Revista Top100 - 2022
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E D I Ç Ã O
2022
Os
Maiores
Distribuidores
do Aftermarket em Portugal
n.º8 | Ano: 2022 | Periodicidade: Anual | €20
UMA EDIÇÃO
Top
100
DIRETOR
João Vieira
joao.vieira@apcomunicacao.com
DIRETOR COMERCIAL
Mário Carmo
mario.carmo@apcomunicacao.com
GESTOR DE CLIENTES
Paulo Franco
paulo.franco@apcomunicacao.com
JORNALISTA
Joana Mendes
joana.mendes@apcomunicacao.com
Tempos
desafiantes
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ARTE
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PERIODICIDADE
Anual
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Bela Vista Office
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EDIÇÃO
AP COMUNICAÇÃO
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Propriedade // João Vieira
Email // geral@apcomunicacao.com
Consulte o Estatuto Editorial no site:
www.jornaldasoficinas.com
Antes do surto da pandemia da COVID-19, o negócio da distribuição de peças em
Portugal desfrutava de uma década de margens elevadas e de um crescimento constante
num ambiente estável. Agora o setor deve preparar-se para a mudança em várias
frentes. Muitas tendências ameaçam abrandar o crescimento e reduzir as margens de
lucro na próxima década. As arquiteturas de veículos estão a mudar para transmissões
elétricas que requerem menos manutenção. As pessoas estão a conduzir menos. A
tecnologia de assistência ao condutor irá reduzir colisões e portanto a necessidade de peças de substituição.
Embora os negócios estejam a recuperar da pandemia e cresçam tanto para empresas do mercado pós-
-venda independente e de fabricantes de equipamento original e revendedores autorizados, a transformação
contínua do mercado e a crescente concorrência deixam as empresas numa encruzilhada.
Em 2021, apesar dos desafios colocados pela pandemia que ainda condicionou muitas atividades, o aftermarket
conseguiu reagir e afirmar-se como um setor dinâmico, demonstrando possuir bons níveis de
gestão, contribuindo para uma maior estabilidade do mercado. Os cem maiores distribuidores de peças
para ligeiros faturaram em 2021 quase 1.065 milhões de euros, crescendo 13,8% sobre 2020 e 8% sobre
2019. São dados sem dúvida positivos e encorajadores para o sector, no entanto, o aumento do volume
de negócios não implica necessariamente um aumento da atividade e da rentabilidade das empresas.
Para 2022, apesar da atual incerteza, espera-se que o setor encerre o ano com um crescimento no volume
de negócios, em grande parte devido à inflação. Os fornecedores de peças automóveis são afetados por
muitos aspetos diferentes, tais como pressões inflacionárias e tensões na cadeia de fornecimento devido
a questões geopolíticas. Para além de um quadro regulamentar incerto, existe uma falta de oferta devido
à escassez de certos componentes, à escalada dos preços das matérias-primas, aos custos energéticos e
logísticos, o que cria um clima de incerteza que leva os consumidores a adiar a sua decisão de comprar
um veículo novo. Hoje temos uma frota com mais de 13 anos em média, que afeta a segurança rodoviária
e o ambiente devido às suas emissões.
Falando dos desafios dos próximos tempos, um dos principais que as empresas enfrentam atualmente
é a falta de mão de obra especializada, nomeadamente nas áreas da mecatrónica e repintura. Com o
aumento da procura, encontrar profissionais especializados mantém-se uma grande dificuldade para
muitas empresas, e é muito provável que assim continue a ser num futuro próximo. É também determinante
a formação de elevada qualidade de empresários e gestores para a reorganização e melhoria das
capacidades de gestão das suas empresas.
Não há dúvida de que os desafios estão a aumentar, mas o aftermarket é um setor que, como um todo,
sai sempre mais forte das crises. Enfrentar as contrariedades, às vezes, são os momentos mais ricos da
nossa vida e onde fazemos mais progressos.
Num setor com tantas mudanças, não podemos nunca esquecer que a única realidade que não muda
é que as empresas vivem de clientes e negócios. Pela nossa parte, continuaremos a contribuir para o
desenvolvimento do setor, quer com a realização dos nossos eventos de âmbito nacional, dos quais a
Gala TOP 100 é o expoente máximo, quer com a edição das nossas publicações em papel e em formato
online, onde estamos presentes diariamente nos sites e redes sociais. Com imparcialidade, proximidade e
diferenciação vamos continuar no caminho da inovação e adaptação a novos formatos de comunicação
e ser uma voz ativa em defesa do setor.
Top100 Aftermarket 2022
03
Top
100
ÍNDICE
06 Reportagem
VIII GALA TOP 100
35 Os maiores distribuidores
de peças para ligeiros
102 Os maiores distribuidores
de peças para pesados
134 Os maiores distribuidores
de equipamentos
164 Os maiores distribuidores
de repintura
198 Os maiores distribuidores
de pneus
Mercado
44 Peças para ligeiros
106 Peças para pesados
138 Equipamentos
168 Repintura
203 Pneus
76
Estudo “The European
Aftermarket in 2030”
O estudo “The European Aftermarket in
2030” pretende identificar os desafios
que a indústria automóvel enfrenta até
2030 e as respostas que as empresas
devem considerar para serem sustentáveis
durante a próxima década
118
Vencer a dinâmica
do pós-venda
O pós-venda automóvel está a tornar-
-se um setor cada vez mais complexo,
desafiado pela digitalização e pelas novas
tecnologias dos veículos, quer seja em
motopropulsores ou sistemas avançados
de assistência ao condutor
184
Cibersegurança
nos automóveis
A cibersegurança está a tornar-se numa
nova dimensão de qualidade para os automóveis
e o software e os componentes
elétricos/eletrónicos (E/E) estão, e
continuarão a estar, entre as inovações
fundamentais nos veículos modernos
98
Caracterização
do mercado oficinal
Nas tabelas publicadas neste artigo indicamos
o parque automóvel e o número
de Oficinas IAM existentes atualmente
em Portugal. Em 31/12/2021 estavam
matriculados em Portugal 6.845.912
automóveis ligeiros
148
Acesso a dados
do veículo
A indústria automóvel acredita que o
principal objetivo do quadro regulamentar
europeu para o acesso e partilha de dados
de bordo dos veículos deve ser a criação
de um ecossistema no qual os clientes
beneficiem de serviços inovadores
210
Neutralidade climática
até 2050
A CLEPA (European Association of Automotive
Suppliers) está convencida de que
o caminho para a neutralidade climática
é através de um ambiente tecnológico
aberto que equilibre os objetivos ambientais,
sociais bem como económicos
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MERCADO
Top
100
VIII GALA TOP 100
Uma noite especial!
PATROCINADORES 2022
O Jornal das Oficinas escolheu a Quinta de São Luiz, em Coimbra, para a oitava edição
da Gala TOP 100, cerimónia que premiou no dia 21 de outubro, os melhores dos melhores
do aftermarket em Portugal. Uma noite especial de muitas emoções e surpresas para os mais
de 150 convidados presentes neste evento único no panorama do aftermarket nacional
®
MERCADO
Top
100
A
Quinta de São Luiz vestiu-se a rigor
para receber a fileira do aftermarket
nacional numa noite memorável
para o setor. Uma a uma foram 30
as empresas premiadas a subir ao
palco na oitava edição da Gala TOP 100, evento de
referência no panorama do aftermarket nacional
no plano empresarial, cujos objetivos principais são
reconhecer o trabalho de excelência dos distribuidores
e oficinas de reparação, fomentar a competitividade
partilhando informações e melhorar a
imagem do setor para a sociedade.
Num espaço envolvente cheio de charme e glamour,
a organização recebeu os 150 convidados,
com um welcome drink, ao final da tarde. Quando
a noite começou, deu-se início à apresentação da
GALA TOP 100, por Joana Mendes, Jornalista
da AP Comunicação.
João Vieira, Diretor do Jornal das Oficinas, fez
o discurso de boas vindas onde destacou a importância
da atribuição destes troféus às melhores
empresas do setor, assinalando o facto desta
Gala coincidir com a edição Nº 200 do Jornal
das Oficinas, um marco muito significativo, numa
altura em que a sociedade consome cada vez mais
informação online e as dificuldades impostas às
publicações impressas não param de aumentar. “É
difícil descrever o que estas 200 edições representam
em termos de trabalho, esforço e dedicação.
Olhando para trás, recuando ao ano 2005, parece
que foi ontem, de tal forma o tempo passou rápido.
Chegámos ao número 200 graças à confiança dos
leitores, à parceria com inúmeras casas de peças
que distribuem o jornal aos seus clientes e, principalmente,
à confiança de empresas e entidades
que investem recursos publicitários no Jornal das
Oficinas, sem os quais seria impossível manter
durante dezassete anos, este órgão de imprensa
especializada, como publicação mensal ininterrupta”,
referiu João Vieira.
Com a realização de diversos eventos ao longo
dos últimos anos, dos quais a Gala TOP 100 é o
expoente máximo, o Jornal das Oficinas tornou-se
mais do que apenas um meio de comunicação,
sendo hoje em dia uma plataforma multifacetada,
aberta a novas ideias e projetos.
“Para 2023 estamos a preparar duas grandes iniciativas.
Uma delas já começou. Trata-se da 5ª
edição da Competição Melhor Mecatrónico. Esta
iniciativa vai decorrer durante os próximos meses e
culminará com a Grande Final no salão expoME-
CÂNICA em abril de 2023. Vamos também lançar
a campanha anual E-Mobility. Uma campanha
que vai ser editada ao longo das 11 edições do
Jornal das Oficinas impresso e digital, nos site e
newsletter, nas redes sociais, no blogue E-mobility,
podcasts e através de outras iniciativas ao longo de
todo o ano de 2023”, acrescentou o diretor. Logo
se seguida, foi a vez de Nuno Garoupa, Business
Development Manager da GIPA, apresentar os
dados mais recentes da atividade aftermarket em
Portugal e perspetivar o seu desenvolvimento para
os próximos tempos.
Após a apresentação deste estudo, deu-se início ao
momento alto do evento: a cerimónia da entrega
dos Troféus TOP 100 aos melhores distribuidores
aftermarket. Tal como dita a tradição, foram entregues
quinze troféus às empresas do pódio das
cinco categorias consideradas: Distribuidores de
Peças Ligeiros, Distribuidores de Peças Pesados,
Distribuidores de Equipamentos, Distribuidores
de Repintura e Distribuidores de Pneus.
Este ano, como novidade, foram também incluídas
as melhores oficinas, tendo sido atribuídos quinze
troféus às oficinas do pódio das cinco categorias
consideradas: Oficinas em rede, Oficinas Independentes
Ligeiros, Oficinas de Pesados, Oficinas de
Colisão e Oficinas de Pneus. No total foram entregues
trinta troféus aos melhores de cada categoria,
seguindo sempre os mesmos critérios.
Relembramos que todos os troféus que foram entregues
às empresas que integraram os quadros de
honra da TOP100, basearam-se em dados, exclusivamente,
quantitativos, referentes aos resultados
de 2021 em termos de Crescimento do Volume
num espaço
envolvente e
cheio de charme,
a organização
recebeu os 150
convidados para
a VIII gala top 100,
um evento único
no panorama do
aftermarket
nacional
de Negócios; Rentabilidade dos Capitais Próprios;
Produtividade Real; Valor Acrescentado Bruto;
Autonomia Financeira e Geração de Emprego.
Armindo Romão homenageado
com Prémio Carreira
Esta edição da Gala TOP 100 foi ainda aproveitada
para homenagear uma personalidade do setor
com o Prémio Carreira, o qual foi entregue a
Armindo Romão, fundador da Auto Delta, como
reconhecimento público pelo grande contributo
que deu para o desenvolvimento do aftermarket
em Portugal. O Prémio Carreira, que será entregue
a partir de agora em todas as galas TOP 100, tem
como objetivo reconhece e premiar uma personalidade
do aftermarket que se tenha destacado pelo
desenvolvimento e promoção do setor em prol de
toda a comunidade e que possa servir de inspiração
para a nova geração de empresários do pós-venda
automóvel. Armindo Romão, fundador da Auto
Delta, foi o justo vencedor do Prémio Carreira
2022, tendo protagonizado um dos grandes momentos
da Gala.
Uma noite para relembrar
A oitava edição da Gala TOP 100 foi um grande
sucesso, conseguindo superar as melhores expetativas.
Viu-se que os participantes valorizaram
todos os momentos do evento, com destaque para
a cerimónia de entrega dos troféus aos melhores
distribuidores e melhores oficinas, assim como a
atribuição do Prémio Carreira a Armindo Romão,
fundador da Auto Delta, e ainda o animado jantar
servido na magnífica sala principal da Quinta
de São Luiz. De registar a presença de diversos
responsáveis de marcas e empresas espanholas,
que com a sua vinda prestigiaram ainda mais este
evento que já tem um âmbito ibérico e se afirma
como o grande acontecimento social do aftermarket.
“É muito gratificante ver o nosso trabalho
reconhecido pelos principais players do setor e
uma motivação para fazermos mais e melhor”,
referiu João Vieira.
De referir que a Gala TOP 100 esteve também em
grande nas redes sociais, onde registou um elevado
número de visualizações e partilhas, quer no
facebook, quer nas outras redes, designadamente
no Instagram e LinkedIn.
E foi num ambiente de confraternização e networking
que terminou mais uma Gala TOP 100,
estando a organização a preparar já a próxima
edição que decorrerá no mês de outubro de 2023
e que pretendemos que seja ainda melhor e com
mais novidades.
PATROCINADORES 2022
®
Armindo Romão foi o justo vencedor do Prémio
Carreira 2022, pelo seu percurso ímpar e enorme
dedicação ao aftermarket em Portugal. Na foto
acompanhado pela esposa Catarina Luísa e o filho
Marcelo Silva
Prémio Carreira 2022 | Armindo Romão, fundador da Auto Delta
Armindo Romão foi o justo vencedor do Prémio Carreira 2022, tendo protagonizado um dos grandes momentos da Gala
Este ano, a Gala TOP 100 apresentou como
novidade a atribuição do Prémio Carreira.
Com esta iniciativa pretendemos homenagear
e reconhecer o trabalho desenvolvido por
uma personalidade do aftermarket no
desenvolvimento e promoção do setor em prol
de toda a comunidade e que possa servir de
inspiração para a nova geração de empresários
do pós-venda automóvel. Armindo Romão foi o
justo vencedor do Prémio Carreira 2022, pelo
seu percurso ímpar e enorme dedicação ao
aftermarket em Portugal.
Nasceu em 1946 e com 13 anos de idade
começou a trabalhar no setor de peças e
acessórios para automóveis. Juntamente com a
sua esposa, Catarina Luísa, fundou a Auto Delta.
Sendo ambos os únicos funcionários, as jornadas
de trabalho eram bastante longas, muitas vezes
acabando depois da meia-noite. A primeira venda
foi um vidro de farol de um Mercedes 220/8 para
o cliente Manuel Marques Nogueira de Pombal.
Em 1985 dá início à atividade importadora com
aposta exclusiva na importação e distribuição de
peças e acessórios para automóveis.
Em 1995 a empresa muda para as atuais
instalações, então com 2.300 m 2 , um marco na
atividade do aftermarket nacional devido à sua
capacidade de armazenamento, equipamento
e a aposta numa grande diversidade de gamas
de produto. Foi o sócio fundador das empresas
Prontauto e Metrocar e teve participação activa
na M.A.E. e Multipartes. Em 2007 faz uma aposta
pioneira no aftermarket com a abertura de uma
loja online e em 2011 abre instalações de Castelo
Branco com 2.400 m 2 .
As instalações de Leiria são alvo de um processo
contínuo de alargamento, fruto do crescimento
da empresa e da aposta em gamas de produto
para as quais o mercado necessita de resposta.
Atualmente conta com cerca de 10.400 m 2 , bem
como umas novas instalações com cerca de
10.700 m 2 em fase de conclusão. Em 2019 adere
ao grupo de distribuição CGA, líder na Península
Ibérica e consequente dinamização das redes
oficinais CGA Car Service e Multi Oficina Service.
Como desde muito novo trabalhou na área e
sempre se sentiu motivado, as peças representam
muito para Armindo Romão. Adicionalmente,
sempre foi um fã da tecnologia e do desporto
automóvel e, como sempre teve interesse em
atualizar-se pelas mais diversas evoluções, ainda
hoje as peças são tudo para si.
Ótimo motivador de equipas, bem como um
excelente relações públicas na relação tanto com
os clientes como com os fornecedores, Armindo
Romão sempre contou com a ajuda inestimável
da sua mulher Catarina Luísa, desde a fundação
da empresa, acabando por ser essencial para
um correto equilíbrio entre a vida pessoal e
profissional.
Atualmente conta com uma equipa de 110
colaboradores, muitos deles formados na
empresa e cujo trabalho é uma das principais
razões do seu sucesso. De facto, a Auto Delta é
mesmo a empresa do distrito de Leiria mais vezes
galardoada com o prémio PME Excelência.
Com mais de 120.000 referências em stock e
uma gama de produtos abrangente e capaz de
responder a qualquer desafio que o mercado lhe
coloca, a Auto Delta deve a Armindo Romão e
Catarina Luísa a visão, o empenho e o trabalho de
uma vida, que permite ser uma empresa sólida
virada para o futuro e assente em marcas de
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MERCADO
Top
100
Patrocinadores voltam a apoiar a Gala
A realização da Gala TOP 100 e a evolução que ela
tem tido ao longo dos anos, só tem sido possível
graças ao apoio de patrocinadores e parceiros, que
têm reconhecido a importância deste evento que já
se tornou numa tradição no panorama do aftermarket
nacional. Como tal, após a entrega dos troféus, não
quisemos deixar de fazer referência aos nossos
patrocinadores e em formato de agradecimento a:
Corteco; Mann Filter; Diesel Technic; SKF; Trustauto,
RPL Quality; UFI Filters, Pro4Matic; Tech One; Original
Birth; TAB batteries, Repsol e Philips.
Foi assim que os patrocinadores subiram ao palco
para receber uma placa comemorativa da sua
participação na VIII Gala.
PATROCINADORES 2022
MERCADO
Top
100
1
1 – Mário Carmo do Jornal das Oficinas, Nuno Durão da Pro4Matic, Filipe Bandeira e Paulo
Santos da AB Tyres
2 – Carla Cruz e Diogo Fonseca, da Revisauto
Center
2
3
3– Anabela Bárbara
e José Bárbara da
KROFTools
4 – Patrícia Bordalo
e Diogo Bordalo, da
Servidiesel
4
5
5– Guillermo de Llera da IF4, Walter Lamego, Maria Clara Coutinho e José Faria
da M Coutinho Colisão
PATROCINADORES 2022
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MERCADO
Top
100
1 2 3
1 – Bruno Costa e Mónica
Santa-Cruz Grau da NRF
2– Jorge Zózimo da T Academy e João
Vieira do Jornal das Oficinas
3 – Cláudia Lopes e Rui Lopes da Escape
Forte
4
4 – Paulo Franco do Jornal das Oficinas
5
6
5– Bruno Pereira da LTintas
6 – Cesare Garzetti, Nuno Durão e Paulo Vale da Pro4Matic
PATROCINADORES 2022
MERCADO
Top
100
1
1 – Joana Silva e Manuel Silva da Autoflex
2 – Manuel Carvalho da Carparauto
2
3 – Antes do jantar os convidados asssitiram à entrega
dos Troféus TOP 100 às empresas vencedoras nos
respetivos setores de atividade. No total foram
distribuídos trinta troféus tendo sido premiados os três
primeiros classificados de cada categoria:
3
Distribuidores de Peças Ligeiros
Distribuidores de Peças Pesados
Distribuidores de Equipamentos
Distribuidores de Repintura
Distribuidores de Pneus
Oficinas de Rede
Oficinas Independentes Ligeiros
Oficinas de Pesados
Oficinas de Colisão
Oficinas de Pneus
5
4
4 – Paulo Pinto da MF Pinto
5– Letícia Borsato da Newonedrive, Vanessa
Carvalho da SKF, Nuno Costa da Onedrive e
Gabriela Proença da Civiparts
PATROCINADORES 2022
®
6
7
6 – Ricardo Candeias, Filipa
Pereira e Joaquim Candeias, do
bilstein group
8
7 - Alexandre Costa e Daniel Costa
da MagnautoRino
8– Hélder Pereira da Mann Filter e João Casinhas da Osram
9– Miguel Sousa da Gocarmat
9
MERCADO
Top
100
1
1 – Filipe Bandeira e Paulo Santos da AB Tyres
2– Maria Prieto Garcia da Lumileds/Philips e Albano Melo da Vieira & Freitas
3 – Armindo Romão da Auto Delta, Vasco Mesquita e Paulo Pinto da Schaeffler
3
4– Walter Lamego, Maria
Clara Coutinho e José Faria
da M Coutinho Colisão
2
4
A VIII Gala TOP 100 decoreu na Quinta de São Luiz, em Coimbra, e proporcionou agradáveis
momentos de convívio e confraternização entre todos os convidados
PATROCINADORES 2022
MERCADO
Top
100
1
1 – Sónia Rodrigues e Cátia Santos da Kikai, Mário Carmo
e Paulo Franco do Jornal das Oficinas
2
3
2 – Álvaro Magalhães e Agostinho Matos
da Centrocor
3 – Nuno Costa da Onedrive
4 – Paulo Costa e Bernardo Mendonça
da Repsol
4
PATROCINADORES 2022
®
5
5 – José Carvalho, Carlos Costa
e Ricardo Monteiro da Romafe
João Vieira , diretor do Jornal das Oficinas,
destacou no discurso de boas vindas a
importância da atribuição dos Troféus TOP
100, como forma de incentivar a excelência e
reconhecer as empresas que se destacaram
nos rácios económico-financeiros mais
importantes
6
6 – João Vieira do Jornal das Oficinas, Tiago Domingos
e Marcelo Silva da Auto Delta
®
MERCADO
Top
100
1 – Jorge Esteves, Lurdes Rodrigues, Giselle Carvalho e Paulo Martins da Tech One
2 – Laura Matos e Márcio Maurício da Prismanil
3 – Rui Lopes da RPL Quality
3
2
1
5
4 – Mário Carmo do Jornal das Oficinas
4
5 – Carlos Abade e Rosa Malta da Neocom
6 – Artur Fidalgo e João Fidalgo da Arfil Trucks
6
Os participantes mostraram-se muito
satisfeitos com o desenrolar da cerimónia
e pelos momentos de confraternização
de networking vividos num ambiente
descontraído e cheio de charme e elegância
PATROCINADORES 2022
Novos Lubrificantes Repsol
Na vanguarda da inovação
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novas necessidades energéticas. Por isso reinventámos os nossos
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MERCADO
Top
100
1 – José Luis Bravo da ASER e João Vieira do Jornal das Oficinas
1
2
2 – Joana Oliveira da Mourauto
3 – Carlos Jorge Gonçalves e Carlos Gonçalves
da Filourém
3
4– Jorge Menezes e Flávio Menino
da Autozitânia/Bragalis
4
PATROCINADORES 2022
®
5
6
8
5– Filipe Pinheiro e Joel
Monteiro da Diamantino
Perpétua e Filhos
6– Vanessa Carvalho da SKF
7
7 – José Boavida da Corteco
8 – Letícia Borsato da Newonedrive
A realização da Gala TOP 100 pelo oitavo ano consecutivo
responde em absoluto à nossa maneira de estar no mercado e à
forma como acrescentamos valor ao aftermarket
MERCADO
Top
100
1
1 – Tiago Domingos, Armindo Romão, Catarina Luisa
e Marcelo Silva da Auto Delta
2
2– Paulo Cézanne e André Pinheiro
da Fuchs
3 – Rui Miguel Chorado da Dispnal
4 – Joana Mendes do Jornal das
Oficinas
4
3
PATROCINADORES 2022
®
5– Cláudia Lopes e Rui Lopes da Escape Forte,
Luís Aniceto da S. José Pneus, Filipe Bandeira de
Paulo Santos da AB Tyres, Luís Martins, Alexandre
Costa e Daniel Costa da MagnautoRino
6
5
6– Yolanda Jareño da AUTOPOS
7
7 – Carlos Silva da Krautli
8
8 – Vanessa Carvalho da SKF com Carlos Jorge Gonçalves
e Carlos Gonçalves da Filourém
MERCADO
Top
100
1 2
3
1 – João Patrício da ANECRA
2 – José Luis Bravo, Paula Soares
Aranalde e Mario Romero da ASER
3 – Hospedeiras
4
5
4 – Amílcar Nascimento da Exide
5 – Nuno Wherause e Paulo Santos da RedeInnov
PATROCINADORES 2022
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MERCADO
Top
100
1
1 - José Miguel Magalhães e Pedro Ferreira da Quimirégua
2 – Hospedeiras
3 – Luis Aniceto da S. José Pneus
2
4 - Rosa Malta da Neocom, Patrícia Bordalo
e Diogo Bordalo da Servidiesel, Nuno
Paquete da Bombóleo e Paulo Pinto
da MF Pinto
3
4
PATROCINADORES 2022
®
5
5 – Joel Lebre da Motorbus
A noite da Gala TOP 100 voltou a ser
memorável, juntando muitas personalidades
do aftermarket nacional mas também
espanhol, que com a sua presença
valorizaram a Gala e deram-lhe uma
visibilidade acrescida
6
6 – João Cruz da Mecânica sobre Rodas
MERCADO
Top
100
1
1 – Javier Romero da Brembo e João Vieira do Jornal das Oficinas
2
2– Nuno Paquete da Bombóleo
3 – Rui Lopes da RPL Quality
3
4
A VIII Gala TOP 100 começou com
um welcome drink ao final da tarde. Quando a noite
começou deu-se início à entrega dos Troféus TOP
100
PATROCINADORES 2022
®
4
5
6
7
4 – José Alberto da Bragalis,
Flávio Menino e Jorge Menezes da
Autozitânia/Bragalis
5 – Guillermo de Llera da IF4
6 – Letícia Borsato da Newonedrive
e Gabriela Proença da Civiparts
7 – Maria Marcelina Martins e Manuel Guedes Martins da MGM
®
MERCADO
Top
100
1 – Nuno Garoupa da GIPA
2 – Gabriela Proença da Civiparts
2
1
3
3 – Joana Mendes e João Vieira do Jornal das Oficinas
4 – Sadhna Monteiro e Cláudio Delicado da Liqui Moly
4
5
5 – Vitor Maia e António Mateus da TMD
PATROCINADORES 2022
MERCADO
Top
100
DISTRIBUIDORES PEÇAS PARA LIGEIROS
Os 100 Maiores Distribuidores de Peças para Ligeiros faturaram em 2021 quase 1.065 milhões
de Euros, crescendo 13,8% sobre 2020 e 8% sobre 2019. Aumentou em 2,9% o número de
trabalhadores que totalizaram 4.693. A produtividade aumentou para 227 mil euros por trabalhador
Os efeitos da pandemia no setor pós-
-venda foram bastante menos graves
do que se previa. O ano de 2021 foi
altamente imprevisível, tendo a faturação
das empresas oscilado entre
mínimos e máximos históricos. Quem conseguiu
resistir e manter o negócio nos períodos de confinamento
saiu reforçado. Em momentos como este,
é fulcral ter flexibilidade e agilidade financeira,
aplicar uma liderança que proteja todos e, ainda
mais importante, é preciso um propósito que nos
faça superar todos os desafios com motivação. A
gestão do negócio muito rigorosa e atempada,
permite que as empresas consigam ter alguma
tranquilidade em momentos de grande incerteza.
Apesar dos condicionalismos provocados pelo rescaldo
da pandemia, o exercício de 2021 para os
distribuidores de peças para veículos ligeiros, não
foi tão preocupante como se esperava. A situação
financeira manteve valores excelentes:
• Os lucros tiveram aumento de 24,5%
• Autonomia Financeira diminuiu para 45,3%,
pelo elevado aumento dos Ativos, sendo ainda
excelente resultado
• As Rentabilidades médias tiveram valores (excelentes)
de 3,9% das Vendas e 10,2% dos Capitais
• A incidência do VAB é de 17%, um valor pequeno
como corresponde à atividade comercial.
SOFRAPA lidera em Volume de Negócios, Exportação
e Emprego, mas CENTRAUTO dispõe dos
Maiores Ativos e Capitais, sendo também a maior
geradora de Resultados e VAB.
Top100 Aftermarket 2022
35
MERCADO
Top
100
TOP 100
MAIORES DISTRIBUIDORES PEÇAS LIGEIROS
Nº EMPRESA DISTRITO VOL. NEG. 2021 VOL. NEG. 2020 ATIVO 2021 RES. LIQ. 2021 CAP. PROP. 2021 VAB 2021 Nº TRAB. 2021
1 SOFRAPA AUTOMÓVEIS, S.A LISBOA 74.471 68.151 45.000 895 8.458 8.818 327
2 M. COUTINHO, S.A PORTO 56.006 47.876 20.661 818 7.769 4.314 128
3 CREATE BUSINESS, S.A. LISBOA 52.941 44.552 15.264 438 3.641 1.890 22
4 CENTRAUTO, LDA. AVEIRO 48.846 41.962 87.515 8.479 64.112 14.423 146
5 AUTOZITÂNIA, S.A LISBOA 42.344 35.162 32.237 2.522 21.258 7.065 97
6 EUROMAIS, LDA. COIMBRA 41.859 38.373 21.274 743 2.606 3.230 43
7 J.P.L.R 1 UNIPESSOAL, LDA. AVEIRO 37.177 33.193 33.630 2.294 14.938 8.004 269
8 VAUNER TRADING, S.A PORTO 36.729 35.246 31.492 762 18.051 5.998 152
9 AUTO DELTA, LDA. LEIRIA 33.866 28.947 26.328 2.857 20.024 7.015 107
10 NEWONEDRIVE, S.A. SETÚBAL 32.035 28.672 24.793 1.211 8.622 5.739 93
11 BOMBÓLEO, LDA LISBOA 27.473 19.046 15.012 718 3.995 3.417 76
12 TRW AUTOMOTIVE PORTUGAL, LDA. LISBOA 25.895 22.980 11.624 161 4.453 2.488 54
13 KRAUTLI PORTUGAL LDA. LISBOA 20.426 19.762 12.221 312 4.392 3.356 77
14 CAETANO PARTS, LDA. PORTO 20.193 20.106 12.666 108 2.961 3.839 77
15 FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL, S.A. LISBOA 19.120 16.506 13.544 1.088 7.578 2.527 34
16 EUROPEÇAS, S.A LISBOA 17.928 16.631 12.442 209 4.979 3.585 105
17 SOULIMA, S.A. LISBOA 17.861 15.588 10.813 128 3.908 2.652 91
18 FIMAG, LDA. BRAGA 16.874 14.534 15.109 1.081 10.839 2.969 67
19 BRAGALIS, S.A. BRAGA 16.588 14.178 9.785 515 4.251 2.177 43
20 NORPARTS, LDA. LISBOA 14.268 12.236 7.731 95 2.106 1.820 63
21 ARSIPEÇAS AUTO, LDA. AVEIRO 13.576 11.304 10.694 406 2.696 1.911 59
22 M.F. PINTO, S.A. LISBOA 13.112 9.407 10.264 823 4.151 2.267 40
23 LEIRILIS, S.A. LEIRIA 13.023 11.431 10.844 10 4.984 2.341 79
24 VIEIRA & FREITAS, LDA. BRAGA 12.925 11.103 11.392 1.096 9.655 2.876 41
25 3.0 INNOVATIVE AFTERMARKET, S.A. (REDEINNOV) PORTO 12.738 5.410 3.403 144 791 557 10
26 ROMAFE, S.A. PORTO 11.495 10.028 14.456 359 12.706 2.583 55
27 IBEROTURBO, LDA. LISBOA 11.052 8.241 5.652 514 2.762 1.108 14
28 ALECARPEÇAS, LDA. LISBOA 10.864 9.317 5.711 609 3.471 2.122 53
29 HUMBERPEÇAS, LDA. AVEIRO 10.245 8.965 7.345 226 1.639 1.747 62
30 A. VIEIRA, S.A. BRAGA 10.231 10.086 9.203 408 5.491 2.201 60
31 SANDIA STAND, LDA. FARO 10.231 10.075 9.537 808 7.036 2.672 69
32 ISUVOL, LDA. SANTARÉM 10.161 8.738 9.222 407 4.092 2.068 69
33 INOVPEÇAS,S.A. PORTO 10.095 8.541 7.264 154 2.325 1.966 90
34 RODAPEÇAS, S.A LEIRIA 9.647 8.383 5.854 201 2.450 2.121 89
35 AUTO SILVA ACESSÓRIOS, S.A. PORTO 8.743 8.936 8.384 31 5.760 1.567 50
36 CARDOSO & MAIA, S.A. PORTO 8.370 8.673 12.422 -99 5.692 2.384 101
37 J. SOARES & RODRIGUES, LDA. (SOARAUTO) BRAGA 7.439 6.470 5.075 382 2.200 1.693 50
38 ADELINO PEDRO, LDA. (APL EXPRESSO) AÇORES 6.250 5.383 4.470 -95 2.102 982 37
39 AUTO RECTO, LDA. PORTO 5.844 5.177 6.754 500 5.544 1.395 27
40 MONDEGOPEÇAS, LDA. COIMBRA 5.812 4.482 3.963 118 1.996 1.296 50
41 INFINIAUTO, LDA. PORTO 5.684 4.628 8.317 545 6.763 1.412 28
42 TURBOMAX, LDA. SETÚBAL 5.163 4.485 11.012 122 2.579 1.134 30
43 GAIAFOR, LDA. PORTO 5.151 4.401 2.640 320 1.337 1.231 37
44 AUTOPEÇAS CAB, LDA. SETÚBAL 5.047 4.935 3.519 82 2.591 1.385 55
45 ATLANTIC PARTS, S.A. LISBOA 4.976 5.213 4.093 -251 1.984 314 20
46 PEÇASRAM, LDA. MADEIRA 4.971 4.544 4.242 632 3.260 1.766 44
47 AUTO TORRE DA MARINHA, LDA. SETÚBAL 4.906 4.797 3.989 179 2.287 1.232 31
48 PAULO & DANIELA, LDA. (PD AUTO) BRAGA 4.798 4.235 4.084 109 1.545 1.066 39
49 LUBRINORDESTE, LDA. VILA REAL 4.796 4.375 3.012 98 935 1.018 36
50 MANUEL PEREIRA DE SOUSA, LDA. (SOUSA DOS RADIADORES) PORTO 4.739 4.087 7.627 812 6.962 1.883 32
36 Top100 Aftermarket 2022
Nº EMPRESA DISTRITO VOL. NEG. 2021 VOL. NEG. 2020 ATIVO 2021 RES. LIQ. 2021 CAP. PROP. 2021 VAB 2021 Nº TRAB. 2021
51 PHAARMPEÇAS, LDA. VISEU 4.475 4.012 2.448 166 1.107 1.073 41
52 TISOAUTO, LDA. PORTO 4.420 3.370 2.568 36 925 746 47
53 JOSÉ MANUEL RODRIGUES FORTUNATO, LDA. C. BRANCO 4.379 3.495 3.161 435 1.871 1.145 28
54 DAVASA AUTOMOCIÓN, S.L. - SUCURSAL EM PORTUGAL LISBOA 4.319 3.992 102.339 -44 -1.350 1.028 25
55 HOJER ELECTROMECÂNICA, LDA. SANTARÉM 4.249 3.742 4.047 97 1.795 732 35
56 GLOBESCALA, LDA. LISBOA 4.178 3.654 6.455 314 2.109 873 12
57 JAPOPEÇAS, LDA AVEIRO 4.159 4.146 4.815 539 4.370 1.087 17
58 RUI & PAULO ALMEIDA, LDA. (RPA) LISBOA 4.106 3.902 3.947 -17 649 1.028 45
59 CYR - COMÉRCIO IBÉRICO ROLAMENOS, LDA. LISBOA 3.947 3.553 4.081 160 1.494 1.090 32
60 NIPOCAR, LDA. PORTO 3.907 3.609 5.488 365 4.013 1.217 30
61 R3D, LDA. C. BRANCO 3.799 3.391 3.826 315 2.441 967 36
62 MAIORPEÇAS, LDA SANTARÉM 3.763 3.453 2.555 104 1.595 679 24
63 FILOURÉM, LDA. SANTARÉM 3.703 3.467 2.463 60 1.237 665 19
64 BARCELPEÇAS, LDA BRAGA 3.689 3.315 3.010 232 2.422 755 30
65 MENAPEÇAS, S.A. LISBOA 3.544 3.328 4.039 26 3.467 813 37
66 GRANMOTOR, LDA. LISBOA 3.520 3.757 1.846 35 794 763 26
67 VALES & VALES, LDA. PORTO 3.486 2.945 2.147 129 1.001 801 30
68 CARLOS MANUEL MACHADO SILVA, LDA LEIRIA 3.451 3.120 2.915 331 2.543 757 16
69 MACOS, LDA. PORTO 3.395 3.086 4.639 460 4.156 1.023 21
70 RODEÇA, LDA AVEIRO 3.271 2.977 1.813 37 905 641 34
71 POLIBATERIAS, LDA. SETÚBAL 3.170 2.956 1.789 131 1.269 638 8
72 FRANCECAR, LDA. VISEU 3.161 3.003 2.206 76 1.890 604 20
73 AUTO PEÇAS GAFANHA DA NAZARÉ, LDA. AVEIRO 3.160 3.267 3.183 2 735 632 27
74 MCS, LDA LISBOA 3.043 2.884 2.575 166 1.339 749 23
75 2M1J - SOLUÇÕES AUTO, LDA. LISBOA 3.039 2.260 1.455 26 239 498 25
76 OLIVEIRA MOREIRA & AZEVEDO,LDA AVEIRO 3.033 2.435 1.865 159 841 645 18
77 AUTO FORNECEDORA, LDA. PORTO 2.940 3.090 3.207 -99 2.622 497 16
78 X-ACTION, LDA. COIMBRA 2.940 2.728 1.543 16 540 580 24
79 FLUXOIMPOR, LDA. PORTO 2.856 2.750 2.522 167 1.888 702 18
80 ELPS, LDA. MADEIRA 2.837 2.599 3.167 78 1.087 515 17
81 AUTOAVAL, LDA COIMBRA 2.815 2.266 1.168 167 551 615 15
82 AUTOZITÂNIA II, S.A. LISBOA 2.809 3.403 2.549 316 2.099 928 18
83 GULOSIPEÇAS, LDA. V. DO CASTELO 2.809 2.361 2.361 130 752 689 21
84 AÇORPEÇAS, LDA. P. DELGADA 2.787 2.773 3.107 364 2.893 862 24
85 ORCOPEÇAS, LDA. SANTARÉM 2.786 2.518 1.887 56 1.287 627 21
86 SÁ GOMES, S.A. (AUTO ESFERA) BRAGA 2.761 2.519 3.569 26 1.572 521 22
87 MOTORMÁQUINA, LDA. LISBOA 2.759 2.170 3.783 300 3.233 763 14
88 AUTO POP, LDA. MADEIRA 2.746 1.905 3.499 35 1.585 596 23
89 GANDRA & FILHOS LDA. (AUTO FORMIGOSA) V. DO CASTELO 2.712 2.408 2.678 15 836 431 21
90 NEOCOM, LDA. AVEIRO 2.560 2.734 3.049 91 2.867 1.130 22
91 P. P. T. - PEÇAS AUTO DE BRAGA, LDA. BRAGA 2.558 2.476 1.155 44 404 596 19
92 R.P.L. CLIMA, LDA. FARO 2.549 2.303 2.435 293 1.535 708 10
93 SIMPORAL, LDA. LISBOA 2.537 2.214 1.660 168 1.000 847 18
94 COSIMPOR, S.A. VISEU 2.445 2.172 2.602 40 198 289 10
95 M.C.D. GARCIA, LDA LISBOA 2.441 2.164 1.658 167 1.300 517 20
96 M.A.E. PEÇAS PARA AUTOMÓVEIS, LDA. SANTARÉM 2.426 2.332 1.970 170 1.440 696 16
97 DINGIPEÇAS, LDA. LEIRIA 2.384 2.404 1.255 -82 405 479 22
98 RUGEMPEÇAS, LDA LISBOA 2.317 2.177 1.317 114 1.161 452 24
99 VISELDIESEL, LDA. VISEU 2.301 2.418 1.366 -60 207 328 12
100 SAMIPARTS, LDA. LEIRIA 2.253 2.256 1.861 116 1.047 542 18
Top100 Aftermarket 2022
37
MERCADO
Top
100
TOP 100
EVOLUÇÃO VOLUME NEGÓCIOS - DISTRIBUIDORES PEÇAS LIGEIROS
Nº EMPRESA DISTRITO VOL. NEG.
2021
CRESC. VOL.
NEG. 21/20
VOL. NEG.
2020
CRESC. VOL.
NEG. (20/19)
VOL. NEG. 2019
CRESC. VOL.
NEG. (19/18)
1 3.0 INNOVATIVE AFTERMARKET, S.A. (REDEINNOV) PORTO 12 738 135,5 5 410 -4,1 5 639 24,21 4 540
2 BOMBÓLEO, LDA LISBOA 27 473 44,2 19 046 -8,7 20 862 3,50 20 157
3 AUTO POP, LDA. MADEIRA 2 746 44,1 1 905 -20,4 2 393 -2,92 2 465
4 M.F. PINTO, S.A. LISBOA 13 112 39,4 9 407 -1,1 9 510 18,92 7 997
5 2M1J - SOLUÇÕES AUTO, LDA. LISBOA 3 039 34,5 2 260 -8,2 2 463 8,41 2 272
6 IBEROTURBO, LDA. LISBOA 11 052 34,1 8 241 -0,8 8 308 -1,63 8 446
7 TISOAUTO, LDA. PORTO 4 420 31,2 3 370 -4,4 3 525 5,22 3 350
8 MONDEGOPEÇAS, LDA. COIMBRA 5 812 29,7 4 482 6,1 4 223 13,74 3 713
9 MOTORMÁQUINA, LDA. LISBOA 2 759 27,1 2 170 -21,3 2 756 9,37 2 520
10 JOSÉ MANUEL RODRIGUES FORTUNATO, LDA. C. BRANCO 4 379 25,3 3 495 6,0 3 297 28,19 2 572
11 OLIVEIRA MOREIRA & AZEVEDO, LDA. AVEIRO 3 033 24,6 2 435 0,0 2 434 18,56 2 053
12 AUTOAVAL, LDA COIMBRA 2 815 24,2 2 266 16,1 1 952 28,08 1 524
13 INFINIAUTO, LDA. PORTO 5 684 22,8 4 628 7,3 4 312 11,13 3 880
14 AUTOZITÂNIA, S.A LISBOA 42 344 20,4 35 162 -5,5 37 213 6,77 34 853
15 ARSIPEÇAS, LDA. AVEIRO 13 576 20,1 11 304 2,1 11 072 10,85 9 988
16 GULOSIPEÇAS, LDA. V. DO CASTELO 2 809 19,0 2 361 -13,2 2 720 8,80 2 500
17 CREATE BUSINESS, S.A. LISBOA 52 941 18,8 44 552 -8,0 48 427 12,95 42 875
18 VALES & VALES, LDA. PORTO 3 486 18,4 2 945 2,8 2 866 20,78 2 373
19 INOVPEÇAS, S.A. PORTO 10 095 18,2 8 541 10,2 7 748 29,37 5 989
20 GAIAFOR, LDA. PORTO 5 151 17,0 4 401 -6,3 4 697 17,48 3 998
21 BRAGALIS, S.A. BRAGA 16 588 17,0 14 178 3,9 13 643 2,04 13 370
22 AUTO DELTA, LDA. LEIRIA 33 866 17,0 28 947 3,9 27 852 11,98 24 872
23 M. COUTINHO, S.A PORTO 56 006 17,0 47 876 -7,4 51 705 12,01 46 161
24 NORPARTS, LDA. LISBOA 14 268 16,6 12 236 -7,0 13 157 12,58 11 687
25 ALECARPEÇAS, LDA. LISBOA 10 864 16,6 9 317 14,2 8 161 12,99 7 223
26 VIEIRA & FREITAS, LDA. BRAGA 12 925 16,4 11 103 2,9 10 788 6,96 10 086
27 CENTRAUTO, LDA. AVEIRO 48 846 16,4 41 962 -3,5 43 498 3,54 42 010
28 ISUVOL, LDA. SANTARÉM 10 161 16,3 8 738 -2,5 8 962 14,50 7 827
29 ADELINO PEDRO, LDA. (APL EXPRESSO) AÇORES 6 250 16,1 5 383 -9,6 5 957 10,11 5 410
30 FIMAG, LDA. BRAGA 16 874 16,1 14 534 1,6 14 300 8,33 13 201
31 MANUEL PEREIRA SOUSA, LDA. (SOUSA DOS RADIADORES) PORTO 4 739 16,0 4 087 3,7 3 943 9,96 3 586
32 FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL, S.A. LISBOA 19 120 15,8 16 506 -2,3 16 895 4,97 16 095
33 TURBOMAX, LDA. SETÚBAL 5 163 15,1 4 485 1,4 4 424 20,74 3 664
34 RODAPEÇAS, S.A LEIRIA 9 647 15,1 8 383 -4,9 8 814 6,04 8 312
35 J. SOARES & RODRIGUES, LDA. (SOARAUTO) BRAGA 7 439 15,0 6 470 -1,4 6 559 3,16 6 358
36 ROMAFE, S.A. PORTO 11 495 14,6 10 028 -11,5 11 334 0,91 11 232
37 SIMPORAL, LDA. LISBOA 2 537 14,6 2 214 8,9 2 033 -4,01 2 118
38 SOULIMA, S.A. LISBOA 17 861 14,6 15 588 2,9 15 153 4,75 14 466
39 GLOBESCALA, LDA. LISBOA 4 178 14,3 3 654 -18,7 4 496 9,93 4 090
40 HUMBERPEÇAS, LDA. AVEIRO 10 245 14,3 8 965 -4,0 9 339 14,06 8 188
41 LEIRILIS, S.A. LEIRIA 13 023 13,9 11 431 -8,9 12 551 1,54 12 361
42 HOJER ELECTROMECÂNICA, LDA. SANTARÉM 4 249 13,5 3 742 4,1 3 596 2,04 3 524
43 PAULO & DANIELA, LDA. (PD AUTO) BRAGA 4 798 13,3 4 235 2,9 4 116 3,81 3 965
44 AUTO RECTO, LDA. PORTO 5 844 12,9 5 177 0,6 5 148 4,53 4 925
45 M.C.D. GARCIA, LDA LISBOA 2 441 12,8 2 164 -2,1 2 211 1,28 2 183
46 TRW AUTOMOTIVE PORTUGAL, LDA. LISBOA 25 895 12,7 22 980 -15,3 27 116 -2,73 27 877
47 GANDRA & FILHOS, LDA. (AUTO FORMIGOSA) V. DO CASTELO 2 712 12,6 2 408 -2,4 2 466 14,27 2 158
48 COSIMPOR, S.A. VISEU 2 445 12,6 2 172 -6,6 2 326 - -
49 R3D, LDA. C. BRANCO 3 799 12,0 3 391 -8,2 3 694 -7,81 4 007
50 J.P.L.R 1 UNIPESSOAL, LDA. AVEIRO 37 177 12,0 33 193 2,8 32 296 8,55 29 752
VOL. NEG.
2018
38 Top100 Aftermarket 2022
Nº EMPRESA DISTRITO VOL. NEG.
2021
CRESC. VOL.
NEG. 21/20
VOL. NEG.
2020
CRESC. VOL.
NEG. (20/19)
VOL. NEG. 2019
CRESC. VOL.
