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CaixaWoman#13

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pada. A trabalhar, é certo,<br />

mas também a ser<br />

feliz, até porque, para<br />

ela, as duas coisas são<br />

indissociáveis. “Em termos<br />

profissionais, a minha<br />

vida mudou muito.<br />

Felizmente, temos tido<br />

imenso trabalho, tive o<br />

prazer de cruzar-me<br />

com pessoas fantásticas<br />

e cresci muito, pessoal<br />

e profissionalmente.<br />

2011 foi, sem dúvida,<br />

um ano muito enriquecedor,<br />

uma verdadeira<br />

bênção na minha vida.”<br />

Quem a vê no palco,<br />

percebe porque se sente<br />

abençoada. É evidente<br />

que tem um dom.<br />

Tão óbvio que é difícil<br />

acreditar que não tenha feito isto a vida<br />

inteira, tais são o seu talento e a sua capacidade<br />

performativa, mas a verdade é<br />

que a música, sendo uma das suas<br />

maiores e mais antigas paixões, não fazia<br />

mesmo parte dos seus planos mais<br />

sérios. Apesar das heranças familiares<br />

(o pai era músico amador e o irmão<br />

acompanhava-a à guitarra em tardes<br />

depois do liceu), os planos de Áurea<br />

passavam pela representação e foi<br />

com esse objetivo bem traçado que se<br />

inscreveu no curso de Teatro da<br />

Universidade de Évora (ela é natural de<br />

Santiago do Cacém). “Foi o meu grande<br />

amigo e compositor Rui Ribeiro quem,<br />

já na universidade, me acordou verdadeiramente<br />

para este destino e, nessa<br />

altura, os meus pais e o meu irmão<br />

apoiaram-me a 100% em todas as minhas<br />

decisões.”<br />

Tudo o resto parece ter surgido naturalmente,<br />

como o seu talento ou a<br />

mania de cantar descalça. “Essa necessidade,<br />

ou hábito, surgiu na altura em<br />

que cantava no Templários Bar, em<br />

Lisboa. Ainda tentei fazer os primeiros<br />

concertos de saltos altos, mas depressa<br />

percebi que me sentia bem mais confortável<br />

se os tirasse. Então, a partir daí,<br />

nunca mais cantei calçada.”. A sua (e a<br />

nos sa) atenção fica toda concentrada na<br />

voz, intensa, com claras influências da<br />

música soul, mas é quase impossível não<br />

registar um cuidado especial com a imagem,<br />

assumidamente sexy. “Tenho a liberdade<br />

para escolher as roupas e ma-<br />

ESPONTÂNEA<br />

quilhagens de que mais gosto ou considero<br />

mais adequadas às situações.<br />

No palco, aproveito para explorar mais o<br />

meu lado feminino, usando vestidos longos<br />

ou curtos, saias e maquilhagens<br />

mais carregadas. Já no dia-a-dia, uso<br />

roupa mais prática.” Em qualquer dos<br />

casos, percebe-se bem que se sente<br />

confortável com os seus 24 anos. É por<br />

isso que, antes de subir ao palco, repete<br />

um gesto, que funciona como celebração.<br />

“Eu e as minhas meninas dos<br />

coros, a Patrícia Antunes e a Patrícia<br />

Silveira, fazemos sempre um brinde com<br />

um cálice de vinho do Porto. É um ritual<br />

nosso... Especial!” E se é verdade que já<br />

beberam muitos cálices no último ano,<br />

mais certo ainda é que tiveram muitas<br />

razões para celebrar.<br />

Nova<br />

Iorque<br />

Charlize<br />

Theron<br />

● A sua banda sonora do momento: “O último disco de James<br />

Morrison, The Awakening.”<br />

● O livro que tem na mesa-de-cabeceira: “O livro de código, estou<br />

a tirar a carta de condução.”<br />

● Um destino de férias: “Nova Iorque.”<br />

● Um truque para relaxar: “Um passeio pela praia resolve muita<br />

coisa.”<br />

● Uma referência de estilo: “Charlize Theron.”<br />

● A última compra que fez: “Uma estante para casa.”<br />

● O que traz sempre na sua carteira: “B.I.”<br />

Caixa Woman 9

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