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RBS Magazine ED 52

• Rio Grande do Norte registra crescimento em energia solar, mas vê desafios na geração distribuída • Como fica a geração remota para clientes residenciais após a lei 14.300 • Brasil chegará a 26GW em Geração de Energia Distribuída em 2023 • A certificação dos DPS • Módulos falsos: um risco de segurança e qualidade para usinas fotovoltaicas • O papel das baterias de armazenamento na geração distribuída: Tendências de mercado

• Rio Grande do Norte registra crescimento em energia solar, mas vê desafios na geração distribuída • Como fica a geração remota para clientes residenciais após a lei 14.300 • Brasil chegará a 26GW em Geração de Energia Distribuída em 2023 • A certificação dos DPS • Módulos falsos: um risco de segurança e qualidade para usinas fotovoltaicas • O papel das baterias de armazenamento na geração distribuída: Tendências de mercado

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Entrevista do Editor

falando de várias composições, com

vários preços diferentes, o que demanda

um estudo do que é necessário

para atender ao cliente. A UNICOBA

produz baterias de lítio desde 2018

e a produção é nacional, sendo que

somente o lítio é importado (não há

produção de lítio no Brasil) e os preços

estão caindo após a viabilidade da

produção em escala.

CASSOL - Sabemos que estes sistemas

de armazenamento, mesmo que

inicialmente aumentem os custos do

investimento em um sistema solar

híbrido, a médio e longo prazo será

muito representativa a economia em

energia pela minimização dos impactos

da TUSD - Fio B que tem um valor

percentual de cobrança crescente até

2029. Tens uma ideia de quais tipos de

unidades consumidoras serão as mais

beneficiadas por isso e quando?

Como mencionei, acredito que as unidades

consumidoras mais beneficiadas

com o armazenamento no início

serão as que tem geração junto à carga,

pois podem armazenar o excedente

em baterias e utilizar posteriormente,

quando necessário. Todo o processo

behind-the-meter como falamos não

incide a TUSD - Fio B. O investimento

tem vários pontos importantes,

como a segurança energética, a autonomia

energética, a economia de baixo

carbono ou mesmo com a intenção

de despachabilidade para ter o retorno

financeiro do despacho de energia

em horário de ponta ou PLD horário

no futuro. É um futuro de curto prazo

formando as bases para o médio

e o longo prazo. O futuro é esta flexibilidade.

Como as redes podem ser

ESTAMOS NA

3ª REVOLUÇÃO

INDUSTRIAL COM

USO DAS NOVAS

ENERGIAS RENOVÁVEIS

E DISTRIBUÍDA

E O BRASIL ESTÁ

LIDERANDO ESTA

REVOLUÇÃO NAS

AMÉRICAS...

inteligentes se não podemos guardar

energia quando sobra e colocar no sistema

quando falta?

CASSOL - Zilda, para mim sistemas

solares e sistemas de armazenamento

nasceram para andar juntos em sua

caminhada. Comecei projetando sistemas

isolados em um tempo em que

a geração distribuída nem era imaginada

ainda no Brasil. Isso faz mais de

20 anos. Quais são as tendências nesse

setor para o futuro? Além da redução

dos custos das baterias, poderemos ver

outras tecnologias voltadas a armazenamento

vindo para nosso país?

Estamos na 3ª Revolução industrial

com uso das novas energias renováveis

e distribuída e o Brasil está liderando

esta revolução nas Américas.

Esta revolução representa a crescente

instalação de microusinas de geração

de energia distribuída, digitalizada

e diversificada, em cada residência!

É o futuro. Com o armazenamento

acrescenta-se autonomia e segurança

energética. No futuro também haverá

o desenvolvimento dos Modelos

de Mercado para a remuneração por

este excedente armazenado, o que poderá

ser renda extra para as famílias.

Precisamos levar estas agendas para o

governo e desenvolver parcerias para

que aconteça breve.

CASSOL - Um prazer ter você aqui

nessa entrevista, mais uma vez agradeço

as suas respostas e deixo esse final

para mandarem uma mensagem para

nossos leitores. Como eles devem se

preparar para essa nova oportunidade

de serviço que eles poderão oferecer aos

seus clientes?

Já fizemos muito em 10 anos quando

falamos de geração de energia distribuída

(2012 a 2022) e nesta próxima

década 2023-2033, tenho convicção

que centenas de milhões de pessoas

produzirão a própria energia verde

em suas casas, escritórios, lojas, academias,

fábricas, e além disto, haverá

o compartilhamento desta energia,

o que chamamos de "D" de energia

democratizada da Transição Energética.

Este é um cenário muito promissor

para todos os integradores e

precisamos apenas reformular nossa

estratégia de mercado. VAMOS

EM FRENTE! Contem comigo. Tenho

me dedicado a apoiar o setor e

estou muito feliz com o que temos

pela frente!

RBS Magazine 23

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