NEG. (19/18)
51 NEWONEDRIVE, S.A. SETÚBAL 32 035 11,7 28 672 -12,8 32 895 230,70 9 947
52 PHAARMPEÇAS, LDA. VISEU 4 475 11,5 4 012 4,5 3 839 9,87 3 494
53 BARCELPEÇAS, LDA BRAGA 3 689 11,3 3 315 4,6 3 169 6,84 2 966
54 CYR - COMÉRCIO IBÉRICO ROLAMENOS, LDA. LISBOA 3 947 11,1 3 553 11,5 3 186 13,87 2 798
55 R.P.L. CLIMA, LDA. FARO 2 549 10,7 2 303 4,9 2 196 2,91 2 134
56 ORCOPEÇAS, LDA. SANTARÉM 2 786 10,6 2 518 -0,7 2 535 6,78 2 374
57 CARLOS MANUEL MACHADO SILVA, LDA. LEIRIA 3 451 10,6 3 120 -0,2 3 126 12,81 2 771
58 MACOS, LDA. PORTO 3 395 10,0 3 086 -7,0 3 318 1,69 3 263
59 RODEÇA, LDA AVEIRO 3 271 9,9 2 977 2,6 2 901 22,92 2 360
60 LUBRINORDESTE, LDA. VILA REAL 4 796 9,6 4 375 -1,8 4 454 2,58 4 342
61 SÁ GOMES, S.A. (AUTO ESFERA) BRAGA 2 761 9,6 2 519 -9,5 2 783 -0,22 2 789
62 PEÇASRAM, LDA. MADEIRA 4 971 9,4 4 544 2,6 4 427 9,66 4 037
63 SOFRAPA AUTOMOVÉIS, S.A LISBOA 74 471 9,3 68 151 -9,5 75 305 5,93 71 089
64 ELPS, LDA. MADEIRA 2 837 9,2 2 599 -8,7 2 846 6,11 2 682
65 EUROMAIS, LDA. COIMBRA 41 859 9,1 38 373 2,1 37 566 -3,53 38 939
66 MAIORPEÇAS, LDA SANTARÉM 3 763 9,0 3 453 -0,3 3 464 11,63 3 103
67 NIPOCAR, LDA. PORTO 3 907 8,3 3 609 13,8 3 172 4,58 3 033
68 EUROPEÇAS, S.A LISBOA 17 928 7,8 16 631 -1,0 16 799 8,32 15 509
69 X-ACTION, LDA. COIMBRA 2 940 7,8 2 728 -9,7 3 022 2,58 2 946
70 POLIBATERIAS, LDA. SETÚBAL 3 170 7,2 2 956 10,3 2 679 -7,20 2 887
71 FILOURÉM, LDA. SANTARÉM 3 703 6,8 3 467 -0,7 3 491 2,86 3 394
72 MENAPEÇAS, S.A. LISBOA 3 544 6,5 3 328 10,0 3 025 -6,06 3 220
73 RUGEMPEÇAS, LDA LISBOA 2 317 6,4 2 177 -12,0 2 475 8,79 2 275
74 MCS, LDA LISBOA 3 043 5,5 2 884 -3,9 3 002 6,68 2 814
75 FRANCECAR, LDA. VISEU 3 161 5,3 3 003 2,7 2 923 0,48 2 909
76 DAVASA AUTOMOCIÓN, S.L. - SUCURSAL EM PORTUGAL LISBOA 4 319 5,2 3 992 -6,5 4 622 35,16 4 406
77 RUI & PAULO ALMEIDA, LDA. (RPA) LISBOA 4 106 5,2 3 902 -6,5 4 175 35,16 3 089
78 VAUNER TRADING, S.A. PORTO 36 729 4,2 35 246 -8,8 38 656 -1,61 39 288
79 M.A.E - PEÇAS PARA AUTOMÓVEIS, LDA. SANTARÉM 2 426 4,0 2 332 12,4 2 075 - -
80 FLUXOIMPOR, LDA. PORTO 2 856 3,9 2 750 -3,8 2 859 - -
81 KRAUTLI PORTUGAL, LDA. LISBOA 20 426 3,4 19 762 -9,5 21 832 6,61 20 479
82 P. P. T. - PEÇAS AUTO DE BRAGA, LDA. BRAGA 2 558 3,3 2 476 -0,8 2 495 3,36 2 414
83 AUTO TORRE DA MARINHA, LDA. SETÚBAL 4 906 2,3 4 797 -1,1 4 849 8,75 4 459
84 AUTOPEÇAS CAB, LDA. SETÚBAL 5 047 2,3 4 935 -4,2 5 153 8,12 4 766
85 SANDIA STAND, LDA. FARO 10 231 1,5 10 075 -11,2 11 352 9,25 10 391
86 A. VIEIRA, S.A BRAGA 10 231 1,4 10 086 -4,1 10 521 -0,35 10 558
87 AÇORPEÇAS, LDA. P,DELGADA 2 787 0,5 2 773 3,5 2 678 -2,23 2 739
88 CAETANO PARTS, LDA. PORTO 20 193 0,4 20 106 -14,9 23 614 -6,43 25 237
89 JAPOPEÇAS, LDA AVEIRO 4 159 0,3 4 146 6,3 3 902 -1,19 3 949
90 SAMIPARTS, LDA. LEIRIA 2.253 -0,1 2.256 -18,7 2.775 1,54 2.733
91 DINGIPEÇAS, LDA. LEIRIA 2 384 -0,8 2 404 -5,7 2 550 18,60 2 150
92 AUTO SILVA ACESSÓRIOS, S.A. PORTO 8 743 -2,2 8 936 -14,0 10 396 -1,96 10 604
93 AUTO PEÇAS GAFANHA DA NAZARÉ, LDA. AVEIRO 3 160 -3,3 3 267 -5,9 3 470 4,58 3 318
94 CARDOSO & MAIA, S.A. PORTO 8 370 -3,5 8 673 -21,3 11 018 -13,46 12 732
95 ATLANTIC PARTS, S.A. LISBOA 4 976 -4,5 5 213 -19,0 6 439 -23,55 8 423
96 VISELDIESEL, LDA. VISEU 2 301 -4,8 2 418 -20,5 3 040 -2,03 3 103
97 AUTO FORNECEDORA, LDA. PORTO 2 940 -4,9 3 090 -8,4 3 374 -7,56 3 650
98 GRANMOTOR, LDA. LISBOA 3 520 -6,3 3 757 -9,6 4 158 0,85 4 123
99 NEOCOM, LDA. AVEIRO 2 560 -6,4 2 734 5,4 2 593 47,75 1 755
100 AUTOZITÂNIA II, S.A. LISBOA 2 809 -17,5 3 403 7,9 3 155 1,84 3 098
VOL. NEG.
2018
Top100 Aftermarket 2022
39
MERCADO
Top
100
Os melhores por critérios
A eleição dos melhores distribuidores por critérios, é uma iniciativa que pretende premiar as
empresas dos vários setores de Distribuição (Peças Ligeiros, Peças Pesados, Equipamentos,
Repintura e Pneus), que mais se destacaram no último ano. A análise qualitativa obedece a
seis critérios previamente definidos que explicamos nestas páginas
As análises e a escolha das Melhores
Empresas incide sobre os “Distribuidores
de Peças para Veículos
Ligeiros”, “Distribuidores de Peças
para Pesados”, “Distribuidores de
Equipamentos Oficinais”, “Distribuidores de Repintura”
e “Distribuidores de Pneus”. Os dados
apresentados correspondem aos publicados na
informação IES relativa ao exercício de 2021 que
as empresas entregaram na AT – Autoridade Tributária.
Neste Estudo realizado pela IF4, não se
incluem atividades de empresas que são realizadas
por unidades especializadas de empresas com outra
atividade, em particular: Auto Industrial Peças
(Integrada no Grupo Auto Industrial); Gamobar
Peças (Integrada no Grupo Caetano Parts); e Santogal
Peças (Integrada na Santogal N).
Análise por critérios
Para eleger as empresas dos Quadros de Honra,
a Revista TOP 100 utilizou um conjunto de indicadores
e rácios económico-financeiros. Estes
rácios permitem fazer um retrato das principais
empresas e setores de atividade. Esta apresentação
dos termos técnicos utilizados permite que o leitor
fique a saber o que significam, como se calculam e
se interpretam os indicadores e rácios utilizados. É
este conjunto de dados e indicadores que permite
traçar um retrato qualitativo da realidade dos distribuidores
de peças, equipamentos e repintura.
Os rácios e os indicadores que fazem o retrato
económico e financeiro das empresas e a avaliação
da sua performance servem de base à escolha das
melhores empresas. Os critérios de seleção das
empresas estão baseados em dados exclusivamente
quantitativos referente aos resultados de 2021 em
termos de:
• Valor Acrescentado Bruto (VAB)
• Crescimento do Volume de Negócios
• Autonomia Financeira
• Produtividade Real
• Rentabilidade dos Capitais Próprios
• Geração de Emprego
A opção por este grupo de critérios radica no facto
de, em conjunto, permitir avaliar a contribuição
das empresas para a economia, verificar o seu dinamismo,
medir a sua rentabilidade e compreender
o equilíbrio financeiro, que são condições necessárias
para garantir o futuro e a sustentabilidade
do negócio.
Valor Acrescentado Bruto (VAB)
Para medir a contribuição das empresas para a economia
usa-se o VAB – Valor Acrescentado Bruto, a
melhor medida do contributo das empresas para a
economia, que junta todos os fatores de produção:
trabalho (despesas de pessoal), capital (amortizações),
excelência da gestão (resultados). É calculado
mediante a soma das vendas e das prestações de
serviços, trabalhos para a própria empresa, variação
de produção, subsídios destinados à exploração e
receitas suplementares, menos consumos intermédios
e os fornecimentos e serviços externos.
Crescimento do Volume de Negócios
Para medir o dinamismo recorremos ao Crescimento
de Vendas verificado no último exercício.
Num mercado estável e concorrencial, ganhar
quota de mercado é um símbolo de excelência. Este
é um critério essencial para avaliar o dinamismo e
a eficácia da empresa, em tempo de crise. Valores
positivos indicam crescimento das vendas, dinamismo
empresarial e conquista de novos clientes
ou quotas de mercado.
Autonomia Financeira
O equilíbrio financeiro é testado através do indicador
de Autonomia Financeira, que permite
ver qual a percentagem do ativo financiado pelos
capitais próprios, sem recurso a entidades financeiras
ou fornecedores. É um indicador do equilíbrio
financeiro da empresa, já que mede o grau de
financiamento do ativo pelos capitais próprios.
Calculada pelo quociente entre os capitais próprios
e o ativo total líquido. Indica o peso dos capitais
próprios no financiamento da empresa e complementa
o rácio de endividamento.
Produtividade Real
A Produtividade Real é o indicador mais utilizado
para medir a eficiência da empresa, medindo
o valor da contribuição de cada trabalhador
para o volume de negócios da empresa. Mede a
eficiência da empresa na utilização dos seus recursos
humanos, representando os valores mais
elevados e maior produtividade. Comparações
entre a produtividade de empresas de diferentes
sectores devem ser feitas com cuidado, tal como
comparações de produtividade entre sectores de
atividade diferentes. Por exemplo, uma indústria
de capital intensivo terá, em condições normais,
uma produtividade do trabalho superior a uma
de mão-de-obra intensiva.
Rentabilidade dos Capitais Próprios
A Rentabilidade dos Capitais mede a retribuição
da empresa aos seus acionistas. Assumindo que os
capitais próprios da entidade representam a sua
situação patrimonial líquida, isto é, o seu valor
contabilístico, pode-se considerar a rendibilidade
do capital próprio como sendo a rendibilidade da
entidade. O cálculo é efetuado pela divisão dos
resultados líquidos pelo valor dos capitais próprios
da entidade.
Geração e Emprego
A Geração de Emprego é uma boa forma de medir
o compromisso da empresa com a sociedade. Um
indicador que dá sinais para a expansão futura da
empresa. Em tempo de crise, a manutenção do
emprego já pode ser considerado um resultado
ambicioso, face à onda de encerramentos e dispensas
de pessoal. O dado indicado refere-se ao
número de funcionários ao serviço da empresa em
31 de dezembro de 2020 e serve para o cálculo da
produtividade do trabalho.
Critérios são acumulativos
A destacar que estes seis critérios não são eliminativos,
mas acumulativos: uma empresa que
obtenha boa pontuação em quatro ou cinco critérios
e fraca em um ou dois critérios, poderá ser
considerada excelente. Por exemplo, uma empresa
que cria valor acrescentado, mantém uma correta
estrutura financeira, elevada produtividade e
rentabilidade, pode crescer pouco e não gerar emprego,
mas se as pontuações o permitirem, pode
estar no Quadro de Honra. De referir ainda que
utilizamos dois critérios eliminativos: não entram
no cálculo para o Quadro de Honra, as empresas
que não crescem ou que obtiveram Resultados
Negativos (prejuízos) no último exercício.
Para o setor de distribuidores de peças para ligeiros,
foram apuradas 88 empresas, tendo sido
eliminadas as que apresentaram resultados negativos.
É pontuada com 88 pontos a empresa
líder em cada critério e com 1 ponto a empresa
que ocupa o lugar 88 e logicamente com valores
intermédios, de modo decrescente, as empresas
situadas entre os lugares 2 e 88 de cada critério.
Somando a pontuação obtida em cada critério
obtém-se a pontuação total, que permite definir
o ranking das 10 melhores empresas. Para os
outros quatro setores (Pesados, Equipamentos,
Repintura e Pneus), foi seguido o mesmo método
de cálculo.
Top100 Aftermarket 2022
41
MERCADO
Top
100
paulo pinto da MF pinto, recebe
do patrocinador Hélder Pereira
da Mann Filter, o troféu 3º
classificado
PAULO PINTO DA MF PINTO
recebeu O TROFÉU 3º
classiFICADO DA CATEGORIA
DISTRIBUIDORES DE PEÇas
para VEÍCULOS LIGEIROS
Quadro de Honra
Nº EMPRESA
1 CENTRAUTO
2 AUTOZITÂNIA
3 M.F. PINTO
4 BOMBÓLEO
5 VIEIRA & FREITAS
6 SOUSA DOS RADIADORES
7 ALECARPEÇAS
8 FIMAG
9 AUTO DELTA
10 FERDINAND BILSTEIN
FLÁVIO MENINO DA auTOZITÂNIA
recebeu O TROFÉU 2º
classiFICADO DA CATEGORIA
DISTRIBUIDORES DE PEÇas PARA
VEÍCULOS LIGEIROS LIGEIROS
TOP 10 POR CRITÉRIOS
Nº EMPRESA CRESCIMENTO
VOLUME NEGÓCIOS
1 3.0 INNOVATIVE AFTERMARKET, S.A. (REDEINNOV) 135,5
2 BOMBÓLEO, LDA 44,2
3 AUTO POP, LDA 44,1
4 M.F. PINTO, S.A. 39,4
5 2M1J - SOLUÇÕES AUTO, LDA. 34,5
6 IBEROTURBO, LDA. 34,1
7 TISOAUTO, LDA. 31,2
8 MONDEGOPEÇAS, LDA. 29,7
9 MOTORMÁQUINA, LDA. 27,1
10 JOSÉ MANUEL RODRIGUES FORTUNATO, LDA. 25,3
Nº EMPRESA RENTABILIDADE
CAPITAL PRÓPRIO
1 AUTOAVAL, LDA 30,3
2 EUROMAIS, LDA. 28,5
3 GAIAFOR, LDA. 23,9
4 JOSÉ MANUEL RODRIGUES FORTUNATO, LDA. 23,2
5 COSIMPOR, S.A. 20,2
6 M.F. PINTO, S.A. 19,8
7 PEÇASRAM, LDA. 19,4
8 R.P.L. CLIMA, LDA. 19,1
9 OLIVEIRA MOREIRA & AZEVEDO, LDA 18,9
10 IBEROTURBO, LDA. 18,6
Nº EMPRESA PRODUTIVIDADE
REAL
1 CENTRAUTO, LDA. 98,8
2 CREATE BUSINESS, S.A. 85,9
3 POLIBATERIAS, LDA. 79,8
4 IBEROTURBO, LDA. 79,1
5 EUROMAIS, LDA. 75,1
6 FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL, S.A. 74,3
7 AUTOZITÂNIA, S.A 72,8
8 GLOBESCALA, LDA. 72,8
9 R.P.L. CLIMA, LDA. 70,8
10 VIEIRA & FREITAS, LDA. 70,1
Nº EMPRESA VALOR ACRESCENTADO
BRUTO (VAB)
1 CENTRAUTO, LDA. 14.423
2 SOFRAPA AUTOMOVÉIS, S.A 8.818
3 J.P.L.R 1 UNIPESSOAL, LDA. 8.004
4 AUTOZITÂNIA, S.A 7.065
5 AUTO DELTA, LDA. 7.015
6 VAUNER TRADING, S.A 5.998
7 NEWONEDRIVE, S.A. 5.739
8 M. COUTINHO, S.A 4.314
9 CAETANO PARTS, LDA. 3.839
10 EUROPEÇAS, S.A 3.585
Nº EMPRESA AUTONOMIA
FINANCEIRA
1 AÇORPEÇAS, LDA. 93,1
2 MANUEL PEREIRA SOUSA, LDA. (SOUSA DOS RADIADORES) 91,3
3 JAPOPEÇAS, LDA 90,8
4 MACOS, LDA. 89,6
5 RUGEMPEÇAS, LDA. 88,2
6 ROMAFE, S.A. 87,9
7 CARLOS MANUEL MACHADO SILVA, LDA. 87,2
8 MENAPEÇAS, S.A. 85,8
9 FRANCECAR, LDA. 85,7
10 MOTORMÁQUINA, LDA. 85,5
Nº EMPRESA GERAÇÃO
EMPREGO
1 BOMBÓLEO, LDA 17
2 J.P.L.R 1 UNIPESSOAL, LDA. 16
3 INOVPEÇAS,S.A. 15
4 MONDEGOPEÇAS, LDA. 14
5 FIMAG, LDA. 12
6 M. COUTINHO PEÇAS, S.A 10
7 CENTRAUTO, LDA. 6
8 RODAPEÇAS, S.A 6
9 ISUVOL, LDA. 6
10 M.F. PINTO, S.A. 6
Top100 Aftermarket 2022
43
POSIÇÃO RANKING 5º
VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €42.344.000
Empresa
Top
100
PEÇAS PARA LIGEIROS
AUTOZITÂNIA
Apresentar uma proposta de valor com imensas mais valias é o propósito
diário da Autozitânia para com os seus clientes. Para isso, a empresa tem
feito uma forte aposta numa das suas maiores estratégias: aumentar o portfólio de
marcas, produtos e de gamas. Esta estratégia de crescimento, levou a empresa a
apostar num novo centro logístico em Leiria que acabou por ser um 2 em 1 para
a empresa. Para além de aumentar a capacidade de armazenamento reforçou
“a nossa presença e negócio no mercado da zona de Leiria e da Região Centro
de Portugal, aumentando a proximidade com os nossos parceiros desta zona
e região”, revelou Ricardo Venâncio, Administrador da Autozitânia. Crescer
faz parte do ADN da empresa, e há cerca de um ano, integravam a Bragalis
no seu negócio já com um propósito bem vincado “esta integração faz parte
de um processo contínuo, que vai permitir tornar-nos mais fortes e com maior
cobertura a nível nacional”. Segundo o Administrador, esta integração “tem
ocorrido de uma forma muito positiva, dentro das perspetivas segundo o nosso
planeamento”. A AD Parts, o maior grupo aftermarket da Península Ibérica,
continua a ser uma das maiores apostas do grupo Autozitânia, “Além da exclusividade
da marca AD Premium Private Brand, a oferta alargada a nível de
serviços é um suporte essencial para os nossos parceiros, desde a formação até
ao apoio técnico especializado”, explicou o administrador. Com o aumento da
inflação a nível geral e a diminuição do rendimento disponível das famílias,
Ricardo Venâncio prevê que os próximos tempos não sejam fáceis “poderemos
ter uma acentuada diminuição do consumo de peças automóvel, pois o cliente
final poderá começar a optar por prolongar no tempo as manutenções do seu
veículo, ou adiar a aquisição de produtos e peças”. Para fazer face a estas dificuldades
“vamos continuar a apoiar os nossos clientes ajudando-os a melhorar
e a fazer crescer o negócio, em áreas cada vez mais essenciais como a formação,
o apoio técnico, marketing e comunicação, entre outros”, garantiu. Com os
olhos postos no futuro, a empresa já se está a preparar para a nova realidade
‘eletrificada’. Ricardo Venâncio está convicto que “todos os operadores do
mercado devem preparar-se para uma nova realidade, com menos entradas de
veículos em oficinas. Neste momento, estamos a preparar-nos para essa nova
realidade, seja a nível de veículos elétricos ou das novas tecnologias incorporadas
nos veículos mais recentes”. No entanto, o administrador está convicto que “as
oficinas que tiverem “melhores ferramentas e condições para trabalhar em novas
tecnologias estarão mais preparadas para enfrentar este desafio”. Apesar das
contrariedades do mercado, Ricardo Venâncio não poderia estar mais positivo
“As nossas expetativas até final do ano são muito otimistas, e vamos continuar
a crescer de forma sustentada”, conclui.
Administradores Francisco Neves e Ricardo Venâncio
Morada Av.ª das Acácias, Lote AE 2/3, Arroja, 1685 - 654 Famões
Telefone 214 789 100 EMAIL vendas.odivelas@autozitania.pt SITE www.autozitania.pt
44 Top100 Aftermarket 2022
POSIÇÃO RANKING 9º
VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €33.866.000
Empresa
Top
100
PEÇAS PARA LIGEIROS
AUTO DELTA
Auto Delta disponibiliza uma das gamas mais completa do Aftermarket
A nacional, e oferece um excelente apoio pós-venda, o que permite aos seus
parceiros fazer a diferença dentro do seu raio de acção geográfico. Marcelo Silva,
Diretor Executivo, defende que nem sempre quantidade é sinónimo de sucesso, o
importante é ter qualidade “Hoje em dia há diversas marcas que oferecem uma
gama de produtos bastante alargada e com qualidade inquestionável que permitem
a qualquer distribuidor ou retalhista confiar e apostar sem necessariamente
aumentar o número de marcas disponibilizadas”. Para fazer face às milhares de
referências existentes, e para seguir o seu ADN de resposta rápida, contrariando
o problema da escassez de produtos, a Auto Delta apostou recentemente na construção
de novas instalações “A verdade é que os nossos parceiros confiam no nosso
stock e na nossa capacidade de resposta, e à Auto Delta e sua equipa, cabe adaptar
o espaço de armazenamento, sabendo que este é um mercado volátil”, revelou
Marcelo Silva. Ter os seus clientes satisfeitos e com as peças certas, é o principal
objetivo da Auto Delta. Assim, num ano com uma situação económica exigente,
a empresa apostou ainda mais nos seus recursos humanos. Marcelo Silva, acredita
que este mercado é constituído essencialmente por “pessoas e não só por peças”,
e por isso foi feita uma maior aposta na equipa de compras, no call center, na
equipa comercial e no sector pós-venda. A dinamização das redes oficinais CGA
Car Service e Multi Service Oficina também tem contribuído para o crescimento
da Auto Delta. Marcelo Silva, revelou à TOP100 que até ao momento a rede tem
cumprido todos os objetivos definidos apresentando “um crescimento sustentado
através da adesão de empresas de reparação com qualidade” e que os pedidos
de adesão não têm parado “a verdade é que os pedidos de adesão continuam a
surgir, o que nos deixa muito satisfeitos não só pelo trabalho desenvolvido, mas pela
confirmação da boa aposta que foi feita”, afirmou. Questionado sobre o futuro
das peças reconstruídas, Marcelo Silva diz que “A consciencialização ambiental
dos consumidores, associada a normalmente estarmos a falar de produtos mais
económicos, poderá levar a um maior protagonismo das peças reconstruídas”. No
entanto, nem tudo é tão fácil quanto parece: “esta solução não poderá ser alargada
a um número muito grande de gamas de produtos pelas razões óbvias, acabando
por ser um produto específico e desenvolvido principalmente por especialistas”,
explicou o Diretor Executivo. Apesar do futuro ser incerto, para Marcelo Silva
restam poucas dúvidas do que tem que continuar a ser feito para que a Auto Delta
continue a ser uma empresa de referência neste setor “Temos que continuar a
disponibilizar soluções de qualidade num mercado cada vez mais competitivo e
com soluções tecnológicas que há alguns anos apenas existiriam apenas na nossa
imaginação”, concluiu.
Administradores Armindo Romão e Catarina Luísa
mORADA Rua da Fontinha, 77, Andrinos, 2416 – 905 Leiria
Telefone 244 830 070 EMAIL geral@autodelta.pt SITE www.autodelta.pt
46 Top100 Aftermarket 2022
®
CAR SERVICE
Leiria: Rua da Fontainhas, nº 77 - Andrinos | 2416 - 905 Leiria | Tel.: 244 830 070 - Fax: 244 813 047 | email: geral@autodelta.pt
Castelo Branco: Zona Industrial - Rua T, Lote49 | 6001-997 Castelo Branco I Tel.: 272 349 580 | Fax: 272 349 589 | email: geral.cb@autodelta.pt
POSIÇÃO RANKING 10º
VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €32.035.000
Empresa
Top
100
PEÇAS PARA LIGEIROS
NEWONEDRIVE
Newonedrive é a entidade jurídica que tem sob a sua alçada a fusão da
A Civiparts, AS Parts e OneDrive, as três operações de Aftermarket do
Grupo Nors. Partilham recursos nas áreas da Gestão de Marketing, Gestão de
Stocks e Gestão de Operações, com vantagens de eficácia, agilidade e serviço
ao cliente. Isabel Basto, COO do Aftermarket da Nors em Portugal, explicou
que com esta fusão foi possível reforçar a aposta na digitalização dos processos,
otimização da cadeia logística, maior eficiência, colaboração e a melhoria da
rentabilidade. Sendo este o caminho para um posicionamento global a nível
do setor, potenciando uma presença sustentável e capaz de garantir uma experiência
cada vez melhor aos seus clientes. A Newonedrive é ainda membro do
GAUI - Groupauto International - permitindo-lhe, dessa forma, beneficiar de
acesso às principais marcas de aftermarket e a uma melhor disponibilidade de
oferta, “sendo que o GAUI nos pode trazer o acesso a ferramentas de elevado
desenvolvimento tecnológico bem como de instrumentos de fidelização”, refere
Isabel Basto. Possui 4 instalações: Porto, Leiria, Lisboa e Seixal, onde tem as
três “marcas”: AS Parts; Civiparts e OneDrive. Conta com 197 colaboradores
e dispõe de um leque alargado de oferta nas gamas de lubrificantes, travagem,
motor, filtragem, embraiagens, direção e suspensão, material elétrico, transmissão,
ignição, carroçaria e iluminação, quer para ligeiros como para pesados.
Neste momento disponibiliza mais de 81 mil referências e tem um catálogo
com mais de 282 mil artigos. A empresa tem-se esforçado para acompanhar
o crescimento do parque de automóveis híbridos e elétricos, e nesse sentido,
reforçou o investimento em material eletrónico: “Este ano colocamos mais
de 230 novas referências de eletrónica. E tencionamos continuar a aumentar
ainda mais a nossa oferta. Também temos aumentado a oferta em material
não eletrónico, como por exemplo material de direção, suspensão, filtros de
habitáculo, entre outros componentes”, conta Isabel Basto. Tendo em conta
que é cada vez mais difícil fidelizar clientes, a COO considera que “atualmente,
as empresas para fidelizarem clientes têm de ser de confiança e têm de ser
relevantes, isto é, o cliente tem que olhar para a nossa empresa com confiança
e como sendo relevante para o desenvolvimento do seu negócio. Os melhores
instrumentos de fidelização que possuímos são os nossos três conceitos de redes,
no caso dos ligeiros TOPCAR e Carwin, e nos pesados, a TOP TRUCK”.
Para o futuro, a responsável entende que “os nossos desafios são os do mercado
e são nestes que colocamos foco na estratégia que definimos, a curto prazo até
cinco anos: a digitalização, a consolidação da indústria, a sustentabilidade, os
veículos conectados, a crescente importância da gestão de frotas e entrada de
novos players”.
COO Aftermarket Grupo Nors Isabel Basto
mORADA Rua Conde de Covilhã, 1637 4100-189 Porto
Telefone 228 348 790 EMAIL civiparts@civiparts.com / geral@asparts.pt / geral@onedrive.pt / SITEciviparts.com / asparts.pt / onedrive.pt
48 Top100 Aftermarket 2022
O SEU PARCEIRO NA MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO AUTOMÓVEL
A INTEGRAÇÃO DO ATENDIMENTO
ESPECIALIZADO, SERVIÇO LOGÍSTICO
E CATÁLOGO ONLINE NUM SÓ CANAL.
onedrive.pt
POSIÇÃO RANKING 11º
VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €27.473.000
Empresa
Top
100
PEÇAS PARA LIGEIROS
BOMBÓLEO
Nascida como uma pequena empresa familiar na área da reparação diesel em
1959 e volvidos que são 63 anos, a Bombóleo cresceu exponencialmente
na vertente comercial, nomeadamente no setor aftermaket, sustentando o seu
crescimento na sua génese e experiência, marcadamente técnicas, e na confiança
e fidelização dos seus clientes. Nos dias de hoje, num cenário de ressaca pós pandemia
e em plena crise económica provocada pelo atual conflito armado, vê como
principal resposta a estes desafios o investimento sustentado, contínuo e transversal
em Produto de Proximidade, em Inovação Técnica e Tecnológica e na Formação
de Recursos Humanos (internos e do cliente). A ilustrar esta aposta, 2022 foi um
ano de forte investimento, quer no aumento do stock aftermarket, quer com a
abertura das novas instalações do Seixal, passando pela certificação pela DGERT
enquanto entidade formadora no âmbito da sua Academia de formação profissional.
“A Training Academy é um projeto que em termos pessoais me dá muito prazer,
porque está diretamente relacionado com o ADN que a Bombóleo tem desde a
sua fundação em 1959, que é o de apresentar soluções completas e fiáveis para
os desafios tecnológicos de cada época, e nos dias de hoje, em que tanto falamos
da eletrificação dos veículos automóveis, poder proporcionar aos nossos clientes e
parceiros um conceito global de produto e serviço de A a Z (fornecimento, instalação
de equipamento e formação teórica e prática) no que diz respeito à manutenção
e reparação de híbridos e elétricos, é dar-lhes as ferramentas, a confiança e o estímulo
em termos de inovação técnica, que precisam para terem a porta aberta ao
futuro e poderem dar continuidade ao seu negócio”, refere Paulo Marques, diretor
geral da Bombóleo. Na senda desta aposta em inovação tecnológica há também
um forte reconhecimento do papel do Marketing e Comunicação Digital e das
Tecnologias de informação como forte instrumento de gestão e controlo, o que
conduziu à melhoria do sistema informático do Grupo como forma de potenciar
tempo e recursos. “Após mais de 60 anos no mercado de peças auto, não podemos
ficar indiferentes a este apelo de mudança e de desapego ás velhas estruturas que a
pandemia nos trouxe, e se há valores que permanecem imutáveis para nós, como
sejam a confiança de clientes e trabalhadores, outros há que é necessário instaurar,
como sejam a modernização e informatização de procedimentos e processos, a
flexibilização e polivalência de funções, a dinamização e assertividade da formação
de forma a inovar e consolidar conhecimentos”, sublinha o administrador. No advento
de uma era globalizante como a que vivemos, e de forte concorrência entre
grandes players, o que distingue a Bombóleo desde sempre é a humanização do
negócio, é conhecer o seu cliente, as suas mais valias, mas também os seus desafios
e constrangimentos e encontrar, ou criar, soluções e ferramentas que o ajudem a
potencializar e criar valor, individualizando-se.
Diretor geral Paulo Marques
Morada Rua Sebastião e Silva, 28 Zona Industrial de Massamá 2745-838 Queluz
Telefone 214 389 600 / 09 EMAIL bomboleo@bomboleo.com SITE www.bomboleo.com
50 Top100 Aftermarket 2022
POSIÇÃO RANKING 13º
VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €20.426.000
Empresa
Top
100
PEÇAS PARA LIGEIROS
KRAUTLI
cada ano que passa, a Krautli aprimora a oferta e 2022 não foi exceção. Esta
A «one stop shop», como se apresenta, introduziu este ano novos produtos para
novas necessidades, como é o caso da gama Blaupunkt para carregamento de
veículos elétricos, as wallboxes ou cabos sobressalentes. A Krautli é agora também
distribuidora para o setor automóvel dos lubrificantes Lukoil e acolhe a linha de
embraiagens da Borg & Beck que vem complementar a oferta de que já dispunham.
Outra das novidades é o conceito N!Shop, dirigido aos retalhistas de peças e todos
os “que tenham capacidade de empreendedorismo e vontade de crescer no negócio
do comércio de peças”, convida o administrador da Krautli Portugal. José Pires
esclarece que o projeto “tem como principal objetivo profissionalizar as oficinas
e aumentar as suas competências através do acesso às diferentes ferramentas e
serviço que terá à sua disposição”. O responsável afirma que esta é uma rede de
lojas de peças única em Portugal, que consegue disponibilizar tudo o que de mais
atual existe em termos de informação técnica, aquisição de peças e formação, sob
a insígnia Nexus, que atualmente é o maior grupo de compras do mundo. Em
rescaldo da pandemia, José Pires considera que um dos grandes ensinamentos
que esta crise trouxe foi que há algo que nunca muda: “a mudança, que é permanente”.
Depois de «navegar à vista» nos primeiros meses, a empresa foi obrigada
a ajustar-se à nova realidade e comprovou que há “um overservice prestado nos
serviços associados à logística e que causa custos enormes e desnecessários para as
empresas”. A Krautli reforçou armazéns antes das falhas de stock se começarem
a sentir e tem, assim, conseguido manter a taxa de serviço, contrariamente ao
panorama atual. Já a crise dos semicondutores é algo que deixa o aftermarket em
alerta e José Pires lembra que haverá implicações no parque automóvel, cada vez
mais envelhecido. Com os fabricantes de automóveis mais ativos no mercado de
pós-venda, o diretor da Krautli Portugal nota que a distribuição vai estar ainda
mais «misturada», mas tem a certeza que o sucesso caberá a quem “se preparar
melhor, quem fornecer o que os clientes (retalho e oficinas) realmente precisem”,
até porque “a fidelização dos clientes vai passar muito mais por isso do que pelos
preços, que é o fator mais considerado hoje e que não faz sentido”, comenta. A
seu ver, as plataformas online B2C são um canal de distribuição “a observar”,
que tem crescido, especialmente nos produtos não cativos. E numa altura em
que o setor teme perdas de faturação nas oficinas com a entrada dos veículos
elétricos no mercado, José Pires mantém a calma, declarando que “não é líquido
que haja perda de faturação só porque os veículos elétricos necessitam de menos
manutenção” e lembrando que a evolução será consideravelmente lenta, além de
que “haverá também novos serviços que irão ser prestados e que serão geradores
de receita importantes no futuro”, aponta.
Administradores Markus Krautli e José Pires
Morada Parque Marinhas de D. Ana, Armazém 4 2629 - 001 Póvoa de Sta. Iria
Telefone 219 535 600 EMAIL contact@krautli.pt SITE www.krautli.pt
52 Top100 Aftermarket 2022
POSIÇÃO RANKING 15º
VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €19.120.000
Empresa
Top
100
PEÇAS PARA LIGEIROS
bilstein group
bilstein group é um dos principais especialistas mundiais no aftermarket,
O oferecendo soluções de reparação para veículos ligeiros e pesados. Atualmente,
disponibiliza cerca 62.000 artigos diferentes, distribuídos pelas suas marcas
de produto: febi, SWAG e Blue Print. “O desenvolvimento das marcas e das
linhas de produto do bilstein group está sempre em constante desenvolvimento
e ao ritmo das necessidades do mercado”, refere Joaquim Candeias, diretor
geral. Este ano a empresa reforçou a sua aposta na sustentabilidade. Como a
“proteção do ambiente significa a proteção do negócio” é importante para o
bilstein group, dar continuidade, de ano para ano, ao que iniciaram em 2004
na temática da sustentabilidade. Este ano, foi na ‘casa mãe’ que deram mais
um passo sustentável com a “introdução de ‘plástico verde’ na área logística na
Alemanha, que fez com que desde o início de 2022 se tenha utilizado apenas
material de embalamento que consiste em até 50% de plástico reciclado”,
comentou o diretor geral. Mas as novidades sustentáveis não ficam por aqui, o
novo centro logístico em Gelsenkirchen, na Alemanha, “não é apenas de última
geração, do ponto de vista técnico, mas também em termos de sustentabilidade:
o edifício cumpre a norma KfW 55, o que significa que requer menos 45% de
energia primária do que um edifício comparável”, confirmou Joaquim Candeias.
O parque automóvel está a tornar-se gradualmente elétrico e o bilstein group
está a acompanhar esta mudança, dispondo já de uma oferta de milhares de
peças para veículos híbridos, elétricos e de energia alternativa. “Atualmente,
temos mais de 400 veículos e mais de 1 550 variantes de elétricos e híbridos
catalogados no partsfinder & TecDoc. No total, oferecemos neste momento mais
de 6 000 artigos nas nossas marcas febi, SWAG e/ou Blue Print com aplicação
em veículos elétricos e híbridos. O nosso trabalho de pesquisa é contínuo, com
mais de 1 000 cruzamentos com aplicações em veículos comerciais previstos
até ao final de 2022”, assinala o diretor geral. Para o bilstein group, o foco foi e
será sempre garantir níveis de stock elevados, produtos de qualidade elevada,
entregas rápidas e atempadas, oferecer ferramentas simplificadas de identificação
de peças, apoio técnico e comercial constante e uma equipa técnica de apoio no
pós-venda. “As soluções que oferecemos aos nossos clientes estão em construção
constante e carecem sempre de uma enorme capacidade de adaptação às necessidades
do mercado. Acreditamos que desta forma conseguimos estar virados
para o mercado, oferecendo sempre soluções melhores todos os dias” referiu
Joaquim Candeias, que acrescentou “2022 tem sido um ano muito positivo para
o bilstein group onde registamos um crescimento a dois dígitos considerável e
esperamos chegar ao final do ano nesta linha e com oportunidades crescentes
de trazer desenvolvimento e market share às nossas marcas”.
diretor geral Joaquim Candeias
Morada Estrada do Jerumelo, n.° 863 2665-494 Venda do Pinheiro
Telefone 219 663 720 EMAIL vendas@bilsteingroup.com SITE www.bilsteingroup.com
54 Top100 Aftermarket 2022
O Caminho para a Sustentabilidade
O Contributo do bilstein group para um IAM mais Ecológico
Como grupo de empresas familiares de dimensão média, o bilstein group levou sempre a sério a sua responsabilidade
social e ecológica. Para nós, no entanto, a sustentabilidade é mais do que uma obrigação rígida: queremos alinhar
todas as nossas ações com isto ao longo dos próximos anos. A sustentabilidade desempenhará um papel em todas
as decisões operacionais relevantes porque, como empresa familiar, sabemos que apenas processos de negócios
sustentáveis têm futuro.
Para saber mais sobre o nosso caminho para a sustentabilidade, pode encontrar mais informações em:
bilsteingroup.com/pt/sustentabilidade/
POSIÇÃO RANKING 22º
VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €13.112.000
Empresa
Top
100
PEÇAS PARA LIGEIROS
MF PINTO
MF Pinto iniciou 2022 focada em fazer crescer as suas nove gamas de produtos,
os Sistemas de injeção Diesel, Turbocompressores e equipamentos
A
para reparação, Alternadores e motores de Arranque, Suspensões pneumáticas,
EGR s, Compressores de AC, sistemas de travagem, Aditivos e filtros de habitáculo.
Para crescer, “ou se aumenta a gama de produtos ou se procura novos
mercados, nós procuramos fazer os dois”, revelou Jorge Costa, Diretor Geral
da MF Pinto. Foi com base nesta “aposta de crescimento”, que a empresa tem
vindo a diversificar o seu portfólio. Lançaram no final de 2021 a sua marca
própria de filtros de habitáculo Siaria que se encontra atualmente em fase de
“consolidação” e oficializaram ainda a comercialização da Stanadyne, marca
que já trabalhavam de uma forma não oficial, há mais de 10 anos. Sempre com
os olhos postos no futuro, foi a pensar na expansão de novos produtos que a MF
Pinto, remodelou em 2020 as instalações na Abrunheira, contando agora com
2.000 m2 de capacidade de armazenamento e uma melhoria do serviço prestado.
Para 2023, a empresa prepara-se para lançar uma nova gama de produtos na
área dos lubrificantes. Aposta esta, que segundo Jorge Costa “é a altura certa”.
Embora esteja ciente que com a escalada de preços de que o mercado está a ser
alvo, a redução do “poder de compra das famílias” vai alterar-se e a procura de
“marcas mais baratas”, será inevitável. Uma parte importante das vendas da
MF Pinto continua a ser para o estrangeiro. “Acreditamos que é por aqui que
podemos crescer, sendo que já reforçámos este ano a equipa de exportação com
a entrada de mais colaboradores. Exportamos neste momento para vinte e sete
países de uma forma regular e o objetivo é continuar a crescer sustentadamente
e a ganhar quota de mercado em Portugal, reforçando igualmente a nossa aposta
de vários anos no negócio internacional”, assegura Jorge Costa. Como parar é
morrer, apesar do período inconstante, desde há três anos, que a empresa iniciou
uma estratégia de diversificação de gamas que não dependam do tipo de motor,
para compensar eventuais perdas de faturação que os veículos elétricos possam
originar. Jorge Costa garantiu “Estamos atentos a essa transição e encaramo-la
como um desafio, e não tanto como um problema”. Com base nesta aposta
“Acrescentámos por exemplo algumas gamas de produtos que não dependem
do tipo de motor, como a Bendix (travagem) e a Siaria (filtros de habitáculo)”.
Continuar a apostar nos canais digitais, acompanhar a eletrificação e reforçar
a aposta na exportação são os principais objetivos da empresa para o presente
ano. O primeiro semestre de 2022 foi um bom ano para a MF Pinto, “crescemos
dois dígitos e pretendemos fechar o ano nesta linha”, revelou.
diretor geral Jorge Costa Pinto
Morada Sintra Business Park Edifício 5 armazém D Zona Industrial da Abrunheira 2710-089 Sintra
Telefone 214 251 740 EMAIL info@mfpinto.com SITE www.mfpinto.com
56 Top100 Aftermarket 2022
Diesel Injection Turbo Aftermarket
MADRID / SEVILHA
RÉUNION
www.mfpinto.com
Abrunheira (Sede): Sintra Business Park, Zona Industrial da Abrunheira | Edifício 5, Armazém D | 2710-089 Sintra
Telefone: +351 21 4251740 /48 | Email: info@mfpinto.com
Maia: Centro de Negócios da Maia, Rua Albino José Domingues, 611 – Sector IV, Z.I.da Maia | 4470-557 Moreira – Maia
Telefone: +351 22 9436090 /98 | Email: infoporto@mfpinto.com
POSIÇÃO RANKING 28º
VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €10.864.000
Empresa
Top
100
PEÇAS PARA LIGEIROS
ALECARPEÇAS
Com um crescimento no primeiro semestre de 2022 na ordem dos dois dígitos,
a AleCarPeças não descarta a ideia de continuar a aumentar o seu portfólio
de marcas. Pedro Rodrigues, Administrador da AleCarPeças, revelou à TOP100
“temos a consciência que nos faltam algumas linhas de produtos para tornar
a nossa oferta mais global e completa. Estamos a trabalhar na análise dessas
gamas para que entrem na oferta em breve”. Com os olhos postos no futuro,
2022 foi o ano escolhido pela empresa para lançar não um, mas dois projetos
novos. Em outubro foi o lançamento do projeto de venda de equipamento de
diagnóstico e software técnico que Pedro Rodrigues tanto ambicionou, “este
projeto enquadra-se na diversificação da nossa oferta, garantindo mais soluções
de elevada qualidade aos nossos parceiros. O diagnóstico e informação
técnica são áreas fundamentais para o futuro da reparação no aftermarket,
sendo imprescindível estarmos presentes nesta área de negócio”. A segunda
aposta da AlecarPeças, incidiu na criação de uma nova aplicação que permite
aos utilizadores terem acesso ao vasto portfólio da empresa, tudo à distância
de um clique “O uso de smartphones e a mobilidade são fatores cada vez mais
relevantes para os nossos clientes e assim, lançamos este formato que pretende
dar resposta a esta tendência”, acrescentou Pedro Rodrigues. Numa altura em
que a concorrência é cada vez maior e que a idade do parque automóvel continua
a aumentar, o administrador apresenta-se receoso, referindo à TOP100
que “embora atualmente estejamos a beneficiar do fator da idade do parque
automóvel, a médio prazo esta situação não é benéfica, pois sem carros novos o
parque automóvel torna-se “inviável” para o nosso negócio”. Para fazer face a esta
problemática, a AleCarPeças garantiu estar atenta à evolução e às soluções que
os seus parceiros disponibilizam para o aftermarket, nomeadamente investindo
no setor dos elétricos “O impacto real dos carros elétricos ao nível do negócio
ainda não se verifica e deverá ter um impacto progressivo no volume de negócio
nos próximos anos”. Para Pedro Rodrigues, os desafios não ficarão por aqui, “o
mercado está a sofrer alterações relevantes que “mexem” com a sua estrutura,
resultando na alteração da relação de forças de players de relevo”, e só as empresas
que continuem a fidelizar os seus clientes vão vingar. Os desafios do futuro são
“constantes e permanentes”, entende Pedro Rodrigues, que considera que “a
evolução é muito rápida e contínua, mas temos de manter o desempenho que
o mercado nos tem reconhecido”. Como tal, o atual administrador pretende
continuar a caminhar para este futuro incerto com base naqueles que considera
ser os seus pontos fortes e indestrutíveis “pelo serviço, pelo profissionalismo de
toda a equipa, pela disponibilidade de stock, pela oferta de produtos e soluções
de qualidade superior”, concluiu.
Administrador Pedro Rodrigues
Morada Estrada de Manique, 1610, Armazém 2/3, 2645 - 550 Alcabideche
Telefone 214 602 465 EMAIL geral@alecarpecas.pt SITE www.alecarpecas.pt
58 Top100 Aftermarket 2022
POSIÇÃO RANKING 30º
VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €10.231,00
Empresa
Top
100
PEÇAS PARA LIGEIROS
A. VIEIRA
dois anos de completar meio século, a A. Vieira é hoje uma empresa sólida
no comércio (grosso e retalho) de peças e acessórios para automóveis,
A
incluindo lubrificantes e ferramentas. Tem cinco lojas/armazéns e ainda outras
duas lojas associadas nos distritos do Porto e Braga, com uma rede de
vendedores que já cobre todo o país. Com 60 colaboradores, a A. Vieira tem
em stock 30 mil referências para garantir a total satisfação do cliente com o
serviço, registando um volume de negócios anual acima dos 10 milhões de
euros. É uma das empresas líderes do setor, premiada com várias distinções
de boa gestão. A aposta, segundo o administrador, José Branco, passa cada
vez mais, fruto da integração na Temot, “por marcas premium, sem descurar
as mais acessíveis para assegurar uma maior oferta ao mercado”, que nota
agora serem mais procuradas face à escalada de preços que se sente. Com o
custo logístico da entrega das peças nas oficinas a aumentar, o responsável é da
opinião de que ao distribuidor pode compensar suportar este custo, desde que
as margens não sejam afetadas. Garante que a empresa está atenta a “novas
oportunidades de mercado e é provável a inserção de novas marcas e linhas de
produto”, o que está a levar a um ajuste do espaço disponível em armazém.
