto em todos os

intervenientes da indústria automóvel

ao longo da cadeia de valor, os

mesmos não proporcionam qualquer

orientação detalhada sobre práticas

operacionais. No entanto, as novas

normas que brevemente vão entrar

em vigor estabelecem claros requisitos

organizacionais, processuais e técnicos

ao longo de todo o ciclo de vida dos

veículos, desde o desenvolvimento à

produção e pós-venda.

Estas normas irão permitir que a indústria

implemente práticas de cibersegurança

comuns específicas para o

desenvolvimento e produção de veículos.

Também permitirão uma avaliação

do cumprimento dessas práticas e a

certificação por terceiros, que podem

ser usadas entre os intervenientes da

indústria para demonstrar o cumprimento

das normas, por exemplo, nos contratos

entre OEM e fornecedores. A certificação

independente das práticas de segurança

irá criar um mercado crescente para

as empresas de auditoria, inspeção e

certificação. Os especialistas jurídicos

também encaram isto como a base

para a resolução de disputas legais e de

problemas de responsabilidade em caso

de incidentes de veículos relacionados

com cibersegurança.

Novas competências e talentos

Novas capacidades e requisitos de

cibersegurança ao longo do ciclo de

desenvolvimento irão exigir, em muitos

casos, uma atualização e reciclagem

significativas das competências da

atual força de trabalho. O aumento dos

requisitos de competências também é

refletido no mercado, no qual vemos

uma variedade de novos produtos e

serviços que exigem, todos eles, novas

competências. Mas, mesmo para além

das atividades acima mencionadas,

muitas outras áreas exigem uma

requalificação. Por exemplo:

— A aquisição de componentes de

segurança exige uma abordagem

mais colaborativa comparativamente

à aquisição de peças mecânicas,

como, por exemplo, chassis, grupos

motopropulsores ou baterias, para

as quais podem ser detalhadas

antecipadamente especificações

exatas. Embora as especificações

para os componentes de segurança

possam ser estabelecidas na fase de

conceção, podem prever-se ajustes

durante todo o ciclo de desenvolvimento.

Devido à elevada complexidade

da cibersegurança, a avaliação de

fornecedores, especialmente quanto às

respetivas capacidades, irá tornar-se

muito mais difícil comparativamente

à aquisição de peças físicas ou de

software normal.

— A gestão de projeto tem de assumir

seriamente a segurança na conceção e

contar que atividades e peças relevantes

relacionadas com a cibersegurança

façam parte do projeto.

— Os concessionários, como linha

da frente para os clientes da indústria

automóvel, terão de falar de questões

da cibersegurança e têm de ser capazes

de prestar assistência nas atividades

de manutenção relacionadas com a

cibersegurança, tais como a instalação

de atualizações de software quando

as atualizações remotas não estão

disponíveis.

— As equipas de comunicação

com os clientes terão de transmitir

e comunicar assuntos relacionados

com a cibersegurança, tal como

abordar os receios do público quanto

à vulnerabilidade dos automóveis a

ciberataques ou dirigir a difícil tarefa de

manter a comunicação externa no caso

de um incidente de cibersegurança.

196 Top100 Aftermarket 2022


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MERCADO

Top

17

DISTRIBUIDORES DE PNEUS

As 17 empresas incluídas na listagem, faturaram 171 milhões de €, com crescimento

superior a 12%. A produtividade elevou até 609 mil € por trabalhador, em consequência do não

crescimento do volume de emprego

Incluímos nesta Edição os Distribuidores de

Pneus que têm atividade importadora de

marcas, mesmo que a dimensão não seja

muito elevada. Não se incluem (ao contrário

da opção seguida para a Distribuição de

Peças), os Distribuidores que utilizam marcas de

outros importadores. Alguma empresa de maior

dimensão, como a TIRESUR, não foi incluída

por não dispormos do seu IES.

Para a generalidade dos distribuidores de pneus, o

impacto da pandemia acabou por ser muito menor

que o esperado inicialmente, mas o setor debate-se

com a falta de produto, o que está a criar alguma

instabilidade no mercado, colocando sérios desafios

a fabricantes e distribuidores.

Apesar de nos últimos anos os fabricantes tentarem

diminuir a força dos distribuidores, neste momento

e no futuro a distribuição está a ganhar uma importância

cada vez mais significativa na cadeia de

valor. Quando comparando com os fabricantes, os

distribuidores são mais competitivos, conseguem

ser mais flexíveis e eficazes em todo o processo de

distribuição, garantem um melhor nível de serviço

e têm uma oferta de stock mais completa e global,

além de oferecerem ao cliente um atendimento

personalizado e de proximidade.

Atualmente, o papel do distribuidor é fundamental

para evitar a escassez de produto e a rutura da

cadeia de fornecimento. A manter-se o cenário

atual tona-se evidente que o papel da distribuição

grossista de pneus sai reforçado e, sobretudo, mais

valorizado pelo setor automóvel.

• A Autonomia Financeira é de 40,6% dos Ativos

financiados pelos Capitais Próprios, um valor elevado

para um setor comercial

• As rentabilidades médias de 2,9% do Volume

de Negócios e 9,8% dos Capitais, são valores excelentes

198 Top100 Aftermarket 2022


TOP 17

MAIORES DISTRIBUIDORES DE PNEUS

Nº EMPRESA CONCELHO VOL. NEG. 2021 VOL. NEG. 2020 ATIVO 2021 RES. LIQ. 2021 CAP. PROP. 2021 VAB 2021 Nº TRAB. 2021

1 SÃO JOSÉ PNEUS, LDA CANTANHEDE 63 575 44 772 44 095 5 994 33 549 10 070 67

2 ALVES BANDEIRA TYRES, S.A. V. N. POIARES 40 363 31 398 33 775 1 109 12 423 2 769 54

3 DISPNAL PNEUS, S.A. PENAFIEL 29 147 24 518 18 448 1 161 15 885 2 798 40

4 NEX TYRES, S.L. - SUCURSAL EM PORTUGAL V. F. DE XIRA 25 094 17 998 13 727 421 958 1 308 19

5 R.S. CONTRERAS, LDA. OEIRAS 13 177 10 896 6 568 428 3 074 1 204 24

6 TIRSO PNEUS, LDA. SANTO TIRSO 12 157 11 684 7 581 313 1 322 825 11

7 PNEUS CRUZEIRO, LDA. P. DO LANHOSO 10 941 8 712 9 047 356 3 279 1 030 19

8 AGUESPORT, LDA. ÁGUEDA 9 905 8 958 12 510 215 4 168 1 101 32

9 EUROPE RUBBER TREE TYRES LISBOA 9 447 9 176 6 296 183 3 668 647 14

10 TUGA PNEUS, UNIPESSOAL, LDA. PORTO 3 601 2 546 2 221 30 280 255 8

11 PRISMANIL GUIMARÃES 3 397 2 636 1 751 229 689 523 6

12 DANIEL MESTRE, LDA. (EASYPNEUS) BEJA 3 364 3 039 2 948 245 1 876 670 22

13 RECAMBIOS FRAIN MAIA 2 797 2 494 1 220 155 248 367 5

14 RODRIGUES E FILHOS (RODRIGUES TYRES) BRAGA 2 665 1 861 3 484 44 1 210 348 15

15 PNEURAMA, LDA. PAREDES 2 487 1 971 2 436 111 962 301 5

16 PSI PNEUS COIMBRA 1 655 1 801 1 883 10 680 151 3

17 MINHO TYRES V. DO CASTELO 878 - 901 -39 5 29 4

TOP 17

EVOLUÇÃO VOLUME NEGÓCIOS DISTRIBUIDORES DE PNEUS

Nº EMPRESA CONCELHO VOL. NEG.

