20.08.2015 Views

PESQUISA E PRÁTICA PEDAGÓGICA IV

Fique Atento - ftc ead

Fique Atento - ftc ead

SHOW MORE
SHOW LESS
  • No tags were found...

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Veja como aconteceu as Interações na sala de aula:A aula sobre “tipos de raízes” é uma demonstraçãocomo o casamento entre Ciências e Geociências aconteceue como a interação discursiva aconteceu durante a aula. Oprocesso de aprendizagem ocorreu com a diversidade deopiniões porque a aula tomou outro rumo daquele preparadopela professora, posso dizer que o assunto da aula acabousendo “crescimento das raízes”. A aula teve vários enfoquese a construção de conceitos foi acontecendo de formacompartilhada.A partir deste breve relato, é importante perceber que asala de aula é um ambiente privilegiado para estudar processos educacionais quandose procura compreender as mediações instauradas que propiciam a construção deconceitos.O processo de ensino-aprendizagem ora estudado partiu da diversidade de opiniõese orientou-se para a construção de significados compartilhados; A participação do professoré decisivo, mas não impede as formulações alternativas dos alunos. Este é o primeirovalidado pela avaliação, baseado na perspectiva dialógica e dialética.Verifica-se que, na escola, todos estão envolvidos com a produção ou a discussão derespostas a estas quatro questões: o quê? Como? Por quê? Para quê avaliar? Responderou formular perguntas na ordem do “o que?” é comprometer-se com a identidade doobjeto, do conceito ou da noção, é declarar-se podendo ou necessitando sintetizá-lospor um nome, por uma frase, por uma imagem que reúne, não importa em que nível deestruturação, aquilo que essas coisas são para nós.Daí surge um problema crucial em termos de avaliação: o conhecimento do aluno,aquilo que ele diz ou pensa que o objeto é versus o conhecimento que sua comunidade,que o livro didático, referência do professor, diz ou pensa sobre o mesmo objeto. Comoouvir o aluno, principalmente no caso de divergências?Como articular os dois pontos de vista? Como convencê-lo a retocar ou substituirsua imagem por outra melhor, na perspectiva do professor? Em uma posição construtivistao problema é, talvez, ainda maior porque se trata de transformar a idéia, a noção, etcna direção de sua melhor solução, ainda que também provisória (que é a coletiva ehistoricamente produzida por seus especialistas) conservando ao mesmo tempo suaidentidade inicial, sua singularidade.Na busca incessante de respostas à primeira pergunta (“o que é isso?”), duasoutras nos vêm em socorro: “como fazer?” e “por quê?”. De um ponto de vista funcional, osprocedimentos, os modos de fazer ou produzir um objeto qualquer, as soluções práticas,que implicam decisões espaço-temporais, a construção de caminhos que nos levamsatisfatoriamente ou não ao encontro de resultados em função de um objetivo, são formasque ajudam a responder ou perguntar melhor sobre o que um objeto é.ATENÇÃO!Pelo que lhe é possível fazer, o aluno pode atribuir, ao seu modo, signifi cados aesse objeto cuja defi nição tornou-se um problema para ela. Daí surge, novamente, umproblema crucial em termos de avaliação: as soluções práticas, os caminhos possíveisversus as formas (às vezes, únicas, talvez porque mais sintéticas ou otimizadas) dosprofessores ou da comunidade que ele representa.15

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!