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Seguro Nova Digital #36

A experiência do primeiro CONEC  A experiência de estar no CONEC pela primeira vez em 2016 foi uma das mais marcantes para mim. Aos 19 anos e ainda um ‘foca’ (termo usado para jornalistas inexperientes), não tinha ideia do tamanho deste evento. O Complexo do Anhembi estava lotado!  Lembro de palestras que abordaram temas que ainda hoje permeiam no setor, como o futuro do corretor de seguros e o crescimento das associações de proteção veicular. Naqueles 6, 7 e 8 de outubro pude estreitar o relacionamento com muitas pessoas, inclusive com a Fernanda, minha sócia e cofundadora desta publicação. Para mim, o CONEC trouxe essa grande oportunidade. Vivemos o Congresso de 2018 e esperamos o de 2020 chegar. Seria a nossa primeira experiência com a Seguro Nova Digital. O isolamento social, porém, cancelou todos os eventos do mercado. Embora frustrados, estávamos preparados para a nova era da digitalização do mercado. Gosto de experiências.  O empirismo é uma linha de pensamento de origem britânica datada entre os séculos XV e XVIII. Essa corrente filosófica argumenta que todo o conhecimento do homem provém da experiência prática do cotidiano. “O homem nasce como se fosse uma folha em branco”, disse o filósofo John Locke (1632 - 1704). Vamos escrever, portanto, mais uma folha para adicionarmos ao livro da nossa cabeça.  O CONEC 2023 será o primeiro desta revista e o primeiro pós-pandemia. Espera-se que após cinco anos, temas que acrescentam pouco tenham sido superados e que todos os agentes do setor tenham acrescentado capítulos em suas vidas. Para celebrar essa volta, chegamos com uma edição especial. São 90 páginas que trazem reportagens e entrevistas imperdíveis sobre o mercado de seguros. Em destaque, está o trabalho da Insert Seguros, uma corretora especializada no ramo de transporte que após sua consolidação busca parcerias com outras empresas de corretagem.

A experiência do primeiro CONEC 

A experiência de estar no CONEC pela primeira vez em 2016 foi uma das mais marcantes para mim. Aos 19 anos e ainda um ‘foca’ (termo usado para jornalistas inexperientes), não tinha ideia do tamanho deste evento. O Complexo do Anhembi estava lotado! 

Lembro de palestras que abordaram temas que ainda hoje permeiam no setor, como o futuro do corretor de seguros e o crescimento das associações de proteção veicular. Naqueles 6, 7 e 8 de outubro pude estreitar o relacionamento com muitas pessoas, inclusive com a Fernanda, minha sócia e cofundadora desta publicação. Para mim, o CONEC trouxe essa grande oportunidade.

Vivemos o Congresso de 2018 e esperamos o de 2020 chegar. Seria a nossa primeira experiência com a Seguro Nova Digital. O isolamento social, porém, cancelou todos os eventos do mercado. Embora frustrados, estávamos preparados para a nova era da digitalização do mercado. Gosto de experiências. 

O empirismo é uma linha de pensamento de origem britânica datada entre os séculos XV e XVIII. Essa corrente filosófica argumenta que todo o conhecimento do homem provém da experiência prática do cotidiano. “O homem nasce como se fosse uma folha em branco”, disse o filósofo John Locke (1632 - 1704).

Vamos escrever, portanto, mais uma folha para adicionarmos ao livro da nossa cabeça.  O CONEC 2023 será o primeiro desta revista e o primeiro pós-pandemia. Espera-se que após cinco anos, temas que acrescentam pouco tenham sido superados e que todos os agentes do setor tenham acrescentado capítulos em suas vidas.

Para celebrar essa volta, chegamos com uma edição especial. São 90 páginas que trazem reportagens e entrevistas imperdíveis sobre o mercado de seguros. Em destaque, está o trabalho da Insert Seguros, uma corretora especializada no ramo de transporte que após sua consolidação busca parcerias com outras empresas de corretagem.

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CAPACITAÇÃO<br />

Lifelong Learning e o futuro do<br />

corretor de seguros<br />

Por: Richard Furck, fundador da H&H Corretora de<br />

<strong>Seguro</strong>s e criador do programa Mentor do Corretor<br />

Todo mundo já sabe que as recentes inovações<br />

tecnológicas e as consequentes<br />

mudanças no comportamento do consumidor<br />

estão revolucionando a distribuição<br />

de seguros no Brasil.<br />

O corretor de seguros começou a se deparar<br />

com tendências como o Open Insurance,<br />

Embedded Insurance, Inteligência Artificial Generativa,<br />

API`s, ESG, gestão de tráfego digital, SEO,<br />

Internet das coisas, fricção, jornada e outros temas<br />

que nunca tinha ouvido falar, e por isso, não achava<br />

que tinham a ver seguros. Agora, nos damos conta<br />

de que o futuro do nosso mercado vai depender da<br />

capacidade de aprender coisas novas.<br />

O corretor de seguros, como um médico, dentista<br />

ou advogado, é uma categoria profissional cuja<br />

excelência depende de um extenso conhecimento<br />

técnico, obtido a partir de infinitas condições gerais,<br />

normas de aceitação, cláusulas de exclusões e coberturas<br />

complexas.<br />

Porém, agora o corretor percebeu que para seu<br />

negócio sobreviver e prosperar, não basta conhecer<br />

produtos, mas sim, dominar o empreendedorismo, a<br />

estratégia, as finanças, a liderança, o marketing digital,<br />

a análise de cenários, a economia exponencial,<br />

e muito mais.<br />

Profissionais de 50 anos de idade, hoje, aprendem<br />

com seus filhos de 12 anos, e com funcionários<br />

de 20 anos.<br />

Bill Gates dizia que as pessoas tendem a<br />

superestimar as mudanças nos próximos dois anos,<br />

e subestimar as mudanças que acontecerão em 10.<br />

As coisas estão mudando tão rápido que, em<br />

menos de um ano, aquela insurtech da moda, criada<br />

para reinventar o seguro já sumiu do mapa, e o<br />

corretor de seguros, tachado no ano passado como<br />

anacrônico e desnecessário, agora volta a ser<br />

cotejado como um dos mais importantes canais de<br />

distribuição de seguros.<br />

Para prosperar neste cenário, de constante inovação<br />

tecnológica e comportamental, não há outra<br />

alternativa a não ser adotar um modelo de aprendizado<br />

constante, ilimitado, diferente do modelo tradicional.<br />

O consultor Raul Candeloro propõe que a<br />

cada dois anos as pessoas escolham um tema de<br />

seu interesse e relevância e o estudem o máximo<br />

que puderem. Passados os dois anos, muda-se o<br />

tema, e assim sucessivamente. Vivemos a era do<br />

generalismo, na qual o que vale é saber o “suficiente”<br />

do máximo de temas que pudermos.<br />

Richard Furck<br />

S E G U R O N O V A D I G I T A L | 4 2

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