2021

CRESC. VOL.

NEG. 21/20

VOL. NEG.

2020

CRESC. VOL.

NEG. (20/19)

VOL. NEG. 2019

CRESC. VOL.

NEG. (19/18)

1 RODRIGUES E FILHOS (RODRIGUES TYRES) BRAGA 2 665 43,2 1 861 82,3 1 021 - -

2 SÃO JOSÉ PNEUS, LDA. CANTANHEDE 63 575 42,0 44 772 25,1 35 794 -3,6 37 118

3 TUGA PNEUS, UNIPESSOAL, LDA. PORTO 3 601 41,4 2 546 -11,0 2 862 2,1 2802

4 NEX TYRES, S.L. - SUCURSAL EM PORTUGAL V. F. DE XIRA 25 094 39,4 17 998 -2,6 18 479 17,3 15 759

5 PRISMANIL GUIMARÃES 3 397 28,9 2 636 36,0 1 938 - -

6 ALVES BANDEIRA TYRES, S.A. V. N. POIARES 40 363 28,6 31 398 17,6 26 708 2,4 26 080

7 PNEURAMA, LDA. PAREDES 2 487 26,2 1 971 -16,7 2 366 22,1 1937

8 PNEUS CRUZEIRO, LDA. P. DO LANHOSO 10 941 25,6 8 712 -9,5 9 626 -3,7 9 997

9 R.S. CONTRERAS, LDA. OEIRAS 13 177 20,9 10 896 -1,8 11 100 15,6 9 605

10 DISPNAL PNEUS, S.A. PENAFIEL 29 147 18,9 24 518 8,6 22 568 10,1 20 490

11 RECAMBIOS FRAIN MAIA 2 797 12,1 2 494 22,6 2 035 - -

12 DANIEL MESTRE, LDA. (EASYPNEUS) BEJA 3 364 10,7 3 039 2,7 2960 - -

13 AGUESPORT, LDA. ÁGUEDA 9 905 10,6 8 958 -55,8 20 276 47,0 13 789

14 TIRSO PNEUS, LDA. SANTO TIRSO 12 157 4,0 11 684 -16,3 13 956 -9,6 15 431

15 EUROPE RUBBER TREE TYRES LISBOA 9 447 3,0 9 176 6,9 8 580 - -

16 PSI PNEUS COIMBRA 1 655 -8,1 1 801 334,0 415 - -

17 MINHO TYRES V. DO CASTELO 878 - - - 1 179 -27 1619

VOL. NEG.

2018

Top100 Aftermarket 2022

199


MERCADO

Top

17

RUI LOPES, DA RPL CLIMA,

PATROCINADOR, ANUNCIA VENCEDORES

DO QUADRO DE HONRA DISTRIBUIDORES

DE PNEUS

CUSTÓDIO SOUSA, DA

PRISMANIL, RECEBE DO

PATROCINADOR RUI LOPES,

RPL QUALITY, O TROFÉU 2º

CLASSIFICADO DA CATEGORIA

DISTRIBUIDOR DE PNEUS

Quadro de Honra

Nº EMPRESA

1 SÃO JOSÉ PNEUS, LDA

2 PRISMANIL

3 NEX TYRES, S.L. - SUCURSAL EM PORTUGAL

4 DISPNAL PNEUS, S.A.

5 ALVES BANDEIRA TYRES, S.A.

6 R.S. CONTRERAS, LDA.

7 PNEUS CRUZEIRO, LDA.

8 DANIEL MESTRE (EASYPNEUS)

9 RECAMBIOS FRAIN

10 AGUESPORT, LDA.

LUÍS ANICETO, DA SÃO

JOSÉ PNEUS, RECEBE DO

PATROCINADOR RUI LOPES,

RPL CLIMA, O TROFÉU 1º

CLASSIFICADO DA CATEGORIA

DISTRIBUIDORES DE PNEUS


TOP 10

DISTRIBUIDORES DE PNEUS - POR CRITÉRIOs

Nº EMPRESA CRESCIMENTO

VOLUME NEGÓCIOS

1 RODRIGUES E FILHOS (RODRIGUES TYRES) 43,2

2 SÃO JOSÉ PNEUS, LDA. 42,0

3 TUGA PNEUS, UNIPESSOAL, LDA. 41,4

4 NEX TYRES, S.L. - SUCURSAL EM PORTUGAL 39,4

5 PRISMANIL 28,9

6 ALVES BANDEIRA TYRES, S.A. 28,6

7 PNEURAMA, LDA. 26,2

8 PNEUS CRUZEIRO, LDA. 25,6

9 R.S. CONTRERAS, LDA. 20,9

10 DISPNAL PNEUS, S.A. 18,9

Nº EMPRESA RENTABILIDADE

CAPITAL PRÓPRIO

1 RECAMBIOS FRAIN 62,5

2 NEX TYRES, S.L. - SUCURSAL EM PORTUGAL 43,9

3 PRISMANIL 33,2

4 TIRSO PNEUS, LDA. 23,7

5 SÃO JOSÉ PNEUS, LDA. 17,9

6 R.S. CONTRERAS, LDA. 13,9

7 DANIEL MESTRE 13,1

8 PNEURAMA, LDA. 11,5

9 PNEUS CRUZEIRO, LDA. 10,9

10 TUGA PNEUS, UNIPESSOAL, LDA. 10,7

Nº EMPRESA PRODUTIVIDADE

REAL

1 SÃO JOSÉ PNEUS, LDA. 150,3

2 PRISMANIL 87,2

3 TIRSO PNEUS, LDA. 75,0

4 RECAMBIOS FRAIN 73,4

5 DISPNAL PNEUS, S.A. 70,0

6 NEX TYRES, S.L. - SUCURSAL EM PORTUGAL 68,8

7 PNEURAMA, LDA. 60,2

8 PNEUS CRUZEIRO, LDA. 54,2

9 ALVES BANDEIRA TYRES, S.A. 51,3

10 PSI PNEUS 50,3

Nº EMPRESA VALOR ACRESCENTADO

BRUTO (VAB)