Também a plataforma B2B foi recentemente renovada para “uma solução mais
eficiente, rápida e com soluções mais abrangentes para os clientes”. No que
toca à atualidade, José Branco considera que a escassez de matérias-primas está
diretamente ligada ao conflito bélico e à gestão da pandemia e, numa altura em
que há pouca oferta de automóveis novos, entende que isso poderá beneficiar o
setor do pós-venda, pelo menos quando os veículos têm até uma idade de vinte
anos. Sobre a possível quebra de negócio que poderá advir com a chegada dos
carros elétricos, o administrador refere a necessidade de se “reinventar e aceitar
os novos desafios que virão. Temos que estar atentos às novas oportunidades de
negócios”, diz. Já sobre as peças reconstruídas, José Branco é da opinião que
poderão ter maior evidência do que até então, sem, no entanto, se tornarem
protagonistas no mercado. José Branco – que gere, a par de António Vieira Anjo,
a empresa – explica que o aftermarket em geral enfrenta atualmente, além dos
desafios da digitalização, a entrada dos veículos elétricos e a concentração do
negócio de peças. Ainda assim, é da opinião que o «agrupamento de players»
não se verifica no nosso país, nem prevê que aconteça “tão cedo”. Contudo, acha
“será com menos players dado que o mercado se irá encarregar de filtrar”. Na
A. Vieira, o desempenho do primeiro semestre de 2022 foi “positivo, dentro do
planeado, com um crescimento sustentável” e o administrador antevê acabar o
ano da mesma forma, com uma promessa: “seriedade, parceria e compromisso
é o que os clientes podem esperar da nossa parte”.
Administradores José Branco e António Anjo
Morada Av. D. Miguel, 250, Zona Industrial de Baguim do Monte, 4435 – 678 Rio Tinto
Telefones 229 773 410/1/2/3 EMAIL avieira@avieirasa.pt SITE www.avieirasa.pt
60 Top100 Aftermarket 2022
POSIÇÃO RANKING 34º
VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €9.647.000
Empresa
Top
100
PEÇAS PARA LIGEIROS
RODAPEÇAS
Rodapeças segue o seu percurso, como uma referência nacional em soluções
A para as oficinas auto. Esta empresa a caminho do seu 35º Aniversário, tem
hoje 7 lojas ao longo do centro-litoral do país e, quase 100 colaboradores na
sua equipa. Ao longo de mais de três décadas muito aconteceu no mercado de
peças automóvel e a Rodapeças sempre tentou estar à altura para dar respostas
aos seus clientes. O alargamento das gamas de produtos (peças novas e usadas)
foi o primeiro passo. A abertura de novas lojas foi uma forma da Rodapeças
estar mais perto dos seus clientes. A introdução da marca Pador no mercado,
gerou exclusividade num mercado saturado, com um produto de qualidade a
preço acessível. O lançamento de um programa de fidelização para oficinas
auto com o nome de Pador Auto Service – que já conta com 65 aderentes
-foi a forma que a Rodapeças encontrou para dar suporte ao negócio dos seus
parceiros de negócio. Não existindo dúvidas no impacto do digital nas oficinas
auto, foi criada a solução digital Pador Tech Solutions. Num ecossistema em
que mobilidade descarbonizada é cada vez mais relevante no pós-venda, as peças
reutilizáveis que fazem parte da história da Rodapeças, serão críticas para o
futuro da mesma. A economia circular terá um impacto muito grande no setor
automóvel nas próximas décadas e a Rodapeças reconhece o seu papel nesta
área da sustentabilidade ambiental. Por esta razão, desenvolveu a ecoRDP, que
é a primeira marca de peças reutilizáveis de qualidade premium, em Portugal.
O lançamento da loja OnLine Rodapeças, confere a esta, a entrada no mundo
digital das peças auto. É uma oferta disruptiva, focada em peças reutilizáveis e
produtos da marca Pador. Esta loja é uma montra para o mundo, dos produtos
diferenciadores da Rodapeças. A loja online está aberta ao cliente final, mas há
uma área reservada para profissionais, de forma a salvaguardar o negócio destes.
A Rodapeças assume-se como um fornecedor global de soluções aos seus clientes,
pela versatilidade dos produtos e soluções que coloca ao seu dispor. O modelo
de negócio da Rodapeças distingue-se pela proximidade com os seus clientes
e pela forma como percebe as suas necessidades e aquilo que eles valorizam.
Num setor em constante mudança, a formação das pessoas é um fator crítico
de sucesso dos negócios. É por esta razão que foi criada a Pador Academy. A
formação tem sido um pilar muito importante no relacionamento da Rodapeças
com os clientes e parceiros e, ao longo dos últimos anos tem desenvolvido ações
de formação de grande qualidade nas áreas técnicas e empresarial. Face aos
constrangimentos mais recentes, a Rodapeças tem apostado em reforçar o stock
de algumas linhas de produto. Para a empresa, os desafios do aftermarket são
vistos como grandes oportunidades e maneiras de ir ao encontro das necessidades
dos clientes, criando uma relação de entreajuda.
Administradores Sandra Rosa, Pedro Rosa e Manuel Vicente
Morada Rua da Tojeira, nº6, Cabeço 3105-056 Carriço (Pombal)
Telefone 236 959 360 EMAIL geral@rodapecas.com SITE www.rodapecas.com
62 Top100 Aftermarket 2022
SOARAUTO: POSIÇÃO RANKING 37º VOL. DE NEGÓCIOS EM 2021 €7.439.000
PEÇASLIMIA: VOL. DE NEGÓCIOS EM 2021 €2.063.682
Empresa
Top
100
PEÇAS PARA LIGEIROS
SOARAUTO - peçaslimia
Soarauto está no mercado há 39 anos dedicada à comercialização de
A peças e acessórios para automóveis. Experientes no setor aftermarket,
o stock contínuo e alargado, sempre foi uma aposta certeira para a empresa
que pretende estar o mais perto possível dos seus clientes, fornecendo-lhes um
serviço rápido e consistente. Enquanto empresa dinâmica que é, a Soarauto
investe continuamente no crescimento do portfólio de marcas e de novos
tipos de produtos, integrando essencialmente marcas premium, mas também
alternativas, a pedido do mercado. Para fazer face a este crescimento exigido
pelo mercado, a empresa investiu num novo armazém de 1.100m2 em Braga,
para melhoria na receção e expedição de material, quer para as lojas próprias
quer para clientes. Com 12 lojas e mais de 46.000 referências em stock, na
Soarauto trabalham 75 pessoas, dispõe de 51 viaturas na distribuição e possuem
cerca de 680 clientes ativos mensalmente. Para continuar a crescer, a empresa
aposta na descentralização. Exemplo disso, é a abertura da loja de Almada. A
operação na capital, teve início em agosto de 2020, e segundo Renato Soares,
administrador da empresa, as expetativas foram ultrapassadas “Estamos muitos
satisfeitos com a aposta na loja de Almada, o sucesso está a ser fruto da boa
equipa conseguida. Pela nossa análise o potencial é enorme”, revelou. Para
aumentar o número de clientes ativos, e continuar a ser um parceiro preferencial
para os profissionais oficinais das áreas geográficas onde estão presentes, a
Soarauto juntou-se ao programa oficinal da AD Parts em Portugal, onde faz
parte o AD360 (catálogos eletrónicos e informação técnica), base de dados
de avarias, formação técnica certificada, call center de apoio técnico, serviço
de reparações de unidades eletrónicas, campanhas exclusivas, entre outras
vantagens comerciais e voltou a realizar várias ações de formação, em conjunto
com as marcas que fornecem. Face aos possíveis desafios que o futuro lhes
colocará, a empresa afirma que “o desafio será continuar a ser uma empresa
em constante crescimento de negócio e empregabilidade, continuar a ser um
parceiro preferencial para os profissionais oficinais das áreas geográficas onde
estamos presentes”, explicou Renato Soares que já se prepara para a diminuição
do poder de compra das famílias. Baixar os braços não é opção, por
isso diversificar o negócio, quer seja em produtos, como em áreas geográficas
é o fio condutor da Soarauto. Dinamizar o conceito oficinal AD - Programa
Millennium e procurar aumentar o número de clientes ativos, diminuindo
o risco de negócio, de modo a continuar a ser uma empresa com sucesso,
economicamente rentável e competitiva, na busca constante pelas estratégias
que alicercem a forte sustentação operacional no mercado e a diferenciação
da concorrência, são os objetivos da empresa para os próximos anos.
Administrador Renato Soares
Morada Rua Carlos Magalhães, 61 a 65 Cabanas – Dume 4700-048 Braga
Telefone 253 607 290 EMAIL geral@soarauto.com SITE www.soarauto.com
64 Top100 Aftermarket 2022
Distribuidor oficial:
V U T O M O T I V E
PONTOS DE VENDA
SOARAUTO:
BRAGA |
VIEIRA DO MINHO |
AMARES |
PÓVOA DE LANHOSO |
ARCOS DE VALDEVEZ |
FERREIROS (BRAGA) |
TAIPAS |
VIANA DO CASTELO |
PONTE DE LIMA |
GUARDA |
ALMADA |
REDE DE
REPRESENTAÇÃO
PETRONAS
A Petronas
tem a responsabilidade
de pesquisar, desenvolver,
fabricar e comercializar
a nível global lubrificantes
certificados e que cumprem
os mais elevados
padrões de qualidade.
De forma natural
as marcas
SOARAUTO e PETRONAS
tornam-se parceiras
desde 2014.
Actualmente a SOARAUTO conta
no nosso país com 9 Distritos de
representação da
marca PETRONAS.
Faça parte da nossa rede de distribuição PETRONAS
e usufrua de inúmeras vantagens para o seu negócio!
SOARAUTO - J. Soares & Rodrigues, Lda
www.soarauto.com | geral@soarauto.com
POSIÇÃO RANKING 51º
VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €4.475.000
Empresa
Top
100
PEÇAS PARA LIGEIROS
PHAARMPEÇAS
Com início de atividade em julho de 1996, a Phaarmpeças começou a
laborar com um só funcionário, o fundador, num espaço de 100 m2.
Com o sucesso alcançado ao longo dos anos, a empresa de Viseu tem hoje
um espaço físico de 1200 m2. O objetivo principal da Phaarmpeças é ter um
serviço de entrega direta e proporcionar um apoio técnico regular aos clientes,
pelo que desenvolve a atividade no sentido de proporcionar sempre material
de qualidade elevada, aliado ao bom atendimento, exigindo a si própria a
máxima seriedade. O administrador, Carlos Coelho, não podia estar mais
satisfeito e faz desta forma um balanço dos 26 anos de atividade da empresa,
obviamente com muito trabalho, sacrifício e bastantes dificuldades financeiras
por ter começado praticamente do zero. Destaca como momentos marcantes
quando, um ano depois de iniciar a atividade, “fui da garagem onde comecei
para a primeira loja comercial, a abertura da primeira filial em Tondela. E
obviamente é muito gratificante quando no TOP 100 chegamos a n.º 1 no
distrito de Viseu… isto porque nenhuma outra empresa começou num nível
tão baixo como eu (nós). Foram 1.000 contos (5.000€) emprestados para iniciar
o negócio e tinha apenas dinheiro para garantir a despesas da minha família
para três meses, portanto tem sido uma grande aventura”. Quanto a produtos,
a Phaarmpeças “tem uma variedade muito ampla de todos os produtos desde
o o’ringue até peças de valor muito elevado, com todas as marcas premium
e as de qualidade média, porque o nosso mercado tem clientes para os dois
níveis”, refere.
Como marcas mais importantes do seu portefólio de produtos, encontramos a
TRW, o Grupo Schaefler com a LUK, INA e FAG e ainda a Valvoline, mas a
ideia é acrescentar novas referências e marcas que vão trazer valor acrescentado
ao negócio. No que diz respeito à digitalização, Carlos Coelho admite que ainda
há “muito trabalho pela frente”, e dispõe de um portal B2B que está em pleno
desenvolvimento. E o que é o que os clientes mais valorizam na Phaarmpeças?
“Felizmente ainda há clientes que valorizam o pacote completo! No entanto,
o mercado está muito agressivo com os preços, temos tentado ajustar-nos. Naturalmente
que com os serviços que temos disponíveis, não quero ser o rei dos
melhores preços, mas sim o rei do melhor serviço, do melhor apoio ao cliente,
pois tem sido isso que nos tem feito crescer e que nos coloca sempre como os
melhores em vários aspetos”, diz Carlos Coelho, que acredita que a entrada
das marcas de automóveis no negócio do aftermarket não tem afetado este tipo
de empresas, “sinceramente não, até porque eles não têm sabido entrar. Nas
origens é fácil vender, no aftermarket é preciso ter «arte»”. Atenta e ativa às
mudanças do aftermarket, a Phaarrmpeças continua a fazer o seu trabalho de
adaptação para não ficar para trás, sempre assente na qualidade do serviço e
dos produtos comercializados.
Administrador Carlos Coelho
Morada Avenida Tenente-Coronel Silva Simões, nº 129 3515-150 Abraveses (Viseu)
Telefone: 232 410 270 EMAIL: geral@phaarmpecas.pt SITE: www.phaarmpecas.pt
66 Top100 Aftermarket 2022
POSIÇÃO RANKING 57º
VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €4.159.000
Empresa
Top
100
PEÇAS PARA LIGEIROS
JAPOPEÇAS
Japopeças distingue-se como uma empresa “Original no Aftermarket”
A não fosse a oferta atual da empresa composta por estes dois ramos. Dentro
do segmento aftermarket “temos uma cobertura total no asiático e parcial
no Europeu no que a mecânica diz respeito, representadas por marcas tais
como: Aisin, KYB, Ashika, Kavo, Exedy, FBK, NKS Parts, entre outras”, já
no segmento original “a oferta é composta exclusivamente por marcas asiáticas
tais como: Toyota, Mitsubishi, Nissan, Hyundai, Kia, Isuzu e Mazda”, revela
Luís Almeida, diretor geral da Japopeças. Crescer e estar sempre atento ao
mercado é a atual filosofia de Luís Almeida, para isso, continuar a apostar em
novas linhas de produto torna-se essencial para o crescimento da empresa que
tem desenvolvido um trabalho personalizado com as marcas de primeiro equipamento,
no último ano. Para o diretor geral, ‘parar é morrer’, assim garante
“nunca fechamos a porta a novas oportunidades, marcas ou linhas de produtos
desde que as mesmas assegurem a qualidade das existentes e que acrescentem
valor pela sua diferenciação”. Marcar a diferença sem nunca esquecer os seus
valores, é outro dos objetivos da empresa, para isso, a Japopeças prepara-se
para fazer uma alteração total à sua plataforma online, com o objetivo, de
proporcionar aos seus clientes e fornecedores uma melhor experiência. Segundo
Luís Almeida, a plataforma atual terá novas funcionalidades “procuraremos
melhorar a experiência do utilizador no catálogo online desde a identificação
de material até à execução da encomenda. Procuraremos também aprimorar a
área de devoluções e garantias, e a área administrativa, entre outras funcionalidades
que tornem a experiência do utilizador mais interativa e automatizada”.
Não esqueçamos que no último ano a empresa tem consolidado a sua imagem
corporativa, lançada em março de 2020, sob o lema “A aparência muda com
o tempo, a essência permanece”. Porque nos princípios e valores “queremos
manter o que sempre fomos”, acrescentou Luís Almeida. No mercado há cerca
de 36 anos, a Japopeças acredita que “stock disponível, rapidez de resposta,
agilidade e capacidade de adaptação constante” são os segredos para fazer face
ao atual contexto de inflação em que vivemos. No entanto, os tempos estão a
mudar, o mercado por via de aquisições e/ou fusões, de formação de grupos e
redes tanto de retalho como oficinas têm vindo a acrescentar competitividade
à empresa, ainda assim, Luís Almeida revelou que convivem com naturalidade
com este “estado da arte” preferindo destacar os desafios relacionados com o
fim anunciado dos veículos a combustão que mudarão o paradigma do mercado.
A Japopeças tem vindo a adaptar-se a esta nova realidade apostando no
crescimento dos elétricos, HEV e PHEV. Luís Almeida prevê que o ano de 2022
encerre igualando o desempenho do ano anterior.
Diretor geral Luís Almeida
Morada Rua Manuel Pais Vieira Júnior, 139, Zona Industrial das Travessas, 3700 – 309 São João da Madeira
Telefones 256 203 080 EMAIL geral@japopecas.pt SITE www.japopecas.pt
68 Top100 Aftermarket 2022
POSIÇÃO RANKING 63º
VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €3.703.000
Empresa
Top
100
PEÇAS PARA LIGEIROS
Filourém
com “ORGULHO” que a Filourém carateriza estas duas décadas de existência,
É apesar da longa caminhada, entre obstáculos e sacrifícios, “temos orgulho no
nosso trajeto, de não querermos subir a todo o custo e de nos mantermos fiéis aos
nossos valores”, referiu Carlos Gonçalves, diretor geral da empresa. Com um armazém
em fase de construção, este responsável sabe que ‘a sorte dá muito trabalho’
por isso, tendo em conta a conjuntura atual, decidiu dar mais um passo na história
da Filourém e aumentar a capacidade de stock com dois novos espaços internos,
aumentando a área útil de armazenamento e oferecendo melhores condições de
trabalho aos colaboradores. Com um portfólio constituído por muitas marcas, tais
como Japko, Original Birth, Febi, Mahle, Bremsi, Topran, entre outras, 2022 foi
o ano escolhido para apostar em novas marcas, designadamente a SKF, Dayco,
Bendix, Gauss, Valeo, FTE e 3RG. Segundo Carlos Gonçalves “Queremos ter
diferentes alternativas para a mesma referência, seja para colmatar ruturas de
stock de uma determinada marca, seja para ter diversas opções ao nível da relação
preço/qualidade”. Mesmo com as dificuldades dos últimos tempos, o setor
do aftermarket tem sabido adaptar-se às circunstâncias e continua dinâmico e
enérgico, por isso “Ter produto deixa-nos muito satisfeitos, e podermos oferecer
três ou quatro soluções diferentes de forma a satisfazer o nosso cliente é essencial”.
Exigência combina com persistência e é nestes parâmetros que a Filourém se
tem focado para crescer de dia para dia e para fidelizar os seus clientes. Exemplo
disso, é a aposta que fizeram na sua plataforma online “clara, rápida e eficiente”
que permite a todos os visitantes ter acesso, em tempo real, às referências que
dispõem. A estratégia de relacionamento com os clientes passa pela proximidade,
conforme frisou Carlos Gonçalves “As empresas, as instituições, as escolas não são
só números, são formadas por pessoas. É fundamental uma comunicação sincera,
transparente e consistente. Mesmo em situações mais delicadas somos frontais e
tentamos melhorar”. Com os olhos postos no futuro, Carlos Gonçalves sabe que
“os desafios são muitos e variados” mas garante ter o negócio sob controlo “os
últimos dois anos foram tão impactantes quanto inesperados, tivemos e temos
que nos adaptar. Essencialmente queremos continuar a crescer, dando uma boa
resposta diária a todos os nossos clientes e cimentando a nossa empresa como um
player competitivo, dinâmico e próximo de todos os agentes”, revelou. A Filourém
tem o objetivo de crescer 15% este ano. Um objetivo ambicioso que pode ser
um combustível importante no trabalho diário da empresa, sem que isso a desvie
dos seus valores. No entanto “o crescimento que gostaríamos de observar na
nossa empresa, não se mede apenas nas “vendas”, mas também no aumento das
nossas infraestruturas, otimização dos processos internos e melhoria nos recursos
humanos”, refere o responsável.
Diretor geral Carlos Gonçalves
mORADA Rua do Ribeirinho, n.° 90, Apartado 158, 2494 - 909 Ourém
Telefones 249 541 244 EMAIL geral@filourem.com SITE www.filourem.com
70 Top100 Aftermarket 2022
NO VI
DA DES22
´
POSIÇÃO RANKING 71º
VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €3.170.000
Empresa
Top
100
PEÇAS PARA LIGEIROS
POLIBATERIAS
25 anos não se fazem todos os dias e na impossibilidade de os comemorar
“em grande” devido a terem sido celebrados numa altura de confinamento,
a Polibaterias quis deixar a sua marca registada num livro “No mesmo pode
conhecer-se a história da Polibaterias, dos seus colaboradores, das marcas que
representa, de várias peripécias, momentos bons, outros mais difíceis, mas também
decisivos e marcantes na vida da mesma”, divulgou Nuno Guerra, diretor geral da
Polibaterias. Cada negócio tem a sua história e a da Polibaterias é daquelas que não
passa despercebida. Começou por ser um negócio local e regional, e hoje detém
a representação de marcas como a Fiamm e Eurocell. Para além das baterias de
arranque, em que é especialista e onde disponibiliza uma vasta gama de baterias,
com produtos exclusivos no mercado que outros distribuidores/importadores
não comercializam, também procura dar resposta a outras vertentes da área dos
acumuladores, onde se incluem as Baterias Industriais (Estacionárias - Agm, Vrla,
Gel, Deep Cycle e também Baterias de Tração – Tubulares, Monoblocos, Agm,
Gel) para as mais diversas aplicações: Ups, centrais telefónicas, cadeiras de rodas
motorizadas, carros e troleys de golfe, scooters elétricas, máquinas elevadoras e
lavadoras, varredouras, etc.. Para completar a gama de produtos, distribui os
aparelhos de teste e análise de baterias, carregadores e Boosters/Arrancadores
para baterias do fabricante italiano Electromem. Sempre atenta às tendências
atuais e futuras, a Polibaterias tem vindo a consolidar a sua gama Eurocell e mais
recentemente, renovou o “look” da Xtreme, a sua gama premium. Nuno Guerra,
acredita que “o crescimento de uma empresa, nem sempre está associado a um
aumento de disponibilidade de produtos ou marcas”, assim, considera que para
continuar a crescer a médio prazo, tem que continuar a apostar nas baterias
convencionais de chumbo ácido “prevemos que estas baterias mantenham o seu
domínio no mercado, em virtude do elevado envelhecimento do parque automóvel,
mas também pela baixa adoção por parte dos condutores portugueses de veículos
elétricos e híbridos”. Ainda assim, o atual diretor sabe que esta perspetiva pode
mudar, por isso, deixa uma garantia “Os veículos elétricos têm realmente uma
menor necessidade de manutenção. No entanto, os motores de combustão não
têm os dias contados”, salientando “O mercado dos veículos elétricos apresenta
ainda uma possibilidade de grande desenvolvimento ao nível das baterias e das
tecnologias, sejam lítio ou hidrogénio. Iremos continuar atentos a estes desenvolvimentos
e continuar a aposta na formação e em produtos inovadores”. Apesar
da inflação na zona Euro estar a chegar aos 9% e os custos de produção de
baterias terem subido drasticamente, Nuno Guerra revelou que a Polibaterias
está “a conseguir atingir os objetivos, pelo que, esperamos conseguir terminar o
ano 2022 com o sucesso pretendido”.
Diretor geral Nuno Guerra
Morada Rua Quinta das Rosas, n.° 13, Zona Industrial do Casal do Marco, 2840 - 131 Aldeia de Paio Pires (Seixal)
Telefones 212 240 931 / 212 699 223 EMAIL geral@polibaterias.com SITE www.polibaterias.com
72 Top100 Aftermarket 2022
A nossa energia.
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Obrigado a todos os que
nos acompanharam neste
percurso de sucesso
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POSIÇÃO RANKING 90º
VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 € 2.560.000
Empresa
Top
100
PEÇAS PARA LIGEIROS
NEOCOM
Situada no distrito de Aveiro, mais precisamente na zona de Taboeira, a
Neocom é uma empresa ligada ao comércio de peças para ligeiros, que conta
com mais de 20 anos de história. Oferece uma vasta gama de produtos, sendo
que a sua grande especialidade são as caixas de direção, as bombas de direção,
os motores de arranque, os alternadores, os compressores de ar-condicionado,
as pinças de travão, as juntas homocinéticas, os veios longitudinais e as transmissões.
Contudo, apesar de se focar nas peças reconstruídas, oferece também
a possibilidade de todos os clientes obterem peças novas. Atualmente, tendo em
conta o seu crescimento a nível nacional, a Neocom conta com três filiais, sendo
elas em Braga, em Lisboa e no Porto. As filiais visam agilizar as encomendas
dos seus mais de 3.000 clientes, para que estes tenham um serviço ainda mais
completo e da forma mais célere possível, para que a par da Neocom alcancem
também o sucesso. O que diferencia a Neocom das restantes empresas é o
direcionamento das suas vendas, uma vez que esta apenas vende a retalhistas,
para que estes não sejam prejudicados. Assim sendo, percebemos a grande
consciencialização por parte do seu diretor geral, Carlos Abade, que tem em
atenção todos os membros que fazem parte deste mercado, criando relações
fortes e duradouras com todos eles. Um dos muitos pilares de sucesso da Neocom
é a sua equipa de trabalho, contando atualmente com mais de 25 funcionários,
que primam pelo rigor e qualidade de todas as atividades desenvolvidas, desde a
reparação das peças até à sua entrega no retalhista, sendo funcionários altamente
qualificados para este tipo de trabalho. No que diz respeito à proximidade com
o cliente, a Neocom está muito atenta, uma vez que a grande maioria das suas
encomendas são estabelecidas através de contacto telefónico, podendo assim ouvir
cuidadosamente quais as suas necessidades e orientar o cliente para a melhor
compra a fazer. Abordando o futuro da empresa, são reveladas novidades que
mostram a constante evolução da Neocom. Em primeiro lugar, destaque para
a prestigiada marca JTEKT, que é fabricante em peças de 1º equipamento e
da qual a Neocom é distribuidora. Seguidamente, a entrada para a plataforma
TecDoc, considerada o catálogo europeu de referência utilizado no aftermarket,
onde são raras as empresas portuguesas que marcam presença. Em terceiro lugar,
outra das novidades, mas também um grande desafio, será a inclusão de famílias
de novos produtos no catálogo, para que seja possível oferecer mais variedade
de peças aos clientes. Por fim, é ainda de salientar a inovação das ferramentas
digitais, uma vez que o website da empresa está a ser modernizado, para oferecer
uma melhor experiência digital na procura das peças.
Gerentes Carlos Abade e Rosa Malta
Morada Rua da Taboeira, Armazém n.° 1, Zona Industrial da Taboeira 3800 - 266 Aveiro
Telefone 234 302 150 EMAIL neocomaveiro@neocom.pt SITE www.neocom.pt
74 Top100 Aftermarket 2022
MERCADO
Top
100
ESTUDO “THE EUROPEAN AFTERMARKET IN 2030”
Onde competir? e como ganhar?
O estudo “The European Aftermarket in 2030”, encomendado pela CLEPA (European
Association of Automotive Suppliers) e realizado pelo Boston Consulting Group e pela Wolk,
pretende identificar os desafios que a indústria automóvel enfrenta até 2030 e as respostas
que as empresas devem considerar
76 Top100 Aftermarket 2022
Foram realizadas mais de 30 entrevistas
com executivos de todo o espectro do
mercado pós-venda para identificar 13
tendências que irão moldar o mercado
pós-venda europeu durante a próxima
década e desenvolver respostas estratégicas. Para
além das entrevistas aos executivos, foram também
realizadas entrevistas a mais de 600 oficinas em
toda a Europa.
O processo identificou múltiplas mudanças no
horizonte do negócio das peças do mercado pós-
-venda europeu e as respostas estratégicas que as
empresas devem considerar à medida que lidam
com a consolidação a nível grossista, das frotas e
das companhias de seguros encaminhando proativamente
os clientes para oficinas preferenciais,
uma batalha regulamentar relacionada com os
dados e um enorme crescimento no negócio das
peças de marca própria.
Ambiente competitivo
A concorrência no negócio europeu de peças
automóvel do mercado pós-venda ocorre entre
dois canais: o canal autorizado e o mercado pós-
-venda independente ou IAM (ver Figura 1). O
canal autorizado inclui fabricantes de automóveis,
ou fabricantes de equipamento original, e as
suas oficinas de reparação afiliadas, normalmente
concessionários. Os fabricantes de automóveis trabalham
com fornecedores de Tier1 para produzir
peças distribuídas através da rede de vendas dos
fabricantes de equipamento original que são depois
utilizadas para reparações e manutenção por
oficinas autorizadas.
O mercado pós-venda independente é composto
por reparadores sem vínculos contratuais com um
Top100 Aftermarket 2022
77
MERCADO
Top
100
Nos últimos 10
anos, a IDADE
média da froTA
de automóveis
de pASSAGEIRos
AUMENTou. O veículo
médio na Europa
oCIDENTAL tem 11
anos; na Europa
Central e Oriental é
AINDA mais velho
fabricante de veículos. Fornecem peças e serviços
de múltiplas marcas. Os fornecedores neste mercado
dependem dos distribuidores grossistas para
entregar as peças às oficinas. Os grossistas também
fornecem apoio de marketing e formação às oficinas.
A maioria dos distribuidores fazem parte
de organizações que funcionam principalmente
como grupos de compra, referidos como grupos
comerciais internacionais (ITG). Permitem que os
distribuidores se agrupem para negociar descontos
de compra por volume junto dos fornecedores.
Os intermediários têm uma presença crescente
no mercado pós-venda, ligando os intervenientes
ao longo da cadeia de valor através do encaminhamento
dos negócios. Incluem agregadores de
serviços que utilizam o contacto online e outros
meios para canalizar os clientes para oficinas de
reparação. Os proprietários de frotas e companhias
de seguros também direcionam os clientes
para as oficinas parceiras. Os canais autorizados e
independentes vendem ambos bens de seis grandes
categorias de produtos. Existem itens de desgaste
como pastilhas dos travões, filtros e velas de ignição.
Os pneus constituem o seu próprio segmento.
Outras peças são itens que são tipicamente
substituídos devido a colisões e incluem painéis de
carroçaria, para choques, vidros e faróis. Outra
categoria são os componentes do grupo motopropulsor,
incluindo peças para o motor, transmissão
e suspensão. Os dois últimos segmentos são a eletrónica,
tais como baterias, sensores e atuadores e
acessórios e consumíveis, como unidades de navegação
e entretenimento e aquecimento auxiliar.
TENDÊNCIAS QUE IRÃO TRANSFORMAR
O MERCADO
As tendências que irão determinar a dimensão e
a natureza competitiva do negócio de peças automóvel
do mercado pós-venda durante a próxima
década enquadra-se em quatro grandes categorias
(ver Figura 2).
MUDANÇA DOS AMBIENTES
MACROECONÓMICOS E REGULAMENTARES
Tendência 1
O parque automóvel
está a envelhecer e a
crescer lentamente
Nos últimos 10 anos, a idade média da frota de
automóveis de passageiros aumentou. O veículo
FIGURA 1 - Mercado pós-venda separado em canais AUTorizados e independentes
OEM/Tier1 Distribuidores Oficinas Clientes
Intermediários
Intermediários
Canal
autorizado
Fabricantes
de veículos
Rede de vendas
e distribuição
dos fabricantes
de equipamento original
Reparadores
autorizados
Oficinas de marca única
Oficinas multimarcas
Seguradoras
Grupos de clientes
Particulares
Canal
independente
Fornecedores
de automóveis
Fabricantes de peças
Grupos
de compra
Distribuidores
independentes
Distribuidores
Aquisição interna de
grandes cadeias de
reparação
Reparadores
independentes
Independente
(franquia e não)
Ocicinas Especializadas
Centros automóvel
Montagens rápidas
Revendedores online
Empresas
de leasing
Clubes automóvel
Portais de
encaminhamento
Empresas
Frotas
Distribuidores e oficinas
online
Outros retalhos (por ex.,
estações de serviço)
Fonte: BCG
80 Top100 Aftermarket 2022
Está na hora de ir
do comum
para além
Uma exclusiva solução tecnológica para veículos elétricos.
O Brembo Beyond EV Kit inclui um disco de travão com revestimento
especial em combinação com uma pastilha de travão específica, isenta de cobre,
que funcionam em harmonia, para evitar corrosão e reduzir o ruído.
Montado segundo as especificações de qualidade OE inigualável da Brembo,
terá a tranquilidade de saber que os seus travões funcionam na perfeição e estão
protegidos contra a ferrugem em qualquer condição meteorológica,
e em qualquer estilo de condução, até e para além de 100 000 km.
Concebido especificamente para os principais fabricantes de automóveis
do mundo e para condutores que vão sempre além do comum.
Específico para veículos elétricos
Resistência superior
Qualidade OE da Brembo
Anti-corrosão
bremboparts.com
MERCADO
Top
100
Menos vendas de
veículos novos
e a crescente
idade média dos
automóveis
favorecem o
mercado pós-venda
independente,
permitindo-lhe
ganhar 2 pontos
percentuais de
quota de mercado
em 2021 face ao
canal autorizado
médio na Europa Ocidental tem 11 anos; na Europa
Central e Oriental é ainda mais velho. Isto tem um
efeito substancial no mercado da reparação, uma
vez que os veículos mais antigos são mais propensos
de necessitar de manutenção e peças de substituição.
A idade da frota também muda o mix de negócios
entre os canais de abastecimento autorizados e independentes.
Os proprietários tendem a levar os seus
veículos a oficinas de reparação autorizadas quando
ainda estão sob garantia ou relativamente novos.
Mas à medida que os seus automóveis envelhecem,
são mais propensos a ir a uma oficina independente
oferecendo soluções rentáveis. Isto é especialmente
verdade para o segundo e terceiro proprietários. Na
Europa Ocidental, a quota de veículos com mais
de oito anos - conhecida como automóveis do segmento
3—aumentou de 50% em 2011 para 65%
em 2020. A indústria espera que continue, com a
quota do segmento 3 a chegar aos 75% até 2030.
A tendência é ainda mais pronunciada nos países
da Europa Central e Oriental onde o rendimento
disponível baixo limita a compra de novos veículos.
O parque automóvel ou o número de veículos de
passageiros e veículos comerciais ligeiros em uso na
Europa, cresceu a uma taxa anual de 1,6% entre
2011 e 2020, proporcionando um dos principais
condutores de expansão no mercado pós-venda.
Mas com a crescente saturação, especialmente
nas economias da Europa Ocidental, a taxa cairá
para menos de 1% entre 2020 e 2025 e ainda mais
lento na última metade da década.
Tendência 2
A COVID-19 está a acelerar
as mudanças
Choques como recessões económicas e a pandemia
da COVID-19 aceleram a mudança global
no mercado pós-venda. As preocupações laborais
e a recessão resultante da pandemia reduziram a
compra de automóveis novos, envelhecendo ainda
mais a frota existente. O negócio de mercado pós-
-venda sentiu menos efeito. Sofreu um declínio
de 50% durante os confinamentos de março e
abril do ano 2020, mas recuperou rapidamente,
terminando 2020 com uma redução de apenas de
cerca de 7%. A maioria dos mercados recuperou a
níveis pré-pandémicos em 2021. Mas o ambiente
competitivo mudou.
FIGURA 2 - 13 tendências moldam o mercado pós-venda europeu até 2030
Macroeconomia e regulação
Comportamento do cliente
1
Parque automóvel em ligeiro
crescimento e envelhecimento
8
Quilometragem
moderadamente decrescente
2
3
Queda da COVID-19 em 2020,
recuperação em 2021
Importância crescente da
regulamentação
9
Aumento do poder dos
protagonistas de frotas e
seguradoras
Tecnologia
Cadeia de valor
e concorrência
4
5
6
7
O aumento da complexidade
faz subir os preços das peças
A eletrificação diminui a
necessidade de manutenção
O aumento da conectividade
permite o acesso remoto ao
automóvel
O aumento da automatização
(ADAS) reduz a taxa de colisão
Impacto no mercado pós-venda: Muito positivo Neutro Muito negativo
10 Os fabricantes de equipamento
original empurram para
os segmentos 2 e 3
11
Mais marcas privadas e linhas
de valor
12
Pressões de consolidação
todos os participantes no
mercado
Aumento dos serviços digitais
13
e o comércio eletrónico
Fonte: BCG
82 Top100 Aftermarket 2022
MERCADO
Top
100
O custo das peçAS
de substituição
está a aumentar
à medida que os
componentes
existentes se
tornam mais
complexos e mais
veículos vêm
EQUIpados com noVA
TECNologia como os
sensores
Menos vendas de veículos novos e a crescente idade
média dos automóveis favorecem o mercado pós-
-venda independente, permitindo-lhe ganhar 2
pontos percentuais de quota de mercado em 2021
face ao canal autorizado. Além disso, a pressão
financeira sentida pelas empresas devido à redução
das vendas durante a pandemia da COVID-19 irá
provavelmente acelerar a consolidação da indústria
em toda a cadeia de valor. Os protagonistas
do comércio eletrónico também ganharam quota
como clientes finais limitaram o contacto humano,
mas devem utilizar os seus ganhos para construir
escala suficiente para competir a longo prazo no
mercado.
Tendência 3
Está em curso uma
batalha regulamentar
O mercado pós-venda está a dirigir-se para
uma repetição do combate entre os dois canais
há uma década sobre as práticas empresariais
e regulamentos. Essa batalha tinha terminado,
obrigando os consumidores a utilizar oficinas
autorizadas através de restrições de garantia. Agora
a batalha está na tecnologia. O Regulamento
relativo à Isenção por Categoria para o Setor
Automóvel da União Europeia de 2010 (MVBER)
permitiu aos fabricantes de automóveis vincular
contratualmente os revendedores de automóveis
a uma única marca. Mas o regulamento também
proibia os fabricantes de forçar os clientes a utilizar
oficinas de reparação autorizadas, ameaçando
a perda da garantia, aplicando condições
desproporcionadas para reparações relacionadas
com a garantia ou evitar os seus fornecedores
de Tier1 de venderem peças sobressalentes no
mercado pós-venda independente. Além disso,
os fabricantes de automóveis devem fornecer
documentação técnica suficiente e outras
informações para permitir aos mercados pósvenda
independentes a realização de reparações.
O atual MVBER expira em 2023. Foi lançado
um processo de revisão no ano passado, mas não
é claro se ou como esta legislação significativa será
renovada. Um setor crítico do regulamento potencial
gira em torno das regras de acesso e utilização
de dados a bordo. A obtenção de acesso exclusivo
ou preferencial daria aos fabricantes de automóveis
uma vantagem competitiva decisiva. Alavancariam
os dados para a manutenção preventiva e serviços
de diagnóstico remoto, um ganho para o canal
autorizado.
TECNOLOGIA
MUDA A ARQUITETURA DOS VEÍCULOS
A luta em desenvolvimento sobre dados é apenas
uma das múltiplas formas de como a tecnologia
vai mudar o negócio de peças automóvel do mercado
pós-venda
Tendência 4
Preços mais elevados
para as peças
O custo das peças de substituição está a aumentar
à medida que os componentes existentes se tornam
mais complexos e mais veículos vêm equipados
com nova tecnologia como os sensores. Os sistemas
e as peças também estão cada vez mais interligados.
Isto requer interfaces adicionais e aumenta a
complexidade dos serviços de reparação, o que faz
subir os custos de mão-de-obra a nível de oficina.
Mesmo tendo em conta o aumento da comoditização
de produtos como a eletrónica de base,
a tendência histórica de 1% a 3% dos aumentos
dos preços anuais vão continuar, com os preços
em algumas categorias a crescerem ainda mais
rapidamente à medida que as inovações criam um
aumento de custo. A mudança para iluminação
LED está a criar aumentos dos preços anuais de
5% a 10% no segmento da iluminação.
Tendência 5
A eletrificação necessita de
menos peças de substituição
Os veículos eletrificados, incluindo híbridos,
constituem cerca de 1% do parque automóvel
europeu, mas isso está prestes a crescer com o
regulamento ambiental e a proliferação de novas
ofertas dos fabricantes de automóveis. Isto tem
implicações importantes para o negócio de peças
do mercado pós-venda, porque os veículos elétricos
requerem menos manutenção e menos componentes
de substituição. No final da década, cerca de 20%
da frota de veículos europeia serão veículos elétricos,
incluindo todas as formas de híbridos e automóveis
elétricos a bateria. Cerca de 6% dos veículos em
funcionamento serão veículos elétricos a bateria
(BEV), com percentagens mais elevadas em nações
com maior PIB per capita. O Pacto Ecológico da UE
poderia acelerar a entrada esperada dos EV.
Os veículos elétricos a bateria geram cerca de
20% menos gastos com peças do mercado pós-
-venda do que automóveis de combustível fóssil
comparáveis. No entanto, o declínio é distribuído
de forma desigual entre categorias de produtos.
A redução mais significativa -50% é nos custos
de manutenção devido a menos componentes do
motor num BEV. As substituições como as velas
de ignição e os injetores de combustível tornam-se
obsoletas. Outras, como as pastilhas dos travões,
têm uma vida útil mais longa num veículo elétrico
graças aos sistemas de travagem regenerativa.
O consumo dos pneus, no entanto, é maior do
que num veículo de combustão interna porque
o aumento do peso e da aceleração de um BEV
desgastam mais os pneus. As peças de colisão e
substituição não são substancialmente afetadas
pela eletrificação. Os veículos híbridos plug-in e
híbridos elétricos verão diminuições menores nas
despesas de manutenção e peças porque ainda contêm
um motor a combustão. Não haverá alterações
significativas nos veículos de combustão interna
mild hybrids concebidos para terem um pequeno
impulso elétrico para a eficiência de combustível.
Tendência 6
A conectividade dos veículos
irá mudar o negócio
Até 2030, cerca de 50% do parque automóvel
terá conectividade básica ou avançada que inclui
a transmissão de dados direta, processamento e
comunicação com partes externas. Isto proporcio-
84 Top100 Aftermarket 2022
Top100 Aftermarket 2022
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MERCADO
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Os veículos
eletrificados,
incluindo híbridos,
constituem cerca
de 1% do parque
automóvel europeu,
mas isso está
prestes a crescer
com o regulamento
ambiental e a
proliferação de
novas ofertas dos
fabricantes de
automóveis
nará oportunidades para diagnósticos remotos e
serviços de manutenção preventiva. Os fabricantes
de automóveis estão na posição ideal para beneficiar
destas tendências graças ao seu acesso direto aos
dados. Preveem um futuro em que os seus automóveis
assinalarão uma necessidade de substituição
antes da falha, propondo um agendamento no
reparador autorizado. Isto confere aos fabricantes
de equipamento original e ao canal de reparação
autorizado uma vantagem sobre os independentes
na conquista de clientes. Além disso, a conectividade
apresenta uma crescente oportunidade de negócio
para os protagonistas ao longo da cadeia de valor.
Os fabricantes de equipamento original e os fornecedores
de Tier1 podem utilizar dados como o
comportamento do condutor ou o estado de desgaste
de peças, para uma abordagem de inovação
mais focalizada e a redução dos custos através da
otimização da qualidade e da garantia.
A tecnologia de segurança conhecida como Sistemas
Avançados de Assistência ao Condutor, ou
ADAS, deverá reduzir as taxas de colisão em 10%
a 20% a partir dos níveis de 2019. Os veículos
equipados com ADAS constituirão mais de 50%
dos veículos em funcionamento até 2030. Estes
sistemas reduzirão a procura de peças de colisão,
tais como peças de carroçaria, vidro e faróis. Mas
não vão alterar o consumo de peças de manutenção
típicas, tais como pastilhas dos travões, filtros
e outros itens de desgaste.
O COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR
REDUZ A PROCURA
Tendência 8
As pessoas estão a conduzir
menos quilómetros,
reduzindo a procura de
peças de substituição.
Tendência 7
A tecnologia de segurança
irá reduzir a procura de
peças de substituição
A quilometragem diminuiu a um ritmo constante
de cerca de 0,6% por ano desde 2000. Espera-se
que esta tendência se mantenha, pois o comércio
eletrónico e serviços online crescem e mais pessoas
trabalham a partir de casa. A COVID-19 acelerou
o trabalho à distância e as compras online, contribuindo
para o declínio dos quilómetros percorridos.
88 Top100 Aftermarket 2022
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MERCADO
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Até 2030, cerca
de 50% do parque
automóvel terá
conectividade
bÁSica ou avançada
que inclui a
transmissão de
dados direta,
processamento e
comunicaÇÃo com
partes externas
Tendência 9
As frotas e as seguradoras
controlarão uma quota
maior do parque automóvel
Os proprietários de frotas, os operadores de leasing
e de serviços de partilha de automóveis, encaminharão
os veículos para oficinas que concordam em
negociar preços. Atualmente, um grande número
de frotas escolhe redes de reparação autorizadas
devido aos seus conhecimentos tecnológicos na
marca específica do veículo e a integração eficiente
do serviço. Mas as considerações relativas ao custo
total de propriedade favorecem naturalmente o
preço mais baixo do canal do mercado pós-venda
independente. Isto proporciona oportunidades para
as redes de oficinas independentes mais extensas e
profissionalizadas que podem fornecer processos integrados
e cobertura suprarregional suficiente para
satisfazer as expectativas dos operadores de frotas.
Os protagonistas a montante na cadeia de valor
também podem celebrar acordos de cooperação
em que as frotas e as companhias de seguros conduzem
o trabalho para oficinas de reparação afiliadas.
Acordos semelhantes dirigiriam o trabalho para
grupos de oficinas específicos que são fornecidos
por um distribuidor para manter o controlo dos
fluxos de clientes.
A COMPETIÇÃO IRÁ TRANSFORMAR
A CADEIA DE VALOR
Os fabricantes de automóveis estabelecidos estão
à procura de lucros adicionais à medida que enfrentam
o aumento da concorrência da Tesla e
dos novos participantes. Ao mesmo tempo, devem
investir fortemente no desenvolvimento de veículos
elétricos e autónomos, ao mesmo tempo que
cumprem os novos objetivos de emissões.
Tendência 10
Os fabricantes de
automóveis estão a
procurar abranger mais do
mercado pós-venda
Uma entrada mais profunda no mercado pós-
-venda pode gerar receitas e lucros adicionais.
90 Top100 Aftermarket 2022
MERCADO
Top
100
Os proprietários
de frotas, os
operadores
de leasing e de
serviços de partilha
de automóveis,
encaminharão
os veículos para
oficinas que
concordem em
negociar preços
O canal de reparação autorizado dos fabricantes
de equipamento original captura uma quota
muito elevada de peças e serviços para veículos
com quatro anos ou menos. Veem espaço para o
crescimento capturando mais negócios do grande
grupo de proprietários de automóveis mais antigos.
Há três estratégias para o alcançar.
O aumento da complexidade dos veículos permite
aos fabricantes de automóveis ganhar clientes
porque são vistos como uma maior fonte de conhecimento
dos seus próprios sistemas de veículos
envolvendo ADAS, eletrificação, atualizações de
software, e outras tecnologias.
Os fabricantes de automóveis também podem
melhorar a fidelização de clientes, fornecendo
serviços adicionais e uma interação perfeita com
os consumidores. Isto incluiria o diagnóstico remoto,
serviços baseados em dados e investimento
no reforço das relações com os clientes.
Os fabricantes de automóveis podem construir ou
investir no negócio automóvel do mercado pós-
-venda independente, para ter acesso aos veículos
com mais de 4 anos (segmentos 2 e 3).
Enquanto a evolução da tecnologia impulsiona a
primeira estratégia, abordando as outras etapas requer
mais iniciativa e investimento. Os fabricantes
de equipamento original de luxo e fabricantes de
automóveis de volume irão provavelmente adotar
abordagens estratégicas diferentes. Os veículos de
luxo têm menos clientes sensíveis ao preço e mais
fiéis, estando melhor posicionados para alavancar
fluxos de lucro de tecnologia como a conectividade
ou as funções ADAS. Por conseguinte, estão
concentrados nas duas primeiras iniciativas. Os
fabricantes de automóveis de volume, têm como
alvo o mercado pós-venda independente de para
chegar ao maior número possível de consumidores.
Especificamente, como os fabricantes de equipamento
original, estão a procurar criar modelos de
negócio verticalmente integrados.
Tendência 11
As ofertas de peças de marca
própria estão a crescer
Isto é impulsionado pela procura dos consumidores
e pelas expetativas de lucro dos distribuidores grossistas
altamente profissionais e cotados em bolsa.
