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A luta contra o farisaísmo hipócrita - Assembleia de Deus do Cruzeiro

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justiça absolutista, embora, usualmente, valham-se das revelações e livros sagra<strong>do</strong>s como<br />

padrões autoritários. O cristianismo orto<strong>do</strong>xo representa um sistema ético rigoroso e o<br />

Novo Testamento é sua autorida<strong>de</strong>.<br />

III. Na Bíblia<br />

1. A base <strong>do</strong> conceito da justiça vem através da revelação. A revelação foi preservada, em<br />

forma escrita, nas Sagradas Escrituras. Elas nos foram dadas para nossa instrução, para<br />

ensinar-nos quais <strong>de</strong>vem ser os padrões <strong>de</strong> nossa conduta, conforme se apren<strong>de</strong> em II Tm<br />

3:16,17: «Toda Escritura é inspirada por <strong>Deus</strong> e é útil para o ensino, para a repreensão,<br />

para a correção, para a educação na justiça, a fim <strong>de</strong> que o homem <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> seja perfeito e<br />

perfeitamente habilita<strong>do</strong> para toda boa obra». Isso permite que o homem espiritual seja<br />

equipa<strong>do</strong> para po<strong>de</strong>r pôr em prática todas as boas obras, com a mente esclarecida.<br />

2. O teísmo é um importante e constante conceito ensina<strong>do</strong> na Bíblia. Há um <strong>Deus</strong> que se<br />

faz conheci<strong>do</strong> <strong>do</strong>s homens, que <strong>de</strong>termina o que é certo e o torna conheci<strong>do</strong>, e que impõe a<br />

conduta própria, por meio da promessa <strong>de</strong> galardões ou da ameaça <strong>de</strong> julgamento.<br />

3. A justiça é um produto das operações <strong>do</strong> Espírito Santo, que cultiva em nós os vários<br />

aspectos <strong>de</strong> seu fruto (Gl 5:22,23). Dessa forma, os atributos da justiça, que pertencem a<br />

<strong>Deus</strong>, são reproduzi<strong>do</strong>s nos crentes. Ver a quinta seção <strong>do</strong> presente artigo, que aborda essa<br />

questão com <strong>de</strong>talhes.<br />

4. A justiça, bem como os <strong>de</strong>mais valores éticos, são entrava<strong>do</strong>s ou mesmo anula<strong>do</strong>s pela<br />

rebeldia e carnalida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s homens (Gl 5:19-21). Assim como o Espírito <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> transmite<br />

sua bonda<strong>de</strong> aos homens, assim também o espírito <strong>do</strong> mal, que se <strong>de</strong>riva <strong>de</strong> seres<br />

infernais, opera nos homens sem <strong>Deus</strong> (Ef 6:11 ss). Nenhum ser humano peca sozinho;<br />

nenhum ser humano é injusto sozinho. Ele age prestan<strong>do</strong> lealda<strong>de</strong> ao reino espiritual ao<br />

qual pertence e sob a influência <strong>do</strong> qual se en<strong>contra</strong>, seja o reino da luz, seja o reino das<br />

trevas. Ver Gl 1:12,13.<br />

5. Os crentes são <strong>de</strong>rrota<strong>do</strong>s espiritualmente pela carnalida<strong>de</strong>, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> tornar-se<br />

instrumentos ou agentes da injustiça (I Co 3:1 e Rm 8:5-8).<br />

6. Jesus Cristo é o agente da justiça, porquanto em sua imagem é que estamos sen<strong>do</strong><br />

gradativamente transforma<strong>do</strong>s (Rm 8:29; II Co 3:18), <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a virmos compartilhar <strong>de</strong><br />

seus atributos morais e espirituais, porquanto nos estamos tornan<strong>do</strong> partícipes <strong>de</strong> sua<br />

natureza metafísica (Cl 2:9,10; II Pe 1:4). É segun<strong>do</strong> se lê em I Co 1:30: «...Cristo Jesus,<br />

que se nos tornou, da parte <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>, sabe<strong>do</strong>ria, e justiça, e santificação, e re<strong>de</strong>nção».<br />

Outrossim, ele é o justifica<strong>do</strong>r <strong>do</strong>s crentes: «...para ele mesmo ser justo e o justifica<strong>do</strong>r<br />

daquele que tem fé em Jesus» (Rm 3:26).<br />

7. Atitu<strong>de</strong>s e Ações Especificas <strong>de</strong> Justiça:<br />

a. Devemos honrar, reverenciar e respeitar aos nossos superiores, governantes, etc. Essa<br />

conduta é justa. Ver Rm 13:1 ss; Ef 6:1,3; I Pe 2:17; I Tm 5:17.<br />

b. Mostrar bonda<strong>de</strong> para com o próximo é um ato <strong>de</strong> justiça (Pv 17:17).<br />

c. A prática da lei <strong>do</strong> amor é a base <strong>de</strong> toda a justiça humana (Gl 4:15; 5:22; I Jo 4:7 ss).<br />

d. No tocante às questões práticas, <strong>de</strong>veríamos pagar o que é direito ao próximo, tanto na<br />

questão <strong>do</strong> dinheiro (como os impostos), quanto na questão <strong>do</strong> respeito e da honra. O amor<br />

é a maior <strong>de</strong> todas as obrigações. Ver Rm 13:7,8. Ver também Dt 24:14.

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