Anexo III TABELA 1 – Lula 93 Anexo IV TABELA 2 – Oposição 97 Anexo V TABELA 3 – Roberto Jefferson 99 Anexo VI Linha temporal 101 Anexo VII Narrativa dos fatos. 102 4
Apresentação Todo aprendizado é uma jorna<strong>da</strong> imprevisível e com o jornalismo não po<strong>de</strong>ria ter sido diferente. Foram vários os trajetos percorridos <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong> facul<strong>da</strong><strong>de</strong> e, mesmo no caminho que nos separava <strong>de</strong>la, encontramos pessoas e questões interessantes. Foi assim, ao longo <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> dia na facul<strong>da</strong><strong>de</strong> que (nos) conhecemos e <strong>de</strong>cidimos ler juntos uma história que já parecia encerra<strong>da</strong>, ou pelo menos esqueci<strong>da</strong>: o escân<strong>da</strong>lo do mensalão. Acontece que ca<strong>da</strong> leitura é uma, entre várias possíveis. Por isso, fizemos uma escolha na qual convergissem nossas afini<strong>da</strong><strong>de</strong>s. Em comum, o gosto por narrativas nos uniu na tentativa <strong>de</strong> reconstruir o escân<strong>da</strong>lo do mensalão, uma seqüência <strong>de</strong> episódios em que tantas variáveis se apresentavam. Não nos interessa apontar para o que foi dito sobre o assunto, mas para as formas como isso foi feito pela imprensa. Para além do óbvio, não cabe, ao final <strong>de</strong> algumas páginas, <strong>de</strong>clarar o posicionamento político <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> veículo analisado, mas compreen<strong>de</strong>r os meios dos quais eles se utilizaram para retratar o escân<strong>da</strong>lo em questão. Por isso, pouco importaram, talvez apenas para contextualização, as opiniões explícitas que ocupam editoriais, cartas ao leitor e colunas <strong>de</strong>stina<strong>da</strong>s a esse fim. Descobrimos que, embora muitas coisas pareçam óbvias, as formas como os caminhos são percorridos fazem to<strong>da</strong> a diferença para que a compreensão do lugar aon<strong>de</strong> chegamos. Depois <strong>de</strong> mergulhar em pilhas <strong>de</strong> revistas, livros e textos, aquele quebra-cabeça <strong>de</strong> notícias, que parecem se equilibrar numa cor<strong>da</strong> bamba <strong>de</strong> valores como a imparciali<strong>da</strong><strong>de</strong>, responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> social e o respeito à informação, formou, ain<strong>da</strong> que faltem peças, um retrato do processo <strong>de</strong> escrita <strong>de</strong> um episódio recente na política brasileira. O narrador em questão <strong>de</strong>ssa pesquisa passa longe do clichê do historiador solitário, em um arquivo cheio <strong>de</strong> poeira e documentos antigos, em busca <strong>da</strong> escrita <strong>da</strong> história distante do calor dos acontecimentos e ampara<strong>da</strong> por análises <strong>de</strong> outros campos sobre o mesmo objeto <strong>de</strong> pesquisa. No jornalismo, o narrador escreve sobre episódios e fatos que acontecem ao mesmo tempo em que as palavras são publica<strong>da</strong>s nas revistas. A rotina produtiva do jornalismo, mesmo o jornalismo praticado <strong>de</strong> revista - que dispõe <strong>de</strong> um tempo maior na apuração e 5
- Page 1 and 2: Universidade Federal da Bahia Facul
- Page 3: SUMÁRIO APRESENTAÇÃO 5 Capítulo
- Page 7 and 8: Introdução 7 Capítulo 1 Embora n
- Page 9 and 10: ou na circulação, mas na produç
- Page 11 and 12: Nessa mesma campanha, que levaria L
- Page 13 and 14: governo federal se recusava a empre
- Page 15 and 16: termo escândalo. A escolha por um
- Page 17 and 18: 1. A forma como Veja e Carta Capita
- Page 19 and 20: Contexto social e o campo jornalís
- Page 21 and 22: teve seu mandato marcado pelos suce
- Page 23 and 24: alinhamento político de cada veíc
- Page 25 and 26: discussão só pode acontecer no â
- Page 27 and 28: vendo e a desconfiança permanente
- Page 30 and 31: Análise 30 Capítulo 3 A metodolog
- Page 32 and 33: aterá somente ao quebra-cabeças e
- Page 34 and 35: quanto a legitimação do papel do
- Page 36 and 37: no Brasil, dispôs de inúmeros car
- Page 38 and 39: na fala do denunciante. É o primei
- Page 40 and 41: 3.2. Identificação dos conflitos
- Page 42 and 43: Quando as disparidades entre as par
- Page 44 and 45: intersecções com o humano: sentim
- Page 46 and 47: • Morais: implicam em julgamento,
- Page 48 and 49: Mas o herói sofre nessas negociaç
- Page 50 and 51: conhecesse ou tivesse avalizado as
- Page 52 and 53: do Zé”, que sobrepõe a estrela
- Page 54 and 55:
dois grupos faz com que o êxito de
- Page 56 and 57:
É bom registrar esse elogio porque
- Page 58 and 59:
Em se tratando de um conjunto tão
- Page 60 and 61:
3.3.3 Roberto Jefferson Ator de um
- Page 62 and 63:
preza o campo político. É por iss
- Page 64 and 65:
leitura de uma eventual traição p
- Page 66 and 67:
mero denunciante e alça ao posto d
- Page 68 and 69:
tese, o bom repórter é aquele cuj
- Page 70 and 71:
identificação com o fato narrado
- Page 72 and 73:
4. Pressuposições como as de pens
- Page 74 and 75:
(integrante da Executiva Nacional d
- Page 76 and 77:
Cardoso, que se exilou no Chile e n
- Page 78 and 79:
amazonense afirmou que não existia
- Page 80 and 81:
acusar o governo de corrupção, ex
- Page 82 and 83:
quando se vêem ameaçados, procura
- Page 84 and 85:
imagináveis, o que implica uma inf
- Page 86 and 87:
combate à corrupção no país gan
- Page 88 and 89:
19. GANCHO, Cândida Vilares. Como
- Page 90 and 91:
49. TOLEDO, Roberto Pompeu de. Vict
- Page 92 and 93:
Anexo II GRÁFICO 2 - Veja 92
- Page 94 and 95:
Ideológicas: referem-se ao modo de
- Page 96 and 97:
eiterou o compromisso com a busca d
- Page 98 and 99:
Morais: implicam em julgamento, ist
- Page 100 and 101:
“o homem a quem o presidente Lula
- Page 102:
Anexo VII - Narrativa dos fatos.