Preparaçao para a morte - Santo Afonso Maria de Ligorio

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390 E quão poucos são aqueles que se dedicam ao vosso amor! Ó Senhor! Entre estes ingratos também me achava eu. Não neguei minha gratidão às criaturas quando delas recebi mercês ou favores. Somente para convosco, que vos destes todo a mim, fui tão ingrato que cheguei a ofender-vos gravemente e ultrajar-vos com meus pecados. E vós, Senhor, em vez de abandonar-me, persistis em procurar-me e reclamais o meu amor, inspirando-me a lembrança daquele amoroso mandamento: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração (Mc 12,30). Pois bem! Já que, apesar de minha ingratidão, quereis que vos ame, prometo amar-vos, meu Deus. Assim o desejais, e eu, favorecido por vossa graça, não desejo outra coisa. Amo-vos, meu amor e meu tudo. Pelo sangue que derramastes por mim, ajudai-me e socorreime. Nele ponho a minha esperança, assim como na intercessão de vossa Mãe Maria Santíssima, cujas súplicas quereis que contribuam para a nossa salvação. Rogai por mim, Santa Virgem Maria, a Jesus Cristo, meu Senhor; e posto que abrasais no amor divino a todos os que se vos consagram, com insistência vos peço: inflamai nele o meu coração, que tanto vos ama sempre.
391 CONSIDERAÇÃO XXXVI Da conformidade com a vontade de Deus Et vita in voluntate ejus. E a vida, em sua vontade (Sl 29,6). PONTO I Todo fundamento da saúde e da perfeição das nossas almas consiste no amor de Deus. “Quem não ama está morto. A caridade é o vínculo da perfeição” (Jó 3,14; Cl 3,14). Mas a perfeição do amor é a união da nossa própria vontade com a vontade divina; porque nisto se cifra — como disse o Areopagita — o principal efeito do amor, em unir de tal modo a vontade dos amantes, que não tenham mais que um só coração e um só querer. Portanto, as nossas obras, penitências, esmolas, comunhões, só agradam ao Senhor enquanto se conformam com sua divina vontade; de outra maneira não seriam virtuosas, mas viciosas e dignas de castigo.
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Estampa desenhada por Sto. Afonso 2
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4 ADVERTÊNCIA IMPORTANTE SOBRE O O
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6 livros espirituais, não há nem
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8 percebe o mau cheiro. É preciso
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10 sejam para mim vosso último con
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12 como preciosas relíquias, são
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16 Ó Maria, minha excelsa interces
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18 — Que procuras aí? — pergun
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20 Ontem cobiçava a terra inteira;
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24 Não deixes para amanhã o que p
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26 CONSIDERAÇÃO III Brevidade da
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30 Durante a vida, nossas paixões
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32 morte infeliz e começar com ela
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34 traidor e ingrato para convosco?
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36 morte, a cujo poder não há for
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38 anos e os dias que me restam de
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40 eternidade de gozo ou de torment
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42 Ó Maria, Mãe da perseverança,
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44 ra da morte? Nada me restará, m
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52 Para isso, renovai meu coração
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54 mar o Beato P. M. Ávila, apóst
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56 PONTO I Os pecadores afastam a l
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58 AFETOS E SÚPLICAS Ó chagas de
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60 ção duro será oprimido de mal
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62 PONTO III Caso digno de admiraç
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64 viveu amando o pecado até àque
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66 vossa vontade até à morte. Amo
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68 ciedades, os jogos, os divertime
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70 tar tudo em paz, por vosso amor,
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72 Quem sabe se esta luz que Deus,
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74 não zelou o bem de sua alma, se
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78 Sêneca — que procuram senão
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80 AFETOS E SÚPLICAS O’ amado Je
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82 morte, o Senhor limpará dos olh
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84 da vida na graça de Deus. Louva
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86 PONTO III A morte não é soment
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88 o único filho que ele tinha. Ma
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90 aos olhos dos insensatos que mor
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92 Jesus, respondeu aos que lhe per
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94 de outorgar. Assim como os que m
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96 AFETOS E SÚPLICAS Meu Deus e Su
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98 consolar a seus devotos em sua
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100 e vossa vida por meu amor. Por
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102 restabelecer a saúde do corpo,
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106 nossa predestinação. Pelo que
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110 quelas palavras imperiosas: Sai
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112 O tempo é um tesouro que só s
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114 vos eternamente. Mil graças vo
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120 AFETOS E SÚPLICAS Não, meu De
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122 entretanto dormem, riem-se e gr
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124 Perdi a alma e vossa santa gra
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126 Este é o único negócio, porq
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128 intercessão. PONTO III Negóci
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130 que Deus mais tarde me há de p
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132 CONSIDERAÇÃO XIII Vaidade do
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134 morte?...” Coisa admirável!
