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Modelos Lineares Generalizados em Experimentação Agronômica

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40 Clarice G.B. D<strong>em</strong>étrio<br />

pois, β é a solução do sist<strong>em</strong>a de equações . Portanto,<br />

ˆ U ( βˆ<br />

) = 0<br />

βˆ<br />

− β = ℑ<br />

desde que ℑ seja não-singular. T<strong>em</strong>-se, então, que<br />

−1<br />

U(<br />

β)<br />

β ˆ<br />

−1<br />

E ( − β)<br />

= ℑ E[<br />

U(<br />

β)]<br />

= 0 ⇒ E(<br />

βˆ<br />

) = β<br />

pois, E[<br />

U ( β)]<br />

= 0 e, portanto, β ˆ é um estimador imparcial para β (pelo menos<br />

assintoticamente).<br />

ii) Denotando-se U ( β)<br />

= U , t<strong>em</strong>-se que a matriz de variâncias e covariâncias de β ˆ ,<br />

para amostras grandes, é dada por:<br />

ˆ<br />

ˆ<br />

ˆ<br />

T −1<br />

T<br />

Cov( β ) = E[(<br />

β − β)(<br />

β − β)<br />

] = ℑ E(<br />

UU<br />

T<br />

−1<br />

T −1<br />

1<br />

pois, ℑ = E( UU ) e ( ℑ ) = ℑ , pois é simétrica.<br />

−<br />

ℑ<br />

iii) Para amostras grandes, t<strong>em</strong>-se<br />

ou, de forma eqüivalente,<br />

) ℑ<br />

ˆ T ˆ<br />

2<br />

( β − β)<br />

ℑ(<br />

β − β)<br />

~ χ p<br />

ˆ<br />

−1<br />

β ~ N ( β,<br />

ℑ )<br />

p<br />

−1<br />

= ℑ<br />

−1<br />

ℑℑ<br />

−1<br />

= ℑ<br />

−1<br />

(2.9)<br />

(2.10)<br />

que é a base para a construção de testes e intervalos de confiança para os modelos lineares<br />

generalizados. Para modelos lineares com variáveis respostas com distribuição normal, (2.9) e<br />

(2.10) são exatas.<br />

Para amostras pequenas β ˆ é tendencioso. Além disso, para n não muito grande a<br />

− 1<br />

estrutura de covariâncias das estimativas dos parâmetros lineares difere de ℑ . A matriz ℑ é<br />

consistent<strong>em</strong>ente estimada por<br />

X W X ˆ ˆ 1 T<br />

ℑ = ,<br />

φ<br />

sendo X a matriz do modelo, W diag{ , , ..., }<br />

1 2<br />

n , W W W =<br />

i<br />

( ) ⎟<br />

i<br />

⎟<br />

wi<br />

⎛ dµ<br />

⎞<br />

W = ⎜<br />

i<br />

V µ i ⎝ dη<br />

⎠<br />

e φ > 0 ,<br />

constante e conhecido. Para as distribuições binomial e de Poisson φ = 1.<br />

Se φ for constante<br />

para todas as observações e desconhecido afetará a estrutura assintótica de ℑ ˆ 1<br />

(com<br />

el<strong>em</strong>entos representados por , ) mas não o valor de β ˆ . Na prática se φ é<br />

−<br />

v k = j = 1,<br />

2,<br />

..., p<br />

jk<br />

2 −1<br />

desconhecido (distribuições normal e normal inversa φ = σ e gama φ =ν ), deve ser<br />

substituído por alguma estimativa consistente (ver seção 2.8).<br />

Os erros padrões dos estimadores βˆ<br />

, βˆ<br />

,..., βˆ<br />

são iguais às raízes quadradas dos<br />

1<br />

el<strong>em</strong>entos da diagonal de ˆ 1<br />

, isto é, ) = v jj . Então, intervalos de confiança assintóticos,<br />

−<br />

ℑ s j<br />

ˆ (β<br />

2<br />

p<br />

2

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