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PESQUISA E PRÁTICA PEDAGÓGICA IV

Fique Atento - ftc ead

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forem bem remunerados, mas de nada adiantará formar e remunerar bem se eles nãocontarem com os equipamentos necessários e planejamento adequados. E também denada servirá se os alunos continuarem a chegar à 8ª série sem saber ler e escrever; semsaber Biologia; sem que haja um padrão mínimo de conteúdo para cada classe em cadaescola, em todas as cidades dos Brasil.Parece ser consenso entre os que atuam na área de ensino de ciências tanto noEnsino Médio, quando se trata, por exemplo, de ensinar Física, Química ou Biologia, comono Ensino Fundamental, quando se fala simplesmente em ciências - que a formação doprofessor infl ui de maneira crucial na qualidade desse ensino. É claro que fatores comoos baixos salários, a falta de equipamentos e instalações, a reduzida carga horária e osextensos programas comprometem o ensino de ciências. No entanto, a simples eliminaçãoou minimização desses fatores não garante melhoria na qualidade da educação, pois opapel do professor é decisivo em relação a isso.Atenção!Por exemplo, se ele não dominar o conteúdo, sua atividade seráinevitavelmente falha, mesmo que tenha bom salário, disponha de umlaboratório bem equipado e procure desempenhar bem sua função. A verdadeé que até mesmo com o uso de todas as modernas tecnologias, o professorcontinuará sendo uma peça-chave no processo de ensino-aprendizagem.Conseqüentemente, é preciso formá-lo de maneira adequada ou, no caso desse jáestar em serviço, necessário capacitá-lo, habilitá-lo, de modo apropriado, ao seu papel.Naturalmente, não se pretende que tais perguntas encontrem respostas prontas,nem únicas. Ao contrário, a julgar pelo que se pode observar na prática, existem muitasrespostas, embora pareçam ser mais orientadas por preocupações metodológicas do quepor convicções curriculares.Acreditamos, no entanto, que há sempre a intenção de formar o professor de ciênciasda melhor maneira possível. O caos a que nos referimos é fruto de diferenças regionais,contextuais, modismos e de muitos outros fatores. Mas cremos que é também resultadoda falta de referenciais em termos de currículo. As discussões sobre este às vezes sãoinfi ndáveis e giram em torno de uma concepção muito limitada do que seja um currículoou uma ênfase curricular.Fique atento (a)!Nos cursos formais (ou informais) de graduação, de especializaçãoe de treinamento de professores, que têm proliferado de maneira um tantocaótica, alguns são extremamente direcionados, como se houvesse apenasuma maneira de ensinar ciências ou como se esse ensino tivesse um sóobjetivo. Muitos fi cam sozinhos no processo e ignoram o conteúdo. Outros sãodo tipo colcha de retalhos. Sendo assim, não deve causar estranheza que acompetência dos professores formados através desses cursos seja, em muitoscasos, pelo menos duvidosa.31

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