A pressão sobre os fornecedores para produzirem
mercadorias de marca própria para distribuidores
aumentará. Espera-se que as peças de marca pró-
92 Top100 Aftermarket 2022
Impulsionados pela tecnologia
A liderança pioneira e a inovação de equipamento
original constituem as bases da nossa gama de produtos.
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MERCADO
Top
100
Os agregadores
de serviços
TOrnaram-se
dos agentes de
mudança mais
proeminentes
na indústria e
controlam uma
quota crescente
dos serviços do
mercado pós-venda
pria detenham uma quota de 20% a 30% do mercado
até 2025. Os fornecedores de Tier1 terão de
desenvolver respostas estratégicas para defender os
seus negócios com produtos de marca ou premium.
Ainda assim, existem grandes diferenças na quota
de marcas próprias entre os produtos no mercado
europeu. Peças e produtos de colisão relevantes para
a segurança com visibilidade de marca elevada,
como os pneus têm uma quota de marca própria.
As peças de manutenção comuns ou acessórios já
têm uma quota de marca própria de até 50%.
Tendência 12
A concorrência está a criar
pressões de consolidação
para todos os participantes
do mercado
A LKQ, por exemplo, construiu uma presença
internacional ao completar mais de 200 aquisições,
incluindo a compra das rivais Rhiag Group
e Stahlgruber. A integração horizontal e vertical
dos distribuidores criou um conjunto robusto de
protagonistas verticalmente integrados ganhando
uma maior quota no espaço do mercado pós-venda
independente. Consolidação adicional e um maior
enfoque na integração das empresas adquiridas
através das geografias continuará. Por sua vez, os
grandes protagonistas que se apercebem de sinergias
irá aumentar a pressão sobre os concorrentes
para construir a escala suficiente para competir. A
dimensão acrescida dos distribuidores também significa
que deixarão de depender do apoio dos seus
Grupos Comerciais Internacionais. Os grandes
distribuidores terão o poder de compra necessário
para tomar as próprias decisões do fornecedor e
da carteira e para negociar os descontos. Muitos
podem querer traçar as suas estratégias individuais
e evitar partilhar os seus preços atrativos com potenciais
concorrentes.
Noutros locais, as oficinas de reparação autorizadas
estão a passar pela sua própria onda de consolidação.
Espera-se que as oficinas independentes sigam
o exemplo. Os clientes comerciais exigentes como
as frotas e a crescente necessidade de investimento
em novos tipos de reparações - veículos elétricos e
ADAS - aumentam a escala necessária para competir
eficazmente, especialmente nos centros urbanos.
94 Top100 Aftermarket 2022
Receber presentes para a compra de escovas
Na compra de escovas Silencio, Hydroconnect ou Aquablade
Ganha uma par de luvas com
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Para além disso, recebe pontos
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e convertes os mesmos em brindes.
Consulte as condições junto do seu distribuidor.
Válido até esgotar o stock existente.
MERCADO
Top
100
O aumento da
complexidade dos
veículos permite
aos fabricantes de
automóveis ganhar
clientes porque
são vistos como
uma maior fonte
de conhecimento
dos seus próprios
sistemas
de veículos
envolvendo ADAS
Tendência 13
Os serviços digitais e o
comércio eletrónico estão
a transformar a indústria
Os protagonistas incluem empresas como os vendedores
de peças online Autodoc e kfzteile24 e
empresas como WhoCanFixMyCar.com, o que
permite aos consumidores programar agendamentos
em oficinas locais. Estas empresas dividem-se
em dois grupos, os comerciantes eletrónicos
e agregadores de serviços. Estes concorrentes
de base digital estão a crescer e desafiam cada vez
mais os operadores estabelecidos da indústria.
As empresas de comércio eletrónico têm uma
quota de mercado de 5% a 10% que se espera
que duplique, no mínimo, até 2030. As lojas online
muitas vezes contornam os distribuidores para
obter a aquisição de acordos com os fornecedores.
Enquanto os fornecedores de Tier1 estavam
anteriormente relutantes em celebrar contratos
com comerciantes eletrónicos, que podem mudar
com a pressão dos lucros. Além disso, mesmo os
protagonistas do comércio eletrónico orientados
para o B2C têm uma quota substancial de
clientes de oficinas que encomendam peças com
contas particulares. Ambos estes fatores fazem do
comércio eletrónico uma oportunidade relevante,
bem como uma ameaça para os distribuidores.
Os agregadores de serviços tornaram-se dos
agentes de mudança mais proeminentes na indústria
e controlam uma quota crescente dos
serviços do mercado pós-venda. Esta quota irá
crescer ainda mais até 2030, com os agregadores
de serviços a ganharem quota, mas também a
terem de superar alguns desafios para realizar
este potencial de crescimento. Existem dois modelos
de negócio principais para agregadores de
serviços. Empresas como a Auteon fornecem
uma comparação das peças de substituição e
software de encomenda para oficinas. Isso aumenta
a concorrência de preços para os distribuidores.
Outros como a WhoCanFixMyCar.
com canalizam clientes para a mecânica. Estas
plataformas de encaminhamento requerem uma
grande base de clientes e um número suficiente
de oficinas afiliadas para criar o alcance e tráfego
necessários ao funcionamento de forma rentável.
Essas plataformas devem desenvolver capacidades
de diagnóstico, incluindo reconhecer as
necessidades de reparação e peças durante o
agendamento de uma marcação e integração
de TI para atrair frotas. As parcerias com distribuidores
parecem ser um caminho lógico para
abordar estas questões.
96 Top100 Aftermarket 2022
MERCADO
Top
100
Caracterização do mercado
Oficinal em Portugal
Nas tabelas publicadas nestas páginas indicamos o parque automóvel e o número de Oficinas IAM
existentes atualmente em Portugal. O Parque publicado corresponde aos dados divulgados pela
Autoridade de Supervisão de Seguros, www.asf.pt incluindo todo tipo de veículos motorizados sujeitos
a obrigatoriedade de seguro, representando o Parque de Ligeiros 82,7% do total
Em 31/12/2021 estavam matriculados
em Portugal 6.845.912 automóveis
ligeiros, 2,4% mais que no ano anterior
e 15,3% mais que 5 anos antes,
podendo concluir-se que apesar das
crises (financeira, pandemia,..), o parque cresce
entre 2,5 e 3% ao ano.
As percentagens publicadas do número de Oficinas
IAM foram obtidas das Bases de Dados da
IFQUATRO, que classifica as Oficinas IAM em 4
canais: dois generalistas (Redes e Independentes)
e dois especialistas (Pneus e Colisão):
l 4.560 Oficinas Mecânicas Independentes
l 1.218 Oficinas Generalistas em Rede
l 790 Especialistas em Colisão
l 1.722 Especialistas em Pneus
As 4.560 Oficinas Independentes constituem o
Canal principal da Reparação e Manutenção
Automóvel, com cerca de 40% do mercado.
As 1.218 Oficinas em Rede continuam o seu
crescimento, mostrando significativa dinâmica
com redes em crescimento, redes em reestruturação
e novas redes. Em total somam já 20%
do mercado.
Os especialistas de Pneus em Portugal têm o
recorde em quota de mercado: instalam cerca
de 7 de cada 10 Pneus mudados. Existem 1.722
especialistas, incluindo os que integram Redes
e os que realizam também atividade comercial.
O Canal Especialistas em Chapa e Pintura continua
sendo o que enfrenta maiores dificuldades,
pela queda da sinistralidade e pela influência no
controlo de preços pelas companhias seguradoras,
para além da concorrência das Oficinas
Autorizadas.
Os Retalhistas foram calculados a partir de informação
da empresa RATIUS incluindo todas
as empresas que exercem atividade com o CAE
45320 e faturaram mais de 50 mil € em 2021.
QUADRO I – Distribuição de Oficinas por distrito em percentagem (%)
Distrito Parque Automóvel 2021 Total Oficinas Mecânica Independentes Oficinas em rede Oficinas de colisão Oficinas de pneus Retalhistas de peças
Aveiro 615.016 7,4% 6,6 8,5 5,9 7,5 7,2
Beja 127.469 1,5% 1,7 0,8 2,9 2,1 1,5
Braga 688.602 8,3% 7,7 8,2 7,7 8,2 7,8
Bragança 132.319 1,6% 1,5 1,9 1,5 1,9 1,5
Castelo Branco 163.979 2,0% 2,3 1,9 1,3 1,9 2,1
Coimbra 378.053 4,6% 4 5,3 4,8 6,6 5,8
Évora 129.168 1,6% 2 1,1 1,8 2 1,4
Faro 406.065 4,9% 5,7 4,3 3,9 3,7 4,1
Guarda 153.471 1,9% 2,1 2 1,9 1,9 1,6
Leiria 458.605 5,5% 6,5 5,9 7,7 6,4 6,2
Lisboa 1.659.349 20,0% 21,8 16,7 22,2 19,4 18,3
Portalegre 89.636 1,1% 1,4 0,8 1,4 1 0,8
Porto 1.240.812 15,0% 14,4 17,6 15,3 15,8 17,6
Santarém 385.094 4,7% 4,4 5,8 4,7 4,1 4,8
Setúbal 562.389 6,8% 6,1 6,1 5,6 6 6,6
Viana do Castelo 217.041 2,6% 1,9 2,9 3,9 2,4 1,9
Vila Real 179.461 2,2% 1,9 2,5 2,5 2,1 2,1
Viseu 346.744 4,2% 3,3 3,8 3,5 4,8 3,7
Açores 171.183 2,1% 1,2 2,1 1,1 1,1 2,7
Madeira 172.785 2,1% 3,5 1,1 1,5 1,2 2,3
T0TAIS 4560 1218 790 1722 2950
98 Top100 Aftermarket 2022
QUADRO II – Matrículas de Veículos Automóveis em Portugal (Por tipo de Veículo)(%)
Ligeiros de
Passageiros
Ligeiros de
Mercadorias **
Total Mercado
Ligeiros
Pesados de
Mercadorias
Autocarros
Total Mercado
Veículos Automóveis
Anos
Unid. % Var. Unid. % Var. Unid. % Var. Unid. % Var. Unid. % Var. Unid. % Var.
2000 295 490 -0,7 115 040 12,5 410 530 2,6 7 424 5,0 927 42,2 418 881 2,7
2001 260 316 -11,9 93 578 -18,7 353 894 -13,8 6 698 -9,8 874 -5,7 361 466 -13,7
2002 228 574 -12,2 76 813 -17,9 305 387 -13,7 4 742 -36,1 694 -25,1 310 823 -14,0
2003 192 305 -15,9 66 555 -13,4 258 860 -15,2 3 736 -21,2 558 -19,6 263 154 -15,3
2004 200 168 4,1 68 707 3,2 268 875 3,9 4 679 25,2 641 14,9 274 195 4,2
2005 206 399 3,1 66 727 -2,9 273 126 1,6 4 616 -1,3 728 13,6 278 470 1,6
2006 194 607 -5,7 64 582 -3,2 259 189 -5,1 5 406 17,1 579 -20,5 265 174 -4,8
2007 201 700 3,6 68 537 6,1 270 237 4,3 5 644 4,4 725 25,2 276 606 4,3
2008 213 294 5,7 55 499 -19,0 268 793 -0,5 5 536 -1,9 798 10,1 275 127 -0,5
2009 160 947 -24,5 38 972 -29,8 199 919 -25,6 3 213 -42,0 628 -21,3 203 760 -25,9
2010 223 464 38,8 45 734 17,4 269 198 34,7 3 130 -2,6 491 -21,8 272 819 33,9
2011 153 486 -31,3 34 963 -23,6 188 449 -30,0 2 665 -14,9 330 -32,8 191 444 -29,8
2012 95 309 -37,9 16 011 -54,2 111 320 -40,9 1 892 -29,0 223 -32,4 113 435 -40,7
2013 105 921 11,1 18 202 13,7 124 123 11,5 2 392 26,4 174 -22,0 126 689 11,7
2014 142 826 34,8 26 166 43,8 168 992 36,1 3 126 30,7 239 37,4 172 357 36,0
2015 178 503 25,0 30 858 17,9 209 361 23,9 4 039 29,2 254 6,3 213 654 24,0
2016 207 330 16,1 34 890 13,1 242 220 15,7 4 824 19,4 354 39,4 247 398 15,8
2017 222 129 7,1 38 523 10,4 260 652 7,6 5 372 11,4 361 2,0 266 385 7,7
2018 228 327 2,8 39 282 2,0 267 609 2,7 5 133 -4,4 510 41,3 273 252 2,6
2019 223 799 -2,0 38 454 -2,1 262 253 -2,0 4 974 -3,1 601 17,8 267 828 -2,0
2020 145 417 -35,0 27 578 -28,3 172 995 -34,0 3 585 -27,9 412 -31,4 176 992 -33,9
2021 146 637 0,8 28 790 4,4 175 427 1,4 4 264 18,9 586 42,2 180 277 1,9
QUADRO III - Parque e Densidade Automóvel em Portugal (Em 31-12-21)
Distritos
Ligeiros de
Passageiros
Ligeiros de
Mercadorias
Total de
Ligeiros
Pesados de
Mercadorias
Pesados de
Passageiros
Total de Veículos
Automóveis
Ciclomotores Motociclos Quadriciclos e Triciclos
Habitantes por:
Ligeiro
Passageiros
Aveiro 360 233 86 072 446 305 9 717 772 456 795 33 438 23 637 2 904 1,9 1,5
Beja 67 195 22 300 89 495 1 158 152 90 805 5 064 4 816 742 2,1 1,6
Braga 417 648 106 262 523 910 8 589 1 461 533 960 23 030 28 016 2 776 2,0 1,6
Bragança 52 972 22 074 75 046 1 685 232 76 962 3 361 4 372 1 030 2,4 1,6
Castelo Branco 81 103 24 487 105 590 2 321 349 108 259 5 528 5 580 1 017 2,2 1,7
Coimbra 208 301 48 208 256 509 5 365 843 262 717 19 945 17 221 2 176 1,9 1,5
Évora 74 779 19 740 94 519 1 599 393 96 510 4 546 4 583 712 2,0 1,6
Faro 273 908 56 295 330 203 4 043 971 335 216 16 013 21 955 1 804 1,6 1,3
Guarda 67 994 21 435 89 429 2 691 166 92 285 5 314 5 239 1 202 2,1 1,6
Leiria 254 590 72 694 327 284 12 319 636 340 238 20 519 17 314 2 332 1,8 1,3
Lisboa 1 380 586 216 166 1 596 752 37 023 4 238 1 638 014 21 584 83 761 4 900 1,6 1,4
Portalegre 49 992 14 209 64 201 2 068 85 66 354 3 251 3 295 595 2,1 1,6
Porto 872 042 171 608 1 043 650 17 262 2 513 1 063 425 33 944 54 397 3 877 2,0 1,7
Santarém 207 483 57 133 264 617 7 626 444 272 686 16 382 13 005 2 040 2,1 1,6
Setúbal 424 829 64 136 488 965 5 787 1 098 495 850 10 170 27 361 2 213 2,0 1,7
V. do Castelo 120 285 26 889 147 175 2 856 560 150 591 9 111 9 376 1 446 1,9 1,5
Vila Real 89 632 26 545 116 177 2 206 446 118 829 5 893 6 919 1 494 2,1 1,6
Viseu 170 076 46 623 216 699 6 459 694 223 851 17 580 13 223 2 372 2,1 1,6
Continente 5 173 649 1 102 876 6 276 525 130 773 16 051 6 423 348 254 672 344 070 35 633 1,9 1,5
Açores 111 456 30 381 141 838 2 006 452 144 296 1 214 6 757 1 214 2,2 1,7
Madeira 124 895 16 743 141 637 2 221 797 144 656 2 114 12 173 653 2,0 1,8
Total 5 410 000 1 150 000 6 560 000 135 000 17 300 6 712 300 258 000 363 000 37 500 1,9 1,5
Fonte: ACAP
Veículo
Automóvel
Fonte: ACAP
Top100 Aftermarket 2022
99
MERCADO
Top
100
QUADRO IV – NÚMERO DE OFICINAS INDEPENDENTES PERTENCENTES A REDES POR DISTRITO (2021)
REDE
TIPO DE REDE
Nº OFICINAS
AVEIRO
BEJA
BRAGA
BRAGANÇA
CASTELO BRANCO
COIMBRA
EVORA
FARO
GUARDA
LEIRIA
LISBOA
PORTALEGRE
PORTO
SANTAREM
SETUBAL
VIANA DO CASTELO
VILA REAL
VISEU
AÇORES
MADEIRA
Bosch Car Service Marca peças (BOSCH) 158 13 1 17 6 2 3 2 5 4 9 34 2 31 9 9 1 3 3 0 1
Eurorepar Marca Auto (PSA) 156 9 1 5 2 4 3 3 10 7 8 26 3 27 11 15 3 6 10 0 0
T4C - TecForCar
Distribuidor
(CREATE BUSINESS)
117 13 2 17 0 2 8 1 4 4 6 13 0 16 8 0 6 4 0 11 2
A Oficina
Distribuidor
(CREATE BUSINESS)
103 11 1 7 3 2 6 0 3 0 6 10 2 14 10 6 6 1 3 7 4
TOPCAR Grupo Auto (NORS) 101 3 1 10 1 1 3 0 4 3 3 24 0 23 1 10 6 3 2 1 0
CGA Car Service
Distribuidor
(AUTO DELTA)
98 9 0 8 2 5 18 0 1 1 14 2 0 10 6 7 3 3 5 2 0
M FORCE Serviços Rápidos 80 2 1 1 0 0 3 1 3 0 0 42 0 18 1 7 0 0 1 0 0
ACC - Auto Check Center
Distribuidor
(CREATE BUSINESS)
77 19 1 0 4 1 8 1 4 0 5 4 0 10 9 3 0 1 2 4 4
Red Service Distribuidor (LEIRILIS) 52 2 0 7 0 1 6 0 3 1 8 5 0 7 5 2 0 2 2 0 1
Motrio Marca Auto (RENAULT) 46 5 1 8 1 0 0 1 1 0 0 7 1 17 2 1 1 0 0 0 0
Checkstar
Marca Peças
(MAGNETTI MARELLI)
41 9 0 3 0 0 2 0 0 2 1 3 0 7 1 3 1 1 6 0 2
Rino
Grupo Auto
(M. COUTINHO)
40 2 0 2 1 0 1 1 7 1 2 2 2 9 2 1 2 1 3 1 0
Roady Auto Centro 35 3 1 0 0 2 1 1 1 1 4 6 0 5 2 3 1 2 1 0 0
RecOficial Service
Distribuidor
(ATLANTIC PARTS)
30 1 0 10 3 1 0 1 0 0 3 0 0 5 2 0 2 1 1 0 0
Norauto Auto Centro 26 1 0 2 0 0 1 1 3 0 1 7 0 4 1 4 1 0 0 0 0
SPG Oficinas
Distribuidor
(AUTOZITÂNIA)
21 0 0 2 0 2 0 0 0 0 0 4 0 3 0 0 2 1 7 0 0
MIDAS Serviços Rápidos 14 1 0 0 0 0 0 0 1 0 1 3 0 5 0 2 0 1 0 0 0
Feu Vert Auto Centro 14 1 0 1 0 0 1 0 2 0 1 4 0 2 1 1 0 0 0 0 0
Drive Repair
Distribuidor
(AUTOZITANIA)
9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 8 0 1 0 0 0 0 0 0 0
TOTAIS 1218 104 10 100 23 23 64 13 52 24 72 204 10 214 71 74 35 30 46 26 14
QUADRO V - Matrículas de Veículos Automóveis Ligeiros em Portugal (Por meses)
2017
% Var.
17/16
2018
% Var.
18/17
2019
Mês
Mensal Acum. Mensal Acum. Mensal Acum. Mensal Acum. Mensal Acum. Mensal Acum. Mensal Acum. Mensal Acum. Mensal Acum. Mensal Acum.
JAN 15 028 15 028 7,8 7,8 14.509 14 509 -3,5 -3,5 15.684 15 684 8,1 8,1 14.423 14 423 -8,0 -8,0 10.029 10 029 -30,5 -30,5
FEV 18 861 33 889 4,6 6,0 20.812 35 321 10,3 4,2 18.861 34 545 -9,4 -2,2 20.263 34 686 7,4 0,4 8.311 18 340 -59,0 -47,1
MAR 25 980 59 869 -1,8 2,5 27.908 63 229 7,4 5,6 24.900 59 445 -10,8 -6,0 10.596 45 282 -57,4 -23,8 12.699 31 039 19,8 -31,5
ABR 18 830 78 699 17,8 5,8 21.481 84 710 14,1 7,6 21.121 80 566 -1,7 -4,9 2.749 48 031 -87,0 -40,4 14.809 45 848 438,7 -4,5
MAI 23 653 102 352 13,4 7,4 23.634 108 344 -0,1 5,9 22.724 103 290 -3,9 -4,7 5.741 53 772 -74,7 -47,9 16.661 62 509 190,2 16,2
JUN 24 834 127 186 6,3 7,2 26.217 134 561 5,6 5,8 25.305 128 595 -3,5 -4,4 11.076 64 848 -56,2 -49,6 18.936 81 445 71,0 25,6
JUL 17 572 144 758 12,4 7,8 19.987 154 548 13,7 6,8 18.436 147 031 -7,8 -4,9 15.209 80 057 -17,5 -45,6 12.323 93 768 -19,0 17,1
AGO 11 937 156 695 11,5 8,1 15.361 169 909 28,7 8,4 12.435 159 466 -19,0 -6,1 12.417 92 474 -0,1 -42,0 7.971 101 739 -35,8 10,0
SET 14 857 171 552 6,4 7,9 12.786 182 695 -13,9 6,5 14.558 174 024 13,9 -4,7 13.186 105 660 -9,4 -39,3 10.786 112 525 -18,2 6,5
OUT 15 898 187 450 6,5 7,8 13.951 196 646 -12,2 4,9 15.649 189 673 12,2 -3,5 13.679 119 339 -12,6 -37,1 10.576 123 101 -22,7 3,2
NOV 17 626 205 076 6,9 7,7 15.500 212 146 -12,1 3,4 16.400 206 073 5,8 -2,9 11.826 131 165 -27,9 -36,4 10.928 134 029 -7,6 2,2
DEZ 17 053 222 129 0,4 7,1 16.181 228 327 -5,1 2,8 17.726 223 799 9,5 -2,0 14.252 145 417 -19,6 -35,0 12.608 146 637 -11,5 0,8
% Var.
19/18
2020
% Var.
20/19
2021
% Var.
21/20
Fonte: ACAP
100 Top100 Aftermarket 2022
MERCADO
Top
25
DISTRIBUIDORES PEÇAS
PARA PESADOS
Os 25 Maiores distribuidores de Peças para Pesados faturaram em 2021, 146 milhões de
Euros, mais 11,5% que no ano anterior, ultrapassando em 8% o valor de 2019. Empregam 577
trabalhadores (-3,5%), aumentando a produtividade média para 259 mil Euros por trabalhador
o
setor dos transportes é fundamental
para a economia do país, onde o
transporte rodoviário tem um papel
determinante. A maior prioridade dos
distribuidores de peças para pesados
foi garantir que as frotas continuavam em movimento,
sem paragens inesperadas e com uma assistência
rápida. O setor dos pesados não sentiu tanto como o
dos veículos ligeiros os efeitos da pandemia, porque
as mercadorias continuaram a circular.
O mercado de distribuição de peças aftermarket
para Pesados continua a ser muito competitivo,
com players importantes e crescimentos acima da
média o que dá um sinal de extrema vitalidade
do sector, embora as peças originais ocupem sem
dúvida um espaço muito importante e vão continuar
a ter preponderância.
A maior especialização e conhecimento técnico,
associadas ao continuo investimento em novas tecnologias,
no domínio do digital, em detrimento do
negócio mais tradicional, passará a ser determinante
neste sector.
O aumento da mobilidade profissional que proporciona
a logística necessária para servir as pessoas
em suas casas, tem mantido o negócio em níveis
muito razoáveis.
- O valor exportado aumentou 50 %, significando
12.8% do total faturado
- Autonomia Financeira: 51% dos Ativos financiados
por Capitais Próprios
- Queda dos Resultados Líquidos, mantendo Rentabilidades
elevadas: 3,6% das Vendas e 8,3% dos
Capitais
102 Top100 Aftermarket 2022
TOP 25 – MAIORES DISTRIBUIDORES PEÇAS PESADOS
Nº EMPRESA DISTRITO VOL. NEG. 2021 VOL. NEG. 2020 ATIVO 2021 RES. LIQ. 2021 CAP. PROP. 2021 VAB 2021 Nº TRAB. 2021
1 MOTORBUS, LDA. PORTO 27 980 17 575 18 918 2 377 9 365 4 330 35
2 HBC II, LDA. LEIRIA 16 672 13 609 11 653 1 071 7 057 3 744 77
3 CIVIPARTS, S.A LISBOA 15 457 20 246 14 325 -2 461 3 161 888 66
4 EUROPART PORTUGAL, S.A. PORTO 10 214 8 878 6 377 -6 2 273 1 591 39
5 D. COSTA, S.A. (COPEROL) LISBOA 8 896 7 864 9 040 267 3 758 2 173 76
6 RECAMBIOS BARREIRO, LDA. LISBOA 8 417 7 273 3 966 68 2 482 1 144 29
7 NASACAR, LDA. LISBOA 8 199 7 262 9 783 503 4 547 1 872 26
8 SGP - GLOBAL PARTS, LDA. LISBOA 5 638 5 554 4 901 195 1 450 1 000 23
9 DIAMANTINO PERPÉTUA & FILHOS, LDA. LEIRIA 5 364 4 734 4 054 356 2 837 1 995 46
10 SUSPARTES, LDA. SETÚBAL 4 100 2 765 1 854 107 1 126 400 9
11 VICAUTO, LDA. VISEU 3 355 2 875 2 980 369 2 070 806 10
12 VIA PESADOS, LDA. V. DO CASTELO 3 342 3 144 2 118 90 931 634 15
13 VISOPARTS, LDA. VISEU 3 002 2 603 3 199 324 1 733 836 11
14 TECNIAMPER, LDA. LISBOA 2 827 3 019 5 951 33 4 756 578 15
15 ECOPARTES, LDA. LEIRIA 2 641 2 057 1 895 209 1 389 651 11
16 POVOA HIDRÁULICA, LDA. PORTO 2 384 1 996 2 418 42 1 536 598 16
17 DMS - TRUCKS, LDA. LEIRIA 2 333 1 943 4 516 523 4 123 1 241 15
18 GLOBAL PARTS SUL, LDA. SETÚBAL 2 124 1 824 1 102 51 299 369 10
19 POLICALÇO, LDA. PORTO 2 047 1 728 2 620 36 635 365 12
20 LEIRIPESADOS, LDA. LEIRIA 1 702 1 662 1 261 73 425 374 9
21 COMERCIALPEÇAS - MÁRIO ALMEIDA & MARTINS, LDA. PORTO 1 687 1 426 2 262 250 1 532 552 9
22 VOLPEÇAS , LDA COIMBRA 1 467 1 000 1 465 40 1 057 244 7
23 PROPESADOS, LDA. COIMBRA 1 254 1 160 1 432 77 828 387 8
24 ALMEFA, LDA. SETÚBAL 1 011 954 2 444 21 1 415 214 7
25 GOLIPE, LDA. LISBOA 953 855 1 088 19 669 163 6
TOP 25
EVOLUÇÃO VOLUME NEGÓCIO DISTRIBUIDORES PEÇAS PESADOS
Nº EMPRESA DISTRITO VOL. NEG.
2021
CRESC. VOL.
NEG. 21/20
VOL. NEG.
2020
CRESC. VOL.
NEG. (20/19)
VOL. NEG. 2019
CRESC. VOL.
NEG. (19/18)
1 MOTORBUS, LDA. PORTO 27 980 59,2 17 575 23,4 14 243 21,67 11 706
2 SUSPARTES, LDA. SETÚBAL 4 100 48,3 2 765 16,3 2 377 -24,75 3 159
3 VOLPEÇAS, LDA COIMBRA 1 467 46,7 1 000 -4,1 1 043 22,71 850
4 ECOPARTES, LDA. LEIRIA 2 641 28,4 2 057 11,1 1 852 -4,04 1 930
5 HBC II, LDA. LEIRIA 16 672 22,5 13 609 7,0 12 718 8,46 11 726
6 DMS TRUCKS, LDA. LEIRIA 2 333 20,1 1 943 -7,7 2 104 -9,35 2 321
7 POVOA HIDRÁULICA, LDA. PORTO 2 384 19,4 1 996 -2,6 2 049 - -
8 POLICALÇO, LDA. PORTO 2 047 18,5 1 728 8,3 1 595 1,92 1 565
9 COMERCIALPEÇAS, LDA. PORTO 1 687 18,3 1 426 -7,4 1 540 7,69 1 430
10 VICAUTO, LDA. VISEU 3 355 16,7 2 875 11,9 2 570 11,55 2 304
11 GLOBAL PARTS SUL, LDA. SETÚBAL 2 124 16,4 1 824 -4,4 1 908 6,18 1 797
12 RECAMBIOS BARREIRO, LDA. LISBOA 8 417 15,7 7 273 6,5 6 827 18,88 5 743
13 VISOPARTS, LDA. VISEU 3 002 15,3 2 603 -10,2 2 900 14,08 2 542
14 EUROPART PORTUGAL, S.A. PORTO 10 214 15,0 8 878 -12,3 10 124 -5,75 10 742
15 DIAMANTINO PERPÉTUA & FILHOS, LDA. LEIRIA 5 364 13,3 4 734 0,0 4 732 -0,23 4 743
16 D. COSTA, S.A. (COPEROL) LISBOA 8 896 13,1 7 864 -0,1 7 871 0,18 7 857
17 NASACAR, LDA. LISBOA 8 199 12,9 7 262 -15,3 8 570 -9,98 9 520
18 GOLIPE, LDA. LISBOA 953 11,5 855 -19,8 1 066 -2,65 1 095
19 PROPESADOS LDA. COIMBRA 1 254 8,1 1 160 -11,2 1 306 -3,62 1 355
20 VIA PESADOS, LDA. V. DO CASTELO 3 342 6,3 3 144 13,0 2 782 -3,64 2 887
21 ALMEFA, LDA. SETÚBAL 1 011 6,0 954 -1,4 968 -21,36 1 231
22 LEIRIPESADOS, LDA. LEIRIA 1 702 2,4 1 662 16,4 1 428 -10,69 1 599
23 SGP-GLOBAL PARTS, LDA. LISBOA 5 638 1,5 5 554 0,1 5 551 15,21 4 818
24 TECNIAMPER, LDA. LISBOA 2 827 -6,4 3 019 -20,2 3 781 -4,35 3 953
25 CIVIPARTS, S.A LISBOA 15 457 -23,7 20 246 -24,0 26 651 -4,21 27 823
VOL. NEG.
2018
Top100 Aftermarket 2022
103
MERCADO
Top
25
JOANA MENDES, JORNALISTA DO
JORNAL DAS OFICINAS E LUÍS RIBEIRO,
da DIESEL TECHNIC , ANUNCIAM OS
VENCEDORES DO QUADRO DE HONRA de
distribuidores PEÇAS PARA pesados
Joel lebre, da motorbus,
recebe do patrocinador luís
ribeiro, da diesel technic, o
troféu 1º classificado
Quadro de Honra
Nº EMPRESA
1 MOTORBUS
2 HBC II
3 DMS TRUCKS
4 VICAUTO
5 DIAMANTINO PERPÉTUA
6 VISOPARTS
7 COMERCIALPEÇAS
8 ECOPARTES
9 NASACAR
10 SUSPARTES
Joel Lebre, administrador
da motorbus, recebeu o
troféu 1º classificado na
categoria de distribuidores
de peças para veículos
pesados
TOP 10
DISTRIBUIDORES PEÇAS PESADOS POR CRITÉRIOs
Nº EMPRESA CRESCIMENTO
VOLUME NEGÓCIOS
1 MOTORBUS, LDA. 59,2
2 SUSPARTES, LDA. 48,3
3 VOLPEÇAS, LDA 46,7
4 ECOPARTES, LDA. 28,4
5 HBC II, LDA. 22,5
6 DMS TRUCKS, LDA. 20,1
7 POVOA HIDRÁULICA, LDA. 19,4
8 POLICALÇO, LDA. 18,5
9 COMERCIALPEÇAS, LDA. 18,3
10 VICAUTO, LDA. 16,7
Nº EMPRESA RENTABILIDADE
CAPITAL PRÓPRIO
1 MOTORBUS, LDA. 25,4
2 VISOPARTS, LDA. 18,7
3 VICAUTO, LDA. 17,8
4 LEIRIPESADOS, LDA. 17,2
5 GLOBAL PARTS SUL, LDA. 17,1
6 COMERCIALPEÇAS, LDA. 16,3
7 HBC II, LDA. 15,2
8 ECOPARTES, LDA. 15,0
9 SGP-GLOBAL PARTS, LDA. 13,4
10 DMS TRUCKS, LDA. 12,7
Nº EMPRESA PRODUTIVIDADE
REAL
1 MOTORBUS, LDA. 44,4
2 DMS TRUCKS, LDA. 43,5
3 VICAUTO, LDA. 43,4
4 VISOPARTS , LDA. 42,3
5 NASACAR, LDA. 41,6
6 COMERCIALPEÇAS - MÁRIO ALMEIDA & MARTINS, LDA. 39,4
7 ECOPARTES, LDA. 37,4
8 HBC II, LDA. 36,9
9 PROPESADOS, LDA. 34,9
10 SUSPARTES, LDA. 30,6
Nº EMPRESA VALOR ACRESCENTADO
BRUTO (VAB)
1 MOTORBUS, LDA. 4 330
2 HBC II, LDA. 3 744
3 D. COSTA, S.A. (COPEROL) 2 173
4 DIAMANTINO PERPÉTUA & FILHOS, LDA. 1 995
5 NASACAR, LDA. 1 872
6 DMS TRUCKS, LDA. 1 241
7 RECAMBIOS BARREIRO, LDA. 1 144
8 SGP-GLOBAL PARTS, LDA. 1 000
9 VISOPARTS, LDA. 836
10 VICAUTO, LDA. 806
Nº EMPRESA AUTONOMIA
FINANCEIRA
1 DMS TRUCKS, LDA. 91,3
2 ECOPARTES 73,3
3 VOLPEÇAS, LDA. 72,2
4 DIAMANTINO PERPÉTUA & FILHOS, LDA. 70,0
5 VICAUTO, LDA. 69,5
6 COMERCIALPEÇAS - MÁRIO ALMEIDA & MARTINS, LDA. 67,7
7 PÓVOA HIDRÁULICA, LDA. 63,5
8 RECAMBIOS BARREIRO, LDA. 62,6
9 GOLIPE, LDA. 61,5
10 SUSPARTES, LDA. 60,7
Nº EMPRESA GERAÇÃO
EMPREGO
1 HBC II, LDA. 9
2 D. COSTA-, S.A. (COPEROL) 7
3 MOTORBUS, LDA. 5
4 DIAMANTINO PERPÉTUA & FILHOS, LDA. 2
5 SGP-GLOBAL PARTS, LDA. 2
6 DMS TRUCKS, LDA. 1
7 VISOPARTS, LDA. 1
8 COMERCIALPEÇAS - MÁRIO ALMEIDA & MARTINS, LDA. 1
9 NASACAR, LDA. 1
10 VOLPEÇAS, LDA 1
Top100 Aftermarket 2022
105
POSIÇÃO RANKING 1º
VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €27.980.000
Empresa
Top
25
PEÇAS PARA PESADOS
MOTORBUS
Há 26 anos a laborar no comércio de peças para veículos pesados, a Motorbus
tem no seu ADN a capacidade de ‘arriscar’. É com base nesta estratégia, que
possuem atualmente cerca de 45.000 referências em stock e em 2021 decidiram
abrir a sua filial de Leiria. Com um crescimento previsto, para o presente ano,
na ordem dos dois dígitos, Pedro Lebre, administrador da empresa, destaca o
desempenho da sua mais recente aposta, a loja de Leiria “fazia e faz todo o
sentido complementarmos a oferta com uma loja na zona de Leiria, não só para
melhor cobertura do território nacional em termos logísticos, mas também para
dar maior apoio a todos os clientes que já tínhamos na zona”, referiu. Com
o crescimento desta filial e com a consolidação das lojas de Lisboa e Porto,
o administrador sabe que, devido às mudanças de que o mercado tem sido
alvo, é necessário continuar sempre a apostar em mais e melhor, neste sentido,
acrescentaram ao seu vasto portfólio, a marca Gates “É mais um complemento
da nossa gama de refrigeração em virtude da procura existente”, explicou Pedro
Lebre. A rapidez de entrega é um dos pontos que quer melhorar cada vez
mais, daí a aposta grande no aumento de peças em stock, na abertura da nova
loja em Leiria e da duplicação da área de armazenagem na loja de Lisboa.
Continuar a investir num serviço rápido, eficaz e ser reconhecido como player
internacional de peso, são os principais objetivos da Motorbus. Com base nesta
internacionalização, a empresa esteve presente, pela primeira vez, na Motortec
Madrid, um mercado importante para a Motorbus, que segundo o administrador
correspondeu às expetativas “podemos considerar um sucesso, não só a nível de
novos contactos como também como consolidação dos clientes já existentes”.
Tendo em conta o aumento dos preços médios das peças aftermarket para veículos
pesados, Pedro Lebre está consciente de que “poderá haver uma pequena
retração e/ou uma procura maior de produtos lowcost”, no entanto é algo para
o qual já têm um ‘plano B’ “é uma situação para qual nos estamos a preparar
há mais de uma ano”, revelou. Como ‘plano A’ para o seu negócio, e como
parceiros de negócios das oficinas, destaca como essenciais para o crescimento,
uma maior aposta no serviço e acompanhamento do cliente, aumento de stock
e o aumento das formações. Para um futuro próximo, são os veículos elétricos
que têm tomado mais a sua atenção “As viaturas elétricas são a maior mudança
que a distribuição de peças para veículos pesados vai enfrentar. Neste momento
a Motorbus já tem clientes com viaturas elétricas e continuam a apostar no
nosso serviço”, afirmou Pedro Lebre. É com base nestas estratégias que o atual
administrador revelou à TOP100 que prevê continuar a crescer “O desempenho
da empresa continua a ser positivo e em crescendo, em linha com o que se tem
passado nos anos anteriores”, concluiu.
Administradores Óscar Pereira, Joel Lebre e Pedro Lebre
Morada Rua Monte de Além, Nº 70 -90 4410-268 Canela (Vila Nova de Gaia)
Telefone 227 300 230 EMAIL motorbus@motorbus.pt SITE www.motorbus.pt
106 Top100 Aftermarket 2022
POSIÇÃO RANKING 2º
VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €16.672.000
Empresa
Top
25
PEÇAS PARA PESADOS
HBC II
Fundada nos anos 80 pelo Sr. Hermínio Batalha Cordeiro, como um pequeno
negócio de venda de camiões e peças na Batalha, a HBC II tem obtido um
crescimento constante do seu volume de negócios, aumentando de forma significativa
a sua presença e importância no aftermarket de pesados. A acompanhar o
crescimento do volume de negócios, cresce também o número de colaboradores:
atualmente 80, contando com 7 lojas abertas ao público e um armazém central.
As instalações da Batalha contam com uma área superior a 40.000 m² e mais
de 19.000 artigos em stock. Esta dinâmica coloca a empresa num patamar de
elevada relevância no aftermarket de pesados em Portugal, permitido garantir
uma oferta competitiva, através dos principais fabricantes de peças e um constante
acompanhamento da evolução do mercado. Com a matriz de oferta de produto
correto ao preço justo, a aposta em duas linhas distintas revela-se uma estratégia
vencedora. Por um lado produto premium de fabricantes OE e por outro a oferta
de marca própria garantindo um equilíbrio entre qualidade e preço. Para além
da venda de peças de aftermarket, duas áreas adicionais fazem parte do negócio
da empresa: A reconstrução de componentes e uma oficina integrada na rede
All Trucks (Bosch / Knorr Bremse / ZF). Historicamente associada à Scania, a
HBC II tem vindo a diversificar as marcas, com a grande fatia de aftermarket a
situar-se nos veículos entre os seis e os 20 anos. Depois da sede na Batalha, a HBC
II ao longo dos anos abriu lojas em Pombal, Ovar, Vialonga, Ermesinde e Rio
Maior. “No final do ano passado mudamos de instalações de Ovar para a zona
industrial de Albergaria para um pavilhão de 2000 m, já este ano abrimos uma
nova loja no parque industrial do Seixal “localizações muito importantes. Noutras
zonas temos uma equipa de vendas externa que nos permite servir o mercado
praticamente da mesma forma e com a mesma qualidade de serviço”, refere
João Cordeiro, filho do fundador e atual administrador da empresa. Segundo
este responsável, a HBC II tem caminhado em dois sentidos: Por um lado, com
a aposta na marca própria TTP (Truck & Trailer Parts), lançada em 2005 “que
oferece uma excelente relação qualidade/preço”; por outro, a distribuição das
marcas premium, “aproveitando o know-how e a disponibilidade de formações
que nos podem fornecer e que nos permitem estar sempre muito atualizados”,
explica. A empresa entrou no Grupo TEMOT Internacional, uma mais-valia,
em especial pelo “networking que existe entre as empresas e pessoas de todo o
mundo”, permitindo trabalhar com alguns fornecedores preferenciais do grupo
e podendo complementar algumas gamas de produto. A HBC II foi reconhecida
no ano passado pela TEMOT com o prémio de Shareholder do ano na categoria
de veículos comerciais, “um reconhecimento que nos deixa cheios de orgulho”,
sublinha o administrador.
Administrador João Cordeiro Morada Rua Principal nº 54 Pinheiros 2440-321 Batalha
Telefone 244 769 410 EMAIL batalha@hbc.pt SITE www.hbc.pt
108 Top100 Aftermarket 2022
POSIÇÃO RANKING 4º
VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €10.214.000
Empresa
Top
100
PEÇAS PARA LIGEIROS
Europart
celebrar 25 anos de presença em Portugal, a Europart conta com cerca de
A meio milhão de referências no seu portfólio e faz parte do Grupo Europart,
presente em 28 países há 75 anos. A empresa tem vindo a investir no seu armazém
central em Werl, na Alemanha, onde conta já com 7.500 novos produtos da
sua marca própria, a Europart Premium. Trabalhar com a Europart significa
“Competência técnica assegurada pelo know-how dos colaboradores e pela
plataforma digital EWOS, disponibilidade dos produtos acima da média graças
à dimensão do grupo e formação gratuita a clientes nas principais gamas de
artigos para veículos pesados e oficinas”, afirma Heitor Manuel Santos, Administrador
da Europart Portugal. Se a empresa tivesse que descrever os últimos
anos, seria “investimento”. Não só em novos produtos e marcas como também,
em serem cada vez mais sustentáveis. A sustentabilidade é atualmente a grande
prioridade do Grupo Europart a nível global. Mais recentemente, juntaram-
-se à empresa Dinamarquesa, Green Energy com quem desenvolveram uma
parceria com soluções e qualidade técnica que visa acentuar a necessidade de
fontes de energia alternativas e mais verdes “sendo a fonte solar algo em que
um país como o nosso pode e deve apostar mais também ao nível rodoviário”,
explica Heitor Manuel Santos. Mas as novidades não ficam por aqui. A empresa,
juntamente com as baterias Varta, realizou um acordo com o objetivo
de reaproveitar baterias usadas e claro, reduzir a pegada de carbono. A área
digital também tem sido objeto de investimento para o Grupo Europart. Para
o administrador, “o mercado Português tem enfrentado positivamente o desafio
tecnológico, sobretudo com a entrada de novas pessoas e técnicos com maior
qualificação na vertente tecnológica”, no entanto ainda não é o suficiente,
fazendo referência às novas necessidades do parque automóvel “Atualmente,
todos os veículos, ligeiros ou pesados, são fabricados sempre com mais softwares
e tecnologias de informação, sendo vital o upgrade permanente das oficinas,
quer ao nível da formação dos seus técnicos, quer ao nível dos equipamentos
de diagnóstico à disposição”, sublinha. Para este responsável, “Face a toda a
gama de desafios que surgiram desde 2020, uma colaboração mais próxima
entre todos os protagonistas do negócio – fabricantes, distribuidores e clientes
finais, é hoje mais fundamental que nunca”. Apesar da diminuição das margens
comerciais do negócio, do aumento dos custos e da escassez de matérias primas,
Heitor Santos, perspetiva que “2022 possa vir a ser o melhor ano de vendas da
empresa em Portugal”, acrescentando “É um mercado historicamente muito
concorrido, mas que nos últimos 5-10 anos adquiriu um nível de profissionalização
que antes não existia, ganhando em primeiro lugar com esta nova realidade
os clientes de peças para pesados”, conclui.
Administrador: Heitor Manuel Santos
Morada: Rua Antiga Fábrica São Paulo, 7 Área Industrial da Carambancha, 2580-508 Carregado
Telefone: 263 860 110SITE: www.europart.net/pt
110 Top100 Aftermarket 2022
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POSIÇÃO RANKING 9º
VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €5.364.000
Empresa
Top
25
PEÇAS PARA PESADOS
Diamantino Perpétua
No mercado há 25 anos, dedicados ao comércio de peças novas, usadas e
recondicionadas para camiões Scania, o último ano, para a Diamantino
Perpetua & Filhos, Lda foi de “crescimento” e “internacionalização”. Com
mais de 30.000 peças referenciadas e com um tempo de resposta quase sempre
imediato, o último ano foi de crescimento “Continuamos a crescer em todos
os mercados, desde o nacional, ao intra e extracomunitário, sendo que neste
contexto o mercado de exportação continua a assumir uma importância determinante,
responsável por mais de 2/3 do nosso volume de negócios”, afirmou a
administração. Aliado a este crescimento nacional e internacional, esteve sempre
a equipa da Diamantino Perpétua & Filhos, a elevada capacidade de stock e as
plataformas digitais. Por se distinguirem como uma empresa internacional, em
que a quota de exportação se situa nos 70% do volume de negócios, fornecer
formação adequada aos seus colaboradores, para fazerem face às necessidades
do mercado, tornou-se num dos principais focos da empresa “o investimento
que fazemos de forma continua na formação, disponibilização de ferramentas
e assessoria dos nossos colaboradores acaba por ser enormemente compensado
na fidelização dos clientes”, revelaram. Com o futuro dos veículos pesados cada
vez mais desafiante do ponto de vista tecnológico e a sofrer alterações diárias,
em que “a tecnologia adotada na construção de um veículo está em constante
mutação e levada a índices sempre crescentes, constituindo um desafio constante
às oficinas”, a Diamantino Perpétua quer manter-se na linha da frente por
muitos mais anos. No entanto, sabe que para estar sempre um passo à frente,
“torna-se imperioso um esforço de capacitação para os desafios do presente
e do futuro, que passarão por oferecer novos serviços ao cliente”. Para isso, a
administração revelou estar certa que o melhor ainda está por vir e desvendou
algumas apostas futuras “A componente elétrica será determinante no futuro,
assim como toda a sua monotorização, pelo que para além do fenómeno do
aparecimento de uma nova especialização neste sector, as atuais oficinas terão
de inovar, capacitar os seus colaboradores, investir e preparar-se para uma
realidade totalmente diferente”. Convictos de que o mercado “terá sempre
potencial de crescimento”, a administração da Diamantino Perpétua & Filhos
admite que “O sector da distribuição e particularmente o do mercado dos
transportes de mercadorias, com a cada vez maior globalização, continuará
a puxar pelo mercado de peças aftermarket, pelo que as oportunidades se
manterão sempre “ao virar da esquina”. Importa nos momentos decisivos estar
preparado e alerta para todas as novas realidades. A assunção permanente
de que nada será como dantes, é desde logo uma vantagem para tornar as
dificuldades em oportunidades”.
