Jornal Cocamar Abril 2023

geral é de 170 sacas” (70,2/hectare)
afirmou Nazareno, mencionando
que, em alguns talhões, a
produtividade atingiu o pico de
210 sacas de média (86,7/hectare).
O produtor contou que
planta soja desde 1970 e esta é
a melhor safra de todas, lembrando,
também, que nunca
houve um ano tão ruim quanto
2022. “Nem vou falar quanto
colhi no ano passado, não vale a
pena”, desconversa Nazareno,
ele próprio conduzindo uma de
suas duas colheitadeiras novas.
FAZER BEM FEITO - Segundo o
técnico agrícola Fernando Smith
e a engenheira agrônoma Samara
Barragan, da unidade da
Cocamar, que acompanharam o
Rally, Nazareno Maróstica está
sempre atento a novas tecnologias,
faz adubação diferenciada
e, a cada ano, instala campo de
sementes para testar dezenas
de variedades. “A gente não consegue
acompanhar tudo, tecnologia
é caro, mas, de qualquer
forma, o desembolso é grande e
tem que fazer bem feito”, completa
o produtor.
PRA ESQUECER - Em Mandaguaçu,
onde a maior parte das
terras é de consistência mista,
Hilário Luvizoto havia colhido um
terço dos 70 alqueires da família
e a média variava entre 73 e 78
sacas por hectare. Ele estava na
fila para descarregar soja na estrutura
da cooperativa. “Nossa
média nos anos anteriores oscilou
de 62 a 68 sacas”, diz, mas
não passou de 40 sacas em
2022, “um ano pra esquecer”.
Segundo Hilário, desta vez a produtividade
está sendo melhor no
solo misto ou arenoso, do que na
própria terra roxa. “Acho que o
excesso de chuvas encharcou
mais a lavoura na terra roxa, não
foi tão bom quanto na areia”.
ÚLTIMA - Na última visita do dia,
na comunidade Guerra em Maringá,
acompanhado pelo gerente
da unidade da Cocamar,
Adilson Nocchi, o Rally teve uma
certeza: o ano não poderia ter
sido melhor para o produtor Cleber
Veroneze.
ESPERAR PRA CONFERIR - Altamente
tecnificado, Cleber investe
em manejos e em rotação
de culturas no inverno, sempre
procurando se superar, sendo
reconhecido por suas elevadas
médias mesmo em anos difíceis.
Como ele participa das edições
deste ano do prêmio de produtividade
do Comitê Estratégico
Soja Brasil (Cesb) e do tradicional
concurso que reúne os cooperados
da Cocamar, o Rally não vai
divulgar seus números, da casa
dos três dígitos. É esperar para
conferir.
APUCARANA - Em Apucarana, o
produtor Alcides Gabriel e o filho
dele, Ronaldo, foram um dos últimos
a fazer a colheita. Em seus
Nazareno Maróstica, com técnicos da Cocamar de Dr. Camargo
740 alqueires (1.790 hectares)
que compreendem também os
municípios de Marialva, Terra
Boa e Janiópolis, a média se
aproximou de 180 sacas por alqueire
(74,3 sacas/hectare), na
avaliação do engenheiro agrônomo
Gustavo Emori, da Cocamar/Apucarana,
que presta assistência
à família.
GRUPO + - Segundo Alcides, de
72 anos, a quase totalidade das
terras é arrendada e, em paralelo
à agricultura, a família possui
uma propriedade de 36 alqueires
(87 hectares) onde mantém
gado de cria. Eles trabalham com
maquinários de ponta e, em
Apucarana, começam a receber
as orientações técnicas do engenheiro
agrônomo Osmar Burato,
integrante do Grupo+ de
assistência personalizada da Cocamar.
Em algumas das áreas do
município, não foi percebida uma
alta incidência de doenças fúngicas,
o que contribui para aumentar
a produtividade.
RALLY – Em seu oitavo ano, o
Rally Cocamar de Produtividade
tem o objetivo de identificar e
valorizar as boas práticas entre
os produtores cooperados da
Cocamar. Seus patrocinadores:
Basf, Nissan Bonsai Motors, Sicredi
Dexis e Fertilizantes Viridian
(principais), Cocamar Máquinas/
John Deere, Lubrificantes Texaco,
Estratégia Ambiental e Irrigação
Cocamar, com apoio do Comitê
Estratégico Soja Brasil (Cesb),
Aprosoja/PR e Unicampo (cooperativa
de profissionais de
agronomia).
Cleber Veroneze é reconhecido por suas elevadas médias
Alcides com o agrônomo Gustavo Emori,
da Cocamar e ao lado, o filho Ronaldo
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