1 SÃO JOSÉ PNEUS, LDA. 10 070

2 DISPNAL PNEUS, S.A. 2 798

3 ALVES BANDEIRA TYRES, S.A. 2 769

4 NEX TYRES, S.L. - SUCURSAL EM PORTUGAL 1 308

5 R.S. CONTRERAS, LDA. 1 204

6 AGUESPORT, LDA. 1 101

7 PNEUS CRUZEIRO, LDA. 1 030

8 TIRSO PNEUS, LDA. 825

9 DANIEL MESTRE (EASYPNEUS) 670

10 EUROPE RUBBER TREE TYRES 647

Nº EMPRESA AUTONOMIA

FINANCEIRA

1 DISPNAL PNEUS, S.A. 86,1

2 SÃO JOSÉ PNEUS, LDA 76,1

3 DANIEL MESTRE (EASYPNEUS) 63,6

4 EUROPE RUBBER TREE TYRES 58,3

5 R.S. CONTRERAS, LDA. 46,8

6 PNEURAMA, LDA. 39,5

7 PRISMANIL 39,3

8 ALVES BANDEIRA TYRES, S.A. 36,8

9 PNEUS CRUZEIRO, LDA. 36,2

10 PSI PNEUS 36,1

Nº EMPRESA GERAÇÃO

EMPREGO

1 AGUESPORT, LDA. 7

2 DANIEL MESTRE (EASYPNEUS) 7

3 ALVES BANDEIRA TYRES, S.A. 6

4 SÃO JOSÉ PNEU, LDA. 5

5 NEX TYRES, S.L. - SUCURSAL EM PORTUGAL 3

6 PNEUS CRUZEIRO, LDA. 2

7 PRISMANIL 1

8 DISPNAL PNEUS, S.A. 0

9 R.S. CONTRERAS, LDA. 0

10 RODRIGUES E FILHOS (RODRIGUES TYRES) 0

Top100 Aftermarket 2022

201


POSIÇÃO RANKING 2º

VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €40.363

Empresa

Top

17

Pneus

AB TYRES

uma das maiores empresas do setor da distribuição de pneus em Portugal

É e tem acumulado resultados positivos, mesmo em tempos difíceis, como os

que atravessamos. Filipe Bandeira, administrador da AB Tyres explica que o

sucesso da empresa é alicerçado na relação de confiança e proximidade estabelecida

com os clientes, porque acredita “que esta é a forma correta de estar no

mercado: lado a lado com os clientes”. Atualmente, a AB Tyres comercializa

23 marcas de pneus, com um stock superior a 100 mil unidades. A mais recente

adição ao grupo é a Ceat, distribuída em exclusivo desde julho. Por outro lado,

a Falken assume uma posição de destaque, tendo criado com a AB Tyres a

rede de parceiros AB Partner | Falken, atualmente com mais de 170 parceiros

distribuídos de norte a sul de Portugal e representando 25% a 30% das vendas

da AB Tyres. O Programa AB Partner oferece aos parceiros Falken um conjunto

de vantagem exclusivas, como níveis de preços especiais, rappéis anuais, proteção

geográfica, formações e eventos de relacionamento, ofertas e campanhas exclusivas,

apoio na comunicação, entre outros. Sem procurar novas marcas, Filipe

Bandeira admite que a AB Tyres se mantém atenta a novas oportunidades, até

noutros segmentos fora do atual portefólio. O administrador releva que o facto

de a empresa estar inserida no Grupo Alves Bandeira, “onde temos um total

de mais de 15.000 clientes empresa ativos, permite-nos criar sinergias e cross-

-selling entre os vários negócios e temos conseguido aumentar, ano após ano, o

número de clientes com frotas de pesados”. Neste segmento, está a ser estudado

um sistema de gestão de frotas para ajudar os parceiros a antecipar qualquer

necessidade relacionada com a gestão das viaturas. A empresa conta com uma

equipa profissional e dedicada e investiu num novo programa de fidelização

para abranger todos os clientes, assim como em formação e informação, seja

on-line ou presencial, junto dos parceiros. Além dos acessórios, comercializam

também baterias e lubrificantes de marca própria e, desde 2021, foi lançado o

negócio de peças, complementando a proposta de valor. Um dos mais recentes

projetos é o programa de fidelização Pontos AB da Alves Bandeira, cujos clientes

podem comprar pneus on-line a preços competitivos e realizar a sua montagem

em exclusivo nos parceiros. Paralelamente, existe ainda o Clube AB Tyres, que

premeia diariamente os clientes mais fidelizados com campanhas, descontos,

merchandising, viagens e muito mais, sob o lema «Um clube para todos». Já

permitiu à empresa “crescer cerca de 50% em número de clientes e fidelizar e

potenciar as vendas dos parceiros atuais”, afirma Filipe Bandeira. Outro projeto

na calha é a criação um ecossistema de gestão e encomendas integrado, onde

todos os clientes poderão adquirir pneus, lubrificantes, baterias, peças entre

outros produtos, a preços exclusivos e especiais.

Administrador Filipe Bandeira

Morada Zona Industrial da Pedrulha, Lote 12 – Mealhada – 3050-183 Casal Comba

Telefone 231 244 209 EMAIL apoio@abtyres.pt SITE www.abtyres.pt

202 Top100 Aftermarket 2022


POSIÇÃO RANKING 3º

VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €29.147.000

Empresa

Top

17

Pneus

DISPNAL

Dedicada à venda de pneus, jantes de camião e câmaras de ar desde julho de

1999, a Dispnal Pneus “quer consolidar o negócio, ser modelo de gestão e

competências para empresas situadas no mesmo ramo de atividade e melhorar

continuamente os resultados, garantindo assim, o crescimento e a evolução da

empresa”. Quem o diz é Rui Chorado, administrador, que destaca a gama alargada

de produtos da empresa, a par do conceito moderno de distribuição e da

logística de dimensão ibérica, no sentido de “satisfazer os clientes, ser honesto,

agir dentro do espírito ético, comprometer-se perante os clientes, inovar sempre

e apoiar o seu crescimento”. A Dispnal procura ter disponíveis os produtos certos

para cada cliente, tanto regionalmente como economicamente. As principais

marcas importadas são a Toyo (que fornecem para várias competições automóveis),

Petlas, Nankang e Rodmarch, bem como, a Michelin, Continental,

Goodyear/Dunlop, Pirelli e Bridgestone, com o aumento de portefólio a ser

analisado com o objetivo de enriquecer a oferta e não “ser apenas mais uma”.

Segundo o administrador, o desempenho da Dispnal Iberia SL tem sido “bastante

positivo” com o crescimento a manter-se com os valores previstos. Para Rui

Chorado, os mercados português e espanhol têm “cada um os seus conceitos e

caraterísticas e nenhum é fácil, com a exigência das entregas cada vez maior”.

Só a nível da tecnologia utilizam a mesma, evoluindo em simultâneo nos dois

países, “um imenso desafio que tem sido ultrapassado pouco a pouco”, conta.

