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Formada em Comunicação e Gerontologia, a fundadora dos ginásios<br />
Vivafit não tem medo de envelhecer. “O envelhecimento<br />
da minha atitude só depende de mim”, diz a sempre bem disposta<br />
Constance Ruiz. “É da minha responsabilidade fazer<br />
exercício regularmente, comer bem e ser feliz. Penso que esse<br />
é o melhor investimento que posso fazer em mim mesma.<br />
Espero continuar em forma e saudável, e penso que isso vai<br />
ajudar-me a lidar com os desafios que vou tendo vida fora.” Esta<br />
mulher de 44 anos é o derradeiro exemplo do “faz o que eu digo<br />
e faz o que eu faço”. Exercício regular, boa alimentação e oito<br />
horas diárias de sono não serão o segredo para a sua eterna<br />
juventude mas a explicação da energia que lhe permite<br />
continuar a abrir ginásios a um ritmo avassalador. É dela o original<br />
conceito de um treino em circuito, feito num espaço com<br />
acesso exclusivo de mulheres que podem assim treinar de forma<br />
mais descontraída e relaxada. “Temos sócias de todas as<br />
idades, desde adolescentes a senhoras de oitenta anos.” A ela<br />
juntou-se o marido, Pedro Ruiz, outro adepto da vida saudável<br />
e cofundador do negócio. Foi ele quem lhe deu o input empresarial<br />
necessário para transformar uma aposta de risco num<br />
exemplo de sucesso. Hoje, são já 65 os ginásios Vivafit espalhados<br />
por todo o país, o que representa 70% da quota de mercado.<br />
E não ficam por aqui. “Tencionamos expandir o negócio<br />
CONSTANCE RUIZ<br />
“O envelhecimento da minha atitude só depende de mim.”<br />
EXPERIÊNCIA PRÓPRIA<br />
para Singapura, Índia, Uruguai e Chipre”, explica Constance.<br />
Formada pelo American College of Sports Medicine, pela<br />
Aerobica Fitness Association of America e pelo Pilates Institude,<br />
Constance tem ainda várias habilitações dos programas<br />
Les Mills. Mais do que uma profissão, o exercício físico é a sua<br />
religião, uma filosofia de vida que segue sem grandes sacrifícios.<br />
“Os benefícios do exercício são sempre os mesmos, quer<br />
se tenha 20, 30, 40 ou 50 anos. O impacto é a longo prazo,<br />
mas, no que diz respeito ao envelhecimento, nota-se um retardar<br />
de doenças e incapacidades”, diz a mulher que tem 44 anos<br />
no BI. Sim, ao vivo é outra coisa. “Atualmente, um estilo de vida<br />
inativo é prejudicial até para os mais idosos, porque provoca<br />
perda de força, equilíbrio, flexibilidade e resistência.” Está<br />
comprovado que as mulheres acima dos 50 anos que praticam<br />
exercício de forma regular tendem a viver mais anos e a sofrer<br />
menos problemas cardíacos. E se provas fossem precisas,<br />
Constance só precisava olhar para as suas salas de treino para<br />
encontrar exemplos concretos. “Lembro-me imediatamente<br />
de uma senhora na casa dos 50 anos que sofria de uma depressão<br />
e que tomava vários comprimidos por dia. Depois de<br />
ter passado a fazer exercício regularmente nos ginásios Vivafit,<br />
deixou a medicação, já não está deprimida e está visivelmente<br />
mais magra e fortalecida.” Por dentro e por fora.<br />
Caixa Woman 11