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136 Passam e fogem velozes os breve
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140 dize-me, ó cidade, ó casa, qu
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142 sará o coração por vos ter o
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144 e tua alma irá à casa da eter
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146 coração... Amo-vos, meu Pai,
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148 santíssima... Por quê?... Por
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150 amigos de Deus, ou num abismo d
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152 ramastes por mim. Dai-me antes
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156 desejo que me dais de amar-vos
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158 ao pecador os prazeres e lhe di
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162 tais-me, Senhor, que mal me fiz
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164 bens e te conservou a vida em s
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166 mim tanto padecestes. Eternamen
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168 Santo faz ver que não é o pec
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170 amorosamente aos ombros (Lc 15,
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172 CONSIDERAÇÃO XVII Abuso da di
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174 não a quem abusa dela. Et mise
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176 Agradeço-vos por me terdes esp
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178 tros do vício (Sl 103,20). O p
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180 inumeráveis que me tendes alca
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184 PONTO I Se Deus castigasse imed
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186 vras: “Foste pesado na balan
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188 Refere São Gregório que um me
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190 6,4.6). Terríveis são as pala
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192 metidos”. Quanto mais tiveres
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194 saibas donde vem” (Is 47,10-1
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196 gos iguais. Deus, contudo, decl
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198 Ó Maria, rogai por mim e livra
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200 amorosa diligência. Acolhei-me
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204 CONSIDERAÇÃO XX Loucura do pe
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206 rias tal pecado, se, por causa
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208 como homem. E, ao contrário, q
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210 AFETOS E SÚPLICAS Ó meu Deus!
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212 Assis, um São Luís de Tolosa,
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214 com a vossa graça a depositar
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218 nha vida, meu amor e meu tudo.
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220 que o amam; não a seus inimigo
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222 dem satisfazer o coração huma
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224 das as satisfações que podem
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226 ra glória da vossa onipotênci
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228 Deus é nossa luz; quanto mais
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230 maus hábitos, que, mergulhado
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234 suportar-me até agora. Mas rec
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236 Assim acontece com o pecado. De
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238 tantas graças me outorgastes q
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240 no próprio ato do pecado e os
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242 sangue preciosíssimo me infund
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246 Quantos tens cometido?... Muito
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248 AFETOS E SÚPLICAS Meu amantís
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250 espanto daquele que, vendo pela
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252 salvar. Aqui me tendes aos voss
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254 como escreve São João Crisós
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256 eterna, o juízo há de patente
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258 São Boaventura, os negociantes
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260 Por isso, o Redentor destinou o
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262 não aparteis de mim o vosso ro
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264 louco; um São Pedro Celestino,
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266 diosas, deste abismo em que me
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268 Comigo estais e permanecereis e
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270 Maria, minha esperança, meu re
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272 dos condenados e dos demônios,
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274 Com quanto ardor, desejariam os
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276 as dores que nos atribulam na t
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278 tos, contanto que não se prive
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280 tamanha dor, que sentiria ela a
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284 nais”. AFETOS E SÚPLICAS Se
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286 guma enganosa ilusão que alivi
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288 acense — poderá ser castigad
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290 Estará sempre a morrer de ang
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292 zer?... Paciência?...” Meu D
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294 ência roerá o coração dos c
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296 Não sabeis desprezar a quem vo
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298 tigos infernais. AFETOS E SÚPL
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300 onde não existe a esperança.
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302 PONTO I Procuremos sofrer com p
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304 serviço de Cristo, acaba de mo
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306 houvesse glória, quisera amar-
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308 Como o canto do rouxinol num bo
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310 tantas vezes se apartou de vós
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312 Deus e jamais perder o Bem sobe
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314 dar o paraíso, apesar de que t
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316 Diz São João Clímaco que a o
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320 alcançará. E o apóstolo São
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322 “Ninguém esperou no Senhor e
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324 11,9). Bastava dizer: pedi; mas
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326 porta, não poderá entrar na g
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328 lo, e todos devemos repetir o m
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330 da invocação dos nomes de Jes
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332 no princípio para extirpar os
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334 vimos acima. Em segundo lugar,
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338 resolução de não perder a De
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