Contudo, mesmo com o aumento dos contactos online, o administrador entende

como essencial o contacto presencial para “tirar dúvidas, informações e definir

estratégias para nos adaptarmos ao movimento constante do mercado”. Relativamente

ao aumento de preço dos contentores e da matéria-prima, que está

a obrigar à redução das margens do negócio, Rui Chorado entende é preciso

fazer “um estudo profundo no dia a dia para adaptação aos fornecedores aos

preços de custo/preço final, para que o mercado possa absorver os pneus a um

preço justo”. O papel do distribuidor é, a seu ver, “cada vez mais importante

pois, como intermediário, temos cada vez mais de ter espaço de armazenamento,

ter uma boa força de vendas, temos que criar um processo de encomendas fácil

no B2B e apostar em boas parcerias nos transportes, para poder satisfazer as

necessidades dos clientes”. O administrador acredita que durante os próximos

anos o negócio de pneus em Portugal poderá evoluir, dependendo da retoma:

“Temos de estar adaptados, pois com o mercado aberto a concorrência e as

vendas online vão aumentar”. Por outro lado, “temos de desenvolver soluções

para otimizar os processos, estando preparados. Cada vez mais os clientes são

exigentes e tem a necessidade de um distribuidor que lhes garanta a entrega

num curto espaço de tempo após a encomenda”, finaliza.

Administrador Rui Chorado

Morada Zona Industrial de Baltar, Lote B3 - 4585-013 Baltar - Paredes

Telefone 255 617 480 EMAIL dispnal@dispnal.pt SITE www.dispnal.pt

204 Top100 Aftermarket 2022


ENGINEERED FOR EXCITEMENT

T: 255 617 480 www.dispnal.pt


POSIÇÃO RANKING 4º

VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €25.094.000

Empresa

Top

17

Pneus

NEX TYRES

Sempre com o foco numa cultura de proximidade com o cliente, a Nex Tyres

é um dos maiores operadores em território nacional, comercializando 25

marcas de pneus, 13 das quais em exclusivo, para o segmento de ligeiros, pesados,

motociclos, agricultura e industriais. Recentemente, a Nex Tyres Portugal

abriu uma nova plataforma logística no Pinhal Novo totalmente dedicada aos

segmentos de pneus para pesados, agricultura e industrial. Aldo Machado,

country manager da Nex Tyres Portugal, refere que, “com este novo armazém,

triplica a área de stock deste tipo de pneus e reforça a sua presença num mercado

cada vez mais competitivo e exigente. Com uma área coberta de 7.000 m2, o

novo armazém permite alojar 10.000 pneus de pesados e 6.500 pneus agrícolas

e industriais. Atualmente, a empresa tem três profissionais alocados à operação

no armazém de Pinhal Novo, os quais garantem entregas em 24h, tendo capacidade

para realizar mais de 200 entregas diárias. Em Portugal, a Nex Tyres

apresenta agora uma área total de armazenamento de 13.000 m2 distribuídos

por três plataformas (Pinhal Novo, Póvoa de Santa Iria e Vila Nova de Gaia).

A nível ibérico, a área total situa-se nos 52.000 m2. O conceito de negócio da

Nex Tyres diferencia-se pela força comercial presente de forma permanente

no mercado, pela dedicação ao cliente, proximidade e a continuidade das suas

soluções a nível comercial, transformando esta segurança numa parceria de valor

acrescentado. “Se o reforço da nossa capacidade de armazenagem em Portugal

é importantíssimo para assegurar elevados níveis de qualidade e celeridade nas

entregas, tudo isso tornou-se necessário pela confiança depositada em nós pelos

nossos clientes ao longo dos 6 anos de existência da Nex Portugal”, explica Aldo

Machado. As Redes oficinais CarExpert e KSC têm sido uma mais valia para

o desenvolvimento e crescimento da empresa em Portugal, estando atualmente

numa tentativa de estabilização, devido ao processo de (re)conhecimento das

marcas Kleber e Avon no nosso mercado. Neste momento, as duas redes apresentam

cerca de 60 membros com compras regulares e cumprindo com os objetivos

propostos, contando que este ano se consigam captar mais 10% de novos parceiros

para prosseguir com a expansão das mesmas a nível de cobertura geográfica.

Para 2022, as previsões em termos de investimento público na construção civil

dão bons indicadores de que o mercado das máquinas industriais será mais

dinâmico, assim como na área agrícola, que deverá manter o crescimento que

tem registado nos últimos anos. Com a nova plataforma dedicada do Pinhal

Novo, a Nex consegue disponibilizar um melhor serviço ao cliente das áreas

industrial e agrícola, onde tinha um stock limitado, e onde muitos dos pneus

eram disponibilizados através das plataformas em Espanha. Agora consegue

abastecer os setores agrícola e industrial em 24 horas.

country manager Aldo Machado

Morada Parque logístico Marinhas de D. Ana - Arm. 4 - 2625-090 Póvoa de Santa Iria

Telefone 219 540 500 EMAIL geral@nextyres.pt SITE www.nextyres.pt

206 Top100 Aftermarket 2022


POSIÇÃO RANKING 15º

VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €2.487.000

Empresa

Top

17

Pneus

PNEURAMA

Pneurama é uma empresa portuguesa dedicada à importação de pneus para

A o mercado português, com cerca de 65.000 pneus em stock. A sua principal

atividade é operar no mercado grossista servindo retalhistas em todo território

Português. Surgiu em 1987, pelo seu atual proprietário José Azevedo da Mota e

nunca mais pôs travão ao seu crescimento. Atualmente, as suas linhas de produto

estão nos segmentos de Turismo, Comercial, 4x4, Camião Médio, Industrial

(Pneus Empilhador) e Câmaras de Ar. Este ano, o investimento focou-se sobre os

mercados de Camião, Agrícola e OTR. Conhecidos por serem representantes de

pneus para ‘todas as carteiras’, possuem, como marca de bandeira, a Lassa Tyre,

fabricada na Turquia pela BRISA, grupo Bridgestone e Sabanci, representada nas

categorias de Turismo, Comercial, 4x4, Camião Médio, Agrícola e OTR. Ainda

no segmento de qualidade, destacam a CST. No segmento Budget, a Saferich é

a marca mais económica que comercializam, também ela para o segmento de

Turismo, Comercial e 4x4. Para além destas categorias, a Pneurama aposta no

segmento industrial com a marca Emerald, especialista em Pneus de Empilhador.

A sua atividade comercial, ao longo dos anos, teve sempre como base um elevado

sentido de ética, procurando constantemente relações de longo prazo com ambos

fornecedores e clientes, sempre sob o lema “Construindo Relações Fortes”. Esta

estratégia, desenvolvida em mais de 20 anos de história, resultou numa imagem de

forte credibilidade nacional e internacional “A nossa postura no mercado tem-nos

recompensado com relações comerciais de longa duração”, referiu José Azevedo

da Mota, administrador da Pneurama. Com o mercado de pneus cada vez mais

digital, a empresa começou desde cedo a apostar na digitalização “consideramos

o processo de digitalização do negócio como a nossa maior prioridade. Por um

lado, para desenvolver a comunicação das nossas marcas junto do consumidor

final, por outro lado para ser uma ferramenta de trabalho dos nossos clientes

na área reservada”, explicou. Até ao final do ano, a empresa pretende lançar o

seu novo website, com uma área reservada para os seus clientes. Para além da

digitalização, também a sustentabilidade é uma das suas principais preocupações,

assim, desde a sua criação que manteve uma política comercial de Grossista “só

vendemos a casas de pneus especializadas, com quem mantemos relações fortes

e duradouras, sendo este um dos pilares de sucesso da Pneurama”, explicou José

Azevedo da Mota. Os desafios futuros não assustam este responsável, que em

2021 investiu nas atuais instalações, com cerca de 3.000 metros quadrados, para

“continuar o nosso crescimento no mercado de modo sustentado e o crescimento

do portfólio de produtos que oferecemos aos nossos clientes. As oportunidades de

mercado têm surgido sempre que novos clientes entendem o valor de trabalhar

com a Pneurama”.

