ACTA N.º 5 /2010 SESSÃO ORDINÁRIA DE 30-06-2010
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ASSEMBLEIA MUNICIPAL<br />
Acta n<strong>º</strong> 5 da Sessão Ordinária de <strong>30</strong>-<strong>06</strong>-<strong>2010</strong><br />
anexo número oito à presente acta).---------------------------------------------<br />
A segunda moção tem a ver com a defesa do serviço público de correios,<br />
(documento que constitui o anexo número nove à presente acta).”-----------------<br />
ANTÓNIO PADRÃO (PSD), disse o seguinte: “quero manifestar a minha opinião<br />
relativamente à primeira moção que foi apresentada pelo Sr. deputado do BE, e<br />
apresentar moções desse tipo é uma forma fácil de estar na vida, uma forma fácil<br />
de propor, o Sr. falou em cortes, mas o Sr. para fazer cortes tem que aumentar a<br />
receita, como é que o faz? Diga, terá seguramente, a possibilidade de pedir a<br />
palavra e dizer-nos alguma coisa sobre isso. É verdade que este Governo tem<br />
apurado basicamente do lado da receita. As medidas que tem tomado não são sobre<br />
o lado da despesa.--------------------------------------------------------------<br />
Mas a situação do País é do meu ponto de vista emergente, a banca não consegue<br />
empréstimos, a situação é aquela que sabemos, e as circunstancias são de<br />
excepção e de grande preocupação de todos nós. E nesse sentido o tendo<br />
consciência que assim é, não falo em nome da minha bancada, pessoalmente não<br />
poderei votar favoravelmente a proposta que acabou de apresentar.”--------------<br />
NOGUEIRA SANTOS (MOVIMENTO FIGUEIRA 100%), interveio dizendo: “sobre este<br />
assunto e, falo aqui a titulo pessoal, uma posição de que nós não podemos ter<br />
uma visão restritiva, a situação económica nacional. É muito fácil e, seria<br />
perfeitamente bem acolhido e, para não utilizar outro termo, que de facto o<br />
corte nas transferências de verbas para o município da Figueira da Foz é uma<br />
situação penalizadora que implicaria um voto favorável da nossa parte, dado que<br />
isso se traduziria numa situação de beneficio para os figueirenses. O problema é<br />
que não pode ser dissociado do todo nacional. E portanto não vale a pena<br />
escamotearmos as coisas, eu compreendo as posições do BE que naturalmente tem a<br />
sua politica e tema a sua posição relativamente à situação da economia nacional.<br />
Mas eu não tenho essa visão.----------------------------------------------------<br />
Tenho a visão, que de facto Portugal está numa situação económica<br />
extraordinariamente difícil, que andámos durante vários anos a gastar acima das<br />
nossas possibilidades, e quando digo gastar acima das nossas possibilidades não<br />
é só o povo, mas a máquina do Estado, que tem crescido e que tem sido um<br />
devorador completo dos dinheiros públicos. E que nessas circunstancias não há<br />
possibilidade de continuarmos aqui a fazer uma situação de viver acima daquilo<br />
que podemos. Temos que cortar, de alguma forma a análise que faz o deputado<br />
Padrão, quando nos diz que o Governo está a actuar no lado da receita, que é<br />
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