Administradores Hugo Perpétua e Filipe Pinheiro
mORADA Zona Industrial Casal Cego, Rua José Silva Nico, Apartado 113, Marrazes, 2416 – 902 Leiria
Telefone 244 856 117 EMAIL geral@diamantino.eu SITE www.diamantino.eu
112 Top100 Aftermarket 2022
POSIÇÃO RANKING 11º
VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €3.355.000
Empresa
Top
25
PEÇAS PARA PESADOS
VICAUTO
Presente no mercado há 30 anos, a Vicauto conta, atualmente, com uma
equipa de onze colaboradores e dispõe de amplas instalações, com 1.000
m2 de área coberta, de modo a poder prestar o melhor serviço aos clientes. A
cultura da empresa distingue-se por trabalhar, maioritariamente, com fabricantes
de primeiro equipamento, sendo todas as marcas reconhecidas pelos clientes.
Segundo Ricardo Almeida, diretor comercial, no ano de 2022, a Vicauto, Peças
para Viaturas Pesadas, Lda. “pretende destacar a sua qualidade de fornecedor
global de marcas de primeiro equipamento”. Nesse sentido a empresa promove
mensalmente uma marca premium junto dos seus clientes. O extenso portfólio
inclui produtos para sistemas elétricos, motor, embraiagem, sistemas de travagem,
sistemas de refrigeração e suspensão/direção, abrangendo, assim, a totalidade
de componentes para camiões, reboques e autocarros. A empresa assume agora
uma nova rede de oficinas para veículos pesados que vai tentar dinamizar.
Chama-se ADR Service e é fruto do acordo com o grossista espanhol ADR 98.
“Para enfrentar o futuro é necessário contar com o apoio de um projeto que
ofereça garantias e seriedade, além do máximo de assessoria e apoio técnico”,
explica. É assim que nasce este projeto, que é a rede de oficinas para o veículo
industrial ADR Service, à qual a Vicauto pertence. Ricardo Almeida faz o balanço
da integração no Grupo ADR 98, afirmando que “tem sido muito positivo e
fez-nos crer que realmente tomamos a decisão certa, as mais-valias são as de
estar presente num grupo muito profissional, especialista em pesados e que nos
ajudou a cimentar a nossa posição como fornecedores globais de marcas de 1.º
equipamento”. Recentemente, com dois novos fabricantes a completar a gama
das peças de motor, a Vicauto mostra-se sempre disponível “para aumentar quer
as linhas de produtos, quer novas marcas que se enquadrem no portefólio que
temos”. A empresa assume uma estratégia de proximidade no relacionamento
com os clientes, “para além de nossos clientes, muitos deles já são também
nossos amigos e para isso contamos com uma equipa de 3 pessoas no balcão e
um comercial no acompanhamento às oficinas”, afirma o responsável. Sobre
o impacto das devoluções na empresa, Ricardo Almeida garante que têm “tentado
sensibilizar clientes e comerciais para a correta identificação das peças de
forma a que as devoluções e o impacto que elas têm seja o menor possível”. A
Vicauto acredita que, relativamente à manutenção dos canais de distribuição
tradicionais – Fabricantes, Distribuidores, Retalhistas e oficinas – “a tendência
será cada vez a de deixar de existir o retalhista, que é um interveniente que,
a meu ver, tem tendência a desaparecer. Os fabricantes vão tentar encontrar
distribuidores capazes de chegar às oficinas e ao cliente final, no sector dos
pesados isso praticamente já acontece”, conclui Ricardo Almeida.
Administradores Carlos Alberto e João Manuel
mORADA Zona Empresarial do Campo, Lote 47-49 3515-342 Viseu
Telefone 232 451 197 EMAIL geral@vicauto.pt SITE www.vicauto.com
114 Top100 Aftermarket 2022
POSIÇÃO RANKING 13º
VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €3.002.000
Empresa
Top
25
PEÇAS PARA PESADOS
VISOPARTS
Com 18 anos de existência, a Visoparts é uma referência no setor da distribuição
de peças para pesados a nível nacional. É uma empresa certificada
e caraterizada por um forte dinamismo e elevado rigor com a qualidade. Conta
com mais de mil clientes ativos e orgulha-se de conhecer o dia-a-dia de cada
um desses clientes, com quem colabora para um crescimento recíproco. Em
novembro de 2021, deu um passo há muito desejado: a Visoparts mudou de
instalações. Com cerca de 2.100 metros quadrados de área total e 1.700 metros
quadrados de armazenagem, o novo edifício apresenta uma imagem mais
moderna e até futurista. José Oliveira, administrador da empresa, refere que as
novas instalações “permitem uma resposta mais rápida e eficaz aos pedidos das
empresas que nos contactam”. As instalações antigas já estavam ultrapassadas
e eram uma limitação para as necessidades diárias e para crescimento da empresa,
explica. Estas novas instalações trouxeram ainda uma sala de formação:
“Estamos a aumentar a capacidade de formação para os nossos funcionários
e também para os nossos clientes, e que é uma mais-valia reconhecida por
todos”. Atualmente, a empresa disponibiliza aos clientes um portefólio com 42
famílias de produtos para as várias frentes: camiões, semirreboques e furgões.
Para José Oliveira, o segredo para o sucesso e o modo como conseguiram atingir
números de faturação recorde em 2021, passa por satisfazer diferentes tipos
de clientes, desde empresas familiares até às grandes empresas multinacionais.
José Oliveira acrescenta que a empresa tem “todas as soluções para o sector de
pesados, e se existir alguma que não tenhamos, procuramos para ter”. A missão,
para o administrador passa por “sermos capazes de fornecer os produtos para
a manutenção e reparação, prestando assim um serviço eficiente na análise
de soluções, assistência técnica e qualidade/preço”. “Estamos rodeados de
parceiros e colaboradores de excelência para garantir o melhor serviço para os
nossos clientes”, refere José Oliveira. O futuro é incerto, mas para a Visoparts,
o ano que está quase a terminar foi repleto de novidades. A empresa reforçou
a aposta no digital, à distância de um clique, os clientes podem consultar referências,
produtos, solicitar orçamentos e ainda, contactar a empresa mais
rapidamente. O administrador acredita que a sua filosofia de vida também se
adequa bastante ao negócio: “Não compramos só por comprar e não vendemos
só por vender. Ou seja, temos de vender e servir o nosso cliente com produtos
de qualidade”, conclui.
Administradores José Carlos Oliveira e Olga Oliveira
Morada Parque Industrial Coimbrões, Estrada Principal, 3500 – 618 Viseu
Telefone 232 471 427 EMAIL geral@visoparts.com SITE www.visoparts.com
116 Top100 Aftermarket 2022
MERCADO
Top
100
VENCER A DINÂMICA DO PÓS-VENDA
Soluções
integradas e digitais
O pós-venda automóvel está a tornar-se um setor cada vez mais complexo, desafiado
pela digitalização e pelas novas tecnologias dos veículos, quer seja em motopropulsores,
sistemas avançados de assistência ao condutor, novos modelos de propriedade dos
veículos e o aparecimento de players que disponibilizam novos serviços.
MERCADO
Top
100
A pressão sobre
fornecedores
para produzirem
produtos de
marca própria
para grossistas
irá aumentar.
Espera-se que as
peças de marca
própria tenham
uma participação de
mercado de 20 % a
30% até 2025
O
estudo “The European Aftermarket
in 2030”, prevê um menor
crescimento do negócio dos serviços
nos próximos anos, principalmente
devido ao menor custo de
manutenção dos veículos elétricos e o aumento
da segurança devido à crescente disseminação de
sistemas de assistência ao condutor que reduzirão
a taxa de acidentes entre 10% a 20% até 2023.
Espera-se que o mercado aftermarket desacelere
para uma taxa de crescimento de 1% e que o
canal autorizado cresça a uma taxa de cerca de
3,5% no período 2025 – 2030, ficando com cerca
de 40% do mercado da reparação.
Uma análise do processo desencadeado por um
cliente que procura uma reparação demonstra
que existem três pontos críticos de controlo que
determinam a dinâmica do mercado pós-venda
(ver Figura 1). As novas soluções focadas na
digitalização e serviços para melhorar a competitividade
das oficinas é determinante do seu
sucesso durante os próximos anos. Dadas as
mudanças tecnológicas e a digitalização em
toda a cadeia de valor, as empresas têm de
adaptar a forma como abordam estes pontos
de controlo.
Cliente final escolhe a oficina
Onde os veículos são intervencionados é cada vez
mais influenciado pelo cliente digital direcionados
por plataformas agregadoras, bem como por avisos
da conectividade da necessidade de manutenção.
Os fabricantes de automóveis estão melhor
posicionados para utilizar estas alavancas para
aumentar a quota de mercado através do acesso
direto aos dados que proporciona uma interação
com o cliente perfeita. Além disso, mais clientes
estão a ser controlados por frotas e companhias de
seguros, que utilizam acordos com protagonistas
no mercado pós-venda para encaminhar veículos
para oficinas pré-determinadas. Isto requer que
os protagonistas procurem alianças comerciais.
Oferece também uma oportunidade para o mercado
pós-venda independente para alavancar a
sua vantagem de custos. Em geral, menos clientes
decidirão espontaneamente qual a oficina a visitar
com base na proximidade geográfica.
120 Top100 Aftermarket 2022
O NOSSO
FOCO NOSSO
É A SUA
FOCO SUA
S A TISF A ÇÃO
TISF ÇÃO
Na ASER trabalhamos por e para os nossos sócios. E fazemo-lo no cumprimento
dos Na nossos ASER valores; trabalhamos comunicando por e para com os total nossos transparência, sócios. E contribuindo fazemo-lo no para cumprimento o acréscimo
dos nossos valores; de valor comunicando e inovação com e impulsionando total transparência, o empreendedorismo
contribuindo para o acréscimo
Somos de pessoas valor e ao inovação serviço e de impulsionando pessoas e apostamos o empreendedorismo na proximidade,
Somos sempre pessoas atentos ao serviço às suas de pessoas necessidades e apostamos atuais e na de proximidade,
futuro.
sempre atentos às suas necessidades atuais e de futuro.
A SUA CENTRAL DE SERVIÇOS
A SUA CENTRAL DE SERVIÇOS
aser a u t omo t i v e.c o m
aser a u t omo t i v e.c o m
MERCADO
Top
100
FIGURA 1 - Os pontos de controlo que determinam a dinâmica do mercado pós-venda são críticos para a decisão
sobre os fluxos de dinheiro
1
Automóvel indica
erro/acidente automóvel
2
O cliente final seleciona
os trabalhos
A
3
Chegada do automóvel
à oficina
4
Oficina diagnostica
automóvel
A Ponto de Controlo
Cliente final escolhe a oficina
Principais alavancas
• Fidelização de clientes e visibilidade da marca
• Plataformas de encaminhamento
• Cooperação comercial
• Diagnósticos remotos
9
O cliente recebe
o automóvel
8
Oficina repara
o automóvel
7
Fornecimento para
a oficina
5
Encomenda de peças
ao distribuidor
B
B Ponto de Controlo
As oficinas escolhem peças e distribuidores
Principais alavancas
• Oferta de produtos, preço e contratos
• Programa informático da oficina
• Formação técnica e serviços
• Comércio eletrónico e cooperação
de plataformas
6
Encomenda de peças
ao fornecedor
C
C Ponto de Controlo
Distribuidor escolhe fornecedores
Principais alavancas
• Preço e nível de serviço do fornecedor
• Relação do fornecedor com distribuidor
• Peças cativas e inovação
• Sair de oficinas/clientes finais
Cliente final Oficina Distribuidor Tier1
Fonte: BCG
122 Top100 Aftermarket 2022
PADRÕES INTER
NACIONAIS, RAÍZES
ALEMÃS E MÁXIMA
PRECISÃO.
Três motivos pelos quais os clientes confiam na nossa tecnologia de travagem.
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Uma marca da Continental.
MERCADO
Top
100
Embora o canal
autorizado
beneficie de
tecnologias novas
e mais complexas,
o mercado
independente pode
manter-se firme
através da maior
profissionalização
e digitalização
e também pelo
aumento da idade
média do parque
As oficinas escolhem peças
e distribuidores
A escolha de uma oficina de reparação do distribuidor
é determinada pela oferta e preço do
produto, bem como dos serviços adicionais tais
como formação e integração no panorama informático
de oficinas cada vez mais digitalizadas.
Considerações como a disponibilidade do produto,
serviço e logística são ainda mais importantes
do que apenas o preço ao escolher um distribuidor
(ver Figura 2). Os distribuidores reforçaram a
sua posição neste ponto de controlo ao criar uma
carteira de serviços adaptados às necessidades das
oficinas. Os fornecedores, pelo contrário, têm
dificuldades de acesso direto às oficinas graças
às competências que os distribuidores têm em se
posicionarem como intermediários. As plataformas
de serviços e ofertas de comércio eletrónico
apresentam uma forma para os protagonistas
não tradicionais para obter acesso ao ponto de
controlo.
Distribuidor escolhe fornecedores
Os fornecedores devem gerir cuidadosamente as
relações com distribuidores cada vez maiores e
poderosos. Podem destacar-se com peças cativas,
as que apenas estão disponíveis de um OEM ou
fornecedor Tier1, bem como com serviços adicionais
como a oferta de serviços de gestão logística.
Combinados com parcerias estratégicas, estes
serviços podem ajudar a proteger o preço de
componentes premium de um afluxo de marcas
privadas no mercado pós-venda.
Rumo à digitalização
e soluções integradas
Para identificar os campos de ação estratégica
mais centrais para cada tipo de protagonista do
mercado pós-venda, publicamos a Figura 3.
Como as empresas do mercado pós-venda estão a
tornar-se mais ligadas, é essencial os protagonistas
estarem informados sobre as suas próprias estra-
124 Top100 Aftermarket 2022
www.alfaeparts.com
Tech-driven
electronics
O NASCIMENTO DE UM NOVO LÍDER
Um novo conceito de componentes
elétricos e eletrónicos para veículos
Qualidade,
gama e
serviço
MERCADO
Top
100
FIGURA 2 - Importância dos fatores na decisão sobre a escolha de fornecedores por oficinas independentes
Classificado de 1 (muito pouco importante) a 10 (muito importante)
Preços
Disponibilidade
do produto
Logística
Disponibilidade, entregas
e serviços com melhor
classificação - salientar
a necessidade de processos
eficientes
Portfólio
de marcas
Serviço Técnico
Nível de preços importante
e não o fator de decisão mais
importante para as oficinas
Pessoa
de contacto
de vendas
Ofertas de
informática
Serviço
(por ex., garantia)
Distribuidores que parecem
não ser capazes de alavancar
as ofertas de informática
ao grau pretendido para
convencer os clientes
Fonte: Wolk/BCG
126 Top100 Aftermarket 2022
Trabalho árduo facilitado.
Os vídeos de serviço Watch and Work.
Os vídeos de serviço Watch and Work facilitam o trabalho árduo. Pois
fornecem conselhos práticos aos mecânicos para os ajudar na realização de
trabalhos complexos no acionamento por correia. Profissionais, práticos e
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MERCADO
Top
100
No final da década,
cerca de 20% da
frota automóvel
europeia será
composta
por veículos
eletrificados.
Cerca de 6% dos
veículos em
operação serão
veículos elétricos
a bateria, os quais
geram cerca de 20%
menos gastos com
peças
tégias, bem como sobre as das empresas acima e
abaixo do fluxo de valores. Os protagonistas no
mercado pós-venda estão a mostrar uma maior
vontade de continuar com parcerias à medida
que se formam alianças e a indústria avança para
uma maior integração vertical.
Oficinas - Melhorar a eficiência
e planeamento
As oficinas devem melhorar a eficiência interna
e o planeamento através de mais digitalização,
incluindo sistemas avançados de gestão de revendedores
e processos das oficinas. Devem preparar os
funcionários e a sua oficina física para reparações
relacionadas com a eletrificação e o ADAS. As
oficinas de reparação também precisam de olhar
para a forma como se aproximam dos clientes.
Com o aumento da direção digital do cliente, as
oficinas devem ligar-se digitalmente aos clientes
através de parcerias ou de um sistema exclusivo,
tal como a adesão a um conceito de oficina. O
número crescente de clientes controlados por frotas
e companhias de seguros requer que as oficinas
integrem esses protagonistas no seu programa
informático. Proporcionar cobertura suficiente
aos clientes comerciais é vital, pois procurarão
parceiros de âmbito nacional, com os quais possam
celebrar acordos. O aumento de volume também
permite oportunidades adicionais para financiar
investimentos em equipamento novos e serviços.
Distribuidores - Agregadores
de serviços, frotas e seguradoras
Três diretivas estratégicas dominam as implicações
para os distribuidores, tais como agregadores de
serviços, frotas e seguradoras. Querem construir
escala e criar integração através de parcerias. Estes
modelos de plataforma devem ter tamanho suficiente
e uma integração perfeita nos programas
informáticos. Esta plataforma holística impulsionaria
os diagnósticos remotos para desencadear
imediatamente encomendas de peças da oficina
ao distribuidor e agendar uma marcação para o
cliente final. Além disso, os distribuidores devem
128 Top100 Aftermarket 2022
Os profissionais adoram a
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ilustrativos
da ampla
gama disponível.
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Ausgabe 2/2022
Ausgabe 2/2022
MERCADO
Top
100
FIGURA 3 - Detalhes das implicações estratégicas para cada tipo de protagonista do mercado pós-venda
Oficinas
Rever as relações do
cliente e iniciativas
de marketing
Reforçar para
competir no futuro
Melhorar os
processos internos
(informática)
e o planeamento
Capturar função
ativa nos
processos digitais
com parceiros
selecionados
Preparar
funcionários/
equipamentos
para reparações
novas e complexas
Distribuidores
Investir em escala
com iniciativas
de clientes
Desenvolver
o conceito
de plataforma
holística
Encontrar parcerias
para melhorar
a experiência e
o fluxo de clientes
Procurar parceiros
para solução
de diagnóstico
(remoto)
Avaliar as
implicações
da mudança
de reparações
Grossistas
Estabelecer
parcerias
estratégicas para
orientar o cliente
final
Rever a frequência
de entrega usando
a análise de dados
Criar conceito de
plataforma digital
incl. comércio
eletrónico
Conduzir ativamente
a consolidação e
elevar as sinergias
Avaliar a oferta de
recondicionamento
Tier1
Reforçar o ponto de
controlo da oficina
(e do cliente final)
Avaliar o
fornecimento
direto a oficinas/
protagonistas do
comércio eletrónico
Posição no
crescente mercado
de componentes EV
Contrariar o poder
de compra dos
distribuidores
Ganhar papel para
OEM em tecnologias
de software/dados
OEM
Reforçar a relação
cliente/fidelização
Desenvolver
proativamente
modelos de negócio
de EV e software
Avaliar a oferta
de diagnóstico
remoto para IAM
Rever a estrutura/
estratégia interna
para o mercado
pós-venda
Avaliar caso
de investimento
para IAM
Fonte: BCG
130 Top100 Aftermarket 2022
O fluxo de dados criado
pela digitalização dos
automóveis e processos de
pós-venda irá desempenhar
um papel cada vez mais
importante num ecossistema
em que clientes e peças serão
canalizados automaticamente
para as oficinas
MÁXIMO DESEMPENHO
TOTAL TRANQUILIDADE
A BENDIX ESTÁ
AINDA MELHOR
avaliar as implicações da alteração dos tipos de reparação causadas pelo aumento
da complexidade técnica da eletrificação e da assistência automatizada
ao condutor nos seus negócios.
Grossistas – Facilitadores centrais
e parceiros de negócio
Os grossistas estão bem posicionados para serem facilitadores centrais e
parceiros no espaço do mercado pós-venda. Para alavancar esta posição,
devem encontrar formas de direcionar os clientes finais, oferecendo serviços
adicionais, tais como centros de atendimento para frotas ou ao investir e criar
parcerias com plataformas de monitorização. A concorrência intensificada
entre os distribuidores consolidados exige que os protagonistas melhorem a
sua eficiência interna em logística e realizem sinergias. É fundamental para
os grossistas criar um conceito de plataforma digital que possa competir
com os protagonistas do comércio eletrónico que também servem oficinas
e cada vez mais adquirem peças diretamente dos fornecedores. Avaliar a
ameaça dos novos players no mercado e formular uma resposta estratégica
permite que os grossistas passem a ser participantes com um conjunto de
valores crescentes. A oferta de produtos reconstruídos permite aos grossistas
ganharem mais quota e controlo do negócio de mercado pós-venda, aumentando
a sua alavancagem em negociações e melhoria do acesso ao mercado.
Reconhecida pelos resultados no setor dos travões,
desde 1924, a Bendix é agora apoiada pela TMD Friction -
um fabricante líder mundial de equipamento original
para o segmento da fricção. Isto representa uma maior
garantia de qualidade, maior cobertura de veículos e
uma gama maior.
Há melhores travões do que estes?
Fabricantes de automóveis e oficinas autorizadas
O canal autorizado está na posição mais forte para ganhar quota adicional de
negócios com base nas tendências do mercado. Mas os fabricantes de equipamento
original e as oficinas autorizadas devem tirar partido da sua atual relação
com os clientes, bem como de reparações novas e complexas para penetrar nos
segmentos de automóveis mais antigos do mercado pós-venda. Ao reforçar a
fidelização de clientes através de medidas específicas, tais como serviços baseados
em subscrições e utilizando proativamente as suas vantagens técnicas com novas
tecnologias, tais como veículos eletrificados e ADAS, o canal autorizado pode
posicionar-se como especialista técnico de confiança. Devido ao seu acesso aos
dados e aos seus conhecimentos técnicos, os fabricantes de automóveis poderão
fornecer aos protagonistas do mercado pós-venda independente algum acesso de
diagnóstico remoto. A crescente necessidade de gerir ativamente operações do
mercado pós-venda, bem como a mudança da dinâmica competitiva exige que
os fabricantes de equipamento original revejam a sua estrutura interna e a sua
estratégia no mercado pós-venda. Um investimento num negócio do mercado
pós-venda independente pode revelar-se um caminho a receitas mais elevadas
e contribuições para lucros dos fabricantes de automóveis.
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MERCADO
Top
100
Criar as bases para a digitalização
O crescimento do negócio de peças do mercado
pós-venda europeu continuará mas vai começar
a abrandar na segunda metade da década.
Embora continuem a surgir canais de comércio
eletrónico de peças, os distribuidores continuarão
a ser o principal modo de distribuição no canal
independente. Os fornecedores devem estar
atentos à sua posição no mercado e encontrar
formas de alavancar peças cativas, construir
uma carteira de produtos competitiva e
desenvolver serviços de valor acrescentado para
distribuidores e oficinas para se destacarem da
concorrência (Ver figura 4).
À medida que o mercado abranda após 2025,
a indústria irá confrontar questões como a
consolidação e novos protagonistas na digitalização
do mercado pós-venda. Um mercado pósvenda
mais eficiente surgirá no final da década,
possibilitado pela digitalização e integração ao longo
da cadeia de valor. Os clientes serão cada vez mais
orientados para as oficinas de reparação por frotas,
seguradoras, agregadores de serviços e diagnóstico
remoto. Os negócios gerados pelas colisões
começarão a diminuir à medida que mais veículos
forem equipados com sistemas de segurança
avançados. Para acompanhar esta transformação,
e o aumento da eletrificação dos veículos, as
oficinas terão de dominar novos tipos de reparações
e digitalizar as suas operações. Os distribuidores
profissionalizados e consolidados sentirão a pressão
para reduzir os custos logísticos e utilizar análises
avançadas para melhorar a eficiência.
FIGURA 4 - Visão do mercado pós-venda em 2030
Aumentar as
interações digitais
do cliente
Manutenção
preventiva e
diagnóstico remoto
Mais reparações
EV e importância
do software
Digitalização
crescente e
encomenda online
de oficinas
Frotas e seguradoras
dirigem o fluxo
crescente de clientes
Os sistemas ADAS
reduzem as taxas de
colisão
Menos entregas por
parte dos distribuidores
devido ao aumento dos
custos
132 Top100 Aftermarket 2022
Os fornecedores irão enfrentar desafios
crescentes por parte dos clientes com maior
poder de compra e terão menos pontos de
acesso direto às oficinas, mas também terão
novas oportunidades para chegar aos clientes
através de novos protagonistas, tais como
revendedores de peças online As empresas
devem agir agora para se prepararem para a
transformação da indústria a fim de assegurar
a sua posição no que continuará a ser um
mercado grande e atrativo.
MÁXIMO DESEMPENHO
TOTAL TRANQUILIDADE
A BENDIX ESTÁ
AINDA MELHOR
Fornecedores
de peças abertas
ao fornecimento
direto a clientes finais,
oficinas e operadores
de comércio eletrónico
Reconhecida pelos resultados no setor dos travões,
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um fabricante líder mundial de equipamento original
para o segmento da fricção. Isto representa uma maior
garantia de qualidade, maior cobertura de veículos e
uma gama maior.
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MERCADO
Top
25
DISTRIBUIDORES EQUIPAMENTOS
Os 25 Maiores Distribuidores de Equipamentos para Oficinas faturaram em 2021 quase
110 milhões de €, mais 10% que em 2020, superando o valor de 2019. Tem mantido o Emprego,
que foi de 650 trabalhadores, pelo que a produtividade aumentou para 169 mil € por trabalhador
Nos anos da pandemia houve uma
redução substancial do número
pedidos de equipamentos e de solicitações
de serviços de manutenção
preventiva por parte das oficinas.
Neste momento, a situação encontra-se praticamente
normalizada, embora ainda se possa sentir,
por parte de algumas empresas, algum receio do
futuro e a necessidade de adiarem intenções de investimento
ao nível da aquisição de equipamentos
A “revolução elétrica”, a tendência de concentração
do mercado, o comércio online, o esmagamento
das margens de comercialização, a rápida e
constante evolução tecnológica, serão porventura,
entre outros, alguns dos maiores desafios para o
negócio de comércio de ferramentas e equipamentos
para oficinas automóvel. A forte concorrência
do setor, com a presença de cada vez mais players
é outra das maiores ameaças.
Neste preciso momento a maior ameaça é a inflação
dos preços que está a ocorrer devido ao aumento
do preço dos transportes e das matérias-primas.
Isto pode levar ao abrandamento das vendas. No
geral, a situação financeira dos distribuidores de
equipamentos em 2021 melhorou, com o aumento
das vendas.
• Os lucros adicionados quase triplicaram
• A incidência do Valor Acrescentado é de 20%
do Volume de Negócios
• Autonomia Financeira estabilizou em 52,4%, o
que é um excelente resultado
• As Rentabilidades médias aumentaram, mas
mantém valores inferiores ao dos outros setores:
2,7% das Vendas e 5% dos Capitais
• As Exportações caíram 7,7 % diminuindo seu
peso para 7% da Faturação
134 Top100 Aftermarket 2022
TOP 25 – MAIORES DISTRIBUIDORES EQUIPAMENTOS
Nº EMPRESA DISTRITO VOL. NEG. 2021 VOL. NEG. 2020 ATIVO 2021 RES. LIQ. 2021 CAP. PROP. 2021 VAB 2021 Nº TRAB. 2021
1 LUSAVOUGA, S.A. LISBOA 25 257 22 762 28 223 946 14 150 4 318 115
2 BOLAS, LDA. ÉVORA 11 847 9 978 11 719 721 10 265 2 736 60
3 LUSAVEIRO, S.A. AVEIRO 11 380 10 348 10 852 182 4 319 1 619 37
4 LUSILECTRA S.A. PORTO 11 258 10 310 11 869 72 5 935 2 441 67
5 RUBETE, S.A. PORTO 5 133 4 634 4 111 -279 590 1 281 57
6 KROFTOOLS, LDA. BRAGA 5 015 3 670 5 441 391 1 537 1 195 16
7 COMETIL, S.A. LISBOA 4 492 4 602 5 772 108 4 186 1 119 27
8 CETRUS, LDA. BRAGA 4 162 3 964 5 950 16 1 750 1 679 49
9 CORCET, LDA. PORTO 4 067 3 234 4 365 313 3 087 1 320 24
10 INTERMACO, LDA. AVEIRO 4 057 3 752 2 581 13 1 793 997 34
11 FERROL 2, S.A. LEIRIA 3 464 2 667 2 432 34 587 434 10
12 FONSECA, MATOS & FERREIRA, LDA. LISBOA 2 441 2 541 3 928 -193 2 544 439 16
13 PROXIRA, LDA LISBOA 2 111 1 735 1129 117 390 462 15
14 HÉLDER MÁQUINAS E FERRAMENTAS, LDA. LEIRIA 2 049 1 750 1 936 36 265 510 16
15 MGM, LDA. PORTO 1 989 1 489 1 343 54 765 587 22
16 ALTARODA, S.A. PAREDES 1 921 1 793 2 048 171 1 700 580 15
17 FORWINNERS, LDA. AVEIRO 1 692 1 323 1 220 147 457 404 4
18 HISPANOR, LDA. BRAGA 1 655 1 665 1 011 196 676 581 12
19 IMPACTO, LDA. PORTO 1 550 1 242 1 503 3 1 391 315 8
20 GONÇALTEAM, LDA. SETÚBAL 1 334 1 180 2 149 72 870 450 11
21 TECNIVERCA, LDA. LISBOA 1 325 1 369 1 540 -136 1 079 200 14
22 DOMINGOS & MORGADO 2, LDA. PORTO 1 299 1 195 1 283 -19 218 287 12
23 CONVERSA DE MÃOS, LDA. PORTO 1 061 881 834 75 398 293 11
24 MEGANOR, LDA. BRAGANÇA 1 049 967 929 47 465 337 12
25 PINTO DA COSTA & COSTA, LDA. BRAGA 1 041 775 757 40 599 245 8
TOP 25
EVOLUÇÃO VOLUME NEGÓCIO DISTRIBUIDORES EQUIPAMENTOS
Nº EMPRESA DISTRITO VOL. NEG.
2021
CRESC. VOL.
NEG. 21/20
VOL. NEG.
2020
CRESC. VOL.
NEG. (20/19)
VOL. NEG. 2019
CRESC. VOL.
NEG. (19/18)
1 KROFTOOLS, LDA. BRAGA 5 015 36,6 3 670 7,3 3 419 21,67 2 810
2 PINTO DA COSTA & COSTA, LDA. BRAGA 1 041 34,3 775 -26,3 1 051 -14,48 1 229
3 MGM, LDA. PORTO 1 989 33,6 1 489 -4,9 1 565 12,67 1 389
4 FERROL 2, S.A. LEIRIA 3 464 29,9 2 667 -23,0 3 464 15,24 3 006
5 FORWINNERS, LDA. AVEIRO 1 692 27,9 1 323 19,7 1 105 8,23 1 021
6 CORCET, LDA. PORTO 4 067 25,8 3 234 25,5 2 577 10,51 2 332
7 IMPACTO, LDA. PORTO 1 550 24,8 1 242 -16,6 1 489 10,38 1 349
8 PROXIRA, LDA LISBOA 2 111 21,7 1 735 27,1 1365 - -
9 CONVERSA DE MÃOS, LDA. PORTO 1 061 20,4 881 -21,6 1 124 -1,58 1 142
10 BOLAS, LDA. ÉVORA 11 847 18,7 9 978 -6,8 10 701 2,13 10 478
11 HÉLDER MÁQUINAS E FERRAMENTAS, LDA. LEIRIA 2 049 17,1 1 750 -16,9 2 107 5,99 1 988
12 GONÇALTEAM, LDA. SETÚBAL 1 334 13,1 1 180 -29,3 1 670 -7,79 1 811
13 LUSAVOUGA, S.A. LISBOA 25 257 11,0 22 762 6,1 21 447 -5,19 22 621
14 RUBETE, S.A. PORTO 5 133 10,8 4 634 -13,1 5 334 -2,50 5 471
15 LUSAVEIRO, S.A. AVEIRO 11 380 10,0 10 348 3,8 9 969 -4,44 10 432
16 LUSILECTRA, S.A. PORTO 11 258 9,2 10 310 -28,9 14 497 11,16 13 041
17 DOMINGOS & MORGADO 2, LDA. PORTO 1 299 8,7 1 195 -30,3 1 715 -10,16 1 909
18 MEGANOR, LDA. BRAGANÇA 1 049 8,5 967 27,6 758 - -
19 INTERMACO, LDA. AVEIRO 4 057 8,1 3 752 -11,3 4 229 1,73 4 157
20 ALTARODA, S.A. PAREDES 1 921 7,1 1 793 8,3 1 656 18,79 1 394
21 CETRUS, LDA. BRAGA 4 162 5,0 3 964 -12,1 4 508 -7,66 4 882
22 HISPANOR, LDA. BRAGA 1 655 -0,6 1 665 -9,1 1 831 34,73 1 359
23 COMETIL, S.A. LISBOA 4 492 -2,4 4 602 -15,9 5 475 -4,77 5 749
24 TECNIVERCA, LDA. LISBOA 1 325 -3,2 1 369 -15,0 1 610 3,14 1 561
25 FONSECA, MATOS & FERREIRA, LDA. LISBOA 2 441 -3,9 2 541 -35,9 3 965 - -
VOL. NEG.
2018
Top100 Aftermarket 2022
135
MERCADO
Top
25
josé bárbara, diretor geral da
kroftools, recebeu o troféu
de 1º classificado na categoria
equipamentos
vando santos, da bolas,
recebeu o troféu de 2º
classificado na categoria
equipamentos
Quadro de Honra
Nº EMPRESA
1 KROFTOOLS
2 BOLAS
3 CORCET
4 LUSAVOUGA
5 ALTARODA
6 HISPANOR
7 FORWINNERS
8 MGM
9 PINTO DA COSTA & COSTA
10 LUSAVEIRO
JOSÉ BOAVIDA, DA CORTECO,
patrocinador DA GALA top
100, ANUNCIA OS VENCEDORES
DO QUADRO DE HONRA DA
categoria EQUIPAMENTOS
TOP 10
DISTRIBUIDORES equipamentos POR CRITÉRIOS
Nº EMPRESA CRESCIMENTO
VOLUME NEGÓCIOS
1 KROFTOOLS, LDA. 36,6
2 PINTO DA COSTA & COSTA, LDA. 34,3
3 MGM, LDA. 33,6
4 FERROL 2, S.A. 29,9
5 FORWINNERS, LDA. 27,9
6 CORCET, LDA 25,8
7 IMPACTO, LDA. 24,8
8 PROXIRA, LDA 21,7
9 CONVERSA DE MÃOS, LDA. 20,4
10 BOLAS, LDA. 18,7
Nº EMPRESA RENTABILIDADE
CAPITAL PRÓPRIO
1 FORWINNERS, LDA. 32,2
2 PROXIRA, LDA 30,0
3 HISPANOR, LDA. 29,0
4 KROFTOOLS, LDA. 25,4
5 CONVERSA DE MÃOS, LDA. 18,8
6 HÉLDER MÁQUINAS E FERRAMENTAS, LDA. 13,6
7 CORCET, LDA 10,1
8 MEGANOR, LDA. 10,1
9 ALTARODA, S.A. 10,1
10 GONÇALTEAM, LDA. 8,3
Nº EMPRESA PRODUTIVIDADE
REAL
1 FORWINNERS, LDA. 101,0
2 KROFTOOLS, LDA. 74,7
3 CORCET, LDA 55,0
4 HISPANOR, LDA. 48,4
5 BOLAS, LDA. 45,6
6 LUSAVEIRO, S.A. 43,8
7 FERROL 2, S.A. 43,4
8 COMETIL, S.A. 41,4
9 GONÇALTEAM, LDA. 40,9
10 IMPACTO, LDA. 39,4
Nº EMPRESA VALOR ACRESCENTADO
BRUTO (VAB)
1 LUSAVOUGA, S.A. 4 318
2 BOLAS, LDA. 2 736
3 LUSILECTRA, S.A. 2 441
4 CETRUS, LDA. 1 679
5 LUSAVEIRO, S.A. 1 619
6 CORCET, LDA 1 320
7 KROFTOOLS, LDA. 1 195
8 COMETIL, S.A. 1 119
9 INTERMACO, LDA. 997
10 MGM, LDA. 587
Nº EMPRESA AUTONOMIA
FINANCEIRA
1 IMPACTO, LDA. 92,5
2 BOLAS, LDA. 87,6
3 ALTARODA, S.A. 83,0
4 PINTO DA COSTA & COSTA, LDA. 79,1
5 COMETIL, S.A. 72,5
6 CORCET, LDA 70,7
7 INTERMACO, LDA. 69,5
8 HISPANOR, LDA. 66,9
9 MGM, LDA. 57,0
10 LUSAVOUGA, S.A. 50,1
Nº EMPRESA GERAÇÃO
EMPREGO
1 LUSAVOUGA, S.A. 11
2 CETRUS, LDA. 5
3 PROXIRA, LDA 4
4 LUSILECTRA, S.A. 3
5 ALTARODA, S.A. 1
6 CONVERSA DE MÃOS, LDA. 1
7 PINTO DA COSTA & COSTA, LDA. 1
8 KROFTOOLS, LDA. 0
9 LUSAVEIRO, S.A. 0
10 INTERMACO, LDA. 0
Top100 Aftermarket 2022
137
POSIÇÃO RANKING 4º
VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €11.258.000
Empresa
Top
25
EQUIPAMENTOS
LUSILECTRA
Lusilectra, empresa pertencente ao Grupo Salvador Caetano, apresenta uma
A ampla gama de equipamentos e ferramentas para as oficinas, com cerca de
5.000 referências, capaz de equipar “chave na mão” qualquer tipo de oficina
(serviços rápidos, mecânica, chapa e pintura, pneus). Sempre com uma visão
dinâmica e com perspetivas de futuro alargadas, a empresa faz questão de estar
presente no maior número de mercados existentes. Atualmente, encontram-se
em Portugal e Espanha, onde desenvolvem as suas quatro áreas de negócio:
Acessórios Especiais Automóvel, Equipamentos para Oficinas, Centros de Inspeção
e Ferramentas Profissionais. Para além da expansão territorial, expandir
o seu portfólio para um maior número de referências, faz parte da estratégia da
empresa. Em 2022, a Lusilectra apostou num leque de produtos para Serviços
de Pneus da Hofmann. António Garrido, administrador da empresa, afirma
não poder estar mais satisfeito com o desempenho desta aposta “A marca tem
tido um bom desempenho tendo em conta a qualidade e ampla gama das suas
linhas de produtos”. Estar sempre um passo à frente na vertente tecnológica,
mais do que uma escolha, tornou-se numa necessidade para a Lusilectra. António
Garrido revelou que o facto de estarem “inseridos no Grupo Salvador Caetano,
permite-nos acompanhar de mais perto toda a evolução tecnológica do setor
automóvel, fazendo com que estejamos mais atentos à inovação”. Atualmente,
toda a gestão de stocks da empresa é “suportada por um software dedicado
e apoiado na experiência de profissionais qualificados que conhecem bem o
setor”, acrescentou. Ainda que o ‘digital’ seja uma componente imprescindível
para a empresa, o ‘presencial’ tem muito significado para a Lusilectra, que não
dispensa um serviço pós-venda ‘cara a cara’, sempre a pensar nas necessidades
do cliente. O serviço de assistência programada que disponibilizam é exemplo
disso “As principais vantagens deste serviço prende-se com a melhor gestão dos
equipamentos dos nossos clientes, deixando-os mais tranquilos quanto à sua
manutenção, garantindo a longevidade e o bom funcionamento dos mesmos”.
A evoluir a olhos vistos, a empresa cresceu nas vendas face aos últimos dois anos,
chegando mesmo a atingir os níveis de 2019. Para continuar a crescer, para
além de desejar que “a guerra termine, por todas as implicações que isso tem
em termos sociais e económicos”, a Lusilectra tem apostado na maximização
dos stocks e estabelecido acordos com os seus principais fornecedores de forma
a minimizar ao máximo o impacto junto dos clientes, otimizando a gestão de
projetos, aconselhamento e acompanhamento comercial, assistência técnica,
formação teórica e prática, elaboração de layouts, contratos de assistência e
manutenção, máquinas de substituição, soluções “chave na mão” e possibilidade
de leasings, rentings e alugueres.
Administrador: António Garrido
Morada Rua Eng. Ferreira Dias, 953/993 – 4100-247 Porto
Telefone 226 198 750 EMAIL lusilectra@lusilectra.pt SITE www.lusilectra.pt
138 Top100 Aftermarket 2022
POSIÇÃO RANKING 6º
VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €5.015.000
Empresa
Top
25
EQUIPAMENTOS
KROFTOOLS
KROFtools tem no seu ADN qualidade, fiabilidade e inovação, caraterísticas
A que considera imprescindíveis e que a tem levado ao sucesso nos últimos
33 anos. Conta atualmente com uma gama com cerca de 2.500 referências e
perspetiva continuar a adicionar novos produtos ao seu portfólio “é uma prática
recorrente da nossa marca, pois vamos lançando vários ao longo do ano, e a par
disso, também aprimoramos os modelos já existentes”, referiu José Bárbara, Diretor
Geral da empresa. Os produtos KROFtools mais procurados pelas oficinas estão
ligados à elevação, às ferramentas específicas e manuais, assim, a empresa, tem
previsto até ao final do ano, apostar em “elevadores para camiões ficando com
um leque mais completo a nível de elevação”. Mas as novidades não ficam por
aqui, também a gama de pneumáticos e de ferramentas elétricas vai crescer com
novas referências “vamos lançar um jogo pneumático para extrair injetores, com
um sistema muito mais rápido e eficiente do que os tradicionais extratores que
são de pancada ou hidráulicos e a nível de ferramenta elétrica, vamos lançar as
gambiarras com carregamento via wireless”, revelou. Com a gama de produtos a
crescer de ano para ano e com a falta generalizada de matérias primas, tornou-se
essencial para a KROFtools, mais espaço. José Bárbara, pôs mãos à obra e projetou
as novas instalações para fazer face às atuais exigências do ramo automóvel, no
entanto, a pandemia trocou-lhe as voltas. Tal como o mercado “exigente” e “em
constante mudança”, o Diretor Geral dividiu em cinco armazéns o stock que lhe
permitissem continuar a dar resposta a todos os que os procuram, sem nunca pôr
em causa a qualidade que os distingue. De forma a colmatar a necessidade dos
clientes, dispõe de uma especializada Equipa Técnica presente na zona Norte
e outra na zona Sul do país, para que possa quase de imediato solucionar as
questões que vão surgindo. A nível do digital o ano anterior foi sem dúvida um
ano de desenvolvimento para a KROFtools “Reformulámos a imagem do nosso
site, criamos um Blog, onde disponibilizamos conteúdo regularmente, dinamizámos
ainda mais as nossas Newsletters e reforçamos a nossa presença nas redes
sociais. No entanto, este ano continuamos a nossa aposta, e avançamos para um
programa de projeção 3D de oficinas mecânicas”, revela o responsável. Tornar a
KROFtools numa empresa internacionalmente conhecida sempre foi a ambição
de José Bárbara. Hoje, exportam para mais de 16 países, no entanto, a abertura
para novos mercados faz parte da estratégia de expansão da empresa. Para além
de todo o trabalho desenvolvido diariamente, foi a pensar nesta expansão que
marcaram presença na Automechanika. A crescer a olhos vistos, José Bárbara
desvendou os números do presente ano “O primeiro semestre foi de crescimento
onde desenvolvemos novos mercados na Europa e até ao final de 2022 prevemos
um aumento de dois dígitos face ao ano passado”.
Administrador José Bárbara
Morada Rua da Devesa, nº 8 - 4755-307 Barcelos - Braga
Telefone 253 200 250 EMAIL geral@kroftools.com SITE www.kroftools.com/pt
140 Top100 Aftermarket 2022
WHEREVER WE GO, WE GO TOGETHER
33
ANOS
LÍDER!
NO
MERCADO
EQUIPAMENTOS PARA OFICINA
FERRAMENTA AUTOMÓVEL
WWW.KROFTOOLS.COM
POSIÇÃO RANKING 7º
VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €4.492.000
Empresa
Top
25
EQUIPAMENTOS
COMETIL
Num período de apreensão e incertezas quanto ao futuro do pós-venda
automóvel, a Cometil continua a valer-se da versatilidade como imagem
de marca e fator essencial para o sucesso do negócio. Tem uma atividade
transversal, cobrindo todas as áreas de negócio na indústria da manutenção,
podendo projetar soluções tanto para uma empresa de serviços rápidos, como
desenhar um projeto «chave na mão» para uma oficina OEM que representa
um fabricante de veículos automóveis. Para tal, confia nos fabricantes Hunter,
BlitzRotary, Hazet, Vigor, Buttler, Cemb, Waeco, Omer e AHS. Pedro de Jesus,
administrador, explica que não há segredos, “apenas o respeito pelo cliente que
nos dá a sua preferência, temos que ter competência para lhe propor as melhores
soluções e para o tornar capaz de as rentabilizar”. A Cometil começa por
identificar as necessidades do cliente, incluindo sempre a formação contínua,
com os clientes a valorizarem, segundo o responsável, “equipamentos que lhes
permitam superar os desafios que os veículos atuais criam na atividade oficinal;
as homologações OEM; a segurança de quem os utiliza e a fiabilidade em
conjunto com a assistência pós-venda”. O administrador refere que o grande
foco da empresa está em “conhecer, estudar, projetar, formar e criar resultados
no negócio do cliente”. Tem alargado a venda de várias famílias de produtos,
como sistemas de elevação, mobiliário oficinal, frenómetros e teste de suspensões
e prevê continuar a fazê-lo, apresentando como novidade a solução criada pela
Hunter para a calibração dos sistemas ADAS e seguir com a divulgação do sistema
Quick Check Inspection, da mesma marca. Os produtos mais procurados
pelos clientes são as máquinas de verificação e ajuste da geometria dos ângulos
da direção e suspensão, também da Hunter. Atualmente, o principal veículo de
comunicação da empresa é a página na internet, onde podem ser encontrados
os produtos disponíveis e onde são divulgados os eventos em que participam,
o plano anual de formação, ações comerciais e novos produtos. Pedro de Jesus
considera que ainda é muito prematuro para definir com exatidão como será
o automóvel daqui a 10 anos, mas defende que este irá “continuar a necessitar
de manutenção” e terá “problemas para solucionar”, pelo que está certo de
que as “oportunidades de negócio vão surgir”. O caminho para o sucesso, no
futuro, só depende, a seu ver, de cada uma das empresas, pois “as oportunidades
e ameaças são criadas por nós, só temos que estar preparados para nos
readaptarmos”. O responsável conclui ainda que “movidos a energia elétrica
ou a combustíveis fósseis, os veículos continuarão a ser utilizados, no entanto,
o cenário de mudança via exigir agilidade, visão e capacidade de adaptação à
nova realidade, a todas as organizações que operam nesta indústria. A melhor
definição para o futuro é a palavra mudança!”, finaliza.
Administrador Pedro de Jesus
Morada Rua Cidade de Amesterdão, 4 Parque Industrial do Arneiro, 2660 - 456 S. Julião do Tojal (Loures)
Telefone 219 379 550 EMAIL geral@cometil.pt SITE www.cometil.pt
142 Top100 Aftermarket 2022
POSIÇÃO RANKING 8º
VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €4.162.000
Empresa
Top
25
EQUIPAMENTOS
CETRUS
operar no mercado dos equipamentos para oficinas de automóveis há já
A 30 anos, a Cetrus é uma das referências do setor. O grande objetivo desta
empresa passa por criar soluções inovadoras de qualidade, a preços competitivos,
sempre à procura de oportunidades de negócio. A verdade é que a
Cetrus já instalou mais de 2.500 oficinas automóvel em Portugal, um número
de enorme responsabilidade. Talvez por isso, o administrador da empresa,
Jorge Costa, agradeça e enalteça o trabalho de toda a equipa ao longo destas
três décadas de atividade, reforçando sempre uma ética coerente e honesta com
cada cliente. A empresa representa atualmente mais de 30 marcas, sendo as
mais relevantes a Nova Verta, Spanesi, Space, Power System, Piusi, Ecodora,
IRT, Drestet ou a Boxo. Mas como não há amor como o primeiro, a Nova
Verta teve desde sempre uma relevância fulcral nesta empresa, até pelo facto
de ter sido a primeira a juntar-se à Cetrus. A génese da empresa provém do
setor industrial, por isso é que a Cetrus presta sempre muita atenção ao projeto,
fator primordial na evolução de qualquer obra. Atualmente, e apesar de já
ter dentro de portas a capacidade e know-how para execução de projetos 3D,
aumentou a capacidade da equipa e, atualmente, faz apresentações, vídeos e
até visitas virtuais à futura oficina, dando uma perspetiva quase real ao cliente
de como vai ficar o seu espaço. Para o administrador, a proximidade com o
cliente apresenta-se muitas vezes como um autêntico fator para o sucesso: “O
conceito de «chave na mão» é muito mais do que ser fornecedor global. Na
verdade, temos colaborado com os nossos clientes desde o projeto e conceção
da oficina, bem antes da colocação da primeira pedra. Com isto, estudamos o
melhor layout e definem-se os melhores fluxos da oficina, considerando sempre
os fatores ambientais”, refere o administrador.