Administrador José Azevedo da Mota

Morada Rua Dr. Mota Pinto, 158 4585-228 Gandra – Paredes

Telefone 22 415 00 08 EMAIL geral@pneurama.pt SITE www.pneurama.pt

208 Top100 Aftermarket 2022


MERCADO

Top

100


NEUTRALIDADE CLIMÁTICA ATÉ 2050

Objetivos ambientais,

sociais e económicos

Este artigo é uma contribuição da CLEPA (European Association of Automotive Suppliers)

para o debate sobre a neutralidade climática até 2050, a posição do setor sobre

a legislação relevante e sugestões para o caminho a seguir


MERCADO

Top

100

A

indústria de fornecedores do setor

automóvel apoia o Acordo de Paris

e o objetivo ainda mais ambicioso

da neutralidade climática. Como

líderes mundiais em mobilidade

sustentável, fornece as soluções para alcançar os

ambiciosos objetivos no setor. Está convencida

de que o caminho para a neutralidade climática

é através de um ambiente tecnológico aberto

que equilibre os objetivos ambientais, sociais bem

como económicos. Será necessário continuar a

desenvolver a política climática e os seus elementos

individuais num quadro coerente que garanta a

neutralidade climática ao menor custo para a sociedade

a partir do status quo até 2030 e medidas

adequadas até 2050.

no emprego numa altura em que são necessários

recursos escassos para combater a crise da CO-

VID-19. Em vez disso, a interação e os encargos

cumulativos resultantes da agenda legislativa devem

ser analisados e limitados.

Princípios para o desenvolvimento

futuro da combinação de políticas:

O Pacto Ecológico é uma oportunidade para alinhar

as políticas climáticas e integrar o que são

atualmente regulamentos estritamente sectoriais.

Um preço robusto do CO 2 pode melhorar a sua

eficácia e eficiência através da internalização das

externalidades climáticas e fornecer sinais claros

de preços para o investimento e os consumidores.

Os regulamentos atuais

estão fragmentados e não são

suficientemente eficientes:

Atingir a neutralidade climática aumentando simplesmente

o nível de ambição dos regulamentos

existentes isoladamente cria custos elevados para

a sociedade. Essa abordagem pode perturbar as

receitas e a capacidade de investir na inovação e

A mobilidade neutra para o clima

exige abertura tecnológica

na abordagem política e na

implementação de regulamentação:

Precisamos de todas as opções tecnológicas para

alcançar a neutralidade climática - desde veículos

elétricos a bateria (BEV), a veículos elétricos

com células de combustível (FCEV), bem como

212 Top100 Aftermarket 2022


MERCADO

Top

100

QUADRO I – OBJETIVOS CO2 para VEÍCULOS LIGEIROS E COMERCIAIS LIGEIROS

OBJETIVOS DE CO 2

RECOMENDAÇÕES FUNDAMENTAIS

Deixar o objetivo de 2025 inalterado

O nível de ambição 2030 deve estar totalmente

em sincronia com os objetivos da AFIR

Demasiado cedo para estabelecer uma meta

a longo prazo para 2035; esperar até 2028,

juntamente com uma forte revisão

Descarbonização da frota que

já se encontra na estrada

Diretiva das Energias Renováveis

(RED) e Diretiva da Tributação

Energética (ETD)

Incentivos para tornar a mobilidade com

emissões zero acessível a todos

(Políticas fiscais, incentivos à compra)

Veículos com emissões zero e

objetivos de redução de CO 2

Regulação de CO 2 para automóveis

e vans

Todas as 5 peças do puzzle

“Fit for 55” estão fortemente

interligadas

Nenhuma deve ser vista

como isolada

Se faltar uma peça do puzzle,

todo o puzzle se desfaz!

Objetivos ambiciosos

de CO 2 não são possíveis

se as outras 4 peças não forem

igualmente ambiciosas

Infraestruturas públicas:

Pontos de carregamento elétrico

Estações de abastecimento de

hidrogénio

Regulamento relativo a Infraestruturas

dos Combustíveis Alternativos (AFIR)

A regulação de CO 2 e AFIR deve ser vista como um pacote

interligado

Os objetivos de CO 2 têm de ser acompanhadas por objetivos

igualmente ambiciosos, obrigatórios para pontos de carregamento

e estações de hidrogénio em todos os 27 estados membros da UE

RECOMENDAÇÕES FUNDAMENTAIS DA AFIR

- Alternative Fuels Infrastructure Regulation

Capacidade de carga por veículo

elétrico a bateria (BEV)

Capacidade de carga por veículo

elétrico híbrido plug-in (PHEV)

PROPOSTA

DA COMISSÃO

1 kW

0,66 kW

NECESSÁRIA

NA REALIDADE

3 kW

2 kW

Pontos de carregamento e estações de

abastecimento em casa e no trabalho

(Diretiva relativa ao desempenho

energético dos edifícios)

Total de pontos de carregamento

3,9 milhões

7 milhões

Fonte: ACEA

motores de combustão interna (ICE) eficientes, incluindo

veículos híbridos e veículos híbridos plug-in

(PHEV). Desfossilizar a energia e os combustíveis

para satisfazer a procura de uma frota neutra para

o clima deve ser uma prioridade.

Uma proibição do motor

de combustão seria

contraproducente e

desnecessária:

O CLEPA apoia políticas que permitam e acelerem

a eletrificação, mas a proibição do motor de

combustão não só é potencialmente muito prejudicial

para a indústria, para os seus funcionários

e para os consumidores, como também seria

contraproducente para a redução das emissões.

Ao eliminar opções de baixo teor de carbono acessíveis

para os consumidores e empresas para as

quais a eletrificação não proporciona a utilidade

necessária ou a relação custo-eficácia, deixará na

estrada veículos mais velhos e com maior emissão.

O investimento na eficiência dos motores será ainda

mais desincentivado e o forte progresso técnico

dos últimos anos será abandonado. A proibição

também não é necessária uma vez que a combustão

interna neutra para o clima com combustíveis

renováveis e de baixo carbono é viável e pode

reduzir as emissões não só de veículos novos mas

também da frota existente. Esta tecnologia pode

reduzir as emissões durante o período de transição

e pode ajudar casos específicos de utilização em

que os grupos motopropulsores elétricos não são

a solução ideal.

