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Alberto Kenji Yamabuchi - Primeira Igreja Batista do Rio de Janeiro

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<strong>de</strong> gênero e po<strong>de</strong>r em igrejas contemporâneas <strong>do</strong>s batistas <strong>do</strong>s anos 1960-1980<br />

permite <strong>de</strong>monstrar, segun<strong>do</strong> Matos,<br />

48<br />

Que o comportamento ou os valores que são aceitos em uma socieda<strong>de</strong><br />

num certo momento histórico po<strong>de</strong>m ser rejeita<strong>do</strong>s em outras formas <strong>de</strong><br />

organização social ou em outros perío<strong>do</strong>s. 64<br />

Em outras palavras, cada <strong>de</strong>nominação cristã contemporânea <strong>do</strong>s batistas daqueles<br />

anos assimilou a or<strong>de</strong>m social em transformação <strong>de</strong> forma distinta. Assim, os<br />

metodistas or<strong>de</strong>naram pastoras, ao passo que presbiterianos se recusaram a qualquer<br />

abertura nesse senti<strong>do</strong>. Os católicos, por sua vez, não or<strong>de</strong>naram suas mulheres, mas,<br />

através das Comunida<strong>de</strong>s Eclesiais <strong>de</strong> Base promoveram sua emancipação política e<br />

eclesiástica. As reações <strong>de</strong>ssas igrejas diante das influências <strong>do</strong> feminismo teriam<br />

si<strong>do</strong> percebidas pelos batistas durante as etapas <strong>do</strong> <strong>de</strong>bate sobre o marco inicial <strong>do</strong><br />

trabalho batista no Brasil e, <strong>de</strong> alguma forma, orientaram mudanças gradativas na sua<br />

leitura da realida<strong>de</strong> social.<br />

Capítulo 5 – A análise das relações e <strong>do</strong>s conflitos <strong>de</strong> gênero e po<strong>de</strong>r<br />

observa<strong>do</strong>s durante o <strong>de</strong>bate sobre o marco inicial <strong>do</strong> trabalho batista no Brasil – o<br />

trabalho <strong>de</strong>scritivo <strong>do</strong>s quatro primeiros capítulos preparou a análise das relações e<br />

<strong>do</strong>s conflitos <strong>de</strong> gênero e po<strong>de</strong>r a partir da mediação <strong>de</strong> gênero como instrumento<br />

hermenêutico. O capítulo preten<strong>de</strong>u <strong>de</strong>monstrar, através <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s analisa<strong>do</strong>s, que o<br />

resulta<strong>do</strong> final <strong>do</strong> <strong>de</strong>bate <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>u mais das questões <strong>de</strong> gênero e po<strong>de</strong>r <strong>do</strong> que das<br />

discussões técnicas e acadêmicas sobre o acerto histórico das origens <strong>do</strong>s batistas no<br />

Brasil.<br />

64 MATOS, Maria Izilda S. <strong>de</strong>. Outras histórias: as mulheres e estu<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s gêneros – percursos e<br />

possibilida<strong>de</strong>s. In: SAMARA, Eni <strong>de</strong> Mesquita. SOIHET, Rachel. MATOS, Maria Izilda S. Gênero<br />

em <strong>de</strong>bate: trajetória e perspectivas na historiografia contemporânea. São Paulo: EDUC, 1997, p. 104.

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