Já na área da mecânica, a Cetrus tem apostado muito na produção de mobiliário
oficinal personalizado. Jorge Costa refere que o mobiliário oficinal da Cetrus é
totalmente personalizável, pois o desenho e fabrico é realizado internamente.
Desta forma, podem “desenvolver soluções à medida e de acordo com a real
necessidade do cliente. Destacamos a possibilidade de mudança de cor, mudança
de profundidade dos móveis e as soluções de distribuição de lubrificantes, tudo
mais valias apenas possível com a linha de mobiliário para oficinas Cetrus”. Em
relação ao futuro do setor, Jorge Costa é da opinião que se avizinham tempos
difíceis para a área da chapa e pintura: “o mercado reage bem à evolução, até
porque cada vez mais os jovens têm uma vertente extremamente tecnológica e,
portanto, a evolução dos equipamentos acompanha também a evolução do automóvel.
Parece-me que o problema poderá estar nos próximos anos, em tarefas
menos tecnológicas, como o trabalho de chapa e pintura”, finalizou.
Administrador Jorge Costa
Morada Rua dos Queimados, 59 4760-056 Vila Nova de Gaia
Telefone 252 308 600 EMAIL cetrus @cetrus.pt SITE www.cetrus.pt
144 Top100 Aftermarket 2022
A CETRUS celebra 30 anos a
atuar no mercado português
e internacional de
equipamentos para
reparação automóvel e
indústria em geral, sendo
atualmente, uma referência
incontornável para quem
procura equipar este tipo de
unidades.
ASSISTÊNCIA TÉCNICA
A assistência técnica é
constituída por uma equipa
altamente qualificada e dotada
com os materiais e acessórios
necessários a uma
assistência eficaz.
Detemos duas instalações de
assistência técnica
situadas em Vila Nova de
Famalicão e em Setúbal
que asseguram todo o apoio
especializado no
território nacional.
CONSULTORIA E DESIGN
DO LAYOUT DA INSTALAÇÃO
Queremos que a sua oficina
funcione e que o layout esteja
projetado para cumprir os mais
recentes requisitos estruturais
e legais. Colaboramos de
forma direta com os
construtores,
projetistas e arquitetos para
planear a sua oficina de forma
mais otimizada.
POSIÇÃO RANKING 15º
VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €1.989.000
Empresa
Top
25
EQUIPAMENTOS
MGM
MGM, desde há 22 anos que se dedica à comercialização e assistência técnica
A de equipamentos de oficinas automóvel, mais concretamente na montagem
e reparação de elevadores para viaturas, compressores de ar e máquinas de lavar
de alta pressão, entre outros equipamentos de oficina auto e respetivos acessórios.
Manuel Guedes Martins, administrador da empresa, garante que por mais anos
que passem, a marca MGM “é aquilo que esperam de nós”. Sempre preocupado
em ter a melhor qualidade possível aos melhores preços, o administrador revelou
que “o preço é muito importante para o valor da marca, pois uma das suas funções
é transmitir uma mensagem de qualidade e, assim, poder influenciar o conceito
que a nossa marca ocupa na mente do consumidor-alvo”. É com base nesta estratégia
que a MGM se tem debatido diariamente para manter os preços a que
habituou os seus clientes. Com a enorme desregulação que se vive no mercado,
devido à pandemia e à Guerra na Ucrânia, a empresa “tem feito um grande
esforço para tentar manter os preços praticados anteriormente, em relação aos
respetivos clientes, fazendo pequenos ajustes pontuais em alguns produtos e valores
de deslocação”, no entanto, Manuel Guedes Martins, não sabe até quando vai
conseguir manter esta estratégia: “Investir em stock, sempre foi a nossa grande
aposta, agora mais do que nunca porque de uma semana para a outra os preços
sofrem alterações”, esclareceu. A MGM presta um serviço de assistência técnica
24h a tudo o que comercializa, prestado por técnicos altamente qualificados. Ao
nível das manutenções preventivas dos equipamentos, o cliente é informado por
escrito dessa mesma necessidade, procurando também indagar o interesse, por
parte do mesmo, em manter essa mesma relação comercial. Sempre atenta às
novidades e ao mercado cada vez mais competitivo é nas redes sociais e no website
da empresa, que afirmam haver “novas oportunidades de negócio” para fazer face
ao eventual decréscimo nas vendas. Olhando para o futuro, o responsável é da
opinião de que a massificação ao nível da comercialização de veículos elétricos,
no nosso país, ainda vai demorar algum tempo até ser completamente concretizada,
e “o cenário atual não irá mudar muito pois as oficinas continuarão a ser
solicitadas para a manutenção preventiva e curativa. Pese embora o facto de o
carro ser elétrico, o mesmo continuará a exigir um sistema cada vez mais sofisticado
de suspensão, com necessidade de alinhamento e revisão”. Ainda assim,
Manuel Guedes Martins, acredita que estas “novas oportunidades de negócio”
vão passar pela “transição tecnológica (e não são só os carros eletrificados)”. Para
isso, encontram-se já a apostar na formação tecnológica dos seus colaboradores
e pensam já em adquirir “equipamentos mais modernos”.
Administrador Manuel Guedes Martins
Morada Rua do Agro, n.° 150, 4410 - 089 Serzedo - Vila Nova de Gaia
Telefones 227 642 722 / 914 068 071 EMAIL geral@mgm.com.pt SITE www.mgm.com.pt
146 Top100 Aftermarket 2022
MERCADO
Top
100
ACESSO A DADOS DO VEÍCULO
Princípio justo
e não discriminatório
Este artigo apresenta a opinião da Associação Europeia de Fabricantes
de Automóveis (ACEA) sobre um quadro regulamentar europeu para o acesso e partilha
de dados de bordo dos veículos
AUTO RECTO
REFERÊNCIA
NO SECTOR
ELÉCTRICO
A AUTO RECTO é uma empresa que se dedica ao comércio,
grosso e retalho, de peças e acessórios para automóveis. Tem
duas lojas físicas, situadas em Ermesinde e em Viseu, mas
colabora com transportadores que fazem entregas em todo o
país.
Dentro deste ramo, a firma é especializada em material
Dentro deste ramo, a firma é especializada em material
eléctrico, sendo, neste momento, uma das empresas líderes de
mercado no sector em Portugal.
TRABALHAMOS COM AS MELHORES
MARCAS DO SECTOR AUTOMÓVEL
autorecto autorecto www.autorecto.com
MERCADO
Top
100
A
indústria automóvel acredita que
o principal objetivo deste quadro
regulamentar deve ser a criação de
um ecossistema no qual os clientes
beneficiem de serviços inovadores
que melhorem a sua experiência de condução,
garantindo ao mesmo tempo a sua segurança e
proteção acima de todas as outras preocupações.
Este ecossistema deve, portanto, assegurar que os
fornecedores de serviços a um veículo conectado
possam utilizar os dados do veículo necessários
para fornecer os serviços que os clientes desejam e
necessitam, preservando ao mesmo tempo a escolha
do cliente sobre os dados que são partilhados,
com quem e para que fins.
Para o efeito, a indústria recomenda que este quadro
seja articulado em torno de um princípio de
acesso justo e não discriminatório que funcionará
como a sua pedra angular. Segundo este princípio,
os prestadores de serviços a um veículo conectado
seriam autorizados a aceder aos dados e aos recursos
que os fabricantes utilizam para oferecer
serviços aos seus clientes e que os seus clientes
concordaram em partilhar. Para permitir o princípio
de acesso justo, razoável e não discriminatório
aos recursos e aos dados de bordo dos veículos, os
fabricantes de veículos sugerem recomendações
políticas adicionais e específicas que poderiam ser
implementadas no próximo regulamento. As recomendações
da indústria estão agrupadas em dois
grupos: acesso aos dados no veículo e acesso aos
recursos do veículo. As recomendações relativas ao
acesso aos dados de bordo dos veículos garantirão
transparência e previsibilidade para todas as partes
interessadas ativas nos mercados a jusante:
• O catálogo de dados disponíveis publicado por
cada fabricante fornecerá uma visão clara e precisa
dos dados de bordo dos veículos que podem ser
licenciados aos prestadores de serviços para prestar
o serviço que o seu cliente solicitou.
• A definição de um quadro comum para a descrição
dos dados dos veículos numa norma aberta
simplificará a partilha de dados e facilitará as atividades
necessárias para a sua correta partilha e utilização
por todos os protagonistas do ecossistema.
• Dentro do quadro comum, o estabelecimento
152 Top100 Aftermarket 2022
MERCADO
Top
100
o mercado digital, assegurando que estes últimos
possam expressar as suas necessidades relativamente
à gama e características dos dados entregues
ao mercado.
• A publicação de diretrizes de normalização do
Acordo de Nível de Serviço promoverá o desenvolvimento
de uma terminologia comum para partilhar
a definição dos dados e casos de utilização e
um entendimento comum dos conjuntos de dados
e API’s fornecidos pelos fabricantes.
de conjuntos de dados comuns assegurará que os
prestadores de serviços possam fornecer serviços
aos seus clientes através de diferentes marcas e
modelos de veículos.
• Finalmente, a promulgação de um princípio de
não monitorização dos fluxos de dados proporcionará
confiança adicional, garantindo a todas as
partes relevantes que os fabricantes não monitorizam
a utilização comercial dos dados.
• O início de um fórum estruturado para discutir
os dados disponíveis proporcionará aos fabricantes
e aos requerentes de acesso aos dados a oportunidade
de ajudar a moldar a economia de dados e
As recomendações da indústria relativamente ao
acesso aos recursos dos veículos assegurarão que
todos os agentes do mercado estejam equipados
com as mesmas ferramentas para oferecer serviços
Recomendações propostas
A ACEA e os seus membros oferecem-se
para partilhar a sua experiência nestes
desenvolvimentos promissores do
mercado e para manter um diálogo
construtivo com os serviços da Comissão
a fim de alcançar uma abordagem
equilibrada nos resultados da política.
Para o efeito, propõe que os seguintes
princípios e recomendações políticas
sejam consagrados no direito europeu:
ACESSO JUSTO E NÃO DISCRIMINATÓRIO
Para assegurar uma concorrência justa
e sem distorções no mercado, devem
existir condições equitativas entre
fabricantes de veículos e prestadores
de serviços de terceiros ativos no
mesmo mercado relevante. Para o
efeito, o próximo regulamento poderá
determinar que os fabricantes forneçam
um acesso Equitativo, Razoável e Não
Discriminatório (FRAND) a recursos
e dados de bordo dos veículos. Uma
possível definição do que se entende
sob este conceito FRAND poderia ser
que os termos de licenciamento sejam
negociados de boa-fé, permitindo o
acesso a tecnologias essenciais e/ou
dados em troca de uma recompensa
justa, nos mesmos termos ou em termos
semelhantes aos determinados com
outros licenciados.
Para implementar este princípio de uma
forma clara e concreta, a Comissão
poderia consagrar os seguintes
requisitos no próximo regulamento
sobre o acesso aos dados de bordo dos
veículos:
• Os terceiros têm acesso aos mesmos
dados gerados pelos veículos que os
fabricantes utilizam para oferecer os
seus serviços de apoio ao cliente. Os
dados serão da mesma qualidade e
acessíveis na frequência implementada
e utilizada nos serviços de apoio ao
cliente dos fabricantes.
• A terceiros é dado acesso aos mesmos
recursos, ao mesmo tempo e na
mesma medida que é concedido ao
próprio fabricante para fornecer os
seus serviços ligados, mas apenas
quando é seguro fazê-lo.
Por “Recursos” entende-se uma função
do Veículo concebido pelo fabricante do
produto. Estes são tornados acessíveis
a terceiros que podem interagir com
eles a partir de um serviço ligado. Isto
inclui, por exemplo, a possibilidade de
exibir mensagens num visor, ativando
uma função como o sistema de préaquecimento
ou abrindo a bagageira
remotamente.
ESCOLHA DO CLIENTE, PROTEÇÃO
DE DADOS E PRIVACIDADE
Uma grande parte dos dados é
qualificada como dados pessoais. Os
fabricantes acreditam que é essencial
proporcionar transparência e preservar a
escolha do cliente sobre quais os dados
que são partilhados, com quem e para
que fins. Isto é necessário para manter a
confiança dos clientes e permitir a todas
as partes interessadas no ecossistema
cumprirem as suas respetivas
154 Top100 Aftermarket 2022
A Força do Líder
DIREÇÃO, SUSPENSÃO e CAUCHO METAL
DESENVOLVIMENTO · PRECISÃO · FIABILIDADE · DURABILIDADE · SEGURANÇA
GAMA, QUALIDADE e SERVIÇO
Braços de suspensão
Barras estabilizadoras
Rótulas de direção, suspensão e axiais
Silentblocks
Suportes de motor, amortecimento e transmissão
Outras partes do chassis
O maior fabricante mundial
de peças de direção e suspensão de reposição
www.talosa.com
MERCADO
Top
100
de acesso escrito para todos os prestadores de serviços
relevantes garantirá que todos os participantes
no mercado tenham acesso às mesmas capacidades
de oferecer serviços competitivos aos seus clientes,
respeitando as condições de segurança, proteção
de dados e privacidade e homologação.
ligados inovadores e competitivos aos utilizadores
de veículos:
• A publicação de diretrizes para a implantação de
aplicações de terceiros garantirá que os prestadores
de serviços possam oferecer os meios para os seus
clientes implantarem aplicações nos seus veículos
de uma forma segura e protegida.
• A promulgação de um princípio de igual direito
A ACEA e os seus membros acreditam que estas
recomendações assegurarão que todos os protagonistas
no mercado que procuram prestar serviços
a veículos ligados entre si estejam equipados com
as mesmas ferramentas e tenham acesso a contributos
equivalentes. Isto permitir-lhes-á competir
de forma justa e equitativa e continuar a inovar
de forma a alargar a escolha do consumidor, reforçar
a economia europeia de dados e beneficiar
a sociedade em geral.
A Associação salienta três importantes advertências
quando se fala de acesso e partilha de dados:
• Um veículo é um dispositivo e uma ferramenta
para transportar pessoas e mercadorias. Não pode
ser comparado com uma plataforma de software,
um computador ou um smartphone. A segurança
e a cibersegurança do veículo e dos seus ocupantes
e mercadorias são primordiais.
obrigações ao abrigo da legislação
relevante sobre privacidade (incluindo o
RGPD).
A partilha de dados de bordo dos
veículos é limitada pelas regras de
privacidade e proteção de dados.
A partilha de dados deve, portanto,
basear-se em termos e condições
claros e em avisos de privacidade que
assegurem que os consumidores saibam
quais os dados que partilham e com
quem, em plena conformidade com
estas regras. Os clientes devem dar
permissão a terceiros para acederem aos
seus dados e acreditamos firmemente
que devem permanecer no controlo da
partilha de dados a todo o momento.
Para que os clientes possam exercer
os seus direitos, os meios de gestão do
consentimento devem ser centralizados,
coerentes e fáceis de compreender e
de utilizar (ao contrário, por exemplo,
das faixas de cookies do website). Por
conseguinte, um processamento de
dados e uma gestão de consentimento
por parte do fabricante, de ponta a
ponta, é a única opção viável.
Os princípios da utilização legítima dos
dados e da minimização dos dados
declaram que os dados recolhidos e
tratados não devem ser conservados ou
posteriormente utilizados, a menos que
seja essencial, por razões que foram
claramente declaradas de antemão
para apoiar a privacidade dos dados.
Isto impede os fabricantes de transferir
dados sem uma utilização clara para os
mesmos.
MEIOS DE ACESSO
Os métodos através dos quais os dados
de bordo dos veículos serão acedidos
não devem ser regulamentados.
Os fabricantes de veículos já utilizam
o modelo de Veículo Conectado e
acreditam que a escolha da tecnologia
utilizada para aceder aos dados se
baseia nas melhores práticas da
indústria, sustentadas pelos princípios
fundamentais de segurança e proteção
do condutor. Acreditamos que o modelo
de Veículo Alargado ISO satisfaz
o princípio de FRAND. O Veículo
Conectado possibilita o acesso aos
dados do veículo através de uma série
de interfaces que podem ser utilizadas
dependendo da finalidade para a qual o
acesso é procurado:
A interface de diagnóstico a bordo (OBD)
para controlo de emissões reguladas,
diagnóstico, reparação e manutenção.
Interface de comunicação ad hoc sob
a responsabilidade do fabricante do
veículo (por exemplo, aplicações no
domínio dos sistemas cooperativos de
transporte inteligente).
InterfACE Web para todos os outros
serviços de terceiros (por ex.,
suporte de diagnóstico remoto).
O cliente determina se deseja partilhar
os seus dados pessoais. Cada fabricante
de veículos determina que tecnologia
será utilizada para tornar esses dados
disponíveis a terceiros numa base
não discriminatória. Além disso, os
fabricantes podem inovar e mudar para
tecnologias orientadas para o futuro, se
for necessário, tendo em mente o cliente.
Não se recomenda que a legislação
prescreva uma tecnologia específica,
dada a necessidade de inovação
contínua na Europa. Ao aplicar este
princípio, o regulador evitaria fazer as
escolhas tecnológicas que normalmente
são melhores feitas pelos operadores
económicos.
156 Top100 Aftermarket 2022
MERCADO
Top
100
a competitividade da indústria.
• Uma grande parte dos dados são dados pessoais.
A ACAE valoriza a escolha do cliente e considera
essencial proporcionar transparência e preservar a
escolha do cliente sobre que dados são partilhados,
com quem, e para que fins. Para que os clientes
possam exercer os seus direitos, os meios de gestão
do consentimento devem ser centralizados,
consistentes e fáceis de compreender e de utilizar.
• O mercado de dados é um ecossistema relativamente
novo para a indústria. Este é um mercado
altamente competitivo no qual os fabricantes de
veículos europeus não só competem ativamente
uns contra os outros e contra fabricantes não europeus,
mas também com um número crescente
de prestadores de serviços, incluindo grandes
protagonistas internacionais. O mercado deve ser
avaliado tendo em conta esta concorrência e com
vista a preservar e promover o poder inovador e
Alcançar objetivos societais
Hoje, os clientes de veículos querem utilizar os seus
serviços de valor acrescentado no seu smartphone e
integrá-los nos seus veículos. Os casos de utilização
de troca de dados de veículos podem aumentar
o conforto e conveniência dos clientes, melhorar
produtos e serviços e contribuir para alcançar
objetivos societais, como melhorar a segurança
rodoviária, reduzir o consumo de combustível e
facilitar a gestão de tráfego e estacionamento. Este
desenvolvimento está a gerar exigências crescentes
por parte de terceiros para o acesso e utilização
de dados nos veículos. Muitos desses casos de utilização
já são utilizados pelos clientes.
Os fornecedores de serviços podem
aceder aos dados do veículo através
da mesma interface de veículo alargada
através da qual o fabricante, agindo
como fornecedor de serviços, acede
a esses dados. Os fabricantes podem
também fornecer acesso aos dados de
bordo dos veículos através dos mercados
que gerem, os quais asseguram a
privacidade dos dados aos clientes
através da gestão de consentimento e
do tratamento de dados com base em
casos de utilização de ponta a ponta.
Os fabricantes podem também tornar
os dados acessíveis aos mercados de
dados, incluindo os Servidores Neutros,
que:
• Estão ligados a uma das interfaces do
Veículo Conectado, conforme acordado
com o fabricante.
• Implementar sistemas de
cibersegurança de ponta.
• Cumprir toda a legislação relevante
sobre proteção de dados e privacidade.
Outras
Interfaces
ExVe rFMS, etc.
Os dados disponibilizados aos mercados
de dados são da mesma qualidade que
os dados disponíveis na interface do
fabricante e são entregues sem atrasos
injustificados.
Modelo de Veículo Conectado
Veículo
Conectado
(ExVe)
Interface
de serviços
Web
• Fornecer a terceiros o acesso aos
dados no veículo que possuem.
• Não são operados nem financiados
pelos fabricantes de veículos.
Interfaces
críticas
de tempo
Interface
OBD
158 Top100 Aftermarket 2022
Cada bateria
afirma ser a
melhor do
mercado.
provam
isso
As nossas
.
baterias
provam
isso
quando
necessário.
quando
necessário.
C – Exide:
In
C riando o futuro – o caminho da Exide:
Su s t
Criando futuro - o caminho da Exide
Inovação Confiabilidade Su s tentabilidade
Inovação Confiabilidade Sustentabilidade Alta Performance
Alta Performance
exidegroup.com
MERCADO
Top
100
O objetivo de um veículo é transportar pessoas e
mercadorias em segurança. Não é uma plataforma
de software, cujo objetivo principal é gerar, partilhar
e receber dados, e não deve ser comparada a
computadores pessoais ou smartphones. Por essa
razão, os membros da ACEA disponibilizam os dados
gerados pelo veículo para serviços de terceiros
de uma forma que vai ao encontro das escolhas de
utilização do cliente, garantindo ao mesmo tempo
a proteção dos seus dados pessoais, que não põe
em risco a segurança e a cibersegurança do veículo
e dos seus ocupantes e não prejudica a responsabilidade
ou os direitos de propriedade intelectual
do fabricante do veículo.
Os fabricantes de veículos mostram-no com resultados
tangíveis em toda a cadeia de valor automóvel
e não só, seja no segmento B2B, B2G ou
B2C. Os fabricantes de veículos também partilham
dados para proteger peões e ciclistas. Por exemplo,
os fabricantes partilham dados para fins de
reparação e manutenção, cobertura de seguros à
medida, planeamento da mobilidade e gestão do
tráfego, segurança rodoviária (por ex., o ecossistema
de Dados para a Segurança Rodoviária com
as autoridades rodoviárias dos estados membros e
prestadores de serviços).
O mercado evoluiu e cresceu, e o surgimento de
mercados pós-venda de dados que oferecem ofertas
novas e inovadoras a um número crescente de
protagonistas ilustra que este negócio está a florescer.
Os fabricantes de veículos disponibilizam
os dados gerados pelos veículos a terceiros, em
conformidade com os seguintes princípios básicos:
Acesso aos dados do veículo
Um regulamento sobre o acesso
aos dados de bordo dos veículos
deve basear-se numa compreensão
clara e precisa do funcionamento de
um veículo, de como os dados são
gerados e como são disponibilizados
para acesso numa interface do
veículo, independentemente do nível
C
Veículo Conectado (ExVe)
A
B
C
Níveis de dados
de dados considerado. Os pontos de
dados disponíveis diferem consoante
o fabricante do veículo e o nível de
equipamento de cada veículo do cliente.
Tendo isto em mente, o esquema
seguinte descreve abordagens para
permitir o acesso a dados relevantes,
dependendo dos pedidos de terceiros.
Servidor
OEM
Index
A Dados disponíveis em interface ExVe
B Dados acessíveis via interface ExVe, mas que
ainda não foram transferidos para esta interface
C Dados gerados por aplicações de terceiros
B
Interface
Web
a
Servidor(es)
neutro(s)
Prestador
de serviços
de terceiros
Descrição dos níveis de dados:
NÍVEL A
DADOS DISPONÍVEIS
Os dados no veículo estão disponíveis
no backend do fabricante do veículo
(OEM) através da interface do Veículo
Conectado selecionado pelo fabricante.
NÍVEL B
DADOS ACESSÍVEIS
Os dados de nível B são dados que
podem ser tornados acessíveis através
de uma interface de Veículo Conectado,
mas que ainda não foram transferidos
para esta interface.
NÍVEL C
DADOS GERADOS POR APLICAÇÕES
Dados que são gerados por aplicações
alojadas na unidade de controlo
eletrónico de um veículo (unidade de
controlo do motor). Estas aplicações
podem ser utilizadas para agregar e
processar dados a bordo.
160 Top100 Aftermarket 2022
MERCADO
Top
100
• Escolha do cliente
• Privacidade e proteção de dados
• Segurança, proteção e responsabilidade
• Concorrência leal
• Interoperabilidade
• Retorno do investimento
No contexto da próxima legislação sobre o acesso
aos dados nos veículos, a ACEA sugere que
a Comissão Europeia se limite a estabelecer os
princípios básicos de acordo com os quais os dados
devem ser disponibilizados. Cada fabricante deve
permanecer livre de adotar a sua própria estratégia
de participação na economia digital europeia.
Devem assim continuar a poder definir que dados
devem ser gerados pelos veículos que fabricam e
colocam no mercado, com base nas suas próprias
considerações económicas e técnicas, e garantir
que o acesso aos dados significa que não porão
em risco a segurança dos veículos que colocam no
mercado - o que é crucial para a responsabilidade
do fabricante - e protege a privacidade dos seus
clientes e dos dados dos seus clientes.
Os fabricantes, enquanto prestadores de dados
neste contexto, encontram-se no extremo inferior
das cadeias de valor, enquanto que os prestadores
de serviços encontram-se no extremo superior. Os
prestadores de serviços beneficiam atualmente de
um potencial comercial mais elevado devido à
sua posição na cadeia de valor, enquanto os fabricantes
se encontram numa posição comercial
mais vulnerável devido à sua atividade principal de
margem tradicionalmente baixa (ou seja, a venda
de veículos) e a um menor potencial comercial
de serviços.
Os fabricantes não podem ser considerados empresas
dominantes no seu mercado primário, nem
os dados dos veículos ligados entre si podem ser
assimilados a uma “instalação essencial” ao abrigo
da lei da concorrência. Além disso, os fabricantes
estão sujeitos a fortes incentivos que os levam naturalmente
a partilhar os seus dados com outros
protagonistas no mercado que provavelmente lhes
trarão o conhecimento que pode faltar-lhes hoje
em dia. Sabem e reconhecem que a adoção de uma
política agressivamente restritiva em matéria de
partilha de dados significará provavelmente que
serão penalizados pelo mercado.
Um regulamento que não considere todos os pontos
atrás assinalados, tem o potencial de causar
grandes efeitos adversos para a indústria automóvel
europeia. Esta medida restringiria notavelmente
a escolha do modelo económico por parte dos
fabricantes, limitando assim fortemente os seus
incentivos ao investimento, comprometendo assim
a dinâmica da inovação numa altura em que o
mercado automóvel está a mudar e o mercado
de dados e serviços relacionados está a emergir. O
princípio da proporcionalidade da UE deve, portanto,
prevalecer. Isto implica que a legislação deve
estabelecer um equilíbrio justo entre as exigências
dos fabricantes de veículos e as necessidades de
outras partes interessadas.
Este princípio complementa o princípio da não discriminação
e sugere igualmente que os fabricantes
de veículos não devem ser obrigados a disponibilizar
dados que não possuem ou que eles próprios
não utilizam. Significa também que os dados do
veículo em questão não devem ser normalizados,
uma vez que isso imporia um enorme encargo
técnico e financeiro aos fabricantes sem ser indispensável
para um operador independente. Pelo
contrário, recomenda-se a definição de um quadro
comum para a descrição dos dados dos veículos.
A ACEA concorfda que o objetivo do regulamento
deve ser o de estimular a concorrência leal nos
mercados a jusante sem dissuadir ou impedir a
concorrência entre fabricantes de veículos. Seria
justo alargar os princípios básicos da legislação
da UE que atualmente regem o acesso físico às
informações de reparação e manutenção (RMI)
à partilha de dados de bordo dos veículos. Os
fabricantes de veículos estão hoje envolvidos na
partilha de dados com muitas partes, tais como
fornecedores, agências e operadores rodoviários,
oficinas de reparação, seguradoras, gestores de
frotas, prestadores de mobilidade.
162 Top100 Aftermarket 2022
MERCADO
Top
25
DISTRIBUIDORES de REPINTURA
Os 25 maiores Distribuidores deste setor faturaram 76 milhões de Euros e empregam
423 trabalhadores, tendo uma produtividade média de 180 mil Euros por trabalhador
O
mercado de repintura automóvel
em Portugal, é naturalmente afetado
pela diminuição de sinistros,
resultante da evolução dos automóveis
e do controlo de velocidade por
partes das autoridades, assim como pela evolução
tecnológica das tintas, sendo necessário menos
quantidade para se obter a mesma performance.
O decréscimo em volume do mercado de repintura
automóvel já decorre há vários anos, principalmente
originado pelas características das novas
tecnologias dos produtos, pela quase ausência das
“pinturas gerais” e pela crescente melhoria das
competências dos profissionais.
Uma das soluções para o previsível decréscimo
do mercado da repintura automóvel será a diversificação
do negócio. No futuro, os distribuidores
de tintas automóvel terão de fazer os ajustamentos
estratégicos que se revelem necessários para
manterem a sustentabilidade das suas empresas.
Novos tipos de reparação também vão crescendo,
tais como o restauro de viaturas clássicas ou
os recondicionamentos. Sempre que existe uma
transformação, existe uma adaptação. O exercício
de 2021 para os distribuidores de repintura
confirmou alguma recuperação
• Aumento da faturação de 2,7%
• Excelentes Resultados Líquidos mantendo valores
elevados das Rentabilidades: 6,1% das Vendas
e 9,6% dos Capitais
• O emprego cresceu em 19 trabalhadores
• É o sector com maior incidência do VAB sobre
o total do Negócio: 26%
164 Top100 Aftermarket 2022
TOP 25 – MAIORES DISTRIBUIDORES REPINTURA
Nº EMPRESA DISTRITO VOL. NEG. 2021 VOL. NEG. 2020 ATIVO 2021 RES. LIQ. 2021 CAP. PROP. 2021 VAB 2021 Nº TRAB. 2021
1 LTINTAS, LDA. SETÚBAL 7 301 6 404 5 132 697 2 907 1 675 28
2 CARSISTEMA PORTUGAL, S.A. COIMBRA 6 740 6 547 6 716 839 3 163 1 592 9
3 AUTOFLEX, LDA AVEIRO 6 524 5 709 7 588 757 7 111 1 700 27
4 PORTEPIM, S.A. COIMBRA 5 882 5 644 7 891 458 6 096 1 250 7
5 IMPOESTE, S.A. LISBOA 4 725 4 517 6 959 -125 1 334 895 33
6 QUIMIRÉGUA, LDA. VILA REAL 4 603 4 366 6 504 309 4 144 947 26
7 MÁRIO DOS SANTOS & FILHOS, LDA. (ACRILAC ) LISBOA 4 288 4 284 4 794 419 3 989 1 289 25
8 A. CLEMENTE, LDA (TINTAS SILACA ) PORTO 3 621 3 663 4 883 7 2 417 948 48
9 COTEQ, S.A. BRAGA 3 435 3 105 2 863 223 2 344 837 22
10 CENTROCOR, LDA PORTO 3 250 2 826 4 003 252 3 035 922 23
11 ASB - ÁLVARO DE SOUSA BORREGO, S.A LISBOA 3 002 2 745 3 210 21 436 767 22
12 ROBERLO PORTUGAL, LDA. AVEIRO 2 890 2 497 1 446 -19 428 603 15
13 JOSÉ ANTÓNIO COTRIM DOS REIS, LDA. LISBOA 2 696 2 238 1 630 38 323 528 19
14 MOTA & PIMENTA, LDA. BRAGA 2 622 2 270 2 425 174 1 060 946 17
15 SOTINAR, LDA. COIMBRA 2 195 2 102 1 332 83 591 507 12
16 SOTINAR LISBOA, LDA. LISBOA 2 112 2 211 1 215 27 598 481 12
17 SODICOR, S.A. LEIRIA 2 080 2 057 2 716 80 1 037 618 23
18 LOVISTIN, LDA. VISEU 2 066 1 806 2 650 32 1 514 440 14
19 FANLAC, LDA LISBOA 1 988 1 804 2 393 17 484 513 18
20 SOTINAR PORTO, LDA. PORTO 1 909 1 767 1 441 118 1 053 530 11
21 SOTINAR FEIRA, LDA. AVEIRO 1 686 1 463 928 117 817 117 7
22 SOTINAR DOIS, LDA. AVEIRO 1 575 1 447 1 916 153 1 805 153 9
23 ANTÓNIO SANTOS SOUSA, LDA. (MOZELTINTAS) AVEIRO 1 186 1 142 1 643 52 986 379 13
24 GRAVITYPAINT, LDA. LISBOA 1 170 1 206 753 -17 162 -17 8
25 SOLEDADE & FILHOS, LDA. AÇORES 1 083 924 2 030 17 1 015 354 13
TOP 25
EVOLUÇÃO VOLUME NEGÓCIO DISTRIBUIDORES REPINTURA
Nº EMPRESA DISTRITO VOL. NEG.
2021
CRESC. VOL.
NEG. 21/20
VOL. NEG.
2020
CRESC. VOL.
NEG. (20/19)
VOL. NEG. 2019
CRESC. VOL.
NEG. (19/18)
1 JOSÉ ANTÓNIO COTRIM DOS REIS, LDA. LISBOA 2 696 20,5 2 238 20,5 2 213 -
2 SOLEDADE & FILHOS, LDA. AÇORES 1 083 17,2 924 17,2 1 163 - -
3 ROBERLO PORTUGAL, LDA. AVEIRO 2 890 15,7 2 497 -2,1 2 551 6,83 2 388
4 MOTA & PIMENTA, LDA. BRAGA 2 622 15,5 2 270 -3,5 2 353 6,33 2 213
5 SOTINAR FEIRA, LDA. AVEIRO 1 686 15,2 1 463 4,4 1 401 1,60 1 379
6 CENTROCOR, LDA PORTO 3 250 15,0 2 826 0,4 2 814 0,00 2 814
7 LOVISTIN, LDA. VISEU 2 066 14,4 1 806 -6,4 1 930 -5,53 2 043
8 AUTOFLEX, LDA AVEIRO 6 524 14,3 5 709 6,1 5 380 2,79 5 234
9 LTINTAS, LDA. SETÚBAL 7 301 14,0 6 404 36,0 4 710 -0,36 4 727
10 COTEQ, S.A. BRAGA 3 435 10,6 3 105 6,1 2 927 -0,37 2 938
11 FANLAC, LDA LISBOA 1 988 10,2 1 804 8,0 1 671 7,88 1 549
12 ASB - ÁLVARO DE SOUSA BORREGO, S.A. LISBOA 3 002 9,4 2 745 -12,2 3 125 5,22 2 970
13 SOTINAR DOIS, LDA. AVEIRO 1 575 8,8 1 447 -11,6 1 637 -2,15 1 673
14 SOTINAR PORTO, LDA. PORTO 1 909 8,0 1 767 -7,1 1 902 -0,21 1 906
15 QUIMIRÉGUA, LDA. VILA REAL 4 603 5,4 4 366 -5,1 4 600 6,53 4 318
16 IMPOESTE, S.A. LISBOA 4 725 4,6 4 517 -33,3 6 769 -7,73 7 336
17 SOTINAR, LDA. COIMBRA 2 195 4,4 2 102 -4,9 2 210 12,81 1 959
18 PORTEPIM, S.A. COIMBRA 5 882 4,2 5 644 -7,8 6 124 -0,54 6 157
19 ANTÓNIO DOS SANTOS SOUSA, LDA. (MOZELTINTAS) AVEIRO 1 186 3,9 1 142 3,9 1 354,0 - -
20 CARSISTEMA PORTUGAL, S.A. COIMBRA 6 740 2,9 6 547 -8,7 7 172 3,96 6 899
21 SODICOR, S.A. LEIRIA 2 080 1,1 2 057 -1,0 2 078 -2,81 2 138
22 MÁRIO DOS SANTOS & FILHOS, LDA. (ACRILAC ) LISBOA 4 288 0,1 4 284 0,4 4 268 4,89 4 069
23 A. CLEMENTE, LDA. (TINTAS SILACA ) PORTO 3 621 -1,1 3 663 10,5 3 314 -1,89 3 378
24 GRAVITYPAINT, LDA. LISBOA 1 170 -3,0 1 206 0,2 1 204 - -
25 SOTINAR LISBOA, LDA. LISBOA 2 112 -4,5 2 211 2,0 2 167 -1,50 2 200
VOL. NEG.
2018
Top100 Aftermarket 2022
165
MERCADO
Top
25
joana silva , autoflex, recebeu
o troféu 1º classificado da
categoria distribuidores de
repintura
agostinho matos,
centrocor, recebeu o
troféu 2º classificado da
categoria distribuidores de
repintura
Quadro de Honra
Nº
1 AUTOFLEX
2 CENTROCOR
3 LTINTAS
4 CARSISTEMA PORTUGAL
5 COTEQ
6 ACRILAC
7 MOTA & PIMENTA
8 JOSÉ ANTÓNIO COTRIM DOS REIS
9 SOTINAR PORTO
10 QUIMIRÉGUA
bruno pereira, LTINTas,
recebeu o troféu 3º
classificado da categoria
distribuidores de repintura
TOP 10
DISTRIBUIDORES DE repintura - POR CRITÉRIOS
Nº EMPRESA CRESCIMENTO
VOLUME NEGÓCIOS
1 JOSÉ ANTÓNIO COTRIM DOS REIS, LDA. 20,5
2 SOLEDADE & FILHOS, LDA. 17,2
3 MOTA & PIMENTA, LDA. 15,5
4 SOTINAR FEIRA, LDA. 15,2
5 CENTROCOR, LDA 15,0
6 LOVISTIN, LDA. 14,4
7 AUTOFLEX, LDA 14,3
8 LTINTAS, LDA. 14,0
9 COTEQ, S.A. 10,6
10 FANLAC, LDA 10,2
Nº EMPRESA RENTABILIDADE
CAPITAL PRÓPRIO
1 CARSISTEMA PORTUGAL, S.A. 26,5
2 LTINTAS, LDA. 24,0
3 MOTA & PIMENTA, LDA. 16,4
4 SOTINAR FEIRA, LDA. 14,3
5 SOTINAR, LDA. 14,0
6 JOSÉ ANTÓNIO COTRIM DOS REIS, LDA 11,8
7 SOTINAR PORTO, LDA. 11,2
8 AUTOFLEX, LDA 10,6
9 MÁRIO DOS SANTOS & FILHOS, LDA. (ACRILAC ) 10,5
10 COTEQ, S.A. 9,5
Nº EMPRESA PRODUTIVIDADE
REAL
1 PORTEPIM, S.A. 178,6
2 CARSISTEMA PORTUGAL, S.A. 176,9
3 AUTOFLEX, LDA 63,0
4 LTINTAS, LDA. 59,8
5 MOTA & PIMENTA, LDA. 55,6
6 MÁRIO DOS SANTOS & FILHOS, LDA. (ACRILAC ) 51,6
7 SOTINAR PORTO, LDA. 48,2
8 SOTINAR, LDA. 42,3
9 CENTROCOR, LDA 40,1
10 COTEQ, S.A. 38,0
Nº EMPRESA VALOR ACRESCENTADO
BRUTO (VAB)
1 AUTOFLEX, LDA 1 700
2 LTINTAS, LDA. 1 675
3 CARSISTEMA PORTUGAL, S.A. 1 592
4 MÁRIO DOS SANTOS & FILHOS, LDA. (ACRILAC ) 1 289
5 PORTEPIM, S.A. 1 250
6 A. CLEMENTE, LDA (TINTAS SILACA ) 948
7 QUIMIRÉGUA, LDA. 947
8 MOTA & PIMENTA, LDA. 946
9 CENTROCOR, LDA 922
10 COTEQ, S.A. 837
Nº EMPRESA AUTONOMIA
FINANCEIRA
1 SOTINAR DOIS, LDA. 94,2
2 AUTOFLEX, LDA. 93,7
3 SOTINAR FEIRA, LDA. 88,0
4 MÁRIO DOS SANTOS & FILHOS, LDA. (ACRILAC ) 83,2
5 COTEQ, S.A. 81,9
6 PORTEPIM, S.A. 77,3
7 CENTROCOR, LDA 75,8
8 SOTINAR PORTO, LDA. 73,1
9 QUIMIRÉGUA, LDA. 63,7
10 ANTÓNIO DOS SANTOS SOUSA, LDA (MOZELTINTAS) 60,0
Nº EMPRESA GERAÇÃO
EMPREGO
1 CENTROCOR, LDA 3
2 JOSÉ ANTÓNIO COTRIM DOS REIS, LDA. 3
3 FANLAC, LDA 3
4 QUIMIRÉGUA, LDA. 2
5 LOVISTIN, LDA. 2
6 ASB - ÁLVARO DE SOUSA BORREGO, S.A. 2
7 AUTOFLEX, LDA 1
8 SOTINAR PORTO, LDA. 1
9 SOTINAR DOIS, LDA. 1
10 ANTÓNIO DOS SANTOS SOUSA, LDA. (MOZELTINTAS) 1
Top100 Aftermarket 2022
167
POSIÇÃO RANKING 1º
VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €7.301.000
Empresa
Top
25
REPINTURA
LTINTAS
á já quatro décadas que a LTintas surgiu no mercado e desde sempre se
H tem dedicado à repintura automóvel. O crescimento que tem evidenciado
ao longo de quatro décadas culminou em maio de 2022 com a inauguração
do grande centro LTintas de Santa Marta de Corroios. Neste local, com
cerca de 2.000 m2 de área coberta, labora o armazém, a loja de venda ao
público e o centro de formação. Afetos à nova estrutura estão trabalhar quatro
pessoas, duas no balcão de atendimento ao público e outras duas na parte
logística de entrega de produto aos clientes. Bruno Pereira, diretor geral da
LTintas, afirma que o negócio da repintura está em pleno desenvolvimento
pois “estamos acima do ano passado a nível das vendas e estamos confiantes
de que o mercado vai continuar a crescer. Os aumentos constantes de tintas,
consumíveis e energia estão a criar dificuldades nas oficinas de repintura,
mas a LTintas está atenta e sempre disponível para apoiar as oficinas, quer
com a oferta de produtos mais económicos, quer com sistemas e gestão mais
evoluídos e eficazes”. Como modelo de negócio, a LTintas é um verdadeiro
distribuidor de produtos, equipamentos e acessórios para a repintura automóvel:
“Atualmente temos 5 lojas, onde vendemos diretamente ao público
os produtos para a repintura automóvel, e o departamento das vendas foi
reforçado com três equipas comerciais especializadas na repintura automóvel,
que visitam e vendem diretamente nas oficinas dos clientes nas regiões
de Setúbal, Évora e Beja”, referem os mesmos responsáveis. O slogan da
empresa – “Temos experiência, garantimos soluções!” – transmite a maneira
da LTintas estar no mercado, sendo que a experiência permite garantir que
nenhum cliente fique sem o aconselhamento ou solução indicada para a sua
necessidade. A loja online - loja.ltintas.pt, disponibiliza boa parte da oferta
de produtos e equipamentos da área da repintura automóvel e da proteção
individual para compra online. A Spies Hecker é o principal parceiro, do
qual têm a oferta de todos os produtos da gama das tintas para a repintura
automóvel, tintas para pequena e média indústria, vernizes, primários,
betumes, endurecedores e diluentes. Por outro lado, a oferta de produtos e
acessórios na área de abrasivos, polimento, mascaramento, chapa e proteção
pessoal passa pela gama dos parceiros 3M e Indasa, ao passo que os equipamentos
para repintura automóvel, como lixadeiras, aspiradores, polidoras
e respetivos acessórios, são das marcas Festool e Indasa. Já as pistolas de
pintura, manómetros e filtros para pintura são das marcas SATA e Sagola,
tudo que o diz respeito a vernizes, primários, aparelhos em Spray são Spray
Max e Motip e outros produtos auxiliares e equipamentos são U-Pol, Finixa
e Cromauto. A LT tintas tem ainda disponíveis cabinas de pintura, zonas
de preparação e filtros.
Diretor GERAL Bruno Pereira
Morada Rua Joaquim Pires Jorge, nº3, Parque Industrial do Feijó - 2810-083 Almada
Telefone 212 588 200 EMAIL geral@ltintas.pt SITE www.ltintas.pt
168 Top100 Aftermarket 2022
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POSIÇÃO RANKING 3º
VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €6.524.000
Empresa
Top
25
REPINTURA
Autoflex
Autoflex procura estar sempre na vanguarda no rápido domínio dos novos
A produtos que são lançados, especialmente aqueles que apresentam evoluções
tecnológicas que possibilitam uma maior eficácia e rentabilidade oficinal. É com
base neste mote que a empresa se rege há mais de 38 anos. Com um portfólio
que conta com centenas de referências, na área das tintas, equipamentos e
consumíveis, que integra marcas como Spies Hecker, Syrox, Kensay, Spraymax,
Indasa, 3M, Festool e Sata, a Autoflex sabe que não é a quantidade que importa,
mas sim a qualidade. Assim, não descura na formação que fornece à sua
equipa técnica e comercial, conforme revela Joana Silva, Diretora Comercial da
Autoflex “No Centro de Formação “Autoflex” localizado em Fiães, no Centro
de Formação “Spies Hecker” localizado em Mem Martins e/ou nas próprias
oficinas dos nossos clientes, o apoio técnico e comercial que é facultado pelas
nossas equipas, é uma realidade permanente”. Contrariamente aos comentários
que se ouvem sobre o futuro incerto da Repintura Automóvel em Portugal,
Joana Silva, embora esteja ciente do decréscimo de que este mercado tem sido
alvo, mantém o otimismo em relaççao aos próximos tempos. A atual Diretora
Comercial acredita que o “mercado irá continuar a evoluir, o que constitui
um desafio de permanente atualização e melhoria para as principais marcas
mundiais”. Para isso, encontra na digitalização o segredo para o futuro da Repintura
Automóvel “é já uma ferramenta fundamental nas oficinas de reparação
automóvel, enquanto fator contributivo na obtenção de conhecimento, fluidez
de processos e de uma mais precisa medição da rentabilidade do seu negócio”,
refere. Assim, no último ano a Autoflex não poderia deixar de estar também
no pelotão da frente e tem focado a sua estratégia de negócio cada vez mais
no digital. É o caso do Phoenix Cloud, “toda a gestão de cor é feita de forma
digital com a leitura de cor através de um espectrofotómetro com WiFi e acesso
à informação técnica e KPI de gestão a partir de qualquer dispositivo móvel”.
Outra das áreas em que a Autoflex tem apostado é na integração dos softwares
de gestão oficinal com o software de cor Phoenix, que permite aos gestores
controlar stocks e custos obra a obra de uma forma automatizada e sem erros.
Ainda assim, nem tudo se resume a tecnologia e o fator humano continua a
ter uma elevada importância neste setor. Segundo a diretora comercial, talvez
este seja um dos motivos que mais a preocupa para o futuro do negócio “Na
nossa opinião, estamos a falar de profissões muito técnicas e importantes para a
economia nacional, esta questão deveria merecer uma maior atenção por parte
das entidades oficiais”. Com base na sua estratégia de proximidade e de foco
com o cliente, a Autoflex apresentou um terceiro trimestre positivo e conta ter
um ligeiro crescimento anual.