As emissões well-to-wheel

e do ciclo de vida devem ser

consideradas nas políticas

climáticas:

Para incentivar as tecnologias com o menor impacto

de carbono para toda a cadeia de valor,

as emissões dos veículos deveriam idealmente ser

reguladas com base no ciclo de vida, com emissões

214 Top100 Aftermarket 2022


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MERCADO

Top

100

O transporte de

mercadorias exigirá

uma variedade

de tecnologias

do grupo

motopropulsor,

desde camiões

elétricos a

bateria e células

de combustível

e motores de

combustão

alimentados por

energias renováveis

e combustíveis

com baixo teor de

carbono

well-to-wheel como primeiro passo. O preço do

carbono deve complementar as normas de emissão

dos veículos para tirar partido da maior eficiência

e eficácia dessa abordagem e, por conseguinte, dos

cortes mais profundos nas emissões agregadas que

podem ser alcançados.

Um esquema de crédito voluntário como primeiro

passo:

É encorajador que a Comissão considere um

mecanismo de responsabilização por combustíveis

renováveis sustentáveis nas normas de emissão

de veículos, incluindo um mecanismo de crédito

voluntário.

Completado por objetivos

ambiciosos:

Esta abordagem deve ser complementada por

normas ambiciosas mas realistas de emissão de

CO 2, juntamente com objetivos adequados para as

energias renováveis, combustíveis renováveis e com

baixo teor de carbono e a implantação de infraestruturas

de carregamento e reabastecimento. A

redução de emissões alcançada por estes combustíveis

representaria um primeiro passo importante

para a integração do regulamento climático e para

uma abordagem well-to-wheel ou do ciclo de vida.

Frota Neutra para o Clima

Desfossilização

Tecnologia

Zero energias

renováveis

e combustíveis

com baixo teor

de carbono

Frota

Neutra para

o Clima

EV

FCEV

ICE

PHEV

216 Top100 Aftermarket 2022


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MERCADO

Top

100

É realista

esperar veículos

com um motor

de combustão

interna nas

ESTRADAS até 2050

e posteriormente.

Combustíveis

renováveis e

com baixo teor

de carbono são

essenciais para

ALIMENTAR a frota

no caminho para

a neutralidade

CLIMÁTICA

TRANSPORTE CLIMÁTICO

NEUTRO EM 2050

Complementando a eletromobilidade, é realista

esperar veículos com um motor de combustão

interna nas estradas até 2050 e posteriormente.

Uma energia renovável suficiente, bem como

combustíveis renováveis e com baixo teor de

carbono, são essenciais para alimentar a frota

no caminho para a neutralidade climática. O

transporte de mercadorias exigirá uma variedade

de tecnologias do grupo motopropulsor Atingir

uma mobilidade neutra do ponto de vista climático

é viável, mas representa um desafio substancial

para a sociedade e a indústria. Cenários

fundamentalmente diferentes e caminhos para

lá chegar foram analisados em detalhe e estão

disponíveis. A conceção de políticas climáticas

para os próximos anos influenciarão fortemente

o facto de o objetivo ser alcançado na realidade,

determinar o impacto na competitividade

e emprego, decidir como a mobilidade futura

será moldada e como a inovação irá contribuir.

Os cenários sugerem que os veículos híbridos

plug-in e veículos elétricos a bateria e com células,

(PHEV, FCEV e BEV), desempenhará um papel

importante em cada mobilidade, em função das

necessidades, para uma mobilidade mais curta

e distâncias mais longas. O transporte de mercadorias

exigirá uma variedade de tecnologias do

grupo motopropulsor, desde camiões elétricos,

possivelmente servidos por catenárias, a bateria

e células de combustível e motores de combustão

interna alimentados por energias renováveis e

combustíveis com baixo teor de carbono, dependendo

das suas necessidades específicas.

Complementando a eletromobilidade, é realista

esperar veículos com um motor de combustão

interna nas estradas até 2050 e posteriormente.

Suficiente energia renovável, bem como combustíveis

renováveis e com baixo teor de carbono

são essenciais para alimentar a frota no caminho

para a neutralidade climática.

O ATUAL QUADRO REGULAMENTAR

Sem a utilização de combustíveis renováveis e de

baixo carbono, as emissões de CO 2 aumentariam

nos próximos anos e depois diminuiriam, enquanto

que com eles, as emissões de CO 2 diminuiriam

imediatamente. A atual regulamentação em matéria

de mobilidade, energia e falta de previsibilidade

a longo prazo e estabilidade, estão limitadas

a setores específicos e não a objetivos abrangentes

e não respeita o princípio da abertura tecnológica.

Eficácia e eficiência da combinação de políticas

sofrem como consequência conforme ilustrado

nos exemplos.

O EU Climate Target Plan (CTP) da UE reforça

a lógica “do depósito às rodas” (tank-to-wheel) da

Comissão Europeia nas suas políticas relacionadas

com os transportes. De acordo com esta lógica,

Avaliação do ciclo de vida (LCA)

Avaliação do ciclo de vida (LCA) inclui:

do poço ao

depósito

fabrico

do depósito

à condução

fim de vida

Produção

de energia e

combustível

Produção

de veículos

Utilização

de veículos

Reciclagem

218 Top100 Aftermarket 2022


MERCADO

Top

100

A CLEPA está

convencida de

que o melhor

CAminho PAra a

neutralidade

climática é através

de um ambiente

tecnológico aberto

que equilibre

os objetivos

ambientais,

sociais bem como

EConómicos

os fornecedores de combustível são considerados

responsáveis por emissões de combustíveis de

transporte das fontes de energia originais (“poço”

–“well”) para “depósito”-“tank” do veículo. Os

fabricantes de automóveis, por outro lado, são responsabilizados

pelas emissões diretas do veículo,

ou seja, do “depósito” para a “roda”.

Normas de emissão de CO 2 mais ambiciosas de,

por exemplo, 50% até 2030 face a 2021, como

prioritizado pela Comissão na avaliação de impacto

(IA) que acompanha o CTP, significaria que

a quota dos veículos elétricos (BEV e FCEV) e

híbridos plug-in, a frota automóvel europeia teria

de aumentar para mais de 60% até 2030. Isto

desencorajaria quaisquer esforços para continuar

a aumentar a eficiência do motor de combustão

interna e para investir em combustíveis renováveis

e com baixo teor de carbono.

Aumentar o nível de ambição dos regulamentos

atuais levariam a um sistema mais complexo e menos

eficiente. Mesmo com a mais ambiciosa rampa

da mobilidade elétrica, o tempo necessário para

a renovação da frota significa que dois terços dos

veículos na estrada em 2030 continuará a depender

de ICE. De acordo com os cálculos da CLEPA,

sem combustíveis renováveis e com baixo teor de

carbono, incluindo os combustíveis eletrónicos, o

objetivo orçamental de CO 2 (a quantidade máxima

de CO 2 permitida a emitir por transporte antes

de 2050) fixado no CTP seria excedido. Com a

utilização de combustíveis renováveis, o objetivo

orçamental de CO 2 poderia ser alcançado ou superado.

