Repubblicanesimo Geopolitico. Pombalina ed altre Precursioni Lusitane, Massimo Morigi, Neo-marxismo
Repubblicanesimo Geopolitico. Pombalina ed altre Precursioni Lusitane, Massimo Morigi, Neo-marxismo: conferenze portoghesi sul repubblicanesimo geopolitico
Repubblicanesimo Geopolitico. Pombalina ed altre Precursioni Lusitane, Massimo Morigi, Neo-marxismo: conferenze portoghesi sul repubblicanesimo geopolitico
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
Massimo Morigi, Repubblicanesimo Geopolitico: Pombalina ed altre precursioni lusitane, Pagina 101 di (138)
a preocupação e a experiência histórica de que foram testemunha as repúblicas
italianas medievais, uma “forma de vida” que a seguir instalou-se no mundo
anglo-saxão, especialmente do século XVII, para depois fecundar os Estados
Unidos da América, em formação. Da parte dos italianos não se trata, nesse
ponto, de representar utopias neo-republicanas espectrais, não se trata de mostrar
ao mundo, por exemplo, projetos de governo global fantasmagóricos, talvez
temperados de “virtude civil” (e ao pretender ensinar ao mundo como devem
marchar e se comportar, infelizmente nós italianos somos muito bons, mesmo
se, deve-se acrescentar, aqui o neo-republicanismo tem muito pouco a ver, tendo
mais a ver, por outro lado, e muito, um mal interpretado universalismo di matriz
católica) ou, mais modestamente, aceitando a limitação das fronteiras nacionais
de tentar iniciar a enésima reforma institucional (não que não seja importante e
urgente, mas minha impressão é que, sem uma profunda mudança do costume
político, no sentido maquiaveliano de virtude civil e — sempre em sentido maquiaveliano
— de amor pátrio, isto é mais do que impossível como demonstra a
experiência, e também absolutamente inútil).
Trata-se, por outro lado, de tomar consciência de que, apesar de nosso atraso,
na escrita dos próximos capítulos do livro da modernidade talvez a Itália possa
retirar de sua história profunda palavras não desgastadas pelo tempo e que
talvez possam ser entendidas (como foram no passado) também por quem não
é italiano. Mas, sobretudo, trata-se em primeiro lugar de ser consciente que, se
não se quer “ter primazia” à Gioberti, é necessária uma reforma dos costumes
morais e civis de nosso País. Como dizia Mazzini, como dizia Gramsci, como
dizia Gobetti, como dizia Rosselli e como dizia Maquiavel.
203