Administradores Manuel Alves da Silva e António Alves da Silva
Morada Av. Zona Industrial, 80, Zona Industrial de Monte Grande 4505-222 Fiães VFR
Telefones 256 910 330 EMAIL autoflex@autoflex.pt SITE www.autoflex.pt
170 Top100 Aftermarket 2022
POSIÇÃO RANKING 5º
VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €4.725.000
Empresa
Top
25
REPINTURA
Impoeste
Impoeste é uma empresa especializada em tintas e equipamento e reforçou,
A em 2022, a aplicação da solução 360º Scan que havia arrancado em 2020
nas oficinas de automóveis. De acordo com o diretor geral da empresa, Luís
Santos, esta solução tem por objetivo tornar os processos oficinais de gestão
e produção contabilizáveis e facilmente ajustáveis às oficinas para que estas
consigam angariar mais lucros. Como se sabe, a Impoeste é uma espécie de
«incubadora» de soluções e ferramentas destinadas a empresas que queiram
singrar e vencer os vários desafios que se lhes colocam atualmente, com todo
os aumentos de preços das matérias primas ou a guerra na Ucrânia. Este programa
de apoio à gestão abrange a área da carroçaria, apoio à produção de
pintura e chapa, às áreas de receção, orçamentos e controlo de qualidade, ou
seja, toda a gestão da oficina.
A Impoeste acredita que não existe no mercado um software tão completo como
este e que, no fundo, é de fácil utilização e aplicação, focando-se precisamente
em alcançar resultados. Todavia, a empresa continua a apostar nas soluções
que já tinha, principalmente ao nível da gestão e atualização de cor, como o
espectrofotómetro ou até as aplicações dedicadas, que são ferramentas cada
vez mais importantes nas oficinas. Sendo uma empresa especializada em tintas
e pintura, reforça a ideia de que falta mão de obra especializada de pintores
de automóveis “um problema que se vai arrastando e que ninguém consegue
resolver”. Luís Santos falou ainda da parceria com a PPG, sendo distribuidor
exclusivo das tintas Nexa Autocolor, fazendo um balanço positivo. “A Nexa
Autocolor é uma marca de renome internacional na tecnologia de ponta.
Temos essencialmente focada a atenção no desenvolvimento de produtos
que encurtem o ciclo de produção, que é a tendência”. O foco agora são
“os produtos aceleradores de processo, especialmente o primário de secagem
UV, que possibilita tempos de cura impressionantes: em 15 ou 20 segundos
está pronto a lixar”, rematou. Para além de referir que a crise provocada pela
Covid-19 ainda é um problema, porque não se conseguiu “diversificar”, Luís
Santos diz que o mercado da repintura em Portugal regrediu 15 anos, porque
“estamos a utilizar produtos que já tinham sido postos de parte tecnicamente e
que foram «repescados» por pressão de preço – voltamos a confundir o preço
baixo com o económico e sobretudo com o rentável”. Quanto aos desafios
que o mercado da repintura vai sofrer, Luís Santos volta a reforçar ideias
sobre as quais já tem falado: “a forte apetência que os grandes fabricantes
têm pela venda direta vai, cada vez mais, pela via da faturação OEM ou
pelo investimento, fazer com que os distribuidores sejam comprimidos em
espaço de mercado e em margem. Felizmente, “está a ser um ano de elevado
crescimento (recuperação) para a Impoeste, e mantemos o nosso otimismo
para bons resultados no final do ano”.
Diretor geral Luís Santos
Morada Avenida Carlos Lopes, 202560-239 Torres Vedras
Telefones 261 337 250 EMAIL geral@impoeste.pt SITE www.impoeste.pt
172 Top100 Aftermarket 2022
CHEGOU
O SIMPLEX DA OFICINA
O 360º SCAN É UM PROGRAMA INOVADOR DESENVOLVIDO PELA IMPOESTE,
PARA QUE A SUA OFICINA ALCANCE A MÁXIMA PRODUTIVIDADE E RENTABILIDADE!
GESTÃO
OFICINAL
INTEGRADA
FACILIDADE DE IMPLEMENTAÇÃO
REDUÇÃO DE DESPERDÍCIOS
OPTIMIZAÇÃO DE STOCKS
REDUÇÃO DE CUSTOS
AUMENTO DA PRODUTIVIDADE
AUMENTO DE RENTABILIDADE
POSIÇÃO RANKING 6º
VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €4.603.000
Empresa
Top
25
REPINTURA
QUIMIRéGUA
Inserida no Grupo Quimidouro, a Quimirégua é mais um caso de longevidade
e sucesso no panorama nacional da repintura automóvel. Já lá vão mais de três
décadas de trabalho na área e sempre com níveis de qualidade elevados. Armando
Musqueira, administrador da empresa, fala um pouco sobre as razões do sucesso,
sem esquecer a gama de produtos que a empresa oferece, até porque é por ela que
o sucesso acontece. “A oferta de produtos da Quimirégua é bastante abrangente
e diversificada. Mantemos sempre um portefólio de gama Premium e também
um leque de soluções de uma linha mais competitiva em termos de preço para
assim conseguirmos estar presentes em todos os segmentos de mercado”, afirma
Armando Musqueira. Em relação ao futuro e ao consumo energético eficiente e
reduzido, o responsável acredita que “há cada vez mais uma consciencialização
climática presente em todas as nossas práticas, assim sendo, tentamos sempre ir
ao encontro ao objetivo comum de reduzir a nossa pegada de carbono, procurando
soluções mais eficientes para nós, como para os nossos clientes. Através
do nosso parceiro Spies Hecker, temos vindo a introduzir produtos com elevada
performance, em especial a linha Speed-Tec, que irá permitir uma redução dos
consumos energéticos entre outras valências aos nossos clientes”, explica. Atualmente,
a Quimirégua oferece planos de fornecimento que se fundamentam na
questão da rentabilidade dos seus próprios clientes, procurando, assim, aumentar
a eficiência das suas oficinas. Quanto às ferramentas digitais e à importância que
assumem no dia-a-dia da empresa, Armando Musqueira, diz que “os tempos
mudam e a globalização não abranda. Estamos de momento a planear a ativação
de vários canais de comunicação com os nossos clientes. Estamos mais ativamente
a trabalhar no nosso website, onde já disponibilizamos o acesso a cada cliente às
suas notas de encomenda”. Apesar do sucesso, a Quimirégua tem preocupações
em relação ao futuro: “A falta de profissionais é uma das maiores preocupações
do setor, assim como o alto nível de inflação que estamos agora a sofrer, que vem
cortar solidez económica a várias empresas. Há sempre a preocupação de que o
setor se possa tornar menos rentável, mas acreditamos que vamos sair vitoriosos”,
conclui o administrador, que identifica ainda algumas alterações críticas que procuram
acompanhar e dar solução, nomeadamente a necessidade de ter produtos
de uma gama mais competitiva a nível de preço. É uma empresa com cerca de
700 clientes ativos e conta com uma equipa de 23 colaboradores. Tem a exclusividade
da marca Spies Hecker para os distritos de Vila Real e Bragança. Sobre o
futuro da repintura automóvel, a Quimirégua tem “vindo a diversificar o nosso
portefólio de produtos para pudermos cada vez mais ser parceiros dos nossos
clientes e ter praticamente a totalidade de produtos para o mercado oficinal”,
afirma Armando Musqueira.
Administradores Armando Musqueira e José Manuel Magalhães
Morada Rua Teixeira Lopes, 460, 4460 – 833 Custóias MTS
Telefone 229 619 470 EMAIL quimiregua@mail.telepac.pt SITE www.quimidouro.pt
174 Top100 Aftermarket 2022
POSIÇÃO RANKING 9º
VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €3.435.000
Empresa
Top
25
REPINTURA
COTEQ
Coteq disponibiliza uma ampla gama de produtos ligados à repintura automóvel.
Desde os produtos de pintura, aos mais diversos consumíveis de
A
várias marcas, destacam-se as marcas 3M, Norton, Indasa, Menzerna, Paleta e
equipamentos de marcas como a Sata, Anest Iwata, Sagola, Drester e Rupes.
Garantir a satisfação de todos os seus clientes, desde o cliente direto até ao consumidor
final, é a prioridade principal da empresa. Para isso, disponibilizam aos
seus clientes, uma completa gama de produtos e sistemas de cor, desde o programa
de gestão de cor (offline ou online), espectrofotómetro, catálogos, apoio à linha do
serviço de cor na Coteq ou através do laboratório das marcas de tinta “O apoio
dado aos nossos clientes é diário e sempre muito próximo. Não disponibilizamos
apenas as ferramentas de gestão de cor (software e hardware), mas também os
apoiamos de perto e ajudamos a resolver os problemas, quando o devido uso das
ferramentas se torna insuficiente”, revelou Gil Oliveira, administrador da empresa.
Com base nesta proximidade, a rentabilidade do negócio dos seus clientes é tão
importante quanto a sua, para isso, disponibilizam “Equipamentos mais eficientes,
desde pistolas de pintura a máquinas de lixar, de polir, sistemas de aspiração, bem
como produtos de secagem rápida e de secagem ao ar”. Também as formações
e o apoio técnico fazem parte do apoio que disponibilizam. Num mercado em
contante evolução e mudança, Gil Oliveira, adverte para a falta de profissionais
competentes para esta área de negócio e adverte que para tal situação se alterar,
é necessário uma “constante oferta formativa e disponibilidade para ensinar esta
arte. Havendo muita procura de pintores, não será difícil colocar no mercado
de trabalho aqueles que estiverem mais bem preparados para isso”, mas deixa
uma constatação clara “Apesar de haver escassez de mão de obra na repintura
automóvel, não quer dizer que as oficinas não tenham que continuar a evoluir e
que os meios não necessitem de ser atualizados”, explicou. Devido às adaptações
deste setor, os processos de pintura e de acabamento têm sofrido algumas mudanças.
Ainda assim, Gil Oliveira acredita que estas alterações não são de agora
“As mudanças nos processos de pintura existem desde sempre e vão continuar a
existir sempre. Quer seja por motivos ambientais, quer por motivos de aumento
de rentabilidade, quer por motivos de dar resposta a cada vez maior diversidade
de cores com efeitos especiais, que requerem novos produtos e novas técnicas de
aplicação”, para o administrador a resposta a esta alteração é clara e é nela que
têm andado a trabalhar “Para além de produtos para o mercado de repintura
automóvel, a Coteq tem produtos para a pintura industrial, construção civil e
mais recentemente também para a pintura de mobiliário”. É com base nesta
estratégia, que a Coteq apresenta um balanço positivo para o presente ano e
conta ultrapassar os valores do ano transato.
Administrador Manuel Oliveira
Morada Rua do Mazagão, n.° 78, Aveleda, 4705 - 074 Braga
Telefone 253 670 663 EMAIL geral@coteq.pt SITE www.coteq.pt
176 Top100 Aftermarket 2022
POSIÇÃO RANKING 10º
VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €3.250.000
Empresa
Top
25
REPINTURA
CENTROCOR
Celebra quatro décadas desde a fundação, mantendo as ideias e ambições originais,
com um crescimento sustentado ano após ano. Faturou 3,25 milhões
de euros em 2021 e, para fazer face ao premente desafio da falta de espaço para
stock, vai abrir em breve as novas instalações, com 4.000 m2 cobertos e 6.000
m2 descobertos, que contemplarão uma grande área de exposição, bem como
um centro de formação, interligando as várias áreas de negócio. Reconhecida
como especialista na área da repintura automóvel, nos últimos anos a empresa
tem diversificado o negócio, considerando-se hoje “um fornecedor global para
as oficinas”. O portefólio de ferramentas e equipamentos permite já “fornecer
qualquer tipo de solução para as oficinas automóveis, excluindo lubrificantes e
peças automóveis”, com milhares de referências de produtos em stock, nas áreas de
colisão, mecânica e detalhe automóvel. O diretor geral, Álvaro Magalhães, conta
que a grande maioria dos produtos que comercializam são premium e destacam-se
no mercado pela “qualidade e garantias no pós-venda”, com o preço a traduzir-
-se “numa relação preço/rentabilidade acima da média”. A Vision Refinish é a
marca própria da empresa e possui um vasto leque de artigos, como abrasivos,
desengordurantes, diluentes, produtos de limpeza e mascaramento. O serviço
pós-venda assenta sobretudo na assistência na parte da pintura e técnica, sendo
um parceiro de negócios que dá suporte aos seus clientes no desenvolvimento do
próprio negócio”. Os serviços de assistência programada fazem parte das soluções
que a Centrocor oferece aos clientes, o que permite “aumentar consideravelmente
a fiabilidade e segurança dos equipamentos que as oficinas usam no seu dia-a-dia”.
Devido à pandemia e à guerra na Ucrânia, a empresa sentiu a necessidade de
otimizar os processos de gestão de stock, antecipando as necessidades que possam
surgir, paralelamente à otimização das entregas e visitas a clientes, bem como a
digitalização de processos para um desempenho mais eficaz. Atualmente, os clientes
utilizam cada vez mais a plataforma B2B, onde é possível pesquisar um produto
por nome ou por tarefa, encontrando descrições detalhadas, métodos de aplicações
e vídeos dos produtos. Álvaro Magalhães considera que as oficinas vão continuar
a ser uma das principais áreas do setor automóvel, antevendo que a evolução
passará por adquirir novos equipamentos e pela digitalização, acompanhando a
tendência do mercado global, com a prestação de serviços de proximidade como
a assistência técnica e a formação. O diretor da Centrocor entende que o futuro
trará a “obrigatoriedade de reaprendizagem de competências” e necessidade de
as empresas procurarem “formas de se superarem a si mesmas diariamente e
procurar constantemente formas de se diferenciarem no mercado”.
Diretor Geral Álvaro Magalhães
Morada Av. S. Mamede, 237, 4560 – 800 S. Mamede Recezinhos (Penafiel)
Telefone 255 730 000 EMAIL geral@centrocor.pt SITE www.centrocor.pt
178 Top100 Aftermarket 2022
POSIÇÃO RANKING 14º
VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €2.622.000
Empresa
Top
25
REPINTURA
MOTA & PIMENTA
Mota & Pimenta dispõe de uma vasta gama de produtos para o automóvel,
A que vai desde a preparação, a repintura e o polimento. Representa marcas
europeias e americanas com as quais trabalha há vários anos, algumas com
30 anos de parceria. Estas relações tão duradouras são a chave da imagem
de qualidade que tem no mercado fidelizando cada vez mais os seus clientes.
Privilegia a venda direta com os seus clientes e para além de comercializar
tintas e todos os auxiliares, fornece também equipamentos, pistolas de pintura
e vestuário de proteção. Não esquecendo o foco no automóvel, conta ainda com
uma vasta linha de produtos de embelezamento, desde massas de polir, boinas
e panos microfibras. Para fazer face aos ajustes do mercado que “está virado
para produtos mais eficientes e sem necessidade de recorrer a estufas”, a Mota
& Pimenta tem investido no seu sistema de gestão de cor “atualizado numa
base diária, permitindo ao cliente estar sempre a par das novas formulações e
produtos”. Virgílio Mota, administrador da Mota & Pimenta, acredita que “Esta
atualização diária faz com que a rentabilidade e eficiência dos nossos clientes
seja permanente e ao mesmo tempo também nos liberta de algum trabalho
no apoio técnico”, revelou. Atualmente o mercado está virado para produtos
mais eficientes e sem necessidade de recorrer a estufas, no caso dos vernizes
por exemplo. “Essa solução existe na nossa oferta já há mais de quatro anos,
sendo que atualmente se torna mais procurada pelas questões energéticas fruto
da guerra na Ucrânia. O constante desenvolvimento dos nossos produtos faz
ter uma visão mais “clean” do futuro”, refere o responsável. Relativamente à
falta de profissionais de repintura automóvel, Virgílio Mota considera que se
deve “à opção dos sucessivos governos de acabar com o ensino profissional.
Se a aposta governamental fosse mais no ensino profissional, o número de
profissionais aumentaria e resolvíamos este problema que está a afetar todo o
mercado da repintura automóvel”. Para Virgílio Mota o futuro é incerto e “A
grande incógnita hoje em dia é tentar saber o que se vai passar a médio e longo
prazo uma vez que as constantes mutações e alterações de todo o panorama
mundial faz com que o desafio seja diário”, no entanto, baixar os braços não
faz parte do seu ADN. Os desafios futuros não o assustam “Os próximos tempos
não serão fáceis nem estáveis. Continuaremos a dar o nosso melhor e a apoiar
os nossos clientes para juntos ultrapassarmos os tempos mais difíceis que se
avizinham”, garantiu. O primeiro semestre do ano não foi aquilo que a Mota &
Pimenta esperava, no entanto, “com toda a instabilidade mundial e toda a crise
económico social, penso que o saldo acaba por ser positivo, dando-nos força e
motivação para que o segundo semestre supere o primeiro acabando por fechar
o ano de uma forma positiva”, concluiu Virgílio Mota.
Administradores Virgílio Mota e Margarida Mota
Morada Parque Industrial de Fages, Lote 4| - 4770-464 Vila Nova de Famalicão
Telefone 252 323 909 EMAIL margaridamota@motapimenta.com SITE www.motapimenta.com
180 Top100 Aftermarket 2022
SOMOS COR,
SOMOS BRILHO,
SOMOS O CUIDADO DO SEU CARRO.
Parque Industrial de Fages Lote 4 - 4770-464 Requião | T: 252 323 909
www.motapimenta.com | online@motapimenta.com
POSIÇÃO RANKING 24º
VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €1.170.000
Empresa
Top
25
REPINTURA
GRAVITYPAINT
GravityPaint nasceu há cinco anos, de um sonho e de uma oportunidade
A de fazer diferente no mercado da pintura. Fiéis ao modelo de negócio que
idealizaram e em que acreditam desde o primeiro dia, são capazes, segundo
o diretor geral, Mário Ferreira, de “ombrear no mercado com qualquer empresa
concorrente”. Este modelo assenta na inovação de processos de pintura,
numa logística rápida, num regular acompanhamento técnico dos clientes, na
criação de serviços diferenciadores no mercado (GravityRent – Aluguer de
Equipamentos e GravityAssist – Assistência Técnica) e na criação de parcerias
estratégicas com clientes e fornecedores. Atualmente, dispõe, de acordo com
o responsável, de “uma das mais completas e competitivas gamas de produtos
do mercado nacional”, com duas ou mais alternativas/marcas de qualidade
premium para cada «família» de produtos (Abrasivos, Vernizes, Primários,
Betumes, Esmaltes, Polimento, CarCare, Equipamentos, Mascaramento,
Sprays Técnicos, etc). A empresa é parceira de fornecedores como a Finixa,
Festool, BASF, Rupes, Sia Abrasives, Bosch, Flex Tools, Cromauto, Scholl,
Sagola e a Anest Iwata, o que lhes traz “satisfação, orgulho e uma grande
responsabilidade”, dado o historial e posicionamento premium no mercado
internacional destas marcas. Abril de 2022 marca a inauguração da loja de
Torres Vedras, um espaço com cerca de 200 m2 e “imensas soluções para
todos os setores de pintura”. Nos próximos dois anos, a GravityPaint prevê
abrir mais uma loja nos arredores de Lisboa e outra em Sintra. Após dois
anos sem realizar os eventos «Open House», devido à pandemia, 2022 ficou
marcado pela retoma do mesmo na Venda do Pinheiro, “com uma grande
jornada de networking e convívio, troca de opiniões e ideias que fortalecem a
nossa relação com os clientes”. Estiveram presentes todos os fornecedores da
GravityPaint, com stands e equipas técnicas para demonstração de produtos
e equipamentos. Em tempos de constante evolução digital, a empresa utiliza
as principais redes sociais de forma muito ativa, estando previsto, até ao final
do ano, a apresentação ao mercado nacional e internacional do novo site e
a loja online. Para Mário Ferreira, a digitalização da secção de pintura é um
dos principais desafios das oficinas de colisão, pelo que a GravityPaint vai
colocando ao dispor dos clientes várias ferramentas, desde o espectrofotómetro,
à atualização do software de cores online e ao minuto, a utilização de APP no
telemóvel para a verificação de códigos de cor e a consulta de fichas técnicas e
de segurança dos produtos que utiliza. Apesar de ser previsível o decréscimo
do mercado da pintura, o responsável acredita que este “continuará a ser um
mercado bastante ativo e próspero nos próximos 8/10 anos”. E Mário Ferreira
não termina sem deixar “um enorme agradecimento aos nossos colaboradores,
clientes, fornecedores e parceiros de negócio por acreditarem em nós e no
nosso projeto, pois sem eles nada disto seria possível!”.
Diretor geral Mário Rui Ferreira
Morada Rua da Bica, nº 17 - Núcleo Empresarial da Venda do Pinheiro II - Armazém AF 2665-608 Venda do Pinheiro
Telefone 261 092 574 EMAIL mario.ferreira@gravitypaint.pt SITE www.gravitypaint.pt
182 Top100 Aftermarket 2022
MERCADO
Top
100
CIBERSEGURANÇA NOS AUTOMÓVEIS
Nova dimensão
de qualidade
A cibersegurança está a tornar-se numa nova dimensão de qualidade para os automóveis
e o software e os componentes elétricos/eletrónicos (E/E) estão, e continuarão a estar,
entre as inovações fundamentais nos veículos modernos. Prevê-se que o mercado cresça
de 238 mil milhões de dólares em 2020, para 469 mil milhões de dólares em 2030,
correspondendo a um crescimento anual de mais de 7 por cento ao ano
MERCADO
Top
100
De modo a
alcançar-se
a excelência
em termos de
cibersegurança,
serão necessários
novos processos,
novas competências
e novas práticas
de trabalho ao
longo da cadeia de
valor da indústria
automóvel
O
acesso ilícito a automóveis conectados
por parte de piratas informáticos
fez manchetes ao longo
dos últimos anos e as preocupações
acerca da cibersegurança dos
veículos modernos tornaram-se reais. Recentemente,
os reguladores começaram a trabalhar
na definição dos requisitos mínimos de cibersegurança
para novos automóveis.
O regulamento WP.291 da UNECE relativa a
cibersegurança e a atualizações de software está
no horizonte e irá desencadear uma mudança de
paradigma na indústria automóvel nos países membros
da UNECE. Outros países, como os EUA e a
China, publicaram boas práticas e orientações, mas
regulamentações ainda não. No entanto, dada a influência
da UNECE, espera-se uma ampla adoção
da sua regulamentação por todo o mundo.
Com estes primeiros programas regulamentares
para a cibersegurança e atualizações de software
no setor automóvel, a entidade reguladora
exigirá que os fabricantes de equipamento
original de automóveis - os responsáveis pela
homologação de veículos - demonstrem práticas
de gestão do ciber-risco adequadas ao longo do
desenvolvimento, produção e pós-produção dos
seus veículos, incluindo a capacidade de corrigir
problemas de segurança do software após
a venda de veículos e de forma remota. Neste
contexto, e com base na investigação e análise
da McKinsey, fazemos uma perspetiva sobre três
questões essenciais para a indústria automóvel:
• Quais são as tendências e fatores específicos de
cibersegurança na indústria automóvel e porque
é que isto é uma mudança de paradigma para
a indústria?
• Como é que estes fatores vão afetar as cadeias
de valor há muito estabelecidas da indústria
automóvel?
• Como é que os protagonistas no seio da indústria
e fora dela podem preparar-se e posicionar-se
para os futuros desenvolvimentos do mercado e
para o crescimento antecipado do segmento?
A potência do motor, o consumo de combustível,
o conforto de condução e a precisão do chassis e
186 Top100 Aftermarket 2022
WELCOME
TO THE YELLOW
REVOLUTION
SINNEK é uma marca de tintas
para automóvel comprometida com a qualidade,
a eficiência, a tecnologia e a cor.
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SINNEK. THE COLOR REVOLUTION
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MERCADO
Top
100
O forte crescimento
do mercado irá
criar muitas novas
oportunidades
de negócio para
os fornecedores,
empresas de
informática
consolidadas,
empresas
especialistas em
nichos, start-ups e
muitas outras
da carroçaria de um automóvel são apenas algumas
das dimensões que definem a qualidade de
um automóvel. Com cada vez mais funções essenciais
dos veículos ativadas por software executado
em chips de hardware especializado, a segurança
desses componentes – cibersegurança – irá
tornar-se ainda uma outra dimensão de qualidade
na indústria automóvel, da mesma forma que a
segurança física é atualmente uma preocupação
importante e um parâmetro de qualidade.
Esta medição da qualidade é fundamentada por
atividades regulamentares que impõem padrões
mínimos para a gestão dos riscos de cibersegurança
e que exigem que os OEM tenham a
capacidade de resolver problemas de segurança
através de atualizações de software. A cibersegurança
irá tornar-se inegociável para a indústria.
De modo a alcançar-se a excelência em termos
de cibersegurança, serão necessários novos processos,
novas competências e novas práticas de
trabalho ao longo da cadeia de valor da indústria
automóvel. Isto inclui identificar ciber-riscos,
conceber arquiteturas seguras de software e
hardware e desenvolver e testar código e chips
seguros, garantindo que os problemas podem
ser resolvidos, mesmo anos mais tarde, através
de atualizações de software.
A crescente necessidade de cibersegurança irá
desencadear investimentos ao longo dos próximos
anos. Espera-se que o mercado cresça de 4,9
mil milhões de dólares, em 2020, para 9,7 mil
milhões de dólares, em 2030, com o negócio do
software a representar metade do mercado em
2030. O forte crescimento do mercado irá criar
muitas novas oportunidades de negócio para os
fornecedores, empresas de informática consolidadas,
empresas especialistas em nichos, start-
-ups e muitas outras, especialmente no mercado
de desenvolvimento de software e de serviços.
Ao mesmo tempo, a dinâmica do mercado em
crescimento também irão colocar desafios aos
atuais líderes de mercado.
Impacto e custos da
cibersegurança
Ao longo dos últimos anos, os automóveis modernos
tornaram-se centros de dados sobre rodas.
Comparar as linhas de código dos modernos
automóveis conectados com as dos aviões e computadores
dá-nos uma ideia dos desafios que se
colocam para tornar estes veículos seguros. Os
automóveis atuais têm até 150 unidades de controlo
do motor e cerca de 100 milhões de linhas
de código. Até 2030, muitos observadores preveem
que os mesmos tenham aproximadamente
300 milhões de linhas de código de software.
Para colocar isto em perspetiva, um avião de
passageiros tem cerca de 15 milhões de linhas
de código, um moderno avião de combate cerca
de 25 milhões e um sistema operativo de um
computador de comercialização em massa perto
de 40 milhões.
Esta abundância de código de software complexo
é o resultado quer do legado da conceção de
sistemas eletrónicos de formas
específicas nos últimos 35 anos, quer dos crescentes
requisitos e da maior complexidade dos
sistemas nos automóveis conectados e autónomos.
Este volume de código cria uma ampla
oportunidade para os ciberataques, não só no
próprio automóvel, mas também em todos os
componentes do ecossistema do mesmo (p. ex.,
backend, infraestrutura).
Qual é o papel da UNECE na regulamentação
da cibersegurança automóvel?
O Fórum Mundial para a Harmonização
das Regulamentações Aplicáveis
a Veículos (WP.29) é um fórum
regulamentar a nível mundial que faz
parte da estrutura institucional da
Comissão Económica das Nações
Unidas para a Europa (UNECE).
Estabelece instrumentos regulamentares
respeitantes aos veículos a motor e ao
equipamento destes em mais de 60
mercados à escala global, com base
em três acordos das Nações Unidas
adotados em 1958, 1997 e 1998.
Atualmente a UNECE está a elaborar
uma proposta para dois novos
regulamentos das Nações Unidas.
O primeiro regulamento é acerca
de uniformizar normas relativas à
aprovação de veículos no que respeita
à cibersegurança e aos sistemas de
gestão de cibersegurança. O segundo
regulamento é acerca dos processos de
atualização de software de veículos e de
sistemas de gestão de atualizações de
software. Logo que esta proposta seja
aceite pela UNECE e os regulamentos
sejam adotados pelos respetivos países
membros, será solicitado aos OEM que
implementem práticas e capacidades
específicas em termos de cibersegurança
e de atualização de software para as
homologações de veículos, tornando
efetivamente a cibersegurança num
componente inegociável dos futuros
veículos.
188 Top100 Aftermarket 2022
PORQUÊ A
TEXTAR...
1,2 MILHÕES DE MOTIVOS
MOTIVOS
1,2 milhões de produtos
de fricção fabricados por dia
300,000
MOTIVOS
300 mil KM de testagem em estrada
por cada pastilha desenvolvida
MOTIVOS
334
É por isso que temos 334
fórmulas diferentes de travões
no nosso portfólio
38,400
MOTIVOS
38.400 horas investidas a testar
em estrada novas fórmulas
de fricção por ano
8,000
MOTIVOS
8,000 toneladas de
material abrasivo reciclado por ano
100
MOTIVOS
+ de 100 anos como
pioneiro para a inovação
43
MOTIVOS
43 matérias-primas incorporadas
nas pastilhas de travão para criar
a fórmula perfeita
5,000
MOTIVOS
5000 especialistas
em fricção em todo o mundo
11
MOTIVOS
11 terabytes de dados recolhidos
pela R&D, por ano
Estes são alguns dos motivos
por que a Textar tem o voto de
confiança de fabricantes de
veículos, distribuidores
e oficinas de todo o mundo.
MERCADO
Top
100
Crescimento impulsionado pelo sofware
O crescimento do mercado ligado
à cibersegurança é impulsionado
em grande medida pelo software,
que se está a tornar um elemento
diferenciador fundamental. O software
está a impulsionar a inovação nas quatro
categorias ACES (Veículos Autónomos;
Veículos Conectados, Veículos Elétricos e
Mobilidade Partilhada):
Veículos Autónomos
Os automóveis autónomos, que foram
assunto de fantasia durante muito
tempo, estão a tornar-se realidade. As
empresas líderes já percorreram milhões
de quilómetros em estradas públicas
com eles, mas até agora sempre sob o
olhar cuidadoso de um humano atrás
do volante. A taxa de desativação dos
testes no terreno, isto é, a frequência
com que o condutor humano precisa
de assumir o controlo, está a diminuir
rapidamente, colocando os automóveis
totalmente autónomos ao alcance
dentro de poucos anos. Embora o
automóvel autónomo proporcione
enormes vantagens, apresenta o risco
de os hackers interferirem na direção ou
na travagem. Tais incidentes poderão
fomentar o medo em relação aos
automóveis autónomos e colocar toda a
tecnologia em risco.
Veículos Conectados
Os automóveis estão a tornar-se cada
vez mais conectados. Atualmente, os
serviços permitidos pela conectividade
vão desde o envio de endereços de
destino para o veículo, até à receção
em tempo real de informações de
trânsito e ao estacionamento do
veículo remotamente através de uma
aplicação para smartphone. No entanto,
a conectividade dos automóveis é
um potencial vetor de ataque para os
hackers comprometerem uma frota
inteira de automóveis, o que é o pior
pesadelo de qualquer OEM.
Veículos Elétricos
O surgimento dos automóveis elétricos
teve início há vários anos e estão a
ganhar cada vez mais força à medida
que a sua autonomia aumenta e o preço
diminui. Desafiados por muitas start-ups,
quase todos os OEM atuais embarcaram
na aventura de incluir automóveis
elétricos nas respetivas carteiras de
produtos. O automóvel elétrico por si só
não é mais suscetível à sabotagem do
que um automóvel convencional, mas os
ataques à infraestrutura de carregamento
podem ter graves consequências, desde
falhas de energia a incêndios.
Mobilidade Partilhada
Possibilitados pela conectividade,
tornaram-se viáveis novos modelos de
negócio para o transporte, tais como a
partilha de automóveis e de boleias. A
tendência na mobilidade está a mudar da
posse dos automóveis para as soluções
de automóveis partilhados, o que está
a provocar um aumento significativo da
utilização dos veículos. Esta tendência
exige a proteção total dos dados dos
utilizadores, uma violação de dados
sensíveis pode estimular a desconfiança
massiva do modelo de negócio.
Um olhar mais profundo para o
automóvel conectado revela três tipos de
software que irão impulsionar a inovação
nesta área:
• Serviços a bordo dos veículos: Todo
o software no interior do veículo que
funciona em unidades de controlo
eletrónico (ECU) ou unidades de
controlo de domínio (DCU) no interior
do automóvel
• Serviços de backend de OEM: Serviços
de cloud para o veículo e para o
utilizador
• Serviços de infraestruturas e de
terceiros: Ligações de software entre
o veículo e a infraestrutura,
p. ex., de combustível/carregamento,
estacionamento, seguros.
Enquanto a indústria está a investir em
inovações nestes tipos de software para
melhorar a experiência dos clientes
e aumentar o valor dos automóveis
modernos, os fabricantes também
têm de integrar a cibersegurança
desde o início, para evitar a criação
de plataformas digitais e de veículos
suscetíveis a ciberataques.
190 Top100 Aftermarket 2022
Cremalheiras de direção
mecânicas e hidráulicas
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MERCADO
Top
100
Ao contrário do
que acontece
noutros setores,
a cibersegurança
permaneceu
até agora sem
regulamentação no
setor automóvel,
mas isto agora
está a mudar com
o surgimento das
regulamentações
unece WP.29
O ciber-risco dos automóveis conectados tornou-
-se evidente ao longo dos últimos anos, à medida
que os investigadores de segurança revelaram
várias vulnerabilidades técnicas. Nestes cenários,
os “atacantes” não estavam a explorar as vulnerabilidades
com más intenções, mas sim a disponibilizar
informações aos OEM para os ajudar
a resolver esses problemas antes que atacantes
mal-intencionados provocassem danos reais.
Após ficarem a par das vulnerabilidades, os OEM
resolveram esses problemas e disponibilizaram
atualizações de software. Mas, dependendo do
modelo do automóvel afetado, da arquitetura
E/E do mesmo e da capacidade do OEM em disponibilizar
atualizações de software remotamente,
algumas atualizações de software exigiam idas
aos concessionários, resultando em custos muito
mais elevados para os fabricantes de automóveis.
Garantia de acesso ao mercado
e a homologação
Ao contrário do que acontece noutros setores,
tais como os serviços financeiros, de energia e
de telecomunicações, a cibersegurança permaneceu
até agora sem regulamentação no setor
automóvel, mas isto agora está a mudar com o
surgimento das regulamentações UNECE WP.29
sobre cibersegurança e atualizações de software.
De acordo com este enquadramento, os OEM
de países membros da UNECE terão de apresentar
provas de suficientes práticas de gestão de
ciber-risco ao longo de todo o processo, isto é,
desde o desenvolvimento do veículo, passando
pela produção e até à pós-produção. Isto inclui
a capacidade comprovada de implementar remotamente
correções de segurança do software,
mesmo após a venda do veículo.
Outros países, como a China e os EUA, não
publicaram até agora regulamentações similares,
mas apenas orientações e boas práticas. Esperamos
que a nova regulamentação da UNECE
se torne numa norma efetiva, mesmo para além
dos respetivos membros. Olhando para o volume
do atual mercado de automóveis de passageiros
apenas nos dez maiores países cuja regulamentação
deriva da UNECE WP.29, as novas regulamentações
irão afetar provavelmente mais de 20
milhões de veículos vendidos em todo o mundo.
Isto não inclui sequer os veículos comerciais ou
qualquer outro tipo de veículo motorizado regulamentado
ao abrigo da UNECE WP.29.
192 Top100 Aftermarket 2022
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MERCADO
Top
100
Indústria automóvel repensa a cibersegurança
Conseguir a cibersegurança de
forma correta exige esforços de
múltiplas entidades ao longo da
cadeia de valor, para todo o ciclo
de vida digital dos veículos
modernos. Em última instância,
os OEM são responsáveis pela
homologação dos respetivos veículos
e por demonstrarem que
respeitam as regulamentações e
os requisitos legais obrigatórios.
Contudo, uma vez que os OEM
obtêm uma grande parte dos
componentes dos respetivos
veículos a partir de fornecedores
e fabricantes de semicondutores,
também será solicitado aos respetivos
parceiros da cadeia de valor
que se encontram a montante que
sigam e implementem as práticas
mais avançadas para mitigarem
os riscos de cibersegurança e
produzirem veículos que sejam
seguros pela sua conceção.
Estes parceiros têm de apresentar
provas de que respeitam os
regulamentos de forma a apoiar o
processo de homologação,
o que é responsabilidade do
OEM. Olhando para os atuais
projetos de regulamentos da
UNECE WP.29 sobre cibersegurança
e atualizações de software,
torna-se evidente que a cadeia de
valor é afetada transversalmente
em quatro áreas (ver Quadro I):
de segurança e que quaisquer
ciber-riscos são adequadamente
mitigados. Embora, em última
instância, os OEM sejam responsáveis
pela cibersegurança,
todos os participantes na cadeia
de valor têm de contribuir.
Deteção e resposta
Os fabricantes de veículos têm de
ser capazes de detetar vulnerabilidades
técnicas e problemas de
QUADRO I - A regulamentação UNECE está dividida em 4 áreas concretas
de cibersegurança e abrange todo o ciclo de vida do veículo
Ciclo de vida da
cibersegurança
Ciclo de vida de automóveis conectados
Desenvolvimento Produção Pós-produção
Gerir
ciber-riscos
dos veículos
Assegurar
os veículos
na conceção
segurança (p. ex., ciberataques)
nos respetivos veículos e nos
componentes dos ecossistemas
adjacentes (p. ex., nos serviços
de backend ou de terceiros) que
possam ter impacto na proteção
ou segurança dos veículos.
Identificar e gerir ciber-riscos para determinados tipos de veículos em toda a cadeia
de fornecimento
Assegurar o teste de segurança dos sistemas
Reagir a ciber-ameaças e vulnerabilidades novas e em desenvolvimento
Atualizações seguras e
fiáveis
Os protagonistas da indústria
automóvel têm de ser capazes
de dar resposta a qualquer
evento de segurança detetado
e disponibilizar atualizações de
software para resolver problemas
de segurança. Para o fazer, têm
de identificar sistematicamente
veículos-alvo para atualizações
e garantir que as atualizações de
software não danificam sistemas
certificados relevantes para a segurança
e que são compatíveis
com a configuração do veículo.
Garantir a segurança na fase de conceção de detalhes, testar a informação e recolher
provas ao longo de toda a cadeia de fornecimento
Gestão de ciber-risco
Os protagonistas da indústria automóvel
têm de garantir a gestão
do ciber-risco ao longo de todo o
processo e identificar ciber-riscos
relevantes nos respetivos tipos
de veículos (e nos componentes
dos ecossistemas adjacentes que
possam ter impacto na proteção
ou segurança do veículo) e garantir
que implementam medidas
para mitigar tais riscos. Isto inclui
reagir a ameaças em desenvolvimento.
Detetar e dar
resposta a
incidentes de
segurança
Analisar ciber-ameaças e criar um plano de
tratamento de riscos
Integrar a segurança na conceção do sistema e
prever vulnerabilidades conhecidas em componentes
(re)utilizados de HW/ SW - Hardware / Software
Testar a segurança dos componentes de HW/SW (p.
ex., com verificações de vulnerabilidade, testes de
penetração, análise de código)
Proteger a integridade dos componentes
de HW/SW de fornecedores
(p. ex., com cláusulas contratuais)
Proteger o acesso ao ambiente de
produção (p. ex., servidores de software
e o processo de flashing) e às
unidades recebidas dos fornecedores
Monitorizar e dar resposta
a ciberataques nos veículos
e respetivos ecossistemas
Segurança na conceção
Os OEM têm de desenvolver
veículos seguros desde o início,
adotando as práticas mais avançadas
na engenharia de hardware
e software e garantindo que os
tipos de veículos (e os componentes
dos ecossistemas adjacentes
que possam ter impacto
na proteção ou segurança do veículo)
são concebidos, produzidos
e testados quanto a problemas
Disponibilizar
atualizações
de software
seguras
e fiáveis
Garantir a rastreabilidade total das versões de software e da configuração dos veículos
ao longo do ciclo de vida dos veículos (software/configuração inicial e atualizado)
Identificar veículos-alvo para
atualizações e avaliar o impacto
nos sistemas certificados
e a compatibilidade com a
configuração dos veículos
Disponibilizar atualizações
de software sem afetar o impacto
da segurança e fiabilidade
Fonte: UNECE WP.29 e McKinsey
194 Top100 Aftermarket 2022
Make the world
a better road
to drive
DOC_RA_TOP100_AP_PT - NTN-SNR © 10/2021 - Photos: NTN-SNR / SHUTTERSTOCK
Kit de distribuição
com bomba de água
Rolamentos de caixa de velocidades
e embraiagem
Polia de cambota,
guias e tensores de correia auxiliar
Kits de
suspensão
Rolamentos de roda, sensores, kit de disco
de travão com rolamento
Juntas homocinéticas
MERCADO
Top
100
Novas normas elevam fasquia da cibersegurança
Atualmente, apenas existem normas
e orientações limitadas quanto aos
procedimentos técnicos específicos para
assegurar o hardware e o software nos
veículos, p. ex., normas para encriptação
de hardware ou para a comunicação
segura das ECU.
Embora os regulamentos UNECE WP.29
sobre cibersegurança e atualizações
de software estabeleçam uma
estrutura organizacional e requisitos
mínimos que têm impacto em todos os
intervenientes da indústria automóvel
ao longo da cadeia de valor, os
mesmos não proporcionam qualquer
orientação detalhada sobre práticas
operacionais. No entanto, as novas
normas que brevemente vão entrar
em vigor estabelecem claros requisitos
organizacionais, processuais e técnicos
ao longo de todo o ciclo de vida dos
veículos, desde o desenvolvimento à
produção e pós-venda.
Estas normas irão permitir que a indústria
implemente práticas de cibersegurança
comuns específicas para o
desenvolvimento e produção de veículos.
Também permitirão uma avaliação
do cumprimento dessas práticas e a
certificação por terceiros, que podem
ser usadas entre os intervenientes da
indústria para demonstrar o cumprimento
das normas, por exemplo, nos contratos
entre OEM e fornecedores. A certificação
independente das práticas de segurança
irá criar um mercado crescente para
as empresas de auditoria, inspeção e
certificação. Os especialistas jurídicos
também encaram isto como a base
para a resolução de disputas legais e de
problemas de responsabilidade em caso
de incidentes de veículos relacionados
com cibersegurança.
Novas competências e talentos
Novas capacidades e requisitos de
cibersegurança ao longo do ciclo de
desenvolvimento irão exigir, em muitos
casos, uma atualização e reciclagem
significativas das competências da
atual força de trabalho. O aumento dos
requisitos de competências também é
refletido no mercado, no qual vemos
uma variedade de novos produtos e
serviços que exigem, todos eles, novas
competências. Mas, mesmo para além
das atividades acima mencionadas,
muitas outras áreas exigem uma
requalificação. Por exemplo:
— A aquisição de componentes de
segurança exige uma abordagem
mais colaborativa comparativamente
à aquisição de peças mecânicas,
como, por exemplo, chassis, grupos
motopropulsores ou baterias, para
as quais podem ser detalhadas
antecipadamente especificações
exatas. Embora as especificações
para os componentes de segurança
possam ser estabelecidas na fase de
conceção, podem prever-se ajustes
durante todo o ciclo de desenvolvimento.
Devido à elevada complexidade
da cibersegurança, a avaliação de
fornecedores, especialmente quanto às
respetivas capacidades, irá tornar-se
muito mais difícil comparativamente
à aquisição de peças físicas ou de
software normal.
— A gestão de projeto tem de assumir
seriamente a segurança na conceção e
contar que atividades e peças relevantes
relacionadas com a cibersegurança
façam parte do projeto.
— Os concessionários, como linha
da frente para os clientes da indústria
automóvel, terão de falar de questões
da cibersegurança e têm de ser capazes
de prestar assistência nas atividades
de manutenção relacionadas com a
cibersegurança, tais como a instalação
de atualizações de software quando
as atualizações remotas não estão
disponíveis.
— As equipas de comunicação
com os clientes terão de transmitir
e comunicar assuntos relacionados
com a cibersegurança, tal como
abordar os receios do público quanto
à vulnerabilidade dos automóveis a
ciberataques ou dirigir a difícil tarefa de
manter a comunicação externa no caso
de um incidente de cibersegurança.
196 Top100 Aftermarket 2022
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MERCADO
Top
17
DISTRIBUIDORES DE PNEUS
As 17 empresas incluídas na listagem, faturaram 171 milhões de €, com crescimento
superior a 12%. A produtividade elevou até 609 mil € por trabalhador, em consequência do não
crescimento do volume de emprego
Incluímos nesta Edição os Distribuidores de
Pneus que têm atividade importadora de
marcas, mesmo que a dimensão não seja
muito elevada. Não se incluem (ao contrário
da opção seguida para a Distribuição de
Peças), os Distribuidores que utilizam marcas de
outros importadores. Alguma empresa de maior
dimensão, como a TIRESUR, não foi incluída
por não dispormos do seu IES.
Para a generalidade dos distribuidores de pneus, o
impacto da pandemia acabou por ser muito menor
que o esperado inicialmente, mas o setor debate-se
com a falta de produto, o que está a criar alguma
instabilidade no mercado, colocando sérios desafios
a fabricantes e distribuidores.
Apesar de nos últimos anos os fabricantes tentarem
diminuir a força dos distribuidores, neste momento
e no futuro a distribuição está a ganhar uma importância
cada vez mais significativa na cadeia de
valor. Quando comparando com os fabricantes, os
distribuidores são mais competitivos, conseguem
ser mais flexíveis e eficazes em todo o processo de
distribuição, garantem um melhor nível de serviço
e têm uma oferta de stock mais completa e global,
além de oferecerem ao cliente um atendimento
personalizado e de proximidade.
Atualmente, o papel do distribuidor é fundamental
para evitar a escassez de produto e a rutura da
cadeia de fornecimento. A manter-se o cenário
atual tona-se evidente que o papel da distribuição
grossista de pneus sai reforçado e, sobretudo, mais
valorizado pelo setor automóvel.
• A Autonomia Financeira é de 40,6% dos Ativos
financiados pelos Capitais Próprios, um valor elevado
para um setor comercial
• As rentabilidades médias de 2,9% do Volume
de Negócios e 9,8% dos Capitais, são valores excelentes
198 Top100 Aftermarket 2022
TOP 17
MAIORES DISTRIBUIDORES DE PNEUS
Nº EMPRESA CONCELHO VOL. NEG. 2021 VOL. NEG. 2020 ATIVO 2021 RES. LIQ. 2021 CAP. PROP. 2021 VAB 2021 Nº TRAB. 2021
1 SÃO JOSÉ PNEUS, LDA CANTANHEDE 63 575 44 772 44 095 5 994 33 549 10 070 67
2 ALVES BANDEIRA TYRES, S.A. V. N. POIARES 40 363 31 398 33 775 1 109 12 423 2 769 54
3 DISPNAL PNEUS, S.A. PENAFIEL 29 147 24 518 18 448 1 161 15 885 2 798 40
4 NEX TYRES, S.L. - SUCURSAL EM PORTUGAL V. F. DE XIRA 25 094 17 998 13 727 421 958 1 308 19
5 R.S. CONTRERAS, LDA. OEIRAS 13 177 10 896 6 568 428 3 074 1 204 24
6 TIRSO PNEUS, LDA. SANTO TIRSO 12 157 11 684 7 581 313 1 322 825 11
7 PNEUS CRUZEIRO, LDA. P. DO LANHOSO 10 941 8 712 9 047 356 3 279 1 030 19
8 AGUESPORT, LDA. ÁGUEDA 9 905 8 958 12 510 215 4 168 1 101 32
9 EUROPE RUBBER TREE TYRES LISBOA 9 447 9 176 6 296 183 3 668 647 14
10 TUGA PNEUS, UNIPESSOAL, LDA. PORTO 3 601 2 546 2 221 30 280 255 8
11 PRISMANIL GUIMARÃES 3 397 2 636 1 751 229 689 523 6
12 DANIEL MESTRE, LDA. (EASYPNEUS) BEJA 3 364 3 039 2 948 245 1 876 670 22
13 RECAMBIOS FRAIN MAIA 2 797 2 494 1 220 155 248 367 5
14 RODRIGUES E FILHOS (RODRIGUES TYRES) BRAGA 2 665 1 861 3 484 44 1 210 348 15
15 PNEURAMA, LDA. PAREDES 2 487 1 971 2 436 111 962 301 5
16 PSI PNEUS COIMBRA 1 655 1 801 1 883 10 680 151 3
17 MINHO TYRES V. DO CASTELO 878 - 901 -39 5 29 4
TOP 17
EVOLUÇÃO VOLUME NEGÓCIOS DISTRIBUIDORES DE PNEUS
Nº EMPRESA CONCELHO VOL. NEG.