Isto significa em termos concretos que

sem a utilização de combustíveis renováveis e com

baixo teor de carbono, as emissões de CO 2 aumentariam

nos próximos anos e depois diminuiriam,

enquanto que com eles, o CO 2 diminuiriam imediatamente.

Do mesmo modo, um estudo realizado

pela DENA, a agência alemã de energia, chega

à conclusão de que os e-fuels são necessário para

cumprir os objetivos climáticos da UE no sector

dos transportes.

Existe um potencial significativo para ganhos de

eficiência que não estão disponíveis enquanto as

políticas e os regulamentos permanecem limitados.

PRINCÍPIOS PARA O DESENVOLVIMENTO

FUTURO DA COMBINAÇÃO DE POLÍTICAS

A CLEPA está convencida de que o melhor caminho

para a neutralidade climática é através de

um ambiente tecnológico aberto que equilibre os

objetivos ambientais, sociais bem como económicos.

De acordo com o princípio da abertura

tecnológica, a regulamentação deve estabelecer

objetivos, assegurar uma concorrência justa no

mercado e deixar que o máximo de soluções eficientes

prevaleça. As regras de tecnologia específica

só se justificam para remover os obstáculos da

concorrência justa e deve terminar uma vez que

isto seja alcançado.

Concretamente, normas de emissão de CO 2 cada

Princípios fundamentais para uma transição bem-sucedida

Abertura

tECnológica

Melhorar a

eficácia e eficiência

das políticas

Manter a certeza

do planeamento

220 Top100 Aftermarket 2022


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MERCADO

Top

100

Para incentivar as

tecnologias com o

menor impacto de

carbono para toda

a cadeia de valor,

as emissões dos

veículos deveriam

idealmente ser

reguladas com

base no ciclo de

vida, com emissões

well-to-wheel como

primeiro passo

vez mais ambiciosa, num regulamento cujo âmbito

é limitado a emissões do depósito à roda, não

conseguirá estimular mais ganhos de eficiência

nos veículos elétricos ou de motor de combustão

interna e forçar estes últimos fora do mercado.

A gama completa das tecnologias de grupo motopropulsor

eficientes e combustíveis renováveis

e de baixo carbono serão necessários, para que

a tecnologia certa possa ser escolhida em função

do caso de utilização: ICE altamente eficientes

alimentados por hidrogénio ou combustível renovável

sustentável, veículos elétricos (BEV e FCEV),

híbridos e PHEV. Os combustíveis renováveis e

com baixo teor de carbono têm de ser implantados,

incluindo biocombustíveis avançados e combustíveis

eletrónicos.

A CLEPA rejeita firmemente a sugestão de uma

proibição do motor de combustão interna. Uma

proibição seria também contraproducente, uma

vez que eliminaria opções acessíveis de baixo carbono

para aqueles consumidores e empresas para

as quais a eletrificação não fornece a utilidade

necessária ou relação custo-eficácia, deixando assim

veículos mais velhos e com maior emissão na

estrada. Um investimento adicional na eficiência

dos motores seria desincentivado e o forte progresso

técnico dos últimos anos será abandonado.

Uma proibição não é necessária como combustão

interna neutra para o clima com combustíveis renováveis

e baixo teor de carbono é uma opção

viável para os novos veículos e a frota existente. A

viabilidade foi destacada nos estudos e é apoiada

pela FuelsEurope, a associação de empresas que

conduzem operações de refinaria na UE, na sua

proposta de fase de combustíveis fósseis até 2050.

Melhorar a eficácia

e eficiência das políticas

Um requisito fundamental para a combinação

de políticas climáticas é a eficácia, que atinge a

redução de emissões necessária e eficiência, ou seja,

em o custo mais baixo possível para a sociedade.

Para além do custo financeiro direto da redução

de emissões, é importante ter em conta o impacto

sobre competitividade industrial, inovação e emprego.

Isto é particularmente relevante no contexto

222 Top100 Aftermarket 2022


QUADRO II - O CAMINHO PARA A NEUTRALIDADE DE CARBONO

2019 2020 2021 2025

Os objetivos atuais de CO 2 para

2025 (-15% para automóveis

e Vans) e 2030 (-37,5% para

automóveis; -31% para

carrinhas) foram estabelecidos

ao abrigo do Regulamento

2019/631 há apenas dois anos

O investimento da indústria automóvel em

automóveis elétricos está a ultrapassar em muito

o investimento em infraestruturas:

• As vendas na UE de automóveis com carga elétrica

cresceram mais de seis vezes entre 2017 e 2020

• O número de pontos de carregamento só duplicou

durante o mesmo período (para 200.000)

A Comissão Europeia publicou

uma proposta de revisão

do Regulamento 2019/631,

como parte do pacote “Fit for

55” (apenas dois anos após

a adoção do Regulamento)

A ACEA congratula-se com a proposta

de deixar os objetivos de 2025 inalterados

• qualquer alteração na mesma não

deixaria tempo suficiente para o mercado

se adaptar, devido ao desenvolvimento

do veículo e ciclos de produção

2030

2028

O objetivo de -55% de CO 2 para automóveis

(em comparação com a linha de base

de 2021) é muito desafiante

Só seria possível com uma rampa maciça

de infraestruturas para atingir um total

de cerca de 7 milhões de carregadores

(3 kW / BEV e 2 kW / PHEV)

Apontando apenas para 3,9 milhões de

carregadores (1 kW / BEV e 0,66 kW /

PHEV), a atual proposta da AFIR fica muito

aquém deste nível de ambição. O seu rigor

deve ser superior!

O objetivo de -50% para Vans é também

extremamente exigente, limitando-se a ser

irrealista, especialmente em conjunto com

outras medidas como a alteração

da inclinação da curva limite

Um objetivo ambicioso para 2030 irá

acelerar a transformação estrutural

da cadeia de valor automóvel

• Exigirá uma gestão cuidadosa da mão

de obra e um plano de “Transição Justa”

para a requalificação

A derrogação existente para os fabricantes

de pequenos volumes no Regulamento

2019/631 deve ser mantida, uma vez que

estes veículos representam apenas 0,2%

da frota total

A ACEA apela a uma revisão intercalar

muito mais forte, com uma salvaguarda

clara de que haverá infraestruturas

suficientes (ligação à AFIR e EPBD)

2028 seria a melhor altura para

estabelecer um objetivo a longo prazo

2035 2050

Deve ser estabelecido um objetivo de 2035 como parte da revisão de 2028.

É demasiado cedo hoje para fixar a 100% um objetivo de redução de CO 2

que é essencialmente uma proibição do motor de combustão interna

- numa altura em que ainda há demasiadas questões em aberto:

• Como se desenvolverá a implementação de infraestruturas e a aceitação

por parte dos consumidores nos próximos anos?

• Que tipo de tecnologias revolucionárias irão chegar ao mercado entre agora

e 2035?

Os fabricantes de veículos a motor estão

totalmente empenhados em reduzir as

emissões de CO 2 para zero, apoiando o

objetivo da Europa de atingir a neutralidade

climática até 2050

Fonte: ACEA

da ambiciosa agenda legislativa destacada no Pacto

Ecológico, onde não só cada política individual e

a iniciativa legislativa requer uma cuidadosa calibração

do custo e do benefício, mas também a

interação e os encargos cumulativos resultantes da

agenda legislativa deve ser analisada e limitada.

