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A luta contra o farisaísmo hipócrita - Assembleia de Deus do Cruzeiro

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esse aspecto, on<strong>de</strong> lemos: «Faço chegar a minha justiça, e não está longe; a minha salvação<br />

não tardará; mas estabelecerei em Sião o livramento e em Israel a minha glória». Isso indica<br />

a <strong>do</strong>ação das perfeições morais aos remi<strong>do</strong>s. E é a agência <strong>do</strong> evangelho que produz essa<br />

natureza moral nova nos homens.<br />

A santida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> se <strong>de</strong>senvolve nos homens por meio da atuação <strong>do</strong> Espírito Santo, e<br />

essa atuação tem prosseguimento até que os remi<strong>do</strong>s atinjam a perfeição abso<strong>luta</strong>, quan<strong>do</strong><br />

então os crentes serão santos como é santo o seu Pai celestial. Isso po<strong>de</strong> envolver a<br />

eternida<strong>de</strong> inteira, mas o processo tem inicio quan<strong>do</strong> <strong>do</strong> primeiro exercício da fé em Cristo<br />

e em seu evangelho, continuan<strong>do</strong> nas experiências da conversão, da santificação, da<br />

regeneração e da glorificação. Essa modificação moral produz a modificação metafísica.<br />

4. Essa justiça <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> se manifesta por intermédio da fé, porquanto tem início através <strong>do</strong><br />

princípio da fé, como também tem continuação e é sustentada pela fé, tu<strong>do</strong> o que é obra <strong>do</strong><br />

Espírito Santo, que leva a alma humana a <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Cristo. Por conseguinte, a justiça <strong>de</strong><br />

<strong>Deus</strong> não se torna realida<strong>de</strong> por meio <strong>de</strong> alguma disciplina mental, e nem através <strong>de</strong><br />

qualquer resolução intelectual, e nem mesmo por qualquer cerimônia religiosa. Mas<br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> exclusivamente da operação <strong>do</strong> Espírito <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>. E, quan<strong>do</strong> a alma <strong>de</strong> um<br />

indivíduo é sintonizada com essa operação, passa a exercer fé. Assim, pois, a fé consiste na<br />

sintonização da alma com <strong>Deus</strong> e seu Cristo, uma total entrega da personalida<strong>de</strong> inteira a<br />

Jesus Cristo, a fim <strong>de</strong> que possa ser operada na alma a elevada obra divina, <strong>de</strong>scrita no<br />

presente versículo.<br />

5. A justiça <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> no homem, pois, não é apenas uma <strong>de</strong>claração legal, que afirma que<br />

um homem está perfeito em Cristo; antes, é a produção real <strong>de</strong>ssa retidão no indivíduo,<br />

Pois estar perfeito em Cristo é a mesma coisa <strong>de</strong> ter si<strong>do</strong> transforma<strong>do</strong> por ele. É a esse<br />

aspecto <strong>de</strong> nossa salvação que <strong>de</strong>nominamos <strong>de</strong> «santificação».<br />

6. O adjetivo grego «dikaios» (reto, justo), vem da mesma raiz que <strong>de</strong>u a palavra «justiça»,<br />

que aparece no presente versículo; e isso ilustra o senti<strong>do</strong> <strong>de</strong>ssa palavra.<br />

a. Esse adjetivo é usa<strong>do</strong> com relação a <strong>Deus</strong> e a Jesus Cristo. Com relação a <strong>Deus</strong>: I Jo 1:9;<br />

Jo 17:25; Ap 16:5 e Rm 3:26. Com relação a Cristo: I Jo 2:1; 3:7; At 3:14; 7:52 e 22:14. No<br />

presente versículo esse vocábulo indica a norma eterna da santida<strong>de</strong> divina.<br />

b. Esse adjetivo, «justo», também é usa<strong>do</strong> com referência aos homens, não meramente para<br />

<strong>de</strong>notar um caráter reto, mas também dan<strong>do</strong> a enten<strong>de</strong>r alguma forma <strong>de</strong> atribuição ou<br />

participação na própria santida<strong>de</strong> essencial <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>. O termo justiça é utiliza<strong>do</strong> como algo<br />

possível para a personalida<strong>de</strong> humana, na passagem <strong>de</strong> Rm 6:13,16,18,20. Nesse trecho, o<br />

contexto mostra-nos que essa justiça <strong>de</strong>corre <strong>de</strong> nossa união espiritual com Cristo, na<br />

forma <strong>de</strong> um batismo espiritual, que é a i<strong>de</strong>ntificação <strong>do</strong>s crentes com a morte e a<br />

ressurreição <strong>de</strong> Jesus Cristo, em condições místicas. Em outras palavras, os benefícios da<br />

morte <strong>de</strong> Cristo — morte para o peca<strong>do</strong>, <strong>de</strong>svencilhamento completo <strong>do</strong> po<strong>de</strong>r e efeito <strong>do</strong><br />

reino das trevas — e os benefícios <strong>de</strong> sua ressurreição, são produzi<strong>do</strong>s por uma forma <strong>de</strong><br />

contato real com o Espírito Santo.<br />

7. Portanto, por justiça <strong>de</strong>vemos compreen<strong>de</strong>r o que é feito tanto na justificação como na<br />

santificação, —os resulta<strong>do</strong>s <strong>de</strong>ssas medidas divinas, opera<strong>do</strong>s na alma <strong>do</strong> crente. A forma<br />

verbal <strong>de</strong> «justificar», no grego, é «dikaioo», o que, nas páginas <strong>do</strong> N.T., po<strong>de</strong> algumas vezes<br />

significar alguma forma <strong>de</strong> pronunciamento judicial acerca <strong>do</strong>s direitos que um homem<br />

tem <strong>de</strong> ficar diante <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>, em Cristo Jesus. Todavia, per<strong>de</strong>remos inteiramente <strong>de</strong> vista a<br />

i<strong>de</strong>ia da justificação se ignorarmos o fato <strong>de</strong> que isso também significa fazer justo, não se<br />

resumin<strong>do</strong> a uma mera <strong>de</strong>claração sobre aquela retidão que <strong>de</strong>corre da posição correta <strong>do</strong><br />

crente, diante <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>, em Cristo.

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