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a gestão escolar democrática - Faculdade de Educação - UFRJ

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As diferentes clientelas a serem atendidas trazem consigo necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

aprendizagem igualmente variadas, exigindo das escolas gran<strong>de</strong><br />

flexibilida<strong>de</strong> e capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> adaptação em seus planos <strong>de</strong> ensino e<br />

métodos <strong>de</strong> <strong>gestão</strong> (p. 47).<br />

[...] faz-se necessário uma re<strong>de</strong>finição das funções, competências e<br />

responsabilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cada nível da administração educacional, buscando<br />

<strong>de</strong>scentralizar e integrar suas ações e possibilitar a <strong>gestão</strong> articulada dos<br />

programas <strong>de</strong> educação fundamental (p.46).<br />

Houve, paralelo à <strong>de</strong>fesa do aumento da autonomia e <strong>de</strong>scentralização dos<br />

processos educacionais, o fomento dos mecanismos <strong>de</strong> <strong>gestão</strong> <strong><strong>de</strong>mocrática</strong> nas escolas,<br />

para que estas instituições entrassem em consonância com as transformações políticas<br />

pelas quais o Brasil estava passando. Assim, no capítulo <strong>de</strong>nominado “Estratégias para a<br />

Universalização do Ensino Fundamental e Erradicação do Analfabetismo”, amparou-se<br />

os espaços políticos <strong>de</strong> modo a propiciar a participação <strong>de</strong> outros atores sociais; versava o<br />

Plano (1993, p. 40) sobre o fortalecimento da “(...) <strong>gestão</strong> <strong><strong>de</strong>mocrática</strong> da escola mediante<br />

a contribuição e aperfeiçoamento <strong>de</strong> colegiados <strong>de</strong> pais e membros da comunida<strong>de</strong><br />

<strong>escolar</strong>, que participam ativamente da <strong>de</strong>finição dos objetivos <strong>de</strong> ensino e da avaliação <strong>de</strong><br />

seus resultados.”<br />

Ainda existia, no Plano, uma lista <strong>de</strong> metas a serem alcançadas em 10 anos;<br />

<strong>de</strong>stas, <strong>de</strong>stacamos uma: “implantar novos esquemas <strong>de</strong> <strong>gestão</strong> nas escolas públicas,<br />

conce<strong>de</strong>ndo-lhes autonomia financeira, administrativa e pedagógica” (p.49).<br />

Po<strong>de</strong>-se perceber que o Plano em análise abarcava os vários aspectos<br />

consentâneos à <strong>gestão</strong> <strong><strong>de</strong>mocrática</strong>. Concomitante às idéias expressas nesse documento,<br />

houve, ainda, nos anos 90, uma discussão acerca da legislação educacional nacional<br />

vigente: argumentava-se que esta já não estava mais em consonância com a nova<br />

realida<strong>de</strong> política do Brasil (re<strong>de</strong>mocratização) nem com a do mundo (globalização).<br />

Sendo assim, no ano <strong>de</strong> 1996, aprovou-se a Nova Lei <strong>de</strong> Diretrizes e Bases da <strong>Educação</strong><br />

Nacional (LDB), que – como não po<strong>de</strong>ria <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> ser – também continha referência à<br />

<strong>gestão</strong> <strong><strong>de</strong>mocrática</strong>.<br />

1.4) A Gestão Democrática na LDB <strong>de</strong> 1996<br />

Sobretudo a partir das lutas pela promulgação da nova Constituição <strong>de</strong> 1988, foi<br />

aberta a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> elaboração <strong>de</strong> um novo arcabouço jurídico para a educação<br />

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