A regulamentação deve concentrar-se na desfossilização

do transporte ao longo de toda a cadeia de

valor. Concretamente, a abordagem sectorial da

atual política climática conduziu a regulamentos

muito específicos para vários setores. Os custos de

redução de CO 2 são muito diferentes para cada

setor. Um investimento num setor com elevado

custo de redução de emissões consegue menos do

que num setor com menor custo de redução de

emissões. A alocação do investimento é atualmente

decidido pela combinação de políticas, não pelo

mercado e não pela eficácia do investimento. A eficácia

sofre, sem uma garantia para a eficácia. Criação

de ligações numa abordagem transectorial, por

exemplo através de um sistema de limitação e comércio,

pode ajudar a internalizar externalidades

climáticas e proporcionar sinais de preços claros

para o investimento e os consumidores.

Do ponto de vista da CLEPA, uma eficaz e rentável

desfossilização do setor do transporte requer

uma mudança de paradigma regulamentar. Em

vez de regular separadamente a energia, os veículos

e os combustíveis, a regulamentação deve

concentrar-se na desfossilização do transporte ao

longo de toda a cadeira de valor. A CLEPA solicita,

portanto, a introdução de uma abordagem do

poço às rodas (well-to-wheel) que pode ser mais

desenvolvida para uma metodologia de ciclo de

vida. Isto permitiria comparar as opções de mobilidade

de acordo com o seu impacto climático.

Como primeiro passo, as reduções de emissões

em termos de combustíveis/energia devem ser

reconhecidas ao determinar a conformidade com

as normas de emissões de CO 2, por exemplo, através

da introdução de um mecanismo de crédito

voluntário tal como considerado pela Comissão

Europeia. Onde os fabricantes de veículos investem

em combustíveis renováveis e com baixo teor

de carbono adicionais, esse investimento deve ser

reconhecido no contexto do objetivo da frota de

Top100 Aftermarket 2022

223


MERCADO

Top

100

Precisamos de

todas as opções

tecnológicas

para alcançar

a neutralidade

climática - desde

veículos elétricos

a bateria (BEV), a

veículos elétricos

com células de

combustível (FCEV),

bem como motores

de combustão

interna (ICE)

eficientes

CO 2, deve ser limitado à energia fóssil substituída

e deve ser adicionalmente aos objetivos em REDII

(evitando assim a dupla contagem) complementada

por normas de emissão de CO 2 ambiciosas, mas

realistas. Isto incentivaria o aumento do mercado

dos combustíveis renováveis e com baixo teor de

carbono. Para aproximar-se de uma abordagem de

ciclo de vida, como um sistema de crédito poderia

no futuro ser alargado a outras partes da cadeia

de valor, como o fabrico, a fim de incentivar a a

adoção de outras opções com baixo teor de carbono,

como componentes de aço verde ou leve.

Manter a certeza do planeamento

Os setores da energia e dos transportes adotam

uma perspetiva a longo prazo dos investimentos

e a indústria automóvel desenvolve produtos

para ciclos plurianuais de fabrico. O ambiente

da regulamentação tem um impacto direto nos

investimentos e planeamento de produtos. As mudanças

requerem tempo adequado para evitar que

os investimentos na Europa sejam eliminados.

A sobrevivência económica de muitas empresas na

indústria já está ameaçada devido ao impacto da

crise sanitária e económica. As atuais normas de

emissões de CO 2 para 2025/30 foram adotadas em

2019 e desencadearam decisões de investimento e

estratégias de produto. Estas decisões podem ser

invalidadas pela revisão sem uma garantia de que

os investimentos podem ser recuperados. E isto,

numa situação em que a sobrevivência económica

de muitas empresas na nossa indústria já está

ameaçada devido ao impacto da crise sanitária e

económica, bem como da transição dispendiosa

em curso para a descarbonização e digitalização.

CONSIDERAÇÕES SOBRE NORMAS DE

EMISSÕES DE CO 2 MAIS ESTRITAS

Múltiplos fatores podem influenciar o desempenho

contra os alvos: O preço das baterias e o

fornecimento de matérias-primas, a construção

de infraestruturas de tarifação, bem como futuros

incentivos fiscais, esquemas de apoio e a confiança

global dos consumidores são incertos. Pontos de

carregamento no mínimo de 60 milhões privados e

6 milhões públicos serão necessários até 2030. Os

objetivos para os veículos de passageiros para 2025

e 2030 preveem uma redução de emissões de 15%

e 37,5% respetivamente em relação à linha de base

de 2020 e para carrinhas, aplica-se um objetivo de

31% em 2030. Estes objetivos contribuirão para a

realização de obrigações do Acordo de Paris e irá

impulsionar a transformação para uma mobilidade

neutra para o clima, mas também representam um

desafio substancial para a indústria automóvel.

No entanto, múltiplos fatores podem influenciar o

desempenho contra os alvos: O preço de baterias e

fornecimento de matérias primas, a acumulação de

infraestruturas de carregamento, bem como futuros

incentivos fiscais, regimes de apoio e em geral a

Redução das Emissões de CO 2 em veículos ligeiros

2021

2025

2030

-15%

-37,5%

224 Top100 Aftermarket 2022


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MERCADO

Top

100

Em vez de regular

separadamente a

energia, os veículos

e os combustíveis,

a regulamentação

deve concentrar-se

na desfossilização

do transporte ao

longo de toda a

cadeira de valor

confiança dos consumidores é incerta, assim como

as hipóteses para o sucesso da implantação de BEV.

O enfoque exclusivo nas tecnologias que fornecem

zero emissões de tubo de escape é mal orientado.

Portanto não surpreende que a avaliação de impacto

da Comissão Europeia para o regulamento do

objetivo de CO 2 pós-2020 previu apenas reduções

de CO 2 relativamente pequenas, em geral, no setor

dos transportes, mesmo com objetivos agressivos

do depósito às rodas. Alcançando ao mesmo tempo

uma redução das emissões de carbono dos transportes

de 3,2 pontos percentuais até 2030, um

objetivo de redução do tubo de escape de 50%

exigiria 60% de veículos elétricos (BEV e PHEV)

na frota (a partir de 40%). Como consequência,

pontos de carregamento no mínimo de 60 milhões

privados e 6 milhões de pontos de cobrança pública

seriam necessário e a procura de capacidade de

bateria subirá de 194 GWh para 320 GWh. Não é

claro, como a Comissão pretende assegurar a disponibilidade

de infraestruturas de carregamento

e outras condições mantendo ao mesmo tempo a

mobilidade acessível.

50% de redução de CO 2 até 2030 com base em meios de eletrificação

Veículos

Infraestrutura de

carregamento

Capacidade

da bateria

40% de aumento

EV - PHEV

60 milhões privados

6 milhões públicos

Aumento

para 320 GWh

(de 194 GWh)

226 Top100 Aftermarket 2022


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