RICHARLES SOUZA DE CARVALHO LÍNGUA INGLESA ... - Unesc
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com Holden e Rogers (2001, p. 91) quando dizem que “pensar em literatura é o<br />
mesmo que pensar em canções adequadas para o uso em aula”. É obvio que não<br />
propomos uma limitação do ensino de língua somente ao uso de canções. Contudo,<br />
a canção é um gênero literário (que antes de ser cantada é um poema) privilegiado.<br />
Faz parte do cotidiano da criança/adolescente, permite o contato com traços<br />
paralingüísticos 14 , e quem não gosta de cantar?<br />
Não é necessário que o estudante se aproprie de estruturas gramaticais<br />
complexas para que ele entenda uma canção ou um poema em LI. Pelo contrário,<br />
esses gêneros literários contribuem para o aprendizado de novo léxico e novas<br />
estruturas morfossintáticas da LE em questão.<br />
Por contar com uma estrutura em versos (na maioria das vezes),<br />
permitindo assim uma sistematização da leitura, por ser breve, por ter em sua<br />
composição uma eminente possibilidade de paráfrase (e outras atividades que<br />
garantam a participação do estudante como sujeito), “aos alunos de ensino<br />
fundamental o gênero literário que provavelmente garantirá uma aula motivadora é o<br />
poema, principalmente se for contemporâneo, pois pode-se fazer assim relações<br />
com o cotidiano” (ibidem, p. 92).<br />
Tomamos como exemplo o poema de Eve Merriam (ibidem):<br />
Teevee<br />
In the house<br />
Of Mr. and Mrs. Spouse<br />
He and she<br />
Would watch TV,<br />
And never a word<br />
Between them spoken<br />
Until the day the set<br />
Was broken.<br />
14 Entonação, sotaque, os sons do idioma propriamente ditos.<br />
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