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A luta contra o farisaísmo hipócrita - Assembleia de Deus do Cruzeiro

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Em nenhuma <strong>de</strong>ssas esferas po<strong>de</strong>mos zombar <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>. Em cada uma <strong>de</strong>las opera o<br />

mesmo princípio, invariavelmente. E, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que não po<strong>de</strong>mos enganar a <strong>Deus</strong>,<br />

somos tolos se tentarmos nos enganar a nós mesmos! Não <strong>de</strong>vemos ignorar nem resistir a<br />

esta lei, mas aceitá-la e cooperar com ela. Devemos ter o bom senso <strong>de</strong> permitir que ela<br />

governe as nossas vidas. "Aquilo que o homem semear, isso também ceifará." Devemos<br />

esperar colher o que semeamos. Portanto, se queremos ter uma boa colheita, <strong>de</strong>vemos<br />

semear e continuar semean<strong>do</strong> a boa semente. Então, no <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> tempo, a colheita virá.<br />

Bibliografia J. Stott<br />

Esboço:<br />

I. Definições<br />

II. Na Filosofia e na Ética<br />

III. Na Bíblia<br />

IV. A Justiça Divina<br />

V. A Justiça <strong>de</strong> <strong>Deus</strong><br />

I. Definições<br />

Justiça<br />

A palavra portuguesa «justiça» vem <strong>do</strong> latim, jus, «direito», «lei». A justiça consiste na<br />

preocupação exata e escrupulosa pelos direitos alheios e pelo relacionamento <strong>do</strong> indivíduo<br />

com o Juiz Supremo, <strong>Deus</strong>. A justiça requer atos <strong>de</strong> retidão, e não meras palavras ou<br />

aceitação <strong>de</strong> certos i<strong>de</strong>ais. O homem justo age corretamente, <strong>de</strong> forma altruísta. De acor<strong>do</strong><br />

com a teologia cristã, ninguém po<strong>de</strong> ser justo por si mesmo. A justiça é um <strong>do</strong>s atributos<br />

comunicáveis <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>, sen<strong>do</strong> investida no homem através <strong>de</strong> Cristo, por meio da<br />

conversão, da santificação e <strong>do</strong> contínuo ministério <strong>do</strong> Espírito Santo. É assim que o<br />

homem vai absorven<strong>do</strong> a forma <strong>de</strong> justiça e da santida<strong>de</strong> divinas, não sen<strong>do</strong> mera<br />

produção humana, imitação daquela justiça e santida<strong>de</strong>. A justiça também consiste em<br />

conformida<strong>de</strong> com uma reta conduta. Mas a reta conduta é <strong>de</strong>finida, em última análise,<br />

segun<strong>do</strong> padrões divinos <strong>de</strong> conduta e <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ais. Envolve qualida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> caráter, como a<br />

retidão, a equida<strong>de</strong>, a santida<strong>de</strong>, a correção, a razoabilida<strong>de</strong>. A justiça é uma excelência<br />

moral, cujo mo<strong>de</strong>lo ou padrão é <strong>Deus</strong>, e cujo agente é o Logos, o Filho <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>. Quanto aos<br />

vocábulos bíblicos envolvi<strong>do</strong>s, e seus respectivos significa<strong>do</strong>s, ver a seção III. 13.<br />

II. Na Filosofia e na Ética<br />

1. Os sofistas <strong>de</strong>finiam a justiça como mera convenção social. Mudan<strong>do</strong> os costumes<br />

sociais, muda também a justiça, porque esta seria <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte das condições prevalentes.<br />

Trasímaco, membro <strong>de</strong>ssa escola, pensava que «po<strong>de</strong>r é direito». Em outras palavras, quem<br />

tem autorida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>termina as normas da socieda<strong>de</strong>. Isso seria uma forma <strong>de</strong> voluntarismo,<br />

mas no nível humano.<br />

2. Platão objetava à visão relativista e voluntarista <strong>do</strong>s sofistas, afirman<strong>do</strong> que há o<br />

universal da justiça. Em outras palavras, a justiça é uma realida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s mun<strong>do</strong>s imateriais,<br />

invisíveis; e a justiça que se vê em nosso mun<strong>do</strong> é apenas uma pobre imitação da<br />

verda<strong>de</strong>ira justiça, que é a divina. Em seu diálogo sobre as Leis, Platão singularizava os<br />

universais em <strong>Deus</strong>, pelo que, para ele, a justiça é um <strong>do</strong>s atributos <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>. <strong>Deus</strong>, pois, é

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