RBS Magazine ED 52
• Rio Grande do Norte registra crescimento em energia solar, mas vê desafios na geração distribuída • Como fica a geração remota para clientes residenciais após a lei 14.300 • Brasil chegará a 26GW em Geração de Energia Distribuída em 2023 • A certificação dos DPS • Módulos falsos: um risco de segurança e qualidade para usinas fotovoltaicas • O papel das baterias de armazenamento na geração distribuída: Tendências de mercado
• Rio Grande do Norte registra crescimento em energia solar, mas vê desafios na geração distribuída • Como fica a geração remota para clientes residenciais após a lei 14.300 • Brasil chegará a 26GW em Geração de Energia Distribuída em 2023 • A certificação dos DPS • Módulos falsos: um risco de segurança e qualidade para usinas fotovoltaicas • O papel das baterias de armazenamento na geração distribuída: Tendências de mercado
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Artigo
comercializados no Brasil devem respeitar
as normas para que estejam
em conformidade com os pré-requisitos
básicos para a operação no mercado
brasileiro. Mesmo que na prática
isso não ocorra pois, infelizmente,
os testes realizados pelo INMETRO
– que deveriam funcionar como um
double check dos testes internacionais
para permitir a comercialização
dos módulos no Brasil –, ainda são
superficiais e incompletos, o que
permite que esses produtos sejam
comercializados em nosso mercado
atendendo aos requisitos internos de
certificação.
Porém, quando olhamos mais a
fundo os requisitos regulatórios brasileiros,
temos a Norma Regulamentadora
10 (NR-10) que trata da segurança
em instalações e serviços em
eletricidade. A NR-10 determina que
é preciso observar as normas técnicas
oficiais estabelecidas por órgãos
competentes. Na ausência ou omissão
dessas normas, ou ainda no caso
de não haver nenhuma norma nacional,
as normas internacionais devem
ser respeitadas. Por isso, no que diz
respeito à segurança de instalações
elétricas, nós também temos como
referência as normas internacionais
de padrões de qualidade e segurança.
Da mesma forma, a Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
trata essa questão e correlaciona as
padronizações de qualidade e segurança
de módulos fotovoltaicos às
normas internacionais da IEC.
Caso haja alguma dúvida sobre
os módulos oferecidos aos clientes –
se você não tem certeza se é adequado
ou não –, é importante entender
todas essas premissas que conferem
qualidade e segurança para o fabricante
e, consequentemente, para
os produtos. Feito isso, será possível
perceber os diferenciais e a entrega
de valor agregado aos clientes.
É importante ressaltar que o
preço é um fator a considerar, pois
os critérios competitivos não permitem
a equiparação dos produtos.
É relativamente fácil vender mais
barato um produto que não é exatamente
o que digo que é, porque
não atendi a todos os requisitos e,
obviamente, o meu custo de produção
é menor para entregar um produto
de qualidade inferior. Quando
penso em valor agregado, estou falando,
antes de qualquer coisa, em
qualidade e segurança de maneira
atestada, comprovada e chancelada
internacionalmente correlacionada
com todos os testes de qualidade
do mercado brasileiro. Qualidade
tem preço.
Outro fator que deve gerar
questionamento é a potência dos
módulos de fabricantes “menos conhecidos”
ou que não tenham sua
capacidade de produção e sua bancabilidade
comprovadas. Como é
possível essas indústrias, que em sua
maioria não detêm controle sobre
a cadeia vertical de produção e não
fabricam as células fotovoltaicas, obtenham
essas células em potência
superior à que o próprio fabricante
disponibiliza para o mercado? Em outras
palavras, como é possível que os
módulos dos fabricantes “menos conhecidos”
sejam mais potentes que
os módulos dos fabricantes líderes
de mercado?
Na Ecori Energia Solar, a segurança
é uma premissa básica e um valor
inegociável. Se eu tiver que destacar
um único ponto para o mercado fotovoltaico
se balizar é exatamente a segurança.
O mercado será construído
sobre bases sólidas com longevidade
estabelecida e segura.
RODRIGO MATIAS
Diretor Comercial na Ecori Energia Solar. Especialista em vendas de soluções MLPE,
iniciou em 2015 sua trajetória no mercado GD como integrador e instalador. Formado
em Engenharia Elétrica com ênfase em Telecomunicações pelo Centro Universitário
Salesiano - UNISAL e Técnico em Eletrotécnica pelo Centro Paula Souza, acumula
experiências internacionais nos mercados europeus (Itália) e asiático (China), além de
uma passagem pela maior distribuidora de energia elétrica do país como gestor de pósvendas
e sucesso do cliente.
RBS Magazine 31