2021
CRESC. VOL.
NEG. 21/20
VOL. NEG.
2020
CRESC. VOL.
NEG. (20/19)
VOL. NEG. 2019
CRESC. VOL.
NEG. (19/18)
1 RODRIGUES E FILHOS (RODRIGUES TYRES) BRAGA 2 665 43,2 1 861 82,3 1 021 - -
2 SÃO JOSÉ PNEUS, LDA. CANTANHEDE 63 575 42,0 44 772 25,1 35 794 -3,6 37 118
3 TUGA PNEUS, UNIPESSOAL, LDA. PORTO 3 601 41,4 2 546 -11,0 2 862 2,1 2802
4 NEX TYRES, S.L. - SUCURSAL EM PORTUGAL V. F. DE XIRA 25 094 39,4 17 998 -2,6 18 479 17,3 15 759
5 PRISMANIL GUIMARÃES 3 397 28,9 2 636 36,0 1 938 - -
6 ALVES BANDEIRA TYRES, S.A. V. N. POIARES 40 363 28,6 31 398 17,6 26 708 2,4 26 080
7 PNEURAMA, LDA. PAREDES 2 487 26,2 1 971 -16,7 2 366 22,1 1937
8 PNEUS CRUZEIRO, LDA. P. DO LANHOSO 10 941 25,6 8 712 -9,5 9 626 -3,7 9 997
9 R.S. CONTRERAS, LDA. OEIRAS 13 177 20,9 10 896 -1,8 11 100 15,6 9 605
10 DISPNAL PNEUS, S.A. PENAFIEL 29 147 18,9 24 518 8,6 22 568 10,1 20 490
11 RECAMBIOS FRAIN MAIA 2 797 12,1 2 494 22,6 2 035 - -
12 DANIEL MESTRE, LDA. (EASYPNEUS) BEJA 3 364 10,7 3 039 2,7 2960 - -
13 AGUESPORT, LDA. ÁGUEDA 9 905 10,6 8 958 -55,8 20 276 47,0 13 789
14 TIRSO PNEUS, LDA. SANTO TIRSO 12 157 4,0 11 684 -16,3 13 956 -9,6 15 431
15 EUROPE RUBBER TREE TYRES LISBOA 9 447 3,0 9 176 6,9 8 580 - -
16 PSI PNEUS COIMBRA 1 655 -8,1 1 801 334,0 415 - -
17 MINHO TYRES V. DO CASTELO 878 - - - 1 179 -27 1619
VOL. NEG.
2018
Top100 Aftermarket 2022
199
MERCADO
Top
17
RUI LOPES, DA RPL CLIMA,
PATROCINADOR, ANUNCIA VENCEDORES
DO QUADRO DE HONRA DISTRIBUIDORES
DE PNEUS
CUSTÓDIO SOUSA, DA
PRISMANIL, RECEBE DO
PATROCINADOR RUI LOPES,
RPL QUALITY, O TROFÉU 2º
CLASSIFICADO DA CATEGORIA
DISTRIBUIDOR DE PNEUS
Quadro de Honra
Nº EMPRESA
1 SÃO JOSÉ PNEUS, LDA
2 PRISMANIL
3 NEX TYRES, S.L. - SUCURSAL EM PORTUGAL
4 DISPNAL PNEUS, S.A.
5 ALVES BANDEIRA TYRES, S.A.
6 R.S. CONTRERAS, LDA.
7 PNEUS CRUZEIRO, LDA.
8 DANIEL MESTRE (EASYPNEUS)
9 RECAMBIOS FRAIN
10 AGUESPORT, LDA.
LUÍS ANICETO, DA SÃO
JOSÉ PNEUS, RECEBE DO
PATROCINADOR RUI LOPES,
RPL CLIMA, O TROFÉU 1º
CLASSIFICADO DA CATEGORIA
DISTRIBUIDORES DE PNEUS
TOP 10
DISTRIBUIDORES DE PNEUS - POR CRITÉRIOs
Nº EMPRESA CRESCIMENTO
VOLUME NEGÓCIOS
1 RODRIGUES E FILHOS (RODRIGUES TYRES) 43,2
2 SÃO JOSÉ PNEUS, LDA. 42,0
3 TUGA PNEUS, UNIPESSOAL, LDA. 41,4
4 NEX TYRES, S.L. - SUCURSAL EM PORTUGAL 39,4
5 PRISMANIL 28,9
6 ALVES BANDEIRA TYRES, S.A. 28,6
7 PNEURAMA, LDA. 26,2
8 PNEUS CRUZEIRO, LDA. 25,6
9 R.S. CONTRERAS, LDA. 20,9
10 DISPNAL PNEUS, S.A. 18,9
Nº EMPRESA RENTABILIDADE
CAPITAL PRÓPRIO
1 RECAMBIOS FRAIN 62,5
2 NEX TYRES, S.L. - SUCURSAL EM PORTUGAL 43,9
3 PRISMANIL 33,2
4 TIRSO PNEUS, LDA. 23,7
5 SÃO JOSÉ PNEUS, LDA. 17,9
6 R.S. CONTRERAS, LDA. 13,9
7 DANIEL MESTRE 13,1
8 PNEURAMA, LDA. 11,5
9 PNEUS CRUZEIRO, LDA. 10,9
10 TUGA PNEUS, UNIPESSOAL, LDA. 10,7
Nº EMPRESA PRODUTIVIDADE
REAL
1 SÃO JOSÉ PNEUS, LDA. 150,3
2 PRISMANIL 87,2
3 TIRSO PNEUS, LDA. 75,0
4 RECAMBIOS FRAIN 73,4
5 DISPNAL PNEUS, S.A. 70,0
6 NEX TYRES, S.L. - SUCURSAL EM PORTUGAL 68,8
7 PNEURAMA, LDA. 60,2
8 PNEUS CRUZEIRO, LDA. 54,2
9 ALVES BANDEIRA TYRES, S.A. 51,3
10 PSI PNEUS 50,3
Nº EMPRESA VALOR ACRESCENTADO
BRUTO (VAB)
1 SÃO JOSÉ PNEUS, LDA. 10 070
2 DISPNAL PNEUS, S.A. 2 798
3 ALVES BANDEIRA TYRES, S.A. 2 769
4 NEX TYRES, S.L. - SUCURSAL EM PORTUGAL 1 308
5 R.S. CONTRERAS, LDA. 1 204
6 AGUESPORT, LDA. 1 101
7 PNEUS CRUZEIRO, LDA. 1 030
8 TIRSO PNEUS, LDA. 825
9 DANIEL MESTRE (EASYPNEUS) 670
10 EUROPE RUBBER TREE TYRES 647
Nº EMPRESA AUTONOMIA
FINANCEIRA
1 DISPNAL PNEUS, S.A. 86,1
2 SÃO JOSÉ PNEUS, LDA 76,1
3 DANIEL MESTRE (EASYPNEUS) 63,6
4 EUROPE RUBBER TREE TYRES 58,3
5 R.S. CONTRERAS, LDA. 46,8
6 PNEURAMA, LDA. 39,5
7 PRISMANIL 39,3
8 ALVES BANDEIRA TYRES, S.A. 36,8
9 PNEUS CRUZEIRO, LDA. 36,2
10 PSI PNEUS 36,1
Nº EMPRESA GERAÇÃO
EMPREGO
1 AGUESPORT, LDA. 7
2 DANIEL MESTRE (EASYPNEUS) 7
3 ALVES BANDEIRA TYRES, S.A. 6
4 SÃO JOSÉ PNEU, LDA. 5
5 NEX TYRES, S.L. - SUCURSAL EM PORTUGAL 3
6 PNEUS CRUZEIRO, LDA. 2
7 PRISMANIL 1
8 DISPNAL PNEUS, S.A. 0
9 R.S. CONTRERAS, LDA. 0
10 RODRIGUES E FILHOS (RODRIGUES TYRES) 0
Top100 Aftermarket 2022
201
POSIÇÃO RANKING 2º
VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €40.363
Empresa
Top
17
Pneus
AB TYRES
uma das maiores empresas do setor da distribuição de pneus em Portugal
É e tem acumulado resultados positivos, mesmo em tempos difíceis, como os
que atravessamos. Filipe Bandeira, administrador da AB Tyres explica que o
sucesso da empresa é alicerçado na relação de confiança e proximidade estabelecida
com os clientes, porque acredita “que esta é a forma correta de estar no
mercado: lado a lado com os clientes”. Atualmente, a AB Tyres comercializa
23 marcas de pneus, com um stock superior a 100 mil unidades. A mais recente
adição ao grupo é a Ceat, distribuída em exclusivo desde julho. Por outro lado,
a Falken assume uma posição de destaque, tendo criado com a AB Tyres a
rede de parceiros AB Partner | Falken, atualmente com mais de 170 parceiros
distribuídos de norte a sul de Portugal e representando 25% a 30% das vendas
da AB Tyres. O Programa AB Partner oferece aos parceiros Falken um conjunto
de vantagem exclusivas, como níveis de preços especiais, rappéis anuais, proteção
geográfica, formações e eventos de relacionamento, ofertas e campanhas exclusivas,
apoio na comunicação, entre outros. Sem procurar novas marcas, Filipe
Bandeira admite que a AB Tyres se mantém atenta a novas oportunidades, até
noutros segmentos fora do atual portefólio. O administrador releva que o facto
de a empresa estar inserida no Grupo Alves Bandeira, “onde temos um total
de mais de 15.000 clientes empresa ativos, permite-nos criar sinergias e cross-
-selling entre os vários negócios e temos conseguido aumentar, ano após ano, o
número de clientes com frotas de pesados”. Neste segmento, está a ser estudado
um sistema de gestão de frotas para ajudar os parceiros a antecipar qualquer
necessidade relacionada com a gestão das viaturas. A empresa conta com uma
equipa profissional e dedicada e investiu num novo programa de fidelização
para abranger todos os clientes, assim como em formação e informação, seja
on-line ou presencial, junto dos parceiros. Além dos acessórios, comercializam
também baterias e lubrificantes de marca própria e, desde 2021, foi lançado o
negócio de peças, complementando a proposta de valor. Um dos mais recentes
projetos é o programa de fidelização Pontos AB da Alves Bandeira, cujos clientes
podem comprar pneus on-line a preços competitivos e realizar a sua montagem
em exclusivo nos parceiros. Paralelamente, existe ainda o Clube AB Tyres, que
premeia diariamente os clientes mais fidelizados com campanhas, descontos,
merchandising, viagens e muito mais, sob o lema «Um clube para todos». Já
permitiu à empresa “crescer cerca de 50% em número de clientes e fidelizar e
potenciar as vendas dos parceiros atuais”, afirma Filipe Bandeira. Outro projeto
na calha é a criação um ecossistema de gestão e encomendas integrado, onde
todos os clientes poderão adquirir pneus, lubrificantes, baterias, peças entre
outros produtos, a preços exclusivos e especiais.
Administrador Filipe Bandeira
Morada Zona Industrial da Pedrulha, Lote 12 – Mealhada – 3050-183 Casal Comba
Telefone 231 244 209 EMAIL apoio@abtyres.pt SITE www.abtyres.pt
202 Top100 Aftermarket 2022
POSIÇÃO RANKING 3º
VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €29.147.000
Empresa
Top
17
Pneus
DISPNAL
Dedicada à venda de pneus, jantes de camião e câmaras de ar desde julho de
1999, a Dispnal Pneus “quer consolidar o negócio, ser modelo de gestão e
competências para empresas situadas no mesmo ramo de atividade e melhorar
continuamente os resultados, garantindo assim, o crescimento e a evolução da
empresa”. Quem o diz é Rui Chorado, administrador, que destaca a gama alargada
de produtos da empresa, a par do conceito moderno de distribuição e da
logística de dimensão ibérica, no sentido de “satisfazer os clientes, ser honesto,
agir dentro do espírito ético, comprometer-se perante os clientes, inovar sempre
e apoiar o seu crescimento”. A Dispnal procura ter disponíveis os produtos certos
para cada cliente, tanto regionalmente como economicamente. As principais
marcas importadas são a Toyo (que fornecem para várias competições automóveis),
Petlas, Nankang e Rodmarch, bem como, a Michelin, Continental,
Goodyear/Dunlop, Pirelli e Bridgestone, com o aumento de portefólio a ser
analisado com o objetivo de enriquecer a oferta e não “ser apenas mais uma”.
Segundo o administrador, o desempenho da Dispnal Iberia SL tem sido “bastante
positivo” com o crescimento a manter-se com os valores previstos. Para Rui
Chorado, os mercados português e espanhol têm “cada um os seus conceitos e
caraterísticas e nenhum é fácil, com a exigência das entregas cada vez maior”.
Só a nível da tecnologia utilizam a mesma, evoluindo em simultâneo nos dois
países, “um imenso desafio que tem sido ultrapassado pouco a pouco”, conta.
Contudo, mesmo com o aumento dos contactos online, o administrador entende
como essencial o contacto presencial para “tirar dúvidas, informações e definir
estratégias para nos adaptarmos ao movimento constante do mercado”. Relativamente
ao aumento de preço dos contentores e da matéria-prima, que está
a obrigar à redução das margens do negócio, Rui Chorado entende é preciso
fazer “um estudo profundo no dia a dia para adaptação aos fornecedores aos
preços de custo/preço final, para que o mercado possa absorver os pneus a um
preço justo”. O papel do distribuidor é, a seu ver, “cada vez mais importante
pois, como intermediário, temos cada vez mais de ter espaço de armazenamento,
ter uma boa força de vendas, temos que criar um processo de encomendas fácil
no B2B e apostar em boas parcerias nos transportes, para poder satisfazer as
necessidades dos clientes”. O administrador acredita que durante os próximos
anos o negócio de pneus em Portugal poderá evoluir, dependendo da retoma:
“Temos de estar adaptados, pois com o mercado aberto a concorrência e as
vendas online vão aumentar”. Por outro lado, “temos de desenvolver soluções
para otimizar os processos, estando preparados. Cada vez mais os clientes são
exigentes e tem a necessidade de um distribuidor que lhes garanta a entrega
num curto espaço de tempo após a encomenda”, finaliza.
Administrador Rui Chorado
Morada Zona Industrial de Baltar, Lote B3 - 4585-013 Baltar - Paredes
Telefone 255 617 480 EMAIL dispnal@dispnal.pt SITE www.dispnal.pt
204 Top100 Aftermarket 2022
ENGINEERED FOR EXCITEMENT
T: 255 617 480 www.dispnal.pt
POSIÇÃO RANKING 4º
VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €25.094.000
Empresa
Top
17
Pneus
NEX TYRES
Sempre com o foco numa cultura de proximidade com o cliente, a Nex Tyres
é um dos maiores operadores em território nacional, comercializando 25
marcas de pneus, 13 das quais em exclusivo, para o segmento de ligeiros, pesados,
motociclos, agricultura e industriais. Recentemente, a Nex Tyres Portugal
abriu uma nova plataforma logística no Pinhal Novo totalmente dedicada aos
segmentos de pneus para pesados, agricultura e industrial. Aldo Machado,
country manager da Nex Tyres Portugal, refere que, “com este novo armazém,
triplica a área de stock deste tipo de pneus e reforça a sua presença num mercado
cada vez mais competitivo e exigente. Com uma área coberta de 7.000 m2, o
novo armazém permite alojar 10.000 pneus de pesados e 6.500 pneus agrícolas
e industriais. Atualmente, a empresa tem três profissionais alocados à operação
no armazém de Pinhal Novo, os quais garantem entregas em 24h, tendo capacidade
para realizar mais de 200 entregas diárias. Em Portugal, a Nex Tyres
apresenta agora uma área total de armazenamento de 13.000 m2 distribuídos
por três plataformas (Pinhal Novo, Póvoa de Santa Iria e Vila Nova de Gaia).
A nível ibérico, a área total situa-se nos 52.000 m2. O conceito de negócio da
Nex Tyres diferencia-se pela força comercial presente de forma permanente
no mercado, pela dedicação ao cliente, proximidade e a continuidade das suas
soluções a nível comercial, transformando esta segurança numa parceria de valor
acrescentado. “Se o reforço da nossa capacidade de armazenagem em Portugal
é importantíssimo para assegurar elevados níveis de qualidade e celeridade nas
entregas, tudo isso tornou-se necessário pela confiança depositada em nós pelos
nossos clientes ao longo dos 6 anos de existência da Nex Portugal”, explica Aldo
Machado. As Redes oficinais CarExpert e KSC têm sido uma mais valia para
o desenvolvimento e crescimento da empresa em Portugal, estando atualmente
numa tentativa de estabilização, devido ao processo de (re)conhecimento das
marcas Kleber e Avon no nosso mercado. Neste momento, as duas redes apresentam
cerca de 60 membros com compras regulares e cumprindo com os objetivos
propostos, contando que este ano se consigam captar mais 10% de novos parceiros
para prosseguir com a expansão das mesmas a nível de cobertura geográfica.
Para 2022, as previsões em termos de investimento público na construção civil
dão bons indicadores de que o mercado das máquinas industriais será mais
dinâmico, assim como na área agrícola, que deverá manter o crescimento que
tem registado nos últimos anos. Com a nova plataforma dedicada do Pinhal
Novo, a Nex consegue disponibilizar um melhor serviço ao cliente das áreas
industrial e agrícola, onde tinha um stock limitado, e onde muitos dos pneus
eram disponibilizados através das plataformas em Espanha. Agora consegue
abastecer os setores agrícola e industrial em 24 horas.
country manager Aldo Machado
Morada Parque logístico Marinhas de D. Ana - Arm. 4 - 2625-090 Póvoa de Santa Iria
Telefone 219 540 500 EMAIL geral@nextyres.pt SITE www.nextyres.pt
206 Top100 Aftermarket 2022
POSIÇÃO RANKING 15º
VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2021 €2.487.000
Empresa
Top
17
Pneus
PNEURAMA
Pneurama é uma empresa portuguesa dedicada à importação de pneus para
A o mercado português, com cerca de 65.000 pneus em stock. A sua principal
atividade é operar no mercado grossista servindo retalhistas em todo território
Português. Surgiu em 1987, pelo seu atual proprietário José Azevedo da Mota e
nunca mais pôs travão ao seu crescimento. Atualmente, as suas linhas de produto
estão nos segmentos de Turismo, Comercial, 4x4, Camião Médio, Industrial
(Pneus Empilhador) e Câmaras de Ar. Este ano, o investimento focou-se sobre os
mercados de Camião, Agrícola e OTR. Conhecidos por serem representantes de
pneus para ‘todas as carteiras’, possuem, como marca de bandeira, a Lassa Tyre,
fabricada na Turquia pela BRISA, grupo Bridgestone e Sabanci, representada nas
categorias de Turismo, Comercial, 4x4, Camião Médio, Agrícola e OTR. Ainda
no segmento de qualidade, destacam a CST. No segmento Budget, a Saferich é
a marca mais económica que comercializam, também ela para o segmento de
Turismo, Comercial e 4x4. Para além destas categorias, a Pneurama aposta no
segmento industrial com a marca Emerald, especialista em Pneus de Empilhador.
A sua atividade comercial, ao longo dos anos, teve sempre como base um elevado
sentido de ética, procurando constantemente relações de longo prazo com ambos
fornecedores e clientes, sempre sob o lema “Construindo Relações Fortes”. Esta
estratégia, desenvolvida em mais de 20 anos de história, resultou numa imagem de
forte credibilidade nacional e internacional “A nossa postura no mercado tem-nos
recompensado com relações comerciais de longa duração”, referiu José Azevedo
da Mota, administrador da Pneurama. Com o mercado de pneus cada vez mais
digital, a empresa começou desde cedo a apostar na digitalização “consideramos
o processo de digitalização do negócio como a nossa maior prioridade. Por um
lado, para desenvolver a comunicação das nossas marcas junto do consumidor
final, por outro lado para ser uma ferramenta de trabalho dos nossos clientes
na área reservada”, explicou. Até ao final do ano, a empresa pretende lançar o
seu novo website, com uma área reservada para os seus clientes. Para além da
digitalização, também a sustentabilidade é uma das suas principais preocupações,
assim, desde a sua criação que manteve uma política comercial de Grossista “só
vendemos a casas de pneus especializadas, com quem mantemos relações fortes
e duradouras, sendo este um dos pilares de sucesso da Pneurama”, explicou José
Azevedo da Mota. Os desafios futuros não assustam este responsável, que em
2021 investiu nas atuais instalações, com cerca de 3.000 metros quadrados, para
“continuar o nosso crescimento no mercado de modo sustentado e o crescimento
do portfólio de produtos que oferecemos aos nossos clientes. As oportunidades de
mercado têm surgido sempre que novos clientes entendem o valor de trabalhar
com a Pneurama”.
Administrador José Azevedo da Mota
Morada Rua Dr. Mota Pinto, 158 4585-228 Gandra – Paredes
Telefone 22 415 00 08 EMAIL geral@pneurama.pt SITE www.pneurama.pt
208 Top100 Aftermarket 2022
MERCADO
Top
100
NEUTRALIDADE CLIMÁTICA ATÉ 2050
Objetivos ambientais,
sociais e económicos
Este artigo é uma contribuição da CLEPA (European Association of Automotive Suppliers)
para o debate sobre a neutralidade climática até 2050, a posição do setor sobre
a legislação relevante e sugestões para o caminho a seguir
MERCADO
Top
100
A
indústria de fornecedores do setor
automóvel apoia o Acordo de Paris
e o objetivo ainda mais ambicioso
da neutralidade climática. Como
líderes mundiais em mobilidade
sustentável, fornece as soluções para alcançar os
ambiciosos objetivos no setor. Está convencida
de que o caminho para a neutralidade climática
é através de um ambiente tecnológico aberto
que equilibre os objetivos ambientais, sociais bem
como económicos. Será necessário continuar a
desenvolver a política climática e os seus elementos
individuais num quadro coerente que garanta a
neutralidade climática ao menor custo para a sociedade
a partir do status quo até 2030 e medidas
adequadas até 2050.
no emprego numa altura em que são necessários
recursos escassos para combater a crise da CO-
VID-19. Em vez disso, a interação e os encargos
cumulativos resultantes da agenda legislativa devem
ser analisados e limitados.
Princípios para o desenvolvimento
futuro da combinação de políticas:
O Pacto Ecológico é uma oportunidade para alinhar
as políticas climáticas e integrar o que são
atualmente regulamentos estritamente sectoriais.
Um preço robusto do CO 2 pode melhorar a sua
eficácia e eficiência através da internalização das
externalidades climáticas e fornecer sinais claros
de preços para o investimento e os consumidores.
Os regulamentos atuais
estão fragmentados e não são
suficientemente eficientes:
Atingir a neutralidade climática aumentando simplesmente
o nível de ambição dos regulamentos
existentes isoladamente cria custos elevados para
a sociedade. Essa abordagem pode perturbar as
receitas e a capacidade de investir na inovação e
A mobilidade neutra para o clima
exige abertura tecnológica
na abordagem política e na
implementação de regulamentação:
Precisamos de todas as opções tecnológicas para
alcançar a neutralidade climática - desde veículos
elétricos a bateria (BEV), a veículos elétricos
com células de combustível (FCEV), bem como
212 Top100 Aftermarket 2022
MERCADO
Top
100
QUADRO I – OBJETIVOS CO2 para VEÍCULOS LIGEIROS E COMERCIAIS LIGEIROS
OBJETIVOS DE CO 2
RECOMENDAÇÕES FUNDAMENTAIS
Deixar o objetivo de 2025 inalterado
O nível de ambição 2030 deve estar totalmente
em sincronia com os objetivos da AFIR
Demasiado cedo para estabelecer uma meta
a longo prazo para 2035; esperar até 2028,
juntamente com uma forte revisão
Descarbonização da frota que
já se encontra na estrada
Diretiva das Energias Renováveis
(RED) e Diretiva da Tributação
Energética (ETD)
Incentivos para tornar a mobilidade com
emissões zero acessível a todos
(Políticas fiscais, incentivos à compra)
Veículos com emissões zero e
objetivos de redução de CO 2
Regulação de CO 2 para automóveis
e vans
Todas as 5 peças do puzzle
“Fit for 55” estão fortemente
interligadas
Nenhuma deve ser vista
como isolada
Se faltar uma peça do puzzle,
todo o puzzle se desfaz!
Objetivos ambiciosos
de CO 2 não são possíveis
se as outras 4 peças não forem
igualmente ambiciosas
Infraestruturas públicas:
Pontos de carregamento elétrico
Estações de abastecimento de
hidrogénio
Regulamento relativo a Infraestruturas
dos Combustíveis Alternativos (AFIR)
A regulação de CO 2 e AFIR deve ser vista como um pacote
interligado
Os objetivos de CO 2 têm de ser acompanhadas por objetivos
igualmente ambiciosos, obrigatórios para pontos de carregamento
e estações de hidrogénio em todos os 27 estados membros da UE
RECOMENDAÇÕES FUNDAMENTAIS DA AFIR
- Alternative Fuels Infrastructure Regulation
Capacidade de carga por veículo
elétrico a bateria (BEV)
Capacidade de carga por veículo
elétrico híbrido plug-in (PHEV)
PROPOSTA
DA COMISSÃO
1 kW
0,66 kW
NECESSÁRIA
NA REALIDADE
3 kW
2 kW
Pontos de carregamento e estações de
abastecimento em casa e no trabalho
(Diretiva relativa ao desempenho
energético dos edifícios)
Total de pontos de carregamento
3,9 milhões
7 milhões
Fonte: ACEA
motores de combustão interna (ICE) eficientes, incluindo
veículos híbridos e veículos híbridos plug-in
(PHEV). Desfossilizar a energia e os combustíveis
para satisfazer a procura de uma frota neutra para
o clima deve ser uma prioridade.
Uma proibição do motor
de combustão seria
contraproducente e
desnecessária:
O CLEPA apoia políticas que permitam e acelerem
a eletrificação, mas a proibição do motor de
combustão não só é potencialmente muito prejudicial
para a indústria, para os seus funcionários
e para os consumidores, como também seria
contraproducente para a redução das emissões.
Ao eliminar opções de baixo teor de carbono acessíveis
para os consumidores e empresas para as
quais a eletrificação não proporciona a utilidade
necessária ou a relação custo-eficácia, deixará na
estrada veículos mais velhos e com maior emissão.
O investimento na eficiência dos motores será ainda
mais desincentivado e o forte progresso técnico
dos últimos anos será abandonado. A proibição
também não é necessária uma vez que a combustão
interna neutra para o clima com combustíveis
renováveis e de baixo carbono é viável e pode
reduzir as emissões não só de veículos novos mas
também da frota existente. Esta tecnologia pode
reduzir as emissões durante o período de transição
e pode ajudar casos específicos de utilização em
que os grupos motopropulsores elétricos não são
a solução ideal.
As emissões well-to-wheel
e do ciclo de vida devem ser
consideradas nas políticas
climáticas:
Para incentivar as tecnologias com o menor impacto
de carbono para toda a cadeia de valor,
as emissões dos veículos deveriam idealmente ser
reguladas com base no ciclo de vida, com emissões
214 Top100 Aftermarket 2022
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MERCADO
Top
100
O transporte de
mercadorias exigirá
uma variedade
de tecnologias
do grupo
motopropulsor,
desde camiões
elétricos a
bateria e células
de combustível
e motores de
combustão
alimentados por
energias renováveis
e combustíveis
com baixo teor de
carbono
well-to-wheel como primeiro passo. O preço do
carbono deve complementar as normas de emissão
dos veículos para tirar partido da maior eficiência
e eficácia dessa abordagem e, por conseguinte, dos
cortes mais profundos nas emissões agregadas que
podem ser alcançados.
Um esquema de crédito voluntário como primeiro
passo:
É encorajador que a Comissão considere um
mecanismo de responsabilização por combustíveis
renováveis sustentáveis nas normas de emissão
de veículos, incluindo um mecanismo de crédito
voluntário.
Completado por objetivos
ambiciosos:
Esta abordagem deve ser complementada por
normas ambiciosas mas realistas de emissão de
CO 2, juntamente com objetivos adequados para as
energias renováveis, combustíveis renováveis e com
baixo teor de carbono e a implantação de infraestruturas
de carregamento e reabastecimento. A
redução de emissões alcançada por estes combustíveis
representaria um primeiro passo importante
para a integração do regulamento climático e para
uma abordagem well-to-wheel ou do ciclo de vida.
Frota Neutra para o Clima
Desfossilização
Tecnologia
Zero energias
renováveis
e combustíveis
com baixo teor
de carbono
Frota
Neutra para
o Clima
EV
FCEV
ICE
PHEV
216 Top100 Aftermarket 2022
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MERCADO
Top
100
É realista
esperar veículos
com um motor
de combustão
interna nas
ESTRADAS até 2050
e posteriormente.
Combustíveis
renováveis e
com baixo teor
de carbono são
essenciais para
ALIMENTAR a frota
no caminho para
a neutralidade
CLIMÁTICA
TRANSPORTE CLIMÁTICO
NEUTRO EM 2050
Complementando a eletromobilidade, é realista
esperar veículos com um motor de combustão
interna nas estradas até 2050 e posteriormente.
Uma energia renovável suficiente, bem como
combustíveis renováveis e com baixo teor de
carbono, são essenciais para alimentar a frota
no caminho para a neutralidade climática. O
transporte de mercadorias exigirá uma variedade
de tecnologias do grupo motopropulsor Atingir
uma mobilidade neutra do ponto de vista climático
é viável, mas representa um desafio substancial
para a sociedade e a indústria. Cenários
fundamentalmente diferentes e caminhos para
lá chegar foram analisados em detalhe e estão
disponíveis. A conceção de políticas climáticas
para os próximos anos influenciarão fortemente
o facto de o objetivo ser alcançado na realidade,
determinar o impacto na competitividade
e emprego, decidir como a mobilidade futura
será moldada e como a inovação irá contribuir.
Os cenários sugerem que os veículos híbridos
plug-in e veículos elétricos a bateria e com células,
(PHEV, FCEV e BEV), desempenhará um papel
importante em cada mobilidade, em função das
necessidades, para uma mobilidade mais curta
e distâncias mais longas. O transporte de mercadorias
exigirá uma variedade de tecnologias do
grupo motopropulsor, desde camiões elétricos,
possivelmente servidos por catenárias, a bateria
e células de combustível e motores de combustão
interna alimentados por energias renováveis e
combustíveis com baixo teor de carbono, dependendo
das suas necessidades específicas.
Complementando a eletromobilidade, é realista
esperar veículos com um motor de combustão
interna nas estradas até 2050 e posteriormente.
Suficiente energia renovável, bem como combustíveis
renováveis e com baixo teor de carbono
são essenciais para alimentar a frota no caminho
para a neutralidade climática.
O ATUAL QUADRO REGULAMENTAR
Sem a utilização de combustíveis renováveis e de
baixo carbono, as emissões de CO 2 aumentariam
nos próximos anos e depois diminuiriam, enquanto
que com eles, as emissões de CO 2 diminuiriam
imediatamente. A atual regulamentação em matéria
de mobilidade, energia e falta de previsibilidade
a longo prazo e estabilidade, estão limitadas
a setores específicos e não a objetivos abrangentes
e não respeita o princípio da abertura tecnológica.
Eficácia e eficiência da combinação de políticas
sofrem como consequência conforme ilustrado
nos exemplos.
O EU Climate Target Plan (CTP) da UE reforça
a lógica “do depósito às rodas” (tank-to-wheel) da
Comissão Europeia nas suas políticas relacionadas
com os transportes. De acordo com esta lógica,
Avaliação do ciclo de vida (LCA)
Avaliação do ciclo de vida (LCA) inclui:
do poço ao
depósito
fabrico
do depósito
à condução
fim de vida
Produção
de energia e
combustível
Produção
de veículos
Utilização
de veículos
Reciclagem
218 Top100 Aftermarket 2022
MERCADO
Top
100
A CLEPA está
convencida de
que o melhor
CAminho PAra a
neutralidade
climática é através
de um ambiente
tecnológico aberto
que equilibre
os objetivos
ambientais,
sociais bem como
EConómicos
os fornecedores de combustível são considerados
responsáveis por emissões de combustíveis de
transporte das fontes de energia originais (“poço”
–“well”) para “depósito”-“tank” do veículo. Os
fabricantes de automóveis, por outro lado, são responsabilizados
pelas emissões diretas do veículo,
ou seja, do “depósito” para a “roda”.
Normas de emissão de CO 2 mais ambiciosas de,
por exemplo, 50% até 2030 face a 2021, como
prioritizado pela Comissão na avaliação de impacto
(IA) que acompanha o CTP, significaria que
a quota dos veículos elétricos (BEV e FCEV) e
híbridos plug-in, a frota automóvel europeia teria
de aumentar para mais de 60% até 2030. Isto
desencorajaria quaisquer esforços para continuar
a aumentar a eficiência do motor de combustão
interna e para investir em combustíveis renováveis
e com baixo teor de carbono.
Aumentar o nível de ambição dos regulamentos
atuais levariam a um sistema mais complexo e menos
eficiente. Mesmo com a mais ambiciosa rampa
da mobilidade elétrica, o tempo necessário para
a renovação da frota significa que dois terços dos
veículos na estrada em 2030 continuará a depender
de ICE. De acordo com os cálculos da CLEPA,
sem combustíveis renováveis e com baixo teor de
carbono, incluindo os combustíveis eletrónicos, o
objetivo orçamental de CO 2 (a quantidade máxima
de CO 2 permitida a emitir por transporte antes
de 2050) fixado no CTP seria excedido. Com a
utilização de combustíveis renováveis, o objetivo
orçamental de CO 2 poderia ser alcançado ou superado.
Isto significa em termos concretos que
sem a utilização de combustíveis renováveis e com
baixo teor de carbono, as emissões de CO 2 aumentariam
nos próximos anos e depois diminuiriam,
enquanto que com eles, o CO 2 diminuiriam imediatamente.
Do mesmo modo, um estudo realizado
pela DENA, a agência alemã de energia, chega
à conclusão de que os e-fuels são necessário para
cumprir os objetivos climáticos da UE no sector
dos transportes.
Existe um potencial significativo para ganhos de
eficiência que não estão disponíveis enquanto as
políticas e os regulamentos permanecem limitados.
PRINCÍPIOS PARA O DESENVOLVIMENTO
FUTURO DA COMBINAÇÃO DE POLÍTICAS
A CLEPA está convencida de que o melhor caminho
para a neutralidade climática é através de
um ambiente tecnológico aberto que equilibre os
objetivos ambientais, sociais bem como económicos.
De acordo com o princípio da abertura
tecnológica, a regulamentação deve estabelecer
objetivos, assegurar uma concorrência justa no
mercado e deixar que o máximo de soluções eficientes
prevaleça. As regras de tecnologia específica
só se justificam para remover os obstáculos da
concorrência justa e deve terminar uma vez que
isto seja alcançado.
Concretamente, normas de emissão de CO 2 cada
Princípios fundamentais para uma transição bem-sucedida
Abertura
tECnológica
Melhorar a
eficácia e eficiência
das políticas
Manter a certeza
do planeamento
220 Top100 Aftermarket 2022
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MERCADO
Top
100
Para incentivar as
tecnologias com o
menor impacto de
carbono para toda
a cadeia de valor,
as emissões dos
veículos deveriam
idealmente ser
reguladas com
base no ciclo de
vida, com emissões
well-to-wheel como
primeiro passo
vez mais ambiciosa, num regulamento cujo âmbito
é limitado a emissões do depósito à roda, não
conseguirá estimular mais ganhos de eficiência
nos veículos elétricos ou de motor de combustão
interna e forçar estes últimos fora do mercado.
A gama completa das tecnologias de grupo motopropulsor
eficientes e combustíveis renováveis
e de baixo carbono serão necessários, para que
a tecnologia certa possa ser escolhida em função
do caso de utilização: ICE altamente eficientes
alimentados por hidrogénio ou combustível renovável
sustentável, veículos elétricos (BEV e FCEV),
híbridos e PHEV. Os combustíveis renováveis e
com baixo teor de carbono têm de ser implantados,
incluindo biocombustíveis avançados e combustíveis
eletrónicos.
A CLEPA rejeita firmemente a sugestão de uma
proibição do motor de combustão interna. Uma
proibição seria também contraproducente, uma
vez que eliminaria opções acessíveis de baixo carbono
para aqueles consumidores e empresas para
as quais a eletrificação não fornece a utilidade
necessária ou relação custo-eficácia, deixando assim
veículos mais velhos e com maior emissão na
estrada. Um investimento adicional na eficiência
dos motores seria desincentivado e o forte progresso
técnico dos últimos anos será abandonado.
Uma proibição não é necessária como combustão
interna neutra para o clima com combustíveis renováveis
e baixo teor de carbono é uma opção
viável para os novos veículos e a frota existente. A
viabilidade foi destacada nos estudos e é apoiada
pela FuelsEurope, a associação de empresas que
conduzem operações de refinaria na UE, na sua
proposta de fase de combustíveis fósseis até 2050.
Melhorar a eficácia
e eficiência das políticas
Um requisito fundamental para a combinação
de políticas climáticas é a eficácia, que atinge a
redução de emissões necessária e eficiência, ou seja,
em o custo mais baixo possível para a sociedade.
Para além do custo financeiro direto da redução
de emissões, é importante ter em conta o impacto
sobre competitividade industrial, inovação e emprego.
Isto é particularmente relevante no contexto
222 Top100 Aftermarket 2022
QUADRO II - O CAMINHO PARA A NEUTRALIDADE DE CARBONO
2019 2020 2021 2025
Os objetivos atuais de CO 2 para
2025 (-15% para automóveis
e Vans) e 2030 (-37,5% para
automóveis; -31% para
carrinhas) foram estabelecidos
ao abrigo do Regulamento
2019/631 há apenas dois anos
O investimento da indústria automóvel em
automóveis elétricos está a ultrapassar em muito
o investimento em infraestruturas:
• As vendas na UE de automóveis com carga elétrica
cresceram mais de seis vezes entre 2017 e 2020
• O número de pontos de carregamento só duplicou
durante o mesmo período (para 200.000)
A Comissão Europeia publicou
uma proposta de revisão
do Regulamento 2019/631,
como parte do pacote “Fit for
55” (apenas dois anos após
a adoção do Regulamento)
A ACEA congratula-se com a proposta
de deixar os objetivos de 2025 inalterados
• qualquer alteração na mesma não
deixaria tempo suficiente para o mercado
se adaptar, devido ao desenvolvimento
do veículo e ciclos de produção
2030
2028
O objetivo de -55% de CO 2 para automóveis
(em comparação com a linha de base
de 2021) é muito desafiante
Só seria possível com uma rampa maciça
de infraestruturas para atingir um total
de cerca de 7 milhões de carregadores
(3 kW / BEV e 2 kW / PHEV)
Apontando apenas para 3,9 milhões de
carregadores (1 kW / BEV e 0,66 kW /
PHEV), a atual proposta da AFIR fica muito
aquém deste nível de ambição. O seu rigor
deve ser superior!
O objetivo de -50% para Vans é também
extremamente exigente, limitando-se a ser
irrealista, especialmente em conjunto com
outras medidas como a alteração
da inclinação da curva limite
Um objetivo ambicioso para 2030 irá
acelerar a transformação estrutural
da cadeia de valor automóvel
• Exigirá uma gestão cuidadosa da mão
de obra e um plano de “Transição Justa”
para a requalificação
A derrogação existente para os fabricantes
de pequenos volumes no Regulamento
2019/631 deve ser mantida, uma vez que
estes veículos representam apenas 0,2%
da frota total
A ACEA apela a uma revisão intercalar
muito mais forte, com uma salvaguarda
clara de que haverá infraestruturas
suficientes (ligação à AFIR e EPBD)
2028 seria a melhor altura para
estabelecer um objetivo a longo prazo
2035 2050
Deve ser estabelecido um objetivo de 2035 como parte da revisão de 2028.
É demasiado cedo hoje para fixar a 100% um objetivo de redução de CO 2
que é essencialmente uma proibição do motor de combustão interna
- numa altura em que ainda há demasiadas questões em aberto:
• Como se desenvolverá a implementação de infraestruturas e a aceitação
por parte dos consumidores nos próximos anos?
• Que tipo de tecnologias revolucionárias irão chegar ao mercado entre agora
e 2035?
Os fabricantes de veículos a motor estão
totalmente empenhados em reduzir as
emissões de CO 2 para zero, apoiando o
objetivo da Europa de atingir a neutralidade
climática até 2050
Fonte: ACEA
da ambiciosa agenda legislativa destacada no Pacto
Ecológico, onde não só cada política individual e
a iniciativa legislativa requer uma cuidadosa calibração
do custo e do benefício, mas também a
interação e os encargos cumulativos resultantes da
agenda legislativa deve ser analisada e limitada.
A regulamentação deve concentrar-se na desfossilização
do transporte ao longo de toda a cadeia de
valor. Concretamente, a abordagem sectorial da
atual política climática conduziu a regulamentos
muito específicos para vários setores. Os custos de
redução de CO 2 são muito diferentes para cada
setor. Um investimento num setor com elevado
custo de redução de emissões consegue menos do
que num setor com menor custo de redução de
emissões. A alocação do investimento é atualmente
decidido pela combinação de políticas, não pelo
mercado e não pela eficácia do investimento. A eficácia
sofre, sem uma garantia para a eficácia. Criação
de ligações numa abordagem transectorial, por
exemplo através de um sistema de limitação e comércio,
pode ajudar a internalizar externalidades
climáticas e proporcionar sinais de preços claros
para o investimento e os consumidores.
Do ponto de vista da CLEPA, uma eficaz e rentável
desfossilização do setor do transporte requer
uma mudança de paradigma regulamentar. Em
vez de regular separadamente a energia, os veículos
e os combustíveis, a regulamentação deve
concentrar-se na desfossilização do transporte ao
longo de toda a cadeira de valor. A CLEPA solicita,
portanto, a introdução de uma abordagem do
poço às rodas (well-to-wheel) que pode ser mais
desenvolvida para uma metodologia de ciclo de
vida. Isto permitiria comparar as opções de mobilidade
de acordo com o seu impacto climático.
Como primeiro passo, as reduções de emissões
em termos de combustíveis/energia devem ser
reconhecidas ao determinar a conformidade com
as normas de emissões de CO 2, por exemplo, através
da introdução de um mecanismo de crédito
voluntário tal como considerado pela Comissão
Europeia. Onde os fabricantes de veículos investem
em combustíveis renováveis e com baixo teor
de carbono adicionais, esse investimento deve ser
reconhecido no contexto do objetivo da frota de
Top100 Aftermarket 2022
223
MERCADO
Top
100
Precisamos de
todas as opções
tecnológicas
para alcançar
a neutralidade
climática - desde
veículos elétricos
a bateria (BEV), a
veículos elétricos
com células de
combustível (FCEV),
bem como motores
de combustão
interna (ICE)
eficientes
CO 2, deve ser limitado à energia fóssil substituída
e deve ser adicionalmente aos objetivos em REDII
(evitando assim a dupla contagem) complementada
por normas de emissão de CO 2 ambiciosas, mas
realistas. Isto incentivaria o aumento do mercado
dos combustíveis renováveis e com baixo teor de
carbono. Para aproximar-se de uma abordagem de
ciclo de vida, como um sistema de crédito poderia
no futuro ser alargado a outras partes da cadeia
de valor, como o fabrico, a fim de incentivar a a
adoção de outras opções com baixo teor de carbono,
como componentes de aço verde ou leve.
Manter a certeza do planeamento
Os setores da energia e dos transportes adotam
uma perspetiva a longo prazo dos investimentos
e a indústria automóvel desenvolve produtos
para ciclos plurianuais de fabrico. O ambiente
da regulamentação tem um impacto direto nos
investimentos e planeamento de produtos. As mudanças
requerem tempo adequado para evitar que
os investimentos na Europa sejam eliminados.
A sobrevivência económica de muitas empresas na
indústria já está ameaçada devido ao impacto da
crise sanitária e económica. As atuais normas de
emissões de CO 2 para 2025/30 foram adotadas em
2019 e desencadearam decisões de investimento e
estratégias de produto. Estas decisões podem ser
invalidadas pela revisão sem uma garantia de que
os investimentos podem ser recuperados. E isto,
numa situação em que a sobrevivência económica
de muitas empresas na nossa indústria já está
ameaçada devido ao impacto da crise sanitária e
económica, bem como da transição dispendiosa
em curso para a descarbonização e digitalização.
CONSIDERAÇÕES SOBRE NORMAS DE
EMISSÕES DE CO 2 MAIS ESTRITAS
Múltiplos fatores podem influenciar o desempenho
contra os alvos: O preço das baterias e o
fornecimento de matérias-primas, a construção
de infraestruturas de tarifação, bem como futuros
incentivos fiscais, esquemas de apoio e a confiança
global dos consumidores são incertos. Pontos de
carregamento no mínimo de 60 milhões privados e
6 milhões públicos serão necessários até 2030. Os
objetivos para os veículos de passageiros para 2025
e 2030 preveem uma redução de emissões de 15%
e 37,5% respetivamente em relação à linha de base
de 2020 e para carrinhas, aplica-se um objetivo de
31% em 2030. Estes objetivos contribuirão para a
realização de obrigações do Acordo de Paris e irá
impulsionar a transformação para uma mobilidade
neutra para o clima, mas também representam um
desafio substancial para a indústria automóvel.
No entanto, múltiplos fatores podem influenciar o
desempenho contra os alvos: O preço de baterias e
fornecimento de matérias primas, a acumulação de
infraestruturas de carregamento, bem como futuros
incentivos fiscais, regimes de apoio e em geral a
Redução das Emissões de CO 2 em veículos ligeiros
2021
2025
2030
-15%
-37,5%
224 Top100 Aftermarket 2022
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MERCADO
Top
100
Em vez de regular
separadamente a
energia, os veículos
e os combustíveis,
a regulamentação
deve concentrar-se
na desfossilização
do transporte ao
longo de toda a
cadeira de valor
confiança dos consumidores é incerta, assim como
as hipóteses para o sucesso da implantação de BEV.
O enfoque exclusivo nas tecnologias que fornecem
zero emissões de tubo de escape é mal orientado.
Portanto não surpreende que a avaliação de impacto
da Comissão Europeia para o regulamento do
objetivo de CO 2 pós-2020 previu apenas reduções
de CO 2 relativamente pequenas, em geral, no setor
dos transportes, mesmo com objetivos agressivos
do depósito às rodas. Alcançando ao mesmo tempo
uma redução das emissões de carbono dos transportes
de 3,2 pontos percentuais até 2030, um
objetivo de redução do tubo de escape de 50%
exigiria 60% de veículos elétricos (BEV e PHEV)
na frota (a partir de 40%). Como consequência,
pontos de carregamento no mínimo de 60 milhões
privados e 6 milhões de pontos de cobrança pública
seriam necessário e a procura de capacidade de
bateria subirá de 194 GWh para 320 GWh. Não é
claro, como a Comissão pretende assegurar a disponibilidade
de infraestruturas de carregamento
e outras condições mantendo ao mesmo tempo a
mobilidade acessível.
50% de redução de CO 2 até 2030 com base em meios de eletrificação
Veículos
Infraestrutura de
carregamento
Capacidade
da bateria
40% de aumento
EV - PHEV
60 milhões privados
6 milhões públicos
Aumento
para 320 GWh
(de 194 GWh)
226 Top100 